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EXPOSIÇÃO TEMÁTICA

ALENTEJ NDO
Galeria “AO LADO”

alentejando@gmail.com

922 345 634


ATRAÇÕES DE CANTES

01 de Fevereiro
14H30 | Cantadores de Beringel
16H00 | Grupo Coral de
Mombeja
18H00 | Grupo Coral das Neves

03 de Fevereiro
10H30 | Grupo Coral da Salvada
12H00 | Grupo Coral Searas ao
Vento - Trindade

05 de Fevereiro
14H00 | Grupo Coral Estrelas
do Alentejo - Santa Vitória
16H00 | Grupo Coral das
Rosinhas
18H00 | Grupo Coral Espigas
Douradas
O BAIXO ALENTEJO
No Baixo Alentejo, o
barro, o vime, a cortiça, o
ferro, a madeira, a lã e o
linho transformam-se em
artesanato que dá vida a
memórias colectivas. As
obras duradouras
interpretam a alma de
uma nação. As suas
gentes, com o seu saber,
experiência, tradições e
Esta sub-região Também as festas religiosas e populares dão
integra 13 Concelhos: vida a esta memória, com todas as aldeias e
• Aljustrel vilas enfeitadas para celebrar o seu padroei-
• Almodôvar ro, sobretudo no verão. A Feira, outrora um
• Alvito espaço privilegiado de convívio e negócios,
• Barrancos modernizou-se hoje como montra de
• Beja eventos e produtos locais. Os eventos
• Castro Verde sociais em torno do Cante Alentejano são
• Cuba
também um pretexto para a realização de
• Ferreira do
encontros em vários locais com esta
Alentejo
tradição artística.
• Mértola
• Moura
• Ourique
• Serpa
• Vidigueira.
EXPOSIÇÃO TEMÁTICA

Sala de entrada
Sala da gastronomia
Sala de visionamento e guitarra
Sala de trajes
Sala de artesenatos
GASTRONOMIA
São nas grandes planícies onde se
encontram os melhores produtos da
cozinha alentejana, nestas terras de
grandes planícies é onde se retiram
os melhores produtos, como das
videiras, as oliveiras e uma grande
fonte de proteína animal. Esta
gastronomia é marcada por sabores
Açorda fortes que fazem refeições cheias de
sabor. Nesta região os produtos mais
Alentejana utilizados são o porco, muito conhecido
também o porco preto, os legumes, pão e
as ervas aromáticas.

Nesta gastronomia existe muitos


“rituais sagrados”e consoante as
estações a alimentação difere, no
inverno, uma boa opção é o porco,
entre o inverno e a primavera as
sopas de feijão, de carrasquinhas, de
cardos, os espargos verdes com ovos,
na Páscoa os queijos frescos e as
Bacalhau à queijadas, no fim da primavera e no verão
Gomes de Sá as coisas mais saborosas a experimentar
são as favadas, o gaspacho, as sopas de
beldroegas, as tomatadas e o achigã, no
início do outono, os pratos de caça são os
mais procurados.
INSTRUMENTOS
O cante alentejano é cantado sem
recurso a qualquer instrumento e
apenas se fazem ouvir as vozes dos
homens e mulheres que o cantam.
A tradição teve origem em vários
concelhos da região de Beja. Serpa,
foi reconhecido como criador da
tradição.
Cante Os cantores de cante mantêm essa tradição
em ambientes informais com grupos
Alentejano corais.

Considerada como “a maior viola


portuguesa”, a Viola Campaniça
ou também conhecido por viola
alentejana é um instrumento
típico do Baixo Alentejo, mais
propriamente da região de Castro
Verde. É usada para acompanhar
os célebres cantares desgarrada,
ou ” cantes a despique”, nas festas e feiras
Viola de do Alentejo. A particularidade desta viola é
Campaniça que possui 5 ordens de cordas sendo elas
duplas, ou seja é um instrumento de 10
cordas, os mais antigos dizem que deve ser
“tocada à unha”, apenas com o polegar e
possui dois tipos de afinação. Acredita-se
ARTESANATO
Feita de fibra de vegetal, as cestas
de odivelas foram designadas como
“Leva-tudo” pois o seu propósito e
de servir para tudo, por exemplo,
como saco de compras de mercado,
carregar a merenda para o trabalho
no campo, ou também em passeios
como se fosse uma bolsa.
Cestas de Originalmente, as cestas de fibra não vem
propriamente do concelho de Odivelas, mas
Odivelas sim de um povoação homónima do concelho
de Ferreira do Alentejo.

Os chocalhos são produzidos no


Alentejo há mais de 2.000 anos e a
arte está a desaparecer. Sua impor-
tância cultural foi reconhecida e
esta arte foi declarada Patrimônio
Imaterial da Humanidade. Atual-
mente existem apenas 13 mestres
fazendo esta produção.
Chocalho de O som do chocalho português é inconfundí-
vel e há séculos que se ouve nas planícies
Alcáçovas alentejanas. O seu uso tornou-se cada vez
menor à medida que a pecuária foi abando-
nada e novas tecnologias foram adotadas.
VESTUÁRIO
O capote alentejano era uma
protecção contra o frio era tradicio-
nalmente utilizada pelos pastores e
tem sido muito apreciada ao longo
dos tempos, tanto para uso quoti-
diano como para ocasiões de osten-
tação. Alguns lugares usam técnicas
e materiais ancestrais para fazer
Capote esses mantos, o que aumenta a autenticida-
de da peça.
Alentejano É uma peça de vestuário nobre (o rei D.
Carlos usava-a quando ia caçar nas planícies
alentejanas, perto do Paço Ducal de Vila
Viçosa, transmitindo um certo estatuto e,
por isso, as pessoas querem exibir alguma
riqueza, ou pelo menos fingir tê-la. Ainda
assim, a inspiração para uma peça tão
marcante pode ter vindo do outro lado do
eixo, das classes mais pobres, dos pastores
do Alentejo, que queriam um casaco de
burel para os proteger do frio e, ao mesmo
tempo, dar-lhes liberdade de movimento.
Daí a ideia de coser um fato de mangas
compridas sem mangas - e em vez disso uma
espécie de pequeno poncho que vai dos
ombros até ao peito e braços (neste caso, ou
um sobrecapa, visto que se sobrepõe a
outro).

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