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Tarefa Final Eletiva Relações Familiares:

Beatriz Rizzo Gianotto


Ana Flávia Ferrari

É visto a partir do artigo, que as mães que exercem a


monoparentalidade feminina na família, sentem-se sobrecarregadas, inseguras e
desamparadas. Isso, pelo fato de realizarem as tarefas domésticas, sustentarem a
casa, participarem ativamente da educação dos filhos e com isso sentem falta da
presença do pai para tais cuidados. Também, foi evidenciado a visão destas mães
de que a família é composta por pai, mãe e filhos, vendo a necessidade da
participação do responsável para a constituição de família, o que possibilita
observar a percepção de tais mulheres sobre a família nuclear. Com isso, a
maioria das mulheres comentaram sobre o papel do pai ser relacionado a parte
econômica do filho e arcar com as despesas da família, enquanto a mulher realiza
as tarefas domésticas e a criação dos filhos. Assim, tais falas representam uma
visão arcaica e patriarcal, visto nesse desejo de tais mães em ter o modelo de
família tradicional visto no imaginário de diversos indivíduos. Portanto, a dupla
jornada vivida pelas mulheres acarreta diversas dificuldades, o que acarreta em
inseguranças, sobrecarga e exaustão para as mães solo. Este tema não traz apenas
sobre as dificuldades práticas enfrentadas pelas mães que vivem essa realidade, mas
também destaca questões sociais e de gênero subjacentes que permeiam as expectativas
tradicionais em torno do papel das mulheres na família. O tema nos convida a refletir a
respeito das desigualdades de gênero e a dinâmica das famílias tradicionais, além de sermos
desafiados a questionar e repensar sobre os estereótipos que estão enraizados na nossa
sociedade.

Referência
Cúnico, S., D., & Arpini, D., M. (2014). Família e monoparentalidade feminina sob a ótica
de mulheres chefes de família. Aletheia, 43-44, 37-49.

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