Você está na página 1de 18

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Graduação em Psicologia

Regina Márcia Viana

PROJETO

MUDANÇA DE AUTORIDADE PARENTAL NA CONTEMPORANEIDADE

Belo Horizonte
2014
Regina Márcia Viana

PROJETO

MUDANÇA DE AUTORIDADE PARENTAL NA COMTEMPORANEIDADE

Projeto de pesquisa apresentado a Disciplina


Psicologia do Curso de Psicologia da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais.

Orientador: Rosa

Belo Horizonte
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

Este projeto pretende trabalhar sobre o exercício da autoridade parental na


contemporaneidade e como ela possa se manter ainda que os valores da família
contemporânea estejam fragilizados nos papeis parentais, onde o autoritarismo e
autoridade se confundem, gerando grandes desafios dificuldades.
Este projeto se baseia em artigos e obras acadêmicas e estão presentes
autores psicanalistas, psicólogos e filósofos para melhor explicarmos este tema.
Há literaturas que constata a mudança de valores da formação da família
contemporânea que desalojaram o principio de autoridade parental nas
configurações familiares da atualidade. Muitas leis que hoje a sociedade tem que
submeter, foram capazes de retirar dos pais um saber que, a priori, lhe pertencia.
Roudinesco (2003), em seu livro ”A família em desordem” de uma forma
ampla nos assegura que podemos distinguir três grandes períodos na evolução da
família: na primeira fase se constitui na família dita “tradicional”, na qual a função
estava acima de tudo, em assegurar a transmissão de um patrimônio. Nesse sentido
a família estava submetida a uma autoridade patriarcal.
Na segunda fase, a família passou a ser dita ”moderna” que se tornou
basicamente numa lógica afetiva, cujo modelo se impõe entre o final do século XVIII
e meados do XX. Esse modelo familiar estava fundamentado no amor romântico que
era solidificado por intermédio do casamento.
Na terceira fase, a partir de 1960, impõe-se a família dita contemporânea, ou
pós-moderna, essa família une dois indivíduos em busca de relações intimas e se
assemelha a uma rede fraterna, sem hierarquia nem autoridade, e na qual cada
membro sente-se autônomo ou funcionando, (RODINESCO, 2003).
O exercício de autoridade espelha o modo como a família lida com a
hierarquia em seu interior. Consequentemente nos variados modelos familiares, a
hierarquia se faz presente. Desse modo há uma distinção nos papéis
desempenhados pelos membros da família, os quais implicam diferentes funções e
responsabilidades, direitos e deveres.
Segundo Adorno e Horkleimer (1985) a família regida pelos valores de
hierarquias e autoridade formava indivíduos com um espírito de independência, de
amor pela livre escolha e de disciplina interior, que saibam manifestar e praticar
tanto autoridade, como liberdade.
Atualmente, quando o filho vê que o pai não personifica absolutamente a
força, a justiça e a bondade, e sobretudo, que não concede a proteção que que sua
família inicialmente espera dele, esse filho não pode mais se identificar por muito
tempo com o pai, não pode efetuar as exigências colocadas na família, a qual
apesar de todos os seus aspectos repressivos, contribuía para a formação do
indivíduo autônomo. Infelizmente hoje, os jovens que são frutos deste tipo de
educação, tendem a submeter a qualquer autoridade não importa seu conteúdo,
contanto que ela ofereça proteção, satisfação e vantagem materiais.
No livro “A tese do declínio da imagem social do pai e o deslocamento da
autoridade”. De Fleig (2000), admite que o desenvolvimento da ciência abalou o
lugar de autoridade, produzindo uma radical subversão da possibilidade do exercício
da função paterna que inaugura além de novas formas de laço social, novas
patologias.
Já se percebe que está instalado na sociedade marcas do enfraquecimento
da responsabilidade, desaparecimento do sentido comum dos limites, apagando
assim a condição de julgar e de estabelecer uma Hierarquia de valores, promovendo
novas formas de relações sociais e um futuro incerto.
Na realidade há uma grande mudança nas relações familiares na
contemporaneidade e é notável a desordem nas famílias. Há importantes
transformações no interior das famílias, mudanças que são visíveis nos filhos jovens
e adolescentes, e uma grande mudança no relacionamento entre pais e filhos, e o
exercício da autoridade tem sido mais complexo, com desafios, impasses e
dificuldades que se apresentam.
Na verdade os pais precisam hoje buscar novas formas de manter a
autoridade em um contexto familiar mais igualitário. E os filhos terão necessidade de
adaptar novas regras e consequentemente responder uma nova demanda de
modificação na família.
Há uma clara distinção dos papéis no modelo da família tradicional, segundo
o gênero e a geração, ou seja, homem e mulher são diferentes, assim como pais e
filhos. As regras são definidas para cada um com base em seus papéis. A identidade
de seus membros é posicional, dessa forma os pais têm autoridade sobre os filhos e
mantém com eles relações mais distantes e pautadas na hierarquia.
Esse modelo pode ser resumido em hierarquia, desigualdade e privilégios.
Assim como a sociedade contemporânea tenta romper com o padrão hierárquico, a
família igualitária também o faz e valoriza. O princípio regulador das relações no
interior dessa família é a equivalência, promovendo o relacionamento dos membros
com base no ideal de igualdade e respeito, rompendo com a ideia de que as
categorias homem/mulher e adulto (pais)/criança (filhos) sejam intrinsecamente
diferentes (HEILBORN, 2004; COELHO, 2007).
Apesar de haver esses dois modelos de família, o que se observa no
cotidiano é que as relações familiares são mais complexas, ou seja, a família vivida
é mais flexível e plural e as características de um modelo e de outro se mesclam de
inúmeras maneiras, compondo famílias singulares. Esse é o desafio que se coloca
nas famílias contemporâneas, o de estabelecer a hierarquia, mantendo o exercício
da autoridade.
Na família hierárquica, o princípio da autoridade é básico no estabelecimento
da relação parento-filial. Assim, filhos devem obedecer às ordens parentais e
reconhecer o lugar de cada um na família; vale dizer, lugar pautado na diferença. Se
a autoridade é inquestionável nesse modelo, o mesmo não se pode afirmar em
relação ao modelo igualitário. Caso seu princípio básico fosse levado à última
instância, a autoridade não existiria nessa família. No modelo igualitário, os pais
saem do seu papel tradicional para serem amigos dos filhos, deixando uma lacuna
no lugar da figura da autoridade.
Um ponto de impacto dessas mudanças localiza-se no relacionamento entre
pais e filhos, transformações estas que se tornam mais visíveis na adolescência dos
filhos. A visibilidade nessa fase advém do fato de o sujeito buscar independência e
autonomia, fazendo um movimento e separação progressiva dos pais.
1.1 Problema

Como a família tem mantido a autoridade na contemporaneidade e o que tem


acontecido para se manter essa autoridade?
1.2 Hipóteses

A autoridade parental é vista de que forma?


A partir da autoridade primária, ou seja, na infância, como esses valores de
autoridade podem permanecer na família de maneira saudável.
1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo geral

Identificar e compreender como a autoridade no período atual vem sido


abalada pelas mudanças, produzindo subversão da possibilidade do exercício da
função parental, que inaugura novas formas de laço social e novas patologias.

1.3.2 Objetivo específico

Identificar as mudanças e conflitos dentro das famílias em relação à


autoridade parental.
1.4 Justificativa

É um tema de pouca bibliografia, pouca literatura, e é preciso compreender


que a vivência e a teoria se contradizem. Ao lidar com a angústia, o sofrimento dos
pais, no meio familiar e social, que trazem ao meu local de trabalho, eu vejo a
insatisfação perante o modo de vida que seus filhos tentam inserir dentro da família,
os mesmos se sentem afrontados em sua autoridade.
O motivo pelo qual me fez trabalhar este tema sobre autoridade parental por
ser muito importante que a família contemporânea possa se manter, mesmo diante
de alteração de valores e mudanças na família ao decorrer dos anos. Porque a
sociedade esta vivendo uma transformação, em que os valores são vistos de forma
conflitante, exigindo que estas estas mudanças sejam discutidas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO

Para entender o tema proposto, este estudo vai buscar o amparo como
referencial teórico nos autores Adorno e HorKheimer, Esses autores elegeram a
autoridade familiar como importante categoria para compreensão do processo de
internalização das relações de poder. Buscaram compreender como a autoridade se
configura nos tempos modernos, e principalmente na família, uma vez que a
internalização das interdições e estruturação da subjetividade do sujeito acontece
principalmente, por meio das figuras parentais. Esse fato demonstra a importância
dessas categorias para a compreensão da formação da subjetividade no mundo
moderno.
Se entendermos que a autoridade parental esta em crise, estes autores
buscam mediações para refletir se esta crise é apenas na família, ou se é uma
expressão particular de uma crise mais ampla, ou seja, que as modificações familiar
são solidárias ao tipo de racionalidade burguesa. Com a família enfraquecida pela
realidade social na contemporaneidade fica comprometida, dando espaço às
práticas autoritárias.
Adorno e Horkheimer (1985), ressaltam que a autoridade familiar
principalmente na sociedade burguesa, mantem estreita relação com as formas de
manipulação. No mundo moderno, as figuras de autoridade converteram-se em
instrumentos de coerção e violência. Nessa realidade, a família assume aspectos
autoritários para tentar manter e ao mesmo tempo pode ser um espaço de defesa
para proteger-se.
Portanto a família e os processos nela envolvidos ensejam não apenas a
inserção social, a identificação e a constituição de valores, normas, ideologias, mas
deve, ao mesmo tempo, dar espaço á diferenciação entre seus membros e ao
desenvolvimento das possibilidades de resistência a dominação.
Na verdade não podemos aderir a uma ausência de autoridade em nome de
uma falsa liberdade.
Para Adorno (2006), a formação de uma pessoa não ocorre apenas no
interior da escola, ela é um processo mais amplo, ocorre em todas as relações no
interior da sociedade, durante o dia-a-dia do indivíduo, por toda a vida,
influenciando o desenvolvimento mental e psíquico do indivíduo. Seja pela influência
dos indivíduos com quem convivemos, pela influência da indústria cultural, pela
cultura e hábitos do próprio ambiente em que vivemos, a todo o momento somos
alvo de informações e ideologias que circulam no interior da sociedade.
O grande problema é que na sociedade contemporânea esta influência ocorre
na maioria das vezes de maneira inconsciente, no decorrer de nossa vida vamos
interiorizando ideias e hábitos sociais, porém, as mesmas é nociva à vida dos
próprios indivíduos e consequentemente da sociedade como um todo.

A seguir e assumido o risco, gostaria de apresentar minha concepção inicial


de educação. Evidentemente não a assim chamada moldagem de pessoas,
porque não temos o direito de modelar pessoas a partir de seu exterior; mas
também não a mera transmissão de conhecimentos, cuja característica de
coisa morta já foi mais do que destacada, mas a produção de uma
consciência verdadeira. (ADORNO, 2006, p.141).

Nesta citação Adorno se refere à educação, contudo, a educação é uma parte


do processo formador, vemos que a educação não deveria ocorrer de maneira
inconsciente, sua função deveria ser a produção de uma consciência verdadeira, ou
seja, os sujeitos devem perceber sua relação com o ambiente de forma crítica, não
aceitando tudo o que é apresentado de forma irrefletida, é esta consciência
verdadeira que nos dá autonomia, ou seja, a capacidade de julgar e decidir por
si próprio o que é bom ou mal, sem se deixar influenciar por outrem.
O conceito de formação é dialético, possui uma tensão em seu interior, ao
mesmo tempo em que ele deveria desenvolver os homens para autonomia,
ou seja, torná-los capazes de se movimentar, agir e pensar por si próprios,
ele também deve deixar o homem apto a viver em sociedade, sendo capaz de
assimilar alguns preceitos necessários para sua inserção na vida social.
A educação na primeira infância deve ter esta autoridade presente. Nesse
período, é necessária a identificação e a apropriação da figura de autoridade
paterna, para que esta possa ser superada através de um processo de maturidade.

O processo --- que Freud denominou como desenvolvimento normal --- pelo
qual as crianças em geral se identificam com uma figura de pai, portanto,
com uma autoridade, interiorizando-a, apropriando-a, para então ficar
sabendo, por um processo sempre muito doloroso e marcante, que o pai,
a figura paterna, não corresponde ao eu ideal que apreenderam dele,
libertando-se assim do mesmo e tornando-se, precisamente por essa via,
pessoas emancipadas (ADORNO, 2006, p. 177)
Não é viável submeter a criança a uma autoridade cega e violenta, mas
também não se pode abandoná-la a sua própria sorte, deixá-la livre neste momento
é como privá-la de ser livre realmente. Durante a juventude se percebe os
problemas causados devido a falta da autoridade na primeira infância. Sem um
ideal de autoridade internalizado, com o qual irá se rebelar, o jovem dispara sua
rebeldia para todos os lados, ele volta sua agressividade contra outras figuras de
autoridade no interior da sociedade, como professores, chefes, polícia, entre outros;
assim ele acaba se voltando contra a própria sociedade.
Adorno (ano), ao tratar da questão da autoridade, analisa as mudanças que
vêm ocorrendo ao longo do processo histórico, a questão da perda da autoridade na
primeira infância é um ponto de fundamental importância para pensarmos em como
estabelecer uma formação que fortaleça a individualidade e a capacidade de
resistência sem ter uma postura de autoritarismo não esclarecido, pois este último
pode gerar o fascismo.
Neste ponto fica claro o caráter dialético da formação, impor limites para
gerar a liberdade, utilizar a autoridade para possibilitar a autonomia.
A formação que vise a autonomia deve proporcionar a capacidade auto
reguladora aos indivíduos, para que eles não se deixem conduzir pelo meio. Porém,
ela também deve tornar o indivíduo consciente de que ele deve se comprometer em
agir pelo desenvolvimento e manutenção de uma sociedade justa e igualitária. “O
individuo desenvolvido é fruto de uma sociedade desenvolvida. A emancipação do
indivíduo não é uma emancipação da sociedade, mas o resultado da liberação da
sociedade da atomização”. (HORKHEIMER,1976, p.146).
Yves La Taille (1996) no seu livro: “A indisciplina e o sentimento de vergonha”,
diz que o declínio da autoridade do pai abre caminho para a suspensão da lei
cultural e ainda impede dois sentimentos fundamentais para formar um sujeito ético:
vergonha e culpa. Vergonha diz respeito ao fracasso de cumprir as obrigações
emanadas da lei paterna e a culpa remete a transgressão de uma lei.
Segundo Yves (1996), ambos os sentimentos são necessários para a
formação do sujeito moral, ou seja, o sujeito “sem vergonha” é alguém que por um
lado, ignora e despreza o juízo dos outros e, por outro lado, não considera
condenável, cometer certos atos condenados pela moral vigente.
2.1 Definição de Autoridade

Há uma diferença entre autoridade e autoritarismo, autoridade não é


necessariamente violenta, mas o autoritário exerce uma autoridade que age de
maneira violenta, ou tem sua autoridade e como fruto da violência. A autoridade é o
que tem influência ou poder sobre alguém.
O conceito de autoridade muda conforme o contexto social em que se
apresenta, por exemplo, pode existir uma autoridade técnica, quando um homem
sabe mais que o outro sobre determinado assunto, uma autoridade religiosa,
carismática, ou uma autoridade pela tradição.

Em primeiro lugar, autoridade é um conceito essencialmente psicossocial,


que não significa imediatamente a própria realidade social. Além disso,
existe algo como autoridade técnica- ou seja, o fato de que um homem
entende mais de um assunto do que outro-, que não pode ser simplesmente
ser descartada. Assim o conceito de autoridade adquire seu significado no
âmbito do contexto social em que se apresenta ( ADORNO,20006,p.176).

Segundo Adorno (2006), a autoridade é construída de forma psicossocial, ou


seja, no modo como a nossa subjetividade é formada ao se relacionar com a
sociedade, e também na forma da própria sociedade criar suas autoridades. Ela não
se baseia na coerção, ela é reconhecida e aceita. Contudo aceitá-la nos
submetemos a ela, porém é uma submissão por vontade própria.

A dissolução de qualquer tipo de autoridade não esclarecida, principalmente


na primeira infância, constitui um dos pressupostos mais importantes para
desbarbarização […]. Determinadas manifestações de autoridade, que
assumem um outro significado, na medida que já não são cegas, não se
originam do principio de violência, mas são conscientes, e sobretudo, que
tenham um momento de transparência inclusive pra a própria criança;
“quando os pais dão uma palmada “na criança porque ela arranca as assa
de uma mosca, trata-se de um momento de autoridade que contribui para a
desbarbarização. ( Adorno, 2006, p.167).

2.2 Definição de autoritarismo

O autoritarismo é um regime político em que é postulado o principio da


autoridade. Pode ser definido com um comportamento em que uma instituição ou
pessoa se excede no exercício da autoridade de que lhe foi investida. Também pode
ser caracterizado pelo uso do abuso de poder e da autoridade confundindo-se com o
despotismo.
Nas relações humanas o autoritarismo pode se manifestar na vida familiar,
onde existe dominação de uma pessoa sobre a outra através do poder financeiro.
Segundo Yves e La Taille (1996), a autoridade dos pais é exatamente para
confundir e misturara os significados de autoridade e de autoritarismo que tantos
pais, hoje, tem medo de exercer qualquer forma de poder sobre seus filhos- seja ele
justo e necessário á boa educação da criança ou um poder ilícito e prepotente,
ditado apenas pelo desejo arrogante de se impor a qualquer custo. Mas em relações
do tipo professor/aluno e, sobretudo, as relações entre pais e filhos, a autoridade é
indispensável para a construção sadia da criança, adolescentes e jovens.
Segundo Yves (1996), a autoridade enfrenta séria crise na sociedade e na
família contemporânea. Nos anos hippies das décadas de 1960 e 12970, levados
aos exageros sentenças do tipo “é proibido proibir”, que se transformaram em
palavras de ordem, fizeram muito mais estragos do que se poderia supor. Plantaram
nas mentes e nos corações a convicção falsa e perigosa de que, na vida, tudo são
direitos e nada é dever. Hoje os pais não sabem o que fazer, perdendo-se nas
situações pois quem deveria ser comandado comanda, e quem deveria mandar
comete desmando um atrás do outro. A crise de autoridade parental é real e se
reflete em projeções danosas em todos os demais aspectos da sociedade.
3 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter teórico e para isto esta


baseado em artigos acadêmicos e as obras de autores como: Adorno, e Horkheimer,
Yves de La Taille, Roudinesco e Fleig que trabalham com formação, constituição da
família, autoridade e educação e emancipação.
4 CRONOGRAMA

Agosto Setembro Outubro Novembro


Atividades
2014 2014 2014 2014

Levantamento bibliográfico X X X X

Justificativa X X

Referencial teórico X

Metodologia X X

Finalização da monografia e
apresentação
5 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2006

ADORNO. T.W.& Horkheimer , M (1985), sociologia da família. In: M. Canevacci


(Org). Dialética da Família Gênese, estrutura e dinâmica de uma instituição
repressiva (PP.210-222). São Paulo: Brasiliense.

DANTAS. C. R.L. & ROURE SUSIE A. G. de . As transformações da família e as


novas configurações da Autoridade. (faltam dados da referencia)

FLEIG, M (2000). A tese do declínio da imagem social do pai e o deslocamento


da autoridade, (faltam dados da referencia)

HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar


Editor,1985.

LA TAILLE,Yves. A indisciplina e sentimento de vergonha. In: AQUINO, Julio


Groppa. Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
Summus,1996.P.9-31.

LIMA, Emerson F. Autoridade e formação. Kinesis, Vol.II, nº04, Dezembro-2010,


p.14-22.

ROUDINESCO, E. A família em desordem. Rio de janeiro: Jorge Zahar ed,2003

ZANETT, S.A.S; GOMES I.C. Universidade de são Paulo. SP Brasil. A ausência do


princípio de autoridade na família contemporânea Brasileira.

Psicologia em revista - O exercício da autoridade em famílias com filhos


adolescentes. Psicol. rev.(Belo Horizonte) vol.17 nº3 Belo Horizonte dez.2011.

Htt//prpfaluciana-soares.blogspot.com.br/2012/09/apostila-tema-
autoridadeXautoritarismpo.html.

Você também pode gostar