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EXPERIMENTO DIDÁTICO
FORMATIVO: SISTEMA SOL,
TERRA E LUA
2021
MARIA SUELI DA SILVA GONÇALVES
RODRIGO CLAUDINO DIOGO
EXPERIMENTO
DIDÁTICO -
FORMATIVO: SISTEMA
SOL, TERRA E LUA
Produto Educacional vinculado à dissertação: Limites e possibilidades da formação de
conceitos de Astronomia na perspectiva do Ensino Desenvolvimental
JATAÍ
2021
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação na (CIP)
O presente material foi elaborado com o intuito de fornecer uma ferramenta que possa auxiliá-
lo na construção e no desenvolvimento de uma sequência de ensino para alunos do ensino médio e é
parte da dissertação de mestrado Limites e possibilidades da formação de conceitos de astronomia na
perspectiva do ensino desenvolvimental, do curso de Mestrado em Educação para Ciências e Matemá-
tica do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Goiás –Câmpus Jataí. Tendo como
público-alvo docentes que queiram abordar o conteúdo de astronomia em suas aulas. Este produto traz
ao longo do texto orientações que objetivam auxiliar no uso e na adaptação de um experimento didático
formativo concebida a partir do referencial teórico do ensino desenvolvimental. .
O experimento foi construído sob a perspectiva da teoria do Ensino Desenvolvimental de Da-
vydov e trabalha conceitos de Astronomia envolvendo o sistema Sol, Terra e Lua e foi organizada
em duas unidades didáticas. A primeira unidade didática concentra-se no sistema Terra e Sol, traba-
lhando os aspectos históricos referentes aos modelos heliocêntrico e geocêntrico, finalizada com uma
atividade sobre as estações do ano. A segunda unidade didática fixa suas atividades no sistema Terra,
Sol e Lua, porém com foco em fenômenos envolvendo o satélite terrestre, especificamente o eclipse
e as fases da Lua.
Sugerimos aos professores que esse produto seja aplicado em turmas da primeira série do
Ensino Médio e que as tarefas elaboradas sigam a ordem presente no experimento, pois tal ação é
importante para a construção de uma relação geral entre os conceitos estudados, porém sinta-se à
vontade para realizar adaptações de acordo com a realidade de sua escola. Esperamos que nosso tra-
balho possa contribuir para melhorar as práticas em sala de aula e auxiliar o professor, fortalecendo
a educação. brasileira.
INTRODUÇÃO
1° UNIDADE DIDÁTICA
Segunda aula
Conteúdo: História dos modelos do nosso sistema solar: Modelo heliocêntrico e geocêntrico;
Sugestão: Nessa aula, o professor pode optar do inserir um experimento utilizando os materiais
que já serão usados nas outras aulas para questionar sobre o dia e a noite, caso perceba que os
alunos não compreendem o fenômeno.
Materiais
materiais
➔ Bola de isopor
➔ Palito de churrasco;
➔ Lâmpada
➔ Soquete com tomada;
➔ Extensão;
Objetivos:
Referências:
Objetivos:
✓ Estabelecer relações entre o curta metragem “As cores da Estação” e o texto
“Geocentrismo X Heliocentrismo: evolução dos modelos para o cosmo”;
✓ Compreender as estações do ano como consequência da inclinação do eixo de
rotação da Terra em relação a órbita do planeta e de seu movimento de translação em
torno do Sol;
✓ Criar um modelo conceitual para explicar o fenômeno das estações do ano.
Metodologia:
1º momento: exibição do curta “As cores da Estação” para apresentar e problematizar o tema
referente as estações do ano.
2 º momento: questionar aos alunos sobre o tema presente no vídeo.
3 º momento: organizar os alunos em grupo e propor o problema “Como ocorrem as estações
do ano?”, para que cada um elabore uma hipótese escrita que explique as estações por meio de
uma exposição oral.
4º momento: verificar o modelo criado pelos alunos, caso não mencionem as estações do ano
como uma consequência direta da inclinação do eixo da Terra, propor os próximos momentos.
5º momento: utilizando o aparato experimental da figura 1(apresentada na descrição do
experimento), demonstrar que a iluminação recebida pela bola de isopor, que representa a Terra,
é a mesma em todos os pontos, sendo assim, um modelo que justifique as estações do ano como
consequência da órbita elíptica e o movimento de translação, apresenta um equívoco, pois nesse
caso, teríamos a mesma estação do ano nos dois hemisférios terrestres numa mesma época. O
erro, está em não levar em conta a inclinação do planeta em relação ao Sol, o que é responsável
por provocar a variação de intensidade dos raios solares em pontos diferentes da Terra, o que
seria a principal explicação para o fenômeno.
6º momento: ao demonstrar o experimento para os alunos, o professor deve questioná-los sobre
suas hipóteses e orientá-los, para que identifiquem o erro conceitual em seu modelo.
7º momento: quando os alunos perceberem o equívoco, deve ser proposto que usando o aparato
experimental, testem novas hipóteses e encontrem a solução para o problema, explicando o
fenômeno de maneira correta. Ressalta-se a importância do acompanhamento feito pelo
professor nesse processo, pois cabe a ele orientar os escolares, porém, sem fornecer as respostas.
8º momento: depois de solucionarem o problema proposto, os grupos devem apresentar o novo
modelo de maneira expositiva para a turma e em seguida, cada um individualmente deve
elaborar um texto escrito respondendo ao problema.
Recursos
➔ Quadro;
➔ Pincel;
➔ Data Show;
➔ Notebook;
➔ Aparato experimental.
Montagem e demonstração do aparato experimental
*materiais
➔ Bola de isopor
➔ Palito de churrasco;
➔ Lâmpada
➔ Soquete com tomada;
➔ Extensão;
Como montar?
1-Inicialmente, usando o palito de churrasco, faça um furo e o fixe na bola de isopor;
2- Coloque a lâmpada no soquete e fixe esse aparato na extensão.
3- Posicione em frente (figura 1) o aparato descrito no item 1 a lâmpada ligada.
Avaliação
Para fins de avaliação, sugerimos a utilização dos textos elaborados para responder ao
problema e o próprio envolvimento e participação na aula por parte dos estudantes.
Referências
AS CORES da estação. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=BaKimdnl-dQ >
Acesso em 25 de nov. 2018.
PLANO DE ENSINO: SEGUNDA UNIDADE DIDÁTICA
2° UNIDADE DIDÁTICA
Primeira aula
Orientações ao docente: Para a realização dessa aula sugerimos ao professor que divida a
turma para promover a interação entre os alunos.
Objetivos:
Metodologia
1º momento: entrega do texto “História da ciência: Surgimento dos calendários” (Anexo B),
para que cada grupo possa realizar a leitura e debate objetivando solucionar as questões
propostas, que devem ser feitas após a discussão, porém de maneira individual.
2º momento: apresentação das questões e debate das conclusões as quais cada grupo chegou.
3º momento: exposição da reportagem “você acredita na influência da lua na agricultura?”, a
ideia é fomentar o debate sobre a necessidades do homem ao observar o céu, uma vez que, o
homem do campo, mesmo sem conhecimento científico, por meio de observações empíricas
buscou responder suas necessidades de produção agrícola ou criação de animais.
Sugestão de questionamentos:
✓ Por que observar o céu?
✓ Você já percebeu alguma mudança em sua rotina devido as fases da Lua?
✓ Por que você acha que essas “lendas” sobre a Lua ainda estão tão presentes no nosso
cotidiano?
✓ Por que você acha que mesmo sem ter conhecimento científico, os fazendeiros
conseguem criar essas teorias?
Recursos
➔ Quadro;
➔ Pincel;
➔ Texto impresso;
➔ Data Show;
➔ Notebook.
Avaliação:
Sugerimos que o professor, avalie a aprendizagem por meio da observação e pelo material
escrito que os alunos irão produzir, pois, o texto vem acompanhado de algumas questões
norteadoras para o debate.
Referências:
Objetivos:
✓ Investigar e explicar as fases da lua;
✓ Criar um modelo conceitual e um modelo experimental semelhante a figura 2.
✓ Provar o modelo conceitual usando o modelo experimental.
Metodologia:
Referências
NOGUEIRA, S. Astronomia ensinos fundamental e médio. ed.11. Brasília: MEC; MCT;
AEB, 2009.
1
As atividades referentes ás aulas 2, 03 e 4 são atividades foram retiradas do livro de
Nogueira (2009) e adaptas pela pesquisadora
Terceira Aula
Fonte:< https://www.elonce.com/secciones/sociedad/496139-histnrico-eclipse-solar-2017-dnnde-
cunando-y-cnmo-verlo.htm> Acesso em: 19 nov. 2019.
Figura 4- Eclipse lunar
5º momento: Após a resolução do problema proposto quanto ao eclipse, os alunos devem expor
suas conclusões acerca do fenômeno, por fim, de maneira individual escrever um relato da
atividade destacando suas conclusões.
Recurso didáticos
➔ Quadro;
➔ Pincel;
➔ Data Show;
➔ Notebook.
Avaliação
Para fins de avaliação, sugerimos a utilização dos textos elaborados para responder ao problema
e o próprio envolvimento e participação na aula por parte dos estudantes.
Referência
Metodologia
Fonte:< https://altoastral.blogosfera.uol.com.br/2018/03/13/fases-da-lua-entenda-como-elas-podem-influenciar-
as-suas-emocoes/.> Acesso em: 19 nov. 2019
2º momento: entregar os materiais da figura 1 e propor que cada grupo crie um modelo que
responda ao problema “Por qual motivo sempre enxergamos o mesmo lado da lua?”.
3º momento: os grupos devem utilizar o procedimento geral e ao mesmo tempo, conseguir
aplicar o conceito geral referente aos movimentos do sistema Sol e Terra, que foi estudado na
primeira unidade didática para explicar o fenômeno.
4º momento: Após a resolução do problema, os alunos devem esquematizar suas conclusões
por meio da fala expondo quais as conclusões de cada grupo e por fim, devem elaborar um
relato escrito sobre a atividade de maneira individual.
Recursos didáticos
➔ Aparato experimental da figura 01
➔ Quadro
➔ Pincel
Avaliação
Para fins de avaliação, sugerimos a utilização dos textos elaborados para responder ao problema
e o próprio envolvimento e participação na aula por parte dos estudantes.
Referência
Objetivos
✓ Estabelecer relações entre o conceito geral e os específicos;
✓ Construção de um modelo de forma objetivada por meio de uma carta sobre o que
aprenderam durante o curso.
✓ Avaliar a aprendizagem e a metodologia de ensino.
Metodologia
1º momento: solicitar aos alunos que elaborem uma carta para um amigo, descrevendo o que
aprenderam e como avaliam o curso de. A atividade deverá ser feita de maneira individual e ser
entregue ao final da aula.
Recursos didáticos
➔ Quadro
➔ Pincel
➔ Data Show
➔ Notebook
Avaliação
É feita pela os estudantes, que devem avaliar a metodologia de ensino adotada e também é
realizada pelo professor, que deve buscar indícios de assimilação do conceito geral e a
capacidade de generalização dos sujeitos.
APÊNDICES
APÊNDICES
APÊNDICES A- TAREFA DIAGNÓSTICA
4- O modelo cosmológico mais aceito pela ciência para nosso sistema solar?
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Desde a Antiguidade, o homem caminha sobre a Terra e olha para o céu. Todos os
dias, ele vê o Sol se elevar e desaparecer no horizonte. As estrelas também não ficam paradas
no céu à noite (e nem de dia!); elas parecem girar em torno de um ponto fixo no céu. Na tentativa
de compreender e explicar esses fenômenos, o homem procurou elaborar modelos para o
cosmo, isto é, modelos para o Universo, de modo que ele pudesse compreender os movimentos
dos astros e muitos outros fenômenos.
Desde muito jovens, na escola, aprendemos que o modelo mais adequado para explicar
os movimentos celestes é o heliocêntrico, em que o Sol ocupa o centro do Universo. Mas esse
não foi o único modelo proposto ao longo da história. Existiram outros igualmente aceitos pela
sociedade, em épocas passadas. Nessa atividade, você aprenderá um pouco mais sobre a
evolução dos modelos para o cosmo e também sobre a maneira como a Ciência é construída.
Os gregos foram os primeiros a abandonar as explicações mágicas para a ocorrência
de determinados fenômenos e a buscar uma forma racional de conceber e entender a natureza e
suas manifestações. Deve-se a eles o chamado modelo geocêntrico do cosmo, que considera a
Terra como o centro do Universo, ao redor do qual giram todos os outros astros. Aristóteles,
um dos filósofos gregos que mais influenciou a cultura ocidental, defendia a imobilidade da
Terra. Para ele, a Terra estava fixa e parada no centro do universo e todos os demais astros
giravam em movimento circular ao redor dela. A palavra geocêntrica exprime exatamente essa
ideia: a Terra (Geo) no centro.
De acordo com Aristóteles, o Universo era dividido em dois mundos: o sublunar e o
supralunar. Tudo o que existia no mundo sublunar, isto é, abaixo da Lua, era composto pelos
quatro elementos: terra, fogo, ar e água. Esse mundo era mutável e corruptível, sendo, portanto,
imperfeito. Já o mundo supralunar era perfeito. Ele era constituído por um quinto elemento,
denominado éter. Esse elemento era tão suave que possibilitava que o mundo supralunar
estivesse sempre em movimento
2
Texto com adaptações retirado de EDUCARBRASIL (Belo Horizonte). Geocentrismo X Heliocen-
trismo: evolução dos mode-los para o cosmo. evolução dos modelos para o cosmo. 2013. Material elaborado pelo
portal EducarBrasil.. Disponível em: https://www.conteudoseducar.com.br/conteudos/arquivos/3172.pdf. Acesso
em: 05 jun. 2021.
Modelo de Aristóteles
É interessante notar que, de um ponto de vista prático, muitos fenômenos podem ser
perfeitamente explicados, admitindo-se que a Terra é o centro do universo. Por exemplo, a
existência dos dias e das noites. O Sol, ao girar em torno da Terra, surge em um lado do
horizonte e desaparece no lado oposto. Se observarmos atentamente o céu, a sensação que temos
é tudo gira ao nosso redor enquanto estamos parados e por causa disso pensava-se que a Terra
estava no centro do universo.
Mas havia um problema com esse modelo: ele não explicava o movimento retrógrado
dos planetas. Para os gregos, o movimento perfeito era circular e os cinco planetas conhecidos
na época (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) pareciam não se mover em movimento
circular representado na Figura 2 Se observados ao longo do tempo, esses planetas pareciam
interromper sua trajetória e voltar atrás em seu movimento (veja a figura a seguir, que mostra a
trajetória do planeta Marte, observada em relação ao fundo de estrelas, fixo, chamado de esfera
celeste). Por isso, eles receberam o nome de planetas (que, em grego, significa errante), pois
pareciam “errar o caminho”
Figura 2 - Movimento aparente de Marte, quando observado da Terra, tomando como
referência a esfera celeste. Note como Marte parece retroceder em seu caminho, para
depois retomar sua trajetória inicial.
Fonte: http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/Retrogrado/retrogrado.html
Para contornar essa situação, Claudius Ptolomeu, astrônomo que viveu em Alexandria,
no século II d. C., propôs uma alteração no modelo de Aristóteles. Para ele, os planetas se
moviam em órbitas circulares chamadas epiciclos, cujos centros giravam em torno da Terra
(veja a figura a seguir). Com o auxílio dos epiciclos e com vários ajustes matemáticos
complicados, pois cada planeta requeria um epiciclo diferente, com tamanho e período de
rotação específico, o modelo de Ptolomeu passou a oferecer grande correspondência com as
observações dos movimentos dos corpos celestes. Deste modo, o modelo geocêntrico continuou
a ser aceito pelos cientistas e utilizado em estudos e previsões de fenômenos.
Esse modelo tinha uma boa correspondência com as observações dos fenômenos
celestes e foi adotado pela civilização ocidental durante 13 séculos. Foi então que, o astrônomo
polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543) propôs um novo modelo para o cosmo: o modelo
heliocêntrico, onde o Sol (Helios, em grego) estaria no centro do universo. Na verdade, não
havia uma justificativa científica para a proposta de Copérnico. O que mais o incomodava era
a falta de beleza matemática do modelo de Ptolomeu, que se tornara extremamente complicado
devido ao grande número de alterações que teve que sofrer para se ajustar às observações. Na
época, houve grande controvérsia na aceitação do modelo heliocêntrico, pois o modelo
geocêntrico era amplamente aceito, até mesmo pela Igreja Católica. Nessa época, ir contra a
ideia de que a Terra era o centro do Universo era ir contra o próprio Deus. Há que se registrar,
também, que colocar a Terra em movimento apresentava mais problemas, em um momento
inicial, do que soluções.
Uma questão difícil de ser respondida pelos heliocentristas é o fato de não sermos
arremessados, juntamente com carros, mobílias, animais e demais objetos que estão sobre a
superfície da Terra, para fora do planeta. Se você já se divertiu em algum brinquedo radical que
gira a alta velocidade, sabe que é preciso estar fortemente preso ao brinquedo para não sair
“voando”, quando ele estiver em funcionamento, tal como acontece em uma xícara maluca. A
explicação para esse fato só será dada, algum tempo depois, por Issac Newton.
Mas, antes de chegarmos a Newton, vamos compreender como outros grandes nomes
contribuíram para que o modelo heliocêntrico fosse aceito após Copérnico. Vamos iniciar com
Tycho Brahe (1546-1601) um astrônomo que chefiou o primeiro grande observatório da
Dinamarca, cujas as medições serviram para a desconstrução de que a órbitas dos planetas era
circular conforme previam os gregos. Ele observou e mediu, com enorme precisão, a olho nu,
as posições dos planetas, ao longo de 20 anos. Após a morte de Brahe, Kepler, que trabalhou
como seu assistente no laboratório, deu continuidade aos seus trabalhos e mostrou que as
trajetórias dos planetas não eram círculos perfeitos, como defendiam os geocentristas, mas
elipses (um círculo um pouco achatado). A figura abaixo mostra diferentes elipses:
Além disso, Kepler mostrou que a velocidade dos planetas não deveria ter o mesmo
valor em toda a sua trajetória, mas que deveria ser um pouco maior, quando estivessem mais
próximos ao Sol. Outro nome que contribuiu para a aceitação do modelo heliocêntrico foi
Galileu, que por meio da utilização de um telescópio para observar os astros, deu contribuições
importantes para enfraquecer o modelo geocêntrico. Para os defensores do geocentrismo, o
mundo era dividido em sublunar e supralunar, um imperfeito e o outro, perfeito. Dizer que a
Terra era apenas mais um planeta girando ao redor do Sol desfazia a distinção entre os dois
mundos. Quando Galileu, utilizando o telescópio, pode ver que as manchas na Lua eram
crateras e montanhas, interpretou esses sinais como evidências de imperfeição. Outro ponto de
observação de Galileu foram as luas de Júpiter. Galileu observou quatro satélites orbitando o
planeta Júpiter, o que contrariava a ideia de que tudo no universo girava em torno da Terra.
2-No texto são abordados dois modelos para o cosmo, o heliocêntrico e o geocêntrico. Como
cada um desses modelos explica a sucessão dos dias e das noites?
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3-Por que o modelo de Aristóteles deixou de ser aceito, mesmo explicando o dia e a noite?
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3
texto construído a partir de recortes do livro História da ciência: da antiguidade ao renascimento e do
site infoescola.
ROSA, C. Augusto de Proença. História da ciência : da antiguidade ao renascimento científico, 2. ed.
─ Brasília : FUNAG, 2012.
PAULA, R. N. F. A Origem da contagem do Tempo. Disponível: <https://www.infoescola.com/histo-
ria/a-origem-da-contagem-do-tempo/> Acesso em: 03. dez. 2018.
4
Período em que foram construídos os instrumentos de caça feitos em madeira, osso ou pedra lascada.
Os primeiros calendários eram lunares, ou seja, utilizavam a mudança de fases da lua
para a marcação das semanas e do mês lunar, que se inicia com a lua nova e tem de 29 a 30
dias.
5
Culto aos astros
Dentre os povos antigos, os babilônios merecem destaque por terem desenvolvido
diversos instrumentos de observação astronômica, que seriam utilizados por toda a antiguidade,
tais como: o gnômon, a esfera armilar.
Fig-02: gnômon ( relógio de sol) usado para medir o tempo por meio da sombra
formada.
Fonte: Downunderpharaoh
4-Qual a importância dos calendários para as primeiras sociedades? e nos dias atuais?
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REFERÊNCIAS