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RELATÓRIO DE GESTÃO URBANA


* MUNICÍPIO │ NAMPULA

UNILÚRIO ǀ FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

URBANISMO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

(LABORATÓRIO VI)

GESTÃO URBANÍSTICA

SEMESTRE I – 4º ANO
ESTUDANTES:

ANAGUELDA DA GRAÇA ROSÁRIO

LETÍCIO AZEVEDO BARNABÉ

JUMA FRANCISCO ARMANDO

LUÍS JAIME CAMINHO

RICARDO CARLOS CHANDULALE

TONGA JOCASTA SALATE

RELATÓRIO DE GESTÃO URBANA


MUNICÍPIO DE NAMPULA

UNIVERSIDADE LÚRIO
FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
LABORATÓRIO DE URBANISMO IV
GESTÃO URBANÍSTICA
SEMESTRE I – 4º ANO
DOCENTES
ACIO NHAMTUMBO (ARQ.); MIGUEL FERREIRA (ARQ.)
NAMPULA, SETEMBRO DE 2022
ÍNDICE

CAPITULO II: DISPOSIÇÕES INICIAIS ................................................................................... 4


1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5
1.1 Objectivos.............................................................................................................................. 5
Enquadramento Geográfico ..................................................................................................... 6
CAPITULO II: DEFINIÇÃO DE CENÁRIOS.............................................................................. 7
2.1 Cenários De Desenvolvimento Da Cidade De Nampula ......................................... 11
2.1.1 Perspectivas De Desenvolvimento Da Cidade De Nampula ........................... 11
2.3 Desenvolvimento dos Cenários......................................................................................... 12
2.3.1. CENÁRIO 1: Ecológico E Comercial ........................................................................ 12
2.2.2 CENÁRIO 2: Universitária e Comercial ..................................................................... 13
2.4 Estratégias De Intervenção ................................................................................................ 13
2.5 Eixos Do Desenvolvimento .............................................................................................. 14
2.5 Expansão da Cidade ........................................................................................................... 15
2.5.1 Área necessária para a habitação.......................................................................... 15
2.6 Espaços Públicos ................................................................................................................... 18
Espaços Privados .......................................................................................................................... 18
CAPITULO III: PLANO DE DESENVOLVIMENTO URBANO ................................................... 20
3. Plano De Desenvolvimento Urbano ................................................................................... 21
3.1 Eixos e medidas Propostas .............................................................................................. 22
CAPITULO II: DISPOSIÇÕES INICIAIS
1. INTRODUÇÃO

A cidade é caracterizada por uma expansão, nem sempre acompanhada de


instrumentos de ordenamento territorial ou pela sua implementação não correcta.
Este crescimento que se estende de forma difusa e dispersa pelo território em muitos
casos progressivamente entra em colisão com a orografia do território tornando
igualmente insustentável a vida das comunidades, inviabilizando economias de
escala no que se refere à alocação de equipamentos e serviços. PEU (2019)

O presente documento constitui o Relatório Do plano de desenvolvimento da


cidade, visando focar nos eixos estratégicos e as opções tomadas para o
desenvolvimento da cidade de Nampula, nele são apresentados de uma forma
integrada as questões fundamentais que concorreram para as decisões que estão
representadas no capítulo referente ao desenvolvimento das estratégias.

O presente documento é composto por cinco (5) capítulos:


a) Disposições iniciais;
b) Definição de cenários;
c) Plano de desenvolvimento Urbano;
d) Recomendações;
e) Referencias Bibliográficas.

1.1 Objectivos
Geral:

 Elaborar um relatório de gestão urbana para o município de Nampula.

Especifico:

 Identificar a situação actual do município de Nampula;


 Descrever as possíveis potencialidades que a cidade de Nampula tem;

Enquadramento Geográfico

2.1 Província De Nampula

A província de Nampula está situada na região


norte de Moçambique e sua capital é a cidade
de Nampula, localizada a cerca de 2150 km a
norte da cidade de Maputo, a capital do país.
Com uma área de 81 606 km² e uma população
de 6 102 867 habitantes em 2017, é a província
que está dividida em mais distritos, 23, e possui,
desde 2013, 7 municípios, nomeadamente:
Angoche, Ilha de Moçambique, Malema,
Monapo, Nacala Porto, Ribaué e Nampula. Figura 1: Província de Nampula

2.2 Distrito De Nampula

Possui uma área cerca de 1789.95 km2, está


localizada no centro da província de Nampula.
O Distrito de Nampula está dividido em 7 Postos
Administrativos a saber:
Anchilo, Napipine, Namicopo, Central, Natikiri,
Muatala e Muhala.
Figura 2: Distrito de Nampula

2.3 Cidade De Nampula

Situa-se no centro da província de Nampula,


entre 15º 01'35" e 15º 13'15" de latitude Sul e
entre 39º 10' 00" e 39º 23' 28" de Longitude.

A urbe é formada por 7 Postos Administrativos


Urbanos e engloba 21 Bairros e respectivas
Unidades Comunais

Figura 3: Município de Nampula


CAPITULO II: DEFINIÇÃO DE CENÁRIOS
# PROBLEMAS OPORTUNIDADES POTENCIALIZAÇÃO POSSÍVEIS PROPOSTAS CONECÇÕES COM OUTROS
PROBLEMAS

 Disponibilidade de  Promoção da  Requalificação gradual  Regularização fundiária


Ma gestão do solo
espaços para a criação urbanização, em das áreas de ocupação nos assentamentos de
urbano
P1 de novas áreas de consequência a melhoria espontânea caracter informal;
expansão; da qualidade do espaço desordenada e melhoria 
 Existência de IOT (PEU, urbano e a da vida local das suas condições de
PP) habitabilidade e
acessibilidade

 Disponibilidade de  Existência de material de  Criação de novas áreas  O crescente aumento


espaços para a criação construção local com para novas zonas de demográfico e
P2 Rápido de novas áreas de capacidade de erguer assentamentos consequente aumento
crescimento expansão; habitações condignas e de assentamentos
demográfico resilientes. informais resulta na
insegurança na posse
de terra e conflitos de
terra;

 Possibilidade de definição  Melhoria das condições e  Reserva de espaço de 


Insuficiente infra-
P3 de uma nova rede de expansão das redes infra- domínio público do estado
estruturação
infra-estruturas capazes estruturais da cidade. nas zonas de expansão
básica
de satisfazer a demanda para a alocação de
actual da cidade; serviços sociais básicos de
utilidade pública;
 Garantir que existam novas

 Disponibilidade de  Uso dos espaços públicos e  Criação de novas  Privatização de espaços


Cobertura dos
espaços para a criação e os de domínio privado centralidades urbanas públicos
equipamentos e
P4 expansão de novas áreas para implantação de Multifuncionais  Centralização dos
Serviços deficiente
das centralidades da novos equipamentos serviços
cidade; públicos.  Desequilíbrio na
quantificação e
classificação dos
serviços
 Obstrução da paisagem
 Potencial para se  A cidade tem a função de  Criação de novas áreas urbana
Proliferação de transformar num centro comercial e comerciais e  Proliferação de resíduos
P5 mercados entreposto comercial e administrativo da região requalificação dos sólidos
informais logístico vital e polo norte, devido ao facto de mercados existentes de  Maior índice de
administrativo, devido à ser atravessada por eixos forma a reduzir a criminalidade
sua localização rodoviários e ferroviários. informalidade.
estratégica.  Identificar os centros para
comercio exemplo
waresta, e potencializar os
pequenos mercados

 Cidade quente
 Existência do verde de  Possibilidade de criação  Criação de áreas verdes  Uso de espaços verdes
P6 Inexistência de protecção em alguns de praças, jardins e a pontuais e lineares em para edificações
áreas verdes postos administrativos implementação de detrimento do verde  Privatização de
públicas capazes de se arborização em vias urbano existente. espaços públicos
transformar em áreas públicas no espaço
verdes publicas urbano.
 Fraca implementação
Fraca  Existência de um sector  Harmonização das acções  Estruturar novas políticas dos instrumentos de
comunicação de integração dos governamentais com as de integração inter e extra ordenamento do
P7 entre os diversos diversos actores da do sector privado para institucional do sector território
actores singulares intervenção urbana ( ) assegurar a integração dos público e privado.  Má gestão urbana
e colectivos da diversos actores da
intervenção intervenção urbana.
urbana
2.1 Cenários De Desenvolvimento Da Cidade De Nampula

a) Infra-estruturas e serviços, assegurando que o valor ecológico,


socioeconómico da biodiversidade contribua directamente para a melhoria
da qualidade de vida das comunidades, derivado de uma gestão integrada
de conservação e utilização justa e equitativa;
b) Garantir a protecção dos locais ambientalmente sensíveis e o uso sustentável
dos recursos naturais e propor medidas de protecção ambiental e travagem
da degradação ambiental urbana;
c) “Desenvolver actividades socio económicas em equilíbrio com a natureza e
respeito pela sua biodiversidade, onde a exploração dos recursos naturais
garanta a segurança alimentar e nutricional e o desenvolvimento económico
de forma sustentável;
d) Construção de novas infraestruturas dos mercados de apoio necessários para
os que ja operam como o mercado grossista Waresta, duplicação da
capacidade de pequenos mercados a nível do município;
e) Identificação de áreas para a criação de Novos mercados nas áreas de
expansão
f) Construir infraestruturas destinadas ao apoio à dos serviços de educação para
garantir a cobertura destes serviços e aumentar a potencialidade fazendo
com que o município seja especialista neste ponto.

2.1.1 Perspectivas De Desenvolvimento Da Cidade De Nampula


Segundo PEU (2019) A cobertura vegetal dos solos na cidade de Nampula sofreu
consideráveis transformações nas últimas décadas devido ao rápido crescimento da
população com consequências negativas nos recursos naturais, em particular na
flora, pela sobreexploração de plantas lenhosas para combustível, material de
construção e devastação para uso do solo para actividade agrícola.

O sector informal no comércio ganha ainda mais relevância no importante papel


que já desempenha para a sobrevivência da população e para a economia da
cidade, aumentando consideravelmente nas áreas da produção agrária, comércio
e serviços de modo a, continuamente, compensar a fraqueza do sector formal, que
continuará a empregar uma parcela muito pequena da população. Para a maioria
da população, a economia se desenvolverá baseada no auto-emprego, emprego
sazonal e comércio informal.
2.1.1.1 Situação Desejada
a) Recuperação e manutenção por parte das entidades gestoras e mantêm as
áreas de protecção parcial, evitando agressão das áreas verdes pela
população, e conseguem reduzir as invasões para fins habitacionais e criam e
implementam politicas para o controle da problemática de desmatamento
florestal;

b) Promovem-se as práticas do comércio formal de rendimento para alimentar a


cidade e actividade e a informal alocada em posto previamente
estabelecidos.

c) Requalificar-se e estender-se a rede escolar, levando os serviços para mais


próximo do cidadão, capazes de satisfazer tando as novas áreas de
expansão como as consolidadas e ou requalificadas.

2.3 Desenvolvimento dos Cenários

Na tentativa de efectivação das previsões feitas, do melhoramento da qualidade de


vida da população em geral do município de Nampula, foram se desenvolvendo
vários cenários/ hipóteses que de certa forma, podem guiar até a elaboração das
estratégias para a materialização das previsões que anteriormente foram
efectuadas. Portanto seguem-se abaixo os cenários:

2.3.1. CENÁRIO 1: Ecológico E Comercial

Segundo RPEUCN (2019), Dentro da cidade a vegetação foi grandemente


transformada e espécies nativas foram substituídas por fruteiras e espécies
ornamentais. Aqui as formações vegetais predominantes são matas arbustivas
(secundárias) dominadas por acácia. Outras espécies relacionadas, cajuais e
mangueirais; (2) vegetação nas encostas das montanhas (incluindo dos montes-lha)
e (3) floresta galeria ao longo dos rios. Desta forma é fácil notar que o comércio não
funciona em paralelo com a ecologia, sendo que alguns mercados encontram-se
ambientalmente degradados e sem arborização nestas mesmas áreas.

Devidos as potencialidades que a cidade de Nampula oferece, as terras, áreas


verdes de protecção e comércio, não se distanciam de continuar a criar atracção
as pessoas para a cidade, como grande centro comercial. Porém este factor não é
suficiente para impulsionar a cidade ao desenvolvimento e dar mais credibilidade a
ela no que concerne a ECOBUSNESS, como mais um ponto atractivo o cenário
poderá ter uma outra dinâmica.

2.2.2 CENÁRIO 2: Universitária e Comercial

As condições das infra-estruturas continuam a ser melhoradas apenas nas zonas


planeadas, onde estão concentrados os serviços e equipamentos sociais tendo
como consequência uma grande pressão sobre estas, aumentando os
assentamentos informais em torno do mesmo núcleo. Portanto para o ensino superior,
alguns postos administrativos da cidade dispõem de algum equipamento deste nível
de ensino capaz de atender o município mas, não de forma mais perfeita como se
espera com a população assim como os próprios serviços fornecidos.

A procura destas necessidades pela população, resume-se pela questão económica


sendo que alguns populares dos bairros dependem do comercio informal para seu
auto sustento, portanto pela sua capacidade financeira conseguem acessar aos
serviços de ensino (superior) algumas pessoas com uma classe social e economia um
pouco mais acima dos demais. Consequentemente a outra parte da população
com nível económico baixo, não tem a mesma oportunidade de aceder aos serviços
de educação sendo que permanecem sem escolarização.

2.4 Estratégias De Intervenção


Para um feito positivo e satisfatório definiram-se (4) quatro linhas estratégicas e três (3)
eixos de intervenção para alcançar este objectivo, focando no desenvolvimento
comercial, desenvolvimento do capital humano, sustentabilidade ambiental:

Eixo 1

Eixo 2
ESTRATEGIA 1 ESTRATEGIA 2 ESTRATEGIA 3 ESTRATEGIA 4

Eixo 3
Esquema 1: Estratégias de intervenção:
ESTRATÉGIA 1: ORGANIZAÇÃO E COOPERAÇÃO DO COMERCIO

Esta estratégia objectiva a organização acerca das articulações entre o


comércio e a cidade, na medida em que o aparecimento de novas formas
comerciais tem um rebatimento no processo de produção do espaço urbano.
O funcionamento, as relações sociais, as mercadorias, os movimentos interno e
externo, e tudo aquilo que dá vida ao comércio.

ESTRATÉGIA 2: APOSTAR NO DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL SOCIAL

A visão desta estratégia é de que todas a população da cidade devem ir a


escola e receber uma educação de qualidade que lhes de os conhecimentos
e as qualificações que lhes permitam virem a ter vidas saudáveis e produtivas,
contribuindo de forma activa para o desenvolvimento.

ESTRATÉGIA 3: SENSIBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO A RESPEITO DO AMBIENTE

A estratégia baseia-se aos efeitos das alterações climáticas, procurar reduzir as


emissões de gases, o desmatamento, visa também incutir na população o
conhecimento e o respeito ao meio ambiente

ESTRATÉGIA 4: DISTRIBUIÇÃO E MELHORIA DAS INFRA ESTRUTURAS VERDES

Esta estratégia assenta se na melhoria das áreas verdes urbanas públicas que
não tem sido satisfatórias para a população, existem alguns espaços que
devem ser redistribuídos e posteriormente melhorados para melhor servir.

Esquema 2: Estratégias de intervenção

2.5 Eixos Do Desenvolvimento

Durante as análises aprofundado em relação a qualidade de vida, sustentabilidade


ambiental e qualidade do capital social, originou a visão que influência e estabelece
uma concretização as prioridades do desenvolvimento previsto nos cenários
anteriores. Dentre estes, apresentam-se os seguintes:
Eixo 1 Garantir o melhor funcionamento do comércio da cidade, redução
da informalidade comercial;

Eixo 2 Melhoramento do verde urbano da cidade;

Eixo 3 Potencial universitário da cidade e desenvolvimento do capital


humano.
Esquema 3: Eixos de Intervenção

2.5 Expansão da Cidade

A cidade de Nampula tem uma taxa de crescimento de 4,5% que pode vir a
aumentar num total de 134 902 nos próximos vinte anos. Adoptando o crescimento
compacto onde nas áreas de novos assentamentos irão registar-se maioritariamente
edificações multifuncionais com o intuito de densificar as diversas actividades e
reduzir os custos de implementação de infra-estruturas que foram observados no
crescimento disperso da cidade de Nampula.

Taxa de Crescimento 4.5% 2022 2032 2042

População 693 056 757 510 827 958

Habitações Necessárias 138 611 151 502 165 591

Tabela 1: Área necessária para expansão da cidade

2.5.1 Área necessária para a habitação

O Município ainda possui vastas áreas de carácter rural (12453 ha) em direcção a
Norte, Sul, Este e oeste zonas cuja função predominante é actualmente o da
produção agrícola em machambas familiares o que constitui ao conjunto um total
de 32%. Na sua maioria estes espaços não possuem planos de
expansão/ordenamento.

2.5.1.1 Critérios de definição de expansão

Para determinar as zonas de expansão optou se por olhar para os principais polos de
viagem e notou-se que maior parte da população vem ate o posto central em
busca de serviços básicos (saúde e educação) e administrativos devido a alta
concentração dos mesmos por isso optou-se na escolha do:
a) Critério funcional
Em que as zonas de expansão desempenharam um conjunto de funções urbanas
que procuram satisfazer as necessidades de quem nela vive e de quem a ela recorre.
Funções urbanas: a) Administrativa, b) Residencial, c) Comercial, d) Industrial, e)
Religiosa, f) Cultural, g) Turística, etc. Contudo,

Ano População N⁰ de Agregado Familiar Área de Assentamentos


(5P/Família) necessária (0.06ha/Família)

2022 693 056 138 611 8 316,66ha/fam

2032 757 510 151 502 9 090,12ha/fam

2042 827 958 165 591 9 935,46ha/fam


2.6 Espaços Públicos

O passo subsequente no planeamento da cidadde de Nampula foi desenhar o


padrao urbano principal da extensao da cidade tendo em conta as analises feitas
anteriormente. Para este efeito, selecionaram-se areas dentro dos 6 postos
administrativos para funcionarem como espacos publicos para a cidade , na mesma
linha de estrategias, propõem-se as áreas de protecção ambiental, rede básica de
ruas, trata-se de um Centro Ecológico localizado na zona da barragem.

Escolher o padrao adequado para a cidade permite-nos:


Área de expansão padrão
a) Aumento a segurança de pedestres e do
uso de transporte público
Aumenta a valorização do transporte
público e reduz a emissão de gases de
efeito estufa;
b) Melhora da saúde pública
reduz o aquecimento das cidades e
proporcina a qualidade do ar;
c) Conservação do meio ambiente;
d) Promover a urbanização através da gestão N

dos serviços de infraestruturas Parques e jardins publicos

Equipamentos urbanos
reduz os custos operacionais para os
Curso de água

consumidores. Vias Principais

Vias Secundarias
e) Reduzir as inundações e a poluição das águas
Espaços Privados

A proposta de Nampula está baseada num


padrão reticulado com talhões de mesmo
tamanho numa malha regular que procura se
inserir nas construções existentes. Os espaços
irregulares são aproveitados para criar áreas
verdes e de equipamentos.

Escolhe-se um talhão com forma regular e se


propõe diferentes afastamentos e alturas para
conseguir diferentes tipologias dependendo
da hierarquia da rua (nível).
2.7 Estrutura Ecológica Urbana

a) Parques e Praças Públicos

Com base no levantamento foi constatado 4 praças públicas identificadas que


corresponde a 75% estão localizados no Posto Administrativo Central e as restantes
24% das praças localizam-se no posto administrativo de Namicopo. Dos 4 jardins
públicos identificados 99% estão localizadas no Posto Administrativo Central e 1% no
P.A Muhala.

Analise Funcional das Propostas dos Parques e Praças Públicas

Bairro Central

Função Estética

Bairro de expansão propostos e


Nas habitações há predominância do uso do
existes: verde nas decorações para garantir um
equilíbrio estético entre o verde e habitação.
Função Social
Função Social
São espaços verdes propostos que são
encontradas em alguns pontos nas áreas Deve-se ao facto de existirem o verde
habitacionais, de interesse, social, para o concentrados, que são parques e praças
fim desconcentrações e reuniões dos próximo das habitações, que atraem pessoas
bairros periféricos, onde também estas de diferentes pontos da cidade de Nampula,
áreas exercem função de lazer para o impulsionando a socialização entre elas. Na
bairro. habitação ѐ encontrada um espaço verde
implantado, definido para lazer. Por isso
Função Ecológica
propõe se a requalificação destes espaços
verdes.
O verde nestas áreas tem maior impacto Bairro Suburbanos:
ecológico, devido a maior predominância Função Social
de vegetação. Devido a este factor há
predominância de maior qualidade do ar, São espaços verdes propostos que são encontradas em
fauna, e clima destas zonas. alguns pontos nas áreas habitacionais, de interesse, social,
concentrações e reuniões dos bairros, onde também estas
Função Educativa: áreas são também de recreação.

Nestas áreas do bairro periférico a Função Psicológica


possibilidade oferecida por tais espaços
como ambiente para o desenvolvimento No acto de recreação nestas áreas verdes, foram
de actividades educativas, extra-classe e propostas porque há maior facilidade de redução ou
de programas de educação ambiental, aliviação das tensões diárias, estresses e outros problemas
educação cívica da estrutura do bairro. dos processos psíquicos da mente humana. Estes factos
Devido a falta de espaços construídos, a acontece devido a qualidade de ar, clima, e o
vegetação exerce esta função dando o sombreamento natural. Há possibilidade de realização de
maior impacto climático na decorrência da actividades físicas, de lazer e de recreação.
educação. Jardim Parque
CAPITULO III: PLANO DE
DESENVOLVIMENTO URBANO
3. Plano De Desenvolvimento Urbano

A partir da projecção dos cenários, propõe uma ocupação do território em função


das características e potencialidades do mesmo trabalhando sobre as
“especificidades” de cada território de modo a conjugá-los.

O exercício para desenhar o plano de desencolvimento para Nampula, foi em


primeiro lugar analisar o estágio actual da mesma e depois definir em grupos
cenários de desenvolvimento da cidade de Nampula como um território único.

Medidas para garantir a preservação das areas verdes:


a) Criação de parques, jardins públicos e corredores ecológicos;
b) Aumentao da fiscalização municipal e colocação de paneis informativos;
c) Criacao de politticas que visam controlar as areas verdes;
d)

Novas centralidades propostas :


a) Comercial;
b) Residencial;
c) Universitaria;

Eixos estrategicos

Eixo 1 - Garantir o melhor funcionamento do comércio da cidade, redução da


informalidade comercial:
 Consolidar os subsistemas urbanos existentes;
 Requalificar os mercados urbanos;
 Melhorar o fluxo de bens e mercadorias atraves da conexao viaria da cidade
e os mercados;

Eixo 2 - Melhoramento do verde urbano da cidade;


 Proteger e valorizar o verde urbano;
 Apostar no desenvolvimento sustentável no que diz respeito ao verde urbano

Eixo 3 - Potencial universitário da cidade e desenvolvimento do capital humano.


3.1 Eixos e medidas Propostas

Durante as análises aprofundado em relação ao domínio da qualidade do capital


social no âmbito da educação e, qualidade de vida sustentabilidade ambiental e
qualidade de infra-estruturas verdes, onde a população envolvida vincula – se pelo
bem-estar do município de Nampula e se compromete para o seu crescimento e
desenvolvimento, por tanto foram alvos da particular atenção que originaram a as as
estratégias e as respectivas acções para que influência e estabelece uma
concretizações as prioridades.
EXPANSAO URBANA

Eixo Desenvolvimento de novos centros de assentamentos e laborais

Medida: Expansão para o sul da cidade


Responsav
Descrição: Realocação das famílias em alguns assentamentos informais pra a zona em expansão lado sul da cidade; el
Integração duma área mista (habitacional, universitária e comercial) na zona de expansão nas zonas de Muatala e Muhala
CMCN

Acção: PPU e PP

Medida: Expansão para o Norte da cidade


Responsav
Descrição: Ocupação das zonas que se estendem de Nicutha ate uma parte de Natikiri, respeitando as áreas sensíveis e as de protecção;
el
Algumas unidades comunais constituintes a bairro Nicutha, deveram ser usadas para fins agrícolas pela fertilidade dos solos
CMCN

Acção: PPU, PEU e PP

Medida: Expansão para este da cidade


Responsav
Descricao: Ocupação das áreas que fazem parte do PA de Natikiri no bairro de marrere principalmente as áreas de baixa e media dens-
el
Idade dando continuidade as zonas de expansão já implementadas;
CMCN

PPU e PP
Acção:

Medida: Expansão para Oeste da cidade

Responsav
Descrição: Proteger cursos de água, áreas inundáveis e as montanhas que se localizam no PA de Namicopo no bairro de Mutava Rex
el
Para formar áreas de protecção ecológica e a posterior a construção de habitações de pequenos impactos ambientais
MITADER
CMCN
Acção: PPU e PP

MEIO AMBIENTE

Eixo Melhoria do ambiente Urbano

Medida: Reduzir áreas susceptíveis a erosão e inundações


Responsave
Descrição: Sensibilização da população a não usar as áreas de erosão para habitação;
l
Criação de corredores ecológicos para o combate a erosão, preservação e densificação de espécies arbóreas
CMCN

Acção: PEU e PPU

Medidas: Criação e Requalificação de Parques e jardins públicos (Parkways)


Responsav
Descrição: Reposição e manutenção de equipamentos danificados;
el
Integração da comunidade local nas actividades de restauro, permacultura e plantação de novas espécies arbóreas;
CMCN e
Comnunidad
e local

Acção: PPU e PP

Medida: Preservação Ambiental e Sustentável adequando as indústrias e comércios verdes

Descrição: Promover a reciclagem e a reutilização de resíduos poluentes das indústrias e mercados no meio ambiente (ECO-FRIENDLY); Responsav
Uso de ‘produtos verdes’ com eficiência energética e hídrica prejudicando menos o ecossistema; el
Contratação de fornecedores e parceiros sustentáveis;
MITADER
Adopção de transporte verde;
Investimento em programas de redução de emissão de carbono e uso de energia. MTC
Acção: PEU, PPU e PP

DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DE NAMPULA

Promover Oportunidades De Aprendizagem Ao Longo Da Vida Para Todos

Promover a Educação de Qualidade Inclusiva e Qualitativa


Medida:
Responsav
Descrição: Construir e melhorar instalações físicas para educação que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros não violentos, el
includentes e eficazes
MINEDH
Cooperação internacional para a formação de docentes qualificados;
Ampliar o número de bolsas de estudo para o ensino superior incluindo programas de formação profissional;
Eliminar as disparidades de género e garantir a igualdade de acesso a todos níveis de educação e formação profissional.

Acção: PE, PEU e PPU

Perfil do Municipio

Perfil do Município (área de urbanização)

Instrumentos de 20 Planos de pormenor aprovados


Planeamento urbano um plano de estrutura Urbana de
existentes e situação 2019 já entregue ao município. 5
actual PPU, 1 PNDT e 1 PEU de 1998
Anexos

Nível de Raio de Número das Numero das


Escolaridade Abrangência Habitações Habitações não
Abrangida Abrangida

Escola Secundaria 3km 141072 27161

Escola Primaria 1km 120673 47560


Mapa 1: Areas verdes
Plano Estratégico de Uso de
Zonas de implantação e requalificação dos parques e jardins

3
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Holz, E. Perfil de Habitação Moçambique. UNOHABITAT – Escritório Regional para


África.

INE. (2017). Anuário de estatísticas-Moçambique.

Plano de estrutura Urbana de Nampula (2019)

ONU-Habitat (2014), Slums and Cities Prosperity Index (CPI) [Favelas e O Índice de
Prosperidade das Cidades (IPC)].

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