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EXPERIÊNCIAS

APROFUNDE-SE

CAPÍTULO 1

REGIÃO
NORTE
Sobre o
autor

Roberto Fontes

Urbanista, mestre pela FAUUSP em 2018 e atuando


desde 2003 no desenvolvimento de projetos de
urbanismo, habitação social e infraestrutura urbana.
Também possui experiência na implementação e
gestão de políticas de habitação em diversas cidades
do Brasil. Atualmente, é gestor de projetos do
Fundo FICA, uma organização da sociedade civil que
implementa modelos alternativos de propriedade e
moradia na região central de São Paulo.

Instituição: LABHAB-FAUUSP

Para conhecer o currículo detalhado acesse:


https://usp-br.academia.edu/RobertoFontes/
CurriculumVitae

Para mais informações acesse:


https://www.linkedin.com/in/roberto-
fontes-22510118/
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

1. A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA SOCIAL E


AMBIENTAL DOS IGARAPÉS DE
MANAUS (PROSAMIM)
Manaus-AM

1.1 PRINCIPAIS QUESTÕES ENFRENTADAS


Ao longo do século XX, a cidade de Manaus passou por ciclos produtivos intensos e de-
siguais. Entre eles, o período de ouro da borracha na virada dos 1900 e a construção do
Polo Industrial de Manaus no início da década de 1970. Os aspectos negativos desses
ciclos marcaram o território da cidade em seu desenvolvimento e expansão.

Uma das características da expansão das cidades brasileiras é destinar o espaço para
moradia da população sem condições de acesso à cidade oficial à trechos ambientalmen-
te vulneráveis. Eles apresentam riscos de enchentes, deslizamentos ou contaminação.
No caso de Manaus, a ocupação do território pelas pessoas mais pobres aconteceu em
um contexto ambiental extremo. A variação anual do nível do Rio Negro pode chegar a
15 metros e as chuvas são constantes e volumosas. A moradia em palafitas é a habitação
tradicional dos ribeirinhos da Bacia Amazônica e virou símbolo de pobreza e vulnerabili-
dade ao longo do século XX.

Figura 1 – Variação Anual do Rio Negro, Manaus/AM


Fonte: Adaptado do Google Earth. Elaboração gráfica Labhab, (2022).
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

A rede hidrográfica da cidade é formada por quatro bacias de igarapés urbanos. Eles são
extensos e alimentados por centenas de afluentes. Ao longo do tempo, as famílias de
trabalhadores e trabalhadoras empregados nos ciclos produtivos da cidade foram cons-
truindo suas casas nas margens. Essas comunidades estão atualmente expostas a uma
série de riscos socioambientais. Eles são ainda mais graves por causa da falta de infraes-
trutura de esgoto, coleta de lixo, drenagem urbana e regularização fundiária. Também
podem sofrer com eventos climáticos extremos.

Mapa 1 – Hidrografia de Manaus: principais bacias hidrográficas urbanas e variação anual do Rio Negro
Fonte: Adaptado de Souza (2018), com base em Google Earth (2018). Elaboração gráfica Labhab (2022).
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

1.2 PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS ADOTADAS


O objetivo do PROSAMIM é promover a recuperação ambiental
das bacias dos igarapés de Manaus. Ele busca estabelecer um
padrão de desenvolvimento socialmente integrado e um pro-
cesso de crescimento econômico ambientalmente sustentável.
O programa também buscou melhorar a situação ambiental de
Manaus e realizou obras de infraestrutura sanitária e de recu-
peração ambiental. Além disso, houve ações de sustentabilida-
de social e institucional, prevendo o reassentamento de cerca
de 8.500 famílias que ocupam os perímetros das intervenções.

Esses objetivos agrupados em componentes de intervenções 3. Aqui nos referimos aos


propunham: 1) Remover toda a população instalada abaixo da aterros decorrentes da
canalização dos igarapés.
cota de cheia do Rio Negro; 2) Construir canais abertos e fecha- Cf. GRAU, 1976, p. 136:
dos nos igarapés principais e secundários; e 3) Construir aterros “A noção de solo criado
de grandes proporções. A realização destas intervenções pro- desenvolveu-se inicialmente
a partir da observação da
duziu grandes extensões de solo criado3 onde foram implanta- possibilidade de criação
dos parques parques, estruturas viárias e conjuntos residenciais artificial de área horizontal,
para reassentar parte da população afetada. O Componente I, mediante a sua construção
sobre ou sob o solo natural.
Melhoria Habitacional, Urbanística e Ambiental, foi dividido em Compreende-se assim o solo
cinco subcomponentes temáticos: (i) Macro e microdrenagem; criado como o resultado da
(ii) Reordenamento Urbano e Reassentamento Habitacional; criação de áreas adicionais
utilizáveis, não-apoiadas
(iii) Parques e Vias Urbanas; e (iv) Infraestrutura Sanitária. O diretamente sobre o solo
Componente II, Sustentabilidade Social e Institucional, centra- natural.”
liza as ações de planejamento e execução da política de reassen-
tamento habitacional (UGPI, 2012, p. 11).

O Governo do Estado do Amazonas criou em 2003 o

6
PARA MAIS
Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus
INFORMAÇÕES
(PROSAMIM) que desde 2006 recebeu apoio finan-
SOBRE O TEMA
ceiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento VER TAMBÉM O
(BID): PROSAMIM I e Suplementar, PROSAMIM II MÓDULO 6.
e o PROSAMIM III (ver quadro a seguir). Os recur-
sos eram 70% financiados pelo BID e 30% aportados
como Contrapartida Local pelo Governo do Estado.
Diferentes modalidades de obras foram incorporadas
ao longo das etapas do programa. Entre elas estavam

5
PARA MAIS
intervenções no sistema viário urbano realizadas pela INFORMAÇÕES
Prefeitura de Manaus e canalizações pontuais de iga- SOBRE O TEMA
rapés. O quadro a seguir apresenta um resumo dos va- VER TAMBÉM O
lores de empréstimo em cada etapa, bem como as con- MÓDULO 5.
trapartidas de responsabilidade do Governo do Estado
do Amazonas.
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

Quadro 1 – Resumo dos valores totais dos empréstimos contratados e contrapartidas locais

Fonte: UGPI, 2021. Elaborado pelo autor.


Elaboração gráfica LABHAB (2022).

1.3 PRINCIPAIS RESULTADOS E


IMPACTOS ESPERADOS
O PROSAMIM teve três diferentes etapas entre 2003

6
PARA MAIS
e 2020, com um investimento total de U$930 milhões. INFORMAÇÕES
Cada etapa foi organizada por meio de um contrato SOBRE O TEMA
específico com áreas extensas da cidade de Manaus. VER TAMBÉM O
MÓDULO 6.
Além disso, a área de intervenção de cada fase foi
um trecho de bacia hidrográfica urbana específica:
PROSAMIM I, Bacia do Educandos; PROSAMIM II,
Bacia do Igarapé do Quarenta; e PROSAMIM III, Bacia
do Igarapé do São Raimundo. Grandes programas ur-
banos como o Programa Guarapiranga, DRENURBS e
PAT PROSANEAR partem das bacias e sub-bacias hi-
drográficas como unidade territorial central. Essa so-
lução técnica é a mais adequada em termos de sanea-
mento ambiental e ajuda a entender o PROSAMIM.
Assim, observar resultados e impactos esperados é
uma tarefa difícil com muitas sobreposições entre os
programas, como mostra a figura abaixo:
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

Figura 2 – Linha do Tempo do PROSAMIM


Fonte: Elaborado pelo autor. Elaboração gráfica LABHAB (2022).

O PROSAMIM pode ser considerado um excelente ob-


jeto de estudo para o nosso curso por ter durado mui-
to tempo e afetado muitas áreas da cidade de Manaus.

4
PARA MAIS
Tanto em relação ao enfrentamento da precariedade INFORMAÇÕES
habitacional quanto em relação à exposição ao risco so- SOBRE O TEMA
cioambiental nas cidades amazônicas. O PROSAMIM VER TAMBÉM O
MÓDULO 4.
foi o primeiro projeto a intervir na cidade integrando a
questão ambiental e habitacional, mas alcançou resul-
tados limitados.

A primeira fase do programa foi marcada pelo uso da solução de drenagem em galerias
fechadas, priorizando a construção de conjuntos habitacionais próximos à região central
de Manaus e ao local onde as famílias moravam. Foram construídos quatro parques ur-
banos, um deles associado à preservação do patrimônio histórico.

O PROSAMIM II teve como objeto o trecho final do Igarapé do Quarenta, com cerca de
3 km de extensão. A intervenção começava por remover as famílias expostas aos riscos
ambientais e previa a canalização do igarapé. Posteriormente, seriam implantadas vias
marginais e obras de infraestrutura, como viadutos, pontes e alças viárias. Assim, seria
feita a transposição do Igarapé do Quarenta por avenidas dos bairros do entorno, além
de se construir cerca de 590 unidades habitacionais.

A última fase do PROSAMIM começou em 2012 e foi marcada por conceitos ambientais de
macrodrenagem mais contemporâneos. O partido do projeto não previa a canalização do
Igarapé do São Raimundo, nem a construção de vias marginais. Foi proposta a construção de
três conjuntos habitacionais (cerca de 780 unidades habitacionais) e três parques urbanos.
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

1.4 IMPREVISTOS (RESULTADOS NÃO ESPERADOS)


O Programa foi afetado pelas descontinuidades da chefia do executivo estadual durante
os cerca de 17 anos de sua duração. Isso gerou perdas de atividade e energia administra-
tiva, principalmente na Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos
Igarapés (UGPI). Além disso, podemos destacar os seguintes imprevistos ocorridos ao
longo do programa:

• Esgotamento dos imóveis na região central para atender a modalidade de com-


pra assistida para famílias afetadas pelas remoções. Isso fez com que as famílias
buscassem imóveis cada vez mais distantes.
• Esgotamento dos recursos financeiros do PROSAMIM I antes de sua conclusão.
Isso obrigou a contratação de um empréstimo complementar para finalizar obras
e atendimentos habitacionais (esse déficit se estendeu até o PROSAMIM II).
• A construtora contratada teve dificuldades para executar as tipologias habita-
cionais originais. Isso empobreceu gradativamente o partido tipológico das ca-
sas produzidas pelo programa.
• Descontinuidades administrativas prejudicaram a execução do monitoramento
e da avaliação do programa como um todo. Isso dificultou a construção de ban-
cos de dados consistentes e o monitoramento pós-atendimento das famílias que
receberam compensação financeira.

1.5 PRINCIPAIS ATORES E


INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS
O programa foi conduzido desde o início como iniciati-
PARA MAIS

2,5
va do Governo do Estado do Amazonas, alinhado dire-
INFORMAÇÕES
tamente com o gabinete do governador. A empreiteira SOBRE O TEMA
responsável pela execução de todas as intervenções, VER TAMBÉM OS
a gerenciadora de projetos e a empresa responsável MÓDULOS 2 E 5.
pela fiscalização das obras foram contratadas para
cada fase através de licitação pública.

Todas as contratações realizadas pelo programa foram realizadas pela Unidade de


Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés (UGPI). Esse é um ele-
mento comum a outros contratos de empréstimos financiados pelo BID e centraliza as
decisões técnicas e administrativas do PROSAMIM. A UGPI teve status de secretaria
estadual e sua equipe técnica era composta por servidores(as) de outras secretarias en-
volvidas na implantação das intervenções previstas. A influência da UGPI diminuiu com
as alternâncias político-administrativas na chefia do executivo estadual. Em 2016, ela
se tornou Unidade de Gerenciamento de Projetos Especiais (UGPE), diminuindo sua im-
portância sobre a estrutura executiva estadual (SOUZA, 2018).
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

No início dos anos 2000, o BID já estava envolvido há décadas em investimentos de gran-
des obras na região amazônica para implantar infraestruturas pesadas, como estradas,
ferrovias e hidrelétricas. Uma transição estratégica a partir da metade dos anos 1990
levou para as cidades da região investimentos em projetos de reordenamento urbano
e saneamento básico. O PROSAMIM consolidou essa transição e foi realizado de forma
muito próxima e com acompanhamento atento das equipes do banco.

O programa contou com uma empresa responsável pelo desenvolvimento de projetos


básicos, executivos e acompanhamento técnico das obras de intervenção. Ela também
elaborou o Plano de Trabalho Técnico Social e acompanhou o trabalho realizado pela
equipe da UGPI. Contratou-se também uma construtora para demolir e construir as es-
truturas previstas, e uma empresa para gerenciar a criação e o desenvolvimento dos pro-
jetos, além de fiscalizar a execução das obras.
Infelizmente, o PROSAMIM não promoveu a participação de organizações comunitárias
representativas da população afetada pelas suas intervenções. A participação popular
aconteceu em estruturas e espaços propostos pelo programa. Eles eram marcados pela
tutela e direcionamento a partir do enquadramento do programa, nunca considerando
as representações já estabelecidas nas diversas comunidades.

A relação do programa com o governo municipal tem


poucos pontos de contato técnico e de planejamento. REGIÃO NORTE
Eles se concentram nos momentos de entrega de equi- MÓDULO 8
pamentos construídos e redes implantadas para opera-
ção, conservação e manutenção. Isso levou a uma das
contradições do programa: os orçamentos das secreta-
rias municipais não conseguem absorver novas frentes
de gestão, pois não existe uma ação interligada entre
níveis de planejamento e definição da cobertura das in- Região Norte: a experiência
tervenções do PROSAMIM. do Programa Social e
Ambiental dos Igarapés de
Manaus (PROSAMIM)

APROFUNDE-SE Apresentação de Roberto


Fontes, pesquisador do
Escola Bosque em Belém-PA Laboratório de Habitação e
O objetivo principal do Projeto de Escolas Bosque de Belém é Assentamentos Humanos da
contribuir para a formação de uma nova ética social e ambiental, Universidade de São Paulo.
chamando atenção para problemas globais de degradação do
meio ambiente. Busca estimular a educação ambiental formal e
não formal, difundindo-a principalmente junto à Rede Municipal
de Ensino de Belém, formando profissionais ligados à área de
estudos do meio ambiente. Além de implementar projetos e
ações educacionais para preservá-lo.
SILVA, J. B.; PINTO, E. C. R.; PINHEIRO, M. F. D. Análise do PPP
da Escola Bosque, Belém, Pará. Revista Contemporânea de
Educação, [s. l.], v. 13, n. 28, p. 823-843, set./dez. 2018.
Disponível em: https://drive.google.com/file/d/17oStVpE
FXYJ2Hb8d1gDEx2wjLkrFs9EC/view?usp=sharing
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

APROFUNDE-SE
Requalificação urbana e ambiental na área da
zona portuária Baixada do Ambrósio, Santana-Amapá
O artigo apresenta uma proposta de requalificação urbana e
ambiental na área habitacional da Zona Portuária Baixada do
Ambrósio, em Santana, no Amapá. O que se propõe é adotar um
novo padrão arquitetônico e de serviços básicos, principalmente
de saneamento e drenagem para áreas palafíticas. Assim, é
possível manter a maioria das pessoas morando na Baixada do
Ambrósio com qualidade de vida, em vez de movê-las para outro
local. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo feita
com o apoio e a participação de habitantes do bairro. Esse foi o
principal instrumento de planejamento participativo. O projeto
foi contratado e aprovado em 2006 pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), e pode ser referência para outras áreas
semelhantes na Amazônia, mesmo não tendo sido aplicado.
ROBACHER, L. A. Requalificação urbana e ambiental na área
habitacional da zona portuária Baixada do Ambrósio, Santana,
Amapá. Inclusão Social, [s. l.], v. 6, n. 2, 2013.
Disponível em:
https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1737

VOCÊ SABIA ?
Iniciativa do Projeto ANDUS em Amajari/RR: construção
de uma estratégia integrada de regularização fundiária ancorada
em soluções baseadas na natureza de saneamento ambiental e drenagem
para potencializar os serviços ecossistêmicos.
Uma biofossa (BET), um jardim de chuva e duas trincheiras de infiltração
foram implementadas na sede da prefeitura. Agentes locais fizeram o mesmo em
comunidades vulneráveis. O que conquistamos: deixar a entrada da cidade mais bonita;
soluções de saneamento; arborização e paisagismo; e modelo de solução ambiental.
Rede de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS): iniciativa “Impacto nos
Municípios” e evento “Semana Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável”.
Amajari/RR: Proposta da mentoria em biodesign de espaços públicos
Amajari/RR: Impactos da mentoria em instrumentos urbanos
Amajari/RR: Disseminação das SbNs
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

REFERÊNCIAS
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Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras

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10.11606/D.16.2018.tde-12122018-170518.

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