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DISCIPLINA: PLANO DIRETOR E CIDADES INTELIGENTES E SUSTENTÁVEIS

Estruturação e
ordenação territorial do plano diretor de São Paulo

Prof. Camila
almeidac@uni9.pro.br
Plano
Diretor
Estratégico
do
Município
de São
Paulo
Plano diretor de São Paulo
O principal objetivo do novo PDE é humanizar e reequilibrar São
Paulo Paulo, aproximando moradia e emprego e enfrentando as
desigualdades socioterritoriais.

DA CRUZ, R.B.C. Plano Diretor de desenvolvimento urbano. Parcelamento,


uso e ocupação do solo. Nota de Aula PCC 3350. Agosto de 2020.
Desafio de reduzir a desigualdade socioterritorial

• Mapa de Índice de urbanização e


justiça social: Fatores analisados
• Densidade demográfica
• Tempo de deslocamento por
transporte público
• Diversidade de atividades
• Vulnerabilidade social
• Emprego
• Valor do solo
• Oferta de serviços básicos de
saúde
• Educação
• Assistência social.

https://www.estadao.com.br/sao-paulo/caminhadas-urbanas/o-mapa-da-desigualdade-em-sao-paulo/
Desafio de conter o processo de expansão horizontal

• Expansão da área urbanizada da Região metropolitana de São Paulo

https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2017/09/Aula-7-Politicas-Urbanas-Eduardo-Trani.pdf
Desafios de conter o processo de expansão horizontal

• Expansão da área urbanizada da Região metropolitana de São Paulo

http://silvaurba.esalq.usp.br/revsbau/artigos_cientificos/artigo215-publicacao.pdf
Desafio de aproximar emprego e moradia

DA CRUZ, R.B.C. Plano Diretor de desenvolvimento urbano. Parcelamento, uso e ocupação do solo. Nota de
Aula PCC 3350. Agosto de 2020.
Desafio de planejar a reestruturação das áreas subutilizadas ao
longo da orla ferroviária e dos rios e antigas áreas industriais

https://vejasp.abril.com.br/coluna/sao-paulo-do-alto/mooca-industrial-galpoes
Outros desafio de São Paulo para a século
XXI considerados no Plano diretor
• Regulamentar instrumentos para conter a retenção de terra e
imóveis ociosos e ordenar o imobiliário de acordo com os
objetivos do planejamento da cidade;
• Dirigir o adensamento construtivo e populacional para as
áreas bem servidas de infraestrutura, de forma planejada e
sustentável;
• Produzir habitação social e de mercado popular em áreas
bem localizadas;
• Gerar oportunidades de trabalho e renda nas áreas
periféricas;
• Regularizar, urbanizar e qualificar loteamentos irregulares e
favelas;

DA CRUZ, R.B.C. Plano Diretor de desenvolvimento urbano. Parcelamento,


uso e ocupação do solo. Nota de Aula PCC 3350. Agosto de 2020.
Outros desafio de São Paulo para a século
XXI considerados no Plano diretor

• Reestruturar a mobilidade urbana, estimulando o


transporte coletivo com energia limpa, a bicicleta e prática
de andar a pé, racionalizando o uso de automóvel;
• Proteger as áreas verdes, fundos de vale, APPs urbanas e
áreas de preservação ambiental e incentivar a zona rural;
• Valorizar e qualificar os espaços públicos, ampliar as áreas
verdes, a arborização e a permeabilidade do solo;

DA CRUZ, R.B.C. Plano Diretor de desenvolvimento urbano. Parcelamento,


uso e ocupação do solo. Nota de Aula PCC 3350. Agosto de 2020.
Direitos sociais para todos os cidadãos,
em especial, o direito à moradia, à
mobilidade, à infraestrutura básica e ao
acesso aos equipamentos sociais.

Equilíbrio necessário entre as


áreas edificadas e os espaços
livres e verdes no interior da
Garantir a memória, a
área urbanizada e entre esta
identidade e os espaços
e as áreas preservadas e
culturais e criativos,
protegidas no conjunto do
essenciais para a vida dos
Município.
cidadãos.

Fundamental para garantir Produção dos edifícios


as atividades produtivas, destinados à moradia e
comerciais e/ ou de serviços ao trabalho.
indispensáveis para gerar
trabalho e renda.
Art. 1º Esta lei dispõe sobre a Política de
Desenvolvimento Urbano, o Sistema de Planejamento
Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município de
São Paulo e aplica-se a totalidade do seu território.

§ 1º A Política de Desenvolvimento Urbano é o conjunto de


planos e ações que tem como objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e o uso
socialmente justo e ecologicamente equilibrado e diversificado
de seu território, de forma a assegurar o bem-estar e a
qualidade de vida de seus habitantes.
MACROÁREA DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA

Objetivos da macroárea:

• Controle do processo de
adensamento e da saturação
viária, por meio da contenção
do atual padrão de
verticalização e da restrição à
instalação de usos geradores de
Fonte: Geosampa
tráfego;

• Manutenção das áreas verdes


significativas;
MACROÁREA DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA

• Estímulo ao adensamento
populacional onde este ainda
for viável, com diversidade
social, para aproveitar melhor
a infraestrutura instalada e
equilibrar a relação entre

Fonte: Geosampa
oferta de empregos e
moradia;

• Incentivar a fruição pública e


usos mistos no térreo dos
edifícios.
MACROÁREA DE QUALIFICAÇÃO DA URBANIZAÇÃO

• Controle dos processos de


adensamento;
• Melhoria e complementação do
sistema de mobilidade urbana;
• Melhoria das condições

Fonte: Geosampa
urbanísticas dos bairros
existentes com oferta adequada
de serviços, equipamentos e
infraestruturas urbanas;
• Incentivo à consolidação das
centralidades de bairro;
MACROÁREA DE QUALIFICAÇÃO DA URBANIZAÇÃO

• Ampliação da oferta de
oportunidades de trabalho e
emprego, criando polos de
atração em localidades
intermediárias entre centro e
periferia;
• Promoção da urbanização e
Fonte: Geosampa
regularização fundiária de
assentamentos precários e
irregulares existentes;
• Estímulo à provisão habitacional
de interesse social para a
população de baixa renda;
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA

• Incentivar usos não residenciais,


para gerar empregos e reduzir a
distância entre moradia e
trabalho;
• Incentivar a consolidação das
centralidades;
• Promover a urbanização e
regularização fundiária dos
assentamentos urbanos precários;
• Promover a construção de
Habitação de Interesse Social;
• Melhorar e completar o sistema de
mobilidade urbana;
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA

• Minimizar os problemas
existentes nas áreas com riscos
geológico-geotécnicos;
• Prevenção do surgimento de
novas ocupações e de situações
de vulnerabilidade;
• Compatibilizar usos e tipologias
de parcelamento do solo urbano
com as condicionantes
geológico-geotécnicas e de
relevo.
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA E
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

• Promoção da urbanização e
regularização fundiária dos
assentamentos urbanos precários,
dotando-os de serviços, equipamentos e
infraestrutura urbana completa e
garantindo a segurança na posse e a
recuperação da qualidade urbana e
ambiental;
• Construção de Habitação de Interesse
Social para reassentamento de
populações moradoras de áreas de risco
e de áreas de preservação permanente;
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA E
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

• Melhoria e complementação do
sistema de mobilidade com a
integração entre os sistemas;

• Compatibilização de usos e tipologias


para o parcelamento e uso do solo
urbano com as condicionantes
geológico-geotécnicas e de relevo,
com a legislação estadual de proteção
e recuperação aos mananciais e a
legislação referente às unidades de
conservação existentes;
MACROÁREA DE REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE URBANA E
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

• Universalização do saneamento
ambiental, inclusive para os
assentamentos isolados;

• Incentivar usos não residenciais


nos eixos de estruturação da
transformação urbana e nas
centralidades de bairro, visando
gerar empregos e reduzir a
distância entre moradia e
trabalho.
MACROÁREA DE CONTROLE E QUALIFICAÇÃO URBANA E
AMBIENTAL
• Incentivo aos usos não residenciais,
inclusive as atividades industriais e
de logística, visando à ampliação da
oferta de oportunidades de trabalho
e a redução do deslocamento entre
moradia e trabalho;
• Promoção da urbanização e
regularização fundiária dos
assentamentos urbanos precários e
irregulares existentes;
• Contenção da expansão e do
adensamento construtivo e
demográfico dos assentamentos
urbanos precários e irregulares
existentes;
MACROÁREA DE CONTROLE E QUALIFICAÇÃO URBANA E
AMBIENTAL

• Construção de habitações de
interesse social nos vazios
intraurbanos, respeitadas as
condicionantes ambientais;
• Melhoria e complementação do
sistema de mobilidade com a
integração entre os sistemas;
• Controle, qualificação e
regularização das atividades não
residenciais existentes, inclusive as
industriais;
• Recuperação das áreas mineradas
e degradadas;
MACROÁREA DE CONTROLE E QUALIFICAÇÃO URBANA E
AMBIENTAL

• Universalização do saneamento
ambiental, por meio da expansão
da rede de água e esgoto e de
outras tecnologias adequadas a
cada caso;
• Apoio e incentivo à agricultura
urbana e periurbana;
• Manutenção e incentivo das
atividades minerárias e usos
correlatos, assegurando a
condição rural dos imóveis.
MACROÁREA DE CONTENÇÃO URBANA E USO SUSTENTÁVEL

• Contenção da urbanização do
território;
• Promoção do desenvolvimento da
zona rural com sustentabilidade
ambiental, econômica e social, e
estímulo à agricultura orgânica;
• Conservação e recuperação dos
fragmentos florestais, corredores
ecológicos e das áreas de
preservação permanente;
• Manutenção da permeabilidade
do solo e controle dos processos
erosivos;
MACROÁREA DE CONTENÇÃO URBANA E USO SUSTENTÁVEL

• Compatibilização dos usos com as


condicionantes geológico-
geotécnicas e de relevo dos
terrenos, com a legislação;
• Garantia de proteção às terras
indígenas, delimitadas e em
processo de homologação, de
forma a coibir a ocupação dessas
áreas até que sua situação seja
definida pelo Ministério da Justiça;
• Garantia de saneamento
ambiental com uso de tecnologias
adequadas a cada situação;
MACROÁREA DE CONTENÇÃO URBANA E USO SUSTENTÁVEL

• Garantia de trafegabilidade das


estradas rurais;
• Manutenção das áreas de
mineração ativa, com controle
ambiental, e recuperação
ambiental das áreas de mineração
paralisadas e desativadas;
• Incentivo à criação de Reservas
Particulares do Patrimônio
Natural.
MACROÁREA DE PRESERVAÇÃO DOS ECOSSITEMAS NATURAIS

• Manutenção das condições naturais


dos elementos e processos que
compõem os sistemas ambientais;
• Proteção das espécies vegetais e
animais;
• Respeito às fragilidades geológico-
geotécnicas;
• Gestão das unidades de conservação
existentes e criação de novas
unidades de conservação de proteção
integral;
• Promoção de atividades ligadas à
pesquisa, ao ecoturismo e à educação
ambiental.

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