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ANHANGUERA EDUCACIONAL

PINDAMONHANGABA

PSICOLOGIA

AUTOR(ES)

Paula Armero da Cruz- RA 131219412900

“Análise do Filme extraordinário”

PINDAMONHANGABA
2024
AUTOR(ES)

Paula Armero da Cruz - RA 131219412900

“Análise do Filme extraordinário”

Trabalho acadêmico apresentado a disciplina


de Psicologia e educação especial da
Faculdade Anhanguera de Pindamonhangaba
como requisito da graduação em psicologia.

Orientadora: Prof. Márcia Cristiane da Silva

PINDAMONHANGABA
2024
RESUMO

Ao assistir ao filme "Extraordinário" percebi logo que seria um filme emocionante e


inspirador, o filme conta a história de August Pullman um menino de 10 anos
nascido com uma deformidade facial rara. A parte mais sensível é quando ele
enfrenta os desafios de frequentar a escola pela primeira vez, após anos de
educação domiciliar.
Achei que a grande força do filme é sua abordagem sensível e realista dos temas
de aceitação, empatia e resiliência. Achei Auggie um personagem cativante, cuja
sua história tocou profundamente o meu coração. Sua luta para se encaixar e ser
aceito pelos colegas é retratada de forma muito verdadeira e comovente, mostrando
as dificuldades enfrentadas por aqueles que são diferentes em um mundo que
muitas vezes valoriza a conformidade. Além de abordar Auggie, percebi que o filme
também explora o impacto da condição dele na vida de sua família, incluindo seus
pais Isabel, Nate e sua irmã Via. Esses familiares adicionam muitas emoções à
história, destacando os desafios e sacrifícios enfrentados por aqueles que amam e
cuidam de alguém com necessidades especiais. O triste é precisarmos reconhecer
que apesar de tanta evolução pensamentos semelhantes à idade média ainda
permanecem na contemporaneidade. Enfim "Extraordinário" nos lembra da
importância da bondade, da compaixão e da aceitação. Assistindo esse filme fui
relembrada que a verdadeira beleza reside na singularidade de cada indivíduo e
que, por trás de cada rosto, há uma história digna de ser contada e valorizada.

Palavras-Chave: Extraordinário; Aceitação; Empatia; Resiliência; Singularidade


Sumá rio

RESUMO................................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 5
2 DESENVOLVIMENTO:........................................................................................ 6
2. CONCLUSÃO.......................................................................................................8
Referências:..........................................................................................................................9
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1. INTRODUÇÃO

Na comparação entre a Idade Média e o período contemporâneo em relação ao


tema abordado no filme "Extraordinário", quero destacar que, apesar das mudanças
significativas na forma como a sociedade percebe e trata a diversidade, alguns
aspectos ainda se mantêm consistentes ao longo do tempo. Uma mudança notável é
a evolução das atitudes em relação à inclusão e aceitação da diversidade. Enquanto
na Idade Média pessoas com deficiências eram frequentemente marginalizadas e
estigmatizadas, no período contemporâneo há uma maior conscientização sobre a
importância da igualdade de oportunidades e da valorização das diferenças
individuais. Políticas e leis foram implementadas para proteger os direitos das
pessoas com deficiência e promover sua inclusão em todos os aspectos da vida
social. No entanto, mesmo com esses avanços, ainda percebo que existem desafios
persistentes relacionados à discriminação e à exclusão social enfrentadas por
pessoas com deficiência. Percebi nitidamente isso no filme "Extraordinário" que
ressalta essa realidade ao retratar as dificuldades que Auggie enfrenta ao tentar se
integrar à escola e à comunidade. Embora haja uma maior conscientização sobre a
importância da empatia e da compaixão, ainda há muito trabalho a ser feito para
superar estigmas e promover uma verdadeira inclusão. Portanto, enquanto houve
mudanças positivas na forma como a sociedade encara a diversidade desde a Idade
Média até os dias atuais, ainda persistem desafios na busca por uma sociedade
verdadeiramente inclusiva e acolhedora para todos. O filme "Extraordinário" serve
como um lembrete importante desses desafios e da necessidade contínua de
promover a aceitação e o respeito pela diversidade em todas as suas formas.
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1 DESENVOLVIMENTO:

2.1 Diferenças entre a Idade Média e a Contemporaneidade em relação ao filme


"Extraordinário":

Como relatei na introdução a uma diferença significativa entre a forma de tratar os


diferentes entre a idade média e a era contemporânea, entretanto ainda existe muito
a se fazer, citarei abaixo as principais diferenças entre as duas eras.

Percepção da Deficiência: Na Idade Média, as pessoas com deficiência


frequentemente eram vistas como amaldiçoadas, castigadas pelos deuses ou até
mesmo possuídas pelo demônio. Na contemporaneidade, há uma tendência maior
de compreensão e aceitação, embora ainda haja estigma e discriminação em
algumas partes do mundo.

Acesso à Educação: Na Idade Média, o acesso à educação para pessoas com


deficiência era praticamente inexistente. Na contemporaneidade, existem leis e
políticas que visam garantir o acesso à educação inclusiva para todos os indivíduos,
independentemente de suas habilidades.

Tratamento Médico: Na Idade Média, o tratamento médico para pessoas com


deficiência era limitado e muitas vezes baseado em superstições. Na
contemporaneidade, existem avanços significativos na medicina e na tecnologia que
ajudam a melhorar a qualidade de vida e a independência das pessoas com
deficiência.

Inclusão Social: Na Idade Média, as pessoas com deficiência eram frequentemente


marginalizadas e excluídas da sociedade. Na contemporaneidade, há um movimento
crescente em direção à inclusão social e à igualdade de oportunidades para pessoas
com deficiência.

Legislação: Na Idade Média, não havia leis específicas para proteger os direitos
das pessoas com deficiência. Na contemporaneidade, muitos países têm legislação
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que proíbe a discriminação com base na deficiência e promove a acessibilidade e a


inclusão.

Na época medieval, não existiam leis específicas para proteger os direitos das
pessoas com deficiência, pois a compreensão e a aceitação das diferenças
eram limitadas. No entanto, na contemporaneidade, várias leis foram
implementadas em diferentes países para garantir os direitos das pessoas
com deficiência.

Por exemplo:

Lei de Cotas: Em alguns países, como o Brasil, existem leis de cotas que exigem
que as empresas reservem uma certa porcentagem de suas vagas de emprego para
pessoas com deficiência.

Lei de Acessibilidade: Muitos países têm leis que exigem que os edifícios e
serviços sejam acessíveis a pessoas com deficiência, garantindo rampas,
elevadores e outras adaptações necessárias.

Lei de Educação Inclusiva: Em diversos países, há leis que garantem o direito à


educação inclusiva para pessoas com deficiência, garantindo que escolas e
instituições educacionais ofereçam suporte adequado e adaptações necessárias.
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3. CONCLUSÃO

Muitas diferenças ocorreram desde a idade antiga até a atualidade, entretanto muito
do preconceito ainda persiste, entretanto se alguém for flagrado cometendo ato de
discriminação e deixar de cumprir ou desrespeitar leis de inclusão, podem enfrentar
consequências legais, como multas, processos judiciais e até mesmo sanções
criminais, dependendo da gravidade da infração e das leis específicas do país em
questão. Além disso, o não cumprimento dessas leis pode resultar em danos à
reputação da empresa ou instituição e na perda de confiança do público.
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Referências:

Chbosky, Stephen (Diretor). (2017). O Extraordinário [Filme]. Estados Unidos:


Lionsgate. Assistido na Netflix em 10 de março de 2024

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