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1 Este ensaio foi selecionado para integrar o livro Ultrapassando fronteiras: estu-
dos de literatura e cultura lusófonas (2012), organizado por Ana Luísa Vilela,
Elisa Nunes Esteves e Maria João Marçalo, que nele reuniram os melhores
apresentados em Évora durante o II Simpósio Mundial de Estudos de Língua
Portuguesa (Simelp) (2009).
4 Bilac baseava-se em informações obtidas por João do Rio, que havia publicado
na Gazeta de Notícias um artigo intitulado “O Brasil lê”.
Por isso, concluía o cronista que “uma língua lida por um milhão
de criaturas é muito mais viva, muito mais influente, e muito mais
forte do que uma língua falada por cinco milhões” (ibidem, p.2, gri-
fos do autor).
O “perigo estrangeiro”
6 A cautela do cronista era muito sensata. Segundo dados fornecidos por Flo-
restan Fernandes (1966, p.47) em Educação e Sociedade no Brasil, de 1900 a
1920 o número de pessoas aptas e ler e escrever no Brasil passou de 3.380.451
a 6.155.567. Percentualmente, entretanto, houve completa estagnação, pois
ambos os números representavam apenas 35% de alfabetizados com relação ao
total de habitantes.
Conclusão