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S~RIE

SÉRIE ESTUDOS
ESTUDOS E
E PESQUISAS,
PESQUISAS, 50
50
"
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tdempo
A ediçiio
edição desta
desta obra
obra
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A
teve
teve oo patrodnio
patrocínio do
do

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Il.r.b
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Lei.nº
Lel·n9 7,505,
//ANCO DO NO/1DESTf
00 8RASIJ.. SA.

de 22 de
7.505, de de julho
julho de
de 1986.
19B6.
(\'
.) , fflamen~os
lamenços
Influência
,'••' 1
)
Influência
da ocupação
daocupacão
holandesa na
holandesá na ~ida
vida
ee na
na cultura
cultura
do norte
do norte
do noir
do8rasll
lee
]OiJé{Al1tôl1io
a
Mellorro
GOl1Jal;veJ
Mello, José Antônio
MeUo. José Gonsalves de
AntOnio GOl1$alves de ..
Tempo dos flamengos: influência dada ocupação
ocupação holandesa
holandesa lia
na vida
vida IIe
na
Tempo dos
na cultura
cultura do
prefáciode
pref,fcio
flamengos: influilncia
do Norte
Norte do
de Gilberto
do Brasil.
Brasil. I/ José
Freyre. —- 33 ed.
Gil~o Freyre.
José Antônio Gonsalves de
Antônio Gonsalves
aum.-— RKife:
M. ·Ium. Recife: FUNDAJ,
de Mello;
Melto;
FUNDAJ, Editorl
Editora
aeMe
Massangana; Instituto
Massangana; Instituto Nacional
N3Cional do do livro,
Livro, 1987.
1987. Prefácio de
PrefAcio Gilberto Freyre
de Gilberto Freyre
294
294 p.:
p.: il.
iI. —- (Estudos
(Estudas ee Pesquisas,
Pesquisas, 50)
50 )
3º3! EDiÇÃO
EDIÇÃO AUMENTADA
AUMENTADA
Inclui bibliografia
Inclui bibliografia ee (ndite
índice onomllstico
onomástico

ISBN 85·7Q19-117.{)
ISBN 85-7019-117-0
Em convênio
Em com O
convénio com o
1. BRASIL
1. BRASIL·- HISTÓRIA.
HISTÓRIA, 2.2. BRASIL
BRASIL -- HISTÓRIA·
HISTÓRIA - DOMI'NIO
DOMINIO
INSTITUTO NACIONAL
INSTITUTO NACIONAL DODO LIVRO
LIVRO
HOLANDÊS. I| Freyre,
HOLANDSS. Freyre, Gilberto,
Gilberto, preto
pref. IIIl Título Ill. Série
T(tulo III. Série
FUNDAÇÃO NACIONAL
FUNDAÇÃO NACIONAL PR6·MEM6RIA
PRÓ-MEMÓRIA
,.
CDU 981
CDU 981 RECIFE
RECIFE
981
981 1624-1654"
"1624-1654" FUNDAÇÃO JOAQUIM
FUNDAÇÃO NABUCO -— EDITORA
JOAQUIM NABUCO MASSANGANA
EDITORA MASSANGANA
1987
ISBN
[SBN 85-7019-117-0
85·7019·117.Q

O© 1987
1967 José
Josd Antônio
AntOnio Gonsalves
Gonsalves de
de Mello
Mello

Sumário
Reservados
Reservados todos
lodos os
o~ direitos
direitos desta
desta edição
ediçEo
Reprodução
Reprodução proibida,
Editora
proibida, mesmo
Editora Massangana

Fundação
mesmo parcialmente,
Massangana·- Fundação

Fundação Joaquim
parcialmente, sem
Fundação Joaquim

Joaquim Nabuco
sem autorização
Joaquim Nabuco

Nabuco -. Editora
Nabuco
autorilaçào da

Editora Massangana
Massangana
da
Sumário
Rua
Rua Dois
Dois Irmãos,
Irmãos, 15
15 -«• Apipucos
Apipucos
52.071
52.071 -. Recife
Recife·- PE 6ra~i[
PE·- Brasil
Nota
Nota àà segunda
segunda edição
edição .....cementoss
..........•••....••..•..• , ..••... 11
Impresso
Imprcsso no no Brasil
Bra~jl

Printed
Prinled inin Brazil
Bralil Prefácio de Gilberto
Prdácio de Gilberto Freyre
Freyre. ........•..•..••.•.••..•.••...
. .. ..sesenesererecuara 13
Prefácio
Prefácio do
do autor...
autor ... SiS, . SEER
. . . . . • . Ch
. • . R.IR . . GEE
. . san
. . . •dia. . . . . . . . 21

Conselho
Conselho Editorial
Editorial OsOs holandeses
holandoses ee aa vida
vida urbana.
ubana ....cesceccracsereces
. . •. . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . 35
Os holandeses ee aa vida
Os holandeses vida roral.
rural.... . .ececsrsaccressaress
. . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 129
Fernando
Fernando de de Mello Freyre (Presidente)
Meflo Froyre (Presidente)
Alu/~io Bezerra
Aluízio Be~(Jrra Coutinho
Coutinho Atitude
Atitude dos
do! holandeses para com
holandeses para com os
os negros
uegros ee aa escravidão
escravidão.. •. .. . .«sue.
. . . .. 175
Bráulio
Bráulio do Nascimento
do Nascimento
Atitude dos
dos hoiandeses para com
com os
os índios
índios ee aa catequese.
catequese. .. ... . . • . . • ..

raça
Clóvis Vasconcelos
Clóvis Vasconcelos Cava/canti
Cavalcanti Atitude holandeses para 197
Frederico Pernambucano
Frederico Pernambucano de de Mello
Mel/o
Atitudes dos holandeses para com os
os portugueses
portugueses ee os
os judeus
judeus ee as
as
Gilberto de
Gilberto de Mel/o
Mello Kujawski
Kujawski
Atitudes
. dos holandeses para com .
José Geraldo
Josd Geraldo Nogueira
Nogueira Moutinho
Moutinho religiões católicaee iuaelita
religiõC5 çatôlica israelita .. .......
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 227
Leonardo Damas
Leonardo Dantas Silva
Silva
Lui~
Luiz António
Antônio Barreto
Barreto Mçmoire··· ••.. ·· •..• ·.···.·······················265
Maria do
Maria do Carmo
Carmo Tavares
Tavares dede Miranda
Miranda Fontes
Fonles ce bibliografis
bibliografia •.......•..•..
..... sSEnujetisatasaço o· •• • . • •• • • . . • . . . . . 269
Tânia Bacelilf
Tânia Bacelar =” 1
Índice onomástico
índice onomástico . . . .'..sccrecrerees
...
,. neu.
cus
.•..•.•••••.•.•••. : • a. •sun
• . •aa• . • . • .. 279

Direção Executiva
Executiva da
da Editora
Editora Massangana
Índice de
fndice de llS8UrtoS.
assuntos. '-4q {Picerecrseseoo
, • • • • • • • • o· • o ' • • • •• • • • • • • • • • . • •. 291
Direção Massangana
Leonardo Dantas
Leonardo Dantas Silva·
Silva - Diretor
Diretor Geral
Geral
Maria da
Maria da Conce;ç{fo
Conceição Luna
Luna Rodrigues
Rodrigues _ Gerente Admini~trativo
— Gerente Administrativo
Sílvio BfJntzen
SIlvio Bentzen Pessoa
Pessoa -— Oiretor
Diretor dada Editoração
Editoração .|
Evandro Viana
Evandro Viana -— Diretor
Diretor do
do Estúdio
Estúdio dede Arte
Arte
Evaldo Donato
Eva/do Donato -— O/retor
Diretor de
de Comercialilaçã'o.
Comercialização.

Capa: Detalhe
Capa: Detalhe de
de Maur/cia
Maurícia assinado
assinado por
por Frans
Frans Post,
Post, detado
datado de
de 25
25 de
de agosto
agosto dq
de
1657, segundo
1657, segundo reprodução
reprodução de
de Leonardo
Leonardo Dantes
Dantas Silva.
Silva.

Ilustrações: Fotos
Ilustrações: Fotos de
de C/arival
Clarival do
do Prado
Prado Vafladares
Valladares (p.
(p. B6A,
SGA, t52A,
1524, 176A
1764 e€ tBBA)
1884)
ee reproduções
reproduções dede Leonardo
Leonardo Dantas
Dantas Sifva.
Silva,
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JosCá smp aii pres pa


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Az DE
do < (Mo,
00 bo[andeoeo

po Tata
e avida

Recite, a dos arrecifos, publicada Pie


ter van der Aa (1729) com base no desenho de Fransdns Post
para o livro do Barisous (gravura nº 35) publicado
em Amsterdam
(164
" ..
<

Parece
Parece que
que oo Recife
Recife -— que
que os
os documentos
documentos antigos cha-
antigos cha-
mam
mam simplesmente de “povo”
simplesmente de "povo" -— era um triste
era um burgo nos
triste burgo nos pri-
pri.
meiros anos
meiros do século
an09 do século XVII.
XVII. Burgo
Burgo triste
triste ee abandonado,
abandonado, que
que
os
os nobres
nobres de Olinda deviam
de Olinda deviam atravessar
atraveuar pino
plstm,do em
em ponta
ponta de
de
pé,
pé, receando os alagados
receando os alagados ee os
os mangues; burgo de
mangues; burgo de marinheiros
marinheiros
ee de
de gente
gente ligada
ligada ao
ao serviço
serviço dodo porto; burgo triste,
porto; burgo sem vida
triste, sem vIda
própria,
própria, pua para 'onde
onde até até aa água
água tinha
tinha de de vir
vir dede Olinda.
Olinda.
O Recife
O Recife foi,foi, porém, desde os
porém. desde os primeiros
primeiros tempostempos uma uma ten-
ten-
tação
tação para para osos piratas
piratas mais mais afoitos,
afoitos, de olhos compridos
de olhos compridos nas nas ri-
ri-
quezas da
quezas da terra.
terea. De De um deles diz-se
um deles diz-se queque escreveu,
escreveu, filosofica-
filosofica-
mente,
mente. nos nos arrecifes,
arrecifes, um um pensamento:
pensamento: "1e “le monde
monde va de pis
va de en
pis en
pis”.
pis". PorquePorque o o Recife
Recife era,era, apesar
apesar de de tudo,
tudo, aa porta
porta dede entrada
entrada
da Capitania.
da Capitania. Para ~~.porto o porto do Recife éé 3tue..
d~_Recife_ que convergiram
~~~v!:rg!~_a~_ as as ,
naus us da
da Companhia nhia Privileglaêla
Privilegiada das índias Ocidentais
das rnmas Ocidentais que,que, nana
manha
manhã de de 1515 dede fevereiro
fever~iro do do ano
ano de 1630, surgiram
de 1630, surgiram no
no hori-
hori-
zonte. “Uma
zonte. "Uma das das maiores
maiores armadas
armadas que que já cruzou àa equinocial”,
já cruzou equinocial",
dizem os
dizem os documentos.
documentos. E E com
com os os mais
mais vastos
vastos projetos.
projetos. C0l!lCom
justeza
justeza afirmou afirmou José Honório Rodrigues
José Honório Rodrigues que que após terem ten-
após terem ten-
tado
tado dominardominar o o centro
centro político
político da da colônia
colônia portuguesa
portuguesa -— aBa· a Ba-
hia
hia _— tentaram
tentaram os flamengos apossar-se
os flamengos apossar-se do do seuscu centro
centro econô-
econô·
mico no
mico no séculp
século de de seiscentos.
seiscentos. Sae
" "
Prepararam-se longamente
Prepararam-se longamente ee àà frente frente das._das, tropas
tropas ee co-
co-
mandando
mandando osos navios navios puseram
puseram os os seus
seus chefes
chefes militares
militares mais
mais ex-
ex.
perimentados:
perimentados: Lonck, Lonck, um um dosdos vencedores
vencedores da da "silver
“silver vloot"
vloot” _ —
cuja medalha
cuja comemorativa do
medalha comemorativa do apresamento
apresamento ostenta ostenta orgulho--
orgulho-
samente no
samcnte no retrato
retrato que que llie
lhe fez,
fez, aos
aos 6262 anos,
anos, Isaacq
Isaacg Mijtens
Mijtens C!e
que Willcrn
que Willem Hondius
Hondius gravou,gravou, naquele
naquele mesmo mesmo lUlO ano dede 1630
1630 "-—
Ita, Jo1
!ta, Jol - — o o Houtebeen,
Houtebeen, sempre sempre no seu
no seu gyacht
voeM "de “de OUer"
Otter”-—
Lichthardt -— então
Liehthardt então no no começo
começo de de sua
sua carreira
carreira q1.!C!
que seria
seria toda
toda
“brasileira” -— Banckert, Banckert, Kat, Kat, Sickes,
Sickes, Ui~geest;
Uitgeest; também
também Areis·
Arcis-
SR

"bmsi.1eira"
4
IO

ER aa Pers
,-.
GAR
/

O DOS
TEMP
TEMPO FLAMENGOB
DOS FLAr.tENOOS 97
37
36 JOSÉ ANTONtO
Jost ANTÔNIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO

onde as tropa~ de Waerdenburch puseram pii


ch puseram pé
Pau Amarelo, onde as tropas de Waerdenbur
Pau Amarelo,
O (O. Schkoppe
~~;t(l)~ Schkoppe -— que já
que já surgem
surgem em
em documentos
documentos de
de inform ações
em terra em 16 de fevereiro de
16 de fevereiro de 1630
1630 ().
(1). Essas
Essas infonnaçóe5
em terra em por na-
do na-
bordo do
onadas por Gerritsz — e datadas por ele de
colecionadas Gerrit!lz _ e datadas por ele de bordo
l:!~_a~.flLqu~ __ ~!.nh~J1.1 seE5!º_I:~unidos na Holanda dados coleci sos depoi-
vio Zutphen, 20 de julho de 1629
1629 —
- inclue
Incluem m precio
preciosos depoi-
eã~'2!~.!l.t~~. s.~~r_~ ~ capitan~.a_ d,:_Per~ambuco, a con1:~ra­ vio Zutphen, 20 de julho de Dirk Sr· Sy-
como Dlrk
mentos de vários navegantes holandeses, tais
mentos de vários navegantes holandéSes, tais como
~ .__ SU!lo_~!ã,,~s portos, desemoarcàaouros, regime 9Q5 v-en- (viage m em 1600), Hen-
_-!.t...!..!..ua riqueza, a sua agricultura. . ~-
monaen
monsenHendryckssen
J
(1626), Jan Bautista
(1626), an Bautista Syens,
Syens. (viagem em 1600), Hen-
Adriaen-
Claes Adriaen-
Hendryckssen Cop, traficante e do capitão
dryck Copo traficante e do capitão CIaes
Navios liolãndeses' visitavam pacificamente portos per· dryck idos por in·ín-
sen Cluyt (viagem em 1610) e
e ainda
ainda dados
dados fornec
fornecidos por
sen Cluyt (viagem em 1610)
n~mtbucan(os prontos sempre, porém, para se transforma!' em
,I. wyn Hendri ksz, para & Holand como
a, como
.,., Boude
dios levados s por
por Boudewyn Hendrlksz, pnra a Holanda,
plra as 2). dios levado Pedro Poty,Poty,
Gaspar Paraupaba
Gaspar Parau paba ee André Francisco do
André Franclsco Céará, Pedro
do Ceará,
I d Há Há relações
relações detalhadas
detalhadas em em documentos
documentos dede origem
ori ho- Antonio Guiravassauai, Antonio o Franci
Francisco sco Gaspar, da
Luiz Gaspar,
ee Luiz da
'5 Antoni o Guirav assaua i, Antoni
pri
t:~ sobre aa costa
,esa sobre costa pernambucana,
pernambucana. Uma Uma das
das mais
mais Fine
importan-
e aa de de Hessel
Hessel Gerrltsz.
Gerritsz, queque descreve
descreve oo desembarcadouro
desembarcadouro dede Baía da Traição.
Baía da Traição. .
Holandeses
Holan surgem nas
deses surgem denunciações do
nas denunciações Ofício em
Santo Ofício
do Santo em
Pernambuco, alguns com
com sões
profissões
profis comerc iais,
comerciais, mante ndo
mantendo re-
re·
(1
CODqug{~,~~e
Conquest
Edmundson, “The Dutch
e ~n~~:~~~~el
English Historical ~Ut(,h
Power ln Brull. II. The First Pernambuco, alguns
dru SChlcin Review, vol, . Xiv. Ortihas” 1806,
lBS'Il Lon- “mulher
uma "mulher
pow,er F1rlt
eve1\', vo XIV, oetober Um· lações,
lações, talvez
talvez com patrícios na
com patrícios Europa; nem
na Europa; nem faltafalta uma
re per P: ; 1~'dJageegai
cltad:gd Missive ao no COr\Selho
Conselho dos XIX, se~
dos (9)..
Ima.i 0dcner4e MlS8l.vt
março de 1m) servece °B~~m:e:~pondenta como sendo de 12 de
XIX, sem data
data do
do mundo" lusitanamente chamada
mundo” lusitanamente
~ um estudo
chamada de
um
d'Almeida
Maria d'Almeida
de Maria
pesqui sador
(t)
pa-
'l:j',
I'"
'."
É um estudo interessante
interessante a
a tenter
tent$f um pesquisador pa-

~1
u\llSk,. ver o Interessante no C:!5tudo cit Je ~ to:a~ de OlInda, SOhre Arf:!s-
Pernambuco
tlehenk;y· no IV '"01. da reed'çlo do ii ' d '
van de V I ht.
ão A
'"eorno
van de <2,Verrichtingen
t
ts os “três grandes
os .1I'!s

der Geoctroyecrde
IncenA der Geoelr<l:retrde WIC.,
ll'raDdes navios
lVIC..s Hala
navios hol'
&rll5lnl;:k ~Chr15toffel Ar-
wro e J. de Laet. lurJ:1c1l: Verhllel
Haia 1931
holandeses”
d
193 7, p Pp. XKVE.
" na
XXVII
, . encontravam .
chDrrento,
chorre nto,
provenientes
provenientes de
oo de
de reunir
reunir
de fontes
dados
dados sobre
sobre
holandesas,
fontes holand
capita
aa capitaniania
anteriores aa 1630.
esas, anteriores
de
de Pernsmbuco
1630. Pesqui
Pesqui- - ,tJ.
.. ",,:
no Recite
“ Pio quanlla in 6 do ataque de
do ataque James LB an eses que se eneontravam 1931, Enul Slulter, The The Duteh
Dutoh Arehlves
Archives aml and Amerlaan Historical Re-
American Jllatorleal Ue-
de James Lancaster, em 1595; parte lIala. Sluiter,
foI transportado em em urcas
urellll flamengas,
flamenllas. n:stel" em
conforme o
1595; parte do
documento
do botim
botlm
intitulado
1991, Encel
saareh.
search, Haia,
t938 ec Walter
1939 Walter Das Elndrin
Arnt, Das gen
E1ntlrlnrm da niederl
des andischen Ele-
nleder1:lnl1behen Ele·
Beleuchtung l1er der
:"
i'"
"Bem concertada e Jlrmpel'1l. villlem d CII Jonne li doellmentll Intltulado tnt'ntu ln 4cr Kolonls:t.Uon Br;LIlIltcM unter SJ)edcDer Belc:uehtuDC ~i'
eoat... Pernambuco parto da cl~ad 3 ~1I ames Lancaster,
LBDC&5ler•... intentada
mtenada nlcl1t:riaenl1lsehcn KolonisaUon ln Gua,...n.. t5tt-t5't. Tese da Un1wersl-
Al1tedo de Carnlho .0 Ccrsár10 .J e e nda, no Brasil" tra.duzido por dade de Beme. Blel. 1911. espeetalmente cc tapltulo ~Dlls erste Auttreten
ln RIAP n.o '13 ReéJte Ig08
que se ~tere ê,' frequentaçãO ~'e navfos
4t~mes Lanea.$t.er. el):'l Pernambuco.. lm~,
serei A,liAs t um estudo a fazct o
an eses - ou nill Ibér1e~ -
J.~ des nlederllleDdlschen Elementes
des (3) ~JOurnllIlX Et
Elementes in
Et Nouvelles
Nouvelles Tirées
Tlrêe5 do
uoo Westindien”,:p.
BrIllllllen und
ln Brasilien
do la
uz. .
WestlDdlen",'JI_ 1125
Bouehe de Marlns Hollan-
la Bouche HoUan-
.I porl.o5 brasileiros oa ar lllv
vllllo.sas lnformaç~ a resp~lto o.sp~rtulilleses e espanhóis llevem contet
rea ular . Quando do ataque lle Wlthrfe~ que eherou a.. hll.ver um trUego
cn~rc "" .... ~I... que ... cnco"tn....... na n e J...!stet à n"hla (abril de 15lri)
.~ alI",
(3) “Journaux
daIs et portugai'l de
et Portugais
dais t.raduçlo
de la
la Navigation
NtlVIgatlon aux ~ur les
et sur
Antllhes et
aUll: Antilhes les côtes
de E. J. BQndam, nos Anais da Blblloleea Nadonal n XXIX
d. 18O"l. 1>61. ln e aep. .
(4) /t.ndrlJ Ped.ro "f1amen'o de nae...... aoUelro mercador. ~
du Br~­
9 Bré-
eôtea du
fr,.
",:
oaquer. mercador .nlUnt!nlo no porto utava
que a tripulavam Esse 0slJ.QUe l.Q.ul ..... I~I'" .,.,... m lnhclr... fl......en,Oll·
a W'Ça de OU.rlo poncIente a mert:adores moradores em Alc:manha~ (p. 2SSl. Al~
Rolz. ..tramengo erIado 40 dlto Andrl! Pedro~· (pf.r. asl. Antonio Vllhete
aotlgo na lerra~' 'PreI Vleen~er ou Osquls ertlo -casado com pcrW.JUes.. e
~ulll. pp. '!-l6, ;'1, 376 e a ea~~a e:~'"~~ Bbtórb do I1n511. 3.· ed., Sio .rramen~o lte naçlo. mancebo sem barba que patece ser de alIU05 vlnte ,
.' r~
lle 1567, cltallll pelo Padre Serafim Leite JiI!lt'6~lldor Rabelll, de novembro
no Brasil vol II Ltsbo 1038
Dourad.o~ , que velo d:'LlsbO p.
Quatro C'armell'-. ( "
13' r .. do. Companhia de .JelUl
7. Em. outra urell flllmenga. o "Orlro
Il pllrtlo o Brasll Oabrlel soares de SOuza e
anos. etllxelro.... Já ladino no portU!u!s" Cp. 16'7). MtLnllel Nunes -fMl·
men<i:O" (I). 3321. Plldre Jo!o Batl.ta.. S. J. que "lHxe aeer tramengo de
naç40 na.tutl'lol de ol",nlltL" (p. 4UI e Marla d'Almetda "trtlmellJ[J\ mo-
lber 40 mundo moradora nesttL vllla Ip. 35&) de «Ilem o denunelante,
R
..
t.j;

-- '1 e o - Adllamento~ de Vlll'Ilha,. - Pedro Oomes. dtl ter -recebido deua boas obrU~: Denundaçks' de Fer.
erlt Il'Cl do Bl"lL!Ill em ISS'i cit Gabriel Soaru 3. _ n DO .....l.do Da· narabuco, Prlmclr:l Visluçlo do Santa Otrlclo 111 Parles do Brasil. Si"
E
~~ttes~~0S'~asllCm
Edmundson estudou,
sam
sem proficiência,
The Struggle for,.Bahia,1
protld6icla, o' ~:-ri(t~~e~~'h'=~
o
] Paul" 1929. AI~m desta sabe-se QUe por muItos anoe (dude 1111 ou
ln Tio Eegiaio Hitoril 1m) l'6llHu em Pernambuco Adrlllno Verdondl:, autor de uma "Mem6rlll
”Rev~\...,
nO nn 42,Dl” xla~~~~:ar:6
vol. cont: londres 1696 e1~i::2'J,,~. “The Dutch The
on Encllsh
the Amazon Hlstorl~1
and Dtrllt1da AO Sr. Presidente e Demlli'l Sra. do Conselho desta CIdade de .i,
Fish
Nea;ro ln the e 17th,
17th. Century”,
CentUry". na na. mesma :Re~laD~~h
mum: Revista, it~lWeLondres
vol. XVIII, Amuon1903 anll

Ea Pre TEM de~ ov~ert End band ~g0 ~r~r~~~e~~


Bea ag dao ns
pl!Tnllmbueo", entrelrUe ao conselho Polltlco em 20 de maio lle 1630 ce
De a;rande Import4nela • o MI ''Ded' 'ti ,. , ~nd.res 1903. lradu:zlda pot Alfredo de CarvalhO. -De.erlp>\Ao dllll Capltanl" de Per-
~~e ~~~i;~
são sor vo raanaçã :;:de t~n:~~r~~;~
e ha.fI(!el Brasil Pag de ea da nambuco. namarae6.. Parabyba e RIo Orande~ ln RIAP n." 55. Reelte, 1901,
p. 211 e lIlaa). ReI1d1.. tambhn. na C'lLllltanla 'DOf ~60 da In'lulio. o
,
1121, p. 28 e também::IC Ilaend~be Kolo.n!:lltelth ln BraslUen, OoUta,
1921, p.
gemeen
e também no seu artigo
(f!meen Nfll.erbndlClh Verboná,
mentido por.J W Ijze
vcrbe~d,~~I;~lle.
1898-1923, .p. p. Epp
no Gedenkbock
lfz° ~enkboekBonn het
e
van
PD" publicadonba
AI-
e tO·
engenheiro Pleter nn Buren. que Waerdenbllrcll contrt.!Ou para IIerTIr
neasa qualldade Junlo ao edrdto bcland.M: earU de Wa'!1"denbureh ao
i.
montado por J. W. Ijzerman, no Journael van de reis naar Zuld-Amerika
(1598.16011 doo~ 1f~ndrO:'ô~e~o :o~u~~ :-n de b~t. nUf Zuld·Amer1ka
Conselho dos XIX. dll.tada de Olinda, 3 de ahrtl de 1SSl) e Cll.rU. dos XIX
II W1l~,rdenbUrch, dlltlllla de 17 de Junho de 1630. Também II earta de Pls.
Verceniging,
"ereenlglng. Haia, HaIa. 1018.
1918. Ver ta~bém'S.S P,P L'Honoré
Ver também r:.:.:n~rl!e~ç.O::r
Habe: d n' LN"",ehoten
S<!rcoskerdl:e ao Conselho dos XlX. datadtL de 1 de Junho de 1631, do lteclte
, e e erl~n-
;.
ders inln Guinee
ders Gulnu en en Brazilic
Bra I l\Ie (Geschiedkundige
IG ue.,.......... un " Ice Atlas
Atlas van van Nederiando
Nedef1~"dl, Elaia,
Hllla. de PernlLlllbuco.
I"
38
38 JOSE ANTÔNIO OONSALVE:;
Jos:e ANTONIO GONSALVES DE
DE MELLO DOS FLAMENG OS 39
MELLO TEMPO DOS
TEMPO FLAMENGOS 39

sas «conduzidas em
sas .condu:t.idas
derão trazer muita
derao trazer
= arquiv
arquivos
muita luz
os dos
luz sobre
dos Países
sobre as
Países Baix
as relaçõ
Baixos
es pç
relações
os e da Bélgic a IX>-
Bélgic3,
entre 8 América Por- Por-
r em
conquista
AA conquista
dias; aa
poucos dias;
em poucos força
Olinda ee do
de Olinda
de
atacante era
força atacante
Recife pôde
do Recife
era bastante
pôde ser
bastante forte
ser cons~ada
consumada
forte ee ImUtar·militar-
~uguesa e a Europa não ibérica e). Mesmo em document03
fart os pe
Impressos Da
os holandeses se Frade em
se detinham seo asia
conjecturas sobresea
... \
mente superior _—
mente superior
novas armas
novas armas de
note-se
note-se
guerra -— ee os
de guerra
que
que há
há referência
referências s
habitantes preferiram
os habitantes
ao
ao
preferiram se
emprego
emprego de
de
reti~
se reti-
his
vida ~ada colônia,
colônia, princ ipalmente sobresobre aa sua
sua pai
~~ t
raro tinham aa perder
mais tinham
que mais
os que perder com com o saque da
o saque cida-
da cida-
principalmente d e prai
produção rendas.
a '': ' ) rar; mesmo
mesmo os
elinx, apesar
apesar dos seus vastos desprezo: "os
tanto desprezo: “os dede
Usselmx,
para
para se demorar no
se demorar
dos seus
no estud
estudo
vastos projet
o dada produção
os, ainda
projetas,
produção ee do
ainda achava
achava tem
do valor
valor do
tempoo
açúcar
do açúcar
,.' de:
barrigas
barrigas
ricos de
os ricos
de:' os de quem
inchadas”.
inchadas".
quem fala
O
O mesmo
mesmo
Calado çom
fala Calado
não
não
com tanto
aconteceu
acontecel;l com
com a
.8 conquista
co~q~isla
pernambucano. Outro estudioso é Jan Andries Moerbeck do interior, nem
do interior, mesmo com
nem mesmo com 8a dos dos lugarejos
lugarejOS mais mais próximos
proxunos
autor de ~ trabalho importante sobre os Motivos por que ~ ( àâ costa.
costa.
o caráter

,.~.,
CompanhUl das Jndias Ocidentais deve tentar tirar 00 Rei da Parece
Parece que que os pernambucanos sentiram
os pernambucanos sentiram logo log~ o carãter
E.tpanha a: terra. do Braail e isto quanto antes (impresso em “permanência” com
de "permanência"
de com qu~ puseram os
que puseram flamengos pe
os ,fl.amcngo~ pé em terra.
em terra.
Amster dam, 3 1624);
1624); , um
um autor
autor anónimo
anônim o publicou
publi ,',c , tratava de de uma expedição de
simples expedlçao piratas; oo vulto
de pIratas;
Amsterdnm, uma Lista do Não
Não se se tratava uma sunples vulto
que oo Brasil
Brasil. pode
pode produz ir anualmente,
annaimento, folheto
folhedo: ir esquadra estava
da esquadra estava mostrando contrário . Mas,
mostrando oo contrário. .M8;S~ comocomo lidavam
lidavam
que produzir raríssimo, ssa
sem da
data (post terior
data (postenor ci aa~..1623);
: 1623); » B.!'~ra
afora outros
outros estudos, como um
estudos, como um Reys-
Rey._ . com empregado
com empregados s de de uma companhia de
uma companhia de comércio,, (I) (*) parece
parece
boeck van het "1cke BTa:nhen, Rio de lo. P14ta ende Mugalla. supuseram. que
que supuseram
que dinheiro poderia
que oo dinheiro poderia wê-los fazê-los demover.d
demover. ds a
n~ ... haren handel ende wandel ... a.lle.s m.et copere plo.ten empresa iniciada,
ell1pre5a Iniciada. desdedesde que que os fouem compensad
lueros fossem
os lucros eomp~dores. ores.
uytghebeelt..... (1624),
uytghebeeh. (1624) . Os documentos falam
Os documentos falam veladamen
veladamente te de de umauma pessoa enviada pe-
pessoa enVIada pe-
, Liga-s e, também~r~~~
l,.iga·se, também, grande !mp.?r~ância
importância àà colaboração
colaboração dos dos los pernambuc
los pernambucanos anos ao governador ,. Waerdenbu
ao governador Waerdenburch rch ~ qua~ —
a qual -
l1.!9_~i!$. n~ .::me~II.5.!~ InlOrD!~.ções para a Holanda. Parééc narra uma
narra uma cartacarta de de Carpentier
Carpentier -' —' “entre outras cOISas
entre outras coisas dlSS(ldisse
qu~ cr:lStao novo era Ambrósio Fernandes Brandão. a quem se ter incumbênci
ter incumbência a especial
especial de Duarte de
de Duarte de Albuquerqu
Albuquerque, e, Senhor
Senhor
atribui
atribw moder T namente aa autoria
~odernamente autoria dos'
dos Diálog
Diálogosos das
das Grandezas da Capitania de
da Capitania de Pernambuc
Pernambuco o ee de Mathias de
de Mathias Albuquerque,
de Albuquerque,
do Brasil (9), uma das
(').. uma das cópias dos quais
cópias dos quais se
se foi
foi encontrar.
encontrar, de. Governador
Governador , de expor ou
nos expor
de nos ou nos sondar sese aceitaríam
nos sondar aceitaríamos os ou ou
do Brasd de-
p~l.s, ~na BJbIJoteea de Leyden (7). As razões de tal colabora- conviriamos em
conviriamo; em um acordo; os
um acordo: os Albuquerq
Albuquerques ues nos entregariam
nos entregariam
ção são bastant e conhecE idas para
para serem
serem repetid aqui. o.
as aqui. algumas mil caixas de açúcar ou
de açúcar ou asas queque nós estipulássemos,
çao sao bastante
aé. E
con,!lecidas repetidas O fato algumas mil caixas nós estIpulássemos,
que. com,
com.. aa. ocupaç
ocupaçaoão holande sa, muitos
holandesa. muitos dous encobcr~s
judeus Bird poi; condição de
com aa condição
com deixarmos este
de deixarmos isto respondem
país, ee aa isto'
este país, respondemos os
TE
,SltkntP!l em :&.01~~--Se...declararameclararam como
como
! tais,
tais mudar
mudaramam intenção de
que aa intenção
que VV.SS. ee aa nossa
de VV.SS. incumbência não
nossa incumbência não era era esta
esta
e udar obrigados aa
os nOI)les. raceniers nas pera
cristãos patrus mais
para _outros caracteristicam~te"1SiaeIi_
mais caracteris ticamente israeli- que nós,
ee que segundo oo nosso
nós, segundo juramento. estávamos
nosso juramento, estávamos obrigados
tas e circuncidaram_se. empregar todos
empregar todos os os meios deste país
fazer deste
possíveis aa .fazer
meios possíveis país uma uma con-con-
duradoura” (?). (') _ Parece que o encarregado de
o encarregado de tal tal nego-
|

quista
quista duradoura" Parece que nego-
d d (li) gotUl'llent o vallO$O para tal estudo do as "Instruç6t.l $«fel"
dadas
ti "ao ao General Hendrick Pe
enertl! Hendrielc Mao !.onelo: as quais
Cornel1s:len qUtllI deve teeb ir d a!li ciação foi
ciação úm certo
foi um Alvares que
Pedro Álvares
certo Pedro procurou Waerdenbu
que procurou Waerdenburcb rch
se perda [da
de ter p~rtltlo [da lho]
Ilha] de de Sãoelo Vicente PWtldo 0o E:qUl1dOr~
Vicente 6e Pesa r(dete~~I. com umauma carta apresentação da
de apresentação da parte de de Bagnoli, escrita
que & Pernambuc
Equade ri com carta de Bagnoli, escrita
nam o ti aque a Pernambuco), datada
de!burg na Zeelândia,
Zeel4.Ddla. de de 18
o), dos “"Conselho ádos XIX
datatlu do re em Mld-3

agosto de 162i~ (ln ~6eerete Nolulen nn
18 de ago.sto
em francês:
em francês': "Je “Je vous envoye Pedro
vaus envoye Pedro Alvares deseant que
Álvares deseant que VousVous
ssh mir agi van
(le Vergaderln(e te XIX
van XIX ln a MidlSelbu.rchRe in ln BSNI.
BSN). Mostram_se
Mostram-se os 05 Con.
Con-
parties avec
parties avec luy, avec la
luy. avec confiance que
la confiance que je espere et
je espere et je je vous
vous vi!
~l~elros m....uJ~tJ;em in!ormacloa sobre o dellfmban:adouro de Pau Ama. asseure
asseure que que tout vient de
cela vient
tout cela de la volonté que
la volonU! que j'ayj'ay de de VausVous ser-ser-
- cu..... .......... PUa de&embluQUe, Tinha determinado da Holanta _
sobre o rlo Tapado. a largutll da praIa ati Ollnão. _ ~utamo:s Informa_ vier
vier etet dede lala affection
afiection que nassion" (1º),
vostre nassion”
j'ay aa vostre
que jjay (10). AA em- em· à
:aos 4~e ~~e~.'['.,"o "m, ,11l~ura lutlelente para marcharem, lem embllra- baíxada malogrou-s
baixada malogrou.se consta que
e ee consta enviado levou
que oo enviado levou uma ~a contra-contra- te
, a II o - o porto II fartei do RecUe RS p&Slóllile irânica do
proposta irônica
proposta holandl!s: por
do holandês: quanto entregaria
por quanto entregariam m os os Al-
AI-
da BIUT~1l e da Bllrretlnha, colégio do.! Je3ult8.5 _ "pensa' este Comel::: b
~~fn:aJ e n:ern~ JdO$ ,JUultas em um monte e dolnlnando II cldad~ Ide (Goulart de A!fwn1Llll Notas
And.rade, Algumas
de Andrade,

=.
rOI'. eve ser Uan$tormado em um forte~. ele. (8) Já
(8) houve quem
Já houve dissesse (Goulart
qc.cm dl=e Nou.
Sobre Fem:mcles Calabar,
Domingos Fernandes
Sobre Domlops Maceló 1897)
Cabbar. MacelO que ..
IIWJ) que Companhia das
a Companhia d0.5
(6) 01 OWo," das OraDd~ do BraaU ~ tido "irIU edIç~' Ocidentais 50
1ndI... OCIdentais tinha de
só tinha nome.
comercial oo nome.
de comerc!al a
Índias
a RlAP.
1iIlelra de PIlbllcou-os
LeI .... DOS ,,_.númHos 2". . 31"
, ...... leU. .. e 33 . A Aca' eml. BrlL_• (ti carta de 6en'U$ CUpentler ao con:sdbo dos XIX. dala-da de
. lo ru. ""'" o . . . " .. -os pela primeira y~ em livro, eom Intra. 10 de novembro de 1632: .. can.. rdere-se quase toda a e:1;!.ll "embalnda~
dl:ç de Cap15tmno de Abreu e not" de RodOlfo GlIorelo., —_ palavra
palavra textual da carta
te:r.lual da. çanll -— dosdos Albuquerque;,;.
(10) CIUta. datada.
(10) Corta 'Ou quartler
datada “Du qUllrtler coeo premler: de
de novembro
novembro de
de 1632”,
163~',
(7 João
Joio Ribeiro,
Ribeiro, OO Fabordão, Rio 1910.
Fabordio. :RIo 1910. oon felicx
Vlnt' son Comto de Bangiolo”.
de
(7)
ee assinada "Giovanni Vint*
&MInada 'Olovanni teUeJ: Comto Banglole".
40
40 JOSE
JOS.t ANTONIO
ANTONIO GONSALVES DE MELW
OONSALVES DE MELLO TEMPO
TEMPO DOS
008 FLAMENGOS
PLAf.rENOOS :41)
41)

buquerques
buquerques aa Capitania?
Capitan'ia? Mas
Mas estes
estes não
não desanimaram.
desanimaram. Com Com afastar
afastar oo pé
pé da
da faixa
faixa de
de terra
terra desde
desde Olinda
Olinda —- pelo
pelo istmo
istmo —-
a~ chegada
chegada dos
dos diretores-delega dos Ceulen
diretores-delegaclos Ceulen ee Ghijselin
Ghijselin voltaram
voltaram até
até oo Recife
Recife ee da
da ilha
ilha de
dePsSanto Antônio
Antônio (!4),
(1-'), aa apanhar
apanhar laran-
laran-
àa proposta,
proposta, pelo
pelo mesmo
mesmo enviado,
enviado, com
com resultado
resultado idêntico
idêntico (1).
("). jas, limões,
jas. Iimóes. cajus.
cajus. Viam
Viam bem
bem próximas
próximas asas árvores., mas
mas escon-
escon-
Ea
A~ar da da recusa
recus~ de
de abandona
ab~nar-!~mambuCQ.
r Pernambuco, aa situação
situação DIQUESAs SUNo espessuras
didos nas suas opoRanEna estavam
Guta qm guerrilheiros
os poacriihedios da da berra
terra (13).
(IS) •
dos
dos_holandes
'!Q1.4i(~~.ts_.~a
era então
então de
de quase desespero. Viviam
quase"""liesespero. Viviam em uma emumi' AA situação
situação alimentar
alimentar chegou a extremos terríveis; du-
cbeso~._a..s.xtr~.Q!...~e!I'íveisj du-
faixa
faixa de
de terra que nada produzia;
te_~_luw~r:fª!:Pt099!.l -as-despesas eram
.•;:-as-despesas eram enormes.
enormes. rante três IOíSgos·-anos-os'·dbCfunentos estão cheios de SÍlpllcas
Nos
prim eiro
filos p_rlm~lr~ anos
s nada
..an01l que pudesse
nada ..que pu'desse compensa
compensar r tamanhos
tamanhos cque"xas: --"Vivemos ém uma pontâ dê' terra; sem
fibeldade de
gastos chegou àà _Hol!J:l~'!L~s.!p'yasqz:es
S.!~~9!.~h~ou Holand e os invasores
a; não não sese descuida vam-
desculdavain-: n-õs dirigir para o interior, pols·a falta d.e refrescos e de ma-
é enviar qualquer coisa que represent
~~!L~l!\ll.!:!.~_~!!.~.!.P:!~_ ~~p_t:e_sentasse
asse valor,
valor, que ericon-
qu'e-ericoõ: deira, tanto para construção, como para a cozinha, é suficiente
trassem em terra ...o~.
trasseJ:!1-.~.t.!!.-~~:!_a Ou apresass em no
~Ptesassem no mar.
mar. Uma
Uma das
das primeiras
piím-efras para nos manter aqui sem possibilidade de realizar ulteriores
que
que enviaram
enviaram àa metrópole
mefrOpole foi,foi, ao
ao que
que parece,
parece, os sinos das
os sinos das igre-
igre. ataques;
ataques; semsem refrescos,
refrescos, aa tropa nãonão sese sustentando senão com
sustentando senão com
jas
jas de
de Olinda
claração
Olinda ee do
claração assinada
do Recife.
Recüe. ÊÉ oo queque nos
nos faz
faz saber
saber aa seguinte
seguinte de-
de. ,. , alimentos
alimentos vindos
vindos da da Pátria,
Pátria. éé vítima
vítima dodo escorbuto, como sese veri-
escorbuto. como veri-

nado,
assinada por
nado. capitão,
capitão. pela
por certo
pela graça
Jan Comelissen:
certo Jan
de Deus,
graça .de
Cornelissen: “Eu,
DelIS, do
do navio
abaixo assi-
"Eu. abaixo
navio chamado
chamado Overijsel
assi-
Overijsel,
,
, fica
fica diariamente
diariamente ee não não se obtendo nem
se obtendo nem verdura
verdura nem
fresca. necessariamente definha até a morte, sem que neste
nem' água
água

ancorado
anco~ado no no. Poço
Poço dodo Recife
Recife dede Pernambu co, declaro
Pema'!1buco. declaro que
que recebi
recebi '" areial possa ser empregado qualquer expediente. tal qual como
no
no dito
dlto navio,
naVIO. para
para entrega
entrega aos nobres Senhores
aos nobres Senhores Diretores
Diretores dada se estivéssemos em um deserto" (1'). Alguns soldados com es- <
':'< .]
Companhi
Companhia a Privilegi ada das
Privilegiada das Índias
1ndias Ocidentai
Ocidentaiss da
da Câmara
Câmara de de corbuto que receberam limóes vindos de Olinda "atribulram a
Amsterda
Amsterdam:m: sua cura
sua cura aa eles,
eles, abaixo
abaixo dede Deus”
Deus" (17).
(17). .
11 sino
sino no
no qual está: Deum
qual está: Deum laudamus
laudamus te.te. Outro documento
Outro dQCumento narra narra oo trabalho
trabalho para sé obter
para sê um
obter .um_
11 dito
dito onde
onde está:
está: Laudate
Laudate eumeum inin cymbalis
cymbalis bene .son4D-
bene sonan-
pouco de Íenha para
pouco cre'lên'fiã para cozer
cOzer osos alimentos:
alimentos: "atualmente
“atualmente há há 33 ou
ou
tibus
tibus. (14)
(J4) Com
COm oo nomenome de Santo Alltânio
de santo esu.
Antônio está em em documentos holandeses
documentas holandeses
de 1630: carte
oarta dede Pieter de Vroe,
Vroe, .wcntUio
secretário do do Conselho
Coruelho Político
PolIUco ee em em
,
1Idito, onde
dito. está: Vtrgo
onde está: Virgo dulci.s
dulcis ave
ave domino quam gratia
domino qtulm gratia
de 1630: P1etu de
replet.
repleto nome
nome deste,
Olinda, no
de Ollnda.
nos XIX
desu. llOll XIX datada:
no convellto
Convento dos
“Escrita em
datada: ''Escrlta em 22 de
Jesuítas"; carta
dos Juultas-; carta de
de abril
de Adolpho
de 1630
abril de
Adolpho "-n van Els
na cidade
1630 lia
EIs nos
e1dade
llO$ di-
di-
.i
1I dito onde está: retore.s da Câmara
Cil.mD.t11 de Dordrecht: "EsorltD.
“Escrita no ilha de Sallto
Santo Antl/nlo
Antônio em em

sftsde
dito onde Henderyck wegevaert
está: Hendcryck wegevaert goetgoet mij
mij in
in de
de de Dordreoht: nD. I1hD. de
abril de 1630”, etc. Mes
3 de nbrll de 1630", etc. Mu já em outro documento de
J!\ em outro documento de 3 de
:I de llbtl1 de 1630
,

pie
Stadt Campe Anno
Stadt Campe 1600
Anno 1600 (12),
(11). está:: "lIhn
"ilha dede Antônio Vaz”. Illgumll.'l
AnUlnlo Vaz". algumas veUlS,
vezes, relembrando
relembrando oo nome nome antigo
antl~o i,
11 dito II contund!ndo-o com o em uSo, escreviam: I1hD. de Stn. AntOmo vu: sen-
dito onde
onde estâ:
estã: Salvator
Salvator mundi
mundi salve
salve me
me
,.

dj
E

;
À
E
tença tOntra Helldrlok Schllt. de 30 de outubro de 1$37; Genetale MIs-

:
88 mais
mais sem
sem marcas!
marcas, grandes
grandes e pequenos e,
e pequenos e, finalmente,
finalmente. slve de 15 de janeiro de 163t1. endereçada llOll XIX: dllJel1çio da 2.' bata-
a libras de
27.900 libras pau-brasil" (9).
de pau-brasil” (IJ). Ih. dos OUD.rD.rapes. por M. Y1Ul Ooeh. datada do Redfe. ZI de fe"trelro

8;
de 1&41.
OS sinos olindenses bem
sinos olindensE's bem podiam levá-los os
podiam le,'á-los os holandeses,
holandeses nSI Ambr6slo Rlohshofrer. BnlUlanlsth 11M lVest-Indlllrüsehe
transfot'!!!á:l~.~m
para transformá-los
para em J:al}J1,ó~:
canhões: ~>-o qu~ não _Q~avam
que não fazer er~
qusavam fazer. era RelDe Bete.brelbllnc. Str-a.ssbour;, 16'J7. reedItado por S. P. UHonotl! Na-

"VlmOll
G)
nn É aa que
Il:

enviou aa VV.SSu.
que lê

VV,SSas. o
se referI!
refere uma
Ceulen ee Ohljselln,
deleladQs Ceulen
“Vimos que
que outra
outra vez
Ghijselin, datada
vez oo Inlmlço.
o seu
carta d~
ums .carta
datada de
inimigo, quando
do Conselho
quando da
Conselho dos
de Amsterdam
da chega~
dos XIX
Amsterdam, 88 de
chegada do
XIX sos
do Sr,
Sr. van
dlreto~­
lIO$ diretores-
de Julho
julho dede 1633'
1633:
Ceulen',
van Ceulen,
<, ~r na ooleçAo Jtelstbe&ehrelbunren ....... Deustll""êhen Biirnfe~n ünd "Kliits- _..
leolen. vO!. 1. HaIa, 1930 p. G9 II traduzldo por Alfredo de Carvalho, Diário
de u,,", loldado da Companhb. das tndlu Ocldentals, 1629-1630, neclte. 18D7.
p-
p. 93.93. E
dam, 1630.
dllm,
E Johall
Johan Bllen,
Buers, Olinda
1630, trllduudo·por
Olinda Ohelecen
traduzido"por Alfredo
Ghelcegen Int
Alfredo de
Int Landt
de CllrVllho
Landt nn
Carvalho OlInda
van Bra811...
Brasil... Amster=
Olinda Conquistada,
Arruter-
Conquistada, neelfe
Recife
'" \
,
"
(:
enviou seu lI.l\tlgo
antigo embaixador
embaixador Pedro
Pedro Alvllru
Álvares para renonrrenovar
oo ofereolmento
oferecimento de de IlIS'Ul1.II
alguns mllhlltts
milhares dede c.uu de aç~ollr
caixas de açúcar, sese VV.SSU
.SSas. qU!- 1898. TD.mb~m
1898. Também OD.rta
carta d"de Marten
Marten ThIJlssIln .0 ao CODlelho
Conselho dOll
dos XIX. datada •
se.s.sem
sessem abBndon.r
abandonár oo plÚS".
país”. • . qui- "No dia 11 de fevereiro de 1631 no na'lo Aa l'raVÚlclu Unld..... ancorado :'
(121 Isto '. -Henderrok Wes:evart fundiu-me na cidade de c..mpen
no porto de Olinda de Pernambuco".
(IS) "P1lm:er" de Jobannes·van Walbeeclt Rlbre a s1tuaç§.o da con-
,,
no ano de 1600~. Parece que 011 Wes:evart ao 1.dO da fundlçLo de canh"," quista. datado do neelfe. 27 de no'embro de 1831. . I
{ln ldrm. "A taçlo P'orta e rutm cria D.bon'eclmento e moita
tuncll'll\ dnOll: no Museu do Estado da Ilahla hI. um destes pequeno onde
se I~ "Hellderiot. Wes:ewart de Jonge maete me ln Denn'ur Anno' ln~"
(H. W,. fllho. fet-me em Deventer. no nno de 181~).
entre OIS aoldlldos; o pAo. carne e w.lo1nho do dlstrlbvldOlS em mellor quan-
tidade que o estIpulado. o bBoaIhau tambl!m e na maior parte du vezes ..
j';'
estragado. pelo que ~ IllnçD.do tOta; quase todllS os nvere.s 5lio velhos de
doIs llllOS... ~ lmposslvel e mesmo contra a natureza manter este povo
| (13) A
(3) A deolaraçlio
declaração estil.
está datada:
datada: "FeIta
“Feita nono neclfe
Recife em
em 21
27 de
de !etem_
setem- com aUmentos velhOll. sem refresoos... a malnr dlflouldalle temos em evL
bro de
bro de 1630';
1630"; Alfredo
Alfredo de
de Carvalho.
Carvalho, "Sinos
“Sinos Antla:OII".
Antigos", Alroanao1l
Almanack dede Pnnam_
Pernam- tar oo escorbuto",
tal' escorbuto", dizdiz JohllMes
Johannes VD.n van Walbeeok
Walbeeck em em ollrta
carta aos
nos XIX.
XIX, dD.tI.da
datada
buco para 1906 (de Júlio Pires
buoo pua 1906 (de JOOlo Pln~ eira) p. 123,
Ferreira) p. 123, do Roolfe.
dn Recife, 66 de
de ~llelro
janeiro de
de 1632.
1632.

"
"
42 JOSE ANTONIO OONBALVES
Jose ANTONIO GONSALVES DE
DE NELLO
MELLO TEMPO
TEMPO FLAMENGOS
DOS PLAMENOOS
DOS : 8
43

44 navios com soldados,


navios com com aa incumbência
soldados, com de buscar
incumbência de buscar lenha,
lenha, _— mas
mas em qualquer fruto
geral aa qualquer
em geral fruto fresco,
fresco, referidosreferidos sob nome
sob oo nome
porque
porque ela ela éé tão
tão escassa
escassa aqui
aqui (no
(no Recife)
Recife] queque os
os soldados
soldados mui-
mui· com
comum de
de refrescos
umrefrescos (“ververs inge”)
("ververslnge") —
- e
e aos
aos legumes.
legumes.
tas vezes precisam
tas vezes precisam cavar uma hora
cavar uma hora ou
ou mais
mais para
para poder
poder obter
obter Em uma
Em uma das primeiras cartas
das prime~ cartas escritas escritas de Olinda -— ee
de Olinda
aa raiz de alguma
raiz de alguma árvore para cozinhar
árvore para cozinhar oo seu
seu alimento”
alimento" ee "mui·
“mui- datada
datada do
do Convento
Convento dos
dos Jesuítas
Jesuítas - — o
o secretári
secretário o do Conselho
do Conselho

pa Es E AçA
tas vezes os
tas vezes os que
que não
não se aplicam aa esse
se aplicam esse trabalho
trabalho têmtêm de comer
de comer Político, Pieter de
Político, Pieter descreve os
Vroe, descreve
de Vroe, pomares de
os pomares Olinda: "em
de Olinda: “em

VE1
os alimentos
alimentos crus” (1º). "Aqui
“Aqui — diz outra
outra carta
carta -— nãonão há,
há, como laranjas, coquei-
limoeiros, coquei-

populiado *grep
os crus" (I'). - diz toda partehã
toda parte. há lindas árvores, como
lindas árvores, laranjas, limoeiros,

sos
por enquanto,
por víveres da
enquanto, víveres da terra,
terra, de de modo
modo que que nós
nós ee todos
todos osos ros, tamarinei
ros, tamarineiras outras muitas
ras ee outras muitas cujoscujos nomes nomes ee virtudes virtudes aindaainda

E,
que aqui estamos depositamos todas as as esperanças de vida nos são desconhec
nos são desconhecidos idos ee nos nos foi dito que
foi dito que fora fora dos limites da
dos limites ci-
da ci-

EneEe Tepe:prá,
ERA
que aqui estamos depositamos todas esperanças de vida em
prontas remessas
prontas remessas dede tantos
tantos viveres
víveres quanto
quanto VV. VV. SSllS.
SSas. possam
possam dade [i.
dade [i. é,é, de Olinda] se
de Olinda] encontra muito
se encontra muito maior variedade ee
maior variedade

pe CENT ad, pr
imaginar que
imaginar que temos
temos precisão;
precisão; queiram
queiram VV.SSas.
VV.SSas. enviar-nos
enviar-nos quantidade de
quantidade de frutos”;
frutos"; "alguns particulares têm
“alguns particulares próximo às
têm pr6xim? às

PETIT
juntamente
juntamente com com vinho
vinho de Espanha, um
de Espanha, um forte
forte vinho
vinho francês.
francês. suas casas, parreirais
suas casas, parreirais, , mas atualmente hã
mas atualmente há pequenas
pequenas uvas ainda
uvas amda

tupi rss
tanto branco
tanto como tinto,
branco como tinto, alguma
alguma cerveja
cerveja... ... ee especialmente
especialmente verdes” (22).
verdes" Apesar desta 9!1antidnde
(22), A~~r.desta quantidade de árvores-— inclusive
de árvQre~ inclusive
aparas de
aparas de madeira [“rijs”, para
madeira ["rijs", para lenha], favas turcas
lenha), favas turcas (isto
[isto é,
é, laranjeira
laranjeiras s ee limoeiros
limoeiros -— o esc orb
afetou
!Le~rb~o_aJ"~:MLgt~y!'mente""a uto
gravemen te a
taam

Ra ";=
milho] cevada,
milho) passas de
cevada, passas de Corinto
Corinto ee sobretudo
sobretudo grande
grande quanti-
quanti- ~ holandesa
tropa holandesa (2J)" Cortavam-se aa navalha
(2). Cortavam-se navalha as gengivas in-
as gengivas in·
dade de
dade de farinha de trigo”
farinha de (1º). . .(\liás,
trigo" (I') Aliás, possível
é
LR.O~vel documentar,
docwp.entOlt, chadas:
chaifãS:dos doentes (2")
dos doenles Mas não
(2). _ Mas não s6 só o escorbuto: também
o escorbuto: também aa
ano por ~o!.
!IoD~"~r_ ano, durante
d~~~_ todo
~~ o o período da ocupação
perlodo da ocupação holandesa,
holJ!.D.desa, disenteri
disenteria sanguínea ou
a sangiiinea câmaras de
ou <::lmaras de .angue sangue ("roode (“roode loop”)loop") ee
essa
~_"~ escassez de d~ víveres, mesmo os da
vívet'!Sd.n~P19_0S da terra.
terra. Houve
Houve momentos
momento§ outras enfer
outras enfermidades midad mais
mais es vagamente
vagarp.ente descritas
descritas (2).
(ZS), As
As infor-
infor-
Verdadeir:
:y~rd.ll-deiramente- dramáticos em que muitas
di~_j!_rn._q.l.te muitas pessoas,
pessoas, no no Recife
Recife mações sobre sobre oo númeronúmede dero doentes faz-nos
doentes faz·nos calculllr calcque ular aproxi-
que aproxi·
ee ~)f~~Ii:15,_nforreram
em Maufícia, morreram de pura inanição.
4~ "p~a ~anição. AindaAinda em em 1635,
1635; madamente
madament e 1/3 1/3 da tropa estava
da tropa impossibilitada de
estava impossibilitada prestar ser-
de prestar ser·
oo exército holandês sofreu
exércitO hol8.!'1dês sofreu redução
ridução na na ração que passou
ração que passou aa serser viço
viço (2).
(26). As árvoreque
~ árvC?!es s
qU~ podiam .JE-~J?Orciop.~ rcionar refresco esta-
~~p. e:s ta-
distribuída
distribuida pela metade
pela metade dada que
que eraera fornecida
fornecida até então (2).
até então (~) . v~AD&I.\~,
vam à vista,holandeses delas havia oo risco
mas".atrás"deliS)~VJa.
mas atrás temiam r~_de uma emboscad
de uma em\)oscaail" a
N_QUl~ument~ dos três primeiros anos da conquista .;.
e estassos
eesta os holandeses temiam “enormemente: Waerdenburch
._enormemente: Waerdenburch ee
aQlPldam a~ informaçõeSsobre'o "escorbuto. Quase não há éà.rtã , chefes referem-s
outros chefes
outroS referem-se e com horror aa essa
com horror essa tática tática dos dos pernam-
pemam-

DIE E a pa anta5 RAR Ar


oJici;l1)~u parti~'!!.a~~~_I1:~~ d~c~ya aos chêfes na Hõían4[ bucanos
bucanos (27). (2).
a..lnstJmosa situação dos i.!lvasow, Richshoffer, que' deixou Waerdenburch empregou
Waerdenburch empregou aa ilha Fernando de
ilha Fernando de Noronha
Noronha
um livro cheio de flagrantes interessantes, descreve o escor- como locallocal de de convalescen
convalescensa tratamento dos
ça ee tratamento dossiiüsliorrien.s":~lo... esa
seus homens elias........ MI"
buto
buto ee refere-se,
refel"e-Se, também,
também, aa uma outra doença
uma outra doença que que parece
parece pode Em umas “Instruções”
EmuinãS-"Instruções" de
de dezembro
dezembro-- de
de na
1630,
f6'30; na qualidade
qualidade de
de
ser identificada
ser' identificada com com aa hemeralopia
hemeralopia ou ou ppcegueira ção noturna: pa uma “Governador ee Chefe
"Governador Chefe das tropas por
das tropas por parte parte da da WIC,
WIC, em em Olin-
Olin·

Não + DERA Ss
doença
doença em que os
em que os pacientes
pacientes nada
nada viam
viam àà noite,
noite, nemnem mesmo
mesmo da”, ordenou aa Jean
da", ordenou Lormiére aa irir no
Jean Lormiére navio Meerminne,
no navio Meerminne, Hà “à
uma
uma vela vela acesa
acesa tão
tão chegada
chegada aos aos olhos que queimava-lhes
olhos que queimava·lhes as as carta ao ao Conselho liO$ XIX, abril de
Olinda, 22 deue abril
{Z21 Conselho dos XIX, liatada
datada de de Olinda, de
pestanas
pestanas (21). (U). Richshoffer
Richshoffer dá dã como
como causa
(.ausa dodo escorbuto
escorbuto —_ que que
1630
1630.
(22) Carta
os
os holandeses
holandeses foramforam osos primeiros
primeiros aa estudar,
estudar, provindo
provindo aa pala-

* tania
pala. aos Diretores WIC, datada
da W1C.
carta delie Pieter
COI Carta
(23) P1eter "au van der Hagen aos
der Haien. Di:ctores dll datatU
vra
vra escorbuto
escorbuto do do holandês
holandês “scheurbuik”
"scheurbuik" —- que que sobreveio
sobreveio aos aos de Olinda,
de Ollnlia, 28 de
te Julho de
de julho lll:iO; Parecer
de 1650; Parecer de Johaunes yan
de Johannes Walbeeck datado
van Wlllbetck lial.tdO

EE
tripulantes
tripulantes do do navio
navio emem que
que viajou,
viajou, oo fato
fato dede terem
terem ficado
ficado ex-
ex· dO Rede., :n de novtl:Cbrtl de 1&31 e carta do mesmo ao CoJlKlbo dO$ XIX.
lG3~.
postos
postos àà umidade
umidade osos biscoitos que foram
foram servidos
servidos àà tropa.
tropa, Dos data4a do RecUe, e de janeiro do

eqtasr
biscoitos que Dos
documentos
documentos Mss. Mss. examinados, parece que
examinados, parece que se pode concluir
se pode que
concluir que (24) Pierre Mereaa, Uistoln dr:l dernlus trollbkt du Bré:f,U, Paris 'RA
os holandeses -— mesmo
os holandeses mesmo os OS chefes
chefes -— não não ligavam
ligavam oo tratamento
tratamento 1651. E
do
do escorbuto
escorbuto aa determinados
determinados frutos, como aa laranja
frutos, como laranja ou ou oo limão
limão (25) Carta
(25) de Adolph
C:l.rta de Adolpb van Eb sos
VILl1 Els Diretores da
aos Diretores da Câmara de Dor-
ClI.mafll de Dor-
'
dlltada da
drecht, datada
grecht, da ilha SIUIIo Antônio
de Santo
l1lls de (Antônlo Vaz),
Ant6n!.o (Antônio Va:u, 3 abrll de
de abril
3 de de +'
(18)
(18) Carta
carta do
do Conselho
conselho Político
PolitIco ao Conselho dos XIX datada do 1630.
1630.
RecUe. 13
Recife, 13 de novembro dede 1632.
de novembro 1632. no Contas pa • AA Carla supra
(26) Carta supra dede van
va.n Els carla de
também carta
EIs ee também D. van
de D. Waerden-
V1IU WIICr<icu-
(19)
(19) Carta
CllrtA. de
dlt Pleter de Vroe,
Pleter de Vroe, secretário
secret'rlo do do Conselho
Conselho Polf
~lltlco e em burch (26)
burch COIlllelho dos
110 Conselho
ao dos XIX (lat:l.dIL dede Olinda,
XIX datada abril dede 1630.
Olinda, 33 dede abril 1630"
nome
nome deste, 20 Coliselho
delite, ao des XIX,
COl1.$elho d03 RX, dutos
datadp, dede Olihda,
Oldies :Ia de
do abril
Goi de de 1630.
tono. (21) Carta de Ple!er van'lier Hagen ao:s Dlretores da WIC, WlC, datada
(27) Carta de Pleter van'der Hagen aos Diretores da
datada
(20)
(20) Dag.
Das. Notulen
Notullm dede 2929 de
de maio
maio ee 1313 dede junho
junho dede 1635.
lG3~, de Ollnda 26 de julho de 1630' Idem de Mllrten ThljMen ao
de Olinda, 26 de julho de 1630; idem de Merten Thijssen
Con:;elho dos
ao Conselho do:s
(at)
(21) Rlichshoffer,
RlclWiotter, livro
livro citado,
citado. XIX, datada
XIX, datlidll. do Recife, 1111 dede fevereiró
dO Recife, multM outras.
1631 ee multas
ieverelro dedo 1631 outrM.

.,
=— qd =

TE,
h
AT 45 HV

gotas meme siege


( 44 , JostANTÔNIO
JOSÉ ANTONIO GONSALVES
OONSALVESDE
DE.MELLO
MELLa DÓS FLAMENG
TEMPO DOS
TEMPO OS
F1.AMENÓOl; 45
bi
il~a Fernando
ilha Fernando ouou Pavônia”,
Pavõnia",, (2)
(2t) levar
levar osos soldados
soldados doentes
doentes,, que instruções com
AsAs instruções que partiram
com que frota que
chefes dada frota
partiram osos chefes
que que |

ici
aliah deveriam
deveriam ser
ser tratados:
tratados: “para
"para lálá proporcionar-l
proporcionar-lhes
hes snrefrescos" conquistar Pernambuco, determinavam que,
destinava a a conquistar
sese destinava Pernambuc o, determin avam que,
(2'). EE não
(2). não somente
somente soldados:
soldados: muitos
muitos negros
negros atacados
atacados de es.
de es- tomada a
“cidad ” —- assim
tomad'!-,.~dade" chamada Qlinda
era chamada
assimera nos documen-
Qllwla nos documen-
corbuto foram
corbuto foram levados
levados para
para aa ilha
ilha para
para tratamento (30). E que
tratamento (*). tos dos primeiros
holandeses dos anos —_ fortificas
primeiros anos sem osos seus pon-
!!..~_pon.­
E que iOShôlandeses fortificassem
a estada na ilha valeu a muitos, confinna uma carta de Jan tos mais ente,
tos mais altose, especialmpé firm
al~..-!,.esp~~JlIente, oo Con dos
ven to
Jesuítas devido
Con~eÇI_tºJ;I.QS_JJ!.!.Qi~s_4.«:Y~51
Mast: ''no yacht Rotterdam voltou da ilha Fernando uma gran. J
, &â sua com pé firme ai,
situação. E~ com
sua situação. ai,êpod
pOderia a esquadra iniciar
de parte da tropa e dos marinheiros que havia sido enviada em
nvos ataques: aoao Rio
novos atáques: em primeiro
Janeiro,o,em
Rio dedeJaneir lugar (“ulga-
primeiro lugar ("julga.
conseqUência do escorbuto e a maioria se apresenta com aro. l mos
mos-tã1Cídade tão aproveitável e útil à Companhia quan-
sul
tal cidade nono-surt1"ô~aprôveHlvel e útil à Companhia quan·
Norte") ee “no
Olinda] nono Norte”)
bustez anterior" (31).
cidade dede Pernambu
toto aa cidade Pernambucoco ji,li, é,é, Olinda] "no
Apesa~ dede que,
Apesar ql.tf....com"'O_c.C!.l:J'er do tempo, a situação d~
com.o correr caso de
caso sucesso, oo que
mau sucesso,
de mau Deus não
que Deus não permita, que a'a nossa
permita; ee que
com oododomfiio
tem itu o Nor- nossa
]l.9land~es
holan hvess~meJ!lorado,
deses
..tivesse melhorado,. com domínio de odor
de todo tentativa contra Pernambu
tentativa contra Pernambuco fracasse, deverão
co fracasse, para Oo
seguir para
deverão seguir
d
~!.o grassaram
deste, ~~aram sempresempfe~l.~'t!-e·
esbfiio
entre eles.eres muitas
muit,as molestias,
. sendõ Rio de
Rio Janeiro eeiro
de Jane procurar dominar nar
procurar domi c!dade por
aa cidade too?!> os~s
por todos
xe~~!.J:3I1l;nte_~onneJ.JDPUalidàd.ept).moléstias,
+
sendo
Era comüm'""ãO meios”,
melos" qg,m como Paraíba;
bem como porem, em
caso, porém,
a a Paraíba' nono caso, que aa direção
em que dlreçao
chegar
ch;garemT emao
ao Brasil
BraSil serem
serem acometidoacometidoss dede “certa mol~stla
"certa mol, éstia d
do ve~tos não
dos ventos
dos pê"rnut'iSSe atingir
não permitisse Janeiro “deverão
de Janeiro
Rio de
~tingir oo Rio "deverio
país” ("seeck~re lantsieckt
pa;s" (“seeckere lantsieckte") que malava a muitos. O pró- velejar para
velejar Baía de
para aa Baía Todos usos Santos
de Todos subjugar aa
procurar subjugar
Santos ee procurar
prlO Nassau
prio Nassau foi atacado pore”)
fOI atacado ela que
(n).matava a muitos. 'O pi cidade do
cidade fortüicar-se e ocupar a cidade" e,e, final-
Salvador, fortificar-
do Salvador, se e ocupar a cidade”
por ela (3). final·
mente, “deverão
mente, apossar-se da
ainda apossar-se
"deverão ainda cidade de
da cidade de Buenos Aires,
~ue~os Air~,
Trt.t.a.~ de da Ilhl. de hmll.lId'o de Noronhl. (eomo ~
envla·los para
de fato
fato da
(28)
obtidos enviá-los
bens aíaí obtidos
(:II) Trata-se
da C3rta do Comelho Polltleoilha1.0 deConselho
Fernando
dos deXIX.
Noronha
,~ da carta do Conselho Político ao Conselho dos XIX. datada
vêelte. dal&da (como fortificá-l
fortüicá·la a ee guarnecê-l
guarnecê-la a ee osos bens para
6 de novembro de 1&31). O nome de ·PI.Y6nll.· provhn do do
fato Re-
do Re.
e, 6 de novembro de de
1631). O nome de "Pavônia” provém do fato de (Holanda) (*).
aqui" (Holanda)
aqui” Outra parte
(34-). Outra patle_c!.a_e-'Quat;lra deveria. par-
da esquadra .de'lerIR_par-
que esteve
que eltne arrendada
arre:nda.4a aa
eulo apelld'o laUnl~o
um dos diretores
um dos
em
dlretores da COmpanhla Mldllel de Pau..
da Companhias,
PavOn.Ja foi da.4o .. lUa .....: Michiel
como f~ de eom
Pauw ~ tir ~a aa ilha Santa Helena
de Santa
ilha de esperar ee aprisionar
Helena aa esperar três
aprisionar_ .três
eolônla que arrendou no atual Estado de No,,*, York, nOlli Estlldos-Unklas naus portuguesas cuja
n!!~_RÓl:.tUguesas vinda das
cuja vinda das _.1ndias Orientais era
Índias .o.r:ientals era espe-
espe-.
(J. R. Broclht1lll. Ulstor, or the State ot Neli' Yol1t. vol I Londrts 1853
rada
rada ("e (“e no caso de
no caso dever-se-á ter
aprisionamento dever·se-á
de aprisionamento cuidado que
ter cuidado que
PP. 20'2/203). A tlh4\ foi dldA em alTendamento em IS de o~tubro de 1629.'
coisas de
outras coisas de valo~ subtraídas”) ..
sejam s~btraídas")
valor seja~
S. P. I1Honort Nabel'", De Nderll.nden ln. Gairl« en BtuWe (llala 1931i
p. 24 nota. A respeito do arrendamento de Fernando de Noronha por De
Pau. vejam'&f .1.1 CI.l'Lu do Conselho 60s XIX ao Coll5elbo Polltleo de
Pemamblleo d-tlldu de DOVembro de 1631 e Juns+..erd1l.m 30 de outubro
-g eJihum
freios
Projetas tão
um fato:
um
diamante ou
enhum diamante
tão vastos,
o pequeno
ou out;as
vastas, porem,
poder
momentos "iram
primeiros momentos
falharam deVido
porém, falharam
defensivo
fato: o pequeno poder defensivo da cidade de
viram os
da cidade
principalmente aà
devido pnnclpalmente
de Olinda. Des-
Olinda. Des-
impossibili-
holandeses aa impossibili-
os holandeses
'le 1631. ' de os
de os primeiros
'Instnletfe tnde Ordrt lLS$1nada por D. nu WaeTdellburch dade de fortificar os
de fortificar morros da
os morros cidade. Além
da cidade. Além disto viam-se dr·
disto vlam·se cir-
,. d:lde
p
(n)
.. datada do Rtelte, 21 de dezembro de 1631.
cunscritos aa um
cunscritos um pequeno trecho do
pequeno trecho qualquer ac~
sem qualquer
litoral, sem
do litoral, acesso
(30) Carta do CollHlho Polltleo, de Waentenburch e do Almirante
'X'hlj:s&en ao Conselho do dos XIX, c1I.tac1l. do Reelfe, Waerdenburch
II de abrile dedo 1632.
Almiran'
' ao interior,
ao momento um
qualquer momento
esperando aa qualquer
interior, esperando um ataque deci-
ataque deCI-
(31) Carta do de Jall r.raat datada
ao CollRlhodo Recife,
60s XIX9 de abril de do-
datada 1632.R«;Uene
dos da
dido dos
dido terra ou
da terra chegada de
ou aa chegada restauradora, como
frota restauradora,
uma frota
de uma como
88 dede maio
maio de 1632, Waerdenburch
de 1632. Vas pe l!ITI euta ao
questo dia
mesmo o
conselho datadà
se
ha encon-a
de Antonio
de Antonio VI.!:,
Vaz, 1212 do
tl'll.....m pI10 soldados com
de abril
abrileseorbuto:
de 1632, "nio sei aquantosend
de 1632, dlE que na PDha Fernando'·
voltario, copo
poIs Demi
muitos selho dos
selho datada do
XIX datada
dos XIX Recife, 2S
do RecUe, 25 de agosto do
de a!(Olto de 1637. soldados
Muitos &Oldados
1637. MuItos
que se
que achavam no
se achllvam hospital do
no h(lSpltal Recife toram
do Recife mandados para
foram mandados para oo initerior
II1terior
morrem . Parece que as mel~nhas de mi!$tre Gerard Carpentler 'phar- tratamento de
ao tratamento de certo médico referido como sendo
certo ml!<lleo reterldo eomo sendo por· por-
obedecerem ao
para obedecerem
para
maeoJ)ll", poueo erelto fÍl.tlam em doenças que nlo eram conhecidas dl1' Dr. Rodrigo
tuguês, Dr. Gonçalves (Dag. Notul de 2 de
Rodrigo Goncalv~s (Da,. Notule do 2 de abril de 1642), queabril
e de 1642), que
',nv~~,r: e&rta do lne5mo O. Carpentler ao Conselho dos XIX datada
tuSU6,
aC$bou empregado
como empregado
acabou como da COmpanhia,
da especializado no
Companhia, osJlCf.lalludo tratamento de
no tratamento de
o .n.= e, 8 de abril de 16U. ' Piso oe mestre
de Piso Duur-
Abraham Duur·
mestre Abraham
doenças ee s~b
tais doençu
tala terapéutica de
direção tertl.p~uttca
sob I.a dlreçlo
(U) Certa carta. de Servl.ell Cllrptntler ao COllUlho dos XIX, ti coop (Da;.
coop (Dag. Notuft
Notule de de 1919 de
de abril
abril dede 16U).
1642).-
tada do ~clfe, 18 do abril de 1634, refere: "om Atogados grll4SOU de t~i
modo certa doença quO por trts Vt'U!l tlvomos de mudar as ll'uarnlç601 aJl
e houve companhta de 150 homens que tendo estado um mb I' nAo lo (34J "InstruçUs dadl'l$ ao Generl.l Hendrlck Cornell.lSen Lonclt",
naram I. marchar mais do 60 homens silos·. Schkoppe declarou' O" r- dltadu do ColUelho dOI XIX em MMdelburg na Zeellndll., II de aSOIto
cada companhta. alMa h' atualmcntc 20 a 30 doen~': carta .Juco":~ de 1529. E aInda: "InstruC6es secretu para o General ... Lonek.. para
lho com bom ou mau sucesso III. e:npresll de Pernambuco. cllm 01 sellS navIos,
lho dos XIX,
XIX, dlltalla
dos(33) ditada de de AnlonJo
An! ia Vu, 3 de ·Junho
de ; junho
de 1634.
(33) Serundoo Moreno rn Vaz, 3 NM';au foi·devitima
1634. do 1m aludlsmo atacar o RIo de Janelro~, mesmo local e data: "Instruç6es ~eeretu" ete.,
“Instru.
data; "Ill.'5tru.
I
mesmo loctll ee data:
Brandio, ataque ll.à eldade
para oo ataque de Salvador.
cidade dI!' Bahia, mllSmo
Salvador, Bahla,
'l)artl prático
(l'tfonocrafla. do Munlclplo de Penedo, Ml.coló 1936, p. 3). Os :olandesel secretas” para
ções s~cretlUl"
çOe~ Paraíba, Idem
ataque lià Parlllbl.,
para oo ataque (serviria de
idem t,crvlrla
idem Idem de pl'l!.Ueo
reeonhecll.m II SuperiorIdade do m~co PllrtuguLo; ou da terra no trata. entrada no
para aa cntrll.dll no rio piloto Emanuel'
certo pllolo
rio eerto Garcia, que
Emanuel Garcia, encontrava cm
que sese enccntrava em
pllttl
mento dessas moléstlu dll pais. O próprio NB$Sau _ é verdade que na
umum dosdos navios Orange; um
holandeses. oo Orllnge;
navios holllndc.~~s. mapa do
um mnpa do rIo acompanhava fI.'las
rio l\eOmpanhfl\la
falta de médico holsndh - tratou·se com um deles: Gcn. MIsstve ao Con- InstruçõeS), tudo cm
Instruções), tudo BSN.
em BSN.

,,
I"
_::~
., ;~, “Lx en ir ba “it
“ fl « PR Ê prot je 1

..~, ~ quina ta pal quo na


Josa Ah"TONIO
TEMPO DOS PLAMENGOS a W É
46
46 JOSÉ ANTÔNIO GONSALVES DE MELLO
GONSALVES DE MELLO ad Ju É;

aa de
de d. Fadriqu~
d. Padrijoé de de Tulio
Toledo nó no visa
caso da Balai ÁUodes sá
da BahiâJTod3S as de
de-
Na Holanda, porém, a sugestão para abandonar Olinda 02” | ps
terminações
terminaçóes do do Conselho
Conselho dos XIX foram
dos XIX foram postas
postas de
de laçto
lado àà vista
vistz. dirigida a Waerdenburch, o Conselho dos XIX dá conta de uma
da
da necessidade
necessidade de de manter
manter guarnecida
guarnecida aa conquista
conquista queque era
era oo r entrevista com Sua Alteza o Príncipe de Orange a respeito de
objetivo
Objet~'V principal
principal do do empreendimento
empreendimento (3%).
aerdenburch, os
Waerdenburch. OS seus
(JS).
subordinados ee os
seus subordinados os engenheiros
engenheiros ,
1 Olinda: “tratamos a respeito de Olinda com S. Exa. o Sr.
Príncipe de Orange, o qual, se bem que reconhecendo que isto
que
que rviam na na tropa foram unânimes
tropa foram unânimes em em reconhecer
rewnhecer aa gran-
gran- tenha sua dificuldade, pensa, entretanto, que tal lugar não de-
de dificuldade
de dificuldade de de manter,
manter, sem sem perigo
perigo para
para aa segurança
segurança dada con-
con· verá ser abandonado, mas, pelo contrário, tão fortificado quanto
quista
qUista recente,
recente, a11 cidade
cidade dede Olinda.
Olinda. Solicitaram
Solicitaram imediatamente
imediatamente o exigir à situação, o que confiamos que V. S. realizará; para
permissão
permissão para para ddest[uí~la -la ee concentrarem-se
concentrarem·se no no Recife
Recife ee na
na tal fim recomendamos aos nossos Conselheiros aí a empregar
ilha de Antônio
ilha ,de Antônio Vaz. fEstes, sim,
Vaz"'!"/Estes, sim, diz
diz oo coronel
coronel van
van Els,
Els, escre-
escre· tudo quanto for possível, quando julgarem oportuno, com o
vendo
vendo de d.e Antônio
tónio Vã'z éé que “são lugares próprios
ue "sãQ..J.9.&!l:.es próprios. para,
P4Fll, com
com parecer do nosso Conselho de Guerra, para maior serviço da
oporiungade ..1undar:se
oportumd finda uma tea cidade"
cidade ee "penso
“penso que ninguém que
que mngyhn..que Companhia” (%). Apesar disto, em Pernambuco, os holandeses
aa Holanda
anda vier
olanda vier para aqui qtférerãirm(irir
para aqui quererá
sra ir
Ir morar
mora emem Olinda” (38).
Olinda:,' (3Ii).
A
Bm m Olinda não havia garantia ~su1iciente-
O&dlCriiô-havia--garantia
morros
morros dominando-se
dominand().se mutuamente,
suficiente para
para os
espaços livres,
mutuamente, espaços
invasores:
os Jnvasores:
livres, casas
casas dis-
persas, distâncias arandes a cit'eunvalar e fortificar. Já. em
resolveram não fortificar Olinda, o que já era uma razão para
abandoná-la;
€).
engenheiros
Sabe-se que os invasores usaram
fazer propostas
opinaram,

de paz aos moradores


também,

da
neste sentido
de tal resolução para
Capitania — amea-
cartas dos prlmelros dias, Waerdenburch. governador e com~­
dante do exército, relatava tais inconvenientes aos XIX. E
informava as providências tomadas para fortificar o Recife e
oo projeto
projeto de transformar
de tran.sformar oo c~nto
convento dede Santo
Santo Antônio,
AntôniO, nana ilha
ilha º

de Antônio Vaz,
de Antônio Vaz, em
em um Í (7).
um fort.::J(31). 9
Mas, ainda em outubro de 1631, Waerdenburch urgia, em y t dE
Ea.
(35) -Resposta
135' “Resposta li.à exposição do Sr.
exposição do Sr. General H. C.
Oeneral H. Lonek w• refe-
C. Lonck”, re1e- ,
Tan
rente li.o cenmanHaNo
expedlçlo orar
contra oGunRio A, NaN
de Janeiro. NM
datada SA
do Reelte. 8 de abril de
;
lG3a. art

Hitpaiama
(36)
(3G) Carta
Cana de Adolph van
do Adolph van Els
Eis aos Diretores da
o.oS Dlretores da Câmara
Câmara de
de Dor-
Dor-
drecht, datada de
droeht, datll.da de 33 do
de abril
abril de
de 1630.
1630. (38) ClU'tn
(38) Carta do
do Conselho dós ZIXK
Conselha dOS XIX aa D.
D. van Waerdenburch, datada
van Waerdenburch, datadll.
de 17
17 do
de junho
junho de 1630; Idem,
idem, tlo
do m~llIO
megmo Conselba
Conselho aa
so Conselho
Conselho Polltlco,
Político,

etictmJoc rea
de de 1630;

ml
na mesma
na. mesma dll.ta-.
data,
(37) Carta
(37) Carta do
de Waerdenburch
Waerdenburch ao ao Conselho
Conselho dos dos XIX
XIX datada
datada de de Olln-
Olin-
da, 3 dede abril de 1630;
abril de 1630; idem de Adolph
Idem de van Els
Adolpn Vll.lt citada. O
Eis citada. O projeto
projeto jl\
já em
em (39) Cutn
Carta dodo Conselho
Conselho Político nos diretores
PolltJoo aos da WIC,
dlrelores da WIC, cI1l.tadll.
datada de de k

die Pe
(3g)
Ehiatatiso

29 do mesmo rca mb des grc


erll. realidade: Maror
nesse age
dIa Maexpediram-se
gerir prineo is
lI.!l "Dpeelflell.- Olinda,
Olinda, 23 23 de
de setembro
setembro de de 1630
1630 ee Wparecer"
“Parecer” dos dos engenheiros
engenheiros PlcterPieter Vlln
van +
çlles e ordem aelundo u qua.\:; deyel'4 Mr ser feito um forte na Ilha dI An- Bueren
Bucren ee Andreas
Andreas Drewlscll.,
Drewisch, datado
datado dede Antón!o
Antônio Va:r.,
Vaz, 31
31 de
de janeiro
janelto de de 1631.
1631, e
tanJo Va., em torno do convento 1l1l-. A obra - que Inclula um lGSSO no
no qual, considerada aa impossibilidade
qual, considerada Impo5llbUldlldll dede lortl!lcar
fortificar aa cidade
cldall.e (“aqui
("aqui nãonão [a
de 24 p~ da !aI"Iura II 8 r:le profUndidade - foi empreitada por Jan Coy- há
M nemnem cal nem pedras,
cal nem devendo oo necessár!o
pedras, devUldo necessário p:lrR
para isso
b50 vir
vir da Holanda"anda” E
rnans. de Haia. afoI'Pnto da complU1h.la de ftn EIs, que farta o lado sul pelo que “se pode facilmente conjecturar que enormes
pe!o que "M pode fadlmente conjecturar que enormea ll.espellU Isto acar"despesas isto acar- fe.
i
k its
e
ii

da forlWcaçb. CrI5.úofflll Detenon, soldal1o da companhla de Waerden- reterá") opinavam: -Pl.naI.mente,


«tent"' opinavam: “Finalmente, ,é nO$$Onosso parecer
puecer ee idéia, no que
Idéia, no que concerne
concerne h
ih Ê NE
sie

burch. que coostru1lla o lado oddental. lendo que o lad.ll norte foi con,,:; aa tortlflcaçlo
fortificação ela da cidade de OUnda,
Olinda, que,
QIII, consideradas as grandes
lrandes despe- diz
hi
| É Ni

c1cW:le de ~ ... despe-

qu O
tratado por HaIlII WiUem Lonys, asptra.l1te da companhl.. de RembarJt; ss.s, o JonIO tempo e outras ru6ea, IlOI yolteinos, com menor 6elpesa, lXU1'
o 1&d.lI oriental _ ilto 6, o que olha p..ra o Recite, n~ tol fortltlcado: ·0 o Reclte e An~n1o VII e, fortaleeldOl e.Ret lup.ru, de modo que esteJ.._
f
R

La
lido que fica em frente lO Recite alDeIl esti techado com o Yelho muro mos
mm seguros
ie(lut* de de que,
que, com
com aa ajuda
ajuda do poderoso Deus, oo inímigo
do poderoso lnImlao nia não possa,
poua, 4
HH : oo

do
do co:nento", dlI o rtIlatórlo de 8uVafU Carpentler ao CoDHlho dos X!X, sem
um grando
lflllldII • 100000 esforço,
worço, tomartomar ,a entra4lL
entrada do do porto, jUlpmOl então, re-
entlo, re- E
&em da~ estando I :3,& parte. podm. ditada de 11 de JunhO de 1qa. eoomewU.nl O RS
lbandonar DR ORNNaD
4d1n1Unmente O I6 ~ecaindo eO arruID4-la-.
area Po

et
EsLes 0& lXlIl$trutora de forte Em\!.5tO (nlo , verdade. como di; NetscMr. uaJ.nado por
Político, eâ6 assinado por Ple- Ex
(40) Wtal de
(40) OO Edital, parte do
de parte Conselho PolItico.
do Co1Udbo Pie-

QUe assL:a 51! c.hanuasse em homenalJem ao 1rmlo do Conde de Na.suu. “Feito no- no Colégio do COnseu..~ :'.'!!tlf'O, com II pre- ~- . 3

ter de
ter de Vroe, datado: aFeIto
Vroe, ee datado:

nt
morto no Brasil; com tal dcnomlnaçlo S1.Irge em documentos multo 1lDte- sença d05 altos andais, no RecIte de Pernambuco, 4 de outubro de lG30 .

z
HF
q!

rlora II. cbepl1a do Conde: Netscher. p. 175). A 24 de maio de 1630 expe-

.
Concedia um prazo d' 14 dias, 1lito 6, lLt6 18 de outubro. 50b pe1lIl de ser
É:

diam-se novas "Especllleaç6esw para o contrlLto de oonstruçlo de um tncendleda. a cldade de Olinda.


hOrIllLveque "ao ').lI du casas de AntOnio Va:r.~. No dIa seguinte, 25 de
mala, as "EspecltlcIÇOCS" para ouLra obra: a de um torte no "~.lI,pport", (41) ClI.Tta da D. van Wlludellburch aos XIX, da.tllda de António
1.- parte, de Servllu Carpentler, dlrlildo aOI XIX, sem Ludolf llleUIVen- Vw:;, 7 de outubro de 1631.
huyscn, alferes do CapItão ElIert, e JOrIl Dos, sargento do Capltno Cr&.lj.
"
48
48 JOSÉ ANTÔNIO GONSALVES
Jost ANTÓNIO OON~VES DEOE MELLO
MELLO TEMPO DÓS
1.'EMPÚ FLAMENGOS
DÚS FLAMENGOS 4g
49

do
do mesmo
mesmo ano os XIX
ano os XIx haviam
haviam escrito que tinham
escrito que tinham tratado
tratado no-
no- armazéns tinham sido
armazéns tinham sido incendiados
incendiados (.').
(*). Não
Não há
há informações
informações
vamente
vamente aa respeito
respeito com
com oo Príncipe
Príncipe de de Orange
Orange ee "8.
“S. Exa.
Exa. foifoi precisas sobre _oo_.p.~Q.i:l.le.lpa_~~_.é!!ºjª~.E:!_nYl_q\,l!Ltgi~_aã-ser":eil­
preci~~_~91n:e. problema de alojamento que teve de ser-en-
de opinião que
de opinião autorizássemos V.
que a'ltorizássemos 5.º ee o
V. S,a o Conselho
Conselho de Guerra,
de Guerra, frentado pelos holandeses. Não
ften1ªº~L~lQª-l!9la!1º"_e§.!l~' Não havia senão os
havia senão os materiais
materiais da
da
no
no caso
caso em que o
em que o inimigo
inimigo desembarcasse
desembarcasse com grandes forças
com grandes forças cidade incendiada
cidade incendiada para para construir:
construir: aa cal cal devia
devia vir vir dada Holanda
Holanda
ou da
ou da ilha
ilha de de ,Itamacara,
Itamacará, tijolo tijolo pouco pouco havia,
havia, nem nem material
material comcom
e que
que V. S.º não
V. s.a não encontrasse meios de
encontrasse meios de defender
defender aa cidade
cidade nono
~
todo ou
todo ou em
em parte,
parte, aa abandoná·la
abandoná-la com
com toda
toda aa ordem,
ordem, demoli-la
demoli-la que
que osos fabricar.
fabricar. (%). 5
e) . Entretanto o Recife e a ilha de Antônio
~!!l.!a.ntQ.Q_Recife_e_ajlha_d.~.Antônio
Vaz pareceram
Vaz pareceram logo logo aos aos conquistadores
conquistadores capazes capazes de de sese transfor-
transfor-
ee inutilizá-la
inutilizá·la inteiramente”
inteiramente" (*2).
(42). Waerdenburch
Wa~rden.pur.c~ não não teve
teve dú-
cN: mar
mar em uma grande cidade: Adolph
eni-uriia.-grande'·cidad·e: Adolph van van Els;'Wh
Els, um dos dos coronéis
coronéis
vidas. quando
v,idas quando dodo desembaJ:Que
desembarque dosdos soldados
soldados de de Oquendo: em.
Oqueridõ:-' em..
da milícia, 'não
dariilIícià,' não acreditava
acreditava que q'ue as pessoas vindas
as pessoas vindas da da Holanda
Holanda
.~!Ldu;ov·~illbro:dél-631
24 de novembro de 1631 evacuoq.-=-~=cida~!i!_de
evacuou a cidadede Oli,nda Olinda -e=-em.~~e.
e em se: :.:
preferissem
preferissem morar morar em em Olinda
Olinda mas mas simsim nono Recife
Recife ee na na ilha de
ilha de
ida incendi~u-a
guida incendiou-a (4~ (9). Santo Antônio,
Santo Antônio, os os quais
quais "são“são locais apropriados para,
locais apropriados para, com
com oo
Olinda transformou-se
Qlinda transformou-se em em umum símbolo
símbolo parapara os os morado-
morado- tempo, se
tempo, se levantar
levantar neles neles uma uma cidade"cidade” (48).
(.6).
res da terra: símbolo ~r~sjst.êDgjª-a.Qs_~in.vasores.
r~ª-da_~~!:~~.:_.~~bolo da resistência aos invasores. Apesar de,
Apesar--de, -'.'
O aumentC!_Q!I_cidaae
Q aumento da cidade do do Recife
Recife fez-se,
fez-se, ao ao queque parece,
parece,
mais tarde,
mais tarde, terter se transformado oo Recife
a-c-transformado Recife no centro comercial
no centro comercial '__ } , rapidamente,
~Qidamente, graças graças ao incêndio de
ao-íncêndio Olinda e ao porto. Aí
d-eOfi.iiQ8ê-ào··porto. des
Ai"'de-
e-a
e ·8 ilha
ilha dede Antônio
Antônio VazVaz nono local
local de residência dos
de residência dos burgueses
burgueses , veriam
veriam se se sentir
sentir os os holandeses
holandeses mais mais garantidos,
garanHdos," junto junto aoao mar,
mar,

ge SO!
ricos ee do
ricos do Conde
Conde de de Nassau, sente-se o
Nassau, sente-se o desejo
desejo dos
dos pernambu-
pemambu. -J perto dos seus
perto dos seus navios,
navios, do do que
que em em Olind'a,
Olinda, a a uma
uma milha
milha dodo porto,
parto,
canos de fazer
fazer ressurgir
ressurgir aa sua
sua velha capital, reedifica-la
reedificá-la ee res-
res-

No
canos de velha capital, cujo acesso, pelo
cujo acesso, pelo istmo,
istmo, era era local preferido para
local preferido para asas emboscadas
emboscadas
tituir-lhe o o antigo
antigo esplendor.
esplendor. Verdade seja dita
dita que
que não
não oo con-
con- do inimigo
inimigo (4). .

E VETAIE mao DT
tituir-lhe Verdade seja do (.1)
seguiram, mas
seguiram, ma!> tentaram-no.
tentaram-no. Mais tarde foram
Mais tarde impedidos de
foram impedidos de Conhecem-se poucas
Conhecem-se poucas vistas vistas ee mapas
mapas do Recife ee de
do Recife de An-
An-
reconstruir em.Olinda
reconstruir em .Olinda por um edital
por um edital dodo Conde.
Conde. tônio Vaz
tônio Vaz da da época anterior aa Nassau
época anterior Nassau (.') (4) Mesmo 'assim,
Mesmo assim, com
com
Evacuada ee incendiada
Evacuada incendiada Olinda, passou cc governe
Olir.d?, passou governç aa resi-
resi- as que existem,
as que existem, pode pode verificar-se
ver}fical'-se oo aumentoaumento que que teve
teve oo Recife
Recife
dir no
dir Recife. Uma
no Recife. Uma população enorme, caleulada
POp"'!!!ç~Q_~n~~!!l.e, calculada em em mais
mais dede aa partir
partir de de 1630.
1630. A A sravrra
gravura que que leva
leva o o título
titulo "T“T Reeif
Recif dede Per-
Per- ,
;'.

E DAER AR
ala
L.QQ.OJ!.e_ss_º2_l!!, tev_EL!1e se comprimir no Recife e em AntôniÇl nambuco” -— sem
nambuco" sem data,
data, ~)(*) nem autor -— nos
nem autor nos mostra
mostra oo Recife
Recife
:\1:az.. Aí as cãSas eram--em -Iiiímero insuficiente e muitos'-dos bastante edificado, sobressaindo
!!.~~Ul!1~_eAi!içado, sob.r.:l;l:s~ainà_Q_ casas comdos dois
~a.sas _.ç.o_~_._~oJs andares; ;...1á
__anqares há
verdadeiros palacetes COMo
verdadeiros palacetes conto &sas'residências
residências dos Conselheiros Po-
Conselheiros Po-

a PENSE LIT
huco,
(42) Carta
(42)
buco. datada
Carta -do
dlltadll. de
Conselho dos
do Conselho
Haia, 15
de HII.la, de tevuclro
lG de
XIX ao
dos XIX
fevereiro de
ao Censelho
Conselho Polltlco
1831 ee também
de 1631
Político de
também aa dntada
Pernam-
de Pernam-
datada de
de M1d_
Mid- (44) Carta
(44) Cart.. de de Waerdenburch
Wo.erãenburch nos XIX, datada
!lOS XIX, d.. tlLib. de Olinda, 83 de
de Otlnda, de ..brl1
abril
,r
delburg, 80 de maio de 1631, in BBN.
delburg, 30 de maio de 1G31, ln BaN. de 1630.
de 1630, Note-se
Note-se que que Adriano
Adriano Verdonck,
Verdonck, na na sun: “Memória” datada
sua' "Memória' datada de de 2D 20 "
de maio
de maio de de 1630.
1630, não
nAo ae se retere
refere senAo
senão raplda.rnente
rapidamente no ao Recife,
Reolfe, eem'sem: lhe
lhe dardar

ipa edi
dusirt
(4a~
(43) Carta:
êuta'dO do CODlie\ho
Conselho dOll dos XIXXIX ao ao Conselho
Conselho Político
POHtlco de de Pernll.m·
Fernam- qualquer
qualquer importância: “Descrição dM
Importância.: "Dcl5crlçAo das CBpltanlaa
Capitanias de de Pernambuco,
Pernambuco, ltama· Itama-
buco, datadB
buco, datada d& de Amsterdam,
Amsterdam, 17 17 dede abril
abril de de 1632.
1632. Tanta
Tanta 1l1.!lLstêncla
insistência em em racá, Paraíba ee R\e
racã, Paraíba Rio Grande-,
Grande”, tradução
traduçAo de do holandês
holandês de de Alfredo
Alfredo de de Car-
Car-
solicitar aa evaouação
SOlicitar evacuação de de OllndB
Olinde fo! foI criticada pelos XIX em carta aa Waer-
criticada pelOll XIX em carta Waer- valho (que
valhll (que cotejamOll
cotejamos com com oo Ms, Ms. ln in BPB),
BPB), RIAP R.IAP n.9 n.º 56,55, Recife
Recife 1901,
1901.
denburch na.
denburch na ER qual oo Bousa.vam
Reusavem de “medo ou
de "mello ou temor”, pBrecendo_lhes ~ue
temor" parecendo-lhes “que. .
.,, (45) O
«(5) O Conselhll
Conselho PolíticoPoUtlce em em carta
carta de de Olinda,
Ollnde.....aà de abril de
de abril da 1630,
1630,
tinha procurado
tinhn procuradô fug"tr fugir da eraBdi
ãa cidade pãta para õ Rêdre~, ee cOZiam
o Recife”, diziam "qÍle"que -nAo
não --sa.bla.m-
sabiem dirigida nos
dIrigida XLX, lle~ia
aos XIX, pedia "mUbares
“milhares de de tljelO11,
tijolos, of"ou"S
4 ou 3 bens bons eilgéflhelfos
engenheros euiP: & um
das rezões
du ra.zOes queque o o tinham
tinham movldll
movido aa abando!U'l-la":
abandoná-la”:; carta de Waerdenburch
cartl'; de Waerdenburch bom número de
bom I1llmero da pe<lrelros
pedreiros ee carplnteirOll",
carpinteiros", WaerdenburCh
waerdenburch <1Iz: diz: "aqui
“aqui nlo'não!
aos XIX, datada de Antônio Vaz, 6 de janeiro de 1632.. Em carta de Mide
11.05 XIX, datada de AntOnio Vaz, 6 di! Jane!re de 1632- Em earta de Mld~ há nada
há nada aa não ser faxina'
nfio ser faxina'ee areIa,
areia, !NUCa
pouca cal cal ee tiJolos,
tijolos, nem nem material
material com com
delhurg,
aelbul1l', 77 de de setembro
setembro de de 1830
1630 (ln (in BSmBEN) os os XIXXIX dlrlglram.~se
dirigiram-se nos BOII Con-
Con. que 011
que os fBbrlcar":
fabricar": carta carta nos XIX datada
aos XIX datada de de Olinda,
Olinda, S 3 dede abrU
abril de de 1630.
1630,
selheiros Políticos
selheiros PolltlCClS de de Pernambuco
Pernambuco veementemente
veementemente contra contra oq propósito
propósito de de Vejam-se
Vejam-se também também aa Dag, Notule de
Dag. Netule de 13 13 de
de novembro
novembro de 1895 ee outras
de 1635 otras de do
abandonar Olinda,
abandonar Olinda, acusando-os
acusando-os com com palavras"
palavras' rudes rudes de de "desencorajar
“desencorajar aos aos mesmo ano,
mesmo ano.
que VV.Ssas, com exemplar coragem deveriam preceder, para cujo fim
que VV.S8as. com exemplar coragem deverIam preceder, Pllra cujo fim .- (40)
(46) Carta de Adolph van Els aos Diretores da Câmara de Dor-
Carta de Adolph van Eis aos Diretores da CAmara de Dor·
VY.SSas., como
VV.SSas., como chefes,
chefes, foram
foram enviados".
enviados". Na mesma
N~ mesma carta.carta osos XIX
XIX dão dão drecht, datada
drecht, datada de de 3 3 de
de abril
abril dede 1630.
1630.
instruções detalhadas
Instruções detalhadas para para aa construção
censtrução dé paliçadas ee fossos
d~ 'paitça'das para aa de-
fossos para de- (47) R1chshofter,
(47) Richshoffer, lívro citado.
llvro citado.
fesa
fesa de de OUnda,
Olinda, indicando
indicando os os locais
locais nos nos qUBIs
quais deveria
deveria ser embasada aa artl-
ser embasada arti- (48) A
(48) A d"e
do "Roteiro
“Roteiro de de todos sinais, etc.",
todOll sinllLs, ete.”, da da Biblioteca.
Biblioteca dlll da Aju-
Aju-
lharia. Mesmo
lharla. Mesmo antesantes de de evacuada
evacuada pa cidade cidade de Olinda o
de Olinda o ConselhO
Conselho Polltlco
Político da, &a do
da, Reys-boeek van'het
do Rers-boeck vanhet rlJeke rijcke Brasilien,
BraslUen, s. 5. 1..1., 1624,
1624, a& do do cartógrafo
cartógrafo
ee oo próprio
próprio Waerdenburch
Waerdenburch tinham passado aa residir
tinham J)llS.'lado residir no no Recife
Recife ou ou Antonio
Antônio João Teixeira,
Joio Teixeira, AtlaaAtlas de de 1630,
1630, aa de de P1scator,
Piscator, a. & dede HClISel
Hessel Gerr1tsz,
Gerritsz, repro-
repro-
Vaz,
Vaz, de de onde
onde ~Aosão datadaa
datadas as as suas
suas cartas:
cartas; Edital
EdItal do do Conselho
Conselho Pouttco,
Político, Re.Re_ duzida por
auzlda por P. F. C.CG. Wieder,
Wleder, Monumenta Cartographica, vol.
I\lonumenta. cartorraphfca. vol, IV,.HBla
IV,.Hafa 19S2, 1932,
cife, 4.4 de
cife, de outubro
outubro de de 1630,
1630, carta.
carta do do mesmo
mesmo Conselho
Conselho ao ao Censelho
Conselho dos XIX,
dOll XIX, p.
p. IX,IX, etc.
etc.
datada do Recife, 12 de outubro de 1680, idem, do Recife, 22 de outubro
datada do Recife,; 12 de outubro de 16S0, idem, do Recife, 22 de outubro (49)
lU) Como há a indicação: “Casa de Walbeeck”, na gravura, podes
Como hA a Indlcaçlo: "Casa de Walbeeclt", na gravura, pode_
de 1630,
de idem, do
1630, idem, do Recl!e,
Recife, 22 de de novembro
novembro de de 16S<1;
1850; carta
carta de de Adrlaen
Adrisen Jan_ Jan- se ellnjeCtUl1Lr
se conjecturar que que oo desenho
desenho seja seja anterior
anterior aa 88 do de março
março de de 1633,
1693, data
data da da
sen Pater,
sen Pater, do do Recife,
Recife, 44 de de agosto
agosto de de 1631,
1631, carta
carta d'J de Waerdenburch,
Waerdenburch, de de An-
An- . partida do
partlda do Recife
Recife dessedesse Conselheiro
Conselheiro PoliticoPolítico em em companhia
companhia de de Waerden-
Waerden-
tônio Vaz,
tOnio Vaz, 17 de de outubro
outubro de de 1631,
1631, eto.
eto. burch: Joh.
burch: Joh. de de Laet,
Laet, Xaerlyek Verhael, citado,
Ia.erlyck Verhad, citado, vol.vol. m, III, pp,pp. 141/142.
141/1462; ~'
E
5050 JOSÉ
JOS~ ANTONIO
ANTONIO GONSALV ES DE
DE MELLO

Sa RAE euE=
OONSALVE:$ MELLO

aero
TEMPO
TEMPO DOS
DOS alias
l"'LAIMENGOS 51
51
~ Carpentier'

Sd siogiias
líticos Carpentier ee Walbeeck;
Walbeeck; também
t,Unbém casas
casas _— talvez
talvez arma-
arma.
Zens — queimadas. Outra,
~!W.S""'::::'.!ll,l~jmad~. Outra, oo panoram
paDorâmaa tirado
tirado do ancoradouro
do ancorad ouro Recife
Recife ee aa ilha de Santo
üha de Santo António
Antônio ee porpor este meio transportar
este meio transportar
ee que
que ses~ encontra
encont~a no~o mapa qu~

co
rnllJ?3 de
de Nicolau
Nicolau Ioannis
Iaannis Piscator
Piscator —_ que a:I. águaágua daqui
daqui para
para ali”.
ali". (2) ('1)
deve
deve ser ~as primeira
sel das prlmcuass vistas
vIstas gravada s da
gravadas da cidade
cidade —_ nos nos mos-
mos- Até 1635,
'§..tê 1635, como
como dissemos,
dissemos, poucas
poucas eram
eram as
as casas
casas existen-
existen-

a = vd 4 TEEN
tra o Recife

Es TETE
tra.o e Antônio Vaz
Recife ,..e_~.~tô~o_ ~~z. com
CfJ.~ muitas
1!l~!~. casas
casas e2 jája cerca doda
cerC34!uta tes
tes na nã ilha
ilha de
de Antônio
António Vaz.
Vaz. Entretanto
Entretanto jájá havia
havia quem
qUeII1 despre-
despre.
Balicad a. “Diz'oo gr
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foi “desenh
"desenhada, ada, aoãõ vivo, vivo, zasse
zasse oo perigoperigo de
de tal
tal local
loc,a.l ee asas dificuldades
dificuldades dede comunicação
comunicação
lo |
~_lJ{rto. non~~~
ano dede 1630" ("Aldus“Aldus na na 't IêVêii ~óp (lEi
tleven'op de Rede alg
Riii:l"éaIgc- com
com oo Recife
Recife ee sese aventurasse
aventurasse aa morar morar nana ilha.
ilha. AíAí oo ambiente
ambiente
teycken
teye ent t anno
anno 1630").
1630"'-:-
jisaio era
era mais
mais desafogado
desafogado do do que
que no no Recife,
Recife, oo qual
qual por
por essa
essa época,
época,
OO mapa aa
mapa do do engenhe
engenheiroiro Andreas
Andreas Drewisc
Drewisch h —_ sobre sobre quem quem jájá estava
estava muito
muito construído
con~truído ee povoado.
povoado. Na Na calma
calma meio
meio rural
rural
aparec
aparecem. em referên cias em
ref7rências em docume ntos por
documentos por nós
nós examinaexaminados dos da
da ilha
ilha muitos
muitos gostavam
gostavam de de residir.
residir. ÉÉ verdade
verdade que que os-aluguéis

y PigdRas
dos dos os· aluguéis
anos
.:tn05 de de janeiro
]aneUQ de de 1631
1631 aa maiomaio de de 1635
1635 _— sendo sendo mais mais uma uma das
das casas
casas aíaí eram
eram mais
mais baratos
baratos do do que
que no no Recife;/Em
Rttif!.:7Em 1635 1635

fog
carta
cn~la topográ
topogrMica fica nãonác indica
indica os os arruado
arruados s dodo Recife.
Recife. Um mapa
t.[J::g, mapa comerciantes,
comerciantes, ainda ainda emem início
início dede suasua atividade,
atividade, alugaram
alugaram casas casas
existent no livro
e de

CE Sara
Bpexle mostra com clareza

a
~xls.ten~.~_n~t~.\'ro cJareza aa situaç pertencentes
pertencentes àà Companhia
Companhia em em Antônio
António Vaz. Vaz. Cornelis
Cornelis Metsu
Recife
.c?Jfe. ee_A~tonlo
Antônio Vaz.
de .J3..í1e.u.c_ffi..olikJl.J;9JD,.
V?z .. por. ~9ltl;Ul!!_1lJ[~t
por.. volta,
situli.ÇMJj.õ
"j.á sese obs.erva...,,ºm. ãodo Danielsz
Danielsz ee Nicolaes
Nicolaes de de Haen
Haen contrataram
contrataram oo aluguel aluguel de
Metsu
dc uma
de GS, “já observa com. uma

Fa
E
nitidez a ação
açao. do tráfego definindo as mnruas, na

eim
1~1.ti..dez,~
o do.trãfego.defJn.iI)!l2.Jlsj·uas, na direção
direçáo do con~
do con- casa
casa onde
onde havia
havia morado
morado oo defundo
defundo doutordoutor —- diz diz oo documento;
documento;
tinente”
t~en~e__observou o~erltou. neste !!l.~Rc!
neste mapa uim Cardoso (Y).- Em'fiu'
qui,m._Cardoso possivelmente
possivelmente oo Dr. Dr. Jacob
Jacob Stalpart
Stalpart van van derder Wiele
Wiele —- por por umum
mapa Em tal”
mapa, comprova-se
compf"Ova-~ porém, ~.z:&n, qui Antônio V~_
qu António Vaz não nã9 AA a.c0lT!P~nb2u ano,
ano, porpor 250
250 fls. (3) Aluguel
f1~. (") Aluguel muitomuito módico.
módico. OutroOutro negociante,
negociante,
oo Recife
ReC1~!_~? no _~e~_
seu ...!.~I.?~~o.-Sl~:scimcnto.
rápido criscimento. Ate Até oo ano ano de 1635 —....:_: este
este português,
português, também
também no no início
inicio de de sua
sua carreira,
carreira, que que seria
serifl

Micaa
de 1635
quando
quunão se se verifi
~:.riIlcou
cou aa derr ocadda
aerrodU:la a resistência dos
daresistência dos da terra,
da terra, uma
uma das das mais
mais movimentadas
movimentadas do do tempo,
tempo, veioveio solicitar
solicitar do do Con-
Con-
com
com aa rendiç rend1çao ão dos
dos fortes
fortes de de Nazaré
Nazaré ee do do Arraia
Arraial l —_ era peri. selho que
selho que lhe alugasse aa casa
lhe alugasse casa em em que que havia
havia morado
morado Jan Jan denden
era peri-

LE
gosa
gOS? aa residê nciá na
~esidênciã. na ilha.
ilhn. tÉ verdad
verdade e qu~que asas casas casas estav
estnvam Backer:
Backer: Gaspar
Gaspar DiasDias Ferreira
Ferreira “comerciante
"comerciante português”.
português". O O
am

RSEgo Pe
no interior de de paliça das ee reduto

E
no mtenor paI.lçadas redutos s comcom apoio
apoio no no forteforte Ernest
Ernesto. o. Conselho =oncordou,
Conselh<' zoncordou, pagando
pagando ele ele oo aluguel
aluguel de de 400
400 florins
florins porpor

pn
Dentro dessas
Dentro dess~s paliça das ee garantida
paliçadas garantida por por esses
esses redutos
redutos éé que ano. (,.)
ano. (%) ,,
que sese

Pie im ge
fundou ,

E
fundou, mms tarde,mais tarde, aa parte

TE
pa;jg. da da cidade
cidade chareada
chamada verdadeira. verdad eira- Parece
.Dal'ece que que aa ilha
ilha nãonão era
era um um local esquecido pela
local esquecido pela admi-
admi-
mente de. cidi1.de Mauríci!,;..t'" nistração;
nist'ração; pelo
pelo contrário:
contrário: há indícios de
hâ indícios de que
que oo Conselho
Conselho olhava-
olhava-
d AA.E.h~
ilha .~~ti.~~a._
constituía, para E.ar~ segurança
segurança do RecUe, um ponto aa com
com carinho;
carinho; já em 1636
já em 1636 proibia
proibia que que se se deixassem
deixassem animais
an~ab
q~~ ue devia ser mantido a ...todo
eVla set.~~~~a ~~~~~.;custo; .al~m
além dasdas razões soltos
soltos pelo
pelo povoado, dentro das
povoado, dentro das fortificações.
fortificações. Quem Quem tivesse
tivesse oo
aíai é~.que._se
que se aba&.t~í~!XUr.4mtéLos
abasteciamd' militares,
razões militares,
"os habitan tes. Havia
habitantes. Havia as
as célebres
célebres seu gado
seu gado ou os seus
ou os seus porcos
porcos queque não os deixassem
não os deixassem pastar livre-
pastar livre·
cacimba
c~clTbas s de Ambrósio Machad
.~,e Ambrósio o — que surgem
Machadõ-=-'qüe surgem com a indica.
com a mente: arriscava-se aa perdê-los
mente: ..rriscava·se perdê-los para para aa ComVanhia
Companhia pois esta
pois esta
ção indica-
çao “Putei”
Pute~ no no mapa
ma~~ do do ano de 1637 do livro de Baerle —_ mas
ano de 1637 do livro de Baerle mas era
era aa pena
pena aa que
que estavam sujeitos os
estavam sujeitos os contraventores.
contraventores. (Sl) (5) Tam-
Tam-
q~eclDl.ento
abastecimento .d.jJgua d'água do do Recife
Recife anterio rmente ao domínio
anteriormente ao domínio bém proibiu-se
bém abrigar-se cavalos
proibiu-se abrigar.se cavalos nos nos armazéns
armazéns da da Companhia
Companhia
olandês . prin
holandes. era feito cipalmente 'no__Varadouro
~riêi.é!trnente no Varadouro de de Olinda.
Olinda. em António
em Antônio Vaz.VazJ(56) (*8)
Docume ntos
~ocumento;s de' de 1680
1690 daodão toda
toda aa importâ ncia aa estane
itnportância esta-necess:ldade Entretanto
Entretanto oo povoado
povoado não não cresceu
cresceu no no mesmo
mesmo ritmo
ritmo que 9!:te
dee acess~
acesso ~à água: cessid ade
água: em em setembro
setembro dessedesse anoano anunciava
anunciava oo Con- Con- oo Recife;
Recife; pelopelo contrário:
contrário: oo mapa mapa referente
referente ao ao ano dei 63 p
ano de(f163~\
selho
Visitaus

Político
s:I~Q Politico aos aos XIX:
XIX: "dentro
“dentro dosdos entrincheiramentos
entrincheiramentos de An- (Baerle) mostra-nos
(Baerle) mostra-nos que que &L ilha
lho estava escassamentoconstert
estava escassament.e..-.co.nStt:.uí_
tônio Vaz Vaz foram de An-
tOnto for~m ;~vados
cavados ~ços.
poços qu.e
que .fornecem
fornecem uma uma água
água mais
mais da. Isso
da:. Isso éé confirmado
confirmado por por docwnentos da época: época: deve
deve haver
haver
ou menos~enos boa boa”, . ((3!)) EE JIq pnmeU'a
primeira ~ia idéia de exagero na na afirmação
afirmação de de J.J. Grevlnhgh ao ao dizer
dizer que
que antes
antes da da
at

ou de ponte ponte entre


entre oo istmo
istmo exagero
e.a ilha esteve
~_~.tlhn ligada aa..tal
e.ste~e .l!gad<\ tl!l_n.es~~..sid~!!.:
necessidade: '''lõ(examinado-opro_
“foi examin ado O pro- chegada de
chegada de Nassau
Nassau não não havia
havia em em Antônio
Antônio Vu Vaz "senão
“senão trêstrês ou
ou
jeto de
leto de sese .lançur
lançar uma uma ponte (sobre o, Tio que corre entre oq
ponte§bre o,rio que corre entre quatro armazéns
quatro armazéns ee um um convento"
convento” mas mas permi~e-nos
permite-nos conjecturar
conjecturar
og id SAS

aa
D' CÂ.-G\..l -...r) o..
LAsA
(50) Joaquim
(50) Joaquim Canloso,
Cardoso, 'Obsen<aÇÓ(!S
“Observações em iomo da; llb1órl.
em (!a eld.do (52) Carta
(&:n Carta dede P:eter
Pieter dede Vroe,
Vroe, &ecret.ár1o
secretário do
do Conselho
Conselho Politlco
Político ee em
em
do Recife, no
do Recife, no perkld.o
período 1l.0J.andh",
holandês”, Rnbtll. p. 289. nome
nome deste, so Conselho
dl!$te, '0 dos xuc.
Conselho dos XIX, dfItada
úntada do
de OUnda,
Olinda, 22 de
de atlrU
abril de
de IGW.
1650.
do SPllAN,
Revista do vaI. IV,
SPHAN, vol. IV, Pp. 285.
(53) Dag.
($3) Notule ele
D.g. Notule de 12
12 de
de outubro
outubro dede 1835.
1635.
(61) Ctuta
(51) Carta dodo COflSelho
Conselho PolitIco
Político ao.!
aos Dlretoru
Dire d:J. Compnnhla, da- (5%) Dag.
(54) Notule de
Dag. Nolule de 10
10 de
de setembro
setembro dt:
de 1636.
1636.
mpanh! -
tada do,Ollnda,
tnda de, Olinda, 23
23 dede ~etembro de 1630.
setembro de 1630,
LV

Pere lts (55) DlIg.


(55) Dag. Notule
Notule de
de 16
16 do
de agosto
agusto de
de 16!6.
1636.
(56) Rc.soluçlo
{ã61 Resolução na mesllla
na mesma Dag.
Dag. Notule.
Notule.
clica toldo cs

I
I
TEMPO nos
TEMPO FLAMENGOS
DOS l"LAMENGOS 53
53
54
5; José ANTONIO GONSALVES
DE MELLO

que deviam ser


que deviam poucas as
ser poucas casas, (S7)
as casas. (7) OO próprio Nassau, em
próprio Nassau, em Isaac de
Isaac Rasiére éé que
de Rasiére que Samuel Gerritsz solicitou
Samuel Gerril$z dispensa do
solicitou dispensa do .,
carta
carta oficial aos XIX,
oficial aos XIX, diz: “em Antônio
diz: "em Antônio Vaz
Vaz constrói-se atual-
constrói·se atua1· cargo que
cargo que exercia,
exercia, de comissário dos
de comissário víveres na
dos viveres Paraíba. (6t)
na Paraíba_ (9) . I
mente ee com
mente
poucas
com oo tempo
poucas casas
casas de
tavernazinhas de
Ulvernazlnhas
tempo chegará
de preço
chegará aa estar
preço ("coste1ycke
contrabandos
de contrabandos
toda construída,
estar toda
(“costelycke huysen''): são na
mas há
construída, mas
huysen”): são na maioria

maioria
(“smockelherberchgens")”. .
("smockelherberchgen.s")"
Aproveitando
Aproveitando O
gado da
gado
“visto
surto de
o surto
Companhia, Jan
da Companhia,
que, atuBlmente,_há
''visto que, atualmente, há mais
construções oo mestre
de construções
Jansz, de
Jan Jansz,
mais oo que
Leiden, pediu
de Leiden,
que fazer
pedreiro empre-
mestre pedreiro

para os
fazer para
empre-
pediu dispensa,
dis~sa.
os particula-
,
1".
T
(*) Mas
CU) Mas nem
nem por
por isto deixou oo Conde
isto deixou Conde de
de fixar residência - —
fixar residência res
res dodo queque para à Companhia”.
para á"-·Companhia". ((a)
6t a) Em Em certa “Notule”
certa "Notule" há
há -"I
logo após aa 8ua
logo após sua chegada
chegada aa Pemamb.ucQ
Pernambuco -— na
na ilha. Uma de
ilha. Uma de uma pequena
uma pequena lista
lista de
de empregados
empregados ou
ou soldados
soldados da
da Companhia
Comp.anhi~
suas
suas primeiras
primeiras cartas, escrita em francês,
escrita em aos Estados
francês, aos Estados Gerais,
Gerais, que cidAdãos livres, aa qual
passaram aa cidadãos
que passaram qual ilustra
ilustra bem bem aa diversi-
diversi-
está datada de
está datada de "D'ADtoni
“D'Antoni Waez Waez du
du Pernambuco
Pernambuco enen Bresil
Bresil cece 33 dade
dade de
de procedência
procedência dos
dos elementos
elementos recrutados
recrutados na
na Europa:
Europa: há

févr. 1637"
févr. 1637” (")(9) I163
63 t- holandeses, alemães, noruegueses
holandeses, alemães, noruegueses ee escoceses:
escoceses. (8) (61).
No Recife,
No pelo contrário,
Recifet"'p'e1o contrário, por esta
por época, era
esta época, era difícil, se-
difícil._s..e: Houve, também,
Houve, também, um princípio de
um principio colonização com
de colonização com gente
gente
ão impossível,
pão im contrar um terreno vago. Com
encQ~r..ümlme.M:..Yólg~. Com justeza
justeza tinha
tinha recrutada
recrutada na na Europa
Europa ee que que ch~gou
chegou ao ao Recife
Recife sob sob aa direção
direção do do
dito van
dito van Eis Els queque ali
ali era era o o loCal
local apropriado
apropriado para
para se se construir
construir “mestre Jan
"mestre Jsn Harrison”,
Harrison", para para aa qual
qual oo Conselho
Conselho PolíticoPolítico estu-
estu-
uma cidade: lJeio
uma cidade: fveio ª-.,'l~L~O_l}
a ser de fato A .• p.~eira primeira cidade
cidade brasileira
brasileira dou o
dou o projeto
projeto de de fixá-la
fixá-la em em Itamaracá
Itamaracá ou ou nono RioRio Grande
Grande do do
com característica de uma ..grJWade
c.q.!!!~l'cteJ'H~.i.c,a_de.umn grande ci~~
cidades (60)(S) ie
.• ~n_ Norte,
Norte, para para oo cultivo
cultivo da da terra.
terra. (16)
(*%) Outro
Outro grupogrupo de de colonos
colonos
A partir
A partir de de 1632
1632 os os cicidadãos livres -— os
n âos hvres os "vrijeluijden"
“vrijeluijden” (“coloniers”) chegou
("colonlers") chegou ao ao Recife
Recife em em 1638 1638 80b sob aa chefia
chefia de de umum
como os
como os chamam
chamam os os documentos
documentos ho]ªnq.eses
holandeses da da época
época desig-
desig- Manuel Mendes
Manuel Mendes de Crasto, judeu.
de Crasto, judeu. (67) (9) Estes,
Estes, que deviam ser
que .devlam ser
nando
nando os os que
que não
não estavam
estavam aa serviçoserviço da da Companhia
Companhia -— começa- começa- em
em número elevado —- pois
número elevado pois chegaram
chegaram em em doisdois navios
navios -— acaba7acaba- ,
ram
ram aa aumentar,
aumentar, pois pois os os soldados
soldados chegados
chegados em 1630 tiveram
em 1630 tIveram oo ram
ram se se dispersando
dispersando ee dissolvendo-se
dissolvendo-se na na população
população da da cidade,
cidade, .,
,"'I

seu prazo de
seu prazo engajamento no
de engajamento no exército
exército -— que era de
que era de três
três anos
anos tendo
tendo falecido
falecido oo próprio
próprio ManuelManuel Mendes
Mendes' de de Crasto.
Crasto. (68) (8) t:
—- terminado,
terminado, ee muitos muitos solicitavam
solicitavam ee obtinham
obtinham licença
licença para
para Além desses colonos
além desses colonos ee soldados,
soldados, muitos muitos empregados
empregados da da 1
passar
passar aa cidadãos
cidadãos livres,
livres, nã qualidade de
na qualidade de artesãos,
ll:rtesãos, comer-
comer- Comp
Companhiãirãiiam- anhi
traziam as
as suas a
famílias.
suas ·faromas. Já
Já nosnos tempos
tempos inseguros
inseguros I
l
ciantes, taverneiros
ciantes, taverneiros etc. etc. (61) (%) EE tão
tão rapidamente
rapidamente cresceu
cresceu esse
esse do governo
do governo de de Waerdenburc
waêidenDUrCli h — 1630r630 aa 1633 1633 -— em em queque oo futu-
futu-
número
número que,
somente-no
somente
de
de oitenta
que, já

oitenta homens
ja em
no Recife,
em começo
Recife, duas
homens cada
começo de
duas companhias
cada uma. uma. (8)
de 1634,
1634,
companhias de
(6:)
podia-se
podia-se arregimentar,
de burgueses,
arregimentar,
burgueses, com com efetivo
efetivo
ro
ro da
da colônia
ferências
colônia holandesa
ferências aa mulheres
psndos;
pregados; um
holandesa ainda
mulheres vindas
um deles,
ain'da não
vindas em
deles, oo cirurgião
não estava
estava assegurado
em companhia
companhia de
cirurgião Jeurisen
assegurado —- há

Jeurlaen Janszoon
de oficiais
oficiais ou
Janszoon Yroom.
há re-
re-
ou em·
em-
Vroont.
J
passaram
fardi,

Há referência,
referência, às
passaram àà condição
condição de
que acabou
fa...di, que acabou um
às vezes

um dos
vezes nominal,
nominal, aa esses
de “vrijeluijden”:
''vrljeluIJden'': um
comerciantes mais
dos comerciantes
soldados que
esses soldados
um deles
deles um um judeu
mais prósperos
prósperos do
que
judeu se-
$C-
do Re-
Re-
(
<a)
(60)
(64) Dag.
DI.;'. Notule de 18
Notule de 18 dede outubro de 1635.
outubro de 1635.
. :{
cife:
cüe; Moisés
Moisés Navarro.
Navarro. (S) (U) Para
Para comerciar
comerclnr em em companhia
companhia de de (64a)
(&b) Dag.
Olal. Notule de 22
Notule de 22 d<:
de outubro
outubro de
de 1635.
l~.

(57)
(51) Carta
carta de de ~. J. Grevingh
Grevln&;h (que (que eno despenseiro
d~lro de de Nassau)
NlI3UU) data-
data. (65)
(&5) Dag.DaI". Notule
NotuJe dede 25 de julho
26 de julho dede 1638: Opken Pieter,
1m; Opken Pieter. de
de orce-
ningen;
nln(en; Jurisen
.l"ul'1l.l!n Gerritsz,
Oerrl~ ~an Jan Dircsen
DIrcsen eII Jan Roeloffsz, todos
todos de

É
.l"an Roe1o{fg, de Am&tn-
da de Vrijburg
Vrl~ em em Maurícis,
Mau:rlcla, 11 d.. de setembro
setembro de 1M:!.
58) Generale Missive datada do Recife, 15 de janeiro
(M) Oenerale M1ssIve datada 40 atdfe, 15 de janeiro de 1638
1638. dem, Pieter Hardy, escocês, Jean Andriesen, norueguês, Pieter Bse,
dam, Pieter Hanl,y. escoe&, Jan Anc1I1esen. noruegub, Pietcr Bac, de
de
(stj Textualmente
Teli:l.Valmenk em em Netscher,
Netseher. p.p. 153/154.
1$:1/LM. Em Em trad.
trad. por~ .•+ de-de- ORAR OO HelKlrtclr.
BUljck.lloot, TOMENARESÃ: Jan.s:%,
NNE, de 9 Bremen,
Tap, CS CIa.Q ~llDD. de EnkhUljsen. Jan
vida
vida aa Alfredo
Alfredo de Carvalho in
de CRrTalho RIAP n.º
ln RIA. 0.. 56, Recife 1902,
M. Reclfe p. 23,
11102. p. 2)124. Jart$l\, de Dor~.
(60)
(60) Carta
carta de AdolphAdolph van van der
der Eis
EIs •à Ctlmara
Câmara de Dordrecht,
~cht, datada datada
de Sto. Antlmlo. 3 tle abril de 1630. (66)
(681 Carta
Cart. do Conselho Político
do ConRlbo aos XIX.
Polltlco &OS XIX, datada
datada do
do Recife,
Redfe, 22 de
de
da)(61) R1cluhoffer, ieiinatier, er, Hlivro
vro livro tado:
dtado.5 Quanto
Quanto àA expressão
expresslo “~ddadb H- li- setembro
letembro de
raíba”,
de 1634;
1634: Elias
RIAP n.º
ralba'" lUAP
Herckmans, "De.lerlçio
Elias HerekmllJlll,
~. 31,
31. Recife
RecIte 1886,
188&. p.
“Descrição geral
p. 259.
259.
ds capitania
&enol da Capitania da
da Pa-
Pa-
vres"
vres~ (("vrt,lelul.klen·)
luijden”) convém
QCDvmt esclarecer:
uclaN!ttr; os m
011 moT\Idores do BnLslI holan.
holan.
dês eram
d~ eram d1!lttnauklos nO.'l documentos mo
nos documentos oficiais como “vrijeluijden", indivi-
ofleim ''VrI,leluljden'', tnd111. <
(67)
(67) Generale Missive no
Oenernle MlMlve ao Conselho dos XIX,
C01W!lhO d~ XIX, sem
sem local nem data
loeal nem dat.
duos
duos livres,
llvres. comQCm economia
economia independente
independente da da Companhia
CompanhIa ee “dienseren”,
Hdlenaeren N , isto
i1to (mas, segundo oo .jndlce
(mas, !eQ'Undo índice :M.s.
Ms. do volume, de
do Wllume, de 19 de março
li de março de
de 1638).
1(138).
é,é. empregados
empreiatlos da da Companhia.
Complltlhla. .;
(62)
(62) Carta
Carta de de S.S. Carpentier
Carpentler nos aoa XIX,
XIX, datada
datatla do do Recife,
Recife, 18
18 dede abril
llbrll (68)
(68) Generale
Gene",le Missive
Mllslve no
ao Conselho
Cemelho dos
tlos XIX,
XIX. datada
datada do
do Recife,
Recife, 23
23
de
de 1634,
1634. carta
carta. de
de Mathias
MathlllJl van van Ceulen
Cculen nosao.t seus
aeus. colegas
colCillJl diretores
dlretores dada WIC,
WIC. de
de maio
maIo de de 1638,
1638.
datada
dlllndll. dodo Recife,
Recite, 18 18 de
de abril
ab1'11 de de 1634,
(63)
(63) Dng.Dllg. Notule
Notule de de 24 24 de
163'.
de maio
maio dede 1635.
1635. Esse Esse judeu
judeu havia
havIa ser=
ler- (69)
(69) Waerdenburch
Waerdenburch enviou-o
enviou-o de
de volts
volta.à Holanda
Holanda com
cnm aa mulher,
mulher,
a
vldo penll. qualidade
llualldade de de aspirante
aspirante (“adelborst')
("lI.dclbol'lt") na na companhia
companhIa do do capitão
c\\pltlo pois
pnls não
nAo eram
eram casados:
clllladn!: “mando-os
umando·(l! de
de volta
volttl. para
parn evitar
evltar os
os concubinatos,
concublnatol.
ouet.
nouct. pois
pois aqui
aqui há
hà poucas
peucS! mulheres”
mulheres" (carta
(carta de
de Waerdenburch
Waerdcnburch aos aos XIX,
XIX, datada,
dattl.da..
tacda
Des
~~. i-i
i:1 'j
~,~ .-
FLAMENGOS 55
54º
54 +
I. JOSE ANTONIO
JOS.t ANTONIO GONSALVE5
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO
O DOS
TEMP DOS PLAMENGOS ';~
..
Com
Com aa rendição
rendição dQ do Arraia.l..La~e.ti\.ada
Arxaial e a retirada dos dos portugueses
portugueses meira notid~~:.
meira notícia de ~?_e eles es.t_!!~~aE.1
que ele;s estavam
pç puDÃO ..~.so~trl;l!~"
à construir ali ali ~.~:,_a ~i~.a.:._|
a sua .. sina-
para oo sul
para sul @me.~tQu
aumentou consideravelm_p:nte..!Lnúmero
consideravelmente o número de de imigrãn_
imigran-
-Boga.•
.&Q&..3 . t d 1
tes; hâ...r.eie.t:.ê.nçtn
t~ referência
há àà chegada
chegada dede navj~
navios traz.endo
trazendo mull1çt:~~-=-~
mulherese me· me- CPJ;I:_~~g._ªfl)Jx_o: __de
-- Com esse afluxo gente — aa .maiOr
~~_~en~.- maior _paJ qual ~.e
partee..da0. q)l.a~ se...
ninos; (7) e_~.
J!:i.!lQli;~(70) em Qutro.:vJnn:~J1)JJ!ligraEt.e~
outro vinham imigrantes .!l~~alizadosespecializados em
emplan:
plân.:. | comprimindo no
c.QIIlpdmindo Recife -— foi-se
no RecUe foi-se tornando angustiosaa~ f.aJt;l
tornando. angust.1oSl.'_ falta
tação de tabato. (71)
tqçiiº-d~.t,!~aco. (7!) Gente
Gente pobre,
pobre, na
na maloria,
maioria, essa-c:fiegada
essá ce; da de
casas.
de casas. Muitas
Muitas pessoas moravam em
pessoas morava,m em casas armazéns da
casas e€ armazens da

É
Holanda: vinha
Holanda: vinha tentar
tentar fortuna
fortuna nas
nas novas
novas terras
da conquistadas.
ão rg naturalmente em
Companhia, naturalmente
comparilÍia, grupos. (l')
em grupos. (?*) ~m Em 1635 alguns p~­
1635 algun~ par-

po A Jeso
des
É dede presumir
presumir queque muitos
muitos viriam
viriam seduzidos
seduzidos pelas próprias
suas propnas

da
t: notícias fano
pelas notícias fan- ticulares mostraram-se dispostos
ticulares mostraram-se dispostos aa constrUir construir as as suas

Ei tt
tásticas dos agentf'.5
tásticas dos agentes encarregados
encarregados de arrebanhar recrutas
de arrebanhar recrutas ee ixai-
uni- casas e como todos os terrenos e casas
casas e como todos os terrenos e casas havia~
haviam passado,
passado, em vir-
e~ ':'~
grantes, aos
grantes, aos quais
quais se
se relere
refere Moreau.
Moreau. (7) Mas
(n) Mas não
não era
era esta
esta t'.lde
tude de
de confiscação,
confiscação , ao
ao poder
poder da
da Companhia
Companhia, , ~
a ela
ela se
se dirigi-
dmgl-
gente, de
gente. de mãos abanando, que
mãos abanando. que os
os do
do Conselho
Conselho Político
Político dodo Re-
Re- ram
ram ee deram deram contaconta de sua pretensão.
de sua pretensão. (1$) Devidamente estu-
(7º) DeVIdamente estu-
cife julgavam
cife conveniente para
julgavam conveniente para aa colônia recém-fundada. Jacob
colônia recém·fundtlda. Jacob dado
dado oo pedido, venderam-se alguns
pedido, venderam-se terrenos: . oo Sr.
alguns terrenos: Sr. la M~rs
lz Mars
Stachhouwer diz,
Stachhouwer diz, emem carta
carta dede agosto
agosto de de 1635:
1635: "os “os particulares
particulares comprou
comprou um referido como
um referido como sendo sendo oo da da ba~rH\
bateria -— no Recife
no Re;lÍe
que aqui
que aqui chegam
chegam são são todos
todos gente
gente de de poucos recursos, aos
poucos recursos, aos quais
quais _ por
— por 600
600 florins,
florins, "para construir no
“para construir mesmo”. .. Um
no mesmo comercian-
Um comercl~n­
temos que
temos que manter
manter logo logo queque desembarcam,
desembarcam, com com grande
grande incon-
incon- te,
te, Isaac
Isaac de de Regare
Ragare .(Rll5lére.?)
(Rasiére?) comprou comprou ou_tro outro por por 600 florins
600 florinS
veniente ee galltos
veniente gastos para
para os os nossos armazéns, pelo
nossos armazéns, pelo que que éé aconse·
aconse- carlinas
carlinos ("carolus
(“carolus guldens"),
guldens”), com com aa condição
condlçao de, de, ao construir
ao conslruir
lhável obter
lhável obter melhor
melhor gentegente para
para enviar
enviar parapara cá,cá, gente
gente queque te- te- aa casa,
casa, "levantar
“levantar no no fundo
fundo do terreno um
do terreno um muro muro para para conter
conter
nha
nha oo necessário
necessário para para começar
começar ee se se aplicar
aplicar em alguma cois:!;"
em a1suma coisa”. . aa água”.
ãgua". (28) (li) . '
(2)
(71) AA maior
mgior parte desses imiyrantes
parte desses imigrantes ee dos soldados licenciados
dos soldados licenciados Não se
Não d.~1.!idava o
se descuidava govemq holandes
o governo holandês n~ Rec~fe de
no Recife de. iP
ig
deixava-se ficar
ficar na cidade, criando
na cidade. criando problemas
problemas difíceis
difíceis de de aloja-
aloja- obras de
obras interesse público.
de interesse público. AssimAssim éé que, que, já já em 1635, projetava-
em 163.., pro}etav..-
....
mento. se a construção de
se-a-éonstrução de umum ~ercado. considerando-se que
mercado, considerando-se que “o ~o limite
limite
Pela ro~a..éPQCa...(1635"_Ubl61
Pel}l mesma época (1635-16..36). parere ir
Mt.~~~ ir crescendo
crescendo_.9.2W' o nj- área do
ee área pequeno para
Recife éé pequeno
do Recife acomodar as
para acomodar as necessidad
necessidades es ee
mero
·,.•.
m~~o de ~~. judeu no Recife;
s documen
":-(
J}1d~!!s_!1o_Jl..l,lçife; em tosde 1636
tl'!U~W:UI')1~!1J2§l_.ºe. 1636 surge
.s\1r&e.. aa pri-
-.- prl- negócios dos comerciant
negócios dos comerciantes es livres”,
livres", pelo
pelo que
que foi
foi resolvido
·resolvido “ven-
"ven- ;. ~
,I

der um
der um terreno
terreno de de ·80
80 péspés de de comprimen
comprimento to ee 60 pés de
60 pés de largu-
largu-
de
de Antônio
Aul6nlo Vaz.
Vaz. 9II de
da melo
nudo de. 1682). . Idêntica
de· 1632) IdêntlCll providência
provldêncJl:I tomou
tomou com um
com um
casal
cual recém-
RCl!m-chegado ao BO Reclte: "Mando-os de de volta
voUa por
por não
ull.o se
serem c~­- ra (77) situadó
ra, (77) situado além
além da
da porta
porta onde
onde é
é feita
feita a
a guarda,
guarda, a
a Duarte
Duarte c~
,"

sumos
sadOll oe para tar todas
Ilara evitar todas as
!UI facilidades;
fllcllldades; seria
seria bom
bom que VV BSas. pa
que VV.8Sa,. não Gio
en- S;raiva, negociante
Saraiva, negociante aqui, aqui, por por 450 450 reaisreais ?e de 8, para construir
8, para construir
assem mais
ViUo5em mulheres.
mais mulheR" aa não
não serser algumu mresposas E ca
de oficiaIs Que Um ., uma casa para serventia
serve ntia
deles
deles e...
e... para
para aI vende
aí venderem rem
por
~r.r conta
conta •
posslbUldade de melhor alojamento.. (carta de Waerdenburch aos XIX. < uma casa para
Catada. de Antlmlo Vaz, 16 de agOlll.o de 1631\. Ess& fAlta. de mU~hctC30 pa_ própria" (“tot
própria” ("tot sijnen profijte tete vercoopen”
sijnen profijte v;r:coopen"): ). (7) Pouco de-
(71) Pouco de- ·,
~e ter .$Ido gnnde: hã ~fer~ncju Il deadouroa de se1eados h'llandt$lP1
com UfFU eacr1lV&l redm-duemb&rcadas dos navlos negreiros. Brito
pois era
pois era estudado
estudado no Conselho Político
no Conselho Politlct) o o projeto
proJeto para para aa cons-
cons-
Preyre re!ul! l.ambtln que Hde vlol~lldu uefancbs nlo tx:IpoU o seiO de 1636.
Julho de
uronll". nos prlmell'O$ anos da conqulsta.
('14)
O
011. Notulen
Dog. de 31
Notuleu de de outubro
31 de outubro de 16M ee 14
de 1635 do julho
140 411 IG36.
i
* (70)
(701 Dag,
Oag. Notule
Notule de
de 9II de
de novembro
novembro de dll 1635;
1635; oo próprio
próprio almirant
(7$) 03i" Notule de
Dag. Notule
de 31 de outubro
31 de outubro de ~PartlÇ\llllres
163S: “Particula
de 1635: lUlU! no
res aqui no ·
~.-
almlnmte Recife(75)estando 'dlsposlOS
dispostos aB construir C"om te
CUllS ("om
construlr casas tlmme~ll ende
te timmeren ende hult-
hul!-
ÉLlchtharl:H
ie
'.:'" trouxe
lroulte mulher
mulher ee filhos:
ruhoa: Dag.
Da&". Notule
No~ule dede 13
13 de
de “ulho
julho dede 1558.
16:'8. á
.,.~ eo te estando
Recife bouweo") nas nllS qUl:l!s possam
quais possam morar com maior comodidad
morar CC110 ml:llor e
Nmod.dllcl.1! e
e aR fim
[lln
(11)
(71) Dag.
Dai". Notule
Notule de
dI! 88 de
dI! agosto
oi"oslo de
de 1635.
sen
de
te bouwen")
~e devolver,
devolver com menores
com menore.s inconvenie
inconvenIentes parn àII Companhi
ntes para COlnpanbla a as ~\1R.S ca»
"" sttas co.- ,.
1635. slll II armai:ênl;
sas 6 ArmazéÉns;.
..
.. , p:lrll esse
esse efeito
efeito foram marcfl{\os os
foram marcados
apontlldo ee foram
tinham apontado
~r~chns não
os trechos nAo cons-
,tambóm indicados
fol'Bm também
conl- ,,
(73) MorCllU, IIldolrl! u... demlerl troublu. dI. Morcau dcscreve-Q:i
trufdOl que os partleulBlU
truídos que os culares tinham Indlclldo'
c1lamando-os de "verllledores de Ct1&tAos~: "a aua arte co~le em $UI:U- allUllS outros”.
alguns outroa;~. Ê
1I0nar os joveu $n.Plelro$ que ~lT.I.m pata resol.vt_loiI a se IIl1sta-
(761 DIl(. No~le citada,
rem para a vl~m ls lnd1as, que os seduum e lhes deacrevem 05 pabts
aJ:ast.a=s como un:I Pan.1so turtstre qUI! prllpordona. l.<;lI.u as felldll.a. • (77) AS 41mena6e:$ do telTello, I5to ~. 01 80 c 60 pb con:esllOndem
d2.5 d.twl:l.vels, prometem UllUl ,randr. fortuna, ",Um-nos 'ln, suu casaa tros _ no caso em que 6C trate de pCI materdtlcos - Ao respec.U-
o;om. CUtela Jantares. pq:1.ln-lb~ as utnlVllswdu att a \1:1rlld:> e !~m
apreender e em~fIU u soldadas des&es Ilarvas 1010 após o seu embarquf'.
para pagamento das despesu teltu por el~ em auu CIl$Il$ [IS qu:l.ls ele-
l'am ao qu6.druplo dO 5eu valor". ' .
.1,.,\.
'
~~m~te 29m 68 e 2..m 2Ç e a uma UeI. de 660 m2. 6'1; no caso. Iporém.
de que Se trai~ de ~ renanos p.s medldu do 25m. 12 e 111m. 84 e a 6.rea
de 4'13lUZ, 16.
esto.VIJ. .~~
,!11ercado estava sl-
(13)
(73) Carta
Carta do
do Conselh chhouwvaehhouwer aollO Conselho
Conselhclro Politico Jacob Stachhou"'el' Conrell1o
(78) Dag. Notule
tundo 18)
Notule de 99 de
Dag. além dade POl'tl:l
no Jstmo
novembro de
de novembro 1635. OO mercado
de 1635.
- (lU íorll de POltll ( buywn de
tunado no istmo, além da porta — ou fora de porta (“buyten
POOI~ ,
de poort”,
dos
(105 XIX,
XIX, dutada
datada do
do Recife,
'Rcclte, 2323 de
deGeocio
al05to dude dog
1635.
diz textualmente o documento) — chamada
dIz textualmente o documentol - chamada de
óe Terra.
Tern,.
56 JOS~ANTÔNIO

JOSE ANTONIOGONSALVES
DE MELLO
OONSALVES DE MELLO
TEMPO Os FLAMENGOS
TEMPO D DOS PLAMENGOS 557 &o.
sa
truçâo do mercado
trução ~ercado' de peix ('V ..
às : - Ea
tornou doreaIldad'e de peixe
pai.!! há me, (Cvismarckt”)
d Jsmarckt ) nono Recife, Recife, que se J/Ss RE nheiros, “preparando-se uma boa sala 4 do Conselh o e, do lado .,. 1
tornou realidade pois há mais de uma
correr das Dagelijksche No:~~ene u~ referência referência a ele no de- Be nheiros, "preparando-se uma boa sala· do Conselho e, do lado " '
correr das Dagelijksche Notulen. . (7)
E Sul, sala para a a secretaria, tesouraria e e para
secretaria, tesouraria para uma futura con-
arte futura
baixa, con-
Outro serviço públi
serviço
. () caça
sala para
geral”. Isto, no primeiro
tadoria geral". Isto, no primeiro andar, ge andar, poisDa
uma
ouou
viço ~X1}Açª(U!~,.iEçên~o;m::r~~~;efO~~
de extinção
Viçotade ú que crio,u o ser- t( a gente
a parte baixa,eri.'
nesta o de incêndios,
1à-ae~ja no Recife, ,ose, Vê-se, também,
tambem, que,“ que ~ térrea,
terrea, deveria
deveria ser ser transformada
transformada "em cad,eia para a gente cri- .
nes ocaslao,
ocasião,grande Recite
o Recife já devia contar inosa”, sl ae reservada da para para “um
tivament~
tiva de Constru. contar com com um um número
número rela:reI.!~ ~
»: mg
minosa", AA parte
parte superior.
(“bequaém
r.uperloI: do.do prédio
prédio seria
seria
reserva "um
para alojamento
mente gran uijtsicht”)
para oo refe
para referido' detim,de em consdois
truções,
~~::' J pois
P?IS aa cida de foi
cidade foi divi dida, . -I_
dividida, bom miradouro" ("beqúaern .uljtsleht") ee para alojamento
~ncarregados
Enc
rido fim, em dois distritos:
arregados dele dele (na qualidad r ~s, o dodo Nort "t e ee oo dodo Sul.
NOl'te Sul. ; edos empregados
empregados ee chefes ehefes dada secrl!:tada l!: tesourada, Enear·
,t, '
mJclalmente
inic ialmente Joha Johan(naSchDe qualidade e de ~ “bra ntmeesters") fora
. rantmeesters") foram.
m - regado do dede reunir
reunir oo material neeessárlo -—— beumadeira
material necessário ordem
madeira, cal
cal e pedra
de e apres-
pedra
tofiel
toffe Eyerschetteln 80S Schaep,
l Eyerschettel, aos quais foi
qu~is do:0°, prim eiro ee do
J;lrJmelro do seg
segundo
undo CrisCds-- - “oi
_ foi oo Conselheiro
Conselheiro Ippo Ippo Eljssens
Eijssens que que recebeu
recebeu ordem de apr,es- ",
aa fisc
fiscalizaçâo seg~ndo as inst 1 incu mbido: “de
!ncumbldo: "devem
vem exer exercer
cer obra. (8)
sar aa obra.
sar Cá fo da paligada- em 4 mo .,
alização segundo <Ql
que
que
em ncada
em núm
cada
'd
umero
ero
casa deve dar
casa deve dar para
e quatro e devi
as
p instruçõ
mant
ara mantença
es e fazer uma relação do
ruçoes
' ença dos
e fazer
dos vigi
uma
vig'as”.
as.
relação
" Estes eram
Estes eram
do Também JU1)je.t.01l::S~lLconstmçãa....da_paliçads- el1'l--tornQ.:
do Recife,
do acesso era
cujo acesso
Recife, cujo era feito arcos ou
por arcos
feito por ou cap
."l~l­
Q.u.!!:a demedida
quatro 1me dev ;
iam venc por.tas_=..a_que. i,
orta~m er 18 florins por
ven.cer 18 florins por mês,
mês. (8) (10)
femos
t!'m,gi":de nos refl!:rlr adlãnte'; 'pola surgem referências
de nos referir adiante, pois surgem ieferênctftS a três |
das ,!S rua8-aevérnser~~JoL!u:~ue det~rmlnou qUe '~Q:o 't'
dif!LnOli manuscritOs' holandeses. ·(16) E
.v:'s-':': °as·quiUS em eonseerOê ~om arel~, para tomá-la.!' ~!o
Eloa no pe
9.~tI.9_.!.~~':~~ __leprne
ue dou osDicas Senhoresdc
q1:1~.l~t~ocuP:Q.u_oJ.....$~h~~~L'!.o do _Conselho,
Conse~o,h
ca6a"s - duas ve~es em cad~ 24n~ a ctas chuvas, ficam enchar_ reconstruçã o da cidade de Olih-
no mesmo so ano
ano de
de T656,
1636, fo
foi oo da
da reconstrução da clda@ Oê-:mrn~
senão 'no
tados em 6 florins os qUe dei oras, sob pena de serem mul-
de.
da. _ mas __. .de definttivo foi
. nada
mas-nada-de-delinltlvo foi resolvid
resõlvidoo sobre
sobre isto....-.
. - isto senão-'no
seus terrenos". E mais' "d xarern d~ fazê-
seus terrenos”, E mais: “dag
fazê-lo lo em
em frenfrente aos
te aos cr -o··
às ruas, mas 'dev~ se:g~ra ora emem dian 1636; “sendo col'iSkltl"ldo
de 1638:163 : MteMO conside rado ,
a Dag.
".
lixo
lixo às te não
diante não se se lance
lanc e mais
mais (83) Diz
(83) Dl~ a tente Notule
DaR. de
de 18
que advém
Notu!e de março
18 de
da março dede
a meSmaruas, pena".mas “dev
(II) e ser leva do para
evado para forafora do Recife,
do Reci fe, sob
sob
oo grande
gTande inconve n'
lnconven\enu que falta um
reuniões, com decência, luiar
I.l!.dm da fll.lta de um apropriado no
lugar aproprlado no
no
a mesma pena”. (81) qual .se possam reallzRr aos nunl6es, eom dednela, pu., para, afutados do
~!Un.esma..época-(~636). --.r ruldo e da movlmr:ntação de todo o mundo• .serem tomadas u bou reso· "J,
~onsel?a...E.oIitic9_.constl'uir...a...c~; ~!JJ.v?,jlm_ .os Senhores do luçll~ de que ~llam os neg6dos do IORmo e a boa ordem' destas ,"
.~e1Ta e~OS_demais edil' 8_ a..,Ca~ara,. que surÚSõ: terras do Bnstl II sendo eonsldel'luto alnd& que, p&ra desrespeito do m~·
-tciDp.Q~ Aí Uetr-----)Cjos_d~~c:çlfe nas gravuraS:ao. mo Conselho. nenhuma ordem pode atuallllentl' r.er sullelenlemente man-
Iandeses, "afast8~oS d~~:~a;h~r calm~ente os êhefes ho. Uda nll. condução dOIS ner6elos e expedlenl~ e quê, por IMo, , mult1sslmo
mundo". Para isso resolveram a a m?Vlmenhção de todo o
casa em qUe morava o subchefe d~roveltllr, tar, melhorando-a,
melhorando-a, aa
nece.sd.rlo l'3eolher um loctll eonvenlentl' para eonatruçlo de uma dlJllIl
("solemneI M) e bt'm eOMtrulda !Ala do COruelho: bem maduramen~ aa-
,I
(79) Da
(79) Dog.g. Notule
Notule dede 16 de agllllto de 1638,
equipagem ee alguns
equipagem alguns mariomari-
minado o euo, ~,tu·.se aproveitar a casa onde mora o ....bchefe da
equipagem ee al![Una
equlpagem
apara aElias
sala
algur marinheiros,
+emgf
8eeretarl&, ç
Tesourariaprepu.nllo-ae
dever
Te$oUnu1a ee uma
ums de do lado do mi uma boa
de n:&e1T,
reserva parà. para ..a Contadoria
Contadoria .,
CM) DaI" Notul d 16 de agosto de 1636.
ão ser mespuados para para um ma altebamremiradouro
do mes.
i!
Geral, Os II.ltos dll. <:asa de.,erlo ser allapta.lIos
ColaaE: Notul
dores (·tlapller~al1.l.) ee dee 77 dede Domborch
agosto dede 1638
1698. Cardlnael gds g
een
p se
beqn.em U1JulchtMI e para aloJt.mento dos emprepdos do fDl'So
mo Comelho e chefes d1 seeretarla erã Tt!Iourarta
(M.,OO1'
dores (clap permans”)
acosto
J.n Os viCias
Os vigias _— ouou H:uaelt
alerta-
alerta_ mo para
culo fime aO pule Br. Eljase ns en-
baixa [da
Eao ,I
CamPen
Campe
e Phll1 ,.. - — eram:
n e PhilipP Oudijn
eram:
ISn.. V·Ja-~e, Dombo rch, Dar
Veja-se, tamb~m',
Jan Cardinael vII.n
van Hassel k,
,. !'
casa] parae cadeia
cadeia para gente criminosa, Pan
made Para tulo fim o Sr,A E1ja.etu
ira, |!
cal e
de casal para pal1l gente erImlnosa,
pe
1636.
de 1636. .
também, Dag. Notule
Notule dede 28 de ag~~
28 de agosto carre
possív
gon-s de
carregou-se de reunir
el e apressar
reunir oo mlltl'rlal
apressar oo lrúelo' materi al - — madeira,
madeir a, ui e ped.... dr
cal e pedra
- — bnto
a
tento
quant
quanto
quanto
— tanto « Cll.S&
I
início: desta
desta obra tio necesdrla-,
(81) Dag. Notule de 14 de agosto de 1636. do Coens
posslm
el
rutu; ho em ; 1641 Nlcolaes
Nicolnes Brll.dle foi encarregad
Bradio foifoi encarregado
Essao prl..miUva
de cortar 4.000
encarregado dedo eortar “4
, do Coruelho· ruiu: em 1641 cansar 4,000ais
(82) É a “Raethuys”, vizinha
da 1 Ei
ped:r4!l -para a eolUtruçlo da Casll. do COMelho- (Dai, Notule de 17 da
do Corpo Santo; nos ma-

:
pas com letreiros Intinos

:
<
outubro de 1M)), dll. qual. em lSi~, M en'l1ou ao COn$el.bo dos XIX"
« Curia Supremi do livro de Beja - com a indicação de anta dade nO"l'a
nova Casa do Conselho. como nos ser cons-
que representa o Senatus". Em uma das vuras do livro famoso
"pranta
Rosa de localparece
toda que den ser cons-
a dlreçlo
direção
ponto palácio de Vrifburg — váco Tras em certo
trufd~ de modo aa ter
modo
Companhia”: GeD.
ter reurúdo
reunido em em um um só só local toda dos aXIX, dos donegó-
dOll
datada negó
do Gen. Mb$lve Re-
Pode SaURAr qaividas: Boncreio Vista — dife. Missive
d.94 Companhla-: so
poder explicara casoente nos Salinas — o que Ê
dOll
de sttembro de 162 ao Conselho
CoNdhO dos XIX, datada do Re-
que nesse lo- 66-28
dte, 24 de .setembrlO' de
!
lSi2.
abril de
do INES tm curral pertencente entao: 4 (84) Dag.
Dag. Notule
Notule dede dd 1696: .sese bem
bem que
que tese tluSSflm
fizessem
(84) cs para
4 de abril contratar
de 1636:
selho Supremo). É o que -nos indica
“jo ealizado No
o Importante mapa da cidadeBairro do q convidar empreiteiros pari contzatar • a obra, obra, pllra
para oo dIadia
soa de Cornelis Goliath, “cartógrato de . Exa. de au- pregões pa....
preg6es
5 dede abrlll
abril) lsàs 99 hs.,
s., pana
parece que
que ela
ela nlo
sau”, onde se 1: “Corsel van de H. Joko Maui go Nas. E 5 seguinte (5Ss
serulnte
o o que lugar em lÇ8;
1638: PaI.
Dag. Notulen
não checOll
chegou ea ser
ser Inklad~
iniciada
Hooge Raden”.
3:
que sósó te\'e lupr
zembro de 1&38,
tm Notulen de :IS' de outubro e 1 de 'de_
de
, ".
i',...;1,f
I. .'

58
58 JOSE
JOSt. ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLD TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 5959

g9'y~r!!-.iL!!9_ Ç9_n.g_~._ <!~ __~~§.~E.' (3S) Estava o assunto em sus- grandes


grandes deliberações
deliberações sobresobre aa reconstrução
reconstrução da da cidade
cidade [i.[i. é,é, O-
Q-
penso quando da chegada deste. Considerava o Conselho Po: linda],
linda], nãonão havendo
havendo em em contrário
contrário àà idéia
idéia senão
senão Artichau”.
Artichau".
lítico
lítico que
que Olinda,
Olinda, sendo
sendo aa capital
capital de
de Pernambuco,
Pernambuco, lá lá deveria
deveria Este
Este mostrava-se
mostrava-se favorável
favorável àà construção
construção da da capital
capital do do Brasil
Brasil
estar
estar situada
situada aa sedesede do do Governo
Governo -— se se bem
bem queque pouco
pouco antes
antes holandês
holandês não não nosnos morros
morros de de Olinda,
Olinda, mas
mas na ilha de
nn ilha de Itama-
Itama-
houvessem
houvessem mandadomandado construir,
construir, no no Recife,
Recife, aa Casa
Casa dodo Conselho,
Conselho. racá.
racá. MasMas éé Servaes
Servaes Carpentier
Carpentier — - uma
uma dasdas figuras
ligurB.3 mais
mais inte-
inte"
Quando
Quando da da chegada
chegada do do Conde
Conde (1637),
(1637) > oo Recife
Recife deveria
deveria ressantes
ressantes do-tempo,-médico,
do,tempo,·médico, empregado empregado da da Companhia,
Companhia, senhor senhor
ser bem
ser bem diverso
diverso daquele
daqu<!le dos-primeiros
ãos"flrlmeiros anosanos da
da conquista,
conquista, UmUm do
do engenho
engenho Três-Paus,
Três-Paus, ondeonde viveu
viveu oo resto
resto dede sua
sua vida
vida (7) (S7) — -
dos
dos Altos
Altos Conselheiros
Conselheiros que que acompanhou
acompanhou Nassau,
Nassau, Johan Ghij-
Johan Ghij.
quem
ouem nos nos dá dá informações
informações preciosas sobre esse
preciosas sobre esse movimento
movimento em em
selin, que
selio, havia estado
que havia estado aquiaqui anteriormente
anteriormente como Diretor, jun-
como D~retor, jun-
favor
favor da da reconstrução
rE'construção de de Olinda.
Olinda. Em Em relatório
relatório apresentado
apresentado ao ao
tamente
tamente com com Mathias
Mathias van Ceulen,
van Ceuleo, (1633-1634),
(1633-1634), notou
notou comcom
Conselho
Conselho dos dos XIX
XIX datado
datado de de junho
junho de 1636, descrevendo
de 1636, descrevendo as as
admiração: “encontro aqui
admiração: "encontro aqui nono Recife,
Recife, desde
desde aa minha
minha partida,
partida.
uma
uma mudança
mudança extraordinária
cxtrnordinaria em em casas
casas de de comerciantes,
comerciantes, nosnos principais localidades
principais localidades de de Pernambuco,
Pernambuco, diz: diz: “A"A vila
vila dede Marin
Marin
negócios
negócios ee construções
construções que que diariamente
diariamente se se iniciam
iniciam em em grande
grande d'Olinda
d'Olinda (88) (*) éé aa capital
capital de toda aa região;
de toda região; atualmente,
atualmente, em em con·
con-
número,
numero, tão tão belas
belas como
como na na Pátria,
Pátria, de modo que
de modo dificilmenta
que dificilmcnta sequência da
seqüência guerra, está
da guerra, toda destruída,
está toda transformando-se em
destruida, transformando-se em

há lugar
lugar para
para nos nos alojarmos
alojarmos ee muitomuito menos
menos para para construir,
construir, um amontoado
um amontoado de pedras ("stecnhoop");
de pedras (“steenhoop"); porém, desde an to-
porem, desde to-
já estando ocupados
já estando ocupados os os melhores pontos;
melhores pontos; alguns portugueses
alguns portugueses mada
mada do do Arraial
Anaial ee do do Cabo,
Cabo, dizem os portugueses
dizem os portugueses que, que, se se obti-
obti-
já moram
ja aqui?.
moram' aqui". (88)
(86) ne verem consentimento para
verem consentimento para reconstruí-la, desejam fazê-la
reconstruí-la, desejam fazê-la maismais
Já devia
Já devia haver haver alguns
alguns portugueses
portugueses — - aa referência
referência aa bonita
bonita do do queque jamais foi: houve
jamais foi; houve oposição
oposição durante
durante muito tempo,
muito tempo,
“portugueses” nos
"portugueses" nos documentos
documentos holandeses
holandeses inclui tanto os
inclui tanto os bra·
bra- pois
pois não
não se se aueria
queria deixar
deixar reconstruir
reconstruir umauma cidade que não
cidade que não vo-DO-
sileiros, desde
sileiros, desde queque Qrancos
brancos (ou brancóides) quanto
(ou brancóides) quanto os os lusita-
lusita- dia ser fortificada:
dia ser íodificada: entretanto
entretanto antes da minha
antes da minha partida
partida (1636)
(1636)
nos
nos —_ residindo
residindo no Recife; mas
no Recife; mas oo observador
observador diz que eram
diz que eram começou o
começou o Conselho
Conselho aa mostrar-se
mostrar-se inclinado
inclinado em em cpnsentir
consentir na na
poucos.
poucos. Referimo-nos
Referimo·nos acima acima aoao fato
fato de que, com
de que, com oo incêndio
incêndio sua reconstrução.
sua reconstrução, para reunir em
para reunir um só
em um só lugar muitos pariu-
lugar muitos portu-
de Olinda,
de Olinda, aa antiga
antiga capital
capital transformou-se
transformou-se em em umum símbolo
símbolo para para gueses que
g:ueses que nos nos serviriam
serviriam de de fiadores da lidelidade
fiadores da fidelidade .d.os
dos outros
outros
os da
os da terra.
terra. A A reconstrução
reconstrução dela dela ee oo simples
simples fato fato dede morar
morar
ali, parece
ali, parece que que era
era um'
um modo
modo de de demonstrar
demonstrar reação reação ao invasor,
ao invasor, (87) Servaes
(8'1) Borvaes -— que que alatlnaVli.
alalinava o o nome
nome 'em 'em 5el'vatius
Servatius —- Ca'1lentler
Carventier
era médico em
1l'édlco em utrccht
Utrecht ouandoquando foi foi conVidado
convidado pam para ncun'!.r
acunar o o CRr'l:f>
cargo de de C"n-
Cen-
de não
de conformidade ee antagonismo
não conformidade antagonismo às suas idéias.
às suas idéias, ~ra
selheiro
selh~lro Politico. devendo viatar tuntamente com a frota qua tn
Politl"o. dC"endo vl:lotar tuntamente com a frota 011~ Ia "ta".~~
atacor
Logo
Logo que que se se convenceram
convenceram da da derrota
derrota de de suas
suas forças,
forças, os os Parnambuco. No exercício do referido carro esteve em Pernambuco ~t.~
p,.mBmbuco. No exerclcio "o ref,.rldn car"o e!<teve em PernBrnbu~n atá ,
brasileiros que
brasileiros que nãonão puderam
puderam emigrar
emigrar aceitaram
aceitaram as as condições
condições 1636 quando
lfi36 ouando foi foi emem missão
m'ss§o do do Conselho
Conselho 11.à Holanda
Holanda a a expor
expor a p sJlua~.o
situação '(,
oferecidas pelos
oferecidas pelos flamengos
flamengos ee começaram
começaram aa retornarretornar àà capital.
capital. da colónia
lla colônia (tendo
(tendo redigido
redil/Ido então então dois dois Interessantes
interessantes relatórlos,
relatórios, in BPB).
ln BPB).
Dr volta
D~ volta ao no Recite
Recife -— 15 toj. amora
aorora com com Nas.saU.
Nassati, comocomo llSSessor
assessor do do SUorcmn
Suvremo
Iniciou-se logo
Iniciou-se logo umum movimento
movimento no no sentido
sentido de ser reconstruída
de ser reconstruída Conselho -— em
Conselho em 1637,
1«\3-7. adquiriu
adaulrlu neste neste mesmo
mesmo ano ano o o engenho
engenho Tr~s 'Três PaUlI
Paus e e
aa cidade
cidade de de Olind~\.,_
Olinda, A. A. caxta"de...Serooskercke...jQ.-..citada_--Ínota_
carta. de Serooskercke. já. citada. (nata. 8 E "a enll:enhof-a
engenhoca Traeunhaél\l
Tracunhaém de de Cima.
Cima, ambos ambos em em Gclana..
Golana. De;seIIlDeIlhou..và-...
Desempenhou..vá-..
85) esclarece·nos
85) esclarece-nos que que nessa época (julho
nessa época (julho dede 1636)
1636) estava-se
estava-se "em “em rios enClltiOS
rios encargos de de Importância.
importância. corno como aa redacáo
redacão de umas InstruCõe.~
de uma.s instruções Ufl.1'll.
para os os
escoltetos ee esceoblnos.
e~coltetos escabinos. com com matéria
matéria de direito civll
de direIto civil ee ctlmlnal
criminal (l63'11.
(1637), fezfez
(85) Carta
(85) Carta de de P.
P. SerOO.!kcl'ckc
Serooskercke aosaos Diretores
Dlretorcs da da Câm[\l"a
Câmara da da Zeelân-
Zeelân- rarte de uma comissão que apurou a responsabilidade de senhores de en-
l1arte de uma eomlssio que apurou a respon.sablUtlade de senhores de en·
dia, datada
dIa, detada do do Recite,
Recife, 25 25 de
de julho
julho dede 1636.
1638. DIz
Diz ai
aí oo mlllSlvlsln:
misslvistn: ·procurn"
“procura- genho bra.sJlell'o.~
l/p.nho brasileiros em em certa
certa conspiração
conspJracijo contra.contra o o governo
governo (16:16>.
(1638). Em Em lv~~1989
rel ficar
rel ficar no no RecHe,
Recife, poIs
polis me.mlO
mesmo no no CIISO
caso emem queque Olinda
Olinda venha.
venha aa ser ser ap foi designado
foi de~ltnado chefe chefe de de todils
todas as as cempanhlas
companhias de de burgueses
b~eses do do Recl!e
Recife e e em
cm
sede do
eedc do Conerlho,
Conselho, pode-M!
pode-se faclhnente
facilmente Irir ee voltar
voltar diariamente
diariamente de de lâlá ee penso
penso 1641 das
1641 das do do Recl!e
Recife e e M3Urlcla..
Maurícia. Em Em 1639 pediu dell'Üisão
le39 pedIu demissão do do Cllrrro
carro de de asses-
as.<e~·
que no
que no Recife estarei melhor
Recife e8tarcl melhor situado
situado pera
para serser de
de mais préstimo 11à Com.
mais préstimo Com. sor para
sor para se se dedIcar
dedicar inteiramente
inteiramente ao ao seu
seu cnScmho.
engenho. Em Em 1645,1645, comcom a a revolta.
revolta,
panhia e
panhla e lià nOS/;a
nossa Câmara".
Câmara”, os COIlSl'lhelros
os Conselheiros Supremos
Supremos mandaram mandaram bum-lo buscá-lo no no seuseu enll:enho
engenho pam para IlllSU-
assu-
mir ali
mil' as funCOes
funções dc de coronel
coronel das das companhllLS
companhias de de bur~eses
burgueses (27 (27'de agosto de
'de agosto de
(86) Carta
(S6> Carta de
de JQhaD
Johan Ohljsclln
Ghijselin ao
ao Conselh'J
Conselho dos
dos XIX,
XIX, datad:!.
datada dodo 1645). vindo
1645). vindo a. a falecer pouco depois
falecer -pouco depois no no Recife
Recite (lS (18 dede sctelllbro
seteinbro de de 1645).
1645).
Recife. 2Q
Recife. 20 de
de março
março dede lG37.
1637. Em
Em uma
uma das
das primeiras
primeiras Oen.
Gen. M~lvcn
Missiven es-
es- Carpentier tinha em 1634 dois irmãos no Recife: o farmacêutico Gerrard
Cllrpent.ler Unha cm 1534 dois irmii.oll no Recife: o farmacêutIco Gerrard
critas no
critM no governo
governo de NaSllau
de Nassau reparam os
reparam Conselheiros
os Comelhelros que os
que os terreno.,
terrenos ee oo comissário
comissário de de mercadorias,
mercadorias, Johannes. Johannes. Sobre Sobre aa familla
família ver Edwin
ver Edwln
do Recite
do Recife "):\.
“já est~o
estão construIdos
construídos comcom lindas casas”: Oen.
lindas ca.sas'": Gen. Missive ao Con-
Mlsslve 110 Con-
selho dos
s~lho dos XEX, datada do
XIX. datada do Reclfo.
Recife. 282S dede março
março de de 1637.
1637. Neste ano Já.
Ncslo lln(> já es-
es- Jaquett 8ellers,
Jaquett Selters, Geneal01O'
Genealogy Df of the
the De De Carpcnt.lllt
Carpentier fam.ilv
Family of of Boll:l.Dd
Holtand (Ph1- (Phi-
taria, C'ertamente,
tlll'la, certamente, rrvogoda
revogada a a pl"lllblçfio
prolbição de de entrarem
entrarem portugueses
portugueses nana ãrca
área lad.elphla,
Indelphia, 1909) 1909) pp.pp. 25/3l.
25/31.
do Recife (Dag. Nolule de 29 de maio de 1635) ou de aí permanecerem
do RecUe (Dag. Notule de 29 de mala de 1635) ou de ai permallCcerem
lià llolt..c
noite (Dag.
(Dag. Notule
Notule dede 16
18 de
de JaneIro
janeiro de de 1636).
1636). (88)
(88) Assim no
Assim texto.
no telCW.
60
60 JOSÉ ANTÔNIO GONSALVES
,Jos:t ANTONIO DE MELLO
GONSALVES DE MELLO TEMPO
TEMPO DÓS
DOS FLAMENGOS
PLAMENOO$ 61

que moram
que moram no no interior
interior dodo país;
país; mas
mas esperam
esperam aa este
estt' respeito
respeito Afastada Itamaracá, parece
Afastada Itamaracá, parece que que não
não foi foi tão
tão fácil
fácil aa deci-
ded-
oo parecer
parpcer ee ordem
ordem de de nossos
nossos chefes”,
c)J:efes". (*)
(") são entre
sáo entre Olinda
Olinda ee oo Recife.
Reci1@.. Os chefes na
Os chefes na Holanda
Holanda jájá haviam
haviam.
De
De fato.
fato. oo Conselho
Conselho vacilou
vacilou tanto
tanto na
na escolha
escl'llha do
do local
local se
se mostrado
mostrado favoráveis
favoráveis “a "a que
que aa cidade
cidade dede Olinda
Olinda fosse
fosse recons-
recons-
em
cm que deveria ser
que deveria localizada aa capital,
ser localizada capital, que
que acabou
acabou não náo resol-
resol· truída”,
truída", considerando
considerando, “que "que muitos
muitos particulares
particulares ee negociantes
negociantes
vendo nada
vendo nada aa respeito.
respeito, UmUm dosdos temas
temas que,
que, por
por determinação
determinação se
se mudam
mudam para para 'o'o Brasil
Brasil diariamente,
diariamente, os os quais
quais por
por sts( mesmos
mesmos
do Conselho,
do deveria tratar
Conselho, deveria tr:ltor na
na Holanda
Holanda oo seu
seu enviado
enviado Car-
Car~ ou
ou por
por seus chefes pediram-nos
seus chefes pedlram.nos algumasalgumas casas"casas” ee lembravam
lembravam
pentler, era exatamente
pentler, era este: onde
exatamente este: onde localizar
local1zar aa sede
sede dodo Governo
Governo que
que sese verificasse
verificasse quais
quais as casas ee terrenos
as casas terrenos de de Olinda
Olinda aban~aban-
holandês no
holandês no Brasil.
Brasil. Punha
Punha aa escolha
escolha entre
entre oo Reelfe
Recife ee Antônia
Ant6nio donados
donados pelos seus donos
pelos seus donos e, e, depois
depois de escolhidos alguns
de escolhidos alguns parapara
Vaz, Itamaracá
Vaz, Itamaracá ee Olinda.
Olinda. EE mostrava-se
mostrava·se favorável
favorável àà ilha de
ilha dE armazéns,
armazêns, fosse
fosse oo restante vendido em
restante vendido em leilão.
leilão. ('3) (º) Mas
Mas nenhu-
nenhu·
Itamaracá.
ltamaracá. (99)
('O) : ma decisão final foi tomada; só com a chegada de Nassau é

disso
Os XIX nada
Os XIX
Nassau ee os
disso Nassau
nada decidiram
os Altas
decidiram aa respeito,
Altos Conselheiros
Conselheiros que
respeito, masmas incumbiram
que oo acompanharam.
acompanharam.
incumbiram que
que se
estavam
começou aa estudar
se começou
estavam ansiosos
ansiosos para
estudar tais problemas. Os
tais problemas.
obter autorização
para obter autorização oficial
Os luso-brasileiros
IUS()..br8SUe1ro~
oficial para
para iniciarem
iniciarem .
Dizia
Dizia oo artigo
artigo 5º de suas
5° de suas Instruções
Instruções queque deviam
deviam examinar
examinar com com as
as reconstruções
reconstruções na na cidade.
cidade. Três Três meses
meses após ap6s aa chegada
chegada do do ,
i:

cuidado
cuidado aa questão,
questão. “porque
"porque nosnos foi
foi mostrado
mostrado comcom boas
boas razões
razões Conde,
Conde, aa Câmara
Câmara de de Olinda
Olinda —_ instituição
Instituição da colônia portu-
da colônia portu·
que
que aa cidadezinha
cidadezinha Schkoppe
Scbkoppe na na ilha
ilha de
de Itamaracá
ltamaracá éé maismais con-
con· guesa que
guesa permaneceu em
que permaneceu função até
em função até 1637 dirigiu-se aa ele
1637 -— dirigiu-se ele
veniente
veniente parapara esse
esse fim
fim sede
sede do governo
do governo do
do que
que oo Recife,
Recife, consultando-o, entre
consultando-o, coisas, se
outras coisas,
entre outras cada um
se cada um podia ocupar os
podia ocupar os
onde.
onde. até
até agora, tem oo Conselho
agora, tem Conselho aa sua sede”,
sua sede". (9!)
(91) seus
seus terrenos
terrenos ee construir
construir neles,
neles, consulta
consulta que que obteve
obteve resposta
resposta
Não
Não se descuidaram os
se descuidaram os governantes
governantes ee logo em agosto
logo em agosto dede afirmativa.
afirmativa. (\106) Mas por
(%) Mas outros documentos
por outros documentos vê-se vê-se queque na-na-
1637 informaram
1637 informaram aos aos XIX
XIX que,
que, para
para mudar
mudar aa capital,
capital, "não“não quele mesmo
quele mesmo tempo tempo jájá sese faziam
faziam reconstruções
reconstruções na na capital
capital in-in-
achavam suficientes
achavam
tava
tava com
construído
suficientes as
com vantagens
construído ee tudo
tudo isto
as razões
razões apresentadas”.
vantagens inegáveis:
inegáveis: já
isto tinha
apresentadas". O
já estava
tinha que ser
O Recife
estava fortificado
Recife con-
con-
fortificado ee bastante
ser iniciado
iniciado nana ilha,
bastante
ilha sendo
sendo
j cendiada. (»)
Tudo permite crer que Nassau tivesse decidido conser-
var Olinda como capital de Pernambuco, se bem que o gover·

~
ainda o seu porto muito bom, "nunca se tendo perdid~ navio no holandês continuasse com a sua sede no Recife. Só poste-
algum ao franqueá-lo". E por estas e outras razões decidiram: riormente, por ocasião de um litígio acerca da competência de
"assim, como não se vê porque se deva mudar a nossa sede, tribunais judiciais, é que ficou resolvido fazer·se do Recife e
S. Exa.,.• juntamente
S. Exa juntamente conosco,
conosco, resolveu
resolveu continuar aqui”. (7)
continuar aqui". (f)
• da cidade
da cidade que
que nascia
nascia nana ilha
ilha dede Antônio
Antônio Vaz,Vaz, aa capital
capital de Per-
de Per·
nambuco.
nambuco. : •
(89)
{1l91 Segunda
Beguntla parte parte dodo “Relatório
·Relatório acercaacerca da situação da
da sltuaçlo da conquista
conquista
feita
feita emem terras
terru do do Brasil... como aa deixou
Brasil ... eomo deixou Servaes
aervaes Carpentier,
Cll.rpentler Conse-
CONe. Mas até lá, Olind~_.continuo!J._c9m
Mas_.fl!é.lá, Olinda continuou com as âs honras
honras de de capital,
capital,
lheiro Politico
lhelro Político aIJ, all, incumbido
Incumbido de de apresentá-lo
&~~f&entA·lo pelo pelo Alto Conselho”, refe-
Alto CONelho" rete- tendo havido mesmo,
t~'!.dº):l!1~id~. ~e_s.~o, da da parte dos holandeses, um Taoviménto
par~.e _~o_~_~.~landltí~i,~u~~mõvliTiérito
rente
ren~e "à “à sltuaçl0
situação civil cIVil do com~relo e
do comércio e do.
da produção
produçAo do pais", datido
do país”, datado do do
Conselho dos
Conselho XIX, 11
I:lo.s XIX, 11 de
de junho
junho de de 1&36. o
1638. O trecho sublinhado é do Ms.
trecho IJIlbllnhl\do 6 do Ms. liostlllS extraorCUn'rlas sen~o quando elas dominam em outras ll'Uarn1çOe!1.
(00) "Instruçõe.5
(00) “Instruções dadas dadas Cln Servaes Carpentier de
Servau Carpentler de parte
parte dodo Alto Con-
Alto Con. Itamaraeá tem boa 'lua. o rio Beberlbe nlio estA unAo a meno.s de mela
Ulho 11(> do Brasil", datadas do
Br&llll~, datadas do Recite.
Recife. 20 20 dede fevereiro
fevereiro de 1636. Especlal.
de 1636. Especial-
milha do Recife, onde oS negros reeolhem boa 'lUa; Uamo.racá l! rlca em
mente
mente oo 32,0 32º item, Item. Carpentier
C&rpenUer nlo deb;ou de obeeleeer às IlI.ItnJ~
não deixou de obedecer às instruções e na e na madelru; estas, tamb4m, nAo e1t1o If..ta4a.s do Reelfe. se bem. que a 0:.
2º.. parte
~ parte do do seu seu Relãtório
RelJUórlo cita
dta as vantagens que
114 vanlarens que aconselhavam
aconselhavam tal ueo.
tal esco. perlfnda tenha mostrt.l:!o mata lan1e que muit114 dU ru6es favorAn1s ao
lha:
lha: ai 2) pode
pode ser Rr bembem fortificada;
fortlncaclll.: b)b) temtem bos 'aua: el
boa água; c) oo terreno
ternno 6é pro-
pro- Reelfe - ~ O a _ ê. '&ua potâftl e As mat114 - nAo correspon·
dutivo;
dutivo; d) d) hi há abundância
abulldlnda de de madeIra
madeira para paB construções
eoaJtroçties ee lenha;
knha; e) e) háhá dlam /I. reauda~, parece--nos que I pennan!Dda da aecIe do llO"erno no
bou pedru e eal; O o mar próldmo 6 pt.seoso e na Ilha podem ser a:la- Recife foi mais oonnn!en!.e do que .. lUa mudança p&rs. I. Uh&: tai"ez
cios alcruns milhares de an!mall: ti poo.su.l um. bom porto com 16 a 17 a dWeu.ldade ele 1ee&50 , ilha tivesse a:lado &Inda matO\'" d.l$tindl entre
Jltl d'iV:Uil e , 5tCUro e no qual 011 na.Yios podem ser repari.dos, limpados os dois mundos que .se sente bem separados no perlodo ho\lDclb: o ~o
e e&1a!etados; hl I Ilha estA. a1tuada a melo eamlnho du quatro capl. eo rural.
tanlas conqutseadas: R10 Grande. Paraiba, Pernambuco e Alagou.
(931 Carta do Conaelho dos XIX. ao CuDselho Politico do Redfe.
<lUI Instru~ para o COnde de N&SSIu e o.s Alkl.l COnselheiros, datada de AmatUdo.m, 1 de ilg"tlSto de 16S5.
outorgadas pclG Conselho dO! XIX; sem local nem nem datadata (mas(mu do do 29 se-
2.' se-
mestre de 1636, 11\ nSN). (94) osição dos
(94) ExposlçAo dos "Srs.
“Srs. dada Câmara
C!mam de de OJlnda
Olinda de Pernambuco"
de Pernambuco"
(92) oen.
(92) Gen. Ml.loillve
Missive ao ao Conselho
Conselho dos dos XIX, ~el!e 28
XIX, Recife 28 dede agosto
agosto de de in Dag.
ln Dag. Notule de 44 de
Notule de de maio
maio dede 1631,
1697.
1697, Diz
1637. DIt aa Oen. Gen. M~lveMissive no Conselho do.s
ao Conselho dos XIX, datada do
XIX, datado. do Reelfe, 15. de
janeiro
janeiro de 1658 que Itamaracá é lugar salubre, mas o Recife não tem mo-
de 16S' E1 ltue ftamarae' 6 lugar sllubre, mu o Reelfe nAo tem mo- (05) Carta
(951 Carta dede Johan
Johan Qhljl5el\n
Ghijselin ao.s
nos XIX,
XIX, datada
datada do
do Recife,
Recife, 1t de
de
malo de
maIo 1637.
de 1637.
II.I' i; ~,
'"
.'1-
,~

62
62 JOSÉ M"TONIO
Jost ANTÔNIO GONSALVJ::S
GONSALVES DE MSLLO
DE MELLO
' TEMPO FLAMENGOS
DOS P.LAMENGOS
TEMPO DOS 63
63 :;

"
aa favor
favor de de sua
sua r~pstr15!.o.
reconstrução. E:É oo que que .nos
nos mostram
mostram os do-
os do- em
em "tão
“tão nova comunidade” ee pediram
nova comunidade" proibidas, con-
fossem proibidas,
pediram fossem con- .,
cumentos, oo mais
mais antigo
antigo dos
dos quais
quais éé uma
uma Generale
Generale Missive
Missive de de siderando-as causa causa "de imuratidade”. (")
escândãto ee imorntidãae".
“de escândato (7)
,ti
cumentos, siderando-as
maio
maio de 1637:
de 1637: aí aí sese dá
dá noticia
notícia da da resolução
resolução que que loifoi tomada,
tomada, Também
Também os os carmelitas,
carmelitas, muito começaram
caladamente, começaram
muito caladamentl!,
aa pedido
pedido dosdos moradores,
moradores, de de deixar
deixar construir
construir na na velha
velha capital
capital aa reconstruir
reconstruir oo seu seu convento atingido pelo
convento -— atingido incêndio, ao
pelo incêndio, con-
ao con·
_— nãonão sem
sem razões
razões políticas
políticas - — tendo
tendo sido fixado um
sido fixado um prazo
prazo para para trário
trário do
do que
que alguns
alguns estudiosos
estudiosos da
da história
história pernambuca
pern!UUbucana na con-
con-
que os
que os donos
donos dasdas casas
casas ee terrenos
terrenos viessem
viessem fazer
fazer prova
prova de de suas
suas procuraram, ao
reformados procur~am, mes-
ao mes-
., jecturavam,.
jecturavam. (ti) (%*) Os ministros reformados
Os ministros

1
propriedades, aa fim
propriedades, fim dede que,
que, depois,
depois, os os terrenos
terrenos ee casascasas não não mo "templo para
um ·templo para as suas p~edicas,
as suas tendo
prédicas, .tendo
• mo tempo,
tempo, construir
construir um
reclamados pudessem
reclamados pudessem ser ser vendidos
vendidos em em leilão.
leilão. (!l6)
(%) realizado
realizado pregações
pregações ali ministro de
ali oo ministro de língua Vincent
frantesa Vmcent
língua frantess.
Parece que
Parece que algum
algum melhoramento
melhoramento trouxeram trouxeram àà cidade cidade Joachim Soler.
Joachim Soler. (2)
(99)
tais resoluções:
tais resoluções: jã já emem uma
uma nótula
nótula dede dezembrC'
dezembro de de 1637
1637 há há aa Tratou-se, ainda em 1638, segundo
em 1638, Dage-
nas Dage-
referido nns
segundo éé referido
Tratou-se, ainda
indicação de
indicação de que
que emem Olinda
Olinda realizavam-se
realizavam-se comédias
comédias ee sátiras,
sátiras, lijksche construção de
da construção de uma cadeia ce de
uma cadeia de umum cha-
que os os tristonhos lijksche Notulen,
Notulen, da cha·
tristonhos ministros
ministros reformados
reformados nâo
:J,.1
"
que não achavum
achavam oportullo
oportuno fariz em
fariz Olinda. (100)
em Olinda. (109)
(96) Diz
(96) a*Generale
Diz a"Otntrale Missi
Mls.slve aos XIX, catada do Recife. 6 de maio
Mas no
Mas m
no mesmo ano de
ano 1638 iniciou-se
de 1638 -S o movimento
movime; que.e.
de 1631:
de 1637: -A “A camaru
Câmara ee f» os morado:"es
moradores de de Pernambuco, IlJ.sbtlram vll'las n- ti
tirou de título ee prerrogativa
Olinda oo titulo
de Olinda prerropativa de capital de
de capitAl Pernam-
de PelJlam-
#s que lhc:I ! fosse concedido J!Odcr COQGtnllr 40 1101'0 na cldadoi! II. i. O-
_ <:oJIccdldo buço. Movimento
b4.l'.0. ento que parece ter
que parece ter surgido
surgido no no segundo
segundo semestre
semestre

l:1
"
UDd.D.I. moal.nl.aclo quAo nocesslb1o 6 l.lto ~ .. D".o.... dol'ell • 1'lIlntajolo
para .. Companhia. No.. entntanto. collS!cluando a s1~uIlÇAo da cidAde o
QUe a mesma cütlcilll1Cnt.e podm ser 4eten4Jd... por muito ~mPII. lUOlJtra-
mo-1lOl. couhvl115 a.I~ qu~ p~mos 5ubmtt~r O USO à aprecl.açio de
,
" daquele ano.
daqüele
documentos
ano. O
documentos olidais
Recüe era
O Recife
oficiais CQmo
era referido
relerido em
como oo "Recife
pe.rticula.res ee
cartas particulares
em cartas
subordinando-
d'Olinda”, 5ubordiitando-
“Recife d'Olinda",
8. E:u. ~a5$&ul; asatm recotlhecendo-lIe que O Reclfe C um lupr baixo
e ln$alubre, onde nem qua nem leIlha .se obUm, e que ultlmamentl! ui'
das as tasas e propriedades que n'o t.\,es:;em a.s ll.UU eofl$lruç6e.$ inicia-
d:z.s $eriam entre&uC$ aos holandeas e outros pua que,", rec.onstrulssem,
..',

Eure pIRê
Ra TE
l.lo construido que n.io " J)Q'Sive! te'flUltar mais casas roi; a ddack. pelo $Cm que 011 propriet1riO$ depolll. do dito tempo ~ redamar. O que

Hi
E Nf
i!
%
sendo mac!.unmento deliberado e OOZl$\derado, a saber. que aqu1 os bolan-
contrário. ~ WlI local -.Jubre OIllle tullo I t pode obter. onde hi ~ •
1w.ba sulldwte& e onde os poJ\;ugue:ses com praur Yirâo Dv.lrar. parecen- de.lel warlam hnpo&S1b1l1tadOl: de 1n!dar 1010 as eo~ç6a ao lado dos fi

&
!
oxtlita1'&m o butante
gm pe$ll.t1stelW::l:
rrogues ilemendi vera ordem:

deli
do QUe ",lá a ller ue IlIIar mult.o populosó. o qual. at~:n dos prove:tos que portusu.- e qu.l C$t.e5 com as nClS$U
adV<"ID. dos lmpw;tos que &e cobram rm tllJ5 lu,are;;, alndil pos:slblUtari u anterlore:s em relaçAo .. pNfertncla erência que que e1e:s p:.ld~m
essem manif'
manilC$tar pelas
..
, ,'

ui
reullir junto a nw a melbOJ' ,ente {"de perne") que hi no pais, com o suas prOpriu cu.aa, a qual e elel, ent~tll.tlto.
selo meg negUsench'ra.m de nos
de nO$ fazer
Que poderenlOS fiUr lUdo o que desejlLrmOi e manter lodo o pais IOb o conhecer. ASSim rcsolyeu-se fper publicar um editai. qua deyerll. ter atl·

E
nosso poder sem que flO$5amos ver que Inconvenientes I>od~rlo Ildvlr ê. xado cm todll pa.rte:: que que todo
t-odo ee qualquer
qualqucr proprietário
prcprlettl10 que
que desejar
dl!$flJar eoll5trulr :;
Companbla se a cidade for reCOllSlrulcla, .. nio ser termos de manter ..
cidade
cidade aberta,
aberta, sem scm estar
cstll.r cercada
cercadll. de
de paliçada
povo desconhecendo que ni'lo pensamos em fortificá-la
p1õllçadll com.
com· portas,
p:lnas, não
núo ficando
ficando oo
nem mesmo
fortl!lcá-b nem mcsmo emem
';'i
." as suas CM",", ee propriedades
Isto Com II condição
propriedades deverll. !ll.iê-lo e nenhumll taxa
de que 05 portuguelCS que quiserem
sua~ próprlu ca.sas deyem vir mllnl!elltar Isto no pl'a~ de três semanas
suas próprias casas, devem vir manifestar isto no prazo de três semanas
tua plIlJ/lt1l. por
ção de que os portugueses que quiserem reconstruir reeolllitrulr as
r.s I:, '
:i
defendê-Ia. Tendo. pola. Q.SI;lm considerado com S. Exa., S. Exa.. nl.o en_ apOs \lo publlcll.~1W d~ edital. E todo IIquelo que não po$l5ulr casa na cIdade
controu motivo para qUe nl.o oon.sentbsemOll em delu,r recon::trulr na ci- mM que uleJa IncUnado a con.strulr ali, deve vir Igualmente manlíClltar
dade. Por Isto fez..se r.ubllcnr Que todo.il os que tlveMem IIlguma CUll. na que pruptledades ou easa.s dcleja reconstrUlt. Com a condição de que.
cidade, cil!ylam vlr f~r-I103 cientes dilIto DO prazo de 14 dias•. para que I tanto
to uns quanto
uanto os outros. no
0$ outros, pruo de
no prazo apóll pII publlnçio do
meses após
de &eill meses
nlnluém !IC&5S0 preJudlcado quando da yenda dll.5 teue::los. A 1'bta do edllal devem
bs grater Iniciado de d~ modo
modo ineq eOlllltruçiQ das
lnequlvoc:o aa construção
uívo co
das m~
mesmas
que rnult06 podlllUCSll$ vieram 1nd.lear-noa as lUM o:a.sas. r_IVldos a
retollS~-llI.'l; eada lJm:p.:a.,-a ,Ui· m:üee,-ful ãiJ.a.·casa e Irililtõ$ ll$tlo oeups."":
das e!ll. Ump4-lu. AO IftesDlQ tempo mult.o:s negod.lw.l.e$ Uvra e tamtl~m
- _. ·1 =
de modo
de modo manifesto
revalidada
manlfesto aa eonstruçlo de suas SUU alSU ou Pl'Oprtewwes, n.... ~
pano eonstru.lt. cancelando-
o. autorização par» eancelandn·le
mg!
'ou prcprledll.delI. E os que. ao expIrar o ll!'..azo~_nt.l!. !~l1tl~.~~~~~
pm rti lstro respeu-
se oo registro respe....
al.\Ulli empregados <b. Compa.nhl.& mosl.r&ram-se lncl1nados .. tol'lll.trult ll:1 UVO' ro
pad de modo qult 8. EItcla. e o Alto COn.selho depob; de explNdos os
|
|
cidade e ~ marcar CUll$ e lUnpi las. Oe modo que quase dU&.!ll ter- d.1~ K!s llleKS d1ll.porão dlt tod~ os terrenos na cidade QUe forem en-
Cilntrados nlo CilIlSLruidos. PIca compreendldo, porém, que aqurlu que jl\.
É Es

çu partel da c1ll&de ai' Imtl'C&da ou em ua.me ... e o que nAo era mm


que amontoadas de ped.n<.l multo em breYo totnari a ler umll. bel:a eldlde Uverem comtruldo Illl. dihde anLu da pllblJcaç~ do eóltal. terio ,mlUlt!-

J
lyÉ ;
e :
|
e

e os lUoradores nltario de no,o pa.ra. as lU" morad:u~. A Dai. Notuie da.:i as lUas proprledade:s, mumo qult 011 donos delas estejam aqul DI; erra •
de n de ll.C~bl'O <te 1631 di.I: "Item. como a tceolUU'UçAo ~ cldado de
É |

Olinda est&Yn sendo condu&lda muito vagaroumente, pela ruio de que Da;. Notule de dezem
de 22 de
Notule de de 1637.
de
dc'"..embro bro 163'l.
E

(9'1) Dag.
(97)
I'
laÉ spp

os hol&ndeses nio pocl.Illln oomeçar {a eoustrulr] PQJtlue nlo eram bem


conhecidas lI.li çUU o propriedades qUe t!nham nesta terra os IleUS proprie- (981 Dag
(98) Dai Notulen
Notulen de de setembro
de 11II ee 1414 de de 1638.
setembro de 1638.
tJ.rlos. e 0$ portullU(llIlS lllem eom Vllllll.r. com rec;.elo de que nós as !ll.~a­
mO$ palar multo pe1ll.S lU:llil propriedades, II.li:alm lugerlu-lt a s. Exlll.. que,
1 (99) Dar. Notulen
Notulen dede 1111 dede setembro, de novembro
22 de
setembro, 22 1638 ee
novembro dede 1638
e

pllrll. o prOllTe&SO da toMtruçlo da cldf.de, era neee55árlo que cada por-


.I 19 de maio de i63l1. Tltm~m "h ReUgllo Cristã Reformada" clt. (Classe
19 de pri Ses, Também “A Religião Cristã Reformada" cit, (Classe
|
É

IllgU~ t!YesIle D.$ lUIl.S ClUias livres e :;em tcr aI;" que pagar por el",",. con-
sentindo-se de
de 2929 derle outubro
outubro de
de 1638),
1638), p.p. 736.
736.
l~ntindo-se as lL5 construções
construç6u com com aII condição
condlçlo dedo que
que isto
1sto tenha
tenha lUlU no
pruzo
pl·UOO dede seis
sei.'; meses
me.'Jes contados
eontll.dos consecutivamente,
conseeutlvll.meme. Depois
Depois do do quai
qual prazo
prazo to.
to_
(100)* Dilo;. Notulo
(100): Dag. noycmbro delje 1638.
Notul" dede &8 dede novembro 1638.

1
!
:1
i[i
!lI?
64 JOSÉ ANTONIO
ANTÔNIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 65
65 ii ,
64 JOSIl:
! I
~ ,
se aquele
se aquele aa esta.
esta. Em Em outubro
outubro de de 1638,
1638, Nassau, projetando os
Nassau, projetando os os
OS recebia. Talo
recebia. Tal o fato fato que
que deu ~ausa
deu causa àà transferê.ncia
transferência da sede dl!..:e~e r,
.,
brasões para
brasões para asas várias
várias capitanias
capitanias ee principais
principais povoações
povoações do do da capital
da capital de de Pernambuco
Pernambuco de de Ohnda
Olinda para para oo Recife
Recife ee AirtOnlQ
Antônio...
Brasil holandês,
Brnsil holandês, idealizou
idealizou oo de de Pernambuco,
Pernambuco, que que éé desctito
desctito do do [ Vaz, ambos
v.az, compreendidos sob
ambos compreendidos sob oo nome
nome.de_Maurl_c~a. ~--
de Mauricia.
modo
Pernambuco
seguinte em
modo seguinte
Pernambuco tem
em uma
tem uma
uma Generale
uma donzela
Generale Missive:
donzela que
Missive: "A
admira aa própria
que admira
“A Capitania
Capitania de
beleza em
própria beleza
de
em ee os
Os da
Os
os Altos
da Câmara
Câmara protestaram
Altos Conselheiros
protestaram energicamente
Conselheiros porque porque os
energicamente perante
os burgueses
burgueses do
perante Nassau
do Recife
Recife não
Nassau
não que-que-
i
um espelho,
um espelho, simbolizando
simbolizando aa formosura
formosura da da terra
terra ee aa situação
situação ee riam reconhecê-los como
riam reconhecê.tos como juizes
juízes em em primeira
primeira instância,
instância, mas mas ini·ini-
oo nome
nome de sua capital
de sua capital -— Olinda
Olinda _ — ee tendo
tendo na na mãomão umauma cana·
cana- ciavam os
ciavam os seus
seus processos
processos no no Conselho
Conselho Político,
Político, que que os os aceitava,
aceitava,
de "açúcar".
de açúcar, (toi)
(\01) quando só
quando só deviam
deviam conhecê-los
conhecê-los em em segunda
segunda instância,
instância, apesarapesar de de
<= Entretanto uma
/-~etanto uma pendência
pendência entre entre juristas
juristas veio veio levar
levar oo á “saberem que
"saberem que oo Recife
Recife pertence
pertence à· à jurisdição
jurisdição da da cidade
cidade como como
* - governo
governo holandês
holandês aa se se decidir
decidir em em favor
favor do do Recife
Recife ee de de Antô-
Antô- a sempre pertenceu",
sempre pertenceu”. O O Alto Conselho foi
Alto Conselho foi· dede parecer,
parecer, porém, porém,
nio Vaz,
nio Vaz, abandonando-se
abandonando-se aa antiga antiga capital
capital ao ao seuseu destino.
destino. EE E que oo Recife
que Recife -— "que “que atualmente
atualmente possui possui maior população ee
maior população
\+ mais;
....!J1ais.:.. proibindo-se
P~PJ.!:lEJtse de de se
se efetuar
efetuar aliali qualquer
qualquer construção
construção nova. nova. ; cujos
cujos moradores
moradores não podem .ir
não podem, ir aa Olinda
Olinda seguirseguir processos
processos de de
"Logo
Logo que que Nassau
Nassau chegouchegou ao ao Recife,
Recife, criou câmaras de
criou câmaras de pouca importância” —- deveria
pouca importância" deveria ser ser desligado
desligado da da jurisdição
jurisdição da da
escabinos ee uma
~scabinos uma nova nova autoridade:
autoridade: oo escolteto,
escolteto, uma uma espécie
espécie de de cidade, passando
cidade, passando aa sua sua jurisdição
jurisdição aa ser ser limitada,
limitada, do do ladolado de de
burgomestre.
burgomestre, Os Os escabinos
escabinos tinham
tinham [unções
funções semelhantes
semelhantes às às dos
dos Olinda, pelo
Olinda, pelo reduto
reduto de de Bruyn
Bruyn ou ou porpor um um marco
marco aa se: ser estabe-
estabe-
membros ~as
membros das Câmaras
Ciirparas na na colônia
colônia portuguesa.
portuguesa, A A primeira
primeira câ· cà- lecido, incluindo
lecido, incluindo tudo tudo quantoquanto estivesse
estivesse compreendIdo
compreendido pelos pelos
mara
mara de de escabinos
escabinos do do Nordeste
Nordeste foi foi aa de
de Olinda,
Olinda, que que tinha
tinha sobsob rios
rios ee fortes
fortes que que o o cercavam, inclusive o
cercavam, inclusive o forte
forte Waerdenburch,
Waerdenburch,
aa suo
sua jurisdição
jurisdição oo Recife
Recife ee Antônio
Antônio Vaz,Vaz, (102) (192) aa ilha
ilha de de Antônio
Antônio Vaz Vaz ee os os Afogados.
Afogados, (14)
(104)
Determinou-se aos
Determinou-se aos escabinos
escabinos que deviam residir
que deviam residir em em ,, É~ ~erefee .ida-a longamente
longamente em em uma uma Generale
Generale Missive Missive de de 1
.;
Olinda
Olinda ee ai aí conced~r
conceder audiência.
audiência. (103) (13) Entretanto
Entretanto os os morado-
morado. março
março ad: d 63 a decisão decisão que que havia
havia sido sido tomada
tomada por por Nassau
Nassau ee
res do
res
Olinda
Olinda para
Recife não
do Recife não se
para tratar
se conformaram
tratar dos
conformaram com
dos seus
com o a necessidade
interesses, sendo
seus interesses,
necessidade de
sendo que
de ir
que aa alçada
ir aa
alçada
pelos
pelos Cob
Conselho
Conse~dos
Coriselheiroseiros em
dos XIX,
XIX, este
em caráter
caráter provisório,
este pudesse
provisório, até
pudesse dar, dar, solução
até que,que, ouvido
solução definitiva
definitiva ao
ouvido o
ao as-
as-
o I
dessas Câmaras,
dessfis Câmaras, atingia
ntingin os papéis civis
os papéis civis ee criminais
criminais em em primeira
primeira gunto./ Vê-se que
sunto/-'yê-se que aa solução
solução do do governo
governo holandês
holandês em em-Pernam-
Pernam-
instância, podendo
instância, pod~ndo multarmultar sem sem apelação
apelação até até 120 120 florins.
florins, buco inclinava-se aa favor
buco inCUnava-se favor do do Recife,
Recife, pois pois que que sendo
sendo aa sede·dosede do
Muitos
Muitos dos dos moradores
moradores do do Recife
Recife começaram,
começaram, porém, porém, aa Alto Conselho
Alto Conselho ee "o “o lugar
lugar de de maior
maior importância
importância ee valor valor de de toda
toda
apresentar os
apresentar os processos
processos que que deveriam
deveriam ser ser iniciados
iniciados perante
perante os os esta conquista",
esta conquista”, bem bem merecia
merecia aa dignidade
dignidade de “ter os
de "ter os seus
seus pró-pró-
escabinos -— que,
escabinos que, como
como já dissemos, representavam
já dissemos, representavam fia primeira primeira prios juízes
prios dentro das
juizes dentro das suas
suas defesas
defesas ee redutos”,
redutos", Além Além do do mais,
maia,
instância
instância judicial
judicial —- ao ao Conselho
Conselho Político,
Político, que que indevidamente
indevidamente continuar mantendo
continuar mantendo os os escabinos
escabinos em Olinda era
em Olinda era “deixar
"deixar aa nossa nossa
(101)
(l01) Gen, M~lve
Gen, Missive 110
no Conselho
Conselho dos
dos XIX, datada do
XIX, datada do Recife.
Recite. 77 de
de burguesia em
burguesia em situação
situação inferior
inferior àii dOIl dos moradores
moradores portugueses”
portugueses"
outubro
outubro de
I:le 1638, citada também
lS38, citada tembém porpor Alfredo de Carvalho,
Alrredo de "Os Brasões
ClU'valho.
"OS Brasões de Olinda,
de Olinda. Vale Vale serser ressaltado
ressaltado oo fata fato de de queque os os tais “morado-
tais "morado-
d'Armes do
d'Armas do BI'l\.S1l
Brasil HohLnd~s,
Holandês, 1638",
1638”, RIAP
RIAP n.º 63, p.
n.9 83, p. 581.
581.
res portugueses"
res portugueses” continuavam
continuavam no no seu seu amor
amor pela pela velha capital,
velha capital,
(102)
{1021 A jurisdição
A jtlrlsdlção da dn. Câmara
Câmara de de Olinda iniciava-se no
Olinda InIciava-se no rio Jagua-
rio Jagua- com projetas
com projetos de de “fazê-la
'-fazê-la mais mais bela
bela do do queque jamais
jamais foi”,foi", lá lá pres
pre.-
rlbe, ao Norte
rlbe, ac Norte ee in terminar no
to. termInar no rlo Serinhaém, ao
rIo Serlnhném, ao Sul:
Sul: Gen. Missive dll.
Gen. Mls~,tve da- ferindo
ferindo residir, enquanto que
residir, enquanto que oo Recife
Recife ee Antônio
Antônio Vaz Vaz ~ra eram por
por
tada do Recife,
tIIda do Heclte. 55 dede InarçG
março d~ de 1630.
1639. Os primeiros escabinos
Os primeiros escablnos de de Olinda
Olinda —_
nomeados
nQmel\dOS por um ano
por um I\no —- foram escolhidos por
toram escolhtdcs por Nassau
Nassau de de uma
uma lista de
lista de eles desprezados
eles desprezados "e “e somente
somente habitados
habitados por holandeses'
por holandeses' diz
diz
nomes
lIomes organizade
org(ml~ada pelospelOll eleitores
eiet!ol"l!S de
de Olinda
OUnda «para
(PlIra tal
tnl designados,
dest~ado~, entre
entre o~ os aa Generale
Generale Missive,Missive, cujo cujo trecho
trecho aa que que vimos
vimos nos referindoo tra-
nos referi tra-
principois moradores
prlnclpnl~ da jurt~dlção,
jurisdição, pelo Conselho Político). Foram eles:eles:

Ferreira
Ferrelm ee João
moradores da
João Carneiro
Carneiro de de Mariz
pelo Conselho
Wilhelm Doncker, Jacques Hack, Francisco de Brito Pereira, Gaspar Dias
Wl1helm Doncker, Jacques Hnek, Francisco de Brito
(Dag. Notule;
Mnrlz \Dllg.
Politico\. Foram
Perelrn.
de 24
Nolule; >;lI' 2~ de
Gaspar
de setembro
DIlI5
~etembl'O de de
, duzimos abaixo.
duiímos abaixo. (193) (10')

1637); foram
1637); foum substituídos
substltuldD8 por por Gaspar
Gaspar van der Ley,
van der Samuel Halters
Ley: Snmuel Hl\ltel's ee Luis
Luis (104)
UM) Dag. Notule
Dnfl:. de 43
Notule de de novembro
~3 de novembro de 1638.
de 163B.
Braz Bezerra, eontlnuando,
Brl\z Bezerra, continuando, do do período
pel'todo anterlor,
anterior, Wilhelm
Wllhelm Doncker
Doncker ee allS-
Gns-
par Ola:.;
pai' Dias Ferreira (Dag. Notule
Ferretra (Ong, Notule de de 25 de junho
21i de junho de 1638), Findo
t1e 1636;' FIndo oo prazo
pl'azo (105)
(lOS) "Os Nobres
"Os Nobres Senhores Conselheiros PollUem
senhores Caru;elhelr03 Políticos tiveram
t!verllm durante
durl\nte
foram substituídos por
toram substltuldD8 por Antônio
AntOnio de de Bulhões,
BulhôCll, Paulo
Pnulo de de Arnújo
Araujo dede Azevedo
/I~.evedo certo
certo tempo divergências com
tempo dJvergênclos com os os escabinos
escablnos da da cidade
etdllde de Olinde an res-
de Ollnda res-
ee Christoffel
Chl1stoIfel Eyerschettel,
Eyerse1lettcl, continuando
eontinunndo SamuelSamuel Halters
Hnlters ee Luis
LUis Braz
Braz Be-Be- peito de
peito de diversos pontos, alguns
dIversos pontos, II.lguru; dos
dos quais
quais foram
foram decididos por nós;
decididos por nÓll: entre
entre
zerra (Dag.
zerra rDnS'. Notule
Notllle de
de 23
33 de
de junho
junho d~ 18:m.
de 1629). Estes
EStes os ~ervjllln quando
que serviam
03 que qunndo os
os que
que não foram decididos
nflo foram está oo concernente
decididos Clltá coneernente li. à jurisdição sobre oo Re-
jurisdIção sobre Re-
ga
da mudança
mudll.ncl\ da
dn sede da Câmnra
sCtle da Câmara dede Escabinos,
Escabln03, de
de Olinda pera Antônio
Olinda para Antõnlo cife
cife ee AntOnio
Antônio VazVaz cc seus
sellS moradores.
moradores. Os Os escabinos
escablnos dede Olinda
Olinda pretendem
pretendem
Az,
'll"n1,. que
Que esses
esses lugares
lugares ee seus
seus moradores
moradores estão, desde há
estão. desde há muito
multo tempo,
tempo. sobsob aa
(103) Dag. Notule
n031 Dng. Notulc de
de 24
24 de setembro de
de setembl'o de 1037.
1087. competência
eompetêncla da da sua Câmara, pelo
sua Ci),marn, que aa ela
pelo que ela eslão
estão sujeitos
sujeitos em em primeira
6666 JOSÉ
Jost ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES
OONSALVES DE
DE MELLO
MELLO
,., TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
PLAAtENOOS 67
67
I

AA título
título provisório
provisório decidiram
decidiram. Nassau
Nassau ee os
os Conselheiros
Conselheiros tinuava
tinuava com
com sede
sede em
em Olinda
Olinda —- poderia
poderia fazê-lo,
fazê-lo, permitindo-
pl".rmitindo-
autorizar o Conselho Politico a receber os processos dos mora·
f se-lhes
se-lhes aa apelação
finalmente,
apelação para
finalmente, os
para oo Conselho
os governantes
Conselho Político.
governantes dodo Recife,
Politico. ('%)
Recife, aos
aos seus
(106) Sugeriam,
seus chefes
Sugeriam,
chefes na
na Ho-
Ho-

“$ 6 em+17 em de e caps Met a


dores do Recife, os quais ficavam sujeitos ao julgamento em I
uma só instância, não cabendo apelação; entretanto todo aquele I landa,
landa, oo desmembramento
desmembramento do do Recife,
Recife, Antônio
Ant6nio Vaz
Vaz ee zona
zona cir-
cir-
que desejasse apresentá.los à Câmara de Escabinos - que con- I cunjacente,
cunjacente, dada jurisdição
jurisdição de
de Olinda,
Olinda, passando
passando aa constituir
constituir ou-
ou·

bla
I
Il'lSlt.nela. Os Nobres 8enbo;u COn$elhelros POIIUOCl1. pelo oontrtrlo IUS.
teMam qUI 0lI moradores es\.i.o wbordlnadcl nAo aos Ss<:ab1no5. mas dia·
.,; tra,
tra, por
por sua
sua parte.
parte.
A solução"do Conselho dos XIX datada de Z8 de junho
de 1639 nio tardou em ser comunicada ao Brasil; entretanto
,""
í·
tamc:uc. a.o NU c:oJqlo • a nLncufm mail. proclUaDdD bucar 111.0 no ... ~.
2'J d... l ... t .... (6Q Oel'&1&, .~Ddo q\M nto h" rado nI&urna ~... que
oe peer
~or,"" do RedfeUp - qUI 110 lteclte podem ua use
a1<:a."\ÇU ded4......... ..,ua
., nio • conhecemos senão indiretamente, (101) pela decisão final f
I

ee—s
do c.aso, verificada no Recife. (I")
pleitos
plellol - — com
c:oro ..-..ndes gastos,
lalitos. U vezes
_ em processos
em proees$O$ de peqUeDtl lnlpor--
Trata-se, verdadeiramente,
verdadeiramente, de de uma
uma decisão
decisão histórica,
O nois perda
tlnela, com DEnde do
do aeu
a Coca
tempo"6 dOll
DO Ta EE
.U* ~ltK:to.. Jam obrigados.
sejam a irIr
• Olinda pIlna Ilcwnpanhar as aUM cawas, com rnlJltlL5 outras raz6es aleg.- aqui
CTrata-se.
aqui tomada
tomada em 14 de
em 14 de novembro
novembro de de 1639
1639 pelo
pelo Conde
Conde de
histórica
Nassa~
de Nassau I',

;
das por ambos
ambos os
0Ii lados. .:

er sign |
<lu pot 1000$. ee oo Alto
Alto Conselho:
Conselho: resolveu-se
resolveu-se transferir
transferir aa Câmara
Câmara de de Esca-
terá
Pesados
~ 0$
tent. os
os “pro.et
os seus
·pro.~t contra”,
Kws limites
wntt.", inclinamo-nos
no reduto
l1mltu no de BNyO
reduto de Bruyn ou
ou no
em favor
lnellnamo·nos em
no local
do Recife,
favor do
loeal entre
Recife, que
qlle
coue oo Recife
Recife ee I binos
binos de de Olinda
Olinda para
para aa ilha de Antônio
ilha de Antônio Vaz:
Vaz: não
não houve,
Esc.-
houve. por-
por- '."

DS upis
Olinda no Clua] =entarmO$ um marco. ecmprtendendo toda B lIha de An- tanto,
tanto, desmembramento
desmembramento de de jurisdição,
jurisdição, mas
mas transferência
transferência so-
soo
t-Onlo VIU, !lI.Zendo desmembrá-lo da jur!.lldlçÍlO de Olinda e erll:lndo-o em
jurlsdlçlo à P6rLe, rom os &eUS ucablnOl:l e ucolteto próprios. As I~ mente
mente de sede da
de sede da Câmara.
Câmara. deixando
deixando Olinda
Olinda dede ser
ser aa capital
capital ,.
por que empreendemos este dumembrllmento do que o Recife pouco falta de ;Pernambuco.
de Pernambuco. Também
Também oo Recife
Recife foi
foi posto
posto de
de lado: “não foi
lado; "não foi I
para estar completamente construido e Antonio Vaz quase todo edlf!clIdo, .1i I
de modo Que em breve teremos Que nos antec1plU, para o que se faz ne- portugueses do Brasil. AlgUns notáveis moradores do Reeite silo de opl.
cellSárlo reunir 0Ii doI.<; lugares por melo de umll ponte, o que Já esti come-
çado e juntOli são. ou virão a ser, uma cldade Importante, com umll grande
n1110 de que não é um prlvJlêglo para eles poder levar llS SUM causa:; em
primeira Instância perante os Conselheiros Polltlcos, mas. pelo contrário, "
POpulaçlo, somente habItada por holandeses, Amm pellSl\mos - para uma desvantagem. Dizem cleli Que nlo uperllnd" senão uma sent.cnça
animar tantos moradores. pela esperança de honrl\rlas, à pr..t1ca da vir-
tude - que eles merecem que <!entro de lua cidade seja. fundado um
Consolho de Elcoltel.o e &cablnos, rteando os nO$Soo hulandeze:; desobri-
gados de uJr de t40 populll5O lupr para Ir a Ollnda - ainda pouco ha·
blLa4a _ com l:NlIdeli gu\os e perd.a de tempo. pan. proMegulrem nas
por mais Injusta que /õeJa. não poderlo mala contesta.r e, por lIõso dizem'
preferir apreaentar_1Ie perante GS e"ll.blnoe para ai terem os seus CUOIõ
d~batldos e julgados, o que pode provocar novas razoes; II. vl.<;ta dutu pon-
dcraçi\es julgamoo neceslõârlo lnstlLulr eseablnos no aecite e An16n10 Vaz
perante os qUa1s &cjam levad.u ... camas em primeira Instàncla.
I
i
lõuaa causas; que tão numeroso povo det'e ter os RIIIõ próprios juJ1,U denlro
du de!l\$1.:i e redutos de Sla cldade. Alud.a. porque. o Redfe e o lul:lU' de
Contnt. lato os NobreIõ 5enhoau CODlieU\elros po-.1Ulcoa sustentam,
como ficou dito aeima. qu.. .no IUlar eltl que tem liede o :;eu Col~ nlo "
maior imporlincla e valor em todlI esla conqullila. Alim disso, a jurllõ- R poc1e crlat um consclho subalterno. E mals, que .sobrcearregarlllDlOl
dlçlo de Olinda ut.endendo-R do rio Japulbe. lrt$ mtlhu ao Norte sem rulo os moradores do Redfe. obrla:an~ a do!/õ p:-oee.saos com u
daqui, aW o rio 5erlnhUm. tnlllli de 14 ml1has ao SUl. ainda flal. bas- respectivas custas. porque qllalldo obtiverem a sentença dos escablnos vi-
tante graude e os eacablnos de Olinda terio multo que fuer com prover
a jlAUça dDili mon.dora do dI$trlto ma.\s popUloso de LeIda ena eonqutu.a.
As l'"hÕe:I por que nÍlO acha.ll'l(l$ boas ... /WiUf!CõIotlva.s aprt:lle!ltada.s
. i,
i rio tlprc$fnla.r apelação II. elu, em vez de resolver ludo com um sil pro_
,~.

Essa dllõP\lta era SUl5unla4a com ardor: mas como ~ l.r:lta de um


| i il
E
di |

0 cos asndo
'
-

pelo C\:WIõelbo Po1ltk.o de que &.Qui no RecUe n10 deve Rr criada uma ponto de direito
direito ee que que 3Ó só pode
pode serser decidido ã
deetdido pela au~rldade SobmlJt.a,
eAmano l\Ibt.lterna Ide julitlça.l do estai: Entre os moradores do Reel!e não
olo quisemos
quisemos entrar
mtrar n:l na questão;
qUelit1o; resolvemos
rcsolYemoa deixá-la como estava
deat-Ia como ntava a~ até que
que
e Antonio Vaz l!lltig a~ns que foram escolhldOll pai' eleltorl!ll de OUtl- tendo
tendo submetido
submeUdg oo caso caso II.a suasua apreciação,
ap~açl.o. VV. VV.SSes.
5Sas. quisessem
qutses.sem dispor aa
n Ê H E;
cimseitto combo

da e oul.rOl5 que nU' ano exercem u fuoo;6es de C$C8.blnol5. de modo que respeito DO seu alto entender e &Obre Ilito upera.IDoli a sua resposta CCIII
Ê
E

brevidade. Provlliorlamente - conslden.ndo que os _blnos de Olinda. de


se divl.d1rmos aIõ jur\$dl.ÇÜeS oto poderio ts eleitores que moram :Lqul no


um tempo para e:á Ilio Vinham eonadelldo audiEncla em rulo d.a d.lsputa
a

Redfe ser convocados para a escolha doi e:seabiIlO$ de Olinda. de modo


qUt e:&IaIõ nonrsdas pes.soas estaxlam ,uJeltas a chaeolal, parecendo que - ordenamoo que os tlUlradores do Reclfe , Ant6:llo Vu s6 f1eassem tU-
forum deKOltSlden.dN e afNita<la& de '1IlII fUllç6C1. Por outro lado, peno bordltladoll aos ConselheIros PoUllOOll Ia não Dlo ser que alpm
ler que algum quisesse,
qube5se, livre-
IIvre-
l<IlMS que o Collfeio d05 Cor.5elbelros PoJltlOOlI Ilellllluluá multo lJaI».lho I men
rr.ente, em primeira InslAncla, levar let'u oo seu H\I processo perante os
proeeuo parante escabinos
0Il eseab!.llos
5

com 0$ proc:ezos que MI por Ilpelaçio relta pano eles. ou çam os que. por Olinda. ti:
de Olinda. E que todos oa
que todoa os moradOtell
moradores do do interior, dentro da
interior. dentro da jurisdição
JlIli.sdIçto dede
prlvlléllo conforme o Ir.rllw:o a.e du Instnlç6e1õ do foro da Holanda, em
primeiro. InstAnela. lhes forem aprescncados para deellsáo: Isto, alm das I Olinda. aó poderlelm elprcsentar
aos
aos escabinos
a;
csc:ablnoa daquele lugar ", Oenen.le
8
as suas
as suu causas,
ellUSlU, em primeira
Generale MlssIve ao Comelho
primeira instância,
Conselho
lnstloela.
dos
dos XIX.XIX,
datada do do Recife,
Recife, ~5 <!ede marçO
marçode de 163g,
1639.
1

É
ú

Ê
E
Ê

prosas Persa Rice rela, ando


um dos Conselheiros dlltllda
E

outras lIotrlbulç6u que poderio ur Imp(l5tas a cada um


!

que nqul residem, já u tendo verlfleado que elu tim tanto que ra:J:er (00) Oencrale Misslve citada.
com 0Ii procCõ/ios que pouco tempo têm para R' lIotrlbulçõu referidas,refe: onde (107) Carta
00'7) do ConselhO
Cartel <lo Conselho dos dos XIX
XIX aoao Col1de
Conde ee Comelho,
Conselho, datad..
datada de de
o entretanto multo o adro necc.ss"rlos, Em 3.'e lUlar
lugar” vem
vem e consideração aa
do em eonslderaçlo
razio jâ acima referida: qne 51! aqui no Reclfe nio vierem a lier elieo-
lhldos elicl\blnoo e todas a.s causas do IeUll moradora forem lel'lIdas pe- .i
I Middelburg ~4/30
Mllidelburg
da carta, o
di\. cartlL. o
24/30 de
qual
de junho
-
junho de de 1639.
1639. A A ruoluQA<;>
resolução constava
constava do
— como todos os nnexos — não consta dos Mss. por
como todos 011 anexoa - nlo consta
do anexo
doo
anexo 'A'
MSlI,
"A”
por
nós examlnadoo.
n6s examinados,
rante o Conselho Polltlco então nenhUDlII. dlrnldade poderll. advir pal'l\ (108) Dai.
(l08) Dag. Notule,
Notule, de de 14
14 de
de novcmbl'll
novembre de de 1639
1639
.. nOS/lIo burguelila que ainda ficará em slluaçlio Inferior à. dos moradol'eJ '1
i
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
PLAMZNG05 69
69
68
68 À JOSÉ
J08~ ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES
OONSALVES DE
DE MELLO
MELLO

Decidiu-se, finalmente,
Decidiu-se, finalmente, aumentar
aumentar oo número
número de de esca-
esca-
julgado cômodo O
julgado cómodo o Recüe,
Recife, wnauma vez que não
vez que não éé possível obter
possível obter binos,
binos, dede cinco
cinco para
para nove,
nove, dos quais cinco
dos quais cinco seriam
seriam holan-
holan-
uma
uma casa
casa satisfatória para Paço
satisfatória pata Paço da da Câmara,
Câmara, todos
todos os os terrenos
terrenos deses
deses ee quatro
quatro dos
dos da
da terra
terra (11º).
(110). Entrétanto
Entretanto devedeve ser
ser obser-
obser-
estando
estando ocupados”
ocupados" mas mas “Antônio
"Antônio Vaz,Vaz. pelo
pelo contrário,
contrário, éé um um vado
vado que até aa atribuição
que ate atribuição dodo nome
nome da da capital
capital de de Pernambuco
Pernambuco
lugar muito bem
lugar multo bem situado,
situado, oo qual
qual sese pode
pode atingir,
atingir, dede todos
todos osos isto e,
isto é, Cidade
Cidade Maurícia,
Mauricia, emem dezembro
dezembro de de 1639,
1639, os escabinos
os escabinos
pontos
pontos dodo Pai",
País, mais
mais facilmente
facilmente parapara osos holandeses
holandeses do do Recife
Recife continuaram aa ser
continuaram ser vhamados
~ha.mad05 “Escabinos
"Escabinos de. de Olinda”.
Olinda". (141)(111)
do que Olinda
do que Olinda ee para
para os moradores do
os moradores interior do
do interior do que
que Olinda
Olinda Ai\, mudança
mudança da da sede
sede da Câmara representou
da Câmara representou um um terrível
terrível
ou
ou oo Recife”.
Recife". E E ainda:
ainda: “será, também,
"será, também, uma uma ocasião
ocasião muito
muito golpe para
golpe Olinda, que,
para Olinda, que, pouco
pouco aa pouco,
pouco, ia ia sendo
sendo reconstruída.
reconstruída.
oportuna para
oportuna para construir
construir uma Casa da
uma Casa da Câmara
Câmara que,que, desse
desse modo,
modo, Não
Não aa abandonaram,
abandonaram, porém, porém, os os dada terra:
terra: "de “de tempos
tempos em em tem- tem-
será
será beneficiada
beneficiada ee oo povo,
povo, por isto, construirá
por isto, construirá lálã com
com maismais pos muitos moradores,
pos muitos moradores, tanto tanto portugueses
portugueses qqanto quanto holandeses,
holandeses,
gosto
gosto ee será
seta oo lugar,
lugar, juntamente
juntamente com com oo Recüe,
Recife, considerado
considerado mostram-se
mostram-se inclinadosinclinados aa ir morar ee construir
ir morar construir lá”, diz um
lá", diz um rela-
rela-
como
como se
se devendo
devendo converter muito rapidamente
converter muito em uma
rapidamente em uma cidade
cidade tório dos Escabinos
tório dos Escahinos de de Maurícia dirigido aos
Mauricia dirigido aos Altos Conselhei-
Altos Conselhei-
notável (“naemhaftige Stadt”)”.
notável ("naernhaftige Stadt")". Além
Além disto,
disto, Antônio
Antônio Vaz
Vaz era
era ros (!!2). Estes,
ros (111). Este!!, sem dúvida depois
sem dúvida depois de de ouvida
ouvida aa opinião
opinião de de
oo local
local preferido
preferido para
para as
as novas
novas construções:
construções: “todo aquele que
"todo aquele que Nassau,
Nassau, manifestaram-se
manifestaram-se logo contrários aa construções
logo contrários construções na na an-an»
quer construir,
quer constrói em
construir, constrói em António
Antônio Vaerif (1)
vaz''.5(l09) tiga capital
tiga capital ee fizeram notificar aos
fizeram notificar aos Escabinos
Escabinos "que “que náonão acha-acha-
mos conveniente
mos conveniente que que aa cidade
cidade de de Olinda
Olinda sejaseja reconstruída,
reconstruída, não não
(109) Too..
(09) Todos osos keehos
trechos referidos
referidos eonatam
constam da 0&&. Notule
da Dag. Nolule supra, de
SlIpU, de

só porque
porque isto tende em
isto tende em prejuízo
prejuízo do do Recife
Recife ee Mllurícia,
Maurícia, cuja cuja
14 de
14 de now.mbro
novembro de de 1639, que "é traduzida
1&3'9, que traduzldll em em seguida:
.wrulda: “São -SIo lidos
lidos certos
certos
extratos dlll \'elD$trlll das resoluçbe$ do Conselho dos XIX, datados de construção por
construção necessariamente será
isto necessariamente
por isto prejudicada, como
será prejudicada, coIJ.!'0 aa
28 de junho de 1639. c:onteI!ÓO a decidO de SS. NObru.as eoncemente to cidade
cidade de de Olinda
Olinda não não éé segura
segura ee em em tempo
tempo de de guerra
guerra darádara ao ao
daputa &Obre • Jw1$d1~Ao da eldade de Olinda e o Rectte. en.tre O Con-
nIno PollUeo e Of E:5clablnos, ee por por estes
esta iniciada, ~luçio do
lnldada. ee •a resolução do mesmo
mesmo inimigo um
inimigo um bom bom pouso
pouso ee cômoda
cómoda situação
situação para para atacar
atacar aa estes estes
lugares partindo
partindo dali dali ee praticar
praticaI' estragos
es~ragos ee aindaainda porpor outras
outras ra-
É

Co~lho sobre o 1)1l.mero ro dede escabinos


esclI.blnos ee oo local
local da da sede;
sede: oo que
que mll.du-
madu- lugares ra-
ulllente estudado e eoru;lderado
nsiderado pareceparece ([ueque a dita resoluçllo
a dita resolução estâ
está enga-
enga- zões consideráveis'"
zões consideráveis”; ee ainda ainda porque
porque! era era neces8ário
necessário aproveitar
aproveitar
8

nada no seu"PCll.Jllml!!lto: to: ([ue


que SS. Nobrezas tinham
58. Nobrezas pensado que
tinham pensado que osos Es-
Es·
aspedras das
as'pedras das ruín~
ruínas de Olinda para
de Olinda para as construções do
as construções do RecUe!
Recife
SEE

cablnos de Olinda era.m domiciliados


domlcilladllS na dclllde, O que n!lo " &.$$Im, mas
qlM os Escablnos com grande. dificuldade devem I'\ajar at.6 lã. dos aeus ee de Maurícia. (113)
de Mauricia. (1tJ) =. .
ê
É

|

engenhOll ou motadtu. o que" um traode Ineon'nJllenU' nAo &Omente )lf.l'a


tintre tre asas “razões
"razões consideráveis” contrárias àã. reconstru-
consideráveis" contrárias reconstru-
25
elas m.., pan. aquelN que deles neoeasltarn· al4;rn disso, ooorn que " d-
di:
E |

:
|

dade Il\nd.a esli pouco rec:onatt'lllda e nlo" tem nenhum procresso. nem ção
ção de de Olinda estaria aa do
Olinda estaria do perigo
perigo que que representaria
representaria para para aa
, de esperar que tenha. porque todo lI.QUf1e que quer eonsttulr. constrói sede do governo
governo holandês
holandês alt existência próxima de de uma
uma povoa-
eu

sede do existência 'próxima povoa·


E

em Ant4nlo viVaz.. Que tarnWm li. i:htade ' poderl est&r su)elta • ataques taques
de bandido. sese a rull.m1~io dali for
cão dali reUrada. Que
tor retirada, Que lIe tO!· conrlrmada
se for confirmada a a ção
ção habitada
habitada na nn sua
sua maioria
maioria por por brasileiros
bras.llelros e-portugueses,
e-portugueses, em em
Ii É

primeira instám
primeira InsUltela em favor dos uea'olnO&
lavor 4('11 escabinos será~erl uma coisa muito
umll. COUll. multo penosa
penOola cuja fidelidade,
cuja fJdelidade, com com razão,
razão, parece'que
p8rec~ 'que os os flamengos
:flamengos nunca nunca
necessitarem ir
neceMltarem moradores de Jocais tão populosos como o Recife e An.
Ir os mQradorelii de locais t6.o POPUIOSllS cornQ Q Recite e An.
acreditaram. Já
acreditaram. Já ficou'
ficou referido
referido oo interesse
lnteresSe manifestado
manifestado pelos pelos
tlInlo Vez, a procurar* oO seu &eu direito
cUrelto ~ na cidade
cidade (I. é, Ollnd.}.
[l. é. para pre-
Olinde), para pre-
Julw deJu e sem llenbuma vantagem vant.gem para paJ'a aa comunidade,
comunidade. Quanto Quanto ,à di-
di- antigos senhores
antigos senhores da da terra
terra em em morar
morar em em Olinda.
Olinda, evitandQ
evitando resi- resi-
vta10 <Se cinco esublnas em Olinda e elD.co no ~lte. tol Julpda desM- dir
dir nana novanova capital, “somente habitada
habitada por hotandl!5es~~.-1-
por holandeses” ”
REL

capital, "somente
CQSirla e que deverelllOll... ntes p&r esca~-em makIt nó'mero pua·ateD'-·
Hjgás

NE
pi

Não
Não foi foi considerada
considerada suficiente
suficiente aa notificação aos f"scabi- bi-
E
a

der tanto. u",:a llU'JIto ao outro. mu dever.o residir. os n>emIOI, no notificação aos
Recite ou em Antonio V". O Recite n10 t julpdo c6rr.odo. uma VI!%. que nos; fez-se
nos; fez-se publicar,
publicar, em em nome
nome de de João
JOio Maurício,
Maurício, um edital em
um edital em
nio 6 posslyel obter uma casa sat1&tat6r1a parll lloSO. todOO'l os terrenos
estando ocupadOll. Ant6nlo V",1:. pelo contrário, , um luga.r bem sltuadfl, holandês
llolandês ee português
português no no qual
qual eraera proibido
proibido terminantemente
terminantemente
para o qual se pode vir de todos 0& pontos do pais de modo ma!ll c6mo- “que ninguém,
"que ninguém, quem quem querquer queque seja,
seja, construa
construa casa d'agora em
casa d'agora em
do: para as hOlandeus do Recite dO quc Ollnda e ma.1s cômodo pa.r& 01
morado~e.s do interior do que Ollnda ou o. R;eclf~.· " (110)
(110) Foram ds1lnl_dos tQ.tllO_DO"",
Foram dsignados como novos ucablnol;
escabinos «além
sJ~m dos
doa. cínco
e1noo já
jt.
"Ser!. lltmWm. ~':la oca.sllo multo oj)o\'tuna. para 'conslt'lllr uma em função
em tunçlo em 1639 e
em 1639 refendas Da
e referidos DOta 102
na nota pág. 11
102 à~ pia. 71 _— Theodosius
TbeocIoislu:s l'Em.
VEm-
cas. do COnselho que por es:;e melo sert beDefleta.do e D poT'O. por lsso, pereur,
pereur, Abraham
Abra.ham François
F'r"ançols Cabeljau,
c.beljau. Bartholomen
Berlbolomeu vam Ceulen ee Gaspar
YaD ~uJen Gaspar
COll.lltruI.. .. li com m.1s gosto e será Q 1urar, Ju,nlllmf'nte com o Redfe. Dias Ferreira. Dq.
nu Perre!ra. Dag. Notulen de 24
Notulen de M ee 2626 de
de novembro
novembro dede 1639.
1m. -
coMlderado como devendo eanverter-se multo rapldamen~ tn\ UlI1& dlia-
de notável. Resolveu-se. tlll.hnente, que deTemos reunir os eleltore3 e• (111) Da,. Notule
(111) Dag. Notwe de
de 23
23 dede dezembro
dezembro de de 1639.
1l53ll.
• 1&11 dOlt cInco p.sc&blnoe. que .nualmente se~m, de\'"eIllO$ escolher m.l~
quatro. de modo que /tOJam em nll.mero de nove, e<.ompondo-se de Cinco ho- (112) Dag.
(112) D.,. Notule
Notule de
de 17
17 de
de agosto
'I03to de 1641,
de 1641.
lll.nderes e qu.tro ponurue.ses; que os atu.ls esublnos sendo três portUfUe·
ses e doU holaIlde.sM deveremOl5 tar.er escolher mllls 3 holandeses e um por- (113)
(113) D'r. Notule
Dag. Notule de
de 1919 de
de agosto
arosto de
de 16U.
1641.
tutu&~·
7%
70 JOSE
JOSE ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES
OONSALVES DE
DE MELLO
MELLO
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 71
71
diante
diante emem Olinda,
Olinda, ou,
ou, aproveitando
aproveitando ruínas,
ruínas, reconstrua,
reconstrua, sob
sob
pena
pena dede que
que tudo
tudo oo que
que houver
houver sido
sido feito
feito ou
ou reparado,
reparado, seja
seja Apesar,
Apesar, porém,porem, do do interesse
interesse queque Nassau
Nassau demonstrou
demonstrou em em
de
de novo
novo derrubado”,
derrubado", justificando-se
justificando-se tal
tal medida
medida com
com oo interesse
interesse transformar Mauricia em uma grande cidade, ela não chegou
do
do governo
governo de de fazer
fazer do
do Recife
Recife ee de
de Maurícia
Maurícia uma
uma grande
grande ca-ca· a resolver o problema da habitação na capital do Brasil holan-
pital
pltal ee oo perigo
perigo que
que Olinda,
Olinda, ocupada
ocupada por
por inimigos,
inimigos, represen-
represen- dês. E um dos maiores empecilhos - compreendeu-o Nassau _
taria
taria para
para aa segurança
segurança desses
desses dois
dois lugares
lugares ('!$).
(II.). Esta,
Esta, aa his-
his· era a .f!!t~.~.Jll!l_~eio_de
De q 0 qm ma o mega comun.icaç~o rápido e_seguro com
tória
t6ria dede Olinda
Olinda -— umauma espécie
espécie de
de vida,
vida, paixão
paixão ee morte
morte -— o. R.ecj.fe que era o c~Qtro de..1oda a colô.nia._sed~_4R.gQv:erno
sob
sob aa dominação
dominação holandesa.
holandesa. hQ.landê~ não esquecer que Vrijburg era simplesmente resi.
='>Entrementes
-1f,7Entrementes iala sese agravando
agravando oo problema
problema de de habitação
habitação dencia do Conde - g!"_ande empório comercial, onde eram arma-
no
no Recife,
Recife, apesar de que,
apesar de com aa chegada
que, com chegada de Nassau ee com
de Nassau com oo Z~;3_d!ts os açúsa_res e por onde transitãvarn todas" as mercadi>--
fato
fato dede ter
ter fixado
fixado residência
residência em
em Antônio
Antônio Vaz,
Vaz, aa ilha
ilha tivesse
tivesse rias que demandassem o porto ou nele fossem àeserp.barcadas;
tido
tido um
um considerável
considerável aumento
aumento de
de construções,
construções, que
que desagravou,
desagravou, pnnciparcentro -abàsfecedor-ae Io<Ió-oilttenor:-das demais ca-
decerto,
decerto. oo problema
problema no no Recife.
Recife. pltaniâS-conQWitã"dase-d"âs-rolôniiS holandesas-ni-África. Era
Na
Na história
história do
do período
período da
da dominação
dominação holandesa
holandesa em
em Per-
Per- inda centro
o
aind~~!ItE ..o religioso
religioso de de maior importância — a antiga Matriz
máiõr-íriij)órtâncfa--=-a-ãntlga Matriz
nambuco
nambuco correm
correm como
como verdadeiras
verdadeiras muitas
muitas afirmativas
afirmativas —_ re-
re. do
d~ Corpo
Corpo Sántotransformada
Saritõ,-"trarts!onniidã-em· em igreja
igreja··dodo culto
culto reformado,
refonnado.
petidas'em
petidas"em todos
lodos os
01' autores
autores que
que estudaram
estudaram oo referido
referido período
período não
nao decaiu
decaiu de de prestígio
prestigio apesar
apesar da da construção
construção da da Igreja
Igreja Fran-
Fran-
—- que
que não
não encontram
encontram apoio nos documentos.
apoio nos documentos. EE sãosão tão
tão an-
an- cesa.
cesa. NoNo antigo
antigo templo templo católico
católico eram
eram realizados
realizados os os enterros
enterros de
de
tigas
tigas tais
tais afirmativas
afirmativas ee passaram
passaram por
por tantas
tantas mãos
mãos que
que éé quase
quase maior
maior pompa
pompa ee onde onde se se pagavam,
pagavam, pelos
pelos jazigos,
jazigos, os
os maiores
maiores pre-
pre-
impossível
impossível encontrar-lhes
encontrar-lhes aa origem.
origem. É É naturalmente
naturalmente um um dosdos ços.
ços. AíAí sese enterraram
enterraram os os senhores
senhores Codde,
Codde, Carpentier,
Carpentier, João
João Er-
Er-
vícios da antiga
vícios da antiga historiografia,
historiografia. que
que parece
p.arece considerava
considerava mais mais im-
im- nesto, Lichthardt ee outras
nesto, Lichthardt outras importantes
importantes figuras
figuras do
do tempo.
tempo. Tam-
Tam-
portante aa lição
portante dos “mestres”
lição dos "mestres" do que
do que aa dos
dos documentos.
documentos. Uma Uma bém centro religioso
bem centro religioso israelita,
israelita, oo mais
mais importante
importante das das Ameéri-
Améri-
destas afirmativas ée à
destas Mirmativas a de
de que
que Nassau
Nassau adquirira
adquirira às suas custas
às suas custas cas,
c~s, onde
onde sese elevaram
elevaram vozes vozes respeitadas
respeitadas no mundo judaico.
no mundo judaico.
aa ilha de Antônio
ilha de Antônio VazVaz para
para nela construir
nela construir aa que que depois
depois se se A falta
A falta de de tal meio seguro
tal meio seguro ee rápido
rápido de comunicação entre
de comunicação entre
chamaria cidade
chamaria cidade Mauricia;
Maurícia. ÉJl; uma
uma asserção que não
asserção que não tem,
tem, abso-
abso· oo R~üe
Recife ee Maurícia
Mllurícia concorreu
conco!reu muito
muito fortemente
fortemente parapara criar um
criar um
lutamente, confirmação nos
lutamente. confirmação documentos. AA ilha,
nos dor:umentos. ilha, pelo direito
pelo direlto terrível problema de
terflvel problema de habitação
habitação —- e,e, em em conseqüência,
consegiiência, sanitá-
sanitá-
de
de confiscação,
confiscação, passoupassou aa pertencer
pertencer àâ Companhia
Companhia das Índias
das 1ndias rio -— no
rio no Recife.
Recife. Quando Quando tal falta, com
tal falta, com aa construção
construção de uma
de uma
Ocidentais (lU).
Ocidentais (:'3). AA própria
própria Companhia
Companhia — _ ee não
não oo Conde
Conde _ — ponte, foi remediada, muito mais tarde do que geralmente su-
vendeu vários
vendeu vários terrenos
terrenos dada ilha
ilha e,e, quando
quando da da restauração,
restauração, sur· sur- põem
poem os
os autores
autores queque se se repetem
repetem -— emem 1644, com maior
1644, com maior pre-
pre-
giram muitos dos
giram muitos dos primitivos donos de
primitivos donos de vários
vários trechos
trechos de de terra
terra cisão: no
cisão; no domingo,
domingo, 28 28 dede fevereiro
fevereiro de de 1644
1644 (117)
(117) _— jájá havia
havia
ali (I").
ali (Hº), DosDos documentos
documentos por por nós
nós examinados
examinados constam
constam como como se iniciado
se iniciado aa decadência
decadência do do Brasil
Brasil holandês,
holandês.
propriedade de
propriedade de Nassau
Nassau em em Pernambuco:
Pernambuco: oo paláciopalácio Vrijburg,
Vrijburg, ~= Quem puser
Quem puser 05os olhos
olhos nono mapa
mapa que que acompanha
acompanha oo estudo
estudo
aa casa
casa Boa
Boa Vista,
Vista, aa ponte
ponte entre
entre aa ilha
ilha ee oo continente,
continente, além além dede de Béringer
de Béringer poderá
poderá verificar
verificar que que oo Recife,
Recife, no seculo
_no século XVIT.
XVII, re-re-
possuir direitos
possuir direitos sobre
sobre aa ponte
ponte entre
entre oo RecUe
Recife ee Maurícia.
Maurícia. A
A presentava 1/3
presentav~ 1/3 do
do atual
atual bairro.
bairro. Diz Diz oo mesmo
mesmo Beringer,
Béringer, queque es.
es-
própria casa
própria casa que,
que, inicialmente,
inicialmente, oo Conde
Conde ocupou
ocupou na na mesma
mesma ilhailha tudou detld~mente
~,ud?u detidamente oo assunto
assunto do do po!?-to
ponto de'vísta·topqgráfico.
de'vistã topográfico, que que
De

-— ee que
que Zacharias
Zacharias Wagener
Wagener desenhou
desenhou -— não não lhelhe pertencia.
pertencia, “oo Istmo
istmo naonão passava
passava de de uma
uma estreita
estreita zona
zona limitada
limitada pela
pela rua
rua
ça

mas âà Companhia.
mas Companhia. dos Guararapes
dos Guararapes ee aa parte
parte leste
leste pela
pela rua
rua dodo Farol"
Farol” ee "terminava
“terminava
(114)
(114) Dag. Notule
Dq:. Notuledede U
12 de
de ut.embro
setembro de
de 1641.
1641.
na igreja
na. igreja dada Madre
Madre ~e de Deus
Deus ee asas defesas
defesas estabelecidas
estabelecidas na na pró-
pró-
pria margem
margem da da praIa
a

prl:! praia parapara aa proteger.


proteger, estavam
estavam aquémaquém das das
"5 (115) A
<t1$) A própria
própria eldade
cidade di:
de Olinda caiu
Olinda caiu por
por confiscação
wnlbeaç.60 em pod~r
ruas da
ruas da Restauração,
Restauração, D. D. Maria
Maria Cezar.
Cezar, da da praça
praça do do Apolo
Apolo ee dada
q

da Co~nhla:
da Companhia: Dag.
Dag. Notulc
Notule ;le
de '"4 de maio
di: maiode
de 1637,
1637, artigo
artigo 5.°.
5.º.
rua dodo Amorim",
Amorim”, por por onde
onde "se“se vê
vê quanto
quanto aa cidade
cidade :!tual
atual se
se de-
a

rua de-
(116) COnt.
Algllns dos
la""nü.rlo 01... AnDas ..• e dos Pr~ios, lteelfe 19t1l.
antigos pn>prlel.árlOli
dos aatlgoc propri de terras da Antôni: Vieira II 295).
da Ilha: AntOnlo {, senvolveu àà custa
,~en~olveu custa dodo porto
porto ee do do rio",
rio”, deste
deste tendo
tendo invadido
invadido
0 Mom Mo a

Belchkor
Belchior AlVares
Alvares 3011. Gaspar de
(5 301) + OlQPlU"
lt de Souza
Souza uch6a 329), Manuel
Uchôa U(5 :J2j). Manuel Pran.
Fran- “mais
maIS dede 150
150 meiros
metros do do leito".
leito”. Pelo
Pelo mapa
mapa queque acompanha
acompanha oo
elsc"
cisco (I
(3 ol:i2) este proprle~rl0
452) este dos chios
proprietário dOS chãos onde
onde estava
estava ed!llcado
edificado oo palielo
palácio
VrIJbura:.
Vrijburg. . aum Nassau partiu
partiu do
do R.e<:lf~.
Recife, iiia eam1nho
caminho da
" (1171 NIl5SaU da Paralba
Paraiba, de
de volta
volta para
para
aa Holanda,
Holanda, na
na quarta-feira,
quarta-feira, (!.Ia
dia 11
11 de maio
de maio de
de 16«.
1644. '
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENQOS 73
"
72 JOSE ANTÔNIO GONSALVES DE lfELLO
MELLO
JOS1: ANTONIO OONSALVES DE 73

estudo
estudo de
de Béringer
Béringer podemos
podemos calcular
calcular aa área
área aproximada
aproximada do
do conseqiiência
conseqüência da da revolução
revolução osos “particulares
''particulares estão
estão em
em número
numero
Recife
Recife nono. século
s.eculo XVII:
XV~: unsuns 100.000
100.000 metros
metros quadrados. . -4> E”F tece
quadr.s,dos ....p ~'-::":l a<. notavelmente
notavelmente reduzido
reduzido ee de
de 1.500
1.500 nem
nem 600
600 há
há aqui
aqui no
no Recife"
Recife"
Verifica-se,
~erlflca.se. assim,
aSSIm, como
como era
era pequena
pequena aa áreã
área para
para uma
uma (12).
(121). Estes
Estes osos elementos
elementos que
que nos
nos fornecem
fornecem osos documentos.
documentos.
população
população que que parece ter sido
paréêêler- sido grande,
grande, Infelizmente
Infelizmente não
não possuí-
possuí- Parece-nos,
Parece-nos, porém,
porem, que que não
não será
será exagerado
exagerado conjecturar
conjecturar que,
que,
~êlemen!~s
mos elementos seguros pnra"ú~-cãlculo
seguros para um cálculo da da população
população do
do Re-
Re. no
no período
período nassoviano,
nasso,viano, aII população
população civil
civil do
do Recife,
Recife, Maurícia
Maurfcla. ee
cife
clfe ee Maurícia
MaUflcla ao ao longo
longo do
do período
penedo de de ocupação.
ocupação. OsOs documen-
documen- circunjacências,
circunjacências, tenha tenha totalizado
totalizado umas
umas 5.000
5.000 pessoas,
pessoas, sem
sem con-
con-
tos
tos não
não fornecem
fornecem indicações
indicações aa esse
esse respeito,
respeito, se
se bem
bem que
que conste
conste tar
tar osos soldados
soldados ee marinheiros,
marinheiros, comcom os os quais
quais oo número
número talvez
talvez
ter
ter sido
sido feito
feito um
um recenseamento
recenseamento —- parece
parece que
que somente
somente do
do ele-
ele- se
se elevasse
elevasse aa 6.000
6.000 (123). (m).
mento masculino, para fins militares (III). Arciszewsky em Com uma área de
CQm....@':l-ª-----área de cerca
cerca de
de100.000 m2 ee_uma_.popula-
loo.000.m.Q. uma. popula-
carta aos XIX, de 1636. informava que no Recife e fortes pró- são,
.ção. somente
somente nono Recife,
ReCile,-óede aproximadamente
apro:rlii:iadamente 2.700
2.700 pessoas
pessoas.-—
x!~os havia, 1.809 pessoas - "soldados, pessoal do trem, ope- o0.que
que representaria
representaria um um índice de 27-milpessõas por km?
índice 'dEC2'rn111'lfesSêias-por km.:! -—
ranos, caixenos, empregados nos armazéns. como também ma.
(122)
CUU Genernle
OCnenUe Missive
M\.utYe do do Alto
Alio Conselho
Conselho ao ao Conselho
Conselho dos dos XIX,
XIX,
rinheiros ~rasilianos .8
rinheiros ee brasilianos a nosso
nosso serviço,
serviço, negros,
negros, pajens,
pajens, mulhe-
mulhe. datada
lIatada do Recife em
dO Redfe em 44 de dezembro de
de de1le:mbro de 1646.
1644. Este
Este trabalho
tnba1ho jájl estava
utaY& ter-
ter-
res, etc." ahmentados a custa da Companhia (1l9). Um Um Diério
Diário minsdo
llI-m.do quando encontrllmOS entre os - MM.« copiados
quando encontramos copiados por letn. de próprio
pr6pr1.o
da rebelião dos Portugueses _ cujo autor e desconhecido _ re- José Hygino oo seguinte
JOI;~ Hygino serulnte recenseamento realizado
rn1lzado emem 1645/1646,
164S/1&43. fltora inlB DR.
DH.
Ver
Ver aa respeito
respeito IIa Dag.
Dag. Notule
Notule dede 18
lB dede ~tembro
setembro de de 1645.
1645. *-LIsta. da
da popu-
popu-
fere .q{~e
fere que 8.000
8:000 pessoas
pessoas esperavam
esperavam auxílio
auxflio da
da Holanda
Hollmda para
para lação
lação que se encontra
que .!fi encontra nanll conquista
conquls1n. dodo Brasil sob aII jurisdição
Brasll sob Jurisdição do do muito
multo
subsistir
subsIstIr (junho
(Junho 1646)
1646) (!2),
(120), mas
mas não
não indica
indica se
se este
este número
número se se poderoso &r. Príncipe
podero:.o Sr. de Oraflge
PrlnclPe de Orange ee dada WIC:
WIC:
refere somente à capital de Pernambuco ou a todo~ os centros Soldados, segundo aII relação
BoldlldOli. ·&elJUndo reJElçlo feita
feitA aa ~9 29 de
de setembro
setembro de de 1645
1845
de resistência dos holandeses no Brasil (111). Outra Indicação ee em
em "4 de janeiro
de janeiro seguinte ......... Co sontras
janeIro seguinte
seguinte Eos AS pues . 2.011
2.01'
preciosa consta de. um documento de 1646, que esclarece que em Pessoal
Pessoal do do trem
Brasilianos,
Braslllanos. dos
!.rem ee mal'U}oII
marujos .........cecerserrererereeescessenes .
dos quais
quaJa cerca
cera de de 200
200 estão em serviço
ClilAo em .serviço eé por
por ..""
1.033

mel Dag. Nctule de 18 de de-tembro de 1M2. no nesonam 2590


I15to recebem raçto e6 est!o
uno pró~lt\O,'I
Leao a Redte·'ou
ao e“ou em em
It-.rnaracá, Paralba ee Rio Rio Grande.
Orande. AO Ao todo
lodo ................ 1.353
(119) Carta de "Chrestotle Arttschot.sQ~ aos XIX datada do Re- Particulares no Recife, segundo as relação feita emem outubro

...
dte, 20 de Ju\hO de 1536. Relere ai o n11mtnl de pessca$ que n'rilun à
Pllrtleulara no Recite, It;undo relllç10 lelu. outubto
.“de
de 1645,
1645. sendo
sendo W homens,
homens, 452 mulheres ee U7 397 menJ-
menl-
euata dos ann&Zl!n.s da CoClpaDhl:l: ~Pedl a 1111& do eomJssir1o dos -.I"e-
n!$ e adiei que ele no mb de jUlho de 11136 tlIlha dado 117ll plllldo 111.\-
me..-o de raç6e. 1110 havendo porim uma 4l$t!Ot-ào entrec as que tlnha:n
MOR
Homens,
AU
110S, =am orwecssss 0a» .secosesasaoyassosos
mulheres ee mcnino:s
Homens. mulheres meninos em em MaUl1c:lt.
ço:
_. RemeGU ovo..
Maurícia .......seeeeeeseess.. "
1704

$feio d1$trlbuf4al a 4OldadOll e as dlst.rlbuldas , outra gente. &8;undo ele espiada,


Negros em serviçoAM (da ia esigramd LTS
Companhia) PE VR PI Pi .
N~egros ee negras
negras da companhia emprepdos empregados em serviço
em serriço doa
e:slttY;lm lneluldos soldadOll, lente do trem. operários. escrlturàrlos e em-
pregados dos arma~ bem eomo marinheIros e brasilianos brMill:mos ,a nos!O
nosso ser-
ser-
ai
Negros
comissários
diversos comlsstrias
NeiTO-' dos
ee nos
nos fortes cerca de
tortes cerca de ......isesesss
,.:•.. ,
".
viço.
viço, negros.
ceto
em
Lourenço
negros, pajt!n.s.
ceto Afogadoa.
Afogados, ao
em Ooiana
Golana 80.
Lourenço 100.
pajens, mulheres
no todo
80, na
mulheres eto
todo 1.809
na Parp.iba
em Pllrillueira
100,.em
eto.,.• no
1,809 pUIIOas;
pessoas; cm
Paraíba '00.
700, em
no Reclre
Recife ee tortes
em Itamarllcd
452, na
Paripueira 4U.
Itamaracá 350.
ns MurlbeclI
Muribeca 100,
fortes circunlacentes
350, no
100, no
circunjacentes, e,.-
em Afogados 312, no Rio Grande 180,
Atollados 312, no
mo Cabo
RIo OraMe'IS0,
Cabo 400.
no engenho
engenho do
400, em
do Sr.
em S.
Sr. 00-
ex-
&,
Go-
dOll J)&rllculuu tNlto no Recife eomo em Maur1cla.
inclusive llS negras e mentne>s
Em ttllmElrecê..
Em Itamarecá, homens
Idem, mulheres
Idem.
hom
mulheres ee menlnOl;
dos no
dos no Item
meninos brasilianos
item supra)
supra) cerclI
enInos
mulheres e meninos .... seseseesess .
(os homens
brllStuanOll (os homens lê. já incluI-
cerca de CEEE ,." EEEE E EEESESEEIIEEEN
.. 1.062
incluí-
. ..."
...
vl>ntador [Isto ~. de Von SchkoppeJ 36. nN quarW~. diz
vernador [isto é, de Von Schkoppe] 36, nos quartéis, diz a minha lista que a minha Ilstll quc

2.80, ão estando er Pano Rep


Nilo PlI.rlllba, partlcuhufS, homem. mullu!res.~ meninos ~"'" _.. 160
está correta.
está. correta, 2.1100:
2.9007 QUllnQl
Quantó ir"tlla'l:lnl~;
kInatinha; e-m ei 47'nIlYics-grlihdeS--l':
47 navios equinos.”
~que"ilOs:-­
BraslUanOll. mulheres e mellinllS como seima , .. , . OCO
2./iOO. nlo estllndo compnendldOlS
ipreendidos oo séguito
ÚQullo do Sr Oovernador., (10$
do Sr. dos nove
nove No Rio Ora.Dde. particulares econnnaneca : ea. euenacatasa .
ConselheirOS POlltlC04, do CotOnel. l"bcaJ. e ..utns p~ mCnOl"5 que
pt!rtazcD\ mais de 100 peaou; enfim em toei:! • lista do comisd.1io de
Y:lYe~ hA mab d'·IO.OOO con~mp1ados·.
Bru1Uanos eoroo &eiRa •••..••••..•..•••••••••.
ease nero nenem
Em namnacl.. ParaJba e Rlo Gn.n.tk'. nevos. nepttS e !M-
_....•....••••
nana OCO '"
U2O) ltlAP n,. 32. JI. 1011.
(121) B de presumir que a.e rd1n. à população dos cenl.rOS holan-
deses que al:lda rulstlam aos IlISI1n"ttOll. A' O.n. ··).(l$s:\n·do Alto .coD-
D1Ilos.
cera de
cerca de
Mulher!!" e rnenlno.I
eee
de

Total de pesscas
numa ca
pe&SO&$
aeee
a aervlço
rena caneca stents .
da Companhia
..
_.................
'"...
Ii. 'lG3
&e1ho ao COnselho elos XIX. dlltadll do RecJfe. li de teven.!n:I d. 1650. te-
teriDd_ a certa quantidade ele viveres que hUIa eheplh. da Rola.Dda
~: "todu u boeaa que utlo aqui. da mlUcla. marinha. bvr;uClila. mu: (123) Pelo
U:t3l Inventário
Pelo JnytnUorIo das Armas
das Armas... e dos I"r6llIM pudel1lO$ '1erlQear
Ihcres e crlllnçu, alnd.. aeluin40 os brMlIlanos II nevos. lanto fon como que havia,
qUe hula, em 16M.
em 1654, 290 cana
290 casas no Recite. e eontando como unidade& 2'S(l

E
E Fal
no RecIte, pertazem o n11mero d' mais de '.000". Cont. t.ambtm Carta do sobrados _—- em
$ObradOll em rigor mais de
rigor mais de 250
250 -— que
que estas
e&tu casas poasulam. tom-se 540
mc~:no Conselho lO princlpe d. Orangc. data supra. na QUlll acrucentll pIsos hllbltávels que. ceupadJ» em mM11la por cinco pessoas - acravOll In-
que os brumanos e negros oslo em número de 3.000 a 4.000". F'Inalmen clusive - di\. uma populaç!'to de 2.'00 peuoas. somente no Rtclte. Em

3
Ê
:

5
:

:
É
te. em
e outra carta da mesma datEI 1l0l; -MUlto Poderosos
Poderosos Estll\10S
Estados OCral&;
Gerais" MaurlcJa o cálculo seria naturlllmente falseada pelo fato de telem sido
os
os Alto/!
Altos ConselhelrOll
Conselheiros indIcam
indicam que os soldadOll
que 01; soldados eram
eram emem n.O
n.º de
de 3,OS2.
3.052. derrubadas multas
derrubllda.s muitas CMas
casas em
em 15{S
164% ee lUlOlS
anos posteriores.
74
74 JOSÉ
JOS~ ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES
OONSALVES DE
DE MELLO
MELLO

pode-se <cosancemnder +a que


~~.s~ÇC!~~I~nd~L~ qu~.. extremos
~xtEemos não
não chegou
chegou oo problema
pro_~~.~
de
<ie habitação
ha1:?i~ç~c!.8.~
Com
Com aa crescente
crescente afluência de imigrantes,
afluência de às vezes
imigrantes, às vezes de
de co-
co-
munidades
munidades inteiras
inteiras - — comocomo aa que
que acompanhou
acompanhou oo grande
grande rabino
rabino
sefardi
se/ardi Aboab
Aboab da da Fonseca
Fonseca —_ oo problema
problema tornou-se
tornou-se agudo.
agudo. JáJá
em
em março
março de de 1637 Ghijselin podia
1637 Ghijselin podia escrever
escrever que
que não
não havia
havia aloja-
aloja-
mento disponível no
mento disponível no Recife,
Recife, nem
nem terreno
terreno vago
vago ondeonde cons-
cons-
truir
truir (129,
(124).
Em outubro de
E,!!! _o1.l1ll-.P.rP de 1638
16~8 levou-se
lcyou-se aa efeito
efeito uma
uma taxação
taxação dede
todos
~op.ºs os
(JS terrenos
terrenos ocupados por particulares,
ocupados por particulares, no
no Recife
Recife —- de- de-
vendo-se
vendo-se pagar
pagar um.
um imposto correspondente àà arca
imposto correspondente área ee ii.à locali-
locali·
zação, melhor ou
~õ,~me~hor- ou pior, do terreno (123).
pior, do·-terreno (115). Assim
Assim fica-se sabendo |
fica-se sabendo
quais as
quais ruas ee praças
as ruas praças mais
mais nobres ou melhor
nobres ou situadas, do
melhor situadas, do Re-
Re-
cife, com
cife, com S(!us
seus antigos nomes holandeses:
antigos nomes holandeses: aa rua rua dodo Mar (See-
Mar (Sec-
straet),
slraet), aa rua rua da
da Balsa
Balsa (Pontstraet),
(Pontstraet), aa rua do Carcereiro
rua do Carcereiro (Ge-(Ge-
weldigers Straet) aa rua
weldigers Straet) rua Nova (Nieuwe Straet),
Nova (Nieuwe Straet), o o Mercado,
Mercado, oo
dique Orange
dique Orange ee oo dique
dique do do Porto (Havensdijck) seriam
Porto (Havensdijck) seriam de-de-
certo
certo as as principais, seguindo-se
principais, seguindo-se aa rua
rua Real
Real (Heerestraet)
(Heerestraet) ee aa
rua
rua do do Vinho
Vinho (Wijnstraet)
(Wijnsteaet) e,e, por por último,
último, pequenos
pequen~ becos
becos nãonão
relacionados
relacionados pelo nome.
pelo nome. (328)
(l2S)
Em documento oficial
E!!lA~cumento oficial dede 1639
1639 declara-se
declara-se que,
que, no
no Recife,
Recife,
“todos os
"~odos os terrenos estão ocupados”
te~renos ·eStão ocupados" (111).(!27). AA procura
procura de casa
de casa
por parte de
por parte comerciantes -e€ ·outi'õs-particulares
de comerciantes outros particulares era era muito
muito gran-
gran-
E
de; aa Companhia,
de;
aproveitar
aproveitar tal
sempre ávida
Companhia, sempre
tal oportunidade
ávida por
oportunidade para
por dinheiro,
para vender
dinheiro, não
vender as
não deixou
as que
deixou de
que possuía
possuía no
de
no |
Recife —
Recife
os seus
os
- aa majoria
maioria das
seus empregados,
empregados, que
das quais
que as
quais meiomeio arruinadas
as ocupavam,
arruinadas -— obrigando
ocupavam, aa procurar
obrigando
novos aloja-
procurar novos aloja-
1
mentos já
mentos superlotados.
já superlotados. |

«
Il

TA
queda
(124) Ct.rLll.
(lU) Carta de
de Ohljselln
Ghijselin ao Cons.
ao Cofl.1. dos XIX, datada
do3 XIX, datada do
do Recife
fU!e1fe 20
20
março
nlllrÇO de
de 1637: “naulijx platse
1631: -nauUp. is Toor
plIIt.se 1:;: voor otlS
ons te
te lodgeren.
lodgeren. veel min 001
veel min om yet
yet

qe rem em imamad
nleus
meus te te timmeren”.
l.iJnmeren-.

f
(125)
(25) Dag. Notule de
Dq. Notule de :t2
22 de
de IMItubro
outubro de
de 1638.
1638.
Yi '.
(126)
02lSl Dag. Notule de
0&&". Notule de 22
22 de
de outubro
ou!.Ubro dede 1638. Os terrenos
1638. Os krreno.. situados
! \( )
|
~ prlnclpa~ ruas fUU forem
to~m taudOl em 25 .tQinn por pé 1I1W1Bdo; os

qto
i)~
fJtulldos na ru.. Real • n. rua do V.lnho em 22 11' .tWnr'l e 0Ii
loeal1udos com frente p&IlI os becos {"de.yne 6teegm"1 em 20 .Utlftlll.
O Imposto ckITerl:a lU pago, metlllle em tevereiro e o rutank em maio
de 16311. Apronltaram os cheIe:II boIandeses a grande proeu~ de terTenos

O mentem
e casat;; dia 11 Dag. Notule: "com o techamento do comercio (I. é. com
o monopólio cornerclal da WlC) 0$ terrenos e casas estiveram em d.ese!I- I
particulares destnteressados. mu llrora. pelo
Uma por um ee:rto tempo e os·pa.rtleulares
contrário,
contrârlo. com aa reabertura
com
culares yindos
çU1Dres vindos da
à Pátria,
Pátria, os
do comércio
reabertura do comén:lo livre
os terrenos
livre ee com
terrenos ee casas
casas estão
com aa chegada
chegada de
estão novamente
de parti-
parU-
muito pro-
novamente multo pro-
(
curados”. .
curados"
V
om rea

(127)
(1211 Dag. Notule
Dag. Notule de
de H.
14 de
de novembro
novembro de
de lG39.
1639.
·1' í
mas
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 775

Por
Por meio
meio de
de tal
tal documento
documento fica-se
fica·se aa ver
ver oo enorme
enorme preço
preço
de
de tais
tais casas:
casas: variavam,
variavam, em
em média,
média, de
de 5.000
5.000 aa 6.000
6.000 florins,
florins,
tendo
tendo atingido
atingido uma uma oo preço
preço de de 14.300
14.300 florins
florins (!2%).
(128). Deve
Deve serser
considerado
considerado oo fato fato dede que
que os os vencimentos
vencimentos médios médios da da classe
classe do do
funcionalismo
funcionalismo da da WIC
WIC no no Brasil
Brasil orçava
orçava em em 60 60 florins
florins men-
men-
sais,
sais. UP) cm) Co
Muitos
Muitos funcionários
íunciomirios graduados,
graduados, como como Lichthardt,
Lichthardt, con- con-
tentavam-se
tentavam-se com com casinhas
casinhas (“huijskens”):;
("huijskens"); oo almirante
almirante holandês
holandês
adquiriu,
adquiriu, em em 1636,
1636, umauma dessas
dessas por por 1.400
1.400 florins.
florins ..... - (130)
(130)
A.l'• solução
.solução para para tal problema _ de
taLp!.9~.lema g.e habitação
_Àabi~ação parece parece ter ter
sido
sido desde
desde oo inícioinício oo sobrado.
sobrado. Sobrado
Sobrado de um e dois
de.~um.e ~ois. andares.
andares.
Muitos
~uitos com com sótãos.
sótâos. De De 290
290 prédios
prédios recenseados
recenseados no no Recife
Recife peluy
peI.;
almoxarife
almoxarife do do Rei,
Rei, quando
quando da da capitulação
capitulação dos dos holandeses,
holandeses, cerca cerca
de
de 200
200 sãosâo de dl! dois
dois andares
andares (i. (i. é,é, térreo
térreo ee primeiro
primeiro andar) andar) ee
cerca
cerca de de 50 50 dede três
três andares.
andares. Ab-_cid.ddegan,hava.
cidade ganhava assim assim em em altura
altura
oo que
que não não contava
contava em em espaço
espaço horizontal.
horizontal. Fizeram-se
Fizeram-se estudos estudos
para
para aumentar
aumentar aa área área do. Recife; oo engenheiro
do Recife; engenheiro Pistor Pistor dedicou-
dedicou-
se
se ao assunto ee deixou
ao assunto deixou vários planos para
vários planos para isso (1!).
isso (131). Parece
Parece
que
que aa solução
solução era avançar no
era avançar no leito
leito dodo rio,
rio, tendo
tendo sido sido iniciados
iniciados
mesmo
mesmo aterrosaterros em em determinados
determinados pontos. pontos. (132)
(132)
Condições topográficas
Condi~ões topográficas ee ecoriômicas
econômicas -— especialmente
especialmente oo
elevado preço
elevado preço dos dos terrenos
terrenos -— do do mesmo
mesmo modo'modo'ee quase quase pelas
pelas
mesmas
mesmas razões razões que que nana Holanda
Holanda — condicionaram no
- condicionaram no Recife
Recife —_
ee com
com menos
menos vigor vigor em em Maurícia propriamente dita
Mauríela propriamente dita _ — um um tipo
tipo
curioso de
curioso de sobrado
sobrado que que persistiu
persistiu até até oo século
século XIX:XIX: oo sobrado
sobrado
alto ~_
!llto__ e magro. Gilberto Freyre,
ma~!.o. Gilberto Freyre, que que chamou
chamou aa atençao para
atenção para
eles, determinando-lhes
eles, determinando-lhes aa formação, formação, comparou
comparou esses sobrados
esses sobrados
alongados do
alongados do Recife
Recife aa um grupo de
um grupo de pessoas
pessoas apertando-se
apertando-se para para
sair em
sair em retrato
retrato de de revista.
revista. (133)
(133)
Os documentos
Os documentos confirmam
confirmam oo que que disse
disse Gilberto
Gilberto Freyre:Freyre:
pela lista
pela lista dos dos terrenos
terrenos ee casas
casas vendidos
vendidos vê-sevê-se que,
que, na na maioria,
maioria,
os sobrados
os sobrados mediam mediam de de frente,
frente, 20 20 pés,
pés, que
que corresponde
corresponde aa 7m42. 7m42,
(128)
(28) Dag. Notule
Dag. Notule de
de 15
15 de
de setembro
setembro de
de 1642.
1642.
(129)
(129) Waetjen, Das
WaetJen. Das hell.
holl. l{olont."lreleh
Kolonialreich eltado,
citado, p.
p. 191.
191,

(130)
n30} Dag. Notulc
DaI:. Notule de
de 13
13 de
de abril
abril de
de 1636.
1636.

(131)
(131) Quando dll
Quando da morte
morte dodo engenheiro
engenheiro Plstor,
Pistor, fOI'am
foram encontrado.'>
encontrados
entre os
entre os seus
seus pa~1s
papéis '"diversos
“diversos desCll!'1OS
desenhos eom
com proJetos
projetos para
para aumentar
aumentar ee 10r-
for-
tificar oo Recife"
tlfiear Recife” ("diverse
(-diverse desseyncn
desseynen omom 't
't Recife
Recife te te vergrootcn
vergrooten ende
ende for-
for-
Pormenor da grayura do Recife,na qual apate tificeren"): Dar:.
tifleercn"j: Dag. Notule
Notule de
de 22 rie
de julho
julho de
de 1648.
1648. .
lidos com legendas em holandês (da ASTUANE par di
relta); Castelo do Mar; Arrecifes que Secem com a baixas (132) D:lg.
(132) Dag. No~ule
Notule de
de 2'
27 de
de ml\io
maio de
de 1641
1641 ce Inventário
Inventário eh.
das AnnM
Armas...
..
mar, Palácio do Alto Conselho (construído em 164243), ee ddos Prédios, p.
.... Prédl...., p. 189.
189.
cujo detalho é mostrado na página lor; A ponte no-
va, O convento 0 q Forte Ernosto; A Casa da Câmara ou (133) Ollherto
0331 Gilberto Freyre,
Freyre, Gula
Guin Prático,
Prático, IIlstórleo
Histórico ee Sentimental
Sentimental da.
da CI.
Cl-
prai Aoreja na Cidade Maurícia; Arso-
a et » Do livro 'o Pletor r van der Aa, La Galarlo dade dO
d:l<le do Recite.
Recife, Recife
Recife 19S'4.
19M,
SIS]
76.
16. JOSÉ ANTONIO
JOS~ ANTÔNIO OONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO
TEMPO DOS PLAMENOOS
DOS FLAMENGOS "
77

Muitos, porem,
Muitos, porém, 'com com 16 16 pes,
pés, ou ou 5m93.
5m93. Os Os menores
menores com com 13 13 pés
pés problema do est:O!UJ1ento.
problema do escoamento das das águas
águas p)u~,.
pluviais, tivesse
tivesse _~ondicio,
condicio-
(4m82) (1J4).
(4mB2) (13%). Como
Como na na Holanda,
Holanda, ~bradosesses sobrados eram eram também
também nado
nàdõ essa modificação. Mas
essa modificação. Mas não
não se pense que
se pense que faltem
faltem exemplos
exemplos
alongados no sentido frente-fundo
~º~....!l2...!.W.lliiQ frente·fundo (I»). ('º). "Se“Se alguêm
alguém tivesse tivesse da arquitetura
da arquitetura holandesa
holandesa mais mais típica.
típica.
podido sobrevoar alguma
podido sobrevoar alguma típica cidade holandesa
típica cidade holandesa há há 300
300 anosanos Outra caracteristic:a
Outra característica holandesa,
holandesa, com com .p.ersis~cia.
persistência, eé aa do do
atrás, as
atrãs, as casas
casas dariam
dariam aa impressão
impressão de de pequenas
pequenas arcasarças de de NoéNoé telhado
telhado em em duas
duas águas.
águas. O O uso
uso português
português que que se vinha fixan-
se vinha fixan-
ligadas
ligadas umas às
umas outras, lado
às outras, lado aa lado.
lado, comcom as proas para
as pr0ll!' para asas ruas"
ruas” do, propendia
do, propendia para para oo telhado
telhado em em quatro
quatro águas.
águas. Aquele
Aquele -— cer- cer-
(136). Esse
(136). Esse alongamento
alongamento é, é, também,
também, confirmado
confirmado pelos pelos mesmos
mesmos tamente por
tamente por motivos
motivos téénic:os
técnicos ee pelapela dificuldade
dificuldade muitasmuitas vezesvezes
documentos: eram
documentos: eram comuns
comuns 05 os terrenos
terrenos medindo
medindo 18 18 ee 19
19 pés
pés de de encontrada, de
encontrada, de madeira,
madeira, para para oo sistema
sistema de de travejamento
travejamento me- me-
frente com
!rente com 46 46 dede fundo
fundo ee mesmo
mesmo 60 60 (m).
(17). Sobrados
Sobrados que que aUn·atin- nos simples,
nos simples, como como oo éé oo dodo telhado
telhado em em quatro
quatro lances
lances - — parece
parece
glam duas
&iam duas ruas,ruas, comcom saídas
saídas para para ambas.
ambas. MuitasMuitas dessas
dessas casascasas ter predominado
ter predominado durante durante aa dominação
dominação holandesa..
holandesa. C.ontriblÚa,..
Contribnia,.
davam aa impressão
davam impressão de de mais
mais altas
altas em em conseqUência
consequência do do frontão
frontão ou ou também,
também, p,ara spir oo aprov:~it.amentp
aproveitamento d.e de _um
um ..E~]J?açpo•.habitável
.habitável ~u­ su-
da elevação
da elevação da da empena
empena lateral,
lateral, oo que que causava
causava wna uma grande
grande in· in- lemej
p.l~~ltntar. a saber, par~ .a. c.onstruçâo. A~ ..s6t!o~. a “Está
E~tá .porpor s~rser
clinação do
clinação do telhado.
telhado. tÉ um um aspecto
aspecto da da influência
influência inegavelmente
inegavelmente estudado,
estudado, por quem tenha
poi quem conhecimentos
tenha conhecimentos técni
UCnlCOS mdiSpensa-
holandesa
holandesa na na arquitetura
arquitetura do do Recife
Recife ee que que se se conservou
conservou até até oo veis, esse
veis, esse problema
problema do do desenvolvimento
desenvolvimento de de variantes
ao quilos
arquite-
século
século XIX. XIX. O O frontão
1rontio éé uma uma das dllS características
caracteristicas da da casa
casa ho- ho- tônicas em
tónicas em Pernambuco,
Pernambuco, por por influência
influência holandesa,
holandesa, que que nos nos pa-
pa-
landesa
landesa ee 05 os técnicos referem variantes,
técnicos referem variantes. como como oo frontão
frontão em em rece inegável.
rece inegável. Essas variantes afiguram.se-nos
Essas variantes afiguram-se-nos ser ser as as seguin.
escadinha, o
escadinha, o "klokgevel",
“klokgevel”, de de curvas
curvas côncavas,
côncavas, oo "tuitgevel".
“tuitgevel”, de de tes:
tes:
curvas
curvas convexas,
convexas, etc. etc. —"a) prédio
.__--a) prédio magro (causas topográficas
magro (causas topográfica s ee econômicas
eeonômicas);
);

Há predominância
predominância dessas variantes em em determinadas
detenninlldas ci-
dades
se pode
se
holandesas. Entre
dades holandesas.
pode verificar
verificâr em
dessas variantes
Entre nós,
em quadros
nós, porém,
porém, —
quadros ee gravuras
- pelo
pelo menos
gravuras ee que
menos éé oo que
que aa persistência
persisténcia
ci-
que J
I
muito
e)
b) elevação
b)
muito inclinado;
...s)
elevação da
inclinado;
emprego
emprego de
da empena
empena lateral

uma área
de uma
lateral ee telhado

área habitável
telhado em 22 águas
em

suplementar (sótão)
habitável suplementar
águas

(sótão)..
do
do tipo
tipo parece confirmar —- foi
parece confirmar foi mais
mais comum
comum aa elevaçãoelevaçâo da da '--------' Qutra influência .holandesa
0Mk•. irJ.fluência holandesa-— não não arquitetônica
arquitelônica -1.oL — foi.
empena lateral. OO desenho
empena lateral. desenho de Wagener que
de Wagener que representaria
representaria aa ~a do
do emprego
emprego .d~ do tijolo
t~j.olo mais largamente do
~a~_largamente que .. era
';!~.9~~ ~ra feito
f~!.O ..até
~~~_.
rua
rua dosdos Judeus,
Judeus, ilustra
ilustra bembem oo que que fica
fica dito:
dito: os05 telhados
telhados apoiam-
apoiamo. então.
então. Porque
Porque não não se deseja negar
se deseja negar queque antes dos holandeses”
a~tes aosno1anaeses
se
se nas
qª~. paredes
pa[~des dianteira
dian:t_elr.a. ee. .tra.seira
traseira da da casa
casa e,e, sese não
não fosse
fosse aa “não
'não se se usasse
usasse esteeste material
material —- como como parece
parece ser ser oo pensamento
pensamento
diferença
diferença na na
na |altura ra das empenas, pareceriam
~Jtu~ã-çI_ª~.t:np'.e~~as, p'sreceriam oo telhado
telhado de de umauma do
do Sr.Sr, Lúcio
Lúcio Costa
Costa ('?)(UI) — _ masmas afirmar
afirmargia que, por
por intermédio
intermedio
só casa muito "Targa.
só casariiUífo larga. Talvez
Talv~~ algumaa~guma dificuldade
dificuldade na na solução
solução do do deles. o tijolo _passQ!L!.. ~E!J..P_l1!_ .9.. I.!lgª"r-º..!L!i.!lUP..!.t~.!'!~I~~ª.!,s~
caro e mais difícil --: .3_P.edX:ii,:- e a substit1!!.t...Q.1,1!~_d~ .9.u.~
(134)
(134) Isto
Isto no
no caso
CMO de
de aa:
que se
se hp
trate seno
de
de ~s matemáticos;
mll.lemàtlçCl.5; tratando-se
tratando-se
de
de pés
~ renanos, as medld3.$
reno.nos, a.!i medidas serão
serio 6m,26, 5m00, 4m,OG.
6m,U, 5/1l00, 4m,06. liããae Írií'erior:õ 'barro ou. taip.a:
Dibrani-6
Davam-se ao ao luxo,
luxo, os os Dipernambucanos, de de empregar
empregar no no
(135) Falando
FlIlando da
da Holanda
Holanda diz
di" Thomas
ThomllS Jefferson
Jeftuson Wertenbaker,
Wertenba.lter, The
(lJ!i)
'FFound1Jlc
ounding ofof ~r!eaA_ÇivY:b:aJ~n,_Ne1!.
American
gr cer gets é York grk 1938:
Y9rJI; “The character
1938~_"'1)l.e
The
of .lhe_.
c:b.arat.tet_ot the .. piso
pisa de de suas
suas casas
casas ee nasnas calçadas,
calçadas. blocos
~~~s de ~ pedra
~~. portuguesa.
P2rt~$U~.
urban Muitas
Muitas vezes, vezes. nasnas casas, eram de
casas, eram de pepedra as as parel::tes principais. pais,
FE

urban arehlteeture was shaped ln part bb)' the lhe costiiness


~tUnus of of building
buildlng lots.
lota.
The nsrrow leito
'1'be narrow within tão
umtLs "1th1n walls qua
lhe lIill1l5 a:ld Cho
lhe Isot
tac:t CAR Gra IllRll
Umt lhe TRL oftel)
RS, hod ou
ou oo marco
marco das das portas
portas ee janelas,
janelas, oo mais
mais de de taipa
taipa (*).
(13'). Pelo Pelo
to be built up over boggy lowlands, e to even the narrowest
to be buUt up over bou.Y lowlands, ,a.. to uen lhe z:.a,rlOWW tlonte.ga frontage
oh
on thethe Vismarckt
VltmiUât at-Groningen
.t-OIOJlJni"Cll oror the
the Eout
Bou~ Wallems
W&11en as Eoot Gm
.t Hoorn eRido
an exln=· menos
menos isso Isso eé que
que sese surpreende
su.rpreende em em umum livro
livro precioso
precioso para para oo
ut ig v.luaUon,- So
tt1el1 hlli'h. SO the
lh.e thrifty
thritty burgher
blllther built
bullt his warehouse or
h.la warehouu or his
hla
(138)
(138) og paço qua
LUclo Co.sta, "Alqult.etunl. dos JesuJtas no B:...u~ na ReTi'lt~
~~:r or his
hI.s residence
rWdence with wlUI a• very
VU'Y narrow
llarTCI1f front,
tlOnt, securing
5el:Ur1.llll needed
r.ee<led spuco
$pllCCI by
by do 8I'BAN n' \', Rio mI, p, 1'.O próprio l'_u dee1ala em çnrt8 II
his
hls bu.lldlllJ toto three
thlee or
or four
tour stories,
atorlu. and
and byby stretching
stret.ehln& itIt out
out be-
be- Hola.nda: "c:ad..o. ~ ~m ~ lSU8 olllllllo ~ tambEm fuem t.I,1okl (-baellw-
hind”,
hind-, p.p. 42.42, Na
Na Ob.5l!lVaçi.o dodo mesmo
mumo fato,
fato, isto
bto é.t. oo reflexo
reflno da d. mesma
lnCSll'.ll. stft.ll~), mas do mu.lto poroIOll. (~n.It 00n seJft:l dOeb bee1 saeM") e tem
tendtnda de çonalruç!o no BrasU holudu, Glfberlo ~ anteclpou-se multo que fllUl com a fabrlcaçlo das suas fOIQlU· ("rormen~, de açlkarl:
:lo Wertenbater, eonfonne se conclui do que diz o historiador historiador brasileiro
brullelro 00- CH'nerale Mlsstve datada do Reclte. 'f de outubro de 1638. .
$
|

ou:
ble o atouiho
Uliunto AO no URL Hobondoo ee Mucambol.
aeu Sobrados Ensinos, Sio RS Paulo
Fei 1936.TO
(13'1 '0$ umbrais de todas IIS portas e )ane\85 do de pedra dura
e pesada~, reparou dD.s eas:3.$ de Olinda o mlnlstro nfonnado Johan Baerl.
H

(136)
(136) Wertenbaker,
Weltenba,kel, obra
obra cit.,
clt., p.p. 42.
42. 01lJloh Conqutstada., p. 40. A plOp6lsllo vale recordar a allrmll.t1va de RaUl
(137)
(l311 Dag.
Dili', Notule
Notule de
de 1515 de
de setembro
setembro dede 1642.
1842. Oo Inventário
Invent:irlo dos
do~ Ee
Prt- LII1o, L'll.lchlte<:ture dom ....Uqu. all Porl.l1pJ (LIsboa, Ig3'l): "Dcpul.$ b1en
dios
dloe faz
taz referência
retertnela aa “humas
"humllS cazas
cazas de
de dous
dOIlll sobrados
sobrados muito
multo apertadas,,
apertadas.. , deli siécles,
des s!tçles, ou
ou ne
ue saurait
sauralt concevolr une maison
cone~voll une maJson portuplse dont les ouver_
fabricadas
labrlcadas por
por flamengos”,
flamengos", 5~ 98.!IS. tures
tU~1 nen~ serntent
sernlent pas
pas garnies
I:arnlcs d'encadrements
d'encadrementll dede plerte”,
Piem", p.p, 21.
;' , ,

-..
a ~| JOSÉ
JOSE ANTÔNIO GONSALVES DE
ANTO~O OO:,/SALVES DE MELLO
MELLO TEMPO DOS
TEMPO DOS FLAMENGO
PLAMEHGOCS 79
79

estudo do
estudo assunto. Após
do assunto. Após aa retirada dos flamengos,
retirada dos flamengos, oo Escrivão
Escrivão Em carta de
Em carta 1638 Nassau
de 1638 Nassau ee oo Alto Alto Conselho
Conselho urgiam: urgiam:
da Fazenda Real,
da Fazenda Real, Francisco
Francisco Mesquita,
Mesquita, passou
passou aa inventariar
inventariar os os “VV.SSas. queiram
''VV.SSas, queiram determinar
determinar que que todos
todos os navios que
os nAvios que parapara
prédios
prédios existentes no Retife
existentes no Recife ee em Maurícia.
Maurícia. EE são
são inúmeras
inúmeras cá se
cã dirigirem tragam
se dirigirem tragam como tijolos, pois
lastro tijolos,
como lastro temos grande
pois temos grande
as
as vezes
vezes emem que
que faz
faz aa identificação
identificação dodo construtor
construtor pelo
pelo material
material necessidade
necessidade deles deles... ... ee os feitos aqui
os feitos. aqui são caros que
tão caros
são tão que se faz
se faz
de construção:
de construção: “casa de pedra
"casa de pedra ee cal,
cal, obra
obra portuguesa”; casas
portuguesa"; casas melhor mandando buscá-los
negócio: mandando
melhor negócio buscá·los na metrópole ... ee serão
na metrópole... serão
que
que “mostravam
"mostravam ser ser obra
obra dede portugueses”,
portugueses", ou ou então
então “paredes
"parC!des vendidos
vendidos aqui aqui comcom bons
bons lucros
lucros aos aos queque quiserem
quiserem construir
construir casa casa
ee portais
portais aoao uso antigo português”.
uso antigo português". De outra diz:
De outra diz: “a"8 fronteira
fronte!t"3 no
no Recife,
Recife, Antônio
Antônio Vaz Vaz ou ou na cidade de
na cidade de Olinda”
Olinda" (1.1). (42), Com Com
ee os
os portais
portais das
das portas
portas mostravam
rTlostravam ser obra de
ser obra de portugueses
portugueses no no tão boa
tão perspectiva não
boa perspectiva não se descuidou oo Conselho.
se descuidou Conselho. dos dos XIX:
XIX: em em
tempo
tempo da da bela
bela paz”.
paz". Ou Ou dizdiz simplesmente:
simplesmente: "obra “obra de de Judeu
Judeu princípios
princípios de de 1639
1639 noticiou
noticiou que que somente
somente aa CâmaraCâmara de de Amster-
Amster·
ou Flamengo”.
ou Flamengo". Também Também reconhecia
reconhecia oo escrivão
escrivâo quando
qua.ndo haviahavia dam —
dam _ além
além dos remetidos pela
dos remetidos pela da Zeelãndia —- havia
da Zeelândia havia enviado
enviado
acréscimo feito
acrescimo feito porpor júdeu
judeu ou ou flamengo:
flamengo: “é "é obra
obra portuguesa
portuguesa mais
mais de tijolos, por
300.000 tijolos,
de 300.000 diversos navios
por diversos navios (100). Wiitjen re-
(9). Waãtjen re·
até onde chega
até onde chega oo cunhal
cunhal de de pedras
pedras ee daí
daí para
para cima
cima. flamenga”,
flamenga", que no
fere que
fere perlodo de
no período de 16 de janeiro
16 de janeiro de 1641 ao
de 1641 fim de
ao fim de julho
julho de de
ou “casas
ou "casas com com seus
seus portais
portais dede pedra;
pedra; por cima foram
por elma fabrica-
foram fabrica- colônia brasileira
1643 aa colônia
1643 importou grande
brasileira importou quantidade de
grande quantidade de tijolos
tijolos
das
das por
por flamengos”.
flamengos". AA distinção
distinção notada
notada pelo
pelo olho
olho do do escrivão
escrivão construçáo ee de
de construção
de pavimentaçáo, aa saber,
de pavimentação, 1.154.550 unidades
saber, 1.154.550 unidades
real deveria ser,
real deveria ser, principalmente,
principalmente, de de material
material de de construção.
construção. (1410). Parece que
(14). Parece governo holandês
que oo governo em Pernambuco favo-
holandês_em-Pernambuco favO:"
Vale
Vale ser salientado o
ser salientado o fato
fato dede que eram construidas
que eram construídas de de construção de
receu aa construção
receu olarias: em
dJL.0larías: cartas.de junho
~~_c!!-tlas._de junho de 1643 ee
de 1643
taipa
tnipa (“leem
("leem mueren”)
mueren") muitas muitas dasdas casas
casas dede purgar
purgar ee das das cal-cal- mafo oe
maio 1644 informava àà Holanda
dê 1644'irifonnav:l Holanda que que nãonão era necessário con-
era necessário con'.
deiras dos
deiral\ dos engenhos
engenhos de de Pernambuco,
Pernambuco,.oo que que parece demonstrar
parece demonstrar tliúiar aa remessa
tinuar remessa de tijolos —- aa não
de tijolos não serser uns tijolOs referidos
u'ns' tijolós referidos
oo pequeno
pequeno uso uso dodo tijolo
tijolo anteriormente
anteriormente ao ao período
período holandês,
holandês, não não "vriesche" ou
como “vriesche”
como "vriese' klincker”;
ou “vrigse' klincker"; isto isto é, tijolos da
é. tijolos da Frísia;
Frísla;
sendo de
sendo de presumir
p~umir que que os senhores possuindo
os senhores material mais
possuindo material mais possivelmente tijolos
possivelmente refratários àà água
tijolos refratários água —- “uma "uma vez q\le aqui
vez que aqui
duradouro
duradouro —- ee com com aa mão-de-obra
mão-de·obra escrava
escrava -— dele
dele não
não se se tives-
ti'les- estão sendo
estão fabricados ee podem
sendo fabricados podem ser obtidos por
ser obtidos menor preço”
por menor preço"
sem servido. É~ oo que
sero servido. que nos demonstra um
nos demonstra um “Inventário
"Inventário dos dos enge-
enge- (1). Há
(lU). Há referência holandeses donos
referência aa holandeses donos de olarias: uma
de olarias: wna das das
nhos situados
nhos situados do do ;Rio de de Jangadas
Jangadas parapara oo Sul,
Sul, até
até oo Rio
Rio Una”,
Una", cClithecidas aa da
mais conhecidas,
mais EstânCia, de
da Estância, de propriedade dé Gaspar Kock.
propriedã:dé'de-Gispar Koek.
de
de autoria
autoria do do Conselhein
elheire Willem
Willem Schott.
Schott. (139)
(I~) Como era
Como era de p~esumir, com
de presumir, com aDo insurreição
insurreição voltou voltou o Recife aa
o ,Recife
Tijolos
Tijolo~ — - comocomo as as pedras
pedras de de Portugal
Portugal —- chegavam
chegavam ao ao depender
depender das das remessas da Holanda. Desde
remessas da·Holanda. 1646 os
Í)'esd'e 1646 os pedidos
pedidos toro. tor-
Brasil
Brasil vindos
vindos dada Holanda
Holanda comocomo lastro dos navios,
lastro dos navios, queque em Per-
em Per- naram-se angustiosos: "os
naram.se angustiosos: “os tijolos
tijofos sáo aqui- muito
são aqui necessários eé
muito necessários
nambuco
nambuco era era substituído
substituído por por valiosas
valiosas caixas
caixas dede açúcar.
açúcar. Pedi- Pedi- recomendamos aa VV.SSas.
recomendamos VV.SSas. que forn~a,zn por
no-los forneçam
que no-los todos os
po,= todos OS
dos
dos foram
foram feitos
feitos desde
desde os os primeiros dias ao
primeiros dias ao Conselho
Conselho dos dos XIX.
XIX. navios; ... aa falta
navios;... deles éé tão
falta delea grande que
tão grande tivemos de
que tivemos comprar
de comprar
As solicitações foram
As solicitações foram se se tornando
tornando maismais fregiientes
freqüentes aa partir
partir de de pedaços tijolos partidos
pedaços ee tijolos partidos das casas vazias
das casas derrubadas de
vazias ee derrubadas de
1638 —
1538 - como
como nos nos mostram
mostram os os documentos,
documentos, notadamente
notadamente as as Maurícia, àà razão
Maurícia, razão de florins oo milheiro”
20 florins
de 20 mllheiro" (U'). (14º). Nesse mesmo
Nesse mesmo
“Cartas” —- quando
"Cartas" quando os os terrenos
terrenos do do Recife
Recüe ee Antônio
Antônio Vaz come-
Vaz come,
çaram
çaram aa ser ser procurados
procurados por por particulares
particulares ee aa imigração
imigração teve teve (147
(142) Generale Missive aoao Conselho
General4! Mia$I,e Constlho dos XIX, datads
doa XIX. datada do
do Recife,
Rft.It., 1,-
de
de outubro
outUbro de
de 1638.
1638.
um
um grande
grande aumento,
aumento, com com aa liberdade
liberdade do do comércio.
comércio. (141)
(1.1) (143) Catta do conselho dos XIX UI Conde de Naasll.u, dll.tadll. de
Mlddelburg, UI de JllnelrO ctt 1039. Que Ull, de talo, 1101 bom neil6elo can-
()4D) Sem data, mWl entre M HBrleven en Papleren ult Brwlle" t1nna-o Ulnll Oen. M\s$lve, da qUl\l callSta que o mlIhelro era vendido aqui
de 1636. Alaumu das casas das caldeiras e de pUraat aio ind.lud:l.S eemo a 40 fls. <Qen. MlaI\'C de '7 de Ill&lo de IMO). N&l toram importados lIO-
sendo de pedTa \0\1, em holandb "ate'eIl-: p,l1:l,vn que tanto pode alpill'l- =U! U,)oloa, mas. tarnbl!1'II, telhu. Oe Penll'\.lllbueo pectira_ ~ Holan-
car pedn. eomo tijolo. se nAo vem Indlca40 -pbackeusteel'l' ou -mop-).
Seguruio o dito lnventli.rlo po.s.NIam ca.au·de··pidlll 0$ seguIntes engenhos:
da, em uma
da, em uma só
só vez,
1'~ 15.000
15.000 aa 20.000
20.000 telhas (Gen, Missive,
telhlU (Gen. de 22t2 dede agosto
Mlsslve, de agosto
Velho (de .1010 pau Barreto), P1npama, 8erlsacq (Sic>. Espirlto Santo, de 1641).
de 160m.
Algodoais, Tablltlnga, Bertioga, M&r&nguan (de proprIedade d~ certo ~. (144)
(44) "Waetjen, obra cit.,
Waetjen, obra dt., p.p. 308.
306. Waetjl!n
Waetjen leu msi aa sus
leu mal $Ull fonte, pois
fonte, pois
telhano Juan Tenórlol, Santo Cosmo. JuaIll:!. (alei e outro n10 Mmtldo, sand quo o
supôs que o tulnnceo
nl1mero dede tABIDOS
t1jol.oa eé Jefivihcs: naus ododo. ntor
ladrilhos tosu due idintas
dtste$ at em Mono-
ao:lO todo
todo 11;
11: posuíam-nas
posu1llro.-nas de de barro
b&rTo lá14 engenhos,
engenhos, aa saber:
s.abtr: da GueITll (de ""'.
João Paes Barreto),
JoAn PileS Trapiche, Novo,
B&rnto), TraplChe, N'Yro, Três
Trb Paus,
Paus. S. José, Utinga,
S. J"ooé. UUnp. N. N. S.
S. (145) Gen.
(lU) Missiven ao
Gen. MI&sll'tn ao Conselho
Comtlbo dos XIX, datadas
dos XIX. daladM do Recife,
do Recife, 12
12
da Paz,
dll. Pu, dos
dos Salgados,
S.!l.lgadOs, Pi
N. ns
S. d:!. “Conceição,
ConcelçiLo. Sibiró de Riba,
Slblró de Rlba, Taperosú, Co-
Taperosll. Co· de junho de
de Junho 1643 lie 10
de 1643 10 de
de maio
maio dede 1844
leu ee ca:
ellrta do COllllelho dos XIX !lO
cau. de Rio Pormoro e S. Je~n1l1lo. Alto Conselho, datada
Alto Conselho, detada de de 17
1'1 de setembro de
dI! ~etembro de 1844,
1&'-4.
{l4Sl Gen. 141$al"e
(148) Gen. Missive ao Conselho dolI
ao conselho XIX, datada
dos XIX, datade. do 29
Recife, 2!l
do !\edle. de
~
(141)
(141) Dag.
Dai:. Notule de 22
Notule de 22 de
de outubro
outubro de
de 1638.
16U. setembro de 1&ll5.
"
TEMPO DOS
TEMPO FLAMENGOS
DOS FLAMENGO" gi
81
80
CD JOSÉ ANTÔNIO GONSALVES
J~ ANTONIO OONSALVES DE
DE MELLO
MELLO

que os
que os nossos armazéns são
nossos armazéns são insuficient es para
insuficientes guardar oo açú-
para gu~rda~ açú-
ano
ano (1646)
(1646) o o Conselho
Conselho dos
dos XIX
XIX comunicava que oo pedido
comunicava que pedido fora
fora car, pelo que
car, pelo que queiram
queiram VV .sSas.
VV.SSas. mandar
mandar fazer
fazer aí
ai dois
dOI! arma-
arma·
satisfeito:
satisfeito: pelo
pelo navio
navio 't'\ Wapen
Wapen vanvan Delft
Delft seguiram
seguiram 41.000
41.000 ee zéns iguais aos
zéns iguais aos que VV.sSas. já
que VV.SSas. enviaram anteriorme
nos enviaram
já nos anteriormen- n-
pelos den Brouwer,
pelos den Brouwer, 'tft Huijs te Breda
Huijs te Breda ee Gekroonde
Gekroonde Lyefíde,
LyeHde, te... com os
te ..• com os quais
quais devem
devem ser
seI enviados
enviados carpinteiro
carpinteiros s para
para armá-
arma-
85.700
85.700 tijolos.
tijolos. (19)
(141) los, como fizeram os
como fizeram os senhores
senhores BrounBroun ee Valckenbo
Valckenborgh com aa
rgh com
ares Generale
menos abastados
~articul!1:es-'B~I!~.ab~ta~os usavam,
..usavam, na
M construção
constru~~ de
4e casa que trouxeram
casa que trouxeram no
no navio
navio Keljserinn e”.
Keliserinne". (152)
(1$2.)
casas,
casiJ.t, oo que
que as
as Generale Missiven "chamam
Missiven chamam de de “Noortsche
"Noortsche Mas não
Mas somente tijolos,
não somente telhas, tábuas,
tijolos, telhas, mesmo casas
tábuas, ee mesmo casas
deelen”,
deelen", isto é, pranchas
isto é, pranchas Q.ltdo N91.tc.
Norte. EraEra um um dos
dos vários
váriós artigos
artigos ee armazéns:
armazéns: para para uma terra rica
uma terra rica em madeiras como
em madeiras como aa nossa,
nossa,
importados
importados sob sob oo nome
nome comum
comum de “Noortsche lasten”,
de "Noortsche lasten", ouou arti-
arti· vieram da
vieram da Holanda as construçõe
para as
Holanda para construções recüenses traves
s recifenses traves (“bal-
("bal-
gos do Norte
gos do Norte ee queque compreendiam
compreendiam asas tais pranchas ee bmbém
tais pranchas também ken") ee “toda
ken”) ctlibros" (“alherhan
de caibros”
espécie de
"toda espécie ("alherhande ribben”). Ét
de ribben")..
alcatrão, enxofre,
alcatrão, enxofre, breu,
breu. etc. Com essas
et~. Com essas pranchas
pranchas levantavam-
levantavam- verdade havia sido
pedido havia
que oo pedido
vel'dade que Ho!and.a em
feito àà Holanda
sido feito em uma época
uma epo~
se
se casas
casas baratas
baratas ee queque surgem
surgem emem número
número bastante
bastante grande
grande nono em que os
em que holandeses em
os holandeses em Pernambuc
Pernambuco o nao tinham acesso
não tlDham acesso as às
Inventário
InventáTio dosdos Prédios:
PTédiotõ: são
são as
as “casas
"casas de tabuado fabricadas
de tabuado fabricadas matas:
matas: emem 1648.
1648. (lU)(153)
por Flamengo ou
por Flamengo ou Judeu”,
Judeu", ou ou “casas
"casas terreiras
terreiraa de de tábuas";
tábuas”; uma
uma EE já que se
já que se fala
fala em em casas pena referir
vale aa pena
casas vale quais os
referir quais os
outra
outra “uma casa dI;!
"uma casa de tábuas
tábuas com
com sua COI.!.~,a muito
loja, cousa
sua loja, parca"
muito parca” construtores mais
construtores mais importante
importantes s do Recife; devemos
do Recife; observar,
devemos obsel'var,
ee “uma
"umu casa
casa de
de sobrado,
sobrado, de
de tábuas”
tábuas" ee mesmo
mesmo “casas
"casas grandes
grnndeo porém, que aa. maioria
porém, que rn.aioria das vezes as
das vezes o.bras_ eram
as obras executadas
era~'cüt~ma11'poi' por
de tábuas de
de tábuas de dois
dois sobrados”.
sobrados". (143)
(lU) simples pedreiros. ou
!iimples pedreiros. práticos, Os
ou prátiCQS, Os engenheiro
engenheiros s dedicavá rmse de”
de"di~llv.al~·V~e"·dl;!:
Essas
Essas “pranchas do Norte”,
"p'ranchas_do isto é,é, provenientes
Norte'!, isto provenientes dosdos paí-
paI- preferência às
preferência às obras
obras de de fortificaçõe
fortificações,s, levantame
levantan;tentonto de de mapas,
m.l1pas,
ses bálticos,
ses principalm~~L (149),
bálticos, principalmente (149), parece
parece que que seriam
seriam de p~o
de pinho Uma das
etc. Uma
etc. das primeiras referências éé aa um
primeiras referências um mestre construtor '
mestre construtor
(150), E. como tal a "duração delas no
(t50). E~coJJlo.,tal.a_~duração.delas trópico não
no trópico seria longa
não seria longa.... (“fabricgmester”) de
("fabricqmester") de nome Siecke de
nome Slecke Groot -— que
de Groot aqui se
que aqui de-
se de--
De fato, ·no
De fato, no Inventário há referência
Inventário há referência aa que que altllmas
algumas dasdas casas
casas construções, se
dicou aa construções,
dicou se bembem queque tenha
tenha ,sido contratado como
sido contratado c?mo
construídas
construídas com com es.se
esse material
material permiis
estavam Pp arruinadas. Dessas
Dessas mestre em
mestre em fortificaçõ
fortificaçõeses e engenheiro (l~);
e engenheiro outro, um
(154); outro, sobrinho
ura sobrmho
pranchas deveriam ser certas casas vindas pl'ontas da Holanda do Alto
do Conselheiro Bullestrate
Alto Conselheiro Bullestrate, certo Michiel
era certo
, era Pietersz ou
Michiel Pietersz ou
para serem armadas em Pernambuco. t: o que se depreende de Michiel Pietersen
Michiel Schilder ee tinha
Pietersen Schilder tinha o título de
o título “opperfabricg”
de "opperfabricq"
duas notícias bastante curiosas; uma delas Cfu; que no Recife (construtor
(construtor chefe), mas era
chefe), mas pessoa que
era pessoa embriagada ee não
vivia embriagada
que vivia não
"há armazêns e janelas vindos da pátria segundo o modelo soo merecia (15). Um,
confiança (I").
merecia confiança Um, referido
referido como português ee pes
como português pes
licitado nas cartas à Companhia" (UI). E a outra; ''verificamos soa muito
soa considerada pelos
muito considerada holandeses —- que
pelos holandeses encarregaram
que oo encarregaram
da fiscalizaçã
da fiscalização construção da
da construção
o da ponte do
da ponte Recife, -— era
do Recife, mes-
era oo mes-
0"1) carta do COli.stlho dos XIX ao Alto ~Iho, dÃLada de 20
de deZembro de 1&41. Nâo delxaram os AltosoConselbeltos de Insl5tlr aU (152) Gener.de Ml$$ln 110 COnselho dos XIX. datada do Rec!fe.
o 11m, pela ~1neSSa de mais tijolos: CkIl.. MIsslven dIl.adlls do Rtelfe, t 23 de maiode 1638: ~},;D(lc aliso wy lPen lIat ome pact.huljWn ILinlu vcel
de março de 1M&, g de tulho de 11;48 e 211 de março de lliS1.

ê
;
E

Ê
E

|
~ c:1~Jn n.Uen om de wljel;:;uen ~ bef"len, .soo 5Ullen UEdele a1claer lwee
(148) EsH.s l.ttluas eram mull.o procuradas para a c:llJ)intarla. ecR$- paÚhul~ telleven te laten. maetkcn, 1c:1)'Ú de packhulj5en d.ie yoor de-
truçlo de cas&5, ernbarcaç6es e forta (Otn. Ml.I.siYe ao Cu~o dos :::o:x. seu lnonden $Ijne geweU;l: ... lUel dewelcke &l5dw lJmmerlut)den mochten
clatad& do RecUe, 1 de malo de 1640) e mim vendida.; & :ro &tllhvs cada ltsllilllen wenl.en., elII df;l;f;lye huljstn op te reehten., Iõ~ck. de Hetren Broun
uma (Oto. MW:\1'e c1a\ada do R.eel!e, 1 de tlI"110 de 1tln). ESta UlUma enele Vll.lck.en.bol1Ih b.ebben ledllCn. nevem. het huljs d .., 50 mel de KeljsU~
Om. M1&s1\'e estlarece porque nio eram alll"Oftltadros as próprtaa madtt- Inne hebben gesonelen·. A _ dol.l amulzWs envlad05 da Holanda pllft
f'N do Bruil para lãbua; "se bem que aqui no plÚS tamWm sejam $IITL Pernambuco relere-se a Generale M\I&lve ao c.onselbo dos XL"'{, l1Italia de
c1u ~ ... o trabalho II ... a mio de ...bra} aqut é l.ão çaro que IM.Is uJa RecJfe ~ de agostô de 1631: °DIo ten'.oI no momeDto senio os d01& Impor~
pe4I.1a3 à metrópole; porque usas tibuas [da metrópole) aio "adidas a !*n!eS &rlIJ8Zéns que hA pouco tempo nll3 fonun ellyladol da p6trla ~. Um
30 ltuJyell elida (lsto ., 1 rtorIm li 10 Itum.r.1 e aro $t:'I'n4ll.l ne6te pcW A alckenburgh era em 1631 aUlllllllr do
WWem van Valcltenburlb do Engenheiro HeudrlcJc
doia florIns cada". van Berchem:
van Berenem: Dag. Notule de
Dalg. Notule de 23
22 de
de maiomaio de 1637.
de 1631.
uni P. J. BI~ IIblorr 01 tbe reople of lhe Netllcrl:.nds, LoD- (153) Generale
0531 Missive ao
Generalc Mls$ive ao Cunselho
Conselho dos dos XIX,
XIX, dat.u.da
datada do Recife, 26
do ~elfe, 26
area e NtW York 111llB. de
de fevereiro
leverelro I/ 9g de
de março
mtu'ÇO de de 1$(8.
1648,
(1(iO) Uma CllSDo de pinho lurlle no inventArio tal1t~ Ye::<'S cJtll.d;o: (154) Carta
(1541 Carla dodo Conselho
Conselho dN dos XlX XIX ao ao Conselho Político, datada
Conselho PoUlico. dlltadl1 de
de
"Hunlll.5 CIlSM de pll1llo c velhas de sobrado", t 148.
Amsterdam,
lllnsterdl1111, 31
31 de outubro de
de outubro de 1&31.
1631, -.
(151) Carta
(lU) Carta dede J, Grevingh (duperuelro
J. Grevlngh (despenseiro do Conde), datada
do Conde), datada de de Vrp- (155) Carta de J, Grevingh a um amigo, datada de Vrljburg, Mau-
(I~51 Carta de J. Grcv!nlh un~ amigo. dlltn\la de VrIJbur,. Mllu-
burg, Maurícia, 11 de
burr, Maurlcla, de >;etembro
setembro dede 164%,
164). Diz, em holandês
Olt. em holandês "Hlcr
“Hier :lln
slin Pr::::- ricla,
rlcla, 11 dede setembro
setembro de de 1643
1643 ee Oe11.
fi,
Gen. Ml:;.slve
Missive no Conselho dos
110 Conselho dos XIX.
XIX, clnta\lfl
datada
huljsen en
hulJ$on en vonaters
vensters uljttet
uijttet vaderlllDd.
vaderland lIecomeu
gecomen ende
ende opop 't
't selve
selvc ..Jatsoon'als
llltlioon a1.s do Recife,
do Recife, 17 de
de maio
maio de de 1641.
1647, ;
de generale
\le generale brieven voor de
brleven VOO1' de Com;
ComplIgnlee vcuoebt
versocht hlltiden".
hadden”.
"
842
82 1 JOSÉ
Joot: ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES DE MELLO
GOHSALVES DE MELLO TEMPO
TEMPO DÓS
DOS PLAMENGOS
PLAMENOOô 83
83

tre
tre Christovão Alvares, também
Christoviio"Alvares, também construtor
construtor dede fortificações:
fortificações: do
do , , cante
cllnte poderá
poderá morar
morar provisoriamente”
provisoriamente" ou ou “o"o alojamento
alojamento dos
dos
Castelo
CAatelo dodo Mar
Apesar,
Mar (15%)
Apesar, porém,
(1'6) ee do
porém, da
do Arraial
Arraial Velho
Velho do
da construção
construção de
do Bom
Bom Jesus.
de tantos
Jesus. (1)
tantos sobrados
(U7)
sobrados ee dede
,
,;1 marinheiros
marinhell'OS da
mais
mais ser
da Rua
ser usado,
Rua Real,
Real, que
usado, poderá
poderá ser
que caiu
caiu inteiramente
ser vendido;
inteiramente ee não
vendido; os
não pode
os marinheiros,
pode
mnrinheiros, tanto
tanto
tantas
tantas “casas
"casas terreiras”,
terreiras", aa obtenção
obtenção jájá não
não dizemos
dizemos de de uma
uma casa
casa J!i os
os doentes
doentes como
como os
os que
que trabalham
trabalham em
em terra,
!:erra, deverão
deverão ser
ser trans-
Irans..
ou
ou dede um
um andar,
and:J.r, mas
mas dede um
um simples
simples quarto,
quarto, era
era uma
uma dificul-
dificul- portados
portados para
para junto
junto de
de outros
outros em outro
outro local”
local" (18).
(lU). Mas
Mas não
não
dade
dade nono Recife.
RecUe. Se Se emJ.§j)7
em 1637 Ghijselin
Ghijselin jáli referira
referira aa dificuldade
düiculdade era
era tão'fácil,
tão"fácil, como
como no
no papel,
papel, aa arrumação
arrumação de
de tanta
tanta gente
gente em
em
obt~Laloj~me~~ç,
emem obter alojamento, -Jlg}.!n~-!!los
alguns anos depois
depois aa dificuldade
dificuldade passa-
passa· cômodos
cómodos jáji tão
tão cheios. Em 1643
cheios. Em 1643 consideraram
consideraram os Senhores Altos
os Senhores Altos
ria
ria aa ser impossibilidade. Lançou-se
ser. .impos~!~i~i~!IE..e. mão de
Lan"ç'o-u:s"e'mão de todos
todos os expe-
expe- os Conselheiros
Conselheiros que
que “os
os soldados
soldados aqui
U aqui no
no Recife
RecUe têm
têm poucos
poucos aloja-
aloja-
dientes
dientes para
para remediar
remediar oo caso.
caso. Construíram-se
Construíram-se sótãos
sótãos ee sobra-
sobn:.· -, mentos
mentos ee muitos
muitos deles têm que
deles têm que ficar
ficar àà noite
noite pelas
pel~s ruas, em
runs, em
dos
.dos por
por cima-des “armazéns
da ÇOJ!:!panhia
cim)l-dos_lJ.~~ns3a_Companhia para
para aposentar mais
apose-ntâE..-Il1Rill consequência
conseqüência dodo que
que jájá se
se originaram
originaram muitas
muitas doenças
doenças entre
entre
gl!n..te... ~m{®h
gente. Em(i64D'a crise
crise de habitação parece
dehablt.!lção .parece que
que atingiu o auge;
atingiu_Q..Buge; eles”.
eles". Mandaram-se
Mandaram-se construirconstruir aquartelamentos
aquarfelamentos (“quartieren”)
("quartieren")
os
os almirantes
almirantes Jol J01 ee Lichthardt
Lichthardt não não encontraram
encontraram onde onde sese alo-
alo- ou
ou palhoças
palhoças (“hutten”),
("hullen"), no no total
total dede 23.
23. (181)
(UI)
jar:
jar: tiveram
tiveram dede se arranjar de
se arranjar de “qualquer
"qualquer jeito”
jeito" (15%).
(U~). Para
Para aluguéis das
OS aluguéis
Os das casas
casas no no-Recite
Recife-.-.eram muito elevados:
eram muito elevados:
os
os pobres
pobres funcionários
funcionários da da Companhia
Companhia aa situação
situaçâo éé descrita
descrita —_ uma
uma informação
informação oficial oficial indica
indica que que eram
eram seisseis vezes
vezes mais altos
m"ãI's-ãitos
em
em documento
documento oficial
oficial —- com cores negras:
com cores negras: “as
"as casas
cas:.s da
da Com-
Com- do que ~m Amsterdnm: "não há empre:rad~ que po~..~I.!1g11r
panhia
panhia devemdevem ser
ser chamada.c:
chamadas de de pocilgas;
pocilgas; nos
nos altos
altos de
de armazéns,
armazéns, um,!m quarto pequeno, pois
~rto pequeno, pois o o seu
seu salário
salário ee oo queque recebe
recebe para
para ali-
ali·
onde
um
um só
todos 05
onde .todos
50 quarto,
os bens
bens da
quarto, ou
da Companhia
ou melhor
Companhia devem
melhor dito
devem ser
dito pocilga,
!'er guardados,
pocilga, caixeiros,
guardados, em em
assistentes ee
caixeiros, assistentes
mentação
não é suficiente para pagar 6aluguel”.
quartos
quartos ee uma unla saleta
Pór do
J?-'1J!iJ~çã~ j-iãoé -sufic!ên-te-pâriJ.--p-àgtircn~!,,-=--Por- dbfs
pagava Jacob Alrichs, contador
saleta PãiaVá-J"ácob-afríêiiS, cont:ldor dada Com-
Com·
escriturários
escriturários são alojados em
são alojados em número
número de
de 3,3, 5,5, 77 ee 88 como
como se
se fosse
fosse panhia
ptlnhin no no Recife, 120 florins
Recife, 120 florins porpor mês
mês ('2).
(112). Quando
Quando aa Compa-
Campa.
numa enfermaria; ee se
numa enfermaria; se não
não fizermos
fizermos assim,
assim, irão se alojar
irão se alojar em
em nhia,
nhia, emem um daqueles momentos
um daqueles momentos em em queque aa qualquer
qualquer conside-
conside-
tavernas
tavernas que que São
são osos mais
mais vis"is bordéis
bordéis do do mundo;
mundo; os que aíaí mo-
os que mo- ração
ração sobrepunha
sobrepunha oo seu tieu interesse imediato, .proibiu
interesse imediato, proibiu que que se se
rarem, apesar de
rarem, apesar de todas
todas as reprimendas ee castigos
as reprimendas que se
castigos que se lhes
lhes desse alojamento
desse alojamento gratúito
gratuito aos seus funcionários
aos seus funcionários -— com com o o que
que
aplicar, nunca
aplicar, nunca mais
mais podem
podem ser conduzidos aa bom
ser conduzidos caminho, mas
bom caminho, mas criou uma
criou uma situação
situação de de tumulto
tumulto em em todas
todas as as atlvidades
atividades admi·
admi-
aa natureza
natureza torna·se
torna-se senhorn
senhora deles
deles até
até aa perdição” (1º). De
perdição" (IS'). De mo--
mo- nistrativas na
nistrativl1S na Colônia
Colônia -— expuserl'lm
expuseram os os predicantes
predicantes que que tudo
tudo
do que
do que o o Alto
Alto Conselho
Conselho encarregava-se
encarregava-se de de distribuir toda sorte
distribuir toda sorte aqui era
aqui era extraordinaliamente
extraordinariamente caro caro uespecialmente
“especialmente os os aluguéis
nluguéis
de empregados,
de empregados, escriturários,
escriturários, caixeiros
caixeiros ee serventes
serventes em em aloj;]·
aloja- que não
que não têm
têm igual
igual emem todotodo oo mundo
mundo ee nos nos levariam quase todo
levariam quase todo
mentos
mentos já ja superlotados.
superlotados., Em Em {~21
1642) emem consegiência da venda
conseqüência .da..._venda oo nosso
nosso vencimento"
vencimento”. o (UO) (183)
de muitas casas
de muitas caSQs dada Companhia,
Companhia, oo problema
problema agravou-se ainda
agravou-se ainda Como um desafogo para
Co~o~ _um_des:afp,go_ ~[!1..a!Lsituação, empreendeu Nassau
sitl:l!lç~º,_elJ1pr.~nde.!l.. Nassnu
majs para ·os....PO.!?rftS-..empregados; I;l!!i~s foram
pregados; muitos desalojados e.
foram 'desalojados e, a~ construção
construção de uma cidade
de .uma cid~e_na na ilha
ilha de Antônio Vu:
de Antônio Vaz. Era"
Era oo
transferidos para locais já
trl\nsrer1fl2!!'p.!!.r.!!_loca.!~ habitados; decidia·se
j!J!.a.bi1:ados; decidia-se sumariamente:
sumariamente: Conde verdadeiramente
Conde verdadeiramente um grão-senhor
um grãô-senhor que n6.·õ
que não se
se sentia
sentia bem
bem
“a cnsa
"n casa emem que mora oo predicante
que mora predicante Koninck
Koninck pode ser vendida,
pode ser vendida, senão em
senão em palácios.
palicios. Logo
Lago que que chegou
chegou aa Pernambuco
Pern~mbuco passoupassou àn
uma vez
umll. que em.
vez qot! em -etma-d,!C"iM'lnácirChá
tima da farmáciahá um-Iugar-onde
um-lugar onde o'predi-':
o-predis: residir na ilha,
loesidir na ilha, em
em uma
uma casa casa queque-é-é descrita·no·lnventÚrio··dos
descrita -no-Inventário-dos
Dag.
Prédios como
Prédios como "umas
“umas casascasas de de sobrado,
sobrado, fronteiras
fronteiras àà ponte
ponte queque
(56)
(156) Dag. NotUle
Notule de 30 de
de 30 de setembro
setembro de
de 1637.
1637.
mm (160) Dali:.
(160) Dag. Notulc
Notule oe
de 2S
25 de
de a~to
agosto de
de 1642.
16012.
Carta de
(157) Carta “Christofle Artlchofskl~
de "Chr\$tQtle Artichofskl” ao ao Con.o;elho
Conselho dos
dos XIX dll.
XIX, da-
tad~ de
tado Serinhaém,
de Serinham, 13 de
13 de Junho
junho de
de 1636. Nessa longa
1636. Nessa 10lljla carta ~
carla Arciszewsky (161)
(161) Dag. Notule de
Da.;. Notu1e de 55 dr
de no.embro
novembro de
de 1643.
16013.
Mrra com mlnlidas a batalha em que Vl'IIceu
narra com minúcias a batalha em que venceu a D. Luíz de Rosas y Borja
I. D. LuJ.& de Rosas y Borja
e o cerco e toml.dll do Arr1l.IaI Velho, dOJ'~ .n~te uma pbnta: "envio (162) Generale
(162) Missive ao
Oenerale Mlsalve no COUMlbo
Conselho dos
dos XIX.
XIX, dllotad.
datada dodo Rtclte,
Recife, !li
20
jllnto a l';i!ta Uni desenho do Arraia.!, que eú obth'e ao t.émpo do at:lquc,
de dezembro
de d~mbro de 1641.
de 1&11.
certo
de certo ChrlstoYAo Alvares QUe na eoTliltruçio do forte foi o PJ1nelpal
chefe".
chefe”. .
(163) ~Exposlçio
1163) “Exposição dOl5 dos predicantes
predteantu do do Recife
Recife ee Maur1c:IIlo,
Maurícia, ~ das .llll"C-
Jgre-
jas Francesa, IDeIem
jas PrnDceA., Inglesa ee HolllnllC$ll~,
Holandesa”, dirigida
dlrlllda ao ao Conde
Conde dede NlISSI\ll
Nassau ee Altos
Altos
(158) Generale
(lsa) Generale M!S5lve
Missive ID
ao Col1.'lt!lho
Conselho dos dos XIX
XIX datada do ~clfe.
datada do Recife, 31
31 Conselheiros ee àlltll.dll
Côll'lelhelroa datada do do Recite,
Recife, 21
21 dede lI~to
agosto dede 1&12.
1642, Com
Com aa Insurreição
insurrel
de
de março
março dede 1641.
1641, os aluguéis decresceram; em 1648 já se podia alugar 5 quartos por 76 tIo-
os alueutls decresceram: em 1648 já. :;e podia ahiRRr 5 quartos por '5 flo-
rins ee mesmo
riM mesmo 22 qUll.rto.'l,
quartos, 11 enmArlnhn
camarinha ee c01:1nhll
cozinha por 50 florins
por GO florins (Oog.
(Dag. No·No-
(159) Ocnerale
(159) Generale MIS.'llve
Missive RO
Ro Conselho
Conselho dos
dos XIX.
XIX, dntn\lo
datada \lo
do Rcr1fc,
Recife, 20
20 tule de
tul!' de 1818 de
de março
março de de 1648).
1648). OsOs prc(OS
preços lXIntlnllarllm
continuaram li.a bab;:Ir
baixar (DAli.
(Dag. No-No-
de
d~ dC"lembro
dezembro dcde 16(1.
1641. tule de
lute de 2525 dc
de julho
julho de
de \650).
1650).

.4 JOSÉ ANTONIO GONSALVES
Joot ANTONIO DE MELLO
GONSALVES DE MELLO

vai
vai para o
para 6 Recife,
Recife, com
com varandas
varandas dede tábuas
tábuas pela
pela fronteira
fronteira de
de
pedra
pedra ee cal,
cal, obra
obra portuguesa
portuguesa ee antiga”. Não refere
antiga". Não refere oo Inventário
Inventá-rio
oo miradouro
miradouro construído sobre oo telhado
construído sobre telhado da da casa
casa ee que
que éé re-
re-
presentado
presentado porpor Wagener
Wagener ee Post.
Posto Porque
Porque nãonão há dúvida de
há dúvida de que
que
representa
representa taltnl casa
casa oo desenho
desenho dede Wagener
\Vanener queque tem
tem aa indica-
indica-
ção “A
ç50 Cóôrte de
"A Côrte de Sua
Sua Excelência”.
Excelência". (15)(Iii)
Afr.......!!9::üL,Çida.dc..
novacidade foi projetada
Joi proie.tada por
por Nassau segundo planos
Nassau segundo planos
urbanísticos definidos: ruas cortadas regularmente,
urbtmísticos defini!fQ.s.;J..Y_õ:l§~rta~ regularmente, saneamenfo
saneamento ,
“da zona, escoamento
a~~õiiã,' escOãmento das
das camboas,
can;lboas, construção
construção de
de pontes e di-
~I)!-es_sjjr: j
ques.
ques. Já
Já hoje
hoje põe-se
põe.se emem dúvida
dúvida aa estada
estada de
de Pieter Post no
Pieter Post no
Brasil;
Brasil; mas
mas oo fato
genheiro —'como,
gC!nheiro
fato éé que,
que, graças
graças aa ele
por exemplo,
- 'como, por
ele ou
ou aa outro
exemplo, oo engenheiro
outro qualquer
qualquer en-
engenheiro Pistor,
en-
ou mes-
Pistor, ou mes· .,
'~
.
~~

mo Marcgrave
mo Marcgrave — - sob
sob aa assídua
assídua assistência
assistência do Conde, aa futura
do Conde, futura 'r,
capital foi
capital foi iniciada
iniciada com
com as características de
as caracteristicas cidade segundo
de cidade segundo aa é\
concepção norte-européia.
concepção Conta frei
norte.europêia. Conta frei Manuel
Manuel do do Salvador
Salvadol' queque
oo próprio
pr6prio Nassau
Nassau andava
andava pela
pela ilha
l1ha de
de cordão
cordão em cm punho,
punho, tra-
tra-
i"
~
çando as
çnndo as ruas
ruas ee praças, demarcando limites,
praças, demarcando limites, construindo
construindo par- par-
ques arborizados,
arborizados, “tudo"tudo àà moda de Holanda”.
Holanda". (18) -o
o,,
ques moda de (165)
AA princípio
princípio aa nova
nova cidade
cidade ficava
ficava circunscrita
circunscrita pelas
pelas esta-
esta-
cadas ee fossos
cadas
vam
vam oo rumo
que, partindo
fossos que,
rumo Sudoeste
do lado
partindo do
Sudoeste ee depois
lado Sul
Sul do
do forte
forte Ernesto,
Sudeste ee vinham
depois Sudeste
Ernesto, toma-
vinham chegar
toma-
chegar àà
.".
,-~
E)

margem
margem do do rio,
rio, em
em frente
frente àà Barreta,
Barreta, por detrás ee não
por detrás não longe
longe E-
da atual igreja
igreja do
do Espírito Santo. Atingiria, segundo oo mapa
~o.
da atual Espírito Santo. Atingiria, segundo mapa
SE.
de Baerle
de Bacrle que que representa
representa oo Recife
RecUe ee Antônio
Antônio VazVaz emem 1637,
1637, no
no
Sass
(164) nidrerneid
Cl64l <1:11 Arm:lo5...
invenlárl\> das Armas... ee dos
dos Ertiinã,
Prédios, ~$303.
3G3. A A arqultcltura
cs tar dam gREso
$z*58
mostra
linhas
carac
mostra carnderlstlcas cas portuguesas:
horizontais $Obre
Unll:lS hortmntals
portuguesas: telhado
wlhackl em 4 águas,
/lguas. predomillfmcla dee
sobre as l'UtJal.l. A parte bllbltã\-el era a wperloc, pcll'1l a
qual se subIa por 2 esc:ndas: uma que ler.Lva wl varanda de tibuas" e ou- r sapos
22E48
QGxzs5
oxusa

ER
tra cuja entroda [lava por baixo de uma UC:utll que :Je apoiava $Obre pi- Og
ta S
lares. A fTavura de Wai:CD~r I! muil.o va\l~D. e mostra llS "nove moradL
nl1a5 de CIlIlIJl terrelras, fabricadas por Flamen~OIl. na rua que vai do ter-
reiro elos coquelrOll ptlra II ponte" (terreiro que se vê ao fundo da gravu- rr ,
E
sSBES3
SoVT4s 5o 3s

MAURÍCIA
cx wus = PE
ral. A$ mon.dlnh.., vão eate:sl.at -pela Ilhar,a çOllI a varanda de !Abuas"
li) :JU/3G21. eonf. Tbeod\lr KadJetz. Dle alt.:n FestunplOerlr;e VDn Per" I •, qusass
- 'e
sa E—
1
n'"nbuco, Redfe 1933 e Joaquim Canlnso. ·Observações em torno da b1st6- I, ~ sesçgas z ER
ria da cldade do Recife, no perJodo holandts~. in fte,'l:Ila üD SI'IlAN, n.' z sstSecsoss
<235B6 5 $sa vE
4. RIo lIMO. Nio ê abliOlul.amente como pre~nde o anotador da tl"lldução o SYSASSESTa
as ad
dm3 G q

QUIS
pESSospãss Bass
br:l5l1elrll do arUio de Otto Quelle ("ZlIeharlas WlI,ener und seln Brasl- B “

Ue" Werk~. lbero·Amerllt&lll:sclles Areh.i." ano X. n.9 I. 1936, ln ArquJ......


do P~feltura Munlclpal do Retlfe. ».9 I, ReCife 11K2l, citando o Pf'O!.
KD.d1etz - mD.!l sem cltar o tn.balho desse profe$Wr _ a casa-grande do
r ESFSaNseEsa gos
xUssfzzSodçãs
encenho da Casa-Forte. O miradouro I! um Mimo ponto de rerer<';ncla pIll1\
l>e deb:ar de reconhecer a casa na gravura de FrllllS Posto ln Bacrle, p.
I oS Esuto
CSEpAES
370
S28 SUDO TITIRSa
dee
llIG da eQ. hOlandeso. e p. 200 <la ed. brasllelrn. AI resltllu Nassau a mll;lor sas ERUSSRISEE
parte do tempo em que governou o :Brasil.
\165)Talvez não se. mem coincidência - lUas obediência a um
plano de IotctJmento de tenellOi5 na Ilha - o fato de 'eis tenenllli postos
I
j
Dos Qumaaa Densa

cumeno
E
SESSSSSSSLGTOSL
S

nmuacTIuIr

o. "enda em Maurlclll. medirem todos de f~ntc :w 1*';: Ong. Notule de 15 I


de setembro de 1642.
I,
~-_._--

1!
..
,,
,f

8585
K TEMPO DOS FLAMEN
TEMPO DOS GOS
PLAMENGOS

trecho mais
trecho profundo para
mais profundo Oeste, aa uns
para Oeste, metros (1%),
200 metros
uns 200 (1"), apro-
apro-
ximadame
ximadamente, correndo a estacada na altura da matriz dede San-
nte, correndo a estacada na altura da matriz San-
Antônio. Nesta
toto Antônio. área, sem
Nesta área, pequena, éé que
dúvida pequena,
sem dúvida que sese levan-
levan-
tou Mnuricia, capital
cidade Maurícia,
tou àa cidade não sósó de
capital não de Pernambu
Pernambuco, co, mas, mas,
juntamen
juntamente te com ~ecüe, de
coI;! oo Recife, toda aa conquista
de toda holl1ndesa nono
conquista holandesa
Brasil. . (1)
Brasil. (151)
Queremos referir
Queremos referir aqui alguns dados
aqui alguns inéditos respeitan-
dados inéditos respeitan.
tes àà capital,
tes capital.
Como dito anteriorm
ficou dito
Como jájá ficou ente, em
anteriormente, novembro de
em novembro de 1639
1639
escabinos de
osos escabinos Olinda transferi
de Olinda transferiram sede de
ram aa sede de sua Câmara —-
sua Câmara
por determin
por ação de
determinação Nassau ee do
de Nassau Conselho (1º)
Alto Conselho
do Alto (160) —_ para
parll
aa ilha
ilha dede Antônio
Antônio Vaz, Vaz, porémporém continua
conUnuaram ram com titulo de
com oo título de
“Escabino
''Escabinos s de Olinda". Isto
de Olinda”. Isto certamen
certamente te teria parecido inade-
teria parecido inade-
quado aa Gaspar
quado Gaspnr Dias Ferreir,s, um
Dias Ferreira, um dos dos Escabinos
Escabinos. . EE assim,
assim,
em requerim
em requerimento datado de
ento datado 16 de
de 16 dezembro de
de dezembro pediu 1i-
1039, pediu
de 1639, 11·
cença para
cença para ser chamada aCAmara
st!r chamada a Câmara de “Câmara da
dt! "CAmara da cidade Mau-
cldadt! Mau·
trela", oo que
rícia”, 101 autorizad
que foi autorizado Conde ee Alto
pt!10 Conde
o pelo Conselho em
Alto Conselho cm
23 do
98 mesmo mês,
do mesmo mês, concedend
eoncedendo.se·lbll,. para: “de
licença para:
o-se-lhes licença "de hoje
bojl!
em diante
em deverão intitular·se
diante deverão Escabinos da
intitular-se Escabinos da Cidade Maurícia
Cidade Maurfcin
seu distrito”.
ee seu distrito". ('") (18) ;
Deve
Deve ser observado que
ser observado que o nome proposto,
o nome partindo de
proposto, p,nrUndo de
um português
um português, , não
não foifoi de “Mauritsstad” mas
de "Mauritsstad" Mauri-
“cidade Maurí-
mas "cidade
cia”; diz
eia"; documento holandês:
próprio documento
diz oo próprio holandês: "dat “dat de selve van
de selve huy-
van huy-
voortaen suUen
den voortaen
den geintituleert werden
sullen geintituli'Crt Schepenen van
werden Schepenen van de de
Mauritia, ende
Stad Mnuritia,
Stad ende haer district”. Nada
haer distrid". portanto de
Nada portanto Mauri-
de Mauri-
ciópolis ou
eiópo!is Mauricéia, mas
ou Mnuricéia, Maurícia.
Cidade Maurícia.
mas Cidade (17)
(170)
Sob o nom_e_d~._Mauríeia não se designava somente tt ci-
dade que 'iiâsCTa em Antõnio-Vaz, maS e.stãvã"compreeildido
0- ãtüal bairro do Recife:.. et.a_~!!me d~~~al de Pern3m~
-,-"._-~,

(166) Tomllndo
(56) como correspond~ntc
'Tomando como “vergae rhtnolandlRe'
correspondente lià "vergaI! um
rhenolandine” um
comprimento de
I"Omprlmento de 3m. 767.
3m. 167. Ei É esp ds es gas ES a

(167 Gen.
Cl671 Oton. Mlssln Conselho dllll
ao Conselho
Missive ao datada do
XIX, dalada
dos XIX, de
Recife, '22 de
do &eeUe,
abril
Ilbrll de 1543.
de 16483.
(168)
(158) Dag. Notu\e
Dali:. Notule de
de 14
14 de
de novembro
novembro de
de 163!J.
1639.
(169) Dag.
0691 Notule de
Deg. Notule de 2323 de dezembro de
de dezembro 1639. A
de 1639. date de
A dala de UI de
16 de
dezembro deve
det.embro deve ser considerada _— pelo
ser considerada pelo me~ que 5e
até que
menos D~ documen-
encontre documen-
se encontre
- to que Indique
to qUI! dia cm
indique oo dia que foi
em que sugerido, pela
foi sugerido, primeira vez,
pela prlmelrD nome de
vez, oo nome de
Maurícia para
MRurlcla para aa cidade data do
cidade - — a& data batismo da
do "'Usmo cidade. Devfll10s
da cldade. observar
Devemos observllr
que atA alé 23 dezembro de
de ~zembro
23 de não hl
1639 n10
de 1639 alguma na
referência a1iUma.
há .-efermeta documente-
na doc:umenta.
nado qlllt:
somente •a w“Antônio
mas 50llleltte Vas”.
Pak oficial holandesa
ção otlclal
çt.o “Maurícia”,
holandesa aa "Maurlcla ~, mas Ant6nlo Vas M

do Recife, 22
do (170)
070} Na Missive ao
Gen. MI&slVe
Na Oen. dos XIX,
Conselho dos
ao ConselhO do Recife,
datado do
XIX, datado
das Torres (Friburço)
março de
de março 1639 (sic,
de 1639 na qual
1640) nl\
(sic, 1&10) mudança do
comunicada IIa mudança
qual té eomunkllda nome,
do nome,
not rt Arocha
PoURonEos porx apar Bariaous de
aos dltetores na lIolanda, dID·se: 'eOOe al500 de borCerlje op AntonJo Vu.
nu genaemt MDurida" ...
86
86 JOSÉ ANTÔNIO
JOOf: GONSALVES DE
ANTÓNIO QON5!l.!.VZS DE MELLO
~'ELLO
"
,r~:
buco.
buco. Posteriormente
Posteriormente restringiu-se
restringiu-se ao
30 bairro
b:til'fO que ora se
que ora se chama
ch3ma
de Santo Antônio.
deSanto Antônio. Há
Há duas
duas referências
referêncill,; —- as3~ que
que conhecemos
conhecemos
— aa isso
....:: isso ee são
são ambas
ambas constantes
constantes de de carta
l'arta «íivial
,;~kial dirigida
dirigida ao ao
Conselho
Conselho dos dos XIXXIX pelo
pelo Conde
Conde de Nassau e~ pelos
de NaSS3U reles Altos
Altos Conse-
Conse-
lheiros.
lheiros.
Diz
Diz uma delas: “Assim
uma delas: "Assim aa burguesia
burgut.'sb d" du ;;:idade
cidade 1':Jaurícia
Maurícia
(“Stadt
("Stad1 Mauricia”)
Mauricia") na na qual
qual estáestá compreendiuo
compreendido oo RecifeRecif~ ee An- An-
tônio
tônio Vaz, compõe-se de
V3%, compõe-se de cinco companhias", ele.
cinco compé\nhiR~". de. (MN). E
(171). Ea a
outra: "Também
outra: “Também os os Escabinos
Escabinos pediram
pectiram qut'que ol' Recife
Recife ee Antônio
Antônio
Vaz
Vaz juntos deveriam levar
juntos deveriam levar oo título
título de cidade, "om
de cidade: vom oo nome
nome de de
Maurícia
Mauricia ee que que osos escabinos
escabinos em em todos
todos «s úS papéis
F.1péis públicos
públicos fos- fos-
sem designados
sem designados Escabinos
Escabinos da da Cidade
Cidade M'llll'ídz.
Maurícia, oo que que lhelhe foi
foi ! '
\:'
autorizado,
autorizado, sujeito sujeito àà aprovação
aprovação de de VV
VV.SSas.”
.SSas.·' (m) (172) '''.,
"
- “RPA
"-\I:>="A ilha
ilha nãonão parece
pareee ter ter tido desenvolvimento igual
tido desen"oivimento Igual ao ao dodo
Recife,
RecUe, se se bem
bem que que tenha
lenha se se espraiado
espraiado alémalém dn da área onde se
lÍrea onde se
formou
formou oo núcleo
Em
núcleo inicial
Em uma
inicial de
carta de
uma carta
de Maurícia.
Maudcl:l..
de janeiro
janeiro de de 1638
1638 oo governo
gov~ntO holandês
holandês de de
.'.
~;
Pernambuco
Pernambuco reconhece reconhece que que aliali "há
“há poucas construções de
poucas construções de pre-
pre- "

ço; são
ço; são na na maioria
mnioria albergues
albergues de de contrabandos (“smockel-her-
contrabandos ("smockel.her.
berchgens")”,
berchl!ens")", se se bem
bem que que confie:
confie: “com".:om q(.I tempo
tempo ficará
ficará cons-
cons· , ...
~.,

truída”.
truída" . (173) t 173)
Os terrenos
Os terrenos ee casas eram pouco
casas eram pouco valorizados
v:llorh:ados na na ilha,
ilha, cer-
ceI'·
tamente
tamen~e~devldo devido ao ao fato
(ato de de ser
ser arriscada
arriscada ee dispendiosa
dispendiosa aa con:""con-

It Mistos qe Rad ND,


dução em
d.~~ã? cm botes,
botes, dada ilha
ilha para
para oo Recife,
Recife, centro
Centro comercial
cOlnt!rcial de de toda
~lXj.ã

(171)
(1111 Gen.
Gen, Missive citada, Josê
Mlssive citada, José Hygino
Hyglno traduziu
trllduziu assim esse trecho:
assim esse trecho:
•“Assim
Assim l\a bw'sue$ll\
burguesia da da cidade Maurícia, na
cidatle Ml1urlcia, qual se
na qu:>.l se compreendem
compreendem o o Recife
Recife
ee AntOnio
Antônio Vaz"Vaz” (IUDB
(RIHEB n.on.º LVIII, Rio 1895,
LVIII, Rio 1895, p.p. 9):
9): em em holandês: “Saodat
l.olandês: "Sooclat
de 'oorgel"ye
borgerye van Stadb Maurícia onde: dede welckeo is belil'ellCll
Dbegrepen het Reciff

23
tll' Yan Stadt Maul'lcla onde: lYejc~e is hct Reclff
ende Antônio
ende AnlOnio VIlZ Vaz”...
.. ,.. Com
Com ll$as mesmM
mesmas palavras
pnlaYrllS ~e se exprime
exprime Adriaen
Adllnen van van
der Dussen
dcr DlW5en no seu relatório
no seu ao Conselho
relatório ao Conselho d0.1dos laX,
XIX, datado
data.do dede 10 de de·
la de de-

q
zembro
,zcm~fO de de 1639,
1639, in
ln Baerle, ed. holandesa,
Baerle, ed. hollmdesn, p. 153.
p. 153.
“(172)
"-'(12) Em holandês: “Ende
Em hol:>.ndês: alsoo de
-Ende 111&00 de sclwpeneu ~crsochlen dat
schepenen versochten dat het
bel
RecUe end!!ende Antônio
António VIl2. l.$amen d~n mel van CUi:!.;te: moehten mochi voeren
dIlt Is ten Sladl. endc den n3.em van Maurlda ~nde d5t dt 6cbepenen ln
alie publyeque .ehrlften rnochten t'l'lntltuleert "jIl"erd~n SChepenen van de
51.adL Maurlc:la, Is hun suJc:x op vEd. llpprooltle ,tcolUtn~rt·: Geb.
M~ve citada, E5lIIl. Gen, Mlulfe utl, maglJitnlrnrnte tradulida por Jod
HYltlno e publicada Cflrn allluns Mn6u e erros dr tlp.oa:n.fla, Illb o lltulo:
...... Balalha Naval de l&lO e oul.!u Perlp6clu da Ou~1Tlt. Hol.mles. no Dra-
"'li", ln RUIU TL- LV1D, ãcim. cltad•. O tnllmor por~m. tlh'ra por de$"
cuido ou por lhe parecer estranho o caso. não Ine!UlI,l o perloclo ac:lma
lrat:lSCrllo, do orllinal, o Qual deveria entrar à p. -l~ d.. cltada RuÕ!ib, em
seguida li
Sl'gUidll à 35.-
35.º linha, que terminou
Unha, que ternúnOU com a palavra
eom li. “portugueses”, Deve-se
pala,·tll ·'porhliue1eS". Deve-se
obscrvar aínda,
obrervar que na
ainda., que na gravura
gravura dede Post
POl5t —- in
lu Baerle
Iber!e —- queque representa
representll. oo
ima
R/:'clfe ee Maurícia,
M.wlc:IIl, estão
estão estes
estes dols
dois bairros
blllrros sob
sob «c nome comum de
UO'Il~ comum “Mauri-
de "Maurj.
opolis”.
liopolls",
(173) Genel'l!.le
(13) Gencrale Misslve
Missive ao
ao Con:;elho
Conselho dt'li
dos XIX.
XIX, dntada
datada do
do Recife, 15
Recifc, 15
de Jallciro
de janeiro do
de lij~8,
1038.
I
i
l
TEMPO Doa
TEMPO DOS FLAMENGOS
PLAMENGOS 87
81

·1 a11 colônia.
colônia. Terrenos com construções
Terrenos com construções em em Maurícia,
Maurícia, vendidos
vendidos em em
I leilão
leilão emem 1642,
1642, alcançaram
alcançaram preços muito muito baixos
baixos emem compara-
compara·
:t:
.. r':
ção
ção comcom os
ao terreno
ao terreno do
do Recife.
os do Recife. Apesar
do Senhor
Apesar de
Senhor Secretário
de bem
Secretário de
bem localizados,
de S.
localizados, “próximos
S. Excelência”,
Excelência", um
"próximos
um deles
deles
alcançou
alcançou 2.500-
2.500' florins,
florins, outro
outro 2.400,
2.400, dois
dois 1.800
1.800 florins,
florins, ee dois
,,. outros
outros 1.
menores
1.700
menores eram
700 ee 1.600
1.600 florins,
eram vendidos
quando no
florins, quando
vendidos por por 5.000
no Recife
5.000 ee 6.000
Recife terrenos
terrenos ee casas
6.000 florins.
florins. (174)
(174)
dois
casas

/” Se
~ Se bem que um
bem que um documento oficial tenha
documento oficial tenha informado
informado que, qUI;!:.
(em Pernambuco,
(em Pernnmbuco, “todo"todo aquele
aquele que quer construir,
que quer construir, constrói
constrói em em
Antônio Vaz”
jAnt6nio (5), oo fato
Vaz" (17$), fato éé que,
que, emem abril
abril de
de 1643, diziam Nas-
1643, diziam Nas·
r sau
sau ee osos Conselheiros
Conselheiros aos aos chefes
chefes nana Holanda
Holanda que que as, casas em
as. casas em
;| Maurícia
Mnurícia “na "na maior
maior parte
parte estão desocupadas ee os
estão désocupadas os terrenos
terrenos pouco
pouco
\| valorizados”,
valorizados", ee casas
casas ee terrenos “se encontram
terrenos "se encontram quase
quase deser-
deser·
tos”.
~". (176)
(176)
- Precisamente para
. _4,Precisamente para vencer esses obstáculos
vencer esses obstáculos ao desenvol-
ao deselnvol·
" vimento
vimento da da cidade,
cidade, pela qual Nassau
pela qual demonstrou sempre
Nassau demonstrou sempre gran-gran-
de interesse, éé que
ele interesse, que foram
foram tomadas
tomadss pelo governo duns
pelo governo duas medi-
medi·
das:
das: uma
uma aa de de proibir
proibir aa construção
construção de novas casas
de novas casas em em Olinda
Olinda
ee outra
outra aa dede unir
unir oo Recife
Recife aa Maurícia
Mantiela por por meio
meio' dede uma
uma ponte.
ponte.
Por edital
Por edital de de 1212 dede setembro
setembro de 1641 o
de 1641 o Conde
Conde proibiu
proibiu
novas construções na
novas construções na antiga capital sob
antign capital sob pena,
pena, nono caso
caso dede trans-
trans.
gressão,
~ressão. de de ser derrubado o
ser derrubado o que
que houvesse
houvesse sido sido levantado.
levantado. Rc- Re-
fere-se
ícre.se Nassau,
Nass:lu, nesse documento, ao
nesse documento, ao seu interesse pela
seu interesse cidade
pela cidAde
que levava
que levava o o seu
seu nome:
nome: “a "a todos
todos osos moradores
moradores desta desta conquista
conquista
são muito
são conhecidos quão
muito conhecidos grandes trabalhos
quão grandes tJ1lbalhos ee esforços
esforços temos
temos
empregado, há
empregado, há vários
vários anos,
anos, para
para fazer
fazer da da cidade
cidade Maurícia
Maurfcla na
principal
principal cidade destas terras
cidade destas telTas ee particularmente,
particulannente, para para oo bem bem
geral
geral de todos os
de todos os moradores,
moradores, para para fazê-la
fazê·la florescente
florescente ee grRnde,
grande,
para
para cujo
cujo fim fim mandamos
mandamos aterrar aterrar os os terrenos
terrenos baixos
baixos ee panta-
pant.1.-
nosos,
noses, fazendo-os
fazendo-<.s próprios
próprios àà construção
construção de casas, delimitando
de casas, delimitando
todo
todo oo terreno
terreno com com ruas
ruas ee canais
canais e,e, finalmente, encerrando-a
finalmente, encerrando-n
em
cm fortificações
fortificações eficientes
eficientes parapara queque os 03 habitantes
habitantes que que aíaí qui-
qui-
sessem
sp.ssem sese fixar pudessem fazê-lo
fixar pudessem com segurança
fa:zê.lo com segurança para para os os seus
seus
teres
teres ee haveres”.
haveres". {'"} (17)
EE quanto
quanto àà necessidade
n~e.'lSidade da da construção
construção de de uma
uma ponte,
ponte. comcom
.. oo mesmo
dos
mesmo fim,
dos benefícios
beneGcios que
diz em
fim, diz em uma
que são
uma carta
são de
carta ao
de esperar
ao Conselho
esperar para
Conselho dos
para oo Recife
dos XIX:
XIX: "além
Recife ee Maurícia
“além
Mauriein da da
(I74)
n~t) Dag.
Das:. Notule
Notule de 15 de
de 15 de setembro
lIe/.embm de
de 1642,
16(2.

(175)
(175) Dag.
Dng. Notule
Notllie de
de 14
14 de
de novembro
novembro de
de 1639.
1639.
(176)
(76) Generale
Gencrale Missive
Ml.sslve no
DO Conselho
CoruelhCl dos
dos XIX, datad
E, dntndaa do Ife, 22
do Recife,
neelre,
nbrll de
dede abril 1643.
de 16(3.

(177)
(177) Edital
Edltll;l publicado
publicado em és ee holandês:
cm portUll1.lts holnndts: Dag. Notule de
Dll;S:. Notule de
12
12 de
de setembro
setembro de 1841.
de 16U. cid lá
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88 JOSE
JOS~ ANTÔNIO
ANTONIO GONSALVES
OONSALVES DE
DE MELLO ape o PP (da
88 MELoLO
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NA Ay TEMPO
TEMPO DOS
DOS a ENGOS
PLAhENOOS 89
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\\J [id
(1'J
construção
construção da da ponte,
ponte, jájá foi
foi dito
dito aa VV. SSas. ee tornamos
VV. SSas. tomamos ari re- re-
stadt”
stadt" ou
ou “Nova
"Nova Cidade
Cidade Maurícia”
Maurícia" (1%).
(110), AA velha
velha Maurícia que
Maurícia gU,e
petir
petir aqui, que aa falta
aqui, que falta de de uma
uma passagem
passagem segura
segura entre
entre os os dois
dois
lugares
lugares é é oo único
único empecilho
empecilho ao ao progresso
progresso de de Mauricia
Maurícia ee causa
causa Ee Squ Dode mr detido. pola Ego a
n~a.ção.~~J]Jlw1.t~J:lJ:Uª,..m_lLnuc1~_~~.9..l!e_.i~ __nos
no~
t:efertnl~. ,e...que pode ser__d.!lJHnU-ªJ.!.o_ p,elo-trianID!J._'!. !Q..r:mado
dada saída
saida dede seus
seus moradores,
moradores, pelopelo que
que asas casas
casas aíai estão
estão na na maior
maior atualmente por três igrejas; _Cpn:venj!Ld~_São.Yrancjsci'\..!'l:a.:'_
parte
parte desocupadas
desocupadas ee os os terrenos
terrenos pouco
pouco valorizados;
valorizados; no DO Recife,
Recife, ..,. ,triz de Santo Antônio e Igreja do Espírito Santo. Pois houv~
pelo
pelo contrário,
contrário, oo aluguel
aluguel das das casas
casas éé geralmente
geralmente tão tão alto
alto queque .,- quem a chamasse de "Velhâ MãuriCia":'-'(U1)' . .
oo povo
povo não
não pode
pode suportá-lo
suportã-Io comcom os seus negócios,
os seus negócios, oo queque éé causa
causa :"r- Por
P2~exigências
exigências da defesa
Sci todas ;as casas da “Nieuw
da _del.~i-JJ~!'~_lºªé!La,~,ç_~~p:'s.<ta, "~Ieuw
do
do despovoamento
despovoamento deste deste lugar,
lugar, oo qual,
qual, sendo
sendo aa capital
capital de de toda
toda Mauritsstadt” derrubadas, com
Mauritsstaàt:~_derrubàdas~ com exceção
exceção de de uma,
uma, aa de de Jan den
Jan "den
esta. conquista, deveria
esta. conquista. deveria contar
contar cumcum grande
grande número
número de de habitan-
habitan· Rechter,
Rechter, no no centro
centro da
da cidade, “a qual
cidade, "a qual pelas
pelas suas
suas paredes
paredes ee só- só-
tes
tes ee com
com toda
toda espécie
espécie de de comodidades...
comodidades ... oo único meio para
unico meio para lida
lida construção
construção pode pode servir
servir de reduto” (182).
de reduto" Os moradores
(lU). OS moradores das das
remediar
remediar isto,
isto, umauma vez
vez que
que oo Recife não conta
Recife não conta comcom o o espaço
espaço casas derrubadas ee os
casas derrubadas os proprietários
proprietarios de de casas
casas dede aluguel
aluguel ali ali -—
necessário,
necessario, éé ligar
ligar Maurícia
Maurícia ao ao Recife
Recife por
por meio
meio dede uma ponte...
uma ponte ... como
como oo “capitalista”
"capitalista" Gillis
Glllis van
van Luíffel
LufIel ou ou van
van Uffelen
Uffelen -— pro- pro·
os aluguéis diminuiriam
os aluguéis diminuiriam para para oo povo
povo e,e, além
além disto,
disto, as casas
as casas testaram
testaram contracontra aa medida
medida ee exigiram
exigiram indenização
indenii:ação pelas
pelas per-
per-
ec terrenos
terrenos em Maurícia se
em MaW'ícill se valorizariam,
valorizariam, encontrando-se
en~ol1trnndo-se ,agora.agora das
das (183),
(113), TalTal oo motivo
motivo de não estarem
de não estarem essas
essas casas relaciona-
casas relaclona-
quase desertos", (178)
quase desertos”. (111) das
da3 no%'lO Inventário
Inventário dasda$ Armas...
ATma.s ... ee dos
d08 Prédios.
PTédio8,
Nassau projetou
1'!~ssau |construir, também, \10l
proic!Q.Y-S2llll-U:lUL__t;a?\bém, um bairro
b:lirro puapara os.~. Essa
Essa Nova
Nova Maurícia
Mauricia parece
parece ter ter merecido
merecido da da parte
parte de de
~assau oo mesmo
Nassau mesmo carinho que _a-velh'a:
carinno_ que à velha "Maurícia:
-Maurícia: os 'seus ter-
os seus ter-
habitantes
h~i~n~ mais pobresda cidade: _parecI:
mnis._pQP!.~~L!!~~,ifl,,!:de: párece que essa era
que ~ssa era atl.,]ina_.
fina. renos estão divididos em blocos, geometricamente traçados c
/"'-Iidade de seu projeto eto pois os d
os dOCllment,gs.;;e r~!~rem aa essas
se referem essas
cortados por canais. Nem jard}~~ ~e_}al~_val)\, informa uma
, construções chamando-as de
cQnstrucões chnmando:as de “casinhas”.
"ç~jph~. Esse
Esse bairro estava To-
bairiÓ-estavãiõ-
D:tgelljksche Notule, a qual se refere aos "jardins em Nova
/ calizado entre o
calizado entre o canal
canal que
que d<:sembocava
desembocava em em frente
frente àà Barreta
Barreta Mauricia" ("de thuijnen in Nleuw Mauritsstadt") , (114)
i (ao lado
(ao lado da
da Igreja
Igreja Francesa)
Francesa) ee oo Forte
Forte das
das Cinco
Cinco Pontas.
Pontas. NaNa
i gravura de
gravura de Post
Post que
que representa
representa oo Recife
Recife ee Maurícia
MnurÍcia —- SO? sob (80) O "Dl4rlo ou Breve Dlseur5Q Acerca Da RebeUto E DOlI Per-
oo nome
nome comum
comum de de “Mauritiopolis”
"Mauritiopotis" —- está
está fixado
fixado o o aspecto
aspecto flrlo& De!;lgnlos Dos Portugul!$e:i Do Brasll. .. Eserlto por um eurloio que
" residia no Brasil no começo d:a rebeliiio a que alnda agora alll mora",
desse
desse bairro
bairro visto
visto do
do porto.
porto. Arnhem 1647 nraduç10 de Jc* H1rlno, RlAP n.0 31, p, 121 e IiS.) refere
Em
Em um mapa de
um mapa de Vingboons,
Vingboons, datado
datado dede 1639,
1639, queque faz
faz em dala de 17 de agosto de 100: "A 17 commmos a demolir as casas
da nova Mauriela: esse espet.içulo fUJa dó e prtm:lpniJnente o da fugida
parte
parte da
da linda
linda coleção de mapas
coleção de que José
mapas que José Hygino adquiriu na
Hygino aàqulriu na da pobre 'tente que mouva em torno desta praça~. Quanto à loeallzaçic
\ Holanda
Holanda ao ao célebre
célebre livreiro
livreiro ee bibliógrafo Frederik Muller,
blbli6grafo Frederlk Muller, esseesse da Nova Maurlcla d/l;!rn O.ll documentos: "foi proposto faz~-llLII (lemoUr
[1Ui CllSns de Nova Maurlclalllnra quo o Inimigo nAo POSSe. vir aloJar·~o
trecho da ilha leva aa seguinte
seguinte Inscrição:
inscrição: "de“de nieu afgestee-
Ny
trecho da ilha leva nieu afgestee. aI e cOrlar-nDl; lL9 Cinco Pon as e & 4iUII." Cdu caclmb.. do Ambrósio Ma-
\ cken 5tadt",
cken Stadt”, isto
isto é,é, "u9_'@_.Elda~p"~Qj,t;!BJ.da"
“anova cidade projetada” (17), o que
(IH), o que fazfaz chadol: Dag, No~ule de 22 (lo agosto de 1645, Com O perigo de vir o lnl-
trJgo a l.solar "u Cimo Pontas da MauricJa" o COmelho, do Querra. resol-
saber a data em _que
" .•.1\ saber....iL!ll!t:a~!.l" que'se teriam-. ~idad~.
'se -uriam do -as construções: nesse-
-as ronstruções2 J:l.~~.. — veu unanimemente mandar derrubar u eüai eoi-'NoVa l.1aurlcla-; I5ã'g.
V local segundo. .. o.s"'planos-trnçaQõs._A
l~l.s.egundD os planos traçados. “A localização
localização éé aa do do atual
atua] Noiule de 24 'de al~to da I64S e Om. MUsf"e ao COnselho d~ XIX, da-
tada do R.eclfe. "'14 de ~tembro de 1645. E ainda: "Nova Maurlela. entre
bairro de São José. ------ .---
bairro de_15-ª.oJosé.. .._ -
II &IIlao. (-sor-!';e~l d~ António Vaz [a porta doe Santo António] e o forte
Somente em
Somente em 1645
1645 éé que
que os
os documentos
documentos holandeses
holandeses refe·refe- Prederlk Hendrik:. a!lãs Cinco Pontll5~; Om. MWIVI! ao Conselho dos XIX
datada dG
d~tada do Recife,
Recite. 2525 de
de maio
malo dede 16Sl.
Tógi.
rem
rem oo nome
Maurícia
uma;
desse bairro,
nome desse bairro, quando
exigiram aa demolição
Maurícla exigiram
referem-se ao
quando as
demolição de
ao bairro
as exigências
de todas
exigências da
todas as
chamando-o de
da defesa
defesa de
suas casas,
as suas
de "Nieuw
casas, menos
“Nieuw Maurits-
menos
de
I (181) "DlIl.rlo
(161) E agi ou ou Breve
Breve Discurso” cit.. p,
Discurso" clt.. p. 132:
192; "1\.$
“as fortalezas
Bruyn, Fndcrlk Hendrlk, Erneslus II PlÚlclpe Willem ~t.lo bastante fortl·
flcadu. bem como o Reelte II a velha cld~de M~urlcla".
fortalezas de
do

I
uma; referem·se bairro chamando-o Maurits-
fl82l DaI, Notulen de 24 e llg de IIllOUO ~e 166.
(178)
(l78l Gen. ?tW;&IVI! ao
O~n, Missivce ao Conselbo
Conselho dos XIX, duad:a
dos XIX, datada do
do Rtdfe,
Recife, 22 de
de (183) Dag, NotUle de 24 de III00to de 16t5. O pro/.e$to ~lava ais!.
abrildo 1643.
abrU d, 1643. n&do por Paul Antonl Oa.elN, Malblas BecII:. Jacob Cocts. Chrl.stotrel
Eyt!~hettel, Sa:au~1 Halters. Albert 'NarlUinlh, Olllb Crol, 13ppo 00--
(179)
(17g) O
O mapa tem
mapa tem oo seguinte Iltulo: ~Cller:.e
sqUlnte título: “Caerie van de
V:ln Haven van
de Haven van ckln!;&. Lucas de H:eyser, OlUis "8n LU{f~I. H:l1Ilaen 6n)'der, Uendrlk
Pharnambocque
Phnrnllmboeque met
met dede Ste.d~
Stadt Mauritia,
Me.url~lll, 't Dorp Keclílo
't Dorp en BIJlcnende
R~clllo ell Bileggende BruHMvclt. H, Hamel de Jonle, Paulus van Alpcn. BarthOlomcus 1'8n
Forten met alle
Fortcn llIet uJle gelegenheden van dien. In 't Jaer Anno 1639”,
llelcgenheden van dlen, ln 't Jaer Anno 1639", Ceulen.
(184) Dag.
(l8() Notule de
DIl!, NotUle de 18
18 de
de janeiro
janeIro de
de 1654,
1654,
90
90 JOSÉ ANTONIO
JOSS; ANTÔNIO GONSALVES
GONSALVES OE
DE MEI,LQ
MELLO

Devemos observar,
Devemos observar, entretanto,
entretanto, quI' que éé dede presumir
presumir que que os os
mapas de
m<lpas de Mauricia
Mauricia ee de de Nova Mauricia que
Nova Maurícia que se se nos
nos apresen-
apresen-
tam traçados
tam traçados de de modo
modo aa fazerfazer crer
crer queque ambns
ambas estivessem
estivessem com· com-
pletamente construidas,
pletnmente construídas, não não representem
representem senão senão os os projetos
projetos de de
loteamento ee divisão
loteamento divisão dos dos terrenos
terrenos da da ilha.
ilha. Ê É inegável
inegável que que se se
fizeram muitas
fizeram construções, mas
multas construções, mas não tantas como
não tantas como se se poderia
poderia
admitir ao
admitir ao examinar-se
examinar-se os os mapas
mapas mnis mais conhecidos:
conhecidos: os os reprn-
repro-
duzidos por
duzidos por Baerle.
Blu~r1e. O O já já referido
referido mapamapa de de Vinghoons
Vinghoons tem tem umauma
nota que
. nota que diz
diz que tudo que
que tudo que nele
nele estáestá representado
representado em em linhas
linhas
.~ . t' pontilhadas
pontilhadas não está ainda
não está ainda construído
construído ('S): (U~): pois
pois aí aí eslã
está pon-
pon·
tilhado todo
,v"/" . ; {I tilhado todo oo plano
plano da da Nova Maurícia reproduzido
Nova Mauricia reproouzido tal tal qual
qual
-- por
(~ I ...•• Baerle, Golijath,
por Baerle, “cartógrafo de
Golijath. "cartógrafo de Sua
Sua Excelência”,
Excelência", ee por ou-
por ou·
" (( , ' tras fontes, como
tras fontes, como se se todo
todo oo projeto
projeto tivesse
tivesse sidosido efetivnmente
efetivamente
realizado,
realizado, oo queque sese sabe
sabe que que náonão aconte«"u.
aconteceu.
Béringer que
Béringer examinou corn
que examinou coro atenção
atenção muitos
muitos mapas map.:ts ho- ho-
landeses
landeses chegou
chegou àà mesmamesma conclusão:
conclusão: “é quase certo
"é qU;'lse certo que que os os
quarteirões
quarteirões da da cidade [Maurícia] desenhados
cidade (Maurícia] desenhaàos nos nos antigos
antigos pla- pIa.
nos
nos não
niio representam
repre.<;entam construções
construções realmente
realmente feitas, feitas, mas,mas, so- s0-
mente,
mente, projetos
projeto!'l de
de alinhamento
alinhamento do do arquiteto
lI.rquiteto Post,
Pest, projetos
projetos que, qU~t
como
como tantos outros ainda
tantes outros ainda dos Jos nossos dias, {Ql-am
nossos di:\<;. foram modificados
modirlcados
no decorrer da
no decolTer da execução”.
execução". Outra Outra coisacoisa parece
parece ainda
ainda ser certa:
ser certa:
aa de que o
de que o levantamento
leyalltamentQ da” planta do
da' plantn dn bairro
bairro do do Recife,
Recife, com- com-
pletada
plelada comcom oo projeto
projeto de construção da
de construção da cidade
cidade Maurícia
M:lUrícla —_ ee
não com o
não com o plano
plano dasdas edificações
edificações realizadas
l"("nlizad2s nesta
nesta última
última —- foi foi
feito
feito uma
uma só vez, limitando-se
só' vez, limitllndo-se os os queque reproduziam
reprodtlzinm aa planta planta
original
original aa completá-la
completá-la ee atualizá-la.
atutl.lizá-Ia_ Coisa Coj~ idêntica
idêntica reparou reparou
Béringer
Béring~r quanto
quanto ao ao porto,
porto, fazendo-o
fazendo-o supor supor “que "'que oo levanta-
levantA-
mento
mento do do porto,
porto, emem seu5eU conjunto,
conjunta, teve tev~ lugar
luenr apenas
apL-nas uma uma vez,vez,
ee que
que sese limitaram,
limitaram, ein e;n seguida,
seguida, aa compleiar
compl.. i:;r esseesse primeiro
primeiro tra- troo
balho”.
balho'~ , (16)
(116)

gestypé uilfgesondert
uljliesomlttt de LandenIIquilo
enen Pallcades,
Palllsnden. noch Diet
nlel ere
en IsIs opjleTnllcckt'
para"':rcctoadeasu
1 e FD
g~t1pt
ou.
(185) Dlr, II nota textualmente: 'Nuta daI alie '( lIl!en nlet en Is
ou, traduzindo: Nota:
trlldl1:lndo:
de Lamlen
Nol,: tudo
tudo aquilo que
qUI! não
n'~h
nlo estã pontilhado,
pontllhndo. exceto
~~'';'
'.
terras
terna ee palissados.
PlllISSlloos. ainda
:lInda não
não está
estA construído”.
construido". Cremos
cr~mos que qu~ aguela
aq;;ela pri-
prl. , ,
meira
melra. negativa
negnllv:l está
utll. por
por engano,
enga.no. pois
pol! pontilhadas
pontllhll.dru; estão
e~t5.0 ns PS pontes
pontes do do Re-
R~.
cife
clre para
para. Maurícia
Maurlcla ee desta
d'lstn para
para oo Continente
Conilnenl.e (terminadas
ClumllllldM ambas 11mbll.$ em
em 1644,
1844,
sendo
sendo oo mapa
mapa de de 1639),
1839), umnm forte
forte na
na cabeceira
cabeceira desta
dest:l. última
I.'iltlm" ponte,
ponte, no
no lado
Inco
bairro> da
do bairro
do dn Bon Vlsh. eto,
Boa Vista, etc. sina ;
Berlnrer, “O
Eu.!l'l Béringer,
llSGl Emile
(186) Porto te
~O Porto Pernaniínico E AA Cldade
tft"Pe'rrillnl'bticô"E CldlU\e dodo Re-
Re-
cite No Século
clfe No Al'1lllhOfl da
XVII", Arquivos
Seculo XVII”, Prefeitura. do
da Prefeitura R~clfe, n.º
do Recife, Reclfe 1942,
n,& 2,2, Recife 1942,
pp. 198
pp. 201. Com
199 ce 201, referencia au
Com referência Recifc ece Maurícia,
llU Recife plr:.ntll primitiva
Mll\Jríc!:l, aa. planta prlm\Uvlt.
que rcpresenta estes
que representa lugllre~ no
doI, lugares
utell. dois no período parece ter
nllSilovlano, parece
nerlodo nassoviano, ter sido
sido
a1\ de VlngbOQns para
.utlllzou Víngboons
que sese utilizou
de que PIll'a aa sua data.c!B de
plnntr:. datada
sua piante 1639. pelo
de 1639, pelo ·1"
fato de
fato
as duas
as
nho
lndlce.çlio de
COllte1' aII. indicação
de conter
NovlI Maurícia,
pontel, aII Nova
duu pontes,
CIJ!dndo.'o ou
1ll\0 cutdadoso ou mapa
Maurlcla, etc.).
proJetos ninda
vários projetos
de vários
MlIurlcla ee do
de Maurícia
nlllpl\ de Reelf,~ cen:
do Recife
então em
lllnda então
parece que
Posterior parece
etc.). Posterior
estudo (como
em estudo
ponte~ que
reu; &fi. ponte”
(como
Que éé oo “dese-
"dtat·
Que Nassau
Na.ssllu
1;,;
", >.
,':

enviou
envloll
XIX,
no
M. Conselho
Conselho
lllltlldl\ do
XIX, datada
dos
dos XIX,
XIX,
Recife, 3131 de
do Recife,
em
cm
março de
de março
1641
lau (Gen.
(Oen. Missive
Mi...ivc
~cn'e.I~J que
16411. remessa
de 1641),
ao
ll<I Conselho
Conselho
coincIde com
que coincide
dos
dos
com
" . ,.~:iJi,t\'4':'
,,' "

"
.. 4..- :•...
,
',.
[",

...
TEMPO DOS
TEMPO DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 91
91
Eloncup
TI..... dad. pera
Cl<llcll lo
MlurJclo na afiopnernd do
fIO Plo._.dl do ponto
1'0010 de
cll
arque n.
ollll>.'QUI na bl~ para o AoeU•.
patl O Recife. TII)I'8 doâ portugues:
I'Orl"~UIIII,
holandesas
hoIl...X ....q "''''01.
nogros. P",IOfI'~
Personagem lustre
Porn
lk.tIIN lN.,..,.",_ com
ao. \IO.lIa, _IH .. \ldlÇ6a. " - cI& .... elo
FI.... """ Se cl_
tulada do
do 1157
1857 ~(Sonia ....M.
Lobo F.F. E Post "13.
PolI,. UI,
Uma das partes
Uma das partes do
do plano
plano de Nassau para
de Bassau para oo desenvolvi-
d~Y.Q.l~i:.
"1$1 mento
menlo dada cidade
cidade Maurícia
Maurícia — ee sob sobb este
este titulo
iifti10 incluiremos sem-
incluiremos sem·
pre a “Velha” ee- aa""Nova",
prea"'Velha" “Nova”, salvo
salvo indicação
indicação emem contrário
contrário -— foi.
tw....
como já
como jã fizemos ver, àa construção
fizemos ver, construção da ponte ligando
da ponte ligando oo Recife
Recif.e
à ilha. - ._-_.-
à ilha.
.'0_'

,
0_ De
I::le início,
início, oo scr.Y!ço
serviço de de transporte realizava-se
transporte reali~Uil~pe' em pe-
quenas embarcações
em
quenas. ~barcaçõe.s ee er um
um aços
dos serviços
era tun.dos spúblicos arrendados
s,erv:iÇQuúb.1.i.c~ a~~~~ados
a<l. ~·,:!!.ntrat
“contratadores”.
..dºr,s~. Havia wn “veer” (serviço-de
''veer' (serviço" de barcos)
barcm;) ee uma
wna
“nont”
"pont" (ou (ou balsa),
balsa), usada
usada pspelos soldados
soldados ee pessoal
pessoal dada Compa-
Compa-
',' " nhia, gratuitamente.
nhia, gratuitamente.
;
,
'.
. por
por um
.. dores
O contrato
O contrato dos
desenvolvimento de
desenvolvimento
ano, por
um ano,
de boas
dores de
dos barcos

por JJan
era negócio
barcos era
de Maurícia:
Maurícia: foi
an Cardinael
negócio rendoso
Cardinael ee Marten
embarcações, por
boas embarcações,
rendoso ee dá
arrematado em
foi arrematado
Marten van
por 10.000
van Mevart,
10.000 florins
dá id~i.a
em abril
idéia do
abril de
Mevart, possui-
(!87); em
florins (I»);
do
de 1641,
1641,
possui-
em abril
abril
,, de 1642, pelo mesmo tempo, ainda por Jan Cardinael por
21.500 florina (lU) e em abril de 1643, por 15 meses. por certo
,i . Symon CorneUsz
Symon Cornelisz Ruychveer,
Ruychveer, por 32.000 florins.
por 32.000 florins. (13)
(I")

::- Ea
notlclaari
da partida
P8rtlda de Cornelis Sebastiaenszoon
dfl Corne~ Crolijath
lilebutiaenszoon OoUjll.th
Exa. J. Mauricio de NL$$aU (I também alferes do exercIto hGland~. Nessa
N
"eart6Krato de lil.
oeas.llo nAo estafam senlo projetac1as aa pontes. o Que no.s perm.lte wpor
que Na."$:IU Dandou atuaUau- o mapa de Oolijalh. PNl' pubUd-lo em 1648.
por lIItumedlo de Claes JaW5 V1sliclier. Parece que tol em 1641 que 00-
llath voltou à Europa, pot5 no ano .$(!gu1nte o COnselho dos XIX (em çarta.
dal&da de UI de abril de 1642) recomendA a Nusau ~qUe nio se deve con-
&enUr que partlculares padam dfl ~ eonqubtaa em 1Ul1'105 que vio
para Portugal. França ou mdlas OCidentais; um C. ,S. OoUJllth, cartOgrafo
e alteres no Brasil, conhecedor de tO<ill II sltu.çAo dasa c.onquillta, pOr
este mOdo chegou a Portugal. o que preterfamOll nl.o tivesse lIcontecldo N •
Ver, IlImbém. a ~, Nol.Ule de 6 de setembro de 1&11. Na&5llu e 011 COn-

Ie
selheiros tranquillzlLnm 011 seUl ebefea. Informando que GoUjalh -entre

;
MadeJ.ra e Lisboa caiu n.aa ml.oo (!os turcos, eom o que $(I'tem a temer
meDQJ 0$ seUl eollheclmentos" (Oan. Ml5dye ao Conselheiro dos XIX, dII-
tada do Recite, ~4 de aetembro de 1642', VeJa.&e. tamW..., a arta do
próprio
próprio GoUjllth ao ao Collc1e de N~u, dlltllda de Alger. 12 de Janeiro de
1642, onde
1M2. ie conta que aI! "com lição
multo.s Aga ini de card
D1l1hare3 io Pong
c;rIl;tI.o$ po.s:sn 11.$ maio.
r~s prlvaçÕ(l3", ln DU. 1.: IntereMante observar a grande semelhnnça do
mapa
mapa de de ojadã
GollJalh ee oo incluído
Incluldo na
nn obra
obra. dé Ederltsobn.940,40,"lIue-tlI1Vl.'z
(lfi B"àerllf·sob··n...... que-talvez te-
te-
nha
nha sido
31do baseado
base.do naquele,A A obra. ClU'tolIãflca de lIlarcgrave parece ter ter
skIo a que representa a costa dO BIllSll boIll11db. pubUeada elD eonjunto
!lO I"rande • tablea\l" sob o titulo "Bra.sWn qUll parte paret BdgfsN e, em
poI"menores, em diVet$OlS mapu em Ba.erle,
(187
(187) Deg. Notule de
Oll.g. Notuie de 11
11 de
de abril
abril de
de 1641,
1641, *
(188)
(188) Dag.
DaI:. Notule de 30
Notule de de abril
~O de de 1642.
abril de 1642,
(189) Es.se urvlço em bal'(:Olõ deve ter &Ido mab: antigo do que a
ba13a;“4 M rderenda aa que nos pr1meIro$
que 110II partk:ulares prOClC"a"=
primeiros leniPOll o:s particulares
vam burlar oo contrato
\"&.lll burlar amtrato pelo qual era
pelo qual proibido transitar
era. proibido transitar do Recife ~
do Recite
Antônio
Antónlo Vu não ser
Vaz aa nIo nas embarcações dos
ser nas dos contratadores;| mulrO$ aprovei-
apro'rel-
tavam-se
\.3Yllm-lIC da noite para
da noite para. tuer elandest1namente.5 De
travessia clandestinamente.
fazer aa tra.ve4\1a outra Pas.
De outra pIl.5.
sagem,
slIgem. a de
li de Afogados, há esta
AtogtldOll, hA esta referência pitoresca: ''O
nterêne!a pltore~: “o arrendat6.fk>
arrendatário do
do
serviço de bota de Atogados na Ilha de Antônio Vaz, quelxll.-se de que o

va
J
".'
“a
92 JOSÉ ANTONIO
JOSll: ANTÔNIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO DOS
TEMPO DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 93
93
92

Quanto à balsa,
Quanto balsa, essaessa era
eta usada
usada pelospelos soldados
soldados ee empre-
empre- qlle há PO!Jj:ª._po~sibilidad~..çl_~~e_cpn~~~u.!~1,!!'!1!l. _p_qnte, _existin·
gados da Companhia: 'porse
gados d~~~Ç.9Jj.?p~n~~a· por se -h~áver
haver quebrado
quebrado o o cabo,
cabo, em em 1839',
1639, do além disto
do~lém muita correnteza, principalmente
§.~~o _muilã-corr~n~.e~a,. no inverno, Il()S
p.!'~~i~.a~ent~._n?_~ny.erno,. nos
esteve a balsa
esrwe-a balsa semsem funcionar;
funcionar; os os soldados
soldados queixavam-se
queixavam-se amar- amar- meses
mese~_4e. de chuva,
chuva, quando
quando .pescem.
descem as~_.9.hei~':_(19SJ.
cheias” (13). Entretanto,
Entretanto,
gamente de
gamente tinham que
que tinham
de que passagens nos
pagar passagens
que pagar barcos o
nos barcos que
o que no -mesmo
no mesmo ano ano de de 1638,
1638, fez-se
fez-se uma uma experiência:
experiência: João João Maurício
Maurício
era oo mesmo
era mesmo "que “'que se se lhes tirar oo pão
lhes tirar pão da da boca".
boca”. O O Sargento-
Sargento- contratou com
contratou com Manuel
Manuel Costa,Costa, pedreiro
pedreiro português,
português, aà colocaçãocolocação
Mór Cornelis
Mór Cornelis Baijer
Baijer ee oo Commandeur
Commandeur Andries .Daultrij inter-
Andries .Daultrij inter- de um
de um pilar de p/::dra
pilar de pedra -— de de 1212 pés
pés dede comprimento
comprimento por por 88 dede lar-
lar-
cederam por
cederam por eles
eles perante
perante o o Alto Conselho; mas
Alto Conselho; mas eraera muito difí-
muito difí· gura -— no
gura rio, para
no rio, para se se estudar
estudar aa força força dada corrente
corrente ee com com o o
cil obter um
cil obter cabo novo
um cabo novo comcom o necessário; o
comprimento necessário;
o comprimento te-
o te· propósito de
propósito de servir
servir de de prova
prova para para aa construção
construção projetada
projetada (196). (1%).
nente-almirante Willem
nente-almirante Cornelissen não
Willern Cornelissen encontrou nenhum
não encontrou nenhum Em janeiro
Em janeiro de de 1641
1641 o o caso
caso tomou
tomou novo novo impulso:
impulso: resolveu-se
resolveu-se
que pudesse
que pudesse servir fim nem
esse fim
para esse
servir para nem nos nos navios
navios nem nem nos ar-
nos ar· contratar aa construção
contratar construção da da ponte.
ponte. Novamente
Novamente àà frente frente do do ne-ne-
mazéns da
mazens Companhia (190).
da Companhia (!9º). Mas
Mas há referência aa que
há referência que cm 1640
em 1640 gócio -— como
gócio como no caso do
no caso do batismo
batismo de de "Maurícia"
“Maurícia” -— estava Gas-
estava Gas-
aa balsa
balsa funcionava
funcionava regularmente.
regularmente. (1º!)
(191) par Dias Ferreira.
par Dias Ferreira. Em Em sua sua casacasa éé que que estavam
estavam depositados
depositados os os
Quanto àà ponte
Quanto ponte propriamente,
propriamente, ela ela já havia sido
já havia sido ideali-
ideali· planos
planos ee especificações
especificações da obra. Dizia
da obra. Dizia o o edital
edital afixado
afixado no no Re-
Re-
zada em
zada 1630 pelos
em 1630 Conselheiros Políticos
pelos Conselheiros Políticos (ln).('º2). Mas
Mas as as obras
obras cife, que
cife, que marcava
marcava oo dia dia 11 11 dede fevereiro
fevereiro de de 1641
1641 para
para nele nele serser
só foram
só foram iniciadas
iniciadas ao ao tempo
tempo do do governo
governo de de Ceulen
Ceulen ee Ghijselin
Ghijselin examinado o
examinado o assunto
assunto na reunião do
na reunião do AltoAlto Conselho:
Conselho: "o “o serviço
serviço
(1633-1634)
(1633.1634) (193)
(193) ee continuaram,
continuaram, no no início
início dodo período nasso-
período nasso- da ponte
da ponte atualmente
atualmente iniciadoiniciado na na passagem
passagem do do Recife
Recife para para aa
viano, muito
viano, vagarosamente (194).
muito vagarosamente ('4). O O próprio
próprio Nassau
Nassau ee oo Alto Alto cidade Maurícia será
cidade Maurícia será entregue
entregue àquele àquele que que desejar
desejar tomá-lo,
tomá-lo, sen-sen-
Conselho não acreditavam
COnSelllQ_.não.. acreditavam aa princípio
princípio na na viabilidade
viabilidade da da cous-
cons- do pessoa
do pessoa queque aa Sua Sua Excelência
Excelência ee aos Senhores do
aos Senhores do Alto Alto Con-
Con-
trução. Em 1638
tr.ução... Em 1638 diziam:
diziam: "opi.nam
“opinam VV.SSas.
VV.SSas. que que sese devem
devem u-
u- selho parecer
selho parecer competente
competente para para tomar
tomar aa dita dita obra
obra ee efetuá-la,
t2.fetuá-la.
nir o
nir o Recife
Recife ee Antônio
Antônio Vaz Vaz ee fazer desses dois
fazer desses lugares uma
dois lugares uma Ci, cei- As pessoas que
As pessoas que tiverem interesse nisso,
tiverem interesse devem na
nisso, devem na segunda-
segunda-
dade; mas
dade; mas háhá um um grande espaço do
grande espaço do rio
rio que
que éé muito fundo ee o
muito fundo o feira, dia 11
feira, .dia 11 de de fevereiro próximo, dirigir-se
fevereiro próximo, dirigir-se àà chamada
chamada Casa Casa
resto com aa baixa-mar
resto ~com baixa-mar fica seco; o
fica seco; o terreno
terreno não não éé arenoso,
arenoso, pelopelo do Alto
do Alto Conselho,
Conselho, onde onde lhes será mostrado
lhes será mostrado 0o projeto
projeto da da refe-
refe-
rida
rida obra
obra ee juntamente
juntamente as as instruções
instruções ee condições
condições que que na dita
na dita
s~u con.lrato·
seu contrato nãonão rende
rende como
como tinhe
tinha sido
sldo anunciado,
anunciado, pela razão que,
peJa ra:zão que, com
com
Ra vazante
vazante dada maré, os negros
maré, os negros atravessavam
atrllvessllvam oo rlo
rio aà pé
pé ee os
0& portugueses
portugueses aa obra devem
obra devem ser ser obedecidas
obedecidas ee que que são são as as abaixo,
abaixo, com com exceção
exceção
cavalo
cavalo ee além
além disto ainda levam
disto ainda levam outros
outros àà garupa, prescindindo assim
garupa, prescindindo assim dodo das
das queque sese mencionam
mencionam nas nas ditas
ditas instruções
instruçõell ee projeto
projeto de de obra,
obra,
bote, Resolveu-se que
bote. Resolveu-se, não seja
que não s~Ja permitida
p~rmltlda aa passagem
passagem de de duas pessoas em
dUllS pessoas cm que
que podem
podem ser ser vistos
vistos na na casacasa do do Sr.Sr. Gaspar
Gaspar Dias
Dias Ferreira”.
Ferreira".
um
um só cavalo, s~m
s6 cavalo. sem pagar
pagar Oo preÇ<l
preço da da passagem":
pllSSagem"; Dag.
Dag. Notule
Notule dede 16
16 de
da (197)
(197)
setembro
setembro de de 1637.
1637.
(190:
(190: Dag.
Dag. Notule
Notule de 11 de
de 11 de março
março de
de 16309.
1630. (195) Generale Missive
U9S) Generale MIsslre no
ao Conselho
Co~lho dos
dos XIX,
XIX, datada
datada do
do Recife, 15
Recife, 15
de
de janciro
janeiro de 1638.
de 1638.
(191)
(lOU Gen.
Gen. Missive
Mlsslve ao
aa Conselho
Consclho dos
dos XIX, datada do
XIX, dat.ada do Recife,
Recife. 77 de
de
maio
maio de
de 1640.
1640. (198)
(196) Dag,
Dag. Notule
Notule de
de 18
18 de
de outubro
outubro de
de 1638.
1638. Oo serviço
serl'lço foi
foi contra-
contra-
tado por
tado IlOr 1.875
1.875 florins.
Uorlns. i
(192)
(02) Carta
Cartn dede Pleter
Pleter de
de Vroe,
vroe, secretário
secretárIO do
do Cons.
Cons. Político
polltlco ee em
em
nome
nome deste,
deste, ao
ao Conselho
Conselho dos
dos XIX,
XIX, datada
dat.ada do
do Convento
Convento dos
dos Jesuitas
JesullllS em
cm
Olinda,
OllUda, 22 dede abril de 1650.
abrU de 16J(l. (197)
(97) Dag. Dag. Notule
Notule dede 25 25 de
de janeiro
Janeiro de de 1641.
lGU. As AS principais
princlpals Instru-
Instru-
ções
çOes são
são as as seguintes:
seguintes: 11 -— “O ~O empreiteiro
empreiteIro da da dita obra deverá
dIta obra deverA apresen-
apresen·
(193)
(193) Gen.
Gen. “Missive
MlssII'e ao
110 Conselho
COIl.S~lhO dos
dos XIX,
XIX, datada
datada do
do Recife,
Recife, 31
31 de
de tar
tar garantia
garantia que que satisfaça
satisfaça aa S.
S. Exa,
EJl:a. ee aos
aos Altos
Altoo Brs.,
BrB.. dede como
como ele
ele sese obrlp
obriga
março
março de
de 1641,
164.1. aa concluir
concluir oo obra, obra, aa não
não ser por algum
s~r por algum obstáculo
01lllté.culo invencível
Invenclvel que possa des-
que po8StI de&-
culpá-lo*”.
culpá.lo·. 33 —- "Três “Três coisas
coisas deverão
deverll.o ser
ser executadas
executadlLS nestanesta obra,
obra, cada
cada uma
uma
(194)
n94l Generale
Generale Missiven
Mlsslven nono Conselho dos XIX,
ConselqoA1os ,:<pX,.- dntadas
datadas do
do Recife,
Recife. das quais deverá ser apreciado cuidadosamente, a saber: uma cabeceira
das qUj\1ll deverA ser apreciada culdadOllamente, a saber: uma cabeceIra
5S de
d~ maio
mato de
de 1639
16S'9 ce do
do Reclre,
Recife, 77 de
de maio
maio de1640, nas quais
de-IMO. nlis quais informam
Imormam que
que (“hooft”)
("hoott") no no Recife
Recite assim
assim como
como umauma igual
Igual emem Mauritestadt
Maurltl;stadt ee será
serA oo com.
com_
os
os Escabinos
Escablnos de
de Maurícia
Maurlcla lhes
lhes expuseram
expuseram que que considerando
considerando oo serviço
serviço da da primento
primento das mesmas indicado,
das mel!mas IndlClldo, osos pilares
pllaros queque deverão
deverli.o ser postos do
ser postos do maIs
mais
Companhia
Companhia ee oo conforto
conforto dos
dos burgueses
burgu~es da da capital
capital ee dos
dos moradores
moradores de de sua
sua raso
raso parapara oo mais mais fundo, assim como
tunda, assim como aa carpintaria
carpintarIa da da referida
referida ponte,
ponte, ee
jurisdição
JUrisdIção “os
"os mais
mais notáveis
not/wels ee principais
prIncIpaIs entre
entre os
os de
de todas
todas as
as Câmaras”
Ctl.maras" tudo deve ser feito seguindo a planta (“besteck”), que está à
tudo deve ser feito seguindo a planta (gbesteclr.~), que uM 11. vista na
não
não devia
devia ser
ser aúlada
adiada aa conclusão
conclusão dada ponte
ponte “pois
~pols era
era de
de esperar
e.~p~rar que
que esta
esta casa
easa do Sr. Gaspar
do Sr. Oaspar Dias
DIas Ferreira”.
Ferreira". 44 _— “O "O fiscal
fiscal da
da dita
dita obra
obra serA CIu:Is-

:
À
capital
capital crescesse
crescesse em
em riqueza
riqueza ee número
numero de de moradores
morador~ ee que que estes
estes poderiam
poderiam tovão
tovllo Alvares
Alvares (Christoph
(Chrlstoph Albres)
Albres) aa cujocujo contento
contento ee satisfação
satisfação deverá
d~verA aa
ser
ser equiparados
equiparados aos
aos de
de uma
uma cidade
cldade populosa
populosa ee rendosa
rendosa (“wel
("wel contribueren-
contrlbueren- mesma
mesma ser ser feita,
feita, para
para cujo
cujo fim
fltn dever-se-á
dever-se-á tomar tomar oo seu scu juramento
jUramento solenesolene
de”)
de") dada Holanda”.
Holnnda". EE sugeriam
sugeriam aa criação
crlaçll.o de
de impostos
Impostos para
para aa conclusão
conclusll.o da
da de
de tratar
tratar disso
dl'l."O em
em boaboa consciência,
consciência, sem sem fraudar
fraudar aa república
republica nemnem também
também
obra.
obra. Mas
Mas ainda
ainda no
no fim
fim do
do ano
ano de
de 1640
1640 tudo
tudo continuava
contlnuava comcom oo mesmo
mesmo va- va- os
os empreiteiros",
empreiteiros". 66 —- “A "A empreitada
empreitada não não será
sertl. arrematada
arrematada pelo pelo lance
lance da-
da-
gar:
gar: Dag.
Dag. Notule
Notule de
de 11
11 de
de dezembro
dezembro de de 1640.
1640. quele
quele que que quiser
qulJ;~r tomá-la
tomá_la pelo
pelo menor
menllr preço,
preço, comocomo sa se faz
faz geralmente
geralmente nas nM
9d
94 JOSÉ ANTÔNIO
JQs.é GONSALVES DE
ANTONIO OONSALVES DE MELLO
MELLO PEMPO
TEMPO DOS
DÓS FLAMENGOS
FLAMSNGOS ós
95
No
No dia 11 de
dia 11 de fevereiro,
fevereiro, porém, não pôde
porem, não ser resolvido
pôde ser resolvido ser "um
ser “um homem
homem que que já tinha tido
já tinha tido em mãos outras
em mãos outras obras
obras se- se-
oo contrato
contrato pois se apresentaram
pois se apresentaram poucos
poucos concorrentes;
concorrentes; foi
foi adia-
adia· melhantes, sendo1entendido",
melhantes, sendo, entendido”. Pelo Pelo queque "finalmente,
“finalmente, depois
depois de de
do
do para
para oo dia 14 seguinte,
dia 14 seguinte, quinta-feira. Nesse dia,
quinta-feira. Nesse dia, depois
depois dede . muitas
muitas questões,
questões, contratou-se
contratou-se que que eleele faria
faria aa dita
dita ponte
ponte ee ter-ter-
uma manhã toda
uma manhã toda de
de trabalho,
trabalho, novo
novo adiamento,
adiamento, desta vez para
desta vez para miná-la-ia
miná·la-ia no no prazo
prazo de de 22 anos,
anos, pela
pela soma
soma dede ·240.000
240.000 florins
florins ee
oo dia
dia 18,
18, segunda.feira
segunda-feira (ln).
(198). Então
Então ficou
ficou definitivamente
definitivamente so- so- uma
uma dádiva
dádiva de 1.000 patacas
de 1.000 patacas em espécie para
em espécie para aa suasua esposa,
esposa,
lucionado. Diz
lucionado. Diz aa Dagelijksche
Dagelijksche Notule
Notule que “de todas
que "de as pes-
todas as pes- no
no caso
caso de vir aa casar”
de vir casar" (199).(19g). OO construtor
construtor estava
estava obrigado
obrigado aa
soas que
soas se apresentaram
que se apresentaram nenhuma
nenhuma pôdepôde aceitar
aceitar oo preço
preço pelo
pelo dar como
dar garantia "seus
como garantia “seus bens
bens imóveis
imóveis atéaté aa importância
importância de de
qual Balthasar
qual Balthasar da
da Fonseca
Fonseca prometeu
prometeu realizar
realizar ee levar
levar aa cabo se»
cabo se- 100.000 florins"
100.000 florins' ee fiadores,
fiadores, tendo tendo sido
sido apresentados
apresentados ee aceitosaceitos
melhante obra".
melhante obra”. EE havia
havia ainda
ainda aa favor de Fonseca
favor de Fonseca o o fato
fato de
de dois judeus
dois judeus bem conhecidos: Gaspar
bem conhecidos: Gaspar Francisco
Francisco da Costa ee Fer-
da Costa Fer-
nando Valha
nando (sic, Valle)
Valha (sic, Valle). , (2OCI)
(2º)
arrematações que que se se reallmm
realizam na na casa
casa do elo Alto Conselho, para para evitar que
alTemataçOes
sejo tomada
sejo tomada por alguma pessoa
por alguma pessoa que que não
Alto Conselho
tenha meios
não te.o.hll. meios de' de levá-la
evltl'lt que
levá-la aa termo, termo, A construção
A~~9ǪQ começou. imediatamente do .lado.
...começQ.u-iOlediatamente_do lado. de.de. Mau-
Mau-
mas sendo
mas sendo pessoa.pessoa de de posse
posse e, satisfazendo,
e, satl.stazencl.o, tratar aII respeito
deverá tratar
deverá respeito do do rícia, com 5 negros. “peças”,
rícia l co~.50.negros_ recentemente . chegados
'·peças~'.,_.recentemente. chegados (2!) e
(:rol)_~
preço no
preço referido Alto
no referido Conselho ee poderá
Alto Conselho poderá ser entregue âquele
ser entIegue àquele mesmo mesmo que que parece que também
pareceque também _com com opex:ários.
operários l.J..olan4~s.es~
holandeses c.xige.ntes
exigentes ee in- in-
oferecer oo menor
quiser oferecer
quiser menor preço preço para sendo pessoa
fazê-ln, sendo
para fazê·lll., pessoa de conhecida re8-
de conhecIda res.
pl,lnsabllldade". 77 -— "Ficam
ponsabilidade”, especialmente designados
“picam Cspecialmente destinados por por S. S. Excia.Excl.... eé subordinados (201).
subordinados (22). Caminhou,
Caminhou, porém, porém, muito lentamente. Ain,
muito lentamente. Ain-
pelo Alto
pelo Alto Conselbo
Conselho para para flLZCrfazer face face ao ao pagamento
pagamento deste deste eOJl.t....to
contrato o [im-
o [Irn- da em
da em 1641
1641 Baltazar
Baltazar da da Fonseca
Fonseca vinhavinha propor
propor modificações
modificações no no
posto de]
PIl'lto deJ Um um por cento de
por eento de açúcares que os Sn.
açll.carell que"" Brs. do EI18enho ee lavradores
do Engenho lavradore.o projeto: sugeria que
projeto: sugeria que em em vezvez de pilares se
de pilares construíssem arcos
se construíssem arcos
dão para
dflo para as obras publlcas,
as ObIlLS públicas, o dízimo dos
o dUJmo aluguéis da
dos aluljUtls cidade de
da cidade de Olinda,
Olinda,
Recito ec Mauritsstadt,
Recifo Maurltsl;tadt, 0& stuivers dOll
os .tubor. negros ee O
dos lle/lI08 o prometido
prometido por outras Cc.-
por outtas Cã- despedra
deo “para maior
pedra "para duração”.
maior duração". (23)
(203)
meras", 99 —
maras". - "Esta“Esta obra obra deverAdeverá ser ser completada
completada exatamenteexatamente no no prazo pratO de de A sugestão
A sugestão não não foi foi aceita
aceita ee aa construção
construção continuou.
continuou. ·Em Em
um ano
um IUlO e e dever-se-A acrescentar melo
dever-se-á acrescentar meio ano ano que pudemos permitir
que pudemos exceder”,
permitir exceder".
12 —- "O
12 empreltelro não
"OQ empreiteiro não poderá desistir de
poderá desistir modo algum
de modo algum do do contrato
contrato ~la sela fins de
fins de 1642
1642 estavam
estavam prontosprontos 15 15 pilares,.
pilares, aa cabeceira
cabeceira de de pedra
pedra
no todo ou
no todo seja em
ou seja em parte,
parte, antes antes que que a& obra pronta, ou
esteja pronta,
iniciada esteja
obra Inlclada ou en- en do lado de
do lado de Maurícia
Maurícia ee aa parte parte dede madeira'
madeira' correspondente
correspondente pron- pron-
tão perderA
tão perderá o o queque ele tiver apresentado
ele tiver apresentado como garantia”. 13
como garantIa". IS _— •“As As pedrei-
pedrei- ta para
ta para serser assentada,
assentada, já já estando postas várias
estando postas vigas de
várias vigas de umum
ras e matas estarão livres em qualquer lugar que seja,
ras e matas estarão livres em ~ualquer lup.r que seja, sem
sem que
que oo emprei-
empreI-
teiro tenha
teiro tenha que pagar alga
que pagar algo pela pela pedra
pedra ou madeira aos
pela made1ra
ou pela donos, uma
aos donos, uma pilar para outrc
pilar para outro (2G4).
(24), Deveria
Deveria ser então iniciada
ser então iniciada aa cabeceira
cabeceira
vez que
vez que servirão entretanto, deve·se
república; entIetanto,
servirão àà república; proceder nisso
deve-se proce<ler nl.:;$o com com dIs- dis=
crição ee sem
oriçào será Udo tido porpor crimecrime corLarcortar madeira ee quebrar
made1l:a quebrar pedra pedra para para outIa outra (199) Dag.
(99) Dag. Notule
Notule dede 18
18 de fevereiro de
de fevereiro de 1641
1641 ee Gen.
Gen. Missive do
Mls:;lve do
construção com o pretexto da ponte”, 14 — “Todos os operários que forem
construçAo com o pretexto da ponte". 14 _ "Todos os operl.rlos que fotem Conselho
Com;elho dos XIX, datada
dos XIX, datada do do IWelfe,
Recife, último de março
último de março dede 1641.
1641. Em
Em 30 30 de
de
necessârlos poderão
necessários trabalhar na
poderAo trabalhar obra pelo
dita obra
na dIta salário comum
pelo salário comum ee nitCI não po- po- setembro
setembro dete 1641 foram pagos
1641 foram pegos 2.600
2.600 !Iarlns
florins (quantia
(quantia correspondente
correspondente às às
derão escusar-se com
derão c.sCUllar-se desculpa de
com aa desculpa de nlio lhes ser
não lhes possível, aa nlio
ser posslvel, não ser ser por por 1.000 patacas
1.000 patacas ouou "rIJksdllll1ders")
“rijksdaalders") 1l. à mulher
mulher do do contratador:
contratador: Deg. Notule
Dag. Notule
Just!l.'l razões”.
Justas razões". 15 15 -— "O empreiteiro gozam
“OQ empreiteIro gozará de todos os
de todos favores possívels
os favores possíveis dessa data,
dessa data.
pera o
paIll bem da
o bem obra”, 17
dita obra".
da dita 17 _ — "O empreiteiro estã
“O empreiteiro obrigado aa apresen-
está obrigado apresen-
tar IJ.
tar Câmara da
à Câmara Cidade Maurícia
da Cidade Maurlcia toda toda aa pedra
pedra que que já tiver s.ldo
jà tiver trazida
sido trazll;la (200)
(200) Dag. Notulen
Dag. Notulen de
de 18
18 ee 19
19 de
de fevereiro
fevereiro de
de 1641.
1641,
paIll aa referida
para referIda obra, obra, tanto partida como
tanto partida como não partida, da
não partIda, qual se
da qual calculará
se calculará (201) F<lnseca
(201) Fonseca pagou
pagou por
por cada
cad... negro 550 1l0l'w:
negro 550 florins: Dag.
Dag. Notule
Notule de
de
preço, pelo
oo preço, pelo Mestre Christovão Alvares
Mestre Chrlstovão Alvares ou ou outro entendido nl.:;$o".
outro entendIdo nisso”, 19 19 -— 12 de
13 de março
março de
de 1641.
1641.
"O clmento
"O necessário ao
clmento necessâr10 fortalecimento dO<'
ao fortalecimento dos ; pilares deverá ser
pllares deverã fornecido
ser fornecIdo
pela Companhia até quando ela o possuir, pelo preço que se combinar com
pela COmpanhia atê quando ela o possuir, pelo preço que se combinar com (202) Dag.
(202) Notule de
Dag. Notule de 26
26 de
de novembro
novembro de de 1641:
1641: assim
assim explico
explico oo fato
fato
empreiteiro”. Pera
oo empreiteiro". Conselho dos
Para oo Conselho dos XIX, Nassau invlau
XIX, Nassau enviou em em 1641 “uma
1641 "U1l1.a de ter
de ter BaUhlÍsar
Balfhásar da da F<llllleca.
Fonseca, exposto
exposto que
que os- operários ·não·&O
os. operários não se contentavam·..
contentavam--. -
gravura 'ótl
gravura 'Maiírfcli ee 'do
Carta”"de'Maiiricia
'ô% ~artIC(le do liteclfe gados pór·
Recife IlgadóS por uma ponte" (âen:·
uma Pcint"ê" (Gen. com o
com o salário
salário qUe
que lhes era pago
lhes era com toda
pago com toda CIoa regulnrldade
regularidade pDtpox semana,
semana, ii.à
MIssive datada do
Missive âIltada Recife, 31
do RecUe, 31 de março de
de março 1641), O
de 1641l. Conselho dos
O Conselho dos XIX,XIX, razão
razão de de 12
12 reais
reais por dia, com
por. dia, com lenha, água ee alojamento
lenha, agua alojamento gratuitos
gratultos ee pe-
pe-
recebendo oo mapa,
recebendo mapa, reparou:
reparou; "o ''o projeto
projeto da da ponte mostra que
ponte mostra que éli obraobra exces·exces- dia que
dIa que lhe fosse concedldll
lhe fosse concedido contratar
contratar operários
operl!.rtos da terra.
da terra.
sivamente cara;
5lvamente queiram VV.SSas.
cara; queiram VV.SSas. d'agora d'agora em diante não
em diante projetar obras
não projetar obras
dessa importância sem
dessa importAncia sem aa nossa nossa ordem aprovação”: carta
ordem ee aprovação"; carta do Conselho dos
do Conselho dos (203) Dag.
(20S) Dag. Notule
Notule de de 31 de de~embro
31 de dezembro de de 1641,
1641,
XIX, datada de
XIX, datada de 10 10 de junho de
de Junho 1841 ee aen.
de 1641 Gen. Missive
Mlsslve ao mesmo Conselha,
8o mesmo Conselho,
datada do
datada Recife, 20
do Recife, 20 di! dezembro de
de dezembro 1641, Fara.
de 1641. evitar alguma
Fara evitar alguma solução solução (204)
(204) DizDI~ F.
F. P.P. dede Amaral (Exoavações. Fae~s
Arnll.ral (E:&C4vllç6ee. Factos Da Da Hlstórllll
História de de Fel'-
Por-
contrária "aos
contmrla interesses da
“aos Interesses determinaram os
Companhia” <letermlnroram
da CompanhIa" XIX: "no
os XIX; “no que que nambuco, RecIfe,
nambuco, Recife, 181Mo)
1884) queque osos pilares
pilares "não
“não forrom
foram de de pedrlUl
pedras ee simsim dede al-
al
toca Companhia não
toca àà Companhia consentiremos de
não consentlremOll de modo algum que
modo alll'llm que dllSdes suas suas ren· ren- venaria entremeada de
venaria entremeada de torrões
torrOrs de de pedras
ped.rall oe tijolos
tijolos... Nós mesmos
... NÕS mesmos tivemos
tivemos
das &aja
dllS tirado nlgo
seja tirado para o
nlgo pa.ra término da
o térmIno obra ee no
da obra caso cm
no caso em que que 08 mora-
os mera- acastão
ocasião do de presenciar
presenciar o o qUe
que acabamos
acabamos de de afirmar, quando se
afirmar, quande se operavll.
operava l:Ià SUl:I
sua
dores não
dores concordem em
não concordem fornecer os
em fornecer os meios,
meios, por por eles aprovados, para
já aprovlldos,
eles JI!. para "demolição, para
·demol1çll.o, abrir espaço
para abrir espaço ii. à ponte que haJe
ponte que hoje ali
Bll se
se vê".
va”. (p.
(p. 268).
268), ·Alguns
Alguns
completar o
completar serviço, v.
o serviço, V, Excia, VV.BSas, devem
Eltclll. ee VV.SSll.!I. procurar uma
devem procurar solução
uma soluçil.o pilares
pilares <lede pedra,
pedra, queque rulram
rulram cm em 1815,
1815, dosdos construidos
construídos por Baltazar da
par Baltazar da
para que
para que sejaseja o mesmo levado
o mesmo levado aa cabo cabo sem despesa para
sem despesa Companhia ou
para aa Compronhla qu Fonseca, "f!~erarn
Fonseca, “fizeram patente
patente Il a sua
sua péssima
péssima construção",
construção”, refere
refere o o Governa-
Governa-
então deixar
entâo deixar li. obra parada
a obra parada ee contInuarcontinuar o serviço de
o set"Vlço transporte em
de transporte em bar.bar. dor de
dor Pernambuco caetano
de Pernambuco Caetano PintoFinto de Montenegro em
Miranda Montenegro
de Miranda carta ao
em carta ao
cos”: cluta
COS": carta do Conselho dos
do COllllelho dos XIX, datada de
XIX, datroda de 10 10 de outubro de
de outubro de 1642.
16~2. Mrorqu~ de
Merquês datada do
Aguiar, datada
de AlI'Illar, Recife 14.
do Reclfe de setembro
14 de setembrll de “"Correspon-
1815, "Corrtspan-
de 1815,
dência da Corte 1813-16”,
dência da Corto 1613-16", da coleção de Mss. da Biblioteca Pública de
dll. eoleçil.o de Mss. da Blblloteea Públlca de
(198)
(198) Dag. Notulen
Dag. de 14
Notulen de 14 ee 18
18 de
de fevereiro de 1641.
revereiro de 1641, Pernambuco.
FernambUco.
..li

Es
dg eds

dio

sm
“tear

a
a ma
Jose ANTÔNIO DE MELLO

Jg
96 JOSÉ GONSALVES DE
ANTONIO GQNSALVES ME:LLO

ta
96


do lado
ào lado do Recife, tendo
do Recife, sido autorizado
tendo sido autorizado oo pagamento
pagamento ao
ao em-
em-
preiteiro, para compra
compra de de pedra, “material mllito
muito caro”, de

TETE,
IT
preiteiro, para pedrn, "materi:11 (810", de!
40.000 florins.
40.000 (25)
florins. (2tl)


Entretanto,
Entretanto, no no começo
começo do ano de
do ano de 1643. sobreveio aa para-
1643, sobreveio para.:

+
lisação da
lisação da obra:
obra: diz
diz Calado
C31ado que
que osos holandeses
hol:mdesl'S depois
depois queque tive-
tive-

O edad000 T a
ram
ram aa metade
metade da
tra Balthasar
ponte feita
da ponte
da Fonseca
feita"armaram
“armaram tantas'tramóias”
“que foi
tanta!l'tramôias" con-
foi oo pleito
pleito àà Holanda
Holanda ee ainda
con· ......
..-,,'
..
' "
'. ...... ..•. . ~~
tra Ballhasar da
(1646) não
(1646)
outra coisa:
outra coisa: o
Fonse(3 "que
está resolvido”.
não estâ resolvido". Os
o construtor
construtor não
(Os documentos
não soube
documentos mostram,
soube levar
levar aa obra
mostram, porém,
ainda
porem,
avante quan-
obra IlVante quan-
..

: ....
".
do ch~gou
do chegou ao ao trecho mais profundo
trecho mnis profundo do do rio: quiseram os
rio: quiseram os ho-
ho·
landeses obrigâ.lo
landeses obrigá-lo aa continuar,
continuar, masmas foram
foram tantas as tramóias
11Intl'lS as trnmóias
ee embargos
embargos jurídicos que aa construção
construção eslc\'e
esteve parada
pMllàa —- ou
ou cn-
ca-

4
jurídicos que

º
minhando
minhando lentamente
lentamente —- por por muito
muito tempo.
tempo. (26) (2G6)
. O O Conselho
Conselho dos dos XIX
XIX que tinha muitas
que tinha muitas queixas
queixas de de Nas-
Nas- . ,~

sau, e,
S3U, e, no
no caso
caso da ponte em
da ponte em particular
particular -— porqueporque nuncanunca lhe lhe
pediu opinião
pediu opinião ou ou mesmo autorização para
mesmo autorização para construí~la
construilla -— per- per-
guntou em
guntou em 1643,
164~, emem tomtom d,e de zombaria,
zombaria, ao Conde e
no Conde e aos
aos seus
seus
Conselheiros: "como
Conselheiros: “como não recebemos há
não recebemos muito tempo
há muito tempo notícia
noticia
da
da ponte faz-nos isto
ponte faz-nos isto pensar
pensar que que aa mesma
mesma nunca nunca seráserá termi-
termi-
nada”,
nada". (27). (207).
Essa observação, vinda
Essa observação, vinda da da Holanda,
Holanda, talvez
h\vez tenhatenha deciodeci-
dido Nassau
Nassau aa pôr-se
pôr-se .ià frente da obra, desta vez sob aa sua sua
dido
direção ee àà sua
dlreção sua própria
il'ente da
custa, pois
própria custa,
obra, desta
pois aa caixa
caixa da
vez sob
da Companhia
Companhia es- es- "'.
tava
tava em situação muito
muito precária.
precária. Em Em fevereiro de 1644
1644 oo Con·
Con-
"
em situação fevereiro de
de fez
de saber ao
fez; saber ao Alto
Alto Conselho
Conselho ee este este fez constar oo fato
fez constar fato dede suasua
Notule,
Notule. que “ele tinha
que "ele tinha percebido
percebido hã há algum
algum tempo
tempo que que aa ponte
ponte
por
por diversos
diversos motivos
motivos que que sobrevieram,
sobrevieram, dos dos quais se orIginou
quni:l. se originou .'
oo processo,
processo, não não sendo
sendo aa escassez
escassez; da da Caixa
Caixa da da Companhia
Companhia um um
dos
dos menos
menos importantes,
importantes, estava sendo levada
estava sendo levada adiante
adiante muito
muito len- len-
tamente,
tamente, tantotanto queque do do seu
seu acabamento
Rcabamento oo própriopróprio Conselho
Conselho dos dos
XIX,
XIX, na sua mais
na sJ,!a ,mai} recente carta, parece
r~e~.\e sarté'l, Eareee desesperar;
d~esperar. por por isto
Isto àâ
sua própria
sua própria custaeu.sta tinha
tinha tomado
tomado oo serviço
serviço para
p:lra completá-lo
c0I11p\etl-lô atê até
oo Recife,
RecUe, como como ponte
ponte de de madeira,
madeirll., pensando,
pP.nsando. também,
ttlmbêm, nas nas ra- r8-
z0es ee motivos
,ôes motivos que que tinham decidido oo Conselho
tinham decidido Consc!ho aa construi·la
construi-la
ee que
que a8 suasua honra
honra ee respeito ficariam diminuidos
respeito ficariam diminuídos se se uma gran-
uma gran-

eme O
de obra
de obra iniciada
iniciada no no seuseu , governo
governo fossefosse deixada
deixtltia incompleta”,
incompleta", )
não
núo achando
achando prudente,
prudente, "em “em consegiiência
conseqü~n.cia da. escassez da
çla\~$casse'Z da caixa
eaixa
da
da Companhia, completar os
Companhia, completar os pilares
pilare's de
ae pedra,
pedra. oo queque não pode
não pode
(205)
(205) Dag.
Dai. Notule de 30
Notule de 30 de
de agosto
Ilillllto de
de 1642.
1642.

a 1 PO CHIe)
oi Dag. Notulen
DaI:, Notulen de
de 272'7 de
de abril,
abril. 44. de
de julho
julho et 19 de
19 de dezembro
dezembro
e 1643.É
ele

(207)
(207) Carta
Carta do Conselho dos
do ConselhO do.~ XIX
XIX ao
ao Conde
Conde ee Alto Conselho, da-
Alto Conselho. dll.-
tada
tlld.K de
de 24
24 de
d.e outubro
outub(o de 1643.
de 164.'.
Viper
iris
vw
4
Eid
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
PLAMENGOS 97
91

ser
ser feito
feito semsem grandes
graudes gastos”,
gasto!'.", ficando
ficando ele ele de
de solicitar
solicitar depois
depois
indenização
indenlzação àà Companhia,Companhia, mediante composição com
mediante composição com oo emprei-
emprei-
teiro (28), Poucos
teiro (201). Poucos dias dias depois
depois Nassau
Nassau jájá podia avisar aos
podia avisar aos AI·Al-
tos Conselheiros
tos Conselheiros —- que que guardaram
guardaram queixa queixa por não terem
por não terem sidosido
ouvidos ou
ouvidos ou consultados
consultados por por Nassau, quando de
Nassau, quando de sua resolução
sua resolução
de completar aa obra
de completar obra —- que que aa ponte estaria concluída
ponte estaria concluída dentrodentro
de dois
de doU: dias. e">
dias (2?) De fato e
De fato é uma
uma data
data histórica:
histórica: no no domingo,
domingo,
2828 de
de fevereiro
fevereiro de de 1644
1644 _— setenta
setenta ee três dias antes
três dias antes do do regresso
regresso
de João
de João Maurício
Mauricio -— “a "a ponte
ponte estava
estava tão tão adiantada
adiantada que que nesse
nesse
dia, pela
dia, pela primeira
primeira ve~, vez, foi
foi possível atravessá-la”, podendo-se
possível atravessá·la", podendo.se
“cavalgar por
"cavalgar por elaela ouou atravessã·la
atravessá-la aa pé”.pé". AA ponte
ponte tinha
tinha 22 cabe-
cabe-
ceiras
ceiras ee 15 15 pilares
pilares de de pedra,
pedra, faltando
faltando 10 10 para
para completá-la,
completá.la, se- se-
gundo oo plano
gundo plano inicial;
Inicial; aa parte
parte dede madeira
madeira “confiamos
"confiamos que que re· re-
sistirá por
slstirá por alguns
alguns anos", dizem os
anos”, dizem os Altos Conselheiros.
Altos Conselheiros. (210)
(210)
Conta Calado
Conta Calado que que emem umauma dasdas cabeceiras
cabeceiras da da ponte
ponte Nas-Nas-
sau mandou
sau mandou por “de uma
por "de uma parte
parte asas armas
armas do do Príncipe
frindpe de de Orange
Orange
ee dada Casa
Casa de de Nassau,
Nassau, esculpidas
esCulpidas em em umauma pedra, douradas ee
pedra, dow'adas
prateadas
prateadas ee com'outras
com outras várias
várias tintas,
tintas, aa quem
quem oo rigor
rigor do do tempo
tempo
não desfaz; ee da
não desfaz; da outra
outra parte outra larga
parte outra larga pedra,
pedra, ee nelanela gra-gra-
vada este
vada este letreiro: “Fundabat me
letreiro: "Fundabat illustrissimus Heros
me illustrissimus Heros Ioannes
loannes
Mauricius
Mauricius Comes Comes Nassaviae,
Nassaviae, Ec. Ec. Dum
Dum In ln Brasilia
Brasma TerraTerra Su- Suo
premum
premum Principatum,
Principatum, Imperiumque
Imperiumque Teneret. Teneret. Anno Anno Dni, Dni.
MDCKRKXKR”.
MDCXXXX". (21) (211)
mm 24 24 de-
de: março
março de de 1644 “foram examinados
1644 "foram examinados no no Alto
Alto
Conselho os
Conselho os projetos
projetas de de um
um corpo-da-guarda
corpo-da.guarda ee duas duas portas
portas parapara
aa ponte nova entre
ponte nova entre oo Recife
Recife ee aa Cidade
Cidade Maurícia”,
Maurícia", cujacuja ronstru-
constru-
ção
ção seria
seria levada
levada aa hasta hasta pública
publica no no dia
dia seguinte
seguinte (22).
(lIZ). Quanto
Quanto
\ (208)
(208) Dag.
Dq. eNotule dead, dedg feveu1nl
geo price
de Misshe ao
16« e Oen. Missiveno Cem-
Con-
selho dos xrx,
selho dOIS XIX, datada do Recife,
datada cio Red1'e. s5 de
de abril
abrU dede 1644.
161Wo.

(209)
(209) Ddg.
oái. Notule
Not~ de de 2626 dede fevereiro
fevereiro de
de 1644.
16«. e”
(210)
(210) Gen.
oen. Missive
Missive nos XIX, datada
P.OS XIX. do Reclfe,
datada do Recife, S5 de
de abril de 1644,
abril de lG44.

(211)
(211i Calado,
Calado. vol.
vol. 1,I, p. 277.
277. Este letreiro induzlu
Ei5te letreiro induziu em erro os
em erro os his-
b13-
toriadores quo
torlllodores que Penta
supOem a11.. ponte terminada em'
pante tcnnlnllodllo cm' 1640,
16:"0. E É interessante obser-
interessll.llte obstr·
var
var o0 costumee de serem rcdJildos pelos
de serem pelos holandeses
holandesell os os letreiros de suas
ldreirOll de IUIolI
obras
ob..-s públicas
púbUcas na na primeira
prlmelra pessos como se
pessoa Ç(Jmo se falasse
falllS5e aa ponte,
ponte, aa casa ou oO
casa ou
forte. Já vimos
forte. Jâ Timos ld~nlico uso nos letreiros
U$O oo;s letreiros dos sinos, (pp. 38.39), Vale aqui
dos $lnQe;. (pp. 38.3111. Vale aqui
~rtlar Il aeusa.çl.o feita pelo Padre Ant6nlo VI~. no &eU sermiO de
SJo Gonçalo... propó.sito d:a admlnl.strt.çJo portugUC$ll do Brasl1; "cousa
• lI1gna de vande &dm1raçio e que mal se pod,eri. crer no mlUll1o. Que
havendo 190 anos QUe ckJm1llam05 e pQ'f0l.ltlQl. esta un. e havendo :dela
tlLDtos rkl$ e pBSS05 de dUiC'll1to&aE pasugem.
gore nunat. houvesse
nunca houvesse indllstrta pau.
razer uma
fazer ponte"; Sermks
uma ponte": vol. vn
Sermões vol. lli8ll1 p.
tLl5bo&. 1689)
VII (Lisboa, p. 326.
3:16.
(212)
(212) Ollr. Notule
Dag. Notule de
de 24
24 de
de mI.;W de 1644.
março de 16«. A Dar. Notule
A Dag. Notulo de 31
de 31
de março informa
de março que aII cobrança
informa que cobrança do
do imposto de passagem
Imposto de Pasllallem na
nn ponte
ponte foi
foi
contratado,
contratado. pela
pelo primeira vez ee por
primeira vC'/; quatro meses,
por qUlIotro meses. por
1)1)1' Pleter
Pleter van
1'II.n Huden,
Hutlen,
pela quantia de
pclllo quantia 9.500 florins,
de 9.500 fll)rlns. Com
Com aa revolução
revoluçlo foi declarada livre
foi declorada pos-
Uvre aà pas-
/

98 ; JOSÉ ANTÔNIO GONSALVES DE


ANTO~'lO GONSALVES DF. MELLO TEMPO DOS FLAMENGOS 99
"
98 JOSI!: MELLO TEMPO DOS PLAMENGOS

~v.i$ta
Da pente di Boa ssa —_ assim
assim chamada
chamada porque
porque servia direta-
direta- s~rVja 30 braças ("roeden"), tendo servido de modelo para a mesma
mente
mente ao palácio do
ao palácio do mesmo nome —
mesmo nome que ligava
- que ligava aa ilha
ilha de An-
de An- aa ponte da Boa
ponte da Boa Vista
Vista (2º). e
À pente e 0 dique já estavam por
ll ). A 'POnte e o dique já est.a.,!.a~on.

tônio
tônio VazVaz aoao continente,
continente, foi
foi ultimada ao mesmo
ultimada 1\.0 mesmo tempo
tempo que
que tos
tos em
em 33 de
de dezembro
dezE:mbro de 1644~ln)-t:>'"'Bt:so-
de 1644 —“PEso VUsta.
Vv.:..b..:
a:lo do'
do' Recife, por iniciativa
Recife, por iniciativa do Conde de
do Conde de Nassau,
Nassau, se se bem
bem -U-di'ciüe - ~uma-Oln:.I"'y_~rdadeiramw..t.Lnande_.e.pro­
Ve ca
que os
que os documentos
documentos façam
façam poucas
poucas referências
referências àà mesma.
mesma. (2!) (2\3) porcionava
pordonava acesso acesso fácil
fácil aa Afogados;
Mogados; tiveram “de ser drenados
tiyer.a_m_de_!ier_ drenados
Além
Além dessas
dessas duas
duas pontes
pontes -— as
as mais
mais importantes,
importantes, não só
não 56 os pântanos
os pântanos que que cobriam
cobriam toda toda aa 'zona,
zona, por
por meio de um
mel.o_de.. canal
um canal
porque
porque ligavam
ligavam entre si o
entre si o istmo
istmo ee aa ilha
ilha ee esta
esta ao continente,
ao continente, que corria
que corria paralelo
paralelo ao ao dique,
dique, em em uma
uma extensão
extensão de de mais
mais de dois
de dois
como também por
como também serem as
por serem de maior
as de maior extensão
extensão -— havia outras
havia outras quilômetros (til),
quilómetros (2!º), d.a....margem..noOeJ!ó.·.Rlo..dÔS--A:fógados
da margem norte do Rio dôs Afogados até até
fio A pontes
pontes menores,
menores, talvez
talvez pontilhões, sobre os
pontllhões, sobre os canais
canais de Maurí-
de Maur!· oo "Forte
“Forte Frederik
Frederik Hendrik,
Hendrik, aliás aliás Cinco
Ginco Pontas”.
~ontas:'.
l'v"" - cia,
da. Tal Tal aquela ponte que
aquela ponte que do do lado
lado de de Maurícia
Maurícia tinha
tinha aa sua sua Foi terminado
Foi terminado pouco pouco após ap6s aa partida
partida de de Nassau,
Nassau, sendo, sendo,
VI' IA /) porta,
porta, "a “a porta
porta dede Santo
Santo Antônio
Antônio da da sC!Tven,tia
serventia que que vemvem dos sa portanto,
portanto, uma uma das das muitas
muitas obras obras públicas
públicas queque se se lhe devem
lhe devem
C ..r/lfv Afogados...... fabricada
ia L,.Afogados fabricada por por flamengos,
flamengos, de de tijolo
tijolo ee pedra..
pedra.. e (2º). • AA obra,
(21D) obra, como como outras
outras do do mesmo gênero, foi
mesmo gênero, foi realizada
realizada
/t4 ' (/ -( - fica
fica por
por baixo
baixo da dita ponte
da ditEI ponte umum dique”
dique" (21%).
eU). Essa
Essa ponte,
ponte, pf com por
por empreitada,
empreilada, dela dela tendo
tendo se se encarregado
encarregado oo Major Major Cornelis
Cornelis
. \.
qb Àt "yr'-./ ,_
DE
aa sua
sua porta
porta -— estaesta com
com o o seu
seu "sino
“sino pequeno
pequeno de de bronze”
bronze" (2l~) (218) Baijer
Baijer ee Andries
Andries Falloo e
Falloo (221). A construção do dique permitia
21 ). A construção do dique permitia
,,-l, — ligava Maurícia àà Nova
ligava Maurícia Nova Maurícia
Maurícia ce era era oo caminho preferido
caminho preferido na passagem
passagem por por eleele de
de pedestres, cavaleiros ee até
pedestres, cavaleiros até cnrros.
carros.
fJI \(para
para os Afogados. Estava
os Afogados. situada nas
Estava situada nas proximidades
proximidadçs da da Igreja
igreja Em 1650
.Em uma-cheia-terrível estourou_
l~~.uma_cheia_teITiv.el estourou oo dique
dique ee arrastou
arrastou
(Vut ,\.JP do'do" Espírito Santo. Mas
Espírito Santo. Mas havia
havia outras
outras pontes sobre os
pontes sobre os canais:
canais: a .ponte
li; ponte dos Afogados. Quanto
dos Afogados. Quanto ao ao dique
dique sabe-se
sabe-sê que que “em "em con-con·
IV"> quatro
quatro construiu-as
construiu-as de de madeira
madeira Harman
Harman HagenauHagenau àà razão razão de de seqliência da
seqüência da extraordinária
extraordinãria preamar preamar ou ou pela
pela força
força das das águas
águas
l' NY J) 500 florins
florins três delas ee uma uma àii. razão de 900
900 florins. (218) em
em enchente,
enchente, em diversos lugares,
lugares. ou ou antes, em quase
quase toda toda aa
o
500 três ,delAs razão de florin;;. (21S) cm diversos antes, em
rj..;(, Outra
Outra ponte
ponte dede importância
importância foi foi aa que
que se construiu sobre
se construiu sobre extensão estourou ee fundas
extensão estourou fundas brechas
brechas foram abertas, de
foram abertas, de tal
tal modo
modo
"~ oo braço
braço do-do Caplbarlbe
Capibaribe denominado
denominado de de rio dos Afogados.
rio dos Afogados. Ser· Ser- que n.!.o
que não pode
pode ser ser utilizado
utilizado por por algum
algum tempo”.
temJl:l:!". Providenciou-se
Providendou-sc
via-sobretudo
via·sobretudo ao ao forte
forte Prins
Pr!ns Willem
Willem ee segt:.ia
seguia ;l,a mesma
mesma direção
direção logo
logo aa reconstrução
reconstruçãõãa da ponte,
ponte, nada constando com
nadãCôliStnndo com relação
relação às às
do dique
do dique dosdos Afogados.
Afogados. Foi Foi construida
construida pelo pelo mesmo
mp.smo Harman
Ha~an providências
providências que, que, quanto
quanto ao dique, foram
ao dique, foram tomadas.
tomadns. (222) ('22)
Hagenau
Hagenau por por 6.000
6.000 florins,
florins, medindo
medindo oo !"i".rio, cm
em frente
frente ao forte,
ao forte. Além
AlénLdas das .RQ!1tes
pontesoutraoutra contribuiç,ão
contribuição de de e importância
importância para para
oo progresso
progresso de Maurícia realizou Nassau com :l-'constrUção
deMau1=iciã-i-eâlizol;'Nassãu-êõm- a construção dos dos
sqern; Dq. Notulen de 21 de Julho e 18 de n.a;Mto d" 100. Há rermI!- seus dois
seus dois palácios:
palácigs: oo Vrijburg
Vrijburg ee oo BOa Boa Vista.
Vista'. -.
ela, ma\.s tnnie. II. um uande desastn na. ponte; 1Ul. tarde do d1a 11 de tu·
nho óe UM9. estando \oeu.ntada a ponte leYao:tlçn qut h&v1l: 5lM.-felts lli Já vimos que
Jã vimos que logo
logo ao ao chegar
chegar aa Pernambuco
Pernambuco oo Conde Conde fi- fi·
pouco, Juntou-se <te ambos os 1lldos da. ponte mulb 8ente esperando poder xou
xou aII sua
sua residência
residência em em certo
certo palácio
palácio emem Antônio
Antônio Voz, Vaz, do UO qual
qUAl
passa:'. una pe.ra um lado, outros pUll. o outro; quando destlda ti. ponte
levadlçll o povo come<;ou a pll$!ar e como eram multo.. e " ponte levtl.dlça Zacharias
Zachol'io:; Wagener
Wagener nos nos deixou
deixou lia gravura,
gravura, AO ao fundo
fundo da da qual
qual se se
eslllvo sem as COrTlml.el, aconleeeu que o mesmll arrOIOU e foram Joeadu vê
vê oO chamAdo
chamado "terreiro
“terreiro dos coqueiros”. Palácio
dos coqueiros". Palácil) localizado
localizado num num
ao 110 IS OU 16 Pl'SSC1U. t:lnto homena como mulheres e meninos. tendo
dl!o a1guna u.1vos; no dIA. seguinte eneontranm-se 9 ead6verea, entre os (217) Dag. NOCulen
(21'1) DIIg. Notulen de
de 29 de junho
29 de jIlnho ee ..4 de tulho de
de julho de 1644;
100; esta
esta últi-
últi-
qua\.s o de Baltllunr TOn Dor,monf., membro (lo Cotiulho de COntas e o me fixa aa d~t.a
ma fixa data dtl
do Início da construção
lnklo da COlUtruÇAtl da da ponte,
ponte. que que emem menos
menos de de cinco
cinco
de Dtwli:l At.senborn, notário
not,o\rlo ee procurador
procurador noro Recife,
Recife, “devedor
-c\evff!or de
de consi.
collst. meses
me/.CS ficou
ficou concluída,
coDc1ufda.
derável
<tel'li.vel soma
soma à”
à' Companhia”,
Companhla-. indicam
Indicam osos documentos:
d.oeumentos: Dng. Notale de
Ong. Notule de 1111 (218)
(2Ia> Dag.
Dag. Notule
Notule se
de 113 dezembro
dezembro de de 1644. Béringer, "O
18«. Bérlna:er. “O Porto
Porto de de
de
de junho do lnC$mo
Jur.ho du mesmo anoano ee Oen.
Gen. Missive datada do
Ml.sslve dalad" do Recife.
Recife, 17 W!
17 de junho
junho Fernambuco
Pernambuco ee aa Cidade do Redle-,
CkIade do Recife”, clt.,
tU., p. 202.
p. 202.
de
de 1649.
1649. Bérln;-er (WO Porto de Punt.mbuco- etc.,
(219)
(219) Béringer (“O Porto de Pernambuco” ele., cit.,
dt., p.
p. 202)
2lr.I) in-
m-
(2t3) psi:
«213 Dag. Notu1e
JOlaia de
Me 10 são:
de mllk..
dADO " dO
de julho de \ll-{ol. e 8 qde pa
O DIANA maio de forma
fonna queque “a
-a rua
T1la Imperial
Imperilll assenta
assenta sobre
sobre esse
esse terrapleno”
ten'lIpleno~ ou dique.
ou d.lq1Jl!.
1045 ee outras.
16-15 outrM. (220) Dag.
(no) Dar:. Notule de 8a de
Notule de dezembro de
de dezembro de 164f..
1644.
Bt véi Notuicn de
(221) DaS'.
(231l Dag. Notulen de 3 31 de
3 ee 31 de outubro
outubro de 1641 ee 22 de
de 1641 de setembro
setembro
(214)
C2141 Inventário das AmUls...
Inventário das Armas... ee dos
lIos Prédios,
ProdloJ, 5~ ~O~.
305. de 1642. AIIU!, como no CaBO da ponte, um prOUSllO jUdt.da1 Imt>edlU que
fOll5e Ultimada a constnlçAo do dique - que. entretanto, serv1u ao lrál'l!I[O
(215)
(215) Imventário,
fn'l'en16.rlo. cit.: “Do que
dt.: ~Do que se
se achou
achou ntl.
na bateria do galo
baterll\ do às por-
Clllo às por- por
por muitos ll.D.OS - queixando-se os os contratantes
contratantes queque aa Companhia
COmpo.nhla nãonio
tas de
Ias Santo Antônio”.
lIoe Santo Ant6nlo~. forneceu
fOTnl!el!'J oo dinheiro
dinheiro aa que, Delos Series
que. pelos termos do
do acosdo, estava Obrigais.
acordo, Qta.a obrt.racta. O o
que
que oso termos
farei "elados
old Cota Dac.
dt'Sta DO Notule parecem confirmar,
Notule pareeem eonflrmu.
(216)
(216) Dag.
Dag. Notule
Notule de
de 2222 de
de novembro
novembro de 1642. Não
de 1642. Nlo se faz referên-
se fu referên- (222) oag.
(221) Dag. Notulen
Notulen de 1º ee 44 de
de 1.9 de abril ee 18
IS dede junho de 1650,
junho de 165Cl. AA
ciz
cia aà situação desses pontilhões.
sl'uaçâo desses po:ltllh6e.!l. Um
Um deles
delI!.! seria,
ser111., provavelmente,
prov.velnlente, oo que
que nora
nova DOoRa cuja JaAfOl[ados
ponte dos Ninpadios que
quis Wagner att
(\enrla medir LA p&
120 290 DO ima
foI aumentada pelo
conduziria ao
condu%lrl. no dJqut
dique dos Afogados, aO
dos Afogados. so lado
lado dudas Cinco
Cinco Pontas.
Pontas. construtor, passando aa ter
consl.rUltlr. JllLMando ter 134
134 pés.
pf:I.
100
100 Jose ANTÔNIO
JOSE ANTONIO GONSALVES
OONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGO::) 101
101

ambiente
ambiente ainda
ainda então
então meio
meio rural,
rural, com
com sua
sua senzala
senzala ao
ao lado
lado ev huis,
huis, isto
isto é,é, da
da casa
casa de
de Maurício,
Mauricio, nana Haia,
Haia, que
que osos diretores
diretores dada
sua
sua cozinha.
cozinha. Nassau
Nassau talvez
talvez não
não tenha
tenha achado
achado suficiente
suficiente oo am-
am- WIC
WIC chamavam
chamavam maliciosamente
maliciosamente de de “Palácio
"Palácio dodo Açúcar":
Açúcar"; “.. 't
biente
biente rural
rural de
de seu
seu palácio:
palácio: quis
quis se
se afastar
afastar ainda
ainda mais
mais da
da ci-
ci- suikerpaleis”
suikerpaleis" (2%), (W). Pieter
Pieter Post
Post era
era um
um dos
dos discípulos
discípulos preferi-
preferi-
dade
dade ee passava
passava dias
dias em
em uma
uma casa
casa que
que oo único
único documento
documento quequ":! dos
dos dodo arquiteto
arquiteto aa bem
bem dizer
dizer oficial
oficial da
da Holanda,
Holanda, JacobJacob vanvan
aa ela
ela sese refere chama “a
refere chama "a casa La Fontaine,
casa La Fontaine. que
que S.
S. Exa.
Exs. usa
usa Campen.
Campen. Este, Este, depois
depois de
de uma
uma viagem
viagem àà Itália,
Itãlia, deixou-se
deixou-se in-in-
para
para seuseu prazer”
prazer" (“tot
("tot sijn
siin plaisier
plaisier gebruijckt”).
gebruijckl"). Perto
Perto havia
havia fluenciar
fluenciar pelas
pelas obras
obras do
do renascimento
ren8$:imento italiano
italiano ee Palladio
Palladio pas-
pas-
uma
uma pequena
pequena matamata (“bosken”),
("bosken"), queque osos holandeses
holandeses ávidos
ávidos por
por sou
sou aa ser
ser oo seu
seu modelo.
modelo. Através
Através dodo mestre
mestre oo discípulo
discípulo (de(de cuja
cuja
dinheiro
dinheiro venderam
venderam ao
ao judeu
judeu Duarte
Duarte Saraiva
Saraiva para
para as
as fornalhas
fornalhas obra,
obra, dizdiz Veegens,
Veegens, foram
foram publicados,
publicados, com
com texto
texto ee introdução
introdução
*do
"'do engenho
engenho de
de João
Joâo de
de Mendonça
Mendonça Furtado,
Furtado, oo Mendonça
Mendonça do
do en-
en· em
em língua
lingua francesa,
francesa, emem 1715,
1715, vários
vários projetos
pl"Oje~os ee desenhos,
desenhos, masmas
genho Madalena. Não
genho Madalena. Não devia,
devia, pois,
pois, ser longe daí
ser longe daí aa casa La Fon-
casa La Fon- nenhum
nenhum referente
referente aa Vrijburg)
Vrijburg) adquirira
adquirira oo gosto
gosto pela
pela nova
nova ma-ma-
taine,
taine, em
em que
que Nassau
Nassau talvez
talvez se
se sentisse
sentisse quase
quase umum senhor
senhor de
de
neira, que se pode sentir tanto no palácio das Torres, como no
engenho
engenho (223).
(tU). Dela
Dela voltaremos
voltaremOl' aa tratar
tratar no
no capítulo
capitulo IV.
IV.
Em
Em Maurícia
Maurida construiu
c:onstruiu Nassau
Nusau dois
dois palácios;
palácios; umum onde
onde .. 't Suikerpaleis" e ainda em uma casa em Nova York, cujo
projeto pode se.r seu - não constando, porém, q.ue tenha feito
assistia
assiBUa continuadamente
continuadamente ee outro,
outro, como
como locallocal de
de repouso,
repouso, um
um
viagem à América do Norte durante a dominação holandesa _
pouco
pouco afastado
.:lfutAdo do
do bulício
bulido da
da capital. É interessante
eapital. :.;:: intere&sante observar
observar
como são
como sáo diferentes
diferentes esses doisdois palácios: um, oo de
palácios: um, de Vrijburg,
Vrijburg, ee que
que muito
multo se
se aparenta
aparenta àà Mauritshuis.
Maurttshuis. (2%)
(a:H)
verdadeiramente
verdadeiramente dominador,
dominador, parecendo
parei:endo querer
querer imprimir
imprimir no no es-
es- Infelizmente
Infelizmente os
os manuscritos
manuscritos que
que examinamos
examinnnoa não não nos
nos
pírito dos da
pírito dos da terra
terra aa convicção
convicção da da solidez com que
solidez com que os conquis-
os conquis- dão senão raras notícias sobre os dois palacios da ilha de An-
tadores
tadores se firmaram na
se firmaram na colônia portuguesa; o
colônia ~,ortuguesa; o outro,
outro, mais
mais aco-
aco- tônio Vaz. Tendo sido construídos por operários não dependell'
lhedor,
lhedor, parecendo
parece.ndo receber holandeses ee brasileiros
receber holandeses brasileiros comcom espi-
espí-
(~) Mawic.!o 1n1c.!ara a eonstruçlo de sua c.au Junto ao VljYer
rito
rito de igualdade. Em
de igualdade. Em um,um, sente-se
sente-se jája oo começo
começo da influência
da influência na HaIa em 1633 e do Bra.s11 enviou predosu madelnLs para .. obra e D10
do renascimento
do renascimento italiano;
italiano; oo outro,
outro, oo dada Boa Vista, construído
Boa Vista, construído menas va11o.sas calDs de açUc:.. r pan. !uer face la ~ . Ao seu am.lco

f
h
Entes PegReto E
;
|
ao
ao modo
modo português,
português, de de linhas
linhas predominantemente
predominantemente horizontais,
horizontais, constantyn H\llJeens acr.:!V11l de An~nlo Vaz. em 11 de' jlne1ro de 1631:
~ Je VO\1S PIle de m'escrIre si lIlOIl baUment s'avance. A eette !1n 1'1.1 <!Iw1-
com
com seus
seus telhados
telhados baixos,
baixos, dede quatro
quatro águas, de janelas
águas, de janelas quadra-
das, pltQuenas, apesar, porém, de repontar aqui e ali certa in·
quadra- r.' or4re a MI". Boogenhouclr. seaehant que 80Il Atta.se se facber& e.D pas..
sant de volt rito !a1re. Mes ba.l&emellJ .. ltrs. 'fc. be&ufrtres". E ainda

>
REtgi RIR
' SE
fluência !amengll.: os quatro bastiôes dos ângulos, de telhados

Biot
de António Vil%, • de maio de ISola: "MOJlSIeur, J'I.I eu l'hoI1Deur de reee-

E EL E
volr 'flll!l le:ltCli, par l~uel1el J'enten" ~ bonDe dlspoall!on,.co Qu.! rr.8

a ittei
afunilados, a flecha do torreão com bandeira, etc.

mana
reJo'.1It gr&l1dement. Je VOUG .,. be&uc:oup cl'obllsatton au sotna que vo~

RE
Pelo de
Pelo de Vrljburg
Vrijburg sente,sE'
sente-se passar
passar oo novo
novo gosto
gosto dos
dos arqui,
arqui-

at es [ll
avez eu d'empeseber que mCli oe aollt pa.s trop hutâ .. couvrl 1M. mtJIion
tetos
tetas holandeses do tempo;
holandeses do tempo; possivelmente
possivelmente Pieter
Pieter Post
Post projetou-
projetou- d'Udo1se. Cu e'eust esté une 1Dcommodtt6 lnsupportabie d'afOlr WlG ml.l_
oo na
na Holanda
Holanda (126),
(2), ele
ele que
que dirigia
dirigia aa construção
construção dada Maurits-
Maurlts- Mm lIl&1 oouverte. Vous lu,y taU. l'bonDeur (de qUOJ c.ean'mo1ns VOUG et

o:

E
o
Mt. Van Campen eo Urez la plUl ara.nd part de l'bOnneur) d6·la ntimIDeIl
(2%3) Dlr. Notu1fl de 14 de maio de 1830. Diz. uo onli.tlal: "Geae- La belle, t:ü belle, et belllss1me m.a15on. Mes&lturll les Dlreeteura .. ce.

nie
OOl'deert met sr. Duarte su..lva 1D den naeme va,n Juan de MeDdonça qU'on m'a dlt, la nomment la malson de IUCRI à laqueue neanUDoIns'l1$ ont
FLlrtado SOr. d'In8enlo ln de VartlUl dlt hij sal vermQien branthout te !Clrt peu eonlribué: U$l lt De Ie$ ll,1 pu pri' au WJDpUqc. Dleu 50It
cappen voor QJn pa.nneblclterle van huljden een .Ju.er 1aD&', ende tot be- loué Qu'll est venu Jusques lA. Chacun la peut nommer .. ceUe heUl'll com-
hoeU van slln lDienlo, 100 veel ali hlJ Inde nae$te 5ll!!rl.lii sal van nooden me 11 voudra. J'e$pere el vous prle d'7 vOUlolr oonUnuer a contrlbuor "ÔI.


hebbtln. end. dllt 'I'Int boIk.n lehoorende onder 't hu.!Jt la P'ont.alne, d.o;t 1M oe.Il et bon COllIC!en pour llIl QUI .., talra 4'OtelOJavant en ded8Il4·.
SUn EluJionU. tot a1JIl plals.ler rebrulJclr.t, waer voor blj ons ..1 bel.1m Quant to moy moy Je je nono manqueray
manq! P'll1Dt 4'Gnvcye.: de be.u boIJ .t sucre,' Au'
de IDmme van van 1000 IIUhlens eena'. Plll'eco que 6 a ll$ta ea8a que se refere rest Je me rapporte au porteur
rllPJXlrt.e llll JXlrteur de de ceste-6y, mon pllse
ce5te-C)', 1Il0ll pago lo
[o leU
seu secrotário
ICctet'rIo KA-EKa-
Balthazar van
13althaur van de V~~. em ca.rt... ao Comelho dos XIX (d.o;tada do a.e-
de Voor”a Es
rei TalnerJ duque! duquel vous
vous entendrn
entendrez plus particullérement
plUli partlcull&einmt co
ce qui ce passe
qui oe pA$Ml

êE
cife,
clre, 2525 de
de maio
maio dede 1639)
1639) Quando
quando nl.lTa
narra queque NllSS(l,u
Nassau ofereeeu
ofereceu aa susli\Ia "pllllslr par deçã, Aussl
par deçA. Aussi J'espl\re
jespére d'avolr
d'avolr l'honneur
JYhonneur de de VOUll
vous levolr
revoir blentost,
blent0.5t, cucar
huijs Int
hui" int lant"
lant" (a(a 6ua,
sua, 18$a
casa dede recreio
recreio DDno Interior) para a
interior) para a convalescema
convalescença mon temP/i
mon temps s'en s'en Vil
va flnlr
finir ii.à mon
mon grand
grand con~otement·:
contentement": D. D, Veerens,
Veegens, U1sto_
Histo-
do Arelnewsky.
do Arciszewsky. ú.
11. rische Sludlm,
rbche Studien, l.a 1.2 parte,
parte, 's's Gravenhage,
Gravenhege, 188/.0.
1880. Em
Em pattlculllr
particular os os dOill
dols ea.pl-
capi-
(224) Nlo
(224) Não h'há prova
prova a1lUma
alguma em em klda
toda aa doeumentllção
documentação examinada
examinada por por tulos; "Bet
tu.!OS: “Hot Mllurlt.shulll
Mouritshuis en en hethet Bula
Huis V81l
van Hulllj:ens"
Huljgens" ce "DIO
“Die 8t1ehtJng
Stichting DerDer
nós -— eeru
n08 cerca de
de 20.000
20.000 !olh~
folhas manusultu
manuscritas -— da da e"lada
estada di!de Pleter
Pleter POIII
Post Oranjezaal (Het Huis in *t Bosch)",
OranJcz.aal (Bot Huls 1D 't Boseh)".
(1608-1668) em
(1606-1666) em Pernambueo.
Pernambuco. Em Em 1636
1698 sabe-.se
sabe-se que
que estava
estava na
na Ho1lLIlda,
Holanda, com com
mais prectsll.o,
mala precisão, emem Haarlem,
Haarlem, onde onde ca.wu
casou ne.s.se
messe anoano com
com Rachel
Rachel Ridden
Ridders (226) Tho~
(226) “Thomas Jeflerson
veiferson Wertenba.ker,
Wertenbaker, T1le The k'olUldlnc
Foum of Aulor1cAa
of Amorican
tda qu"l
(<la. qual teve
teve vAno,
vários tllhos,
filhos, aq um
um dosdos quais,
quais, emem homenall'em
homenagem ao ao seuseu pro-
pro-
tetor Joll.o
letor João Mauricio,
Mauricio, deu deu oo nome
nome de de Maurlt.!l
Maurits Pom.).
Post). Civilization, clt.
CI'filha1Jon, cit. p.
p. K11i7.
56/57. Vu
Ver ll4
es rravur~
gravuras II0 01a li6 40
do ll1eamo
Aee Uno.
Mg
/

102
102 JOSl!: ANTONIO
JOSÉ DE MELLO
GONSALVES DE
ANTONIO GONSALVES MELLO TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 103
103

tes
tes dada Companhia
Companhia ee comcom material pago pelo
material pago pêlo próprio Nassau
próprio Nassau rícia.
rícia. Nesse
Nesse “terreiro
"terreiro dos dos coqueiros”
coqueiros" existia
existia em 1642 um
em 1642 um mer-mer-
(27),
(lU). pode-se
pode-se compreender
compreender que que por
por esse
~se motivo
rn15tivo nada conste
nada conste cado:
cado: oo “mercado
"mercado grande
grande de
de Maurícia”.
Maurícia". (2!) (%lI)
dos
dos documentos
documentos oficiais,
oficiais, cartas
cartas ee nótulas,
nótulas, existentes
existentes nono arquivo
arquivo Tendo
Tendo adquirido
adquirido em
em 1639,
1639, segundo
segundo oo seu seu biógrafo
biógrafo Baerle,
Baerle,
da
da WIC.
WJC. oo terreno
terreno onde
onde construiu
construiu Vrijburg
Vrijburg (22), (m), Nassau
Nassau teriateria talvez
talvez
Pode-se,
Pode-se, entretanto, fixar a8 data
entretanto, fixar data aproximada
aproximada em em que
que foi
foi iniciado
Iniciado logo log(t ai:l construção
.c~mstrução do do palácio
palácio -— que que levaria,
levaria, nesta
nesta hi- hi·
terminada
terminada aa construção
construção dede Vrijburg
Vrijburg (a (a data da construção
data da construção do
do pótese,
p6tese, três três ânos
MOS em em construção
construção —- ee juntamente
juntamente aa plantaçãoplantação
palácio da Boa
palácio da Boa Vista
Vista deve
deve ser aquela que
ser aquela que está
está mencionada
mencionada nana .“ do
do seu
seu grande
grande parque.
parque. Deste, oo momento momento mais mais importante
importante te- te·
inscrição da
inscrição sua fachada:
da sua fachada: “Anno
"Anno 1643”).
1643"). Em Em maio
maio de 1642
de 1642 ria sido, sem
ria sido, sem dúvida,
dúvida, oo em em que
que realizôu
realizou aa transplantação
transplantação de de
uma
unla comissão
comissão dodo Conselho
Conselho Político, composta de
Político, composta de Elias
Elia! Herck-
Herck- coqueiros
coqueiros em em pleno
pleno desenvolvimento,
desenvolvimento, fazendo-os fazendo..os arrancar
arrancar aa
mans
mans ee dê
de With,
With, foi expor ao
fol expor ao Alto
Alto Conselho
Conselho os inconvenientes
os inconvenientes três
três ee quatro
quatro milhas
milhas de de distância,
distância, com com cuidado,
cuidado, ee transportar
transportar
em
em chatas
chatas parapara Antônio
Antônio Vaz,Vaz, comcom aa ajuda
ajuda de de trezentos homens.
trezentos homens.
que
que tinha
tinha aa casa
casa onde
onde sese reuniam
reuniam em em sessão
sessão ee pediram
pediram que,
que,
Todos os
Todos seus contemporâneos
os seus contemporâneos referem-se referem·se aa essa experiência coo
essa experiência co-
quando
quando Nassau
Nassau sese passasse para aa “sua
passasse para "sua casa
casa recém-construída”,
recém.construída",
roada
roada de de êxito
êxito que,que, segundo
segundo Baerle,
Baerle, veio diminuir aa fé
veio diminuir do pro-
fé do pro-
lhes
lhes fosse concedido oOllSO
fosse concedido uso "da
“da atual
atuaI residência
residência do do Conde”
Conde" (22º).
(%21).
vérbio
vérbio antigo: “árvores velhas
antigo; "arvores velhas não são de
náo são de mudar”.
mudar". Marcgrave
Marcgrave
Não somenl'l
Não somentr os os Conselheiros:
Conselheiros: os os escabinos
escabinos de de Maurícia
Mautíeia —- ape- ape· narra
narra aa história dessas transplantações
história dessas transplantações com com admiração
admiração ee para para
sar
sar de
de possuírem
possuírem prédio
prédio própriopr6prio para
para an Câmara,
Câmara, comprado
comprado ao ao não
não pairar
pairar dúvidas
dúvidas declara
declara que que éé dos
dos queque não
não escrevem
escrevem “coisa'·coisR.
mordomo
mordomo de de Nassau,
Nassau, PieterPieter Bonjour
Bonjour —- também
também pleitearam
pleitearam em em alguma
nlgumn que que nãonão tenha
tenha visto
visto ee obserVado".
observado”. E E depois
depois conta;
conta: "vi “vi
setembro de
setembro 1642 "o
de 164.2 “o antigo
antigo alojamento
alojamento de S. Exa.
dE: S. Exa. para
pflra servir
servir ser transplantados
ser transplantados uns uns grandes
grandes [coqueiros).
[coqueiros], isto é, de
isto é, de vinte
vinte ee
de Casa
de Casa d,.da Câmara"
Câmara” cm), (22), o o que permite admitir
que pennite admitir queque nesse
nesse quatro
quatro ou ou mais
mais anosanos comcom bom bom resultado,
resultado, no no ano ano dede 1640,
1&10, em em
tempo
tempo já já se
se houvesse
houvesse oo Conde Conde passado
passado para para Vrijburg.
Vrijburg. Pode Pode Maurícia,
Maurícia, sendo sendo empregado
empregado neste trabalho trezentos
neste trabalho trezentos homens”.
homens".
concluir-sê que
conclulr·sê que entre
entre maio m~io e e setembro
setembro de de 1642
1642 estaria
estaria termi-
termi- (33)
(213) Baerle
Baerle acrescenta
acrescenta que que assim
assim se se transplantaram
transplantaram 700 700 co-co-

erre
e
nada aa aconstrução do do Palácio
Palãdo das das Torres.
Torres. (2º)
(~) queiros, “árvores setuagenárias
queiros, "arvores setuagenárias ee octogenárili.s",·e
octogenárias”,e que “logo no
que "logo no
. Servindopc
ao palácio
fora À a
e, ao omesmote
tempo,
Ro tá Aa
a toda a comu- primeiro
primeiro ano ano do transplante deram
do transplante deram frutos
frutos copiosíssimos”.
copiosíssimos". (4) (24)
n!d.~9~struiüNãSsau um" grande parque. que nao divesêf Calado descreve que
Calado descreve Nassau fez
que Nassau fez aterrar
aterrar o o seu
seu parque
parque com com
confundido 'cõin ·õ-11tE'rielrõ·dõs coqueiros", que tantas vezes- “terra frutífera
"terra frutif~ra ee muitamuita somasoma de de esterco"
esterco” ee tis os coqueiros
coqueiros foram
foram
surge mencionado
surge mencionado no Inventário dos
no Inventário doS' Prédios
PTédioS' ee que que estava
estava si-
si- plantados
plantados em em “carreiras compridas ee vistosas,
"carreiras compridas vistosas, aa modomodo de de ala-
ala-
tuado
tuado atrás
atrás do antigo alojamento
do antigo alojamento de de Nassau,
Nassau, como como se se vê
vê nas
nas meda
meda de de Aranjuez”.
Arrmjuez". (1 (25)5) Grevingh,
Grevingh, que que foi foi despenseiro
d~nsejro do do
gravuras
gravurAs de de Wagener
Wagener ee de de Posto
Post que
que representam
representam aa cidadecidade Mau-
Mau- (231J DAli'. Notule de 3 de -..oslo de 1M3. O' mlpa de VlngbooN
1639) Índlica
'163Ql mas Rana
IndIca filLS no Rigo real
proximIdade. do ~terrelro dOS Efe coqueiros-hia rem e><1.5t6ncl...
(227)
(227) <hnGen Missive no
MIssivo no Conselho dos Jl"JX,
CoMelho doa XIX, dntnda
datada (10
do Recife,
Reclrc, 22 de
de de um
de um Jardim:
JardIm: -o “o JardIm
jardim de de S.S. Exa
Exa.”, isto ,é ade Nassau.
.... Islo PR O
NlI.SlIau. O Aa nos !1I~
que nos faz
abril de 164S
abrll ·(lf 1643 crer Que
crer que J"~o
João Maurício,
Mauricio. no no ~eu
seu amor
amor “pela
pela jardinagem,
jardlnai'em, tenhatenha IlteparBdo.
antes
alltu dede construir
COTIStrulr oo parque
parque do dO palácio
paJiclo Vri
VriJburg...O, jardim
o jardim em questão. -_.
em Que:stJo.
(228) "'D.t:-Nôlule··(Ie-20
(2m “Dag: Notulêde"20(te de imiaio de Ted)
iiWo de-rG42: TT."
.- TT
.•. Ta Mapa
Mapa posterior
posterior dádá ao
ao mesmo
mesmo jardim
jardim outra
outra lniIlcaçlo: “jardim
• jardim dos &r. Codde
do Sr. COdde
vander
nnder Bu..Burgh" (que foi
h~ (Que Alto Conselheiro):
foi Alto C<Jnsdlle1rol: “Cserta van (I~
'"Caerte vtJ\ de Hl.ven
Haven 1'lln
van Phar-
Fhar-
(229)
(2291 Dag.
Dar. Notule de 29
Notule de 29 de
óe setembro
aet.embto de
de 1642.
1542. Acabaram
Acablnlm por
por obter
obL!r nambocque
nambocQUe met met de Stadt MaurlUus CII Dorp Reciffo”
de Stadt existente no
:R:ed!to" existente no Arquivo
ArquIvo
O que desejavam; já
que (lecejll.vam; então oo anU80
já entlo antigo paçO
paço corria
eorrla. perigo de se
;lel1&:0 de se arruinar. Foi-
&mI1nar. :FoI- de Haia.,. fazendo parle de um Y01umoso atlas InUtulaClo:* ·Verqmellng “Verzameling van van
e pega
lhes irgmatiiadLrmpto
eonc~1do oeupanill' a parte É da
ou t~nte
borad.l\ resldblela, entreglU\do elCli eles Pas-Karten
Pas-Karten dienende
(llenende taltot de Vaart naar
de Vaart Oost-enWellt-Inillen"
nau OOst-en West-Indien” etc.; ele.; m_có-
a casa
casa que até então
Que a~ ocupavam: Da&:.
ent!ooeupnvam: Dag. Notule
Notule dede 20 de janeiro
20 de de 1643.
JaneIro de Não
1643. Não ma na coleçli:o
pIe. na pao de de mapas
mapll.S dodo Instituto
Inslltuto Arqueológico,
Arq
Arqueol6glco, trazidada
ttlLllde. da Holanda
HolAnda por por
Ee 8

Odemos arLrmar
RIDER Que que do Lomani mudado
mndndo: pois
pole dia
em 39 de Janeiro
Júnairo do
do taeuto B~rln/l'er.
sEsÊ

ptldemoa se tenham 22 de mesmo


Tê:
Ju

ano del"llm ch!nclll. ao' Alto Comelho QUII'O .antlgo paço estava t10 anulnado
E

|
ci Baerie, História, p.p. 150
150 (eIi.
(cd. in ••-).
4%).
Ê
si

Que sem repar&Ç6e!: »10 podiam ocupa:l0, tendo tendo os os Conselhelros'H


Conselheirosse recusa-
recnsa- (232) Baerle, nl!dórb. 1."1
ps HÊ

do a realtz6-las. (233) M&rcgn'll,


Marcgrav, História Natural, p.
U1s16'1"la Natural, p. 131/H.".
139/140.
:

(233)

(250) ta a.ta
li. data. exata parece
parece ser
ser 1.º de julho
L' de de 1642,
Julho de porque ,é \la con-
1M2, po~ue con- (234) Baerle,
(234) História, p.
Baerle, RilItória, p. 150115'1
150/151 (ed.
(ed. ln
in VI
49
Js

tar dessa data QUe Nassau pretendeu receber da Companhia a verba dC5U.
:
É

nada ao pagamento (10 a.lugue] (1.. casa de resld6nclllo do pVl!lJ\ailor 00- (235) calado.
(235J Calado, V..
Valeroso
l"mso espere
Lueldeno, I,l, p.
p. 113/114,
113/114, J"ames
James Henderson,
Henderson,
ua
dd
ST

AA History of the
Riste..,. or the Brazil (Londres, 1821)
182 supõe Que
sup6e que os COQueiros
eiros que
QUo viu na-
Ea
ai

laneMs no Brasil. Tendo l'MsaU pa.,ssado a resIdir em ell.:!~ pr6prl~, COl'l!:- Brull (Londres, 1821) viu na-
trulda a lUa. custa, II.chava-se com tUrelto 1\ recebllr a ImportAnela da ver~ rig local. aa
Quele a
!lO começo do século ara dos
XIX, tossem id tennaphen
(103 Esta pelo
trllnspllmtadoa Got
pelo Con-
a“a

bll. 1110 e, 12.000.tlorlns por ano. Doewnento sld ln DR. de: p. 393.
a
104
104 JOSS ANTÔNIO
JOSÉ ANTONIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 105
105
No
No livro
livro de de Baerle
Baerle há há umum mapamapa dos dos terrenos
terrenos do do par-
par-
Conde,
Conde, diz diz ainda
ainda que que “Nassau
"Nassau foi foi oo iniciador
iniciador (“eerste
("eerste vinder'")
vinder")
da
da transplantação
transplantação de de coqueiros
coqueiros com com 4040 ee 5050 anos
anos de de idade
idade ee que
que ee uma uma planta
planta de de Vrijburg.
Vrijburg. Aí Aí verifica-se
verifica-se que que de
de umum lado
lado
ee dodo outro
outro do do palácio
palácio estavam
estavam situadas
situadas asas plantações
plantações de de legu-
legu-
com
com 4040 ee 5050 pés pés dede altura...
altura ... ee osos portugueses
portugueses mais mais experimen-
experimen.
tados
tados não não acreditavam
acreditavam antes antes no no sucesso
sucesso do do propósito”.
propósito". (28) (2J6) mes,
mes, uvas, uvas, (4!)(2~1) laranjas,
laranjas, limões,
limões, etc.,
etc., tendo
tendo do do lado
lado oposto
oposto aoao
ab
(iv!>
1]
.~as
Mas
Ae :Vrijburg.
não
não somente
somente coqueiros
c()queiros
a foram
foram plantados
plantados no
no parque
parque forte
forte Ernesto
estábulo
Ernesto aa casa
estábulo —- com
casa dodo hortelão
com 2424 animais
hortelão ee entre
animais —, -, um
entre. oo forte
um pombal,
pombal, uma
forte ee Vrijburg,
Vrijburg, 0o
uma enorme
enorme sen-
gs-w<1
(ct
'J0th «de VrlJbu~g. Baerle Baerle faz faz aa relação:
relação: 252 252 laranjeiras
laranj~iras “além"além de de 600,
600, sen-
zala
zala —- “hospitio
"hospitio nigritarum”
nigritarum" —- uma uma olaria,
olaria, uma
uma grande
grande ca-
ai
v que~ reunidas
que, reu~l.1das graciosamente
graciosamente umas umas àsàs outras,
outras, serviam
serviam de de cerca”,
cerca", ca·
roupa lavada
estender roupa
para estender "campus sic-
lavada —- “campus

oe
I 'í( 58 limoeiros
58 lImoetros de frutos grandes,
de frutos grandes, 80 80 pés
pés de
de limões
limões doces,
doces 80 80 romã-
romã- cimba ee um
cimba local para
um local sic·
fi~ueiras ee árvores
zeiras ee 6666 figueiras
zeiras ár~ores da d~ terra:
t~rrl\: mamoeiros,
mamoeiros, jenipapei-
jenipapei- linteis". Ao
candis linteis”,
candis fundo grandes
Ao fundo viveiros de
grandes viveiros peixes, uma
de peixes, uma
m~ngabelrll.s, cabaceiras,
rosj' mangabeiras,
ros; ubaias, palmeiras,
caJueiros, ubaias,
cabaceiras, cajueiros, palmeiras, pi- pi- plantação de
plantação de bananeiras galinheiro. Para
ban3neil'lls ee oo galinheiro. trato ee admi-
Para oo trato admi-
tangueiras, ~anan.~iras, tamarineiras
tangueiras, bananeiras, tama;ine!ras etc. etc. (27).
(237). OO próprio
próprio Nas- Nas- nistração de
nistração todos esses
de todos havia uma
serviços havia
esses serviços multidáo de
uma multidão de em-
em-
comprazla·se “nesta
s~u comprazia-se
sau entregando·se àà contempla-
rustlcaçao, entregando-se
nesta rusticação, contempla- pregados: 1818 escravos,
pregados: escravos, 10 10 turcos, cozinheiros, aa
jardineiros, 22 cozinheiros,
turcos, 33 jardineiros,
ção
çao dada Natureza”,
Natureza", diz diz oo seu
seu biógrafo
biógrafo ee Grevingh
Grevingh acrescenta
acrescenta que que governanta ee sua
governanta filha, um
sua filha, tupi do
índio tupi
um índio Maranhão ee oo pessoal
do Maranhão pessoal
“ele diariamente, no
pratica diariamente,
"ele,pra,tica plantar, oo que
no plantar, que há novo". (3)
de novo”.
há de (131) das cavalariçl\s. Fora
das cavalariças. marinheiros da
estribeiros, 66 marinheiros
Fora 1010 estribeiros, barca do
da barca do
Conde, 22 trombeteiros
Conde, pessoal da
trombeteiros ee oo pessoal guarda de
da guarda palácio, (2)
de palácio.
Havia,
parque,
pª-t9.!:!~~!ndo~.d~
gr-ªll.d.~.!i.fi!!i,e!.o
ainda grande
Hav.la. t!-IP;ç1ª..
vindos de quase
~studos de
dos estudos
tro. dos
tro
número de
.q.uase todolo-BrasilLe
animais ee aves
de animais
todõ~O-.Brásir:.e-Africa.
natural de
história natural
de história
ave~ em
África. Aí
em todo
George Marcgrave
de George Marcgrave ee aí
a~e
todo aquele
seriãõo cen-
Aí seria cen-
aí do
ºO palácio
outro: ja
p~~ácio. da
cl.9..2..l.!!!:Q:
Boa-Vista
da _!.loa
Ja salientamos
salientamos os
não ..teve,
:Yls.tt! 1!.~9
os traços
~e.yg, porém,
traços de de influência
a grandiosidade
influência portuguesa
(211)
_Ros1:m>-.ª-.g!:~IIº.i.o.sidade
portugues"ã·
folhas que
as folhas compõem aquele
que compõem aquele belo belo li- nesse
nesse palácio,
palãcio, cujocujo torreão
torreão central
central muito
muito se se assemelha
assemelha ao da
ao ·da
terIam sido
teriam desenhadas as
sl,do desenhadas li-
vro de
vro pInturas que
de pinturas que se se chama Theatrum Rerum
chama Theatrum Naturalium ee
Rerum Naturalium casa-grande
casa·grande do do engenho
engenho Megaipe,
Megaipe, anterior
anterior ao ao período holandês
periodo holandês
a~ que
as Wagene~ pintou
que Wagener p~tou 'par~ para o Thierbuch. EE as
seu Thieruuch.
o seu que com-
as que com- (23).
(143). EE deve deve serser acentuado
acentuado que que oo nomenome holandês
holandês que que lhe
lhe éé
poem aa obra
põem obra classlca História Naturalis
clássica HlstÓTla Brasilice, que
Naturalis Brasiliae, que era era umum (241) Diz
(241) Grevingh referindo-se
DIz Grevlngh referindo-se aa Vrijburg,Vrljburg, cartacarta clladll.:
citada: "somente
“somente
trecho
trecho da começada felizmente
“obra começada
da "obra felizmente ee igualmente terminada
igualmente terminada aa vinha,
vinha, oo que que éé raro,
raro, produz
produz nos nos Jardins
jardins de de S.8. Excla.
Excia. sete sete vezes
vezes em em cada
cada
dois anos".
com-oo favor
com· favor de de Deus depois de
Deus depois trabalhos, na
muitos trabalhos
de muitos nova ci-
na nova ci- (242) Documento ln DU. A revista De Navorsc.her, lia Jaargang,
dade Maurícia,
dade Maurícia, situadasituada no região da
Brasil, região
no Brasil, América Austral
da ArnJrica Austral, Utrecht 1898. pp. 5571561 rcproduz este documento do qual constBm quais
pelo Aul~r
pelo Autor Jorge Marcgrave de
Jorge Marcgrave germano” como
Liebstad germano"
de Liebstad como dizi~dizia as pessoas que tlnhll.m autorização de participar da mesa no palãclo de
Vrijburg em
VTijburg em 1,' 1.º de
de abril
abril dede 100.
1643. Ao Ao todo
todo 46 46 pessollll
pessoas das das quais
quais 19 19 com
com em-em-
um dos
um títulos que
dos titulas Marcgrave pusera
que Marcgrave pusera ao ao seu livro muito
seu livro muito dou. dou- pregados ("
pregadO/) (“jonge").
longe"), Entre Entre elas:
elas: Frans
Frans Planle,
Plante, oo doutordoutor Piso, Piso, 33 fidalgos
fidalgos
toraI
toral ee que que seria
seria intitulado
intitulado Progymnastica
Progymnastica Mathematica
Mathematica Ame- Ames não Idontll!cados.
não identificados, Albert Albert Eckhoul
Eckhout ee Prans Frans Post,
Post, "plntores
“pintores, ambos ambos com com cria- cria-
ricana.
ricana. (239)
(239) dos”, oo ca.rtógrdo
dos". cartógrato Gearg Georg Marcgrave,
Marcgrave, também também com com erladO,'o
criado, o coD.selhelro
conselheiro An- An-
dré PClItz.
Pfiltz, Pleter
Pieter Perstjn,
Persijn, chefe
chefe dos dos tIlpulas
tapuias depois
depois dll.
do morte
morte de de Roelof
Roelof SaroBaro,
.E~niio"só
não só um dré
um centro
centro de de estu<!,.o-L.i?as
estudo, mas um um centro
centro mundano
mundano oo chefe
chefe da da guarda,
guarda, oo secretário
secretário ee outn outra gentc
gente de de menor
menor categorlll.:
categoria: oo mor~ mor-
ee .a~bs.tI?o
artístico ...“com ~o~ ..algumas
?l&.~mas_._~_~t\.s.de
casasde jogos jogos ee entretenimenlõs,
entretênimentos, domo do
domo do cll.Stelo,
castelo, oo mestre
mestre do do cII.nto,
canto, oo tesoureiro,
tesoureiro, li2 e.scrlturãrJ05,
escriturários, 22 :llfll.i...-
alfaia-
ado~duª.m_.as...damas tes. De De ou~ro
outro documen!.o,
documento, Dag. Dag. Notule
Notule de de 88 de de m:l.rço
março de de 16421642, constll.
consta aa
adonde iam”5s damas...eseus afeiçoados aa passar
seus ,afl!içoados passar as festas no'
as festas no” tCll,
“lista das
"llsta. das peS50as
pessoas que que recebem
recebem de de S, S. Excia.
Excia. oo sustento·':
sustento”: HendriCk Hendrick van van
verão e a ter seus..regalo
veraO..JLaJ.eJ.:.seus..%'egalos....ELJ.~2;~L.!i.Uª-S.
e fazer suas "I)erendas ee b~~S;­
s lmerendas beberetes, . Haus, capitOo,
:HII.US, capitão, Pleter
Pleter Bonjour,
Bonjour, capitão,
capitão, Chrlstophe.r
Christopher Llndeuau,
Lindenau, CII.pltlio,
capitão, r'Te_
Tre.
como se
como se us~
usa J}.~
na HolandR..
Hola comnda. seus. acordes instrumentos"
CQlltJl.~~s...ac9r.des instrumentos” ee "o “o drich Slembor,
drlch Stembor, nobre, nobre, Antllony
Anthony Uytenhoven,
Uytenhoven, nobl'e, nobre, Chrlstophe.r
Christopher Schetsld,Schetski,
Jean BonjQur,
Bonjour, Gerrit Gerrit Ploos.
Ploos, Hendrlck
Hendrick van vam Wltbergen,
Witbergen, :Balthll.za.r
Balthazar van vam Lins·
Lins-
gosto do
gosto do Prmclpe
Príncipe era era que
que todos
todos fossem
fossem verver suas
suas curiosiClades
curiosidades ee
Jean
choten, Philips Lodewichs, Hendrick Zeecamp de
choten, PhlUps Lodewlchs, Hendrlc1c. Zeece.mp dc Bremcn e Chrlstlaen Hart· Bremen e Christinen Hart»
ele mesmo
ele mesmo por por regalo
regalo as as andava
andava mostrando",
mostrando”. (240)
(24%) man, todos
man, todos tenentes,
tenentes, liam Hans van van dorder Llp,
Lip, JII.n
Jan Ltssebon,
Lissebon, Wllhelm
Wilhelm WUbolmscn,
Wilhelmsen,
Cornelis MII.rtensen,
Cornells Mortensen, Berent Berent MII.tthuljsen
Matthuljsen lie Chrmtopbor
Christopher QuadOlUlu,
Quadenau, todos
to<los
(280) J.
(23a) J. Orevtngh
Gre em eerta
em carta datada
datada de de VrlJburg,
Vr , M&.urlclll,
Ma 1 de le-a trombeteiros C
trombeteiros e mais
mais dez dez aJablLl'tlelros,
alabardeiros, dez dez j)lllllfrenelros
palafreneiros eo sem sels mll.rln11clro3~,
marinhoiros”,
tembro
mbro de de 1843,
1643. Da Da autoria
au ão de Os Nassll.u
Maaaat 6É uma.
UA Intere&5l1.nte
AIRE ~Memo1re
CRER Com- (248) 1!:ste
(243) Este torreão
torreão cujacuja fotofoto se se acha
acha II.à pãllinR
página seguinte
seguinte pcdc pode serser oo
enigma
me
" lo Prlnce Mll.ul'ice de de Ear
Nassau par emb
la longue Sad experience et observation IIa
experlenor et obsenlltlen que ainda
Que ainda ex1ate
existe hoje,
hoje, !al'lCIldo
fazendo Pl\fteparte de de Ullla
uma dllS
des ala.s
alas - — aa lest.e-oeste
leste-oeste - —
trouvé le moyen dee replanterreplanter toute sode q
<1'arbres tll.nt grands que petlLs"a dodo Convenlo
Convento do do Canno
Carmo do do R<lclfe,
Recife. Fi&-mos
Fizemos pesQulsa.s
pesquisas nos nos nrqulvos
arquivos do do ccn-
con-
(1679), ln
(1619>, in DIl,
DH, queque repxoduzlmos
reproduzimos em Agi a~d1ee. vento -— com com na bondosa
bondosa ajuda ajuda de de frei
frei BonIfãclo
Bonifácio HarlnkHarink -— mas mas nudll.
nadn IIOS nos
Senti ON Rania q pa vento
(237) Baerle, p, 181.
CU7> Baerle, p, 1M. toi posslVel
101 possível encontrar
encontrar Que que viesse
viesse conf1rmar
confirmar tal tal II.flrmatlva.
afirmativa. Esta Esta se se basclll
baseia
(238) principalmente nos
princlpslmente nos seguintes
seguíntes falos,fatos, compendiados pelo
compendlll.do.s pelo 8TIl.llde
grande estudicse
estudioso
(238) Orevlngh,
Grevingh, cartacarta c.ltada
citada dada lIistórln
história pemnmbucana,
pernambucana, Franelsco Francisco AUllustoAugusto Pcrelrll.
Pereira da da Costll.:
Costa: ":Ocpolr.
"Depois
(239) NaNa Int:roduçlo
Introdução II.à IIlst6rla
His
Pta N utRiio Drasihass:.pu “golo dó Tash
C239> Naturalbl Bl'a:$llIae' "Joio de Laet. dada restaurll.çfw
restauração do de PernambUCO
Pernambuco ocorrida ocorrida em em 1654,
1654, os'
os' relIgiosos
religiosos cnrrr:elltr.s,
cormelitas,
Axitiserpinnia;
Antuerpla.no, mod
II.OS Bonsreteniso
Benevolente3 Leitores'. aproveitando uma
aproveltll.lldo uma grande
grande parteparte dessedesse palãcio
palácio [Boa [Bos Vista]
Vista] levII.ntal"Olll
levantaram oo
C2fO) seu primitivo
seu primitivo cemvento,
convento, Que que desapareceu
desapareceu com com a& conatrução
construção do do atu2.l,
atuel, m~~ mas
(240) Calado,
Calado, Valeroao
Valeroso Lueldeno,
Lucideno, J,I, p.
p. 114.
114.
|
ses ssh
pa gage
TEMPO FLAMENGOS ; 107
107
TEMPO DOS
DOS PLAMENGOS
106
106 JOSÊ A~"TONIO
JOSIt

atribuido, "Schoonzicht",
atribuido,
ANTÔNIO OONSALVES

“Schoonzicht”, éé de
GONSALVES DE

de pura
DE MELLO
MELLO

pura invenção
invenção dos
dos autores.
autores. Sur-
Sur-
. A construção
A construção desses desses dois
espírito público do Conde de Nassau,
palácios éé uma
dois palácios
que não
demonstração do
uma demonstração
hesitou em_ des-
em des-
do

J
espírito público do Conde de Nassau, que não hesitou
ge sempre
ge sempre nos
nos documentos
documentos por por nósnós examinados,
examinados, dede origem
origem ho-
ho- de
pender
pender do do seu próprio bolso
seu próprio para incrementar
bolso para construção de
incrementar aa construça?
landesa, com
landesa, com oo nome
nome dede Boa
Boa Vista.
Vista. EE umum deles
deles êé bem
bem claro
claro inte.
Maurícla,
Maurícia, cidade pela qual
cidade pela qual demonstr
demonstrou ou sempre
sempre grande
grande mte-
quando diz: "~t huijs Boa Vista genaeml" (3 casa chamada que os públicos
serviços públicos
os serviços
esse. No
resse. No Recife,
Recife, pelo parece que
contrário, parece
pelo contrário,

U
Boa Vista) (2U). De "B~_y!J!ta" er::~Lchamada também..a pontf:
particula r: dos bur-
a a cume memos
foram geralmente
foram geralmenfe realizado
reállzados s por
por iniciativa
iniciativa particular: dos bur-
q!:!~,-º~f!.Ql)Je.~do."'p,,~ã,çiQJizava ..a_i1ha .ao continente. Esse oa- comerciantes ricos.
gueses ee comerciantes
gueses Parece que
ricos. Parece houve me~mo
que houve mesmo um um mo- mo-
l~em...umlLdas-ca.r.~ç.~~r~!l.t.l~s mais constantes das construo entos em determin adas ruas
çoes do Nordestr: dos primeiros 'ãrlos-:' o caráter de fortalezâ. vimento em
vimento em favor
favor de
de melhoram
melhoramentos em determmadas ruas
onde
onde esses comerciantes tinham
esses comerciantes tinham as suas lojas
as suas residências.
lojas ee residências.
Era sem dúvida uma "sterkh'üis"i' 'ao mesmo tempo que uma período idên-idên-
Com
Com os holandeses no
os holandeses inicia-se um
Brasil inicia-se'
no Brasil um período
casa de recreIo, "lusthuis". (2'1') século
tico
tico ao ao que Gilberto Freyre
que Gilberto estudou, com
Freyre estudou, referência ao
com referência ao século
dtlxandc ainda ver pronuntiados vesUllos daquele ediflelo ho]lU\cI!s do H- XIX,
XIX, em Sobrados ee Mucambos:
em SobTados Mucambos: o do '~r.estigio
o do “prestígio da da rua". Pode-
rua”. Pode·
tulo XVD no i»vllhio com que tumlna a sua fachadll. later.1 pr«lsa
se afirmar que grande número
se afirmar que_grande número de
de resoluçõe
resoluções s do
do governo
governo holan-
holan-
~nte o pavllhlo cenl.ral do alciçu da Boa Vbt&. ainda mullo bém ~
terlzado. M.u eol'I1O ~te nosso eon«lto ....1 de encontro t opInllo de al-
guns e5Crttoru, que UlIlnalam dtrere.n~ loea1 ao palAclo da Boa VIsta cor- todas no
todas sentido de
no sen'i.ido
século XIX são quase
dês como as “posturas 'dos come“doços
dês- c.omo ~ "postura:. de):! come~ -dõ- sécUlo'XIX são quase
limita
de limiw'óS abusosr do particular ee 'da
6s abtisõs-.-ao-pa-rfíçular casa,
da casa.
respmu1ent.e .. atua.} topOKT&fI& da ddade do Ree1!e, IncUeanc!l)-se ier&l· ee dede fixar importância,a'dignidade,
fixar aa Jmportânda, a dignidade, os os direito
direitas da rua”. Vá-
sda rua". Vá-
mente, ora o local em que hoje se len.nta o ed.!tlelo da casa de Deten~
çlo. ora o apaço que f1ea entre este ~Io e as casas ritInhu con rias
rias medidas
medidas foram tomadas tendentes aáCõibii
foram tomâdãS-tendentes coibir Usos usos em em desa-
desa-
cluhnO$ tn.n&efevendo o ~te docuJnentos, que desfaz todu u dbld~ cordo com
cordo com as boas práticas
as boas urbanas. Já
práticas urbanas. referimosimos
nos refer
Já n05 às proi-
às proi-
ILa respeito,
respeito, nnnando predsamente oo verdadeiro
vudILdelTo local
palácio: “Senhores do Nobre Senado. Com a informação
do « em qUe umpe&ft o
loea1 em
1lllÜ.e1o: -5en.hoTes do Nobre BenILdo. Com IL lntcrmaç,lo do eserf1r1o ~ sena bições de
bições de deixar animais soltos
deixar animais soltos no no períme
perímetro tro df' Maurícia
de r
Mauricia (28);};
tli

pe
Senado .se É pode
sn deferiraaO$ revermdoa wpl.lcanles,
7 porque consta
coNta aa posse
pos de
de lançar sujeiras nas
lançar sujeiras nas ruas obrigação de
ruas ee àà .obrigação serem estas
de serem estas ater-
ater-
e domlnlo Imml'orllll dos mesmos,
me5mOI., ee passando
passando eu a examl.nar alguns
radas
radas no no caso
caso queque aa chuva chuva asas alagasse.
alagasse. (297) (147)
documentos antigos, consta ter sido o convento dade
documentos antigos, COll$tIl. ter sido o convento tundldo pelos antecessores
dos
dos mesmos
mesmO$ reverendOl! suplleantes hl mais mals dede 116
116 anos, muito adiante
aOOll mullo iLdJante Também
Também foram obrigados todos
for:lm obrigados todos osos moradore
moradores s aa varrer
varrer aa
da casa que ate Senado deu para a fundllÇlo da dlta orde~ no lllpr anUo rua defron
rua tede -suas
defronte-de suas casas 'e-
casas e aa "nã'o- disp'e'jâi as
não despejar asimundíci
'imundícies es se- se-
denominado nOlplclo da Boa Vista, hoje Carmo Velho, sendo todo aquele
terreno
mio nas
não praias (2%).
nas praias (2~1). EE mais: mais: organizou
organizou-se'-se um serviço de
um 'serviço de lim-
limo
terreno alagado,
alllaado. dede maneira
maneira queque aa caso
casa indicada
Indlcada estava nas enchentes
cstava nu enchentes da
maré
mal't' cercada
cercada d'água...
d'Aru•... Olinda,
OJindll., 2020 de
de setembro
setembro de de 1820,
1820. OO procurador
procurador odo peza pública,~autorizando-se
peia pública, autorizando-se oo “com mandeur”
"commande,fr"·no'Rp.cife no Recife aa em- em·
Conselho,
Conselho, Francisco
Fi'lIne!seo Esteves
Esteves de
de Abreu":
Abreu": do "Histórico Sobre
do "HistórIco Sobre oo Carmelo
namb~eano', ln'dlto exl:itente no arqUivO do COnvento do Carmo do Re-
Cll.rmelo Per-
Per- pregar
pregar nesse. Serviço 08os_presos:
nesse.,$l;!r_V:1ço presos: Oo lixo lixo deveria ser lançado nónO
deveflííseTIânçaao
cife. 'Foi Il$Slm o convento fundado nu próprIa.') terras dOlLdaa aos rellglo- oeste do
lado oeste
lado bairro Recife,
do bairro fora das
Recife:lora das paliçadas
paliçadas, , com com oo fim,fim, tam-
tam-
SOl! em 1679 e Junto ao vls~ pal4clo da Boa Vl:itlL, de cujo edlflclo 5e bém, de
bém, "aterrar os
de “aterrar mangues ali
os mangues existente ee com
ali existente com isto isto ganhar
ganhar
IIproveltaram eles em ;n.nde pute, vindo daI lo denomlnloçAo de J!oa Vlllta, terreno,
terreno, podendo
podendo mais mais tarde
tarde serem
serem construíd
construídas as casas
casal! aí”ai" (2).
(:UI).
vulgflrnlente, dada ao Convento e ao a:1t.lo, nomndamente lo esa1tura de
19 de agosto de 11583, da .,enda de uma prcpr1edade situada no b&lno eon. Pouco depois esse
Pouco depois serviço de
esse serviço limpeza ee conserva
de limpeza conservação ção das das ruasruas
(Inental cm :Boa VIsIa. em que se dedan que IIClI.YIl ~derronte de N S foi contrata
foi contratadodo por por Jacob Jacob Hoom Ritscharl Houwater
Hoorn ee Ritschart Houwater, , que que
do Carmo da Boa Vl:ita, dll ouU'a b&nda do rio, junto l poote~; uma ôutn.
~tl1J't de 115ge, tlrm.ada pelds padres do convento e a mesa recedora da ganharia
ganhariam m um um “schellin
"schelling" g” porpor mês mês por
por cada
cada casa,casa, isentas
isenta!! asas
Ordem Terwln, na qual se lê que tol laVT&da ~neste amvento de N S da Companhi
da Companhia. a. (2?)
(I"')
do Carmo da Retorma do ArrecUe, dto na po\'0lI.Ç1o de santo AnMm~
na Boa Villta ~ r enfim. um .. lofor.naçlo do proeurador do Conselho de ~ou-~~iou-
Inic ......aiJ]~,_n_o..$!l!P.O~_~e
ainda, nose, tempo de Nassau,N:.~u, a_8 paviment pavimentaçãoação
Olinda, prestada l rapeetlYa C1mara em tB2O, sobre a Illiltlina posse que
tlnblUn 01 padra "dessu tBn.s da Boa VJI;ta", doadas por aquela meJDla
Clmara "lIo lupr en1l0 denominado Hospte1o da BOA Vista e depota; eha-
ded~_;Igurna~
algumas ruas ruas do do Recife,
Recife, comcoJl!.tijolos
~ _
~jolos.. holandes
.. es. Ét fato
_-
holanC1eses. -
fato digno -
digno

mado c.rmo Velho". pdo fato da eonstnlçlG~de outro con"mto nu auu (246)
(246l Dag.
Dag. Notule
Notule de
de 1616 de de agosto
agosto dede 1636.
1136.
vlzlnhança.s. que II o atual": do artla;o sobre "A nasDlea de N S. do CaT- (247) Dae. Notule
(247) Dag. Notule dede 141<4 de aaosto dedi" 1686.
de agosto 1636.
mo do Recife"', no DI!rlo de Pemambueo de 21 ~e setembro de 192:2.
(248)
(248) Dag.
DaI'. Notule
Notale dede 77 dede novembro
novembro deJ'- 1697.
1637.
\2441 Dai. Notule de 31 de dezembro de 1653; vejam_se tllmW;m as (249)
(249) Dag.
Dag. Notule
Notule dede 2727 dede março
março dede 1641,
16U.
Dag. Notulm de 10 de maio de 1644, 13 de s.etembro de 1645 5 de outubro (250) Dag.
Dar. Notule
Notule dede 8B dede junho
jUnhO dede 1641,
16U. Deu-se
Deu-se ordem
ordem aos
aO$ con-
con-
de 1651 e multas outrllS. ' (250)
(245)
tratadores para
tratadores para multar moradores que
multar osos moradores que lançassem Imundleles àsàs ruas:
Ilmt;assem imundícies ruM:
(245) -Na
.Na Dag.
Dar. Notule
Notule dede 1313 dede setembro
letembro dede 1645
1645 diz-se
diz-se ddo plllâclo
á
da
da Boa
Boa Vista:
Vista: “hetselve
"hetaelve een een sterck
sterelt hhulja Is"a ("é
dd p a e diz
uma C&1lI. forte")' di... Dag. Notule de 11 de julfio de 1641. Um “schelling" equivalia n seis "stul-
Dali'. Notule de 11 de julfio lIe IU1. Om "schelllnll''' equivalia a seis "stul-
Calado
Cllllldo que
qu~ Nassau
Nas.sau jala àà Bon
Bon Vista
Vlllta “a"a pr ey io
$C recrear". ' vers”, sendo que
vers", sendo lIue vinte
vInte destes
destes perfaziam
perfulll.m um
um florim.
florim.
pagina |
/

108
108 JOSE
Jose ANTONI
ANTONIOO GONSAL VES DE
QONSALVES DE MELLO
MELLO
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
PLAM.ENG08 109
'09
de
ge Ser sali~tado
ser salie ntado ee que
que mostr a aa “Que
mostra ponto chego ur~~_i._
azaçâo_-,!.~iõdo
que ponto chegouu aa urban i
eriodo flamengp...
engo. Os propri~rios
Os propr ietários de
de casas
casas na ruà Promoveu·se ainda a co Iocaçao - d e paliçadas . R emé torno do
a "Balsa (Pont straet), que que docu na ruã -I"-"'<I"-t- do-se-encarregado do SeIVlço en
de Mon-
mento portu Recgc l i~'~'-'
"dâ (Pontstraet), documento português
guês indica que
à à
cra a “rua
"rua que que vai
vai para
para aa ponte chy,
r- o prPN"l de en 1 200 f orlnSi' ("') . M...as estacada de
_ essa estacada de
__
ponte"” (atual
(atual Aveni
Avenida
da Marquês de
Marquês
pe não- -~-.' c: o
Olinda), solicitaram e obtiveram licença para pavimentardea ""y,
madeira podia durar muito. ·t Nassau propos
Nassau pro'pôs aa construçao
SUD rua (1:11). Dois documentos holandeses registram que na
made4:;t
de
· ._-
d
naO-pPdia.durarJT1W
uma muralha, alha m" mas comocomo eraerao··d......;·.
despesa vulto não
.,..r:-- dede'Vulto . sese levou
'não levou
a eefeito (27). Posteriormente,
uma mur__ ._. durante
durante-aa insurreição
insurreição pernam- pernnm-
pavimentação da rua da Balsa foram aplicados 224..000 tijolos, a ~rS7)· P~tenormente, ~ comm oo interiorinterior ee as as ma-ma..
na rua do Mar (Zeestraet) 188.000. na praça em frente â igreja bucana, cortada toda a comunicação
6ii'affá. cor~a~a toda a comunlcaçao co adas, à falta de ma-
do
do Corpo
Corpo Santo foram levantadas paliçadas, à falta de ma-
, ou
Santo. ou “praç a de
"praça de palác io”, que
pklricio". que era
era aa princ
principal
ipal dodo tas mais próximas,
tas mais proxlmas, foram. levantad~_tra:il que se achava de-
ali
R~ife (Plein)P 16160.000 (~). U!!n_'de deira menos nobre ou valiosa, de pau-brasil, que se achava de-
de se se não
não estra
estragar a P.!l.:...
gar deira menos nobre ~u V~lio~, d;a:ia. em em torno
'torno de de Maurícia,
Mauricia,
Mig
vimen~ção_p'r9i.QIJJ.:s.e...Lt.l:.á$ego.
se Proibiou-s tráfee
go, nono Recif e, de
Recife, carros de..~i
de carro positado nos armazéns daa Companhia:
qque emep ortavam cabxa s de Bol” positado nos armazens om
do Brum (Bruyn) (2%) e do Recife e do· Recife (º),
(Z'). Fato que
Fato que
transportavam s de
caixas de açúca
açúcarr (23).
(m). Os Os tais
tais carro
carros
s con-
con. do forte
do forte do Br':lmainda . (Bruyn). ~~ist6ria Pernarot:.uco àà qual
de Pernambuco qual
ga Ed en
duziam as c"aTxâs d deliÇUCa"i
E até
até àà “praç
"praça de palác
palâcio" onde se liga o pau-brasil mais à história de
a de io” onde se liga o pau.brasd h 'd a melhor varie.
achava a balança. (2~) já se acha h tão r amda
, - ligada maiS a
ponto de
d aa ponto con ecl a a melhor varie-
ser conhecida
de ser
~.. como “Pau de de Pernambuco”.
brasileira da da ibirapitanga
se ac a ao 19a orno "Pau Pernan\buco".
dade brasileira
ram op en ,
01' anizou_se, tamb ém, oo servi dade

também ço do
serviço do porto
porto do do Recite, que
Recifproibiao Ib~rapltanga c d usada pelospelos pintores,
pintl)res,
des
~ic.o_\!_pon taa certo) regu amen
~uieito ameritõ:"'"'~egundo
to. Segu
e, que Existe
Existe mesmo
mesmo certa
certa tinta
tinta avermelhada,
averme lh a a, usada
ndo este,
este, era
era proib ido”
q~.~,jar_oJasj~.o
Via go poda O .l?:o_P.o:~tol.!?.!.t~r,n_esmo
no porto, ou mesmo qualq com o nome orne de de “Pernambuco.
"Pernambuco. (26) d tiJJ.1ul
03 ,~
qualquer sujeira,
uer sujeira que de que de- (26t) •
Vl~~.~~.~~~S_l?~l.:~
hi TA ada em botes para..aa, ~.!!rra. terra. Isto
com O ingressoin resso no RecUe no
no Recife período aqui
no período aqui considerado
conslde qtlQ,-;. tinha
Isto para
para “não
"não dimi diminui,l::.
~ao
da, manter Togo coeso EEdiç o ancoradouro”. Proibiap, ain-
Q.u prei.udA'?,~J.-'LP_QiU::.9Dçliç~9. do .ancoradouro". Pr.QiplU~!ül,nuir lugar por-&-·------·--··astentes
três portas existentes na na suasua estacada,
estacad,!, as as quais
quals são
vezestreu..2.\!.~s
referidas eX-à-~Uffientos
..i!.iD.-
da,pu ,manter fogo, aceso,, a bord.o varias
lugar por nos documentos holandeses hOlandeses e,e, especial»
espeCial-
rg
tiros Ep .sem Ep especial e
licença..especial
lo depois
e amarmr
depo
amarrar barco
das
das
barcos
is9 horas
9 horas dn da noite,
noite
lIa paliçnda do Re.-_
dar-
mente,
vàí'las vezes refef.\:chno~O~~len.
nas Dagelijksche Notulen. São São elaselas aa "Lantpoort"
"Lantpoort” (a. (a.
a s na alic ada o qu mente.denas
porta Dagea I}“Pontpoort”
terra) e " (a portata da d balsa)
balsa) ee aa "Wf\ter-
“Water-
dfe, do ; ladÇlo ·d,o,ll}ar..
do mar. O O prime iro capitão
primeiro capitão do ~ia~~ ma~r 'O's'
do porto ("havenmees_;
(215) porto (“havenm
porta de terra) a "P,ontpoort porta
porta da água ou do mar). Os seusseus próprios
próprios
ter")) foi foi Sijm on Janss
Sijmon Janssenen Uijte
Uijtegeest.
geest. (253)
poort” (a
poort" (a porta da aglla o.u P.O_ '-. -··.-'eirs'ficava na extre-
e
(251) Dag.
(:SI) Dag. Notul en de
Notulen de 88 di!
de junho 1641 ee 77 de
de 1641
Junho doe Jfl.ueiro
de janeiro de 1&12.
de 1643.
nomes
midade
midade norte norte da da estacada,
e;;tacada. no no c~n
h
nomes já indicam as suas situações: a primeira ficava na extre-
já indicam as suas sltuaçoe~. P:Olinda no local
caminho~esus. de Olinda,
aa segunda
no local onde
segunda no
onde
no local
I~) Dar. Notule de 3 di! Junho de 1641 e -Ul!Illorle oU NotlUl! depois foi construído o arco do Bom Jesus; local
depois foi construido o ~rco do R m ife a iburicia. nas proxi.
vanl1elitl!ea ~eert tsrdert den 10 apnU Almo 16U~ e ~NotlUc van. de acesso à balsa que ligava o Recife a Maurícia, nas proxi-
de 3leenen .•. lwbrurctt t.sedert 2 July 1642 tol ulUmo JUI11 1&l3~. de acesso à balsa .quedligava,
midades da
midades cabeceira daa pon
da cabeceira ponteeoco:truída
construída por Nassau e,
por Nassau e, final.
final-

1m) nac. NotuJen. de 23 de m&lo de 1.641 e 21 de ~ro de l1U. _--;:;;~ d brU de 1636 e 13 de outubro de la3l1.
(Z54) Em 1641 este1'\! meunpdo de r_ber o lmposto pelr. pua. A estaca.da pronta de
esta".
(25Ill Das. No!.lilm l i ' lUlo de 1638: DSf.
no 4.mesmo Rotule de 1 40
1l!!l1 dos aÇÚcares. na b&I&DÇ& cio Rfd!e., .. J~ Nteuhor, &tuaImente deRmbro de 1838.
cab:elro do senlço <to aÇl.1ear e que, eomo tem agom PllU-Ca ou l:lel:l.buma.
ocup;l.Çào. rol etl<::arrepdo d1sIo.., f1IZ • Dq-. Notule de SI de J&Zltlro de (U71 Dai. Notu1e de IOiôdr.. aelembro leuo· Ree1le
bolandesa.deque NassauesUVl!$$ll
ezpb$ eomo
bem
1611. Nes:le.S "agua talvez tlZle redliln40 a sua lImaoriftl VJarua 1l:1ari. t"ra Importante para. toda • to n ~ rual dos 'I1..ems e munl~ de
Uma li rn~tn IUI DIU!.I. Dois &noa depois Nleuhol estava ls voltaf COm torWleado, poli al -está o arma
a Ju,sUç;a holande$D. no RfcUe "que &ie eontra o caI.l::eiro Jan N1euwtwr 1J\IUT1..••
pua o reeeblmenl.o dos direitos da ComPlUlhla lOh..e uma euta quantidade
de merudorlll:l de:sllllPfd!dl. pelo tlIluldo caJxelnJ liem ter rell1lz.lr.do <k!vl- (258) Dai.
(2S81 Dag. Notule
Notule dJ
de U
24 de
de agosto
agosto de
de 1645.
l~.
damente o reeebllDl.'llto dos dlrelto.-, lU: 8 lJaj-. NotnIe de 14 <k! Junbo
(259) Dag. Notule de 23 de dezembrode
de IG4!I. A 28 do mesmo m& e ano Nleuhol 4OUdtou demm.1o do carie
cio Notule ~21padd e Hdaro
~m bro de l~ A earla d& D. Rels·
23 de Julno' do 16M. indica quo II
e I~nça PlU'a voltar, Pátria, o que lhe fo1 eomentldo (DILI. NotU1e sei aO& Erg
Estndos rsrsr a li • • ms ... 1653 e ~eomeça.va da: bAte.
('2SIH DlII·
Gl'l'llls. da

~1~~tIl
da rol terminada em ~1 de der,embro
Pti: ~I. ~tf,
dt'&.!1I dOlI8), lendo partIdo na trarata d'Eenm-aeht ii. 23 de julho de 161111.

U
la" I.sto 6 poõiIlnl.

ER
A ea&a dll balnnçn (~1Fllle·) .f,-1S(l nll itll"uru. de Pcst que repl'\\S\!llt. o

À E

5
E
t. Cimarfl e dai aW a ponte. eorrendo
E
o palár.lo tlo
Ê

;
Reel!l.'. sob 1\ Indleaçlo: ''No,," llbrao domusN,
_!tIO do tdl,l'~l?rJi~~rn: ~~ ~e$:n:, lI~mPllnhandO II pulr.:
.
lnente, do Conselho.
Supremo a I
(255) EdItal
(<:5~) Edital ln
in Dili.
Dag. e Not.ule
Notule de
de 1515 do
de jnnelro
janeiro de
de 1641. O descm. ln Von.
douro IlI,I
ou ponte
ponte dede deselllbarquo
desembarquo tlll
foi construldc
Construído cm llr.lB
ll:o.readouro
René de Monchy, pelo puço do 3.300 llllrlllll: Dn& emNotule
de Monchy, 1686 pelo
5 E tenente
a de Cicero Dias
Informação de
(260) Informação a Ollllerto que ma
Freyre ql:<l
Gilberto Frcyre trana-
ma tr/lM-
incasde 1630.
nené
:,;ombro ra Pelo preço de 3,300 florins: Dng Notnle . a 1 <lo dc-
de
mlUI,I, (2.60)
Vide, também.
mitiu. Vide. L.c!~e~o
A. L.
também, A. Pereira DI~e:raz
ete j l'fI Terra ~
Ferraz, • reI"" Fbirapitanga, RIo
da IIliraplt.:tnt:'Il, Rio
1999/1941.
lP3af1941.
~-----

10
110 JOSÉ ANTÔNIO
JOSf: GONSALVES DE
ANTOmO GONSALVES MELLO
DE MELLO

aa gem
DE a!
mente,
mente, aa terceira porta, aa Waterpoort,
terceh'a porta, Waterpoort. estava situada no
estava situada no desem-
desem-
barcadouro
barcadouro ee por ela tinham
por ela tinham" entrada
entrada no no recinto
recinto fortificado
fortificado do do
Recife
Recife osos que
que desembarcavam
desembarcavam dos navios no
dos navios no porto:
porto: oo desem·
desem-

DT
barcadouro
barcadouro estavaestava situado
situado aproximadamente
aproximadamente na atual praça
na atuaI praça
Alfredo Lisboa.
Alfredo Lisboa. (261)
(261)
Construídaa ria ponteponte ligando
ligando oo Recife
Recife aa Maurícia,
Mauricia, man-man-
dou Nassau
dou Nassau levantar
levantar duas duas portas
portas nas
nas extremidades
extremidades da ponte,
da ponle.
não constando
não constando dos dos documentos
documentos holandeses
holandeses os nomes que
os nomes que tive-
tive-
ram
ram então.
então. DizDiz aa Dagelijksche
Dagelijksche Notule que as
Notule que as portas
portas tinham
tinham
por
par fim “manter aa ponte
fim "manter ponte em em segu\-anç(l
segurança ee evitar
evitar toda
toda aa desor-
desor-
dem”.
dem". (2G)
Outra porta,
Outra porta, em em Antônio
Antônio Vaz,Vaz, e é aa que
que surge
surge referida
referida
como aa "Zuijtpoorte"
como “Zuijtpoorte” ou ou Porta
Porta SulSul ee não
não deve ser outra
deve ser senão
outra senâo
aa “Porta
"Porta de Santo Antônio”
de Santo Antônio" referida
referida nono Inventário
Inventário dos Pré-
dos Pré-
dios. Essa
dios. Essa porta
porta estava
estava caída
caída emem 1652,
1652, tendo
tendo sido
sido feita
feita então
então '
“uma
"uma nova porta de
nova porta pedra”, diz
de pedra", uma Notule
diz uma Notule (23).
(163). Pereira
Pereira dada
Costa
Costa que identífica os
que identifica dois nomes
os dois nomes —- Porta Sul ee Porto
Porta Sul Porto de de E
Santo
Santo Antônio
Antônio —- comocomo sendo
sendo de de uma
uma mesma
mesma porta
porta (2%), en- en- e"), ;
gana-se,
gana·se, aa nosso
nosso ver,
ver, nana indicação
indicação da sua localização
da sua que não
localização que nio é,é, k
como supõe,
como supõe, emem São
São José,
José, na na "rua
“rua dodo Jardim”, próxima àà for-
Jardim", próxima for-
taleza
taleza das
das Cinco
Cinco Pontas,
Pontas, mas mas em Santo Antônio,
em Santo servindo àà
Antônio, servindo
passagem sobre oo canal
passagem sobre canal queque desembocava
desembocava próximopróximo àà atual1gre-
atual igre-
ja
ja do
do Espirito Santo. OO Inventário
Espírlto Santo. Inventário dos dos Prédios
Prédios mostra isso cla-
mostra isso cla-
ramente
ramente (265),
(lfoS). Estava
Es.t!,va pois tal ports.
poi~_tatJ~.orlrLnas nas cercanias
cercanias da Praça
da__I:'!.~a

(261) Sobre aa situação


(261) SOb:, sltua.çio des
das portas
porto 'nr:ver: : Lantpoort.:
Lantpoort: cac. Dag. Notulm
Notulen de de
E
2Dode agosto
maio de
malo
o de 1642,
uno Cut
1648 ee Oen.
de 1648 Gen. Missive
MONDO dE
5 de I!llvembro
M!ssive dede 28
28 de
tOs 49
de 1643,
de fevereiro
to! de
teve:re1ro de
Nofulen de 10 e 15 de setembro de 1642, 5 de novembro de 1643 e 22 de
a junho
JUNINA da
de 1648.
auto 20
de 1645.
1648. Pontpoort:
19 do
Poatpoon, Das.4
de +.
' “sm
ES
E! E

8 o
I
Nolulen
junho
junho de
tevereiro
reverelro de
ee 65 de
de 10
de 1645.
de novembro
deda Cld..de
Cidade do
e
de 1649,

do Redfe.
LS de
100. Waterpoort;
Si de
de 1&&$.
Recife, oo Arco
t.embTo

E
de
de 1643
a1Dda:
11M2,
'V.. to:.,.... , Df.S.- Nolulen
Uts. 31 de março
m/Ll'ço de
Notulen de
1643 (e

Arco ee aa CApeta
F.
Capela do
A.
5 de

do Bom
noYembro
de a8 de
(e $f 198
198 do
de fevereiro
Pe~lra
l ~ de
do Inventár
de 1643
In'l'entitlo doS
novembro de 1649. E ainda: F. A. Pereira da Costa, “As Portas
Bom Jesus”,
da costa. -.\$
RIAP n.º
JeSllS-, RlAr
e
de 1041,
22

io j
de
1641, 4~ de
dos Prédios)
de
pr6dl...
Portas
n.o 42, Re-
42, Re-
p
Ef
:
a
as
x“
o:
8
&
e
t
E
8
Ez
x
2
r
,I~
cife 1891, pp. 285/29.
dte 1891. PP. 2S5/Zlll.
E SS a * ,
"
(262)
(2S2) Dag. Notule oe
Dag. Notule ae 24
24 deoe março
março dede 1644.
16«. 5 Fo & E 5
“e u
(263)
{263J OO nome
nome ee outras indicações sobre
outras lndlcaçw sobre essa
esIla porta, na
porto.. no. Dag.
Dac. No-
No· Bom. q <a a e SE 3
tule de 88 dede janeiro
tul" de janeiro de
de 1652. A esta
1662. A esta parte,
parla. reeoNtruk!.. em
em 1652, como fi-
166'l, eomo fi- D SE SB .ESs SE dE &
cou indicado, deve ter pertencido a lnje de mármore com a inscrição em
cou Indicado, deve ter perWncldo a laje de minnore COIIl a lnseriçAo em U ES qu E RS <º ES =8
holandês
holandb ee aa data
data de
de 1652 referida por
1652 ~ferlda por Manuel
Manuel Ayres Ayres do
do Casal,
Cua!. Corografia
Cor"'KT.. ff(l. as 835 3ES ERR AS Ke) F—
Brasílica 22 vols.
Braslllel. vol5. (Rio de Janeiro,
(RIo de Janeiro, 18171
1817) n
XX p.JI. 131.
131. Em eº ubá RERREEE au SE 8
(264)
(254) F.A.
F.A. Pereir
Ptntn. da
d... Costa, “As Portas
Cost....a"N da -cidade
Porl&s;; da Cidade do Recife, oO
dO Reeife, w3 SássEiEo à SE da EE
Arco
Areo e~ I.
a Capela
Capela do Bom Je$U$H,
do Bom Jesus”, citado,
citado. pp.
pp. 285
2U ee 286.
266.
EFRRERRRE
à DEE RE qN Se gã Ep&
(265) Diz
(265) DIt. o'" Inventário dos
Prédios, $I 31Y.1:
InvenUrlo dos
l"rédI05, 302: "Na
“Na porta
DOrta dede Sento An-
s..nto An· qáas SSqSiaçãs RRELEE: SR
tônio
ttlmo está
esti a.. porta
porta dada serventia,
que vem
serventia,
Que vem dos
d05 Afogados, na qual
Afogados, na ,
qual asaIstt QoS SESsagSÃSIS gadlal es

Sa Seb de Gn 6 0 dO Ed do PRE ERERESRREREERERE EEE


um Capitão de Infantaria, com
um Capltlio de Intantarla, as portas fabricadas por flamengos,
eom
as portllS fabrleadas por fhunetliOll: de
de 2a= oS<.8ºBUo SL 28x 358
Ujolo e pedra, e se eerea para a banda do rio e do mar eom trlnehelras
ee fica por babro da dIta ponte um
fica por um dique·.“ E em lI('plda.” ti 3031104:: 'OUu cwaxV =x =
moradas dede casas
moradlUl sobrado fabricadas
de sobradll
cu..s de por flamengos,
fabrlcadu por flamengos, com lUas lojas,
com suas ao
lojas, ao GSSISISISESISAsA SEESLOSE
mm mem aSxnnrxoSTatar
dO a no
ds qUça ......
tras
ata
Gs
WET
.
48 PES
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E
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: -e aq mea- aca Sire tes 2a7a
2 ob; sa
ES: PRA “>. PP E Z é õ. “Ap -
«
AP cut no e “Aos ca “E Surto 29%4* E éáica 4 4

REouSenda
do, a ES
084. + lizaa3 INSS
ais na dsa) id qê “s
bd ” 4.08
ora Po
109 Es A 2 2 ==4 0 e. «00
Demrt ias AP O 650 4 Vo dos Ro TEMPO DOS
TEMPO DOS FLAMENGOS
FLAMENOOS w1
111
ENA “r, x SA “0299,
— My E: Pe Sis E nO ,

a
17 ee aí,
17 aí, ee não
não emem São José, ée que
São José, ocorreu cc encontro.
que ocorreu encontro. dos. dois
dos. dois
Det + a Mao o
AE
: AIiA ê
3,2 Posa chefes militares,
chefes
neiro
neiro de
militares, oo português
1654.
de 1654.
português ee oo holandês,
holaniJês, no dia 28
no dia 28 dede ja-ja- ,
Da 09 Das
Dido rr
ig » 0: I:
02.4 Dq oa ——SFSEstá
_~'>EStá portanto portanto localizado erradamente oo obelisco
localizado erradamente come-
obelisco come· 01
00
morativo
morativo mandado mandado assentar
assentar pelo pelo Instituto Arqueológico Per-
Instituto Arqueológico Per- :!
nambucano,
nambucano, na Praça da
na Praça da Restauração...
Restauração .'. (166)(25)
Uma investigação que
Uma investigação que pede estudo pachorrento
pede estudo pachorrento éé aa con· con-
cernente àà identificação
cernente identificação ee localização
localização das das ruas
ruas ee lugares
lugares dodo Re-
Re·
cife holandês,
cife holandês, como como aa ruarua do do Mar (Seestraet), aa rua
Mar (Seestraet), rua da
da Balsa
Balsa
(Pontstraet),
(Pontstraet), aa rua rua dodo Carcereiro
Carcereiro (Geweldigerstraet)
(Geweldlgerstraet) aa rua rua
Nova
Nova (Nieuwestraet),
(Nieuwestraet), oo Mercado,
Mercado, oo diquedique Orange,
Orange, oo dique
dique do do
Porto,
Porto, aa rua rua Real (Heerestraet), aa rua
Real (Heerestraet), rua dodo Vinho
Vinho (Wijnstraet)
(Wijnstraet)
aa rua
rua do do Bode (Bockestraet), oo Mercado
Bode (Bockestraet), Mercado Velho, Velho, aa rua
rua ouou tra-
tra-
vessa
vessa do do Mouro (Moriaensteech) (27).
Mouro (Morlaensteech) (167). Alguns desses logra-
Alguns desses logra.
douros
douros ee ruas ruas conseguimos
conseguimos localizá-los:
localizá·los: assim
assim aa rua
rua dos
dos Judeus
Judeus
antes
antes de de ser chamada tal
ser chamada tal (e(e era raramente chamada
era raramente chamada assim)assim)
era denominada
era denominada de de rua
rua do do Bode (talvez uma
Bode (talvez referência inju-
uma referência inju.
riosa aos
riosa aos seus
seus moradores
moradores israelitas);
Israelitas); aa ruarua da da Balsa,
Balsa, aa mais
mais '
importante
importante do do Recife,
Recife, toda
toda pavimentada,
pavimentada, era, era, sem dúvida, como
sem dúvida, como
mostra oo seu
mostra seu nome,
nome, aa "rua“rua que vai para
que vai para aa ponte”,
ponte", atual
atual Ave-
Ave-
nida Marquês de Olinda. Paralelamente à rua da Balsa cor·
7 poe da uma le a
'riam, a leste, a rua Real (Heerestraet) e a rua do Mar (See·
straet) ; ambas desembocavam em frente ao Palácio do Alto Con-
selho. A rua do Carcereiro (Geweldigerstraét) estava locali·
zada no extremo sul do istmo, ao pé da Porta da Balsa. A l'ua
dodo Vinho
Vinho (Wijnstraet)
(Wijnstraet) corriacorria paralela
paralela ià ruarua dodo Bode,
Bode, da da banda
banda
entrar
eJltrar da
da. dita porta...
dILa porta ... Estas cua.s são
E$tq casas slo colégio
colêll;lO dos
dos PPadres
..dl"es da
d.. COl11panhill.
de Jesus
de Jesus” (portanto,
H
(portanto, no no local
loeeJ do<to depois
depol.J chamado DONE do
chamado "CoI:> do ColéiPo"
Cota a
em
AntOniO) ee &t 305:
santo Antônio) 3~: ~E“E por detrás das ditas casas está aII Igroja
por detráll. das dllaa cuas está Irroja didClS
Fmnceses. que foi tol fabricada
tabricada àfi. ordem.
ordem dosdoe: flamengos”. Estava pois
tla.n'lengos'". Estava pois aa porta
porta.

EE
Sul ou porta de Santo Antônio próxtnu.
S'Dto Ant6nlo próxima ao Colégio Juuttas ee por
dos Jesuitas
COlélrio <kIs por de-
de·

BEE
tds deste ficava .. Iv'eja PranteQl,. euJa loeal.Izaçlo em Santo AntODJo

f
É
estA Indlcad. nos ma~ boland~ contem]iOrüleos',- -- ._- - ~. --

|
|
i
:
":l'~"'.
'n:"" (288) Pereira da ,COlIla, ",u Portas- etc" p. 286 cUando VlUnhll.~
"0
'0
:1:: ..
, gen,
gen. História
ee 262,
História das
m, diz ~ que
das lutas
que foi
com os
lutas tolll
nas portas
portas da
cs holandeses
holandeses no
da Ck1ade
Cidade J.laurlda
no Brasil, Viena 1871,
Brasil, VIcia
Mesurícia -— queque ele
ele identifica
pp. 26:
1811, pp. 261
como
'-.~ .. adia
senóo aa Porta
tol nas;
Dot, TOR OM,
Sul ou Por~ de
Barreto de
o SU ANA -a oSO,
Santo Antônlo
Menezes acompanhou Echkoppe
de Menezes
local dIl
IdenlJflca como
O rendlçlo
8chkoppe até
UE em
aU oo bairro
RE aço lG5-1 ee que,
1654 apesdo,
que, apeado, Barnto baiIrO
sed de do
do Recife
Recite. O apque pesei
nos panca indi enpnll;
permatim Já rg vimosiongidapg
qUe a ~Nova - ahog Maurlclll~
Edurai
ii Eee e estava
estava toda demolida (salvo
toda demolida (salvo raras casas) ee nlo
raru casal) não seria
Geria desde
desde quase as Cínco
qUlWl ali Cineo
Pontas,
PontlLll, até
até oo bairro do Recite.
bairro do Recife, que
que virla
viria IIa pé Barreto de
pê Barreto de MeneUll,
Menezes, mlLll
mas
..:::'
a
..Send teria sido recebido por Schkoppe — apeando-se então — nas proximidades
teria
da
sido
atual
recebido
llieJa do
por Sehltoppe
E:splrtto
da atual igreja do Espirito Santo, Santo.
_ apeando--se entlo - nu proximidades
.
(267) AA rua
<2611 rua do
do Mouro
Mouro -esU
está referida no Inventário
referida no wnnt.irfo das Armas, p.
~ Annu. p. 54
Mo
nas Dar.
ee nas Dag. Notulen de 18
Notulen de I' de Junho ee 21
de junho 21 de
de agosto de 1645.
agosto de Quanto às
1645. Quanto às
sora gs Z demais ruas, vide
dema!IJrua.ll. Dag. Notulen
vide Ollg. Notulen dede n22 de
de outubro
outubro de 1638, 25
de 1638, 2S de
de agosto
llSooto
,"",-. . Be ch dede 1642,
1642, 1515 de
de setembro
utembro de
de 1642,
1842, ..4 de
de fevereiro
tevm:1ro de 1643, 18
de 1043, 18 oe 22
22 de
de junho
Junho
AS de 1645, 21
de 1645. de agosto
n de de 1645
agosto de 1645 ee 18
18 dt'
de março
março de
de 1848,
lU8.
2 NA, Ls se
'.,. -- o"
, .... I
I ,
ai
li'
112
JOSt ANTOmo OONSALVES DE MXLLo
JOSE ANTÔNIO GONSALVES DE MELLO TEM DOS FLA
PO DOS
TEMPO
MENGOSB
FLAMENGOS
113
113

:: :a~~' V~íb~~~aé~:~O
do mar.
osholandês
c:-tame,~te localizadas
Af estavam certamente
"d~ndo d
localizadasasastais
tais “bodegas,
"bodegas, imitivamente o omercado
calizado primitivamente mercado— - nofã
lugar referi do como
no lugar1a e referido E o
como
mais vis dobordéis
tempo do Omundo", a aque
queseserefere
refereumumdocumento
documento Oo "mercadomelhor velho" - nanapraça dianteeda igreja do Corpo Santo
praçadiante g
holandês
situado no tempo. ONortel~~~
do extremo' “dique dop~lr~~;;' d~H~ve~~ijck)
porto” (Havensdijc k) estava
estava referênciaainda
havendoreferência
, havendo aindaa aumum mercado na "ruapordo B0-
situado no extremo Norte das paliçadas do Recife:
(172),
representado em aquarela
mercadodedeescravos
~~~~es~~eor~í~~~~~n~;U~g~~~l:P~=~~!.~ia :~:::lh: ~al~afl~ de", O Omercado
de o mapa de”, do-
ãescravos representado» em aquarela dosem
base pordeZs-
Baerle que representa o Recife e Maurícia indica-lhe a locali- charias Wagene
charias Wagenerr. não
~não localizá·logd
pudemos localizá-lo
pudemos com base em do-
zação sob o título: “suggestus lapideus”. (258)
mercaZ~ m~~~d:~~c~alSdface~
Os mercados são mais fáceis dede localizar.
localizar. Havia
Havia vários
vários
cumentos; supôe Alfredo de Carvalho que seria na rua dos Ju-
deus, no mesmo local onde por muitos anos depois se expuse-
d d o o peixe, o mercado do RecUe
~:i~~a n~ "~e~::i~ ~o~e~~~~. ~ o Mercado Grande de M~u~
ram escravos à venda. (m)
Diz muito comumente a nossa gente de muitas igrejas
O mercado de peixe esta "t d do interior do Estado e em geral de todas as "vetustas ruínas
fora de portas, no istmo e d ~a SI ua o a principio (1636) de considerável edifício", no dizer de Alfredo de Carvalho, que
das do RecUe em frente à o~klS no lado exte.rno das paliça. são de construção holandesa, "obra de flamengos". Tal o caso
1650 para "o sul d . P (l648). tendo Sido mudado em da "antiga casa de oração protestante, construída pelos holan-
. a pnmelra bateria na . d
melra paliçada do Recife" (269) E I p:~la. en~ro da prl· de no-
deses e que serve hoje de capela católica
ncpelo io i o de
na
Diári da do bu Engenho
Pernambuc deco 2 Penêdo
a principio no próprio Mercado rn M~u.rlCla vendia_se peixe
G de Baix
Baixo"o” me mencionada pelo Diário de Perna.mbucos são dena de ia
2mator no·
que tais const ruçõe
ros" (!1t), Depois (648) f d' ran d e Situado sob os coquei_ vemb ro de
vembro de 1857. fato éé que tais construções são Cie
1867. OO fato na maioria
clio
do Rcc:ife e Maurícia iicand~oc~~-~e ~,!; me~cado~ de peixe casos obra
dos casos
dos obra da gente dada terra
da gente terra..
ndeses
do RecUe, servindo ~ ambos b l.za o Junto a ponte, no lado Quan to aa igrej
Q!!.anto as const
igrejas ruídas por
c()Mtruidas por hola . É verd
holandeses
ícia só ade que
há rlrle-
.:l mudança foi que, fora de po~as 4.lrr~, ~ma das razões parn rênci a a uma: a Igrej a Franc esa, em Maur
nincia a uma: a Igreja Francesa, em.Mauricia. Ê verdade que
melhor aos judeus u ,no ec e, o mercado servia adaptaram várias ao culto reformado, tanto na capital quanto no
Bode (depois dos kdiuse ~r~vam próxim(l,a :le, na rua do interior. No Recife, .a do Corpo Santo e em Mauricia, o Con-
l~rgo diante da ponte _ r1as a
o qu~ ~os Cristãos, Ainda no
dentro das paliçadas do Reclf o c01!trano do mercado de peixt',
vento de São-Francisco (214). Todas elas possuiam os seus t'e-
mitérios.
açOUgue (ou merendo d . e - t o instalOU-se no mesmo ano o A mais importante de todas foi a do Corpo
hortaliças (" roe ,~carne, vJeysmarct") e a venda d" erida
ida sem! re comcomo "8 “a i
“a igreja ”,W em todosos docume dSantontosque
cada pelos d~um~~~c~;;m~ujad situ(~7~a)-o anterio~ não é indi:
é referida
emo
sempre--como
Aí éé que
igieja":-eii't"i'"OdõCos-documentos
Jevidis aa enter
foram 'Ievã"(i"as
que foram rar as princip ais Era
(275). Aí enterrar asCodde
Pieter COlIde
principais (f. em figuras A
na os . No Recife esteve lo- do tempo
do falecidas em
tempo falecidas Pernambuco: Pleter
em Pernàiilbueo: (C. em 1633),
C2G31 Com rel'elo l loe&1luçAo 1642.
::"t'da lom~&5 ~ Notulen de 25 de agostoANTA
de 25 de DO bro
e 15 de setemde
(208) Com das
l \1stP
tentada à vista
relação à localizaç
lntor01aç6es ão das ruas !!odo ~lle
Recif; hollll1d&
holandes _— (21%)
(212) Dag. Notulen
Da;-. ll&OSto e 15 do RUmbro do llH2.
de Zacharias ",
OC:U01ento$ - veJa.se das informaçõ AlI 1 tes
o mapaesI fornecida s pe
pelos
05 MM.Mss. d. época ee oul.tolI
da éJlOC8, Alfredo de Carvalho, ~O Zooblblton de
de Carvalho.
docu Dq-, Notulen di! ~ de IIJO$to 150~ autros (mI Alfnldo
1904, P.- O 1,Do
Do nota do p Informado
Zlehl1l1as por
Walfner~,
te3: maps T. As fontes consultadas foram uas seautn_
e consultadas 1011llIl seguin- B.IAP n.'
piaP Sr 60, Recife 191M, p. 1111,
60, Reelte depoll uPtUaa. ft hlforlllaio por
I"f!laç(les de casas ~tas l venda)
0Tnvent
Goo FRGaaS,
todos os autores.
quase todos
setembro de 16f2 (que contém
gumento'Dd'imitulado
Reder "List
ln lIfll\U1çe ot houses
Stadt- which lhe
tradU%ldhkb
ári
the WIC
a o
qn
CUrnento InUtulado ~Llst 01 housés 011I'ID1"llDtárlo da. Pridlos-, dt"
WIG hadhad in
cit., e o do-
in Bra:lll
Sracil on the
'lUMe
(2'14) A l~ja do Con...ento de Slo Franctaco lOfreu rep.ros para
bert I, Bloom, "A Stud.J 01 Ílrazru. o para o Ingl~ e pulJlIcado por onHI!I'_
the 11 :SUl adl1ptnção ao culto reformado, 5I!nllo o lII!l"'IIço reJjfloso naUr.Jldo aos
inglês e publicado por Her- domlnllOS, d~ manhá e à tarde: Oq. Notule de 7 de junho de 1641,
~~~ 01$ the AOlerlean lewbh H"torl~ ~
tions-seof um
~"t'7, 1~-165f~,
Jewish History, 1629-1654”, Publica-PabUI!II._ (275) A Igreja. do Corpo Banto em pequenl e em 1841 nlo com-
the mereadO
American Junto
Jewish l Historical

DI
P r1 • Society
' r . Ei Oll34). o. Em 1635 coms-- portlva o rul.mero de nél&: DIllf. Notule de 7 de junho de 1641~ T1nhll.
\li'aebt~ <Dai. Notule de II de no:e;brde Terra onde era felta n ''boc:lte
rido depois como o mereado dJante d o .de 16l!S) sendo esse merel1do Ufe: um• .só torre "'-nelra, mas de pouca altura, ~endo em ~"'3 autom.ada a
de junho de 16f~). mercado JGel1llzad~ Boekestl':'let,· {Dali:. Notule de 22 -oonsl.tuçfi.o da torre", para a qual já havIa um desenho, a &I!f ell5telUla
na rlla depol.s ehaml1da d~ Judeus. ~~-'V:I~i>o?~- (I639l uat.mente por contrlbuJ\lÕI!5 dos lléla. de modo que 1IS peaaou que mora...am
um pouco I1fast.adas da Igrejlll n60 ouvlll101 o toque. Promo'l1lU-lIO a ele'fll_

a
(269) Oal'. Notulen de 16 d ç40 do. torre e coJoeaçá(l de 'um bom relólj[lo~ embora em 1651 alndo. nlo
30 de nO\'em;r~g~seto
de 16 de ag osto1~eo,16!6.
de 1696, 2 2 d~de ~OIlto

a
(260)de Dag,
1648 oNotulen estlves"e 11 torre de todo conc1u!da: Dali'. Notulen de 2 de Janeiro de 16U e
de RI:'Oito 1649,
1642, :1727
agosto dede 1642,
de agosto de 1648 e 30 de novembro de 1650. 2S de maio de l651. A esta torre holandesa refere-$(! Frei JaboatAo ao
1,270) D~g, Notulo de 2 de I1ro&Ul de 1642, neordllr "uma torre de malar Il1lura dl1 que pedJl1m oa ~ fUDllamentos
(0) Dag. Notule que, ao Illdo da eo.pell1-mor, levantl1ram 05 holllnl!Mu, quando dornln1l.nll!ll

am ei
de 2 de agosto de 1642,
dl1 terra": Novo Orbe Serli.fleo B....lUco 4 vis, (Rio 1858_62) I p. 402, O
"d'J.(,",'.I,...D.~!w .... N.otule
(971) Dag,
de 27 de flll'ClSto <ie 164'. E proibIdo entio ma.
Notule de 27 de agosto de 1849, l'l1 sino Indlell.vlI. as horas II todo o bairro do: Real!e, e As sela ho\'Bll dR. t.rde
Era proibido então mer»
cadejar pelas ruas, mllreava o 11m da jornada de trabalho para todfn: DlI.ll'. Notulen do 6 de

ada
fllfoste de 1641 e 3 de fevereIro e 31 de outubro de 1642.

ad
Lá "' JOS~ ANTONIO OONSALVES DE MELLQ
JOSÉ ANTÔNIO GONSALVES DE MELLO
Dirk Codde van der Burgh (C. em 1644), Servaes Carpentier
DirkCc. Codde van Lichlhardt
em 1645), der Burgh lI.
(f. em
em 1646),
1644), João
Servaes Carpentier
Ernesto de Nas-
(f.sau
em 1645),
em Lichthardt (f. em que
1639) e parece 1646), JoãoHerckmans
Elias Ernesto de (i.
Nas-em
16H).(f. eU;)
sau (f. em 1639) e parece que Elias Herckmans (f. em
1644) PR ar)
~
'"""'.
Assim.
No
(278)
(276) RecUe:
enterros Unham os preços I'frulados pelo Alto Conselho.
Os enterros tinham os preços regulados pelo Alto Conselho.
.E:Dturo na Igreja, •••.••••••••••••••••••.•••••.••.••.•.. 150 1lolw
ElltelTO no oemtt&to ..................................•
Qn !.1Iuu1da:
25 ~
No CoD.Vl'D.to .••..••••.••.••.• ' •••••••. _................ 75 tlorim
No cemUér10 do CoOYcnto ••• 12
o •• ' ••• '. ' . . . . . . . . . . . . . . .

Na 'nova" IereJa PhuJceso. •••••••••••.•••••••.••••••.•• 75"


No cemttério desl.ll Igreja ••••••••.•••••••••••••••.••..• ta ..
~E lJllilU'á :;eru:!o criança de tnel105 de 12 ano;;, a metade deallli lm.
POrt1ndu-; Dili. Notule de 4 de outubro de lG4:l.
portâncias": Dag.
Em novembro de 1845, como aumelltUlle o nWllero de enterromen.
lw. lmllverllm 04 COI1.selhell'O! llnr nova tabela ue preço.!;
Por um tllmulo na IIr_la do ReoHe ,. '0 florlll.ll
I<lem na
For Igrejana em Ml'lurlela 3Siorins
5.
Idemum nos
túmulo Igrej

3
cemItério.!
em Maurícia "............. I..:I

be evscaBnnBãs
pes das
Padiola para carregar o corpo .. "" ,....... 2
EE ih
Luto para
Padiola paracobrir a padiola
carregar o corpo 1

RSS
Por abrir e fechar um
Luto para cobrir a pa diola túmulo nu Igrejas 12
Idem no! cemll.l!!rlo.s úmulo 6
Mortll1ha de boa qualidade 6
Idem de quaUdade ualidade lnferJor . •
.....

Encomendll.ÇÕes Jlll.! lireJlI.S , , "......... 8


....

Idem nos cemltérl03 , ••.•••••••••••••.• "............... 6


de menll:lo3
Notule'là de mel10ll
:Kl de 1lOl'embro 12 anos paa:arlo a metade de tUdo': Dag.
dede16(5.
menos de 1
~Como 11!
E
lllJusolr; bro de
dlariameDte A no.s entununenttlli, &ssIm como no ce.
a que agora .sediariamente
RtltérJo - junta, de novo, a Igreja do Recite _ onde ne.
nhuma taxa é cobrada. seresoll'tu_.
junta, Pt'OVer a bto e fIca estabe:lt'ddo que
de adUlto no dito cemltb10 pagam 18 tlorw #.
o enterro de um ca<liver resolveu:
Eçodl

por um de men(lr Idade, II de1l0rIru. adul! Para de.slgnar o mOlllento de I'e levar
Bt
a entelTar. duA.; vezes por 9 d!a tv-se·, tocar sino, a sabfor: de manh5. de
forins
1 1/2 I~ N 8 baras e por
pel

dia de S 1/3 aU ls 6 hora!, dentro do qual


de tarde
tlIpaço de tempo dever'SIl_á leYar lo enterrur, sob L5 pe.rw 5e'lrUlntea:
e

de tarde
CheslUldo .. Irreja do ReCife levar depçls do Unnlno do I'
Coque (dos 5ln0$) Recife fLt. 13; _ ; _
Idem Á Iare:Ja :Pranoe::sa e .. do Convento /I : 10 : _
Idem no cemitério do Redfe .. . . . . .. . . . • .. .. . .. . 8 : 12 : _
eos

e
Idem no ce:nJtérlo de AntOnlo Recife Vaz 3: 8:_
Chep.ndo mela hora depois do loque, rn.are&da pelo relOg:lo de areia,
Incornn. em multa dupla e no caso de estotado o nlciglo pela !l'f\1llda
1'n, enl.4o o entQrnmento n40 'erA ItencUdo. E como esta nova obrlra-
çlo represenla lI1ab ~lço para Oo! .lntlroe: do Redte e ce AntOnio Vc,
nd
|

tenclo 00 1l\esmQ5 solfe.ltldo aumento, COIlC'edeu.:;e aOiS meSmos, que 110 em


Ires, uma melhoria de "O florins por M(l. cujo pall"emento os
nWllero de mesmos
gESE

Igrejas e!etuarAQ'; Dai. NoCu\e de a de Ievere1r<l de 165<1.


E

ttsourelroe: dutrês,
&atN1tanto umdasfolheto da l!poea, o Brllqla Sçhu,.t-Pradjen (:;em lugar de
\tIlPUlIIi40,
Entretanto um diz
1649) que osda covelrClll nllo ellJ'em tuulul(l/l ~em o P3gamento
folheto
próvlo de 60 Dorln!, IlllS IgreJ~ e 30 florins nOl cemlk'rlos. e quem não
tIver e$3e dinheiro
ximidades terá que levl1r 01 !eUII a enterrar l1a praia, nllS pro-
do hD.'lpltal. í·
I
,"
i
I.
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
PLAMENOOS 115

A4-lB!eja
Igreja Francesa
Francesa foi foi construída emr.i6~com oo auxí-
construída em/1642,)com auxí-
lio
lio dede 8.000 Hloxinis, fornecido
8, OOlnforin"s, metade pelo Con-selho
fornecido -n'i"et"!id"lfli1ilõ' Cônselho dosdos XIX,
XIX,
àII pedido
pedido dos dos reverendos
reverendos franceses
franceses lala Riviére
Riviére ee Auton,
Auton, na na qua-
qua-
lidade
lidade de de deputados
deputad~ do do Sínodo
Sínodo realizado
realizado nessé
nesse anoano em em Delft
DeUt
ee metade
metade por por ordem
ordem de de Nassau,
Nassau, proveniente
proveniente de de uma
uma multa
multa im- im-
posta
posta aa certo
certo judeu
judeu blasfemador.
blasfemador. (27) cm)·
~'.~: . Em
Em Pernambuco
Pernambuco aa comunidade comunidade francesa,
francesa, que que eraera bas-
bas-
:,.: tante numerosa, encabeçada
tante numerosa, encabeçada nessa nessa ocasião
Ocasião porpor um um comerciante
comerciante
rico,
rico, Jean
Jean Aragon,
Ara~on, por por Pierre
Pierre James
James ee pelo.
pelo predicante
predicante Soler
Soler'- —
tipo
tipo que
que merece
merece um um estudo
estudo especial
especial —- esforçou-se
esforçou-se pelo pelo pro-
pro·
jeto,
jeto, solicitando
solic:ltando ee obtendo
obleni!o licença
licença para
para oo início
iníc:lo imediato
imediato das das
obras
obras (27),
(271), Infelizmente
Infelizmente pouco pouco sabemos
sabemos mais
mais aa respeito,
respeito, nem
nem
.,.~~/':' se
se foi
foi da
da autoria
autoria de de Pieter
Pieter Post
Post aa plantá
planta dada igreja
"igreja (2º).
(27~). Pela
Pela
'-.' .' gravura
gravura do do irmão
irmão FransFrans (2º)(210) vemos
vemos queque era
era um um belo
belo edifício
edific:io
com
com uma uma planta
planta em em forma
forma de de cruz
cruz grega, muito bem
grega, muito bem situado
situado
. - em
em Maurícia,
dades
Mauricitl., ao
dades do do porto,
ao lado
porto, na
lado do
na atual
canal que
do canal
atuaI Praça
Praça 17.
que desembocava
17.
desembocava nas nas proximi-
proximi-

~~ ... “~ Em Em outubro
outubro de 1642 estava
de 1642 estava concluída,
concluída. poispois surge
surge emem do-do-
cumento
cumento desse desse mês mês referência
referência “à "à nova Igreja Francesa”.
nova Igreja Francesa". Aí Ai
* pregava
pregava oo ministro
ministro de de língua
língua francesa
francesa Soler,
5oler. um um pregador
pregador sem sem
..... l' '* papas
papas na na língua
língua ee que que não não sese cansava
cansava de de elogiar
elogiaI: Pernambuço
Pernambuco
ee de
de comer
comer mangabas,
mangabas. Também
Tambl!m outro outro ministro: Gilbert de
ministro: Gilbert de
.J.. Vaux.
Vaux.
'r
• Com aa partida
Com
voltou para
partida de
para aa Holanda,
Holanda, não
de Soler,
5oleT. na
não ficando
mesma frota
na mesma frota em
predicante algum
em que
que Nassau
algum em
Naasau
em língua
língua
ii/f
l,·
voltou
francesa,
francesa, senão senão um um leitor,
leitor, os
ficando predicante
os holandeses
holandeses começaram
começaram aa usar usar aa
~.'!. igreja para
igreja para os os dada sua
sua língua. Ainda então
língua. Ainda então era mesário o
era mesârio o seu
seu
. ~"
tt~~t'
“fundador
fundador Jean Jean Aragon.
Aragon. cal) (21)
t (277) Dag. Notulen de
Dl\K. Notulen de 31
31 dede janeiro
janeiro de de 16U
1641 ee dede 29 de julho
2i de julho ee 30
i
.$ -'>-::--~""
:.i/.:'
e ago;sto de
Recifee 13 de
Recife
preiteiro18 da.
preiteiro
de
da
1642. A OtnU&le Mlalve ao Conselho dos XIX. datada do
fevereiro de 1045 ref
fevereiro
cOMtruçlo,
construção,
de 1645 ref~ere que Belchior Alvares Camelo rolo em-
qUe Belchior
_.
cosa ~os
Alvares
._.
mas O ...
Camelo
.•. pis.. ...
imatodas, uia..'
.Ji> ;.
(278) Dali'.
Dag. Notule
Notule de de ~5 de
de abrU
abril de
de 1642.
1642, Jean Aragon ee P!eter
Pleter Jan-
Jan-
>J, ., .. '

.'" sen
(278)
Baven fot'llm
sen Baven foram os 0lI primeiros
Jean Ar.gon
mesários (''kerkmeuter'')
primeiros m~IOlI (“kerkmeester") da da Igreja Fran-
IgreJilI Fran.
jj].
~ ~. -/ cesa:
do
Dag. Notule
cesa; 'Dar.
Pnad
de DepuWlo
Notule do do 44 de
dm ComuDldade
da
de outubro
outubro de
Consieiiado Prance.m.
de 1642,
Pranoena, quem
1642. M., Mas foi
quem recebeu
Soler, n.
rol 601er.
residem o6, erMIto
na qUillUdade
erúliio coneedldo
concedido
peJo Conselho
ColW!lho dos XIX para •a IXlIlStnlçlo
XIX ))fJa construção da IgreJa;: Otn. Gen. Mbslve
Missive ao ao Con--
selho dos XIX, datada do Recife, 24 de setembro de 1642.
selho dOiS XIX. datada do Reelte. U de aewmbro de 1M2.
(279) Ludwig
(21'9) Driesen, Leben
Ludwlg DTIesen, Leben des Fiirsten Johann
des Filrs1en Johann MonIzMoritz von von Hauall
Nassau
Siegen,
S>ece1l, Berlim 1849,
Berlim p. 98.
1849. p. eg.
(280) Snrge com desu.QUl! nu DI'. NoLw.:n e nas Oenerale w.w.
,en outro Post. Matheus. funclonúlo de eategorla da Companhia, peaoa
displicente, mll.S oonhece12ora dos serviços II. .seu CircO.
fim (281) Ear
(281) DaI:.a Stay de 13
No,ulen de 13ee Zl21 de
de maio
e d~ da 1644.
1644, na Arncares Ra
Os france.e.~ eon-
aram aa usá-Ia
llnUlU'llm -la nana hora
hora costumada,
cMtumtda. lllto é, aos domingos, das II M II
aos dom!nll'o.'l,
horas da manhã, sendo cedida sos holandeses às
horas da manhã, sendo cedIda 1l0ll holandeses à.s tardes, no mesmo dia.
no mesmo dIa.
li. .1061: ANTONIO OONSALVES DR loG:LLO
TEMPO
TEMPO DOS
DOS FLAMENGOS
PLAYENG,OS 117
117
'.,..
Na Igreja do Convento de São....F.rancisco _ que merece
um estudo especial, separado, pois o material de origem ho-
VidadOS tinham VIVido até
( vidados tinham vivido . ,
at~. então t~o engenho —-
senhores dede engenho
osos senhores
en ~ mesmo tempo o poder polí.
landesa a respeito de Sua história é importante _ tinha lugar sese eles não tivessem perdido ao mesmo tempo o poder poli-
o<Um1t.lLmormado
culto
to. eforme ado em lingua_iDgl~J!.., ,, eles não tivessem per~do a iadas em 1637 por Nassau, via-
tico. As câmaras de escabinos criadas em 1637 por Nassau, vie-
em língua
peu in ia PRA (2&2) '__•. ' , . _
as tuo de escabmo~oc;ça
P~'Íerendo
Aí preg ava o reverendo Samu el Batselae
Samuel Batselaer, Ea
"Ecclesiastes Uco. As cãmaras
ram abalar
( ram enormemente politica dada aristocracia
aa força política aristocracia das
das
MauritstadiJ". E não se pense quer, era“Ecc lesiasteso abalar enormemente ,
:
Anglicanus us Mauritstadii”, pequeno casas-grandes. |
número de deingleses
número de ingleses no
no Ri
Brasil holand~s.
ido e
Há a RO
referências a uma
cias a uma É
casas-grandes,.
Antes da invasão• de 1630,
1630 gozavam de enge-
senhores de
gozavam osos senhores enge-
companhia soldados -— 150
companhia de soldados ISO aa 180 p er político, , por intermé-
od poUtico por intermé.
sob oses,
Antes da lllvasao d; ,
de poder
ingle comando de John Godiad, inglês com nora inho de prestígio econômlco ee de
econômico
180 homens _ composta de
ver
ingleses, sob o comando de John Godlad, inglês com um nome.
de guerra:
t"
l nho de pres 19J.O
idio das Câmaras. Por muitas
Idlo das CA.maras~ P~r mUi interesses e objetivos desses se-
d
atitudes dessas
cias ee atitudes
'tas providências essas
guerra: BonBon Garçon
Gal''Çon (283)
(03). Outros
Outros chefes
chefes militares da mes-
militares da mes- i Câmaras pode-se conhecer os interesses e objetivos desses se-
con ece~ ~ram funcionando
funcionando até começos de
até começos
Câmaras continuaram
nhores. As Câmaras
! CâmarasAspode-se de
!/ nhores.
ma nação serviram no Brasil holandês, como Sedneum van
«Jntmu _ da i:l.e Olinda aos Con.
Points. veterano da Guerra dos Trinta Anos. James Henderson, / 1637.
!' 1637. Dcste ano é uma repr:s~~~:~~
Deste ano é uma representação da de
Nessa representaçãão
Olinda aos Con-
verificar oo
podemos verificar
o podemos
selheiros Supremos.
selheiros Ne~sa r—~ elementos
eleme~tos ligados
Coronel com longa folha de serviço aqui, conquistador de An.
ola 1641), Philip Andrews e vários mais. (2'.) \ Supremos ao canavial,
ligados ao canavial,
Interesse dos
Interesse
*. seus membros
dos seus memde
ros nhos _ em saber se os direitos
engenhos — em saber se os direitos
Já disse certa vez Gilberto Freyre que o domínio holan_ ;, quando não senhores
quando não senhores de :nget _ sobsob oo rei
rei de
de Portugal,
Portugal, lhes
lhes
então,
gozado até
tinham gozado
que tinham
dês no Brasil oferece oportunidade para um estudo dos doia ' de de que ate en ~~, os direitos,
somente -"--itos mas indagam em
mas indagam em
tipos de colonização: a rural e a urbana. Tentaremos fixar ai. * seriam . mantidos.
t'd EE não
não somen"" os U.I.I<::. ••
gunS dos aspectos roaís característicos, Um destes é o da sepa- seriam mM sobre os
lugar sobre
primeiro lugar
+\ primeiro I os. seus “privilégios”: se continuariam aa
os seus "privilégios": Se contmuarlam

U ração das duas zonas, a rural e a urbana. Constituiram_se em


"dois
das". mundos
“Na
(21') .
(25)
distintos, duas zonas artificiosamente agrega.

cidade encontravam_se
Na cidade
os agentes
agentes de
encontravam-se osos diretores
firm os
dire
diretores
da CompanhJa e
da Companhia se.e
+ lhes serem assegurados.
\E:lhes serem

deste um
“mico.
a:'se&';I'a~~.
A dominação
';deste A
~odo.
Muitos
(2)1
inicia para
doml?aça~:~~u::
um período de declínio ee de
.0 apertados
se viram tão
MUlt~ ~e vJi~a~aso~e
dívidas sobre
!
os senhores
(21 os senhores dede engenho
engenho do
desprestígio político
de desprestlgio
pelos seus
a ertados pelos
dívidas, contando,
Nor-
do Nor-
politico ee econÔo
econô-
credores —
seus credores:-
pagá-
para paga-
contando, para
os
nhores de engenhos.
engenh sm da Holanda, dos quais dependiam os
de firmas da Holanda, dos quais dependiam tendo
mico. acumulado dIvidas,
nhores de os se- tendo acumu a o f t a safras sempre menores do que
A maioria
maioria destes,
destes, , quando las, com o produto de u ~ê~cia de 'pragas, enchentes, cpide-
quando da da invasão, eram avaliadas, em co~seq d de trabalho mcêndios, depreda.
A i se retirou para o
Sul, para
Sul, para Alago
Alagoasas ou
ou Bahia;
Bahia; muitos
muitos Edosegque ess
regressaram tive. <
ram que comprar os seus antigos engenhos. queeshaviam pro
sido mias de bexigas, falta de ga o ue prefer~am abandonar tudo
confiscados peja Comp8Jlhla. ções. ataques de saltea ~r~s - q ue se lhes concedia, para se
E: fugir. Outros tão ~nãdlvl:d~:: ~los credores, um salvo.con.
Em geral todos perderam os seus negros e os bois de tra.
! {

B,
5
5
Ê
Ê
verem isentos da prls, o P I a r a virem à cidade
duto especial que prol,bia f0b:~~r=~es em seus próprios
balho, durante a campanha. Sem eles não seria possível por
os engenhos a moer. A solução foi tomar emprestado grandes {
somas àà Companhia
Companhia ee aos Es pagamento em açú' ,. engenhos.eSdcrav~d~::su~~n;eorio:es
comprar do exército holandês ou dos
j
car. Esse
somas
caro Esse fato,
fato, aliâs, aos particulares
aliás, nada
particulares para
nada teria
teria de
de importan _ porque endl-
importante
E
te = polos” cudi
e so
\'-.. escoltetos e escabinos, 1" os Conselheiros a necessidade
(202)
real~do
Drs
(202)a06Daa, R Notule
ngos pe!1I
dornlna;os pel,
de 13
18, de Maio d(l
do maio
llW2JlIl., °
do 16(.,\.
1644. O vervlço relllliooo Ol'Q
serviço religioso era
- Algumas vezes sen Iram contra credores tão impie-
de protegcr os senhor~s de enge~h~o a necessidade de envial
(289)XIX"Rapport" dedll dosos, que não COr;;l, er~vam r:S~tado do emprego de capital.
selho Ib
IOlho dos
(Z83J
XIX~Rapj)Ol~·
datadode
ao datado doSe:vaos
11 de
11
CILrPelltler, 2,"
do Junho
faspentior,
dtI lW.da PNw, dItIaldo
ao Coa_
parte, disigido AO Gon- aos seus cheIes na o an a o ue toda a economia da Compa.
(284) Gen. Missive ao so Conselho :nx, dAtaca Os do governo compreendi~ q que uma politica de concilia-
abril (284) Gen. MIMI..e Conselho dos datada do Redfe, 2 de
duend
abz11 doéS, AA COIl:lP&!lh1a
eeh 1&&3. companhia cio do Capltio EconXIX,
CapitãodosBon Garçom
GuçOl1- ute", ~
estaca Fecitos 3 de nhia 'estava baseada no açucar e só podia ser benéfica â pró-
elurante certo tempo no'torto ~ na ParalI:I&. V&.Io por es:e ~ ç~o dos deved~res cO,m os cre::t~~ os discutidos "acordos'; pe-
~md.de ~
iniciaram as d'~idas
• ele ldentuiear a zw:hmaUdadtl de certas da 'POCG
pelo nome: Bec1nImrt l'llD. P«ntl, Don Garçon, ete. prlaquais
los' Companhia.
a WIC encampou I de muitos senhores de
-
~~ e ao.
(2&5) 84fal. !lUiU'QIle 4e tlo1landa, B4bOII do Dnlolll, Rio 1134, pp,
---;;;;;;~.
(280) Dag. Notulen
da ClrnlUlIo
Câmara
(280) da
Dili". do.
de 4, 5 e 25 de maio
Paraíbade eneon
Notulel1 encontram-se
" S teram.·
de 1637·
I de 1637. eOIlllultu
2' :.e ::\~.8'
na Dag.• Notu1a
Notule de
de 22 de
Id~·
consultas idên-
de ju1Ilo
julho
UeM da. ParalbA
de 1637.
de 1637.
|
ida
118
118 JOSÉ ANTONIO
JOS~ ANTÔNIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO nos
TEMPO DOS FLAMENGOS
FLAMENGOS 119
119

engenho ce realizou
engenho realizou encontros
encontros de de conta
conta com com os os credores
credores parti-parti. também
também _ — eram encaminhadas por
eram encaminhadas intermédio deles
por intermédio deles ao Conde
ao Conde
culares dos
culares dos mesmos
mesmos senhores.
senhores, de Nassau ou ao
de Nassau ou ao Conselho. Conselho. Muitas
Muitas vezes
vezes o
o Alto
Alto Conselho
Conselho ou
ou
Mas, apesar de
Mas, apesar de tudo
tudo isto,
isto, tinha
tinha fugido
fugido aos aos senhores
senhores de de oo Conselho
Conselho de de Justiça
Justiça reclamavam
reclamavam que eles defendiam
que eles certas
defendiam certa.s
engenho
engenho ·_;t
o Jiõirer:Põm(Có~
poder político —"e devemos
":":"e." devemos ver ver na na revolução
revolução res- rei- caÍlSas
causas em em interesse dado o
próprio, dado
interesse próprio, o fato
fato de que, como
de que, parti-
como parti.
tauradora, também,
t<\;uradora, também, um movimento tendente
um movimento tendente aa retomá·lo
retomá-lo, "Cõinõcomo | culares,
culares, lhes
lhes diziam diretamente respeito,
diziam diretamelite desprezando ou
respeito, desprezando igno-
ou igno-
de filo setnfeçeu. Revolução
d.eJáfo-acQáteee.l;l. Revolução principalmente
principalmente do “canavial” 'ou
do "canavial" ou rando os
rando os interesses superiores da
interesses superiores Companhia (111).
da Companhia Tal
(2º). Talo o caso
caso
de elementos
elementos ligadosligados aa ele,
ele, como
como éé oo caso do Padre
Padre Frei Frei Ma-Ma- contra os
comerciantes contra judeus; ou
os j~deus; ou o caso
o c~

ita
de caso do da representação dos
da representação dos comerciantes
nuel do.
nuel do Salvador.
Salvador. Revolução
Revolução nascida nascida nas nas casas-grandes.
casas-grandes. AA da divisão
da divisão da jurisdição da
da jurisdição Câmara de
da Câmara Maurícia para
de Maurícta para aa criação
criaçao

Dad
própria senha dos
pr6pria senha dos revolucionários,
revolucionários, "açúcar", “açúcar”, segundosegundo oo depoi- depoi- de uma outra
de uma outra em Santo Antônio
em Santo Antônio do Cabo. Ê
do Cabo. É de lamentar oo
de lamentar
mento de
mento certo judeu,
de certo judeu, mostra-nos
mostra·nos aa preponderância
preponderância dos interes-
dos interes' desaparecfmento
desaparecimento das nótulas diárias
das nótulas diárias dessas CAmar~s de
dessas Câmaras de Esca-
Esca·
ses canavieiros
ses canavieiros na chamada “guerra
na chamada "guerra da da liberdade divina”.
liberdade divina". (27)
(211) binos; as da de Maurício
binos; as da de Maurícia seriam
seriam particularm
particularmente ente valiosas.
valIosas.
Q poder
Q poder político
político tinha-lhes escapado, passando
tinha·lhes escapado, passando para para as as, O prestígio
O prestígio dos dos Escabinos baseava-se em
Escnbinos baseava-se uma nova
em uma classe
nova classe
mãos dos moradores
m.ãos ._~,OS. mor~dores dn da .cida~e
cidade e, e, principalmente,
principalmente, para para asas dos'
dos que surge cõin
que surge holandesa: "uma'
dominação hólandesa:
com aa 'dominação burguesa.
classe burgues!1'
uma classe
comerciantes riCOS,
comerCiantes ricos, para
para aa dosdos agentes
agentes de de firmas
firmas da da Holanda,
Holanda, Ou melhor,
Ou “povo”. Os
melhor, oo "povo". estudiosos da
Os estudiosos nossa formação
da nossa reconhe-
formação reconhe·
para as dos
·p3r.f_a~-.!!0s· judeus. Todos
judeus. Todos eles,ettis, em em um governo nitidamente
um governo nitidamente- cem no anterior aa 1630
período anterior existência de
1630 aa existência de duas classes, a"'-
duas classes,

E
cem no periodo
burguês
burguês —- com com várias
vãrias instituições
instituições aa restringir'
restringiroo poder poder do do Prín- expre:~o social

PU
Prín· dos senhores ee aa dos
dos senhores dos escravos,
escravos, não tendo expressão
não tendo soc.ial oo nú-
nú-
cipe
cipe dede Orange
Orange —- passaram
passaram aa predominar
predominar ee afi. influir influir nas nas reso-
reso- mero ralo de
mero ralo de oficiais mecânicos ee uns
oficiais mecânicos poucos técnicos
uns poucos técnicos na na socie-
socie-

O
luções
luções ee nasnas diretrizes
diretrizes dos dos Conselheiros
Conselheiros Supremos Supremos do do Brasil.
Brasil. dade
dade de então. No
de então. No período holandês aquela
período holandês classe sé
aquela classe se elevaria
elevaria
O instrumento

DE
O instrumento mais m::lis valioso
valioso para para isso
isso foram
foram as as Câmaras
Câmaras muito, não
muito, náo só só em quantidade, como
em quantidade, também em
como também em poder econô-
poder econô·
de Escabinos,
Escabinos, aa mais mais influente mico. Pertencentes aa esta classe eram
esta classe os comerciante s ricos,
ricos, os

api DE
de influente das das quais
quais foi,foi, necessariamente,
necessariamente, mico. Pertencentes eram os comerciantes os

fe
“ade
a de Maurícia.
Maurlcla. O O processo
processo para para aa escolha
escolha dos dos e~cabinos
escabinos éé inte- inte- capitalistas, os
capitalistas, donos de
os donos de sobrados,
sobrados, os negociantes de
os negociantes de escravos.
escravos.
ressante: oo escolteto,
rllssante: escolteto, no no Recife,
Recife, ou ou o o diretor
diretor nas demais Capi-
nns demais Capi- Eram
Eram os os Hugo Graswinckel, os
Hugo Graswinckel, os Joost
Joost vanvan Bullestrate,
Bullestrate, os os Abra-
Abrn-

Pee
tanias conquistadas,
tani:!s conquistadas, selecionava
selecionava certo certo número
número de de pessoas
pessoas —.....,. ham de
ham de Vries,
Vries, os Jean Aragon,
os Jean Aragon, os Frederik Vuirberg,
os Frederik Vuirberg, os os Hen-
Hen·
tanto
tanto holandeses
holandeses quantoquanto brasileiros:
brasileiros: eram eram os os chamados
chamados eleito- eleito- drick Haecxs _ que antes de ser Conselheiro Supremo fora co-
res.
res. Esses eleitores, em
Esses eleitores, em reunião, indicavam vários
reunião, indicavam varios nomesnomes den- den. merciante no Recife - os Pieter Marissingh, os Anthony d'En-
tre
tre os
~ seus,
se~s, osos quais,
quais, em em uma
uma lista, eram submetidos
lista, eram submetidos àà apre- apre- gremont, os Gaspar DillS Ferreira. E os judeus: os Moisés ~a·
ciação
ciaçao de de Nassau
Nassau (e, Ce, depois
depois de de 1644,
1644, àà junta
junta que que oo substituiu)
substituiu) varro. os Duarte Saraiva, os Francisco da Costa, os Joseph
que
que fazia
fazia aa designação
designação definitiva
definitiva para para aa função
função de de escabino.
escabino. Francês, os Salomão Dormido, os Molsês Zacuto. Mas nâo so-
Esses
Esses escabinos
escabinos eram eram substituídos
substituídos anualmente.
anualmente. Dessas Dessas Câma-Câma- mente esta clASSe econon:'icamente poderosa: também os fer-
ras faziam parte
ras .faziam pArte brasileiros
brasileiros ee portugueses,
portugueses, an maior maior parte parte dosdos
(289) Carta do COnselho de JualJça de PerniUJlbuco ao Conselho
quais
quais senhores
senhores de de engenho;
engenho; aa verdade,
verdade, porém, porém, ée que que nunca
nunca es- es. dos XIX, dllotada do Reclre, 10 de maio de 1644. Quelxavam-Sll ai os ccn·
tavam
tavam presentes
presentes às as sessões
sessões —- ocupados
ocupados com com osos seus:;E-US negócios.
negócios. Mllhelroa de que os escablnos excedlam-se tnuto UM suas verdadeiras Iltrl~
Ou
Ou deixavam-se
deixavam·se ficar ficar emem casa
casa respeitando
r~speitando dias dias santos,
santr,s, em em nú-nú- bulç6es que pareclo.m quertr "ler na mio r' governo do pais". Reteriam
ainda que os eacablnoll lanç.avam à udela pessoas prellU por dividas, M
mero
mero muito
muito grande,
grande, do do que
que se se queixavam
queixavam os os holandeses,
holandeses, que que vtte:a pes:soas re.speltivelll "no mesmo loeal onde talavam. crtmln~, ne·
chegaram
chegaram aa propor propor queque aa Câmara
Câmara de de Maurícia
Maurícia fosse fosse todatoda com-
com. pw., 1adr6ea II. a.ssa.ssInOll., pelo que nlo &6 a lIlll1de daquelas pessolIlI multo
posta
posta de de flamengos.
flamengos. (2) (,n) se ressentia, COlIIO ficavam tio Intimadas que pretmam fua'r pan. os ma·
tos. abandonando tudo. do que sat!st'aRf a Companhla I • outros eredo-
Esses
Esses escabinos,
escabinos, claro claro é,é. tinham
ti!lham um um enorme
enorme prestígio.
prestigio. res". OS Altos COn.selbtltos quelDftm·Sl! M que os eICIbmos sendo neeo-
Todas
Todas as ·as representações
representações dos dos particulares
particulares —- que que eles eles oo eram,
eram, dantes etc.: SIlbttpunham os seus Interesses 1.011. da companhia; Gen. MIs·
C' alve ao Conselho dos XIX. ctatada. do RecIte, 10 de maio.. de 16«. Vide.
(287
(2ll'l) Depol mentode tariibtm. as "eart&a do CoIUelha de JustlÇll. de Pel1ll.IllbUeO 1.0 CoDR1ho dos
Depolmentos de 1111sde
de novembro
novembr.:t ce 2:l de d~mbro
29 de dezembro de 16(4
XIX, datadas do RecIte. 1 de outubro de 164~ e 2S de mutO de 1645.
(sem
(sem indicação
Imllcaçlo dos
(!os depoentes) , in
dCllOtntesl. ln BPB
BPR " plc
(288)
(288)" Carta
Carta dos
dM Escabinos
E.scablnll$ de
de Maurícia,
Mautlct&, Paul
Paul Anton!
AntonJ Daems,
Daems Sa-
Sa. (289
(289 bis)
blll) Observação
Ob$trvaçlo idêntica
ld!ntlu faz faz Herbert
Htrbert I.I. peço
PrtestleyÉ EI. propó.l:lto
to
muel:
muel' Halters,
HlIltera, Jacob
Jacob Coets,
CoeI:!, Hans
Rua van vlln der
dtr Goes,
Ooes, Albert Warnslncll:, Ollll.!
Albtrt Warnsinek, GHllis da
da· colônia
colOnla holandesa
hÓI.ndesa. estabelecida
estabelecida no no território
terrltórlo dos
dOiS atuais Estados Unidos
atual. Estlldos Unidos
Crol;
cr~l; ao
ao Conselho
Coruelho dos
dos XIX,
JqX, datada
datll.da de
de Maurícia,
Mll.Ul'Jcla, 1111 de
de junho
JW1ho de
de 1643.
1643. Ver,
Ver, da Amo1rlca: esta,
da América: como qa do
esta, como Brasil, “was
do Brasil, ln fact
"\VIS in is nr
fll.Ct aa bourgtolll enur~rt$tp...
ta~b(!m,, a& tese
tese de
de Júlio
J!IIlo Pires Ferreira, Institui
Ferreira, InaUtut/ls dicos
Jurldleos Coloniais.
ColonlalJ. ln.In-. ittt was
\vil.'; mot
not aa rich
rlch oror aristocratic
Ilorllltocrattc Dutch dependency~; The Coming
Dutch dependency”: Corntn.. oof the e
fluência
flucneu Holandesa,
Uolandeu., Recife
Recife 1995.
1&9:1. PA -
los White
White Men 1I1en (A
IA History
UllItor,. ot
ot American
""'-erle"n Life,
LUe, 1)tI (New
(He,. Tork,
IorK. 1930)
1930) p.p. 335.
335.
'
120
120 JOSÉ
JOOlt ANTÔNIO
AN'l'ONIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO
TEMPO DOS
Doa FLAMENGOES
FLAM&NOOI:l 121
121

Feiros,
Feiros, carpinteiros,
carpinteiros, alfaiates,
alfaiates, pedreiros,
pedreiros, que
que viviam
viviam dos
dos seus
seus fugiaiados alemães,
fugiado!l ã
alemães, que, desterrado
que, desterradoss ee com bellS confiscado
com osos bens s,
dos
confiscados,
~alárlo$, ee cujos
salários, cujos nomes
nomes não
não surgem
surgem nos
nos documentos
documentos de
de então, então; CnUMENO na
sese acolheram sem colonos
Holanda ... sem
na Elio... podem asas terras
nem podem
colonos nem terras
mas
mas que nem por
que nem por isto
isto deixaram
deixaram dede influir na sua
influir na época. "Os
sua época. Os ser úteis à Companhia, nem aptas para impedir ll! Irrupções pções
que
que moravam
moravam nas
nas “casas
"casas terreiras
terreiras de
de tábuas”,
tábuas", osos que
que sese amon-
amon. inimigo ... desejaria
do inimigo... eu que
desejaria eu abrissem asas prisões
que sese abrissem prisões de Am-
de Am·
toavam
toav:am em
em pequenos
pequenos quartos
quartos nos
nos sobrados.
sobrados. Os
Os caixeiros,
caixeiros, os
os dc
sterdam e se mandassem para Cácá 08os galÉS,
aSnANDeIm Pera galés, para que, revolven-
Pará que, revolven-
comissários, os
comissários, encarregados de
os encarregados da Companhia.
serviços da
de serviços Companhia. dodo aa terra
terra com lavem com
enxada... lavem
com aa enxada... honesto aa anterior
suor honesto
com suor anterior
Esse
Esse povo
povo teve
teve também
também oo seu
seu prestígio
prestígio militar.
militar..-Dele
Dele éé infâmia e não se tomem molestos à República, mas úteis" (2tZ).
que
que sese formavam
(ormavam as as inúmeras
inúmeras “companhias
"companhias de de burgueses” qu-e'
burgueses'" que Pedido que não deixou de repetir outras vezes, mas aos quais
foram
foram criadas
criadas em
em muitas
muitas cidades
cidades brasileiras. ~e foram
brasileiras. Eque foràrn a Companhia fazia ouvidos surdos (2t'3). ~rocurou Nassau pro-
fortes
10rtes no
no Recife
RecUe e.e em
em Maurícia.
Mauncia. Também
Também porpor intermédio dessa~
intermédio dessas mover a colonização de Sergipe. realizando um contrato c.o!"
“companhias
"co,mpanhlas de
de. burgueses” fe~-se sentir
burgueses" fez-se sentir aa voz
voz do
do povo.
povo. Nos
NOs Nuno Olfemi, que se encarregaria de Cl,bter os colonos, em troca
momentos
~om.entos dramáticos
dramatiC():J da
da revolução,
revolução, em
em 1645,
1645, elas
elas fizeram
fizeram exi-
exi- &e certas facilidades no cultivo e expJoraçio da terra. O pro·
gência.
genela. EE exigências
exIgenci&ll grandes,
grandes. emem tom
tom dede voz
voz forte:
forte: que
que sese jeto e o contrato provisório foram desaprovados pelos. XIX. e.
d~rubas8em as
derrubassem as cavalariças,
cavalariças, as
as senzalas,
senzalas, as
as árvores
árvores ee osos jar-
jar- a colonização não foi _av~te .-(2"'). A de Alagoas, também, nao
dins
dinS de Vrijburg. EE oo próprio
de Vrijburg. próprio palácio ~). Que
palácio (2º). Que lhes mosU'alII_
lhes mostras- -leve sorte düerentej t~~ as tentat!vas fracassaram, poLs a
sem os
sem os Conselheiros
ConselheirOlll Supremos as carlôls que escrevIam para Companhia não fazia cOll,c_~_q~o. yi8ls:!'~_~.!!~}i!.a~u~a_
a H011l.nda, a fim de verificarem se expunham toda a verdade iti'"ieiativa de partic~es .. (:EH)
a respeito da lIituação (111). E foram atendidos em tudo (me-
nos no que se refere ao arrasamento de Vrijhurg). :e sempre a (2iJ) Baa'1o, 1l1aUda, cit. p. 45145, v.sa.... tambtm a ~ 411
Kaurtc10 de N"'u &O Ctm5e1hO c10II XI:X, da.t&c1a do AntOnIo Vu, 11 40
voz do povC!, dos burgueses e dos artesãos, que se sente através ~kl 4& 1m.
dos senhores da CAmara de Escabinos, que algumas vezes se (293) oen. M\&$l1'el1 ao col1ll!lho dOI XIX. datadM do Redfe, Ui
afoitaram
afoitaram aa se se dirigir
dirigir 80ao Conselho
Conselho dosdos XIX, protestando con-
XIX, protestando can- eh ~ de 1(139, Redfe, 31 d, mato ele 1Ml, M de Rlembro do 1642 (a
tra
t~a resoluções
resoluções do do Conde
Conde ou ou expondo
expondo aa triste
triste situação
situação da da colô-
col6- rem~ c1e colonos pan o eu).Uvo da ~ "6 o U100 :ule10 de ~JUlW
pano "n6o este. coDqUl.1te.'"). l: 1'U11f.do llUe o COI:lx1hO ac.s XIX COIlcedeu
nia. Entretanto essa
Dia. Entretanto essa classe burguesa ou
classe burguesa povo não
ou povo não tinha
tinha bases
bases c:e:to.1 ta1'OI'O.1 lUlII holAnc1esea que Qu1:lesaem cu}U\'ar a ~: ~Io ele
econômicas sólidas, que
econêmic:as s6lidas, que no
no casa
caso eram
eram asas da
da agroindústria
agroindústria açuca-
açuca-
p.,amento do d1dmo pcn" certo wnpo, etc.: cartu 110 CoD.selho dos XI:
~ OoYmlO do Recl!e, c1atac1... etc 11 do IbrIl etc leu. Amaterdaw., 21 do
reira.
reira. Estava
Estava sim concentrada na
sfl.n concentrada cidade, no
na cidade, no Recife
Recife ee em Mau-
em Mau- mIlo de 110 • Aznatudam, Ui do lIn1l ele 1516 o Oen, M1M1n datada cSo
rícia. Isto
rida. lhe tirava
Isto lhe muito de
brava multo de sua
sua força. Nunca conseguira
força. Nunca conseguiram m Redl"e, 10 de lI)afo de 1Ml, nu llual lIlundanm quo bt,11aID a1c1o -.tlxadoo
os holandeses
?S holandeses ~ — ee parece
pareee mesmo
mesmo queque não
não se interessarattl
se interessara m por
por
no ReeUe ~ bo1eUDs lmpreoaoo v1nc1tMI da BolIncla conteAc1o M conees-
Mie.t te1tat aos bolJJlc1=al que q\Úle:l6elll U l:IlMU DO 1nteI1or. T&mWm
isso, com
ISSO, com exceçao
exceção de de Nassau
Nassau -— uma uma imigração
imigração rural
rural dede imo
im- Dar. Notulen de U do ju1bo di 1042 , 5 de OIItublo ela 1M3.
portância. A
portância. A maioria
maioria dosdos imigrantes
imigrantes deixava-se
deixava-se ficar nas cida-
ficar nas cida- (2lK) SObre a propoata 110 Nuno OlferdJ. PIlI a ooIonJaçlo etc SU-

Esosêr
des. Alguns
des. Alguns grupos
grupos de de colonos
colonos -— como
como osos chefiados
chefiados pelo
pelo ln.in-
i1Pt vejlUn-lIO ... DaI. NoIulen de 22, 24. II 2G do tenrelro de lM~ II oon.
!41ss"'eo ao COnaelho doe XIX. c1af.l4aa do ReCUo, 28 do remelro 110 1M2
glês John
John Hardson

FESESES
glês Harrison ee os os de
de Manuel
Manuel Mendes
Mendes de Crasto _— dL~.
de Crasto dis-

odh
II 2$ l1e Junho 110 lM~. OS t.ennols do acordo prn1'1l6rto C1tl6 NeaaU o 01-

Eu
É ci
solveram-se na população urbana.
solveram·se na população urbana. terdJ. para o poVOaZlIent.o do 8erIlpe encontram-se 1.Q. BP&. ditado do Re-

ja
i
CUe, ~ ele teverelro de 1&62. segundo o ICCIrclo, Oltu41 obrlga1'l'se a tranll-
Q Conde
Çl Conde de
de Nassau compreendeu desde
NaslIau compreendeu desde oo inicio
início aa l\e.
ne- portar pan. 8e:g:Ipe 50 tlUnill8ll bo1atlc1e18l1, eompoltta ca4a \1lJ'l&, no mI-
cessidade de
c.essldaqe de lev?-t
levar elementos
elementos holandeses
holandeses aoao interior
interior ee fixá-lo!!
fixá-los nImo dll l;lOmem o mu1llU. O COnt01ho doe :JI% cltMpro,ou o acordo,
aí. Foi
ai.. Foi um
um dos
dos seUl
seus primeiros
primeiros pedidos
pedidos feitos
feitos do
do Brasil:
Brasil: ."escrevi
"escrevi
por éarta c1lt1i1dA • NUAU, 41ta4a do 14 do Jtulbo 41 l&U: "c.aWc1&ln05

É
mlduramentc! o N5unto o nIo Doc1emot comp.ruD4u como a noMI eon·
ao Conselho
ao Conselho dos
dos XIX..
XIX, pedindo-lhe
pedindo-lhe mandasse
mandasse para
para aqui
aqui osos re.
re- Qul:lta poItl por eMOlI ou e.emelhantM me10ll Hr dnJc1amentc! povolc1A'.
A1nc1a IlObrO o as&unto veja-H Otn, J,l1ssI1'll 10 conaelho do:l XIX, datllC1tl
.* (290) Dar.
(atO) Dog. NotUlen
Notulen etcde lU
21 dode jUlho
julho, 1717, 19
19 ee 24
24 110
de ag03to
agosto de
de 1645.
15to do Recite 2 de abrll de 1M3, onde &1.0 oxpott81 .., ruOes Que levatluu N&Ii-
Também Nleullot,
T.mbezn Nicuhof, Mt.llUlrf.vel1'l..-elD,
Memorável viagem, cit., clt., 'PP:
pp. 2091210.
209/210. . aau I re~ o contrito o o requerimento di Dom1l:lJQ& c1a Crus' Porto
Carreiro ao Conde ln Bl'B. 01140 ao rc1It1011a.m. 01 eurra1ll Q1&tenLoll em
(a) "JI,IgUDa
(.2111) "Alguns deput~oa
deputados dada burgue.m. exigiram ontem
burguesia exlglr&lll ontem qua que lhes
lhes mO&.
mos- Sergipe (sem dite,
SOr'ilPt (.sem date, 1ll8ll
mas dedo ISCl.
1643).
trássemos que haY!~oa
llAMemI)ll oo qUO havíamos eserlto
escrito ao
ao Conselho
Conselho do.ll XIX, !I& rupolto
dos XIX, respolto dodoo.ta-
estes Quanto &o
(295) QUanto Bo POVOIlllt.nto
povoamento de A1a(o..:
do Alagoas; N Nassau,u, por
por edital.
edital, ecm-
con-
ph
do oeg desta conqu1llt!l,
aJtuagf4 d..ta conquista, este.nc1o
estando mqUleto.ll
inquietos l1e que aa necesaJc1ad.o
de qUO necessidado l1e virlDll rllovoru quisossem eultl
que Qu1eell5em
os qu.
Pardo Oll terras Pei
cultivarr tenta Alagena:
de eedeu e
cedeu favores aa todos om AlllllfOlIll:
tenha aJc10
IlOCOrfO n10 ttnha sido lluflc1entementc!
suficientemente 1ndle&da",
indicada”, dls
diz 8a Dag.
Dag. Notulo
Notulo do
de Dag.
DlllI", Notule
Notulo de
de 26
28 de
de março
março de
de 1643.
lU~. Vejneso,
VoJ"-llO, Morra
to.mWm, a
I Oeo.Gen. Missal
llol:~1'e
1~ de lletembro do lHe.
15 de setembro do 16465, no CIllIH1ho
110 Conselho dos XIX,
doe XIX, datld,t,
datada do do ReoIto,
Recife, 31
31 do
de .,OIto
agosto elede 1061.
1049.
".'
,

5 cá: aiciiciod
"
'1

FLAMENGOS
TEMPO DOS PLAMENGO'S
TEMPO DOS
'23
123
122 JOSE ANTONIO
ANTÔNIO GONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO

ui od am, cão in
JOS!"
'22
.. . i ado muitas Jamiliq.da _lerra;e .os
e para onde haViam ~mdgr 1630-1635 "as relíquias do exercito
de que
oO sem
Conde chamou
Conde
que sem
chamou mais
mais de
uma população
de uma
população rural
uma vez
vez aa atenção
atenção para
para oo fato
fato veteranoS f b daa comp:mhlacomp e , ,“as 7
rural de
de importância
importância nunca
nunca seria o
V' '-;-'
de uma seria , "da {rase frase do
do padre
padre Vieir a.
e1ra.
possível evitar
evitar os
os terríveis
terríveis ataques
ataques dos
dos campanhista5, in ie da
possível campanhistas, que
que sese pernam
,
ucano ,
d
outro s erro,, .do pontobucanos
tro erro do ponto de vista8 étiitura da ocana
d ' t holandês' o ter
e a hola ndês : . ter
afoitavam, mercêmercê do “E,E, ain ainda1\,, ou
VIS
afoitavam, do auxilio
auxílio que
que lhes
lhes era
era prestado
prestado pelos
pelos da
da
terra, aa incendiar
incendiar canavIais
canaviais nana Várzea
Várzea ee em
em Aplpucos
Apipucos -— IIe do
do sido deixado em .mão , dos éP~~~~e da riqueza da terra, terra. sobre
sobre
. os C~E repete nl&"dada terra,
terra,
Recife avistRva·se
avistava-se oo enorme
enorme clarão
clarão no
no céu.
céu. Quando
Quando maiores
maiores eis
c,u,-a a brico
o fabric:o do açúca
do paaçucar, ne r, ga s t o, .oj
Recife
própr ia: q ~~n:,_ le ad
motivos não
motivos não houvesse,
houvesse, pelo
pelo simples
simples fato
fato de
de proteger
proteger oo territó·
territó- de. paço =» apolava a t
economia se apoiava a proprla'
oejáquelheers1mp-
. os
à
rio conquistAdo
rio conquistado dos
dos ataques
ataques dos
dos Inimigos
inimigos -— eraera oo argumento
argumento J{assau. » compreendeu reen estede
es erro u e, já que
e er: dÓs Estádêis' Gerais para ihº
de Nassau
Nassau aa pedir
pedir laVradore~'
lavradores ou atenção dos Estad os Gerai s para
ou aa se
se empenhar
empenhar pela
pela coloniza·
coloniza- slvel ne ri chamou
sível remediá-lo, RED aa a~~niçao "s'rlisllseria de nenhum m: -
de
ção de Alagoas ou
de Alagoas Sergipe.
ou Sergipe. sem os luso-brasileiros
os l?so.~r~s;oe :aO:q~e o Bras rasilseria de m enhu
ção o fato
.0 fato de que sem
de que "sendô
fer gie
o negócio rar e
mais
A chamadA.
chamada "Assembléia
“Assembléia Legislativa
Legislativa de de 1640"
1640” represen- Companhia. E isto
A
ta aa confisSão
confissão de
represen· valo
valor para aa CompanhIa.
r para 15 _ isto sÓ pode ser levadopea
só po & ... nin
de um um erroerro da da Companhia:
Companhia: Nassau Nassau viu-seviu-se obri-
obri- aí, oo fa~ri~o
fabrico de açúcar, isto especiais,
de ~~~~~~entos
ta
gado aa recorrer
recorrer aos importante aí,.
importante
ra ie pi ore
pelo quc
aos moradores
moradores ee senhoressenhores de de engenho
engenho de de Per·
Per- muito es
com mU.lto esfor ço eco
gado
nambuco para para solicitar-lhes
efeito
efeit o com orço: especialmente
e
os de menor
solicitar-lhes aa criação criação de de uma
uma frente
frente contra
contra os os pomendou tratamento empa
os pottulues:~tamento
nambuco
campanhistas ee incendiários,
incendiários, já
são
pe ão És indis Nassveis
ão”. pensá
indispensavels au reco os das ag
especial para ed O!! p?r-
eh
campanhistas já que
que não
não podia,
podia, com com os os holan-
holan- condição". Nassau recomen ~~. DOas maril!irns _ no seu
deses, vencê·los
vencê-los ou ou expulsã-los.
expulsá-los. Foi 1a
ncia ee boas mane o d
deses, Foi um um dos dos motivos
motivos da da con-
con- pitugueses cortesia,
Fera -— cortesia, benevolê:nC:
benevo . d- )'em,brar a neees-
vocação dessa Assembléia, motivo aliás ti' mas nao esqueceu que ceu dee lem e do paiS •e"
aliás nãonão encoberto
encoberto (291). (28). amento P o I ico”,
Polít CO , mas não “es
'U
vocação dessa Assemblêia, motivo Test
"Testamento asião .expulsá-los
Sérgio Buarque de ..Hollanda notou .~a essa diferença entre a~.co­ e~
.
boa eocas ião e ar país ,
B_uarq~~_d~ ~2!t~_~!l_notou co- 'd d de
a ee de “c
"com o" temp.o e demrasos
omo tempo e boa oe: •. - -do. _
Sél]:io düerença entre sidad l ' OI
. o colonizador mudo
.' ados
SI .. _. qualifica os.
lonização
t.onização portuguesa
Brasil
.portuguesa ee àa ocupaçãoocupação holandesa:
holandesa: enquanto enquanto no no I
prin cipalmente'osos mais
principalmcnte' po ~roso
mais pode . s• € qual' ific amo
~rasil português
portuguê.s aa defesa defesa urbana
urbana era era por
por vezes um sério ae
0 cohabilidade
blema devido
.blema
maioria
devido àà escassez
maioria rural, rural, no
escassez de
no Pernambuco
de habitantes,
Pernambuco holândês holàndes deu-se
vezes um
habitantes, aa população
população sendo
deu·se exatamente
serio. pro-.
sen.do na
exatamente $o';
pro-
na' 1 port
O holandês
uguês —- obse
pOttuguês observou
não
rvou tamb
revelou lou
O , holandês não trevebém Gilberto Freyre es no
no
am ém Gilberto d'
Brasi l,
Brt'!SII, como
Frey
c
re -
- es de vida Conti-
e ~ al
e
contrário I adaptar
se adap ta r aa novo vo
no meio
meio
...., l a
a nova
novas s i
con r1c;o .
Côntrãrio (27). (Zf1). De
De fato,
fato, podepode comparar-se
comparar~se aa rapidez rapidez com com'que-que” paraara se ti 'as 'atitudeS, com ames-
des, pç
foram :i'i~id'àmente
damente dent d~ntro
ro de de suas antig as atituvinha-lhes
H~lànda
foram ocupados
ocupados Olinda Olinda ee oo RecifeRecife em em 16301630 ee as as dificuldades
dHiculdades nuOU rigi
oa suas;n
en asiç sode mçe dç
todo o
que
que teve
teve oo invasor
invllsor de de sese apossar
apossar do do interior,
interior, mesmomesmo dos d'lll luga- ma diet
ma a,
dieta, o
o. m~o
mesm o !1~
tipo de
~e casa.
casa'e d~ boi e de carneiro salgadas,
res
luga.
stência: aa carn came de_ boibacalhau e de pag to o
res mais
mais próximos
pr6ximos àsàs cidades.
cidades. E,E, em em 1845,
1645, oo contrário:
contrário: osos fla- fla- nece ssário àa subsi
necessário subslstenc:a.
lhau :
salgado
ei a
e seco,
mengos
mengos entregaram
entregaram em em poucos
'Poucos diasdias oo domínio
dominlo do do interior
interior —- touci
toucinho,nho, pres unto, lingu
pr.esunto, llngua, salmão, baca
a, v~~~:·ode l
Espanha, irances e do
asas derrotas
derrotas foram foram em cm lugares
lugares próximos
pr6xlmos do do Recife:
Recife: Casa Casa Forte,
Forte, aren
arenque,que, fari
farmha nha de d~. trigo
trigo,, Bor . o azeite de gp a7.eitonp, poalcaparras,
Tabocas,
Tabacas, Guararapes
Gunrarapes —- concentrando -se nas nas cidades
cidades aoao longo Reno, cerveja, q~el)o, manlelg(~ M~ não somente generos
. não somente gêneros
concentrando-se longo
do litoral.
do litoral. Outra Outra consegiência , acrescente-se , dessa
dessa falta figos, Bei passas,gr amendoas, pe etc. am) .;Mas
orientação
orientação dada Companhia
conseqüência,
Companhia —- que
acrescente-se.
que mostra
mostra claramente
claramente aasua
falta de
sua po-
de qse
alimentíAciosdieta'
álimenUclos: : tijol
'ti)o"los:, tábuas, -casa
tábuas, holsndes
os,exército s
'casal'o;,inte iros... _ ."' t às metró---
mJ.~I~!,s
(_)-”
po-
lítica
lítica dede exploração toiiiential “sem à.ã-capacidade
expt"6ra-çãif-eomeiCiar,:sem capacldtlii"e colonizadora
cõlonizador~a, , A dieta .. _ dodo exérc ito holan dês era prove
era niente e,dah metró
provenlen
onde 'lh ame salga salgada da e toue nho
e touci no (22). ·
onde sese pudesse
pudesse sentir
sentlr aa intenção
intenção de -de estabelecer
estabelecer aqui aquí asas bases
bases pole: aveia, feijão, ervil
pole: aveia, feljao, ervl has, as, carne
c
dede uma
uma futura
futura nação,
fiação, comoc.omo no ·no caso
C8SQ dadn colonização
colonizaç~o portuguesa,
Is l1atadll. 11~ weul, 29 110
portug\l.esa, (19B) Cuta de NISSll.U aos Estlldos Qere. , datada de Wezel, 29 do
inegavelmen
inegavelmente te superior,
superior, em -em contrário
contrário dada opiniãoopinião comumente
c:omumente (298) Carta de Nassau aos Estados Gerais,
admitida
Admitida sem sem exame
exame —- foi foi oo erra
erra'fatal
fatal dede deixar
deixar praticament
praticamente e taneiro
l:..nelro deele 1646
1846
, Cort Ilae Sonderlllll b
sob domínio. dos senhores de engenho.;q interior
lõ.~~A9min..iq.go_s_~.!-n!lQr~s~.~~~!~q9-"q. do país,
p~ís". em
(299) StlUndo a lista apresentada por SO er, It

fácil ligação com coq!. a..!!)3ã"hia,


Bahia, onde -o~ae se-preparar
Il)terior
am todos
do
todos ososplanos
ell'\.. V«bael, citado. d 17
A

f~g,'tçao se·prepararam planos


' '_' ""bre to dldto do exércit Itl(l!rcllo
o fdta.a holandês.Nusau
boland&s: ver: Dag.
ver: .D", ~~u~ó~hO
.., Notul e, de A
S de Nassauaeral~. RIAP nº 31,
Gerainl”, (..w Sobre a dieta _~~&ft" Niss
e
a e-no . . . .Cónselho
Alto. prlncl_·_.
ui

O li"eta1M! “a 111
,»""

160: primetia'~AtM
a (298) proposta
da As!embltla é a seguinte : “An. primeira
ln RIAI' colse1894.quep.
31, Recite G
de'PR
.;tJIelro 1153& certa.
um dede 1696. Erpó
certa---Ü;; BPBl nrsanl10
as as
os de 1643, in BPB).
180: a prlmelit. proposta de Nuuu 6 a RiUlnte: wA primell'll cow. Que
é proposta e segundo parece, a mais necessária é o remédio É ($em date, mas entre os document
dat-o mas 6ltre os d~ • UlmItIltaçl.o, (}eu. M1SS\'ft.
pre ARE o

vos ~ Ptopoata e se~ndo PMece, a mais neeesúrla ~ o remMlo a a oPor por con-
con- te sobul a mllletl seu plllJlme.nto ... sua 1 d lU40 It muitos outl'os
tra.os ladrões que se:
levanlado e e digriame nte roubam pda in 4%.. :ltJ\cons~lhodos do.RecIt~,
Recife, EE de: abril de 1644(lneBe
5~d~en~ muitoar ds
outro
sIntltula~
os os lad~.
setra. que se-tlltl
os moradore s não quiserem
I1larlameDtll u comunllS, odos'XIX,
a datad oroa: do.
dab.da nu>
r vt-
opor-se contra os salteador es, ne.
moral1ores ';I)lio qulilerem opor·se contra os salteador~s,. ne~ o. er:.
Certo docum ento (in te
se os próp;I01l
nhum remédio ná”,.. etc.
nhum outro lem6d.lo_ bl~", ·.ete,
(297) Sérgio Bual"llUe dede Hollanda;
(29'7) Sf,tlrlo Buarque Holllllll1a; Raízes
Ila&es dodoBrasil,
"
, rara o
comes da coleç
documentos
do''Regulamento da
queque o
ão
eoleçll.o
o
José
Josil
despe
Hygin
HyJr!no.
nseir
despenseiroo dever
l1e' á
obSUftJ"
obser
na dWrlbulçlio
var nº distribuição
l10s
O

Brasil, cit.
clt, p.p. 5454 e e56.
56,·
RP
,
I T1UIPO
TEMPO DOS FLAMENGOS
DOS FLAMENGOS
125
125
124 JOSÉ A1'I"To.N10
JOBt ANTONIO GONSALVES
GONSALVES
DE KELLO
DE MELLO

Algumas .vezes
Algumas
tendo havido
tendo
Nova
Nova
vezes aa carne
havido ~esmo
ee oo Recife
carne era
mesmo um
Recife (JCll).
era ~bstituída
substituída por
um comer;io
(2), Os
comércio regular,
Os proprios
por bacalhau
regular, direm,
próprios soldados
bacalhau (lOl)
direto, entre
soldados em
entre
(2!) -—
aa Terra
em guarnição
Terra
guarnição no no
I
I
outra a Chalupa
outra a Chalupa
"culpada
“culpada
Negra
Negra (de
convicta de levar uma
'ee convicta de levar
Swaerte Chaloep(!~
(de Swaerte
uma vida
vida
Chaloepe)') eee Sij\gen,
desregrada,
e libertina”. E quando se fez o Inventário dos Prédios, em 1654,
e libertina".
após aa rendição,
E quando se fez o Inventário dos Prédio', em 16M,
rendição, em
após sozinhas surgiram ainda
surgiram ainda umas
Sijtgen, esta
escandalosa
escandalosa

suspeitas mo-
mulheres 8USpeitas
umas mulheres
esta

mo-
interior eram
interior eram alimentados
alimentados com com essa
essa dieta.
dieta. Holandeses
Holandeses senho·
senho- aluguel não
pagando aluguel não
rando
rando sozinhas em sobrados;
sobrados; uma delas pagando
uma delas
res de
res de engenho
engenho mandavammandavam comprar comprar todo todo oo necessário
necessário àà sua sua um florim por m~s.
mês.
mesa na na cidade.
cidade. (31/3) (383)
em cruzados ou
em cruzados ou mil
mil reis
réis mas
mas em
em florim:
florim: um florim por
mesa Outra,
Outra,
uma
uma francesa, talvez
que talvez
francesa, que tenha tido aa sua
tenha tido história: An·
sua hist6rla: An-
. . . .?
ee OO tipo tipo de de casa
casa urbana
urbana manteve·se
manteve-se oo mesmomesmo da da Holan-
Holan-
na de
na de Ferro.
Ferro. se
da, ~a
da, na fonna
forma de de sobrados
sobrados às às vezes
vezes transformados
transformados em em sobrados-
sobrados- de solicitar
cortiços ee sobrados-bordéis,
sobrados-bordéis, acrescentaacrescenta Gilberto.
Gilberto. Freyre.
Freyre. E E osos
Os predicantes calvinistas
Qs predicantes calvinistas não não se cansavam de
se cansavam solicitar
cortiços medidas contra
medidas contra aa entrada
entrada de tais mulheres
de tais vindas da
mulheres vindas Holan-
da Holan-
documentos por
documentos por nós
nós agora
agora examinados
examinados só só fazem
fazem confirmar
confirmar essa essa dai muitas embarcavam Conselho dos
do Conselho dos
sua generalização.
sua generalização. da; muitas embarcavam sem sem conhecimento
conheclmento do
XIX
XIX (como
(como Christinazinha Harmens) eSage
Christinazinha Harmens) outras (comoo Sara
~ara saUsfaJ:er a ílamengos menos propensos a exotis.- Hendrlcx) em
Hendricx) vinham
vinham disfarçadas
disfarçadas trajes de
em trajes de homem
homem (3");: mui·
!Dos, velo da Holanda um número considerável de prostitutas tas
O
delas eram mulherea
NE terríveis,
o cEcado: como
como uma
aan "que
Sue desenclmli·
desecesiái:
que surgem.
~ue surgem co~~~temente
constantemente ri~ nos documentos
documentos de então ~
de então como” nhau multas pessoal' honradas" e "muitos jovene" (I"'). Ou
“mulheres fáceis” (llchte
J!I.ulher~ faceis. (“lichte vrouwen"
vrouwen” ou ou "vuijle
“vuijle vrouwen").
vrouwen”). E- E como "certa mulata" contra a qUAl pediram providências os
muitas aao
muitas referidas pelos
são refendas seus próprios
pelos seus próprios nomes: Christinazinha
nomes: Chrlstlnazinha anciãos representantes da nação judaica no Recife. (SIlII)
Harmens, Anna
?"armens, Anna Loenen.
Loenen, Janneken
Janneken Jans,Jans, Maria
Maria Roothaer
Roothaer (isto (isto Editais foram publicados, de parte dos Altos Conselhei-
é, Maria
e, Maria .Cabelo
Cabelo de de Fogo),
Fogo), Agniet,
Agniet, EUsabeth,
Elisabeth, apelidada
apelidada Adrni-
Admi- ros, a respeito de casamentos - "matéria em que sobretudo
rael, Mana
rael, Maria Krack,
Krack, Jannetgien
Jannetgien Hendrlcx,
Hendricx, Wyburch
Wyburch van van den
den Cru·
Cru-

e
se observam grandes desordens" e "onde se escondem muitas
ze, Sara Douw.aerts,
ze, Sara Douwaerts, uma apelidada A
uma apelidada A Senhorita
Senhorita de de Leyden
Leyden ee desonras" (JQ7); a respeito de prostituição - "que dia-a-dia au-

mo
menta"; a respeito de incestos - edital cuja publicação "sem
diariamente & cociuha”, , faz-nos

e
veres o
=~a.~~~.Maurlclo
ver •àdicio
dieta do Cando equis deverá entregar
de H_II) e Cj,uah os que devut. ent.fep.r
demora" foi julgado ser muito necessária (30'). Esses editais,

O
.-
ru-nos ver cID conde Mmensa.ls:
SlI!U5

“100 Hbrasde ~
carne porém, nunca eram cumpridos e tudo continuava no mesmo
",,00 agende
~ de gundode
de vaca ou 50Gl) libras
Tae& ou Uhrae de
de carne
ewne salgada
..,.... e• (!lIlI). Providências especiais foram tomadas contra as mulhe·
ua carne de n.ca;
man_'. . n~: .
DO
~ ou :zs libras ckI toudJ:lbo, lle&\lDdo • nllC'QSl"""'" res de soldados que viviam longe dos maridos e que se prosti-
iIEa ifiitiss ;

~ um.. de tuíam. Muitas foram castigadas, mas logo voltavam à vida


IN
E: Ê

2 l1tI'oa de :==~ antiga. (9)


antiga. (31~) -
fpH
~ litros de l1Dho franl:&I"
4 UtrOot de ceneja; • ~., vida mor~l_ do
A vida moral ~.~)3r~jl
Brasil é descrita
"bordéis mais
Nos “bordéis
negras.:. Nos
por
!!~!.and~_.~_.<!e~':.~~~C!~
holandês contem-
ct?~1.t.-em.
do mundo
vis do
mais vis

a
11/J litro de uet~. porâneos com
porâneos cores negras.
com cores mundo"
« Utrwde~; (304l cut.o. do conselho Ecle~h\sUco ao Conselho 11011 XIX. dntolla
14 pAez1nhoa braJI.cos e par. cadD uma. dClII melWl tGn.loG IW!Il!llhoa (304) Carta do Conselho Eclesiástico ao Conselho dos XIX, datada
~.n:U~':t:0:ta ex~ _ meu de e. Em" mie M'I'en. ue do Recife. 1919 dedee,
do Recif
ago:lto de
agosto ltlS7.
de 1697. ."" .
|

<3GM DIl&". Notulen de 4. de Junho e ~ de aç:OlIto do lG~3.


3 litros de .'I'e.Ia' . (305) Dog. Notulen de 4 de junho e 5 de agosto de 1648.
15 lItroe de en1l1:ia: (308) Dai. Notule
(306) Dag. de 23
Notule de ma~ de
de março
'%3 de de 1645.
e

16105.
(30'1) Das. Notll1tn de ~4 de 1637, 151$ de
setembrt' dede 1637, }aDeiro de
de janeiro
I~ .1IllnIa de evDe 4e tume1rO",
(307) Dag. Notulen de 24 de setembro do

cada : . ~ ~~~taô "II !4aurle1a, 1 de ma:rw lã 11148 • foi pal)lI-


iC311, eto.
1630, ele •
n.o~ de 16239.
(108) Dai:. HoI.We de 15 de novembro 11538. Esses
FBicS eti outros ~&bv.'
outros “abu-
•_~. cltada, Notule4Ia .ummt&m~ dIs • de DII.(. NlHule de de 1717 de de outu-
cos IS ~e&U aumentam” diz 8 Dag. Notule
ga eta umslderava!n. COUlO ~tnoe&to' osos casamento
sos evan"l1tw:1!! dJ,a.... ouw-
(301)
(301) Deg.
Dq. Notulen
NOWIUI de
de 88 ee 28ZlI de
de junho
juDbo deckI 1648. 1640. OsOS holandeses
tre de~
bro consideravam como “inces to”
euroment05 s en-
en-

==
IlMll. bnI de IMO.
UI) ée sobrinha
próx1mo& - COClO tio I50brtnha -— osos quais np mundo
Cj,UlI1a no mllDÓoO
tre consangúíneos próximos — como
datadas<301l
da 27Cutu
de~ Julho uês
tug
porlur\lES enun. frequente s.
68 TUDO
11lSO, 18U de
de SEM
por eram
do Coneelho doo XIX ao Con5elho de Pun....... ClO 1req(1e1ltU.
~~ jU1h(I~ alIrll do
de 190
115U, A15 de demaio d& pen
tiá • (SIm) Re1&tórlo de 1'n.ncJs<:o PlanW! entresue ao COnselho doo XIX,
(309) melstório de Francisco Plante entregue ao Conselho dos
XIX.
i

muitas outras. O comércio


com,.. ....o com
com m • Terra
Tem. Nova NOft foifoi mais
mala tarde —
!.arde CIOrldI'!ere4o
Uft'8 ......_...:
. - - - - ser
Hvre, , podendo lIeI' empreendido
eznpree:n.d1do por pu;t1c:uI.area,: Gen. GeD Misaivo
M1IIIfO ao Con COD datado
datado dede 1818 dede julho
Julho de"e 1644.
tGM.
selho
"lbo dos
do- XIX, da~ dodo Recife)
:UX, datado R.eclfll, 3:I dkde &ób:U dedo 1669, (310) Das:. Notulen. dede 11 de"e agosto Jllnelro ded~ 1041,
ll139, 18iS dede janeiro
.SOlIto dede 1039, 1G'.1,
180. . ao- (310) Dag. Notulen
(803)
(SOS) Dag.
Dq. Notule
Notule dede 13U dede julho
Ju1bo dedi 1699.
1818,
eto,
etc.
I. ,"
I,
126
126 JOSÉ ANTONIO
Jost ANTÔNIO OONSALVES
GONSALVES DE
DE MELLO
MELLO TEMPO DOa
TEMPO DOS l"LAMENOOJ
FLAMENGOS 127
127

-— os Os dodo RecUe,
Recife, dizdiz uma
uma Generale
Generale Missive Missive de de 1641
1641 (lll)
(31!) -— mis-
mis- Aliás parece
Aliás parece ter
ter grassado
grassado muitas.
muitas doenças
doenças no no Recife
Recife ho- ho-
turavam-se todos
turavam-se todos os os elementos
elementos de de que
que se se aproveitou
aproveitou aa coloni- coloni- landês: já
1IDll!ts: já vimos
vimos queque muitos
muitos flamengos
flamengos eram eram acometidos
acometidos de de
zação holandesa:
zação holandesa: oo inglês, inglês, oo francês,
francês, oo alemãoalemão, oo índio índio, oo ne· ne- “certa doença
"certa doença do do pais",
país”, para
para oo tratamento
tratamento da da qual
qual Piso
Piso pediu
pediu
gro, O
gro, o judeu.
judeu, oo português.
português. Todas Todas as as raças
raças de de q~eque sese co~punha
compunha oo aux.ilio
auxílio de de um
um médico
médico português:
português: Rodrigo Gonçalves. Nas-
Rodrigo Gonçalves. Nas-
o exército
0. exército flamengo.
flamengo. Q.terrível
O terrível problema
problema de de habitação
habitação no no Re·Re- sau ee Arciszewsky
sau Arciszewsky foram foram acometidos
acometidos dessa dessa "doença
“doença do do país"
país”. .
cife favoreceu
.cife favoreceu aa essa essa dissolução
dissolução moral. moral. tÉ bem bem conhecido
conhecido oo tre- tre- Certamente aa situação
Certamente situação de de subalimentação
subalimentação em em queque viveu
viveu sem· sem-
cho de
cho de Pierre
Pierre Moreau
Morcau que que diz,
diz, referindo·se
referindo-se ao ao Brasil
Brasil holandês:
holandês: pre aa população
pre população do do Brasil
Brasil holandês
holandês contribuiu
contribuiu para para oo grande
grande
“tous les
"to.u~ vices yy estoient
les vices estoient en en vogue,
vogue, Ies les temples
temples de de l'un
l'un ee l'autre
Vautre número de
número de moléstias
moléstias àa queque sese referem
referem os os documentas
documentos de de entáo.
então.
religion peu
rel1810n peu ou ou point
point frequentez
frequentez... ... LesLes Juifs
Juifs s'adonnalent
s'adonnaient bien bien O"escorbuto grassou'
O'''e-scorbuto grassou ternvelmente
terrivelmente no no exército,
exército, assim
assim como como iia
mieux àà intruire
mieux: inttuire les leur en
les leur en leur
leur c:reance,
creance, mais mais toustOU5 indiferem-
indüerem- hemeralopia. Desinterias
hemeralopia. sangiiíneas
Desinterias sangüfneas (“roode loope"
("roode loope” chama-a
chama-a
ment menoient une
ment menoient une vie lascive ee seandaleuse,
via lascive scandaleuse, Iuifs, Chrestiens,
luiís, Chrestiens, certa carta
certa carta de de 1630,
1630, "root
“root melesoen"
melesoen” diz diz outra
outra de de 1646,
1646, "ventris
“ventris
Portugais, Hollandois,
Portl;lgais, Hollandois, Anglois,
Anglois, François, Allemands, Negres,
François, Allemands, Negres, fluxibus”,
fluxibus", diz diz Piso),
Piso), moléstias
moléstias do fígado, gripes,
do fígado, gripes, mataram
mataram um um
Bresiliens, Tapoyos,
Breslliens, Tapayas, Molates, Molates, MamelusMamelus ee Criolle5 Criolles habitolent
habitoient número enorme
número enorme de de soldados,
soldados, empregados
empregados da Companhia ee
da Companhia
pesle-mesle,
pesle-mesle, sans sans parler
parler des des incestes
incestes ee pechez
pechez contrecontre nature,
nature, particulares. Cartas
particulares. Cartas referem-se
referem-se ao ao grande
grande número
número de baixas;
de baixas;
pour lesquêls
pour plusieurs Portugals
lesquels plusieurs Portugais conuaincus
conuaincus furent furent executez
executez eram necessários c;onstantes
eram necessários constantes reforços
reforços parapAra aa tropa
tropa "em “em conse-
conse-
àà mort”
mort" (l12). (3!2), EE oo predicante
predicante 801er Soler diz diz emem cartas
cartas escritas
escritas em em quência das
qüência das mortes
mortes que que se se verUicam
verificam diariamente
diariamente ee que que são são
francês,
francês, falando falando do do Recife:
Recife: "Il “Tl n'y
n'y aa trace aucune de
trace aucune de crainte
crainte muitas”
muittts" (tu).(317). EmEm 1646
1646 som.:!nte
somente no no Recife
Recife ee Maurfcla,
Maurícia, diz diz uma
uma
de Dieu,
de Dieu, point point de de justice,
justice, et et les
les vices
vices yy fourmillent.
fourmillent, En En un un carta,
carta, havia
havia maismais dede 500SOO doentes
doentes de febres, desinterias
de febres, deslnterias san- san-
mot,
moto ii il me
me semble
semble que que je suis dans
je suis dans 8odome,
Sodome, et et enc'Ore
encore pis” (313).
pis" (l13). gilíneas ee de
güíneas de acometidos
acometidos da da "doença
“doença do do país”.
país". (3º) (311)·
EE.. em outra carta
~m ,?utra chama aa atenção
carta chama atenção dos dos Diretores
Diretores que que éé neces.
n~es· Fundaram-se hospitais: um
Fundaram-se hospitais: um no Recife —
no Re<:lfe - oO mais
mais antigo
antigo -—
sário “pour
sarJo pour vostre
vostre propre
propre interest,
interest, que vous remediez
que vous remediez ãá tant tant ee outro
outro em em Maurícia.
Maurícia. O O do GO Recife
Recife estava localizado no
estava localiudo no forte
forte
de desordres,
de desordres,... ... Votre
Votre magasin
magasin estretien
estretien lele luxe luxe de de vosvos offi-
om· de São Jorge
de São Jorge ou ou Castelo
Castelo de Terra, no
de Terra, istmo (11'),
no istmo (31º), ee o o de
de Mau-
Mau-
ciers et
ciers et de de leurs
leuI's putains,
putains, les les quelles foisonnent merveil1euse.
quelles foisonnent merveilleuse- rícia
ricia em
em local não referido.
local não referido. (32)
('21)
ment
ment en en ce ce p'ays.
pays. L'excés
L'excés ne ne se se peut
peut representer
representu par par parolles”
paroUes" OO tratamento
tratamento dos dos doentes
doentes era era realizado
realizado por por barbeiros
barbeiros ec
('s).
(114). Nada Nada mais mais natural,
natural, portanto,
portanto, que que oo Recife
Recife se se tivesse
tivesse cirurgiões;
cirurgiões; Piso, Piso, Dr.
Dr. Carolus
Carolus Menedeth,
Menedeth, Dr. Dr. Mathias
Mathias Grausius,
Grausius,
transformado
t~ansf~rma~o em em um u!" foco
foco de de disseminação
disseminação da dR sífilis.
sUilis. Marcgra-
Marcgra. mestre
mestre Abraham
Abraham Duurcoop,
Duurcoop, mestremestre Jacques,
Jicques, mestre
mestre Jan Jan Codde,
Codde,
ve,
ve, apesar
apesar da da gravidade
gravidade com com que que escreveu
escreveu aa sua sua História
Hist6ria. das das mestre
mestre Johannes
Johannes Pretorius,
Preterius, Rodrigo Gonçalves, ves, trabalharam
traba\h.aram
Plantas,
Plantas, não não sese esqueceu
esqueceu de de indicar
indIcar certa certa cana
c:l.na como
como remédio
remédio também
também no no hospital
hospital dodo Recife.
Recife. Possivelmente
Possivelmente aíaí Piso Plso teria
teria rea-
rea·
para
para aa gonorréia:
gon~rréia: "é “é umum remédio
remédio notável,notável. porquanto
porquanto mastigan-
mastigan- lizado
Hudo algumas
algumas de suas necrópsias.
de suas necrópsias. /
do-se
do·se frequentemente
frequentemente aa cana cana ee engulindo-se
engulindo-sc oo suco, suco, sem sem ne- ne-
nhum
nhum outro outro medicamento,
medicamento, fica-se fica·se curado,
curado dentrodentro de de oito
oito dias”
dias"
(is).
(315). WillemWillem Piso Piso descreveu
descreveu aa infecção, infecçã~, citando
citanc~o osos medica-
medica.
mentos
mentos adotados adotados na na região
rl!gião pelos
pelos portugueses.
porh:gueses. (316) (11') (317)
(SI7) Gen. Missive ao
Oen. Mlsslve no COl15elho
Conselho dos dos XIX
XIX datada
dataet:s. do
do Recife,
RKlfe 15 1& de
de
'Y~ por
(311)
(311) Gen,
Oen. Missive
dezembro de 1641,
no Conselho
Mlulvll ao Conselho dd05 XIX. dateda
os XIX. dat dodo Recife,
da~lldR Rl!clfe 2020 dede
janeiro
J(I;nelro de
de 1638. Como muitos
1838. Como multes soldados
IOldadOl andavam vam descalços
desulÇOl (às
nlo haver npalos nos al'JNl.UnI dR Companhl&) Isto lll'a. CMua de huer
(b vezes por
duembro de 1641. ' . muItos liOldados -lnvilld05 e IncapRze!l de ma:rchar e mac:huca.m os pts
12) Pierre
(312) PIem! Moreau,
Mornu, Histoire
RlItolre des
d~ dérniers
d&nleMl troubles,
troublts, citado
tllado OO Pa-p,.. com paneall:u ou têm-nt1S cheios de blthos·, dlz a Om. MWlvc datadll
dre
clre Antônio
Ant4nlo Vieira
Vlelra recorda,
reeord.., na
na história
história dada missão
missão da
da Serra
Serra da
da. Ibiapaba:
Iblapaba' do RecUe. li dll março de 1839.
“No
"No Recife de Perntt.mbueo,
Recife de
Holanda,
Holanda, havla
Pernambuco, que
havia Judeus
~udeus de
que era
erl. aa corte
corte ee empól'1o
d.e Am.uadio. Protes
empório de
de toda
toda aquela
de
Protestlntes tantes
aquela nova
de Inglaterra,
no.....
Inrll.terra. Calvi.
Calvl.
(318)
(U8) Gen.Oen. Missive
Mlsaln no BO Conselho
conselho dos dOI XIX,
XIX. datads
datada do do Recife,
Reclle, 4.4 de
de
aistas dezembro
deumbro de de 1846.
1848. Ver
Ver também:
tambtm: Gen. Oen. Missiven
M.ls.Ilven datadas
dRtadas do do Recife
Reelf. de
de 10
10
:ustaa. de
de França,
Pranç.., Lutheranos
LuthetUlM de de Alemanha
Alemanha- ee Suécia
Su~tlR ee todas
todll.$ as
D.S outras
outtU Sei-
Se!- de
de dezembro
dezembro de de 1645,
lM5. 272'1 de
de fevereiro
re...erelro de" 1646, etc.
de ·1648, etc.
tas do Norte”: Vozes Saudosas, Lisboa
tu do Norte": VOtts Saudosu, Lisboa 1136 p 15 1798, p. 15.
à AD (319) Dai. Notule de 23 de Junho de 1641.
(315) couro
Cuta de de Soler
saler àà Càman.
Câmara da Zeeilndi~ catada
da Zeelândia, ~atada do do Recife,
Redte 88
e junho de 1836.)
Cie ' {32tH DIlJ. Notule de 23 de Julho de 164B. Neste hospital, em Mau-
CArta de
{314l Carta
(314) Cê.mara da
SOler b.à Câmara
de Boler datl\d. do
Zeellndla, datado
da Zeelândia, Recife, 1618
~o :Reclfo ricia,
rlda, estiveram
e.stlnram em em tratamento
tratamento no no período
perlodo de de 19
19 de
de abl1l (batalha
(batalha dos
doi
de
de julho
Julho dede 1636,
1636. ' Ouan.n.pesl) aa 1111 de de julho
julho de ok 1648,
11\(8, inclusive,
lnelullve, 1.440
1.440 soldados.
.olda.d.os. Posterlor-
Poaterlo~·
(315)
IUS} ,.MaregnVll. ve, História
Hbt6rta Naturalis
Naturatb Brasiline,
Br:uillu, cit.,
clt., »,;lo 48,
48. mente
menU' esteeste se;
Itcundo hosplt&l tal foi
foi incorporado
lneorpor&l:lo soao do
do Recife,
Retire, como medida
(316)
(318) Piso,
PIso. Historia
Hlstorl& Naturalis
Nlltural!s Brasiline,
Br'uillu, cit.,
tlt., p.p. 35.
35. de economia, Da,. Notule da 9 <fe Junho de 1649.
-
»

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