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LISTA DE EXERCICIO

1. Diferencie o que é comunicação, linguagem e língua.

2. Atribua aos elementos a seguir o respectivo conceito que lhes é


atribuído:

3. Segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa.

Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
A) Após analisá-la, elucide os elementos da comunicação:

B) Qual a função de linguagem presente no texto? Por quê?


4. Os ruídos na comunicação nada mais são do que qualquer elemento
que interfira no processo da transmissão da mensagem de um emissor
para um receptor. Os ruídos podem ser resultado de elementos
internos e externos. Sobre os tipos de ruídos, assinale a alternativa
correta.

a) São exemplos de ruídos fisiológicos o barulho de construções, de


trânsito intenso, de aparelho de som com o volume muito alto, entre
outros.

b) São exemplos de ruídos físicos uma dor de cabeça, dor no corpo, dores
devido a alguma doença, entre outros.

c) Ruídos psicológicos não atrapalham a comunicação.

d) Ruídos semânticos ocorrem quando se utiliza, por exemplo, termos


muito técnicos, não conhecidos pelos receptores.
5. Quais são os tipos de ruído que existem na comunicação? Explique-
os.
6. Explique quais são as funções da linguagem, qual é o elemento de
comunicação está relacionada?

7. (PUC/SP-2001) A Questão é Começar

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala,


antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar
o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde,
como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto
servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia
ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia,
com que se divaga até encontrar assunto para um discurso
encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a
escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio,
mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora
entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de
conversar.

Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos


induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um
começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso
estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos
agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como
necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural;
não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi
pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz
você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe
respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto,
espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.”

Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores


invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne
e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar
conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam
assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (MARQUES, M.O. Escrever é
Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização


apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar
conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.
Indique a alternativa que explicita essa função.
a) Função emotiva

b) Função referencial

c) Função fática

d) Função conativa

e) Função poética

9. Dependendo do contexto e das situações comunicativas, a linguagem utilizada pode


ser formal ou informal. A variação linguística em que isso acontece é chamada de:

a) variação contextual
b) variação diacrônica
c) variação diatópica
d) variação diastrática
e) variação sincrônica

10. A seguir são apresentados alguns fragmentos textuais. Sua tarefa consistirá
em analisá-los, atribuindo a variação linguística condizente aos mesmos:

a – Antigamente

“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e


muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral
dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes,
arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."

Carlos Drummond de Andrade

R:

b - Nóis trupica, mas não cai

Pode botar fé que desse jeito vai

R:

c –“ Aqui no Norte do Paraná, as pessoas chamam a correnteza do rio de


corredeira. Quando a corredeira está forte é perigoso passar pela pinguela, que
é uma ponte muito estreita feita, geralmente, com um tronco de árvore. Se
temos muita chuva a pinguela pode ficar submersa e, portanto, impossibilita a
passagem. Mas se ocorre uma manga de chuva, uma chuvinha passageira, esse
problema deixa de existir.”

R:

d – e-mai de trabalho:

Prezada Joana Silva, bom dia.


Sou revisora do Setor de Publicações e envio anexo seu artigo para a revista,
revisado, para conferência e ajustes.
Por gentileza, responda enviando a versão corrigida.
Cordialmente.

R:

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