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2:
22
compartilhamento gratuito
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Introdução
Toda profissão tem um conjunto de documentos oficiais para caracterizar o seu
trabalho. Na psicologia não é diferente. Temos uma série de documentos que
historicamente foram se aperfeiçoando, através das resoluções do Conselho Federal de
Psicologia – CFP, para o atendimento das demandas profissionais da vida real.
A primeira resolução oficial que tratou dos documentos de forma geral foi a
Resolução CFP nº 17/2002. Ela já diferenciava laudo psicológico de parecer psicológico
e era uma versão bastante simplificada sobre como o psicólogo deveria formatar cada
documento. Era um normativo simplório e cheio de pequenas incoerências. Porém, já
22
existia uma resolução que tratava unicamente dos atestados psicológicos, era a
2:
Resolução CFP n° 15/1996. No ano seguinte ao da Resolução CFP nº 17/2002, foi editada
:1
22
a Resolução CFP nº 7/2003, uma resolução mais técnica, mas ainda incapaz de dar conta
9
da multiplicidade de necessidades da vida profissional do psicólogo na comunicação de
01
/2
avaliações psicológicas e no relacionamento com outros profissionais. Ela tornava o
11
laudo e o relatório psicológico um documento só e apresentava uma reelaboração mais
5/
-1
técnica da resolução anterior. Apesar disso, apresentava uma pequena série de
om
incoerências. E sim, a situação era tão esquizofrênica e pueril que a resolução de 2003, a
l.c
segunda da área, não revogou a Resolução CFP n° 15/1996.
ai
gm
Quinze anos depois, incríveis quinze anos, foi lançada a Resolução CFP nº
rj@
4/20191. Essa resolução, apresentou uma série de erros de técnica legislativa e teve vida
as
curta, nem entrou em vigência e foi corretamente substituída pela Resolução CFP nº
di
6/2019.
-m
significativas!
.5
psicossociais, modelos de relatórios judiciários que não serão coerentes com o que
lio
veremos a seguir, requisições de parecer psicológico que serão entendidos como laudos
re
Au
psicológicos, etc. Na vida real, temos centenas de outros documentos e situações que
la
Mesmo assim, pelo menos o básico deve ser sempre seguido: o disposto no Código de
M
1 A Resolução CFP nº4 de 2019 não chegou nem a entrar em vigor. Estava com uma série de problemas técnicas e foi considerada
uma resolução natimorta. Sobre isso, veja o comunicado do Conselho Federal de Psicologia: https://site.cfp.org.br/publicada-
nova-resolucao-sobre-elaboracao-de-documentos-escritos/
1
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
22
As três resoluções estão revogadas, a Resolução CFP n° 07/2003
2:
(Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
:1
22
psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica), a Resolução CFP
9
n° 15/1996 (Institui e regulamenta a Concessão de Atestado
01
Psicológico para tratamento de saúde por problemas psicológicos)
/2
11
e a Resolução CFP n° 4 de 2019 (o rascunho que não deveria ter sido
5/
publicado).
-1
om
l.c
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais
ai
gm
CONSIDERANDO que a Psicologia no Brasil tem, nos últimos anos, se deparado com
re
Au
significativa, com papel mais ativo na promoção e respeito aos direitos humanos,
ce
2
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve atuar com autonomia intelectual e visão
interdisciplinar, potencializando sua atitude investigativa e reflexiva para o
desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade diante das demandas das
diversidades individuais, grupais e institucionais, sendo capaz de consolidar o
conhecimento da Psicologia com padrões de excelência ética, técnica e científica em
favor dos direitos humanos;
CONSIDERANDO que a(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes da
observação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos
pertinentes em uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os
princípios fundamentais dos direitos humanos; promover a relação entre ciência,
tecnologia e sociedade; garantir atenção à saúde; respeitar o contexto ecológico, a
qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e das coletividades, considerando sua
22
2:
diversidade;
:1
22
CONSIDERANDO a complexidade do exercício profissional da(o) psicóloga(o), tanto
9
em processos de trabalho que envolvem a avaliação psicológica como em processos
01
/2
que envolvem o raciocínio psicológico, e a necessidade de orientar a(o) psicóloga(o)
11
para a construção de documentos decorrentes do exercício profissional nos mais
5/
-1
variados campos de atuação, fornecendo os subsídios éticos e técnicos necessários
om
para a elaboração qualificada da comunicação escrita; l.c
CONSIDERANDO que toda a ação da(o) psicóloga(o) demanda um raciocínio
ai
gm
contínua, que deve orientar a atuação nos diferentes campos da Psicologia e estar
as
psicológicos;
D
lio
3
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
CONSIDERANDO que o artigo 13, parágrafo 1°, da Lei n° 4.119, de 27 de agosto de 1962,
estabelece que é função da(o) psicóloga(o) a elaboração de diagnóstico psicológico;
CONSIDERANDO a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997 do Conselho Nacional de
Saúde, que reconhece as(os) psicóloga(os) como profissionais de saúde de nível
superior;
CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 23 de fevereiro
de 2019;, resolve:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Instituir as regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
22
pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional.
2:
:1
Parágrafo único: A presente Resolução tem como objetivos orientar a(o) psicóloga(o)
22
na elaboração de documentos escritos produzidos no exercício da sua profissão e
9
01
fornecer os subsídios éticos e técnicos necessários para a produção qualificada da
/2
11
comunicação escrita.
5/
-1
om
Art. 2º - As regras para a elaboração, guarda, destino e envio de documentos escritos
l.c
ai
II - Modalidades de documentos;
-m
dentro de cada um. Além disso, deve diferenciar o que fica em cada
D
um dos incisos. =]
lio
re
Au
la
4
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
do Decreto nº 79.822/1977, art. 22 do Código de Ética Profissional do Psicólogo
(Resolução CFP nº 010/2005), ou legislações que venham a alterá-las ou substituí-las,
preservando o mérito aqui disposto.
Novamente, em relação a Resolução anterior, o Sistema Conselhos
tá #seAchani ao dizer que firma jurisprudência. Vamos deixar uma
coisa clara, Conselho de Classe não é tribunal e não tem
competência para firmar jurisprudência. Essa é uma “atecnia”
vergonhosa dessa resolução.
Mas, para fins de concurso, reproduza o que está escrito, mesmo que
esteja errado. Perceba que quem faz essa orientação e firma
jurisprudência são os Conselhos Regionais de Psicologia e não o
Conselho Federal de Psicologia.
22
2:
:1
Lei n° 5.766/1971
22
Art. 6º São atribuições do Conselho Federal:
9
01
g) servir de órgão consultivo em matéria de Psicologia;
/2
h) julgar em última instância os recursos das deliberações dos
11
Conselhos Regionais;
5/
-1
om
Decreto n° 79.822/1977
l.c
ai
Art. 13. Compete aos Conselhos Regionais:
gm
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias,
ad referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
5
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS
PSICOLÓGICOS
Documento Psicológico
Documento Psicológico
Art. 4º - O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita
resultante da prestação de serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição.
22
Existe documento psicológico verbal? NÃO! Ah Professor Alyson, e
2:
:1
se for em juízo? Nesse caso será um depoimento e não um documento
22
psicológico. Não existe documento psicológico não escrito.
9
01
Todo documento psicológico decorre da prestação de um serviço
/2
psicológico a
11
1. pessoa
5/
2. grupo ou
-1
3. instituição
om
l.c
ai
gm
autoridades,
ar
psicológica.
6
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
desta Resolução) e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão (conforme
artigos 5º e 7º desta Resolução).
Os princípios são apenas 3: princípios técnicos (art. 5°), princípios
da linguagem técnica (art. 6°) e princípios éticos (art. 7°).
22
TODO mundo que estiver envolvido em um serviço psicológico
2:
prestado por um psicólogo tem o direito de ter acesso a documento
:1
22
produzido em decorrência da atividade exercida E de receber
informações sobre os objetivos e resultados do serviço prestado.
9
01
/2
11
5/
Princípios Técnicos
-1
om
Art. 5º - Os documentos psicológicos devem ser elaborados conforme os princípios
l.c
de qualidade técnica e científica presentes neste regulamento.
ai
gm
científica.
as
di
-m
profissão deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou intervenção
ar
M
7
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
§ 3º - O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve
considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno
psicológico.
Além disso, dentro dos princípios técnicos, devemos CONSIDERAR a
natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno
psicológico.
22
reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação
2:
:1
profissional.
22
9
Resolução CFP nº 10/2005
01
/2
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
11
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de
5/
trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços,
-1
utilizando princípios, conhecimentos e técnicas
om
reconhecidamente fundamenta- dos na ciência psicológica, na
l.c
ética e na legislação profissional;
ai
gm
rj@
as
complementares de informação).
-1
8
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação
da profissão;
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios
de equipes multiprofissionais.
22
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as
2:
:1
exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos
22
princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos
9
01
previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo,
/2
baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
11
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput
5/
-1
deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as
informações estritamente necessárias.
om
l.c
ai
gm
bibliográficas.
s
9
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Princípios da linguagem técnica
Art. 6º - O documento psicológico constitui instrumento de comunicação que tem
como objetivo registrar o serviço prestado pela(o) psicóloga(o).
§ 1º - A(o) psicóloga(o), ao redigir o documento psicológico, deve expressar-se de
maneira precisa, expondo o raciocínio psicológico resultante da sua atuação
profissional.
Em outras palavras, o texto deve possuir precisão e deve expor o
raciocínio RESULTANTE da atuação profissional.
§ 2º - O texto do documento deve ser construído com frases e parágrafos que resultem
22
de uma articulação de ideias, caracterizando uma sequência lógica de
2:
:1
posicionamentos que representem o nexo causal resultante de seu raciocínio.
22
O texto deve apresentar coesão e coerência, sem esquecer do
9
01
encadeamento lógico a partir do nexo causal do fenômeno
/2
comunicado.
11
5/
-1
om
§ 3º - A linguagem escrita deve basear-se nas normas cultas da língua portuguesa, na
l.c
técnica da Psicologia, na objetividade da comunicação e na garantia dos direitos
ai
gm
a alterá-las ou substituí-las).
di
-m
10
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Princípios éticos
Art. 7º - Na elaboração de documento psicológico, a(o) psicóloga(o) baseará suas
informações na observância do Código de Ética Profissional do Psicólogo, além de
outros dispositivos de Resoluções específicas.
§ 1º - De modo especial, deverão ser observados os Princípios Fundamentais e os
seguintes dispositivos normativos:
I - Artigo 1º, alíneas 'b', 'c', 'f', 'g', 'h', 'i', do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
II - Artigo 2º, alíneas 'f', 'g', 'h', 'j', 'k', 'q', do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
III - Artigo 11, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
IV - Artigo 12, do Código de Ética Profissional do Psicólogo;
V - Artigo 18, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
22
2:
Ou seja, deve observar o Código de Ética como um todo. =]
:1
SE LIGA AI: A questão da prestação de serviços psicológicos de
22
qualidade (art. 1º, alínea c do CEP), é tanto um princípio técnico
9
01
(§4º do art. 5º) quanto um princípio ético (inciso I, §1º do art. 7º).
/2
11
5/
-1
§ 2º - Devem ser observados, ainda, os deveres da(o) psicóloga(o) no que diz respeito
om
ao sigilo profissional em relação às equipes interdisciplinares, às relações com a
l.c
justiça e com as políticas públicas, e o alcance das informações na garantia dos
ai
gm
documento elaborado.
as
di
subjetivação.
s
ia
D
2 Parabéns CFP!
11
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Perceba, estamos falando de atuar sempre na PRÓPRIA demanda.
Absolutamente nada neste parágrafo permite que apliquemos tal
raciocínio à demandas alheias, pois estamos limitados ao “sempre
que o trabalho exigir”. O psicólogo portanto, não irá colocar uma
capa de Batman para fazer justiça.
Mas, com qual objetivo ele irá intervir sobre a própria demanda?
O de reformular os condicionantes que provocam o sofrimento
psíquico, a violação dos direitos humanos e a manutenção ou
prática de preconceito, discriminação, violência e exploração como
formas de dominação e segregação.
22
os princípios éticos e o compromisso social da Psicologia, de modo que a demanda,
2:
tal como formulada, seja compreendida como efeito de uma situação de grande
:1
22
complexidade.
9
01
Sempre de grande complexidade? Nem sei o que isso significa, mas,
/2
para fins de concurso, por conta de nosso compromisso social, toda
11
5/
situação é de grande complexidade.
-1
om
l.c
§ 6º - É dever da(o) psicóloga(o) elaborar e fornecer documentos psicológicos sempre
ai
gm
de responsabilização.
SEÇÃO II
MODALIDADES DE DOCUMENTOS
Art. 8º - Constituem modalidades de documentos psicológicos:
I - declaração;
II - Atestado Psicológico;
III - Relatório;
a) Psicológico;
b) Multiprofissional;
12
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
IV - Laudo Psicológico;
V - Parecer Psicológico.
São, portanto, 6 os documentos psicológicos!
SEÇÃO III
CONCEITO, FINALIDADE E ESTRUTURA
declaração - conceito e finalidade
Art. 9º - declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade
registrar, de forma objetiva e sucinta, informações sobre a prestação de serviço
realizado ou em realização, abrangendo as seguintes informações:
22
2:
Declaração: registra a prestação de serviço psicológico
:1
22
9
01
/2
I - Comparecimento da pessoa atendida e seu acompanhante;
11
II - Acompanhamento psicológico realizado ou em realização;
5/
-1
III - Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários.
om
§1º - É vedado o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos na
l.c
declaração.
ai
gm
psicológicos.
6
-6
47
.6
Estrutura
25
.5
02
I - Título: "declaração".
D
II - Expor no texto:
lio
re
completo;
la
ce
psicológico.
III - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
carimbo, em que conste nome completo ou nome social completo da(o)
psicóloga(o), acrescido de sua inscrição profissional e assinatura.
E se a declaração possuir mais de uma página? Provavelmente
rubricaremos as primeiras e assinaremos a última.
13
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Atestado Psicológico - conceito e finalidade
Art. 10 - Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com
fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de
quem, por requerimento, o solicita.
Atestado: certifica uma determinada situação, estado ou
funcionamento psicológico.
O atestado SOMENTE pode ser solicitado por REQUERIMENTO.
Entende-se que esse requerimento deva ser escrito.
22
I - Justificar faltas e impedimentos;
2:
:1
II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de
22
fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado,
9
01
entre outros), após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro
/2
11
do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP nº 09/2018 e a
5/
-1
presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;
om
III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do
l.c
fato.
ai
gm
de documentos psicológicos.
di
-m
6
competência profissional.
02
Estrutura
§ 5º - A formulação desse documento deve restringir-se à informação solicitada,
contendo expressamente o fato constatado.
14
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
I - As informações deverão estar registradas em texto corrido, separadas apenas
pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulteração.
Posso usar parágrafos? Sim! Veja o próximo inciso.
22
2:
demográficas;
:1
22
III- Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
9
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
01
/2
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
11
prestado ou por outros interessados;
5/
-1
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
om
V - Descrição das condições psicológicas do beneficiário do serviço
l.c
psicológico advindas do raciocínio psicológico ou processo de avaliação
ai
gm
este não poderá ser utilizado para fins diferentes do apontado no item de
ar
15
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter
caráter informativo. Visa a comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em
diferentes processos de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo
gerar orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções pertinentes à
situação descrita no documento, não tendo como finalidade produzir diagnóstico
psicológico.
Relatório: comunica a atuação do psicólogo em diferentes processos
de trabalho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar
orientações, recomendações, encaminhamentos e intervenções
pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como
finalidade produzir diagnóstico psicológico.
Se não tem por finalidade produzir diagnóstico psicológico, NÃO
22
decorre de avaliação psicológica.
2:
:1
22
9
I - O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor técnico-científico,
01
/2
devendo conter narrativa detalhada e didática, com precisão e harmonia. A
11
linguagem utilizada deve ser acessível e compreensível ao destinatário,
5/
-1
respeitando os preceitos do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
om
II - Deve ser construído com base no registro documental elaborado pela(o)
l.c
psicóloga(o), em conformidade com a Resolução CFP nº 01/2009 ou resoluções
ai
gm
recomendações.
.6
25
recomendações.
s
ia
psicológico!
Au
la
ce
Estrutura
ar
M
16
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
e) Conclusão.
ID-PAC
Identificação
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Relatório Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
22
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
2:
:1
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
22
prestado ou por outros interessados;
9
01
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
/2
11
V - Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
5/
completo da(o) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com
-1
a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia.
om
l.c
ai
gm
Descrição da demanda
rj@
as
do documento.
47
.6
Procedimentos
lio
re
Au
Análise
17
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
§ 5º - Neste item devem constar, de forma descritiva, narrativa e analítica, as
principais características e evolução do trabalho realizado, baseando-se em um
pensamento sistêmico sobre os dados colhidos e as situações relacionadas à
demanda que envolve o processo de atendimento ou acolhimento, sem que isso
corresponda a uma descrição literal das sessões, atendimento ou acolhimento, salvo
quando tal descrição se justificar tecnicamente.
Nessa parte o texto deve ser de forma descritiva, narrativa E
analítica. Não existe ali um “ou”. Cuidado! Tem de ser as três coisas
ao mesmo tempo.
22
II - Somente deve ser relatado o que for necessário para responder a demanda,
2:
:1
tal qual disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
22
III - É vedado à(ao) psicóloga(o) fazer constar no documento afirmações de
9
01
qualquer ordem sem identificação da fonte de informação ou sem a devida
/2
11
sustentação em fatos e/ou teorias.
5/
IV - A linguagem deve ser objetiva e precisa, especialmente quando se referir a
-1
om
informações de natureza subjetiva.
l.c
ai
gm
Conclusão
rj@
as
outro profissional.
D
lio
re
Au
18
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Relatório Multiprofissional - conceito e finalidade
Art. 12 - O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) psicóloga(o) em
contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais de
outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvidos.
I - A(o) psicóloga(o) deve observar as mesmas características do relatório
psicológico nos termos do Artigo 11.
II - As informações para o cumprimento dos objetivos da atuação
multiprofissional devem ser registradas no relatório, em conformidade com o
que institui o Código de Ética Profissional do Psicólogo em relação ao sigilo.
O laudo Multiprofissional não é o Prontuário do paciente, apesar
de poder compô-lo.
22
Apenas o Psicólogo redige o relatório multiprofissional? Nunca!
2:
:1
Todos os profissionais envolvidos redigem!
22
9
01
/2
Estrutura
11
5/
§1º - O relatório multiprofissional deve apresentar, no que tange à atuação da(o)
-1
psicóloga(o), as informações da estrutura detalhada abaixo, em forma de itens ou
texto corrido. om
l.c
ai
I - O Relatório Multiprofissional é composto de 5 (cinco) itens:
gm
a) Identificação;
rj@
b) Descrição da demanda;
as
di
c) Procedimento;
-m
d) Análise;
6
-6
e) Conclusão.
47
.6
ID-PAC
25
.5
02
-1
Identificação
s
ia
demográficas;
ar
M
19
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Descrição da demanda
§ 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as
informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho
multiprofissional, indicando quem forneceu as informações e as demandas que
levaram à solicitação do documento.
I - A descrição da demanda constitui requisito indispensável e deverá apresentar
o raciocínio técnico-científico que justificará procedimentos utilizados pela(o)
psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, conforme o parágrafo 4º deste
artigo.
22
Procedimento
2:
:1
§ 4º - Devem ser apresentados o raciocínio técnico-científico, que justifica o processo
22
de trabalho realizado pela(o) psicóloga(o) e/ou pela equipe multiprofissional, e todos
9
01
os procedimentos realizados pela(o) psicóloga(o), especificando o referencial teórico
/2
11
que fundamentou suas análises e interpretações.
5/
-1
§ 5º - A descrição dos procedimentos e/ou técnicas privativas da Psicologia deve vir
om
separada das descritas pelos demais profissionais.
l.c
Todos os procedimentos psicológicos devem ser descritos. Esses
ai
gm
Análise
6
-6
§ 6º - Neste item orienta-se que cada profissional faça sua análise separadamente,
47
.6
§ 7º - A(o) psicóloga(o) deve seguir as orientações que constam no §5º do Art. 11 desta
.5
02
alterá-la ou substituí-la.
re
Au
la
ce
Conclusão
ar
M
20
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a
assinatura da(o) psicóloga(o) na última página.
Quem tem de rubricar e assinar? Pela redação, somente podemos
falar que o psicólogo fará isso. O CFP não tem o poder de obrigar
os outros profissionais.
22
>>> Possibilidade de inserção de cláusula de indicação de
2:
:1
utilização do documento.
22
9
01
/2
11
5/
Laudo Psicológico - conceito e finalidade
-1
om
Art. 13 - O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica,
l.c
com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a
ai
gm
atendida.
di
-m
21
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
informações necessárias e relacionadas à demanda e relatar: o
encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico, a hipótese
diagnóstica, a evolução do caso, orientação e/ou sugestão de projeto
terapêutico.
Existe algum laudo que não decorra de avaliação psicológica? Não!
TODOS decorrem de avaliação psicológica.
22
2:
Como assim Conselho? Vai deixar isso solto mesmo? Podemos emitir,
:1
nesses casos, laudos ou “informações” decorrentes da avaliação
22
psicológica? Eu vou colocar onde essas informações? A presente
9
01
resolução não fala se será em um prontuário, em um relatório
/2
multiprofissional, em um papel de pão ou em outro documento. Eu
11
não posso tirar conclusões precipitadas sobre isso!!!
5/
-1
Se o CFP redigiu de forma imprecisa e incompleta, eu aprendo de
om
forma imprecisa e incompleta. SIM! Laudo psicológico ou
l.c
informações decorrentes da avaliação psicológica poderão compor
ai
um documento único.
gm
rj@
as
Estrutura
re
Au
a) Identificação;
b) Descrição da demanda;
c) Procedimento;
d) Análise;
e) Conclusão;
f) Referências.
ID-PAC – Referências bibliográficas
Identificação
22
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
§ 2º - Neste item, a(o) psicóloga(o) deve fazer constar no documento:
I - Título: "Laudo Psicológico";
II - Nome da pessoa ou instituição atendida: identificação do nome completo
ou nome social completo e, quando necessário, outras informações sócio-
demográficas;
III - Nome do solicitante: identificação de quem solicitou o documento,
especificando se a solicitação foi realizada pelo Poder Judiciário, por empresas,
instituições públicas ou privadas, pelo próprio usuário do processo de trabalho
prestado ou por outros interessados;
IV - Finalidade: descrição da razão ou motivo do pedido;
V- Nome da(o) autora(or): identificação do nome completo ou nome social
completo da(do) psicóloga(o) responsável pela construção do documento, com
22
2:
a respectiva inscrição no Conselho Regional de Psicologia.
:1
22
9
01
Descrição da demanda
/2
11
5/
§ 3º - Neste item, a(o) psicóloga(o), autora(or) do documento, deve descrever as
-1
informações sobre o que motivou a busca pelo processo de trabalho prestado,
om
indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação
l.c
ai
do documento.
gm
Procedimentos
.6
25
interpretações e conclusões.
lio
re
Análise
§ 5º - Nessa parte do documento, a(o) psicóloga(o) deve fazer uma exposição
descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações
relacionadas à demanda em sua complexidade considerando a natureza dinâmica,
não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
23
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
I - A análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos
realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.
II - Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o
instrumental técnico utilizado, bem como os princípios éticos e as questões
relativas ao sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for
necessário para responder a demanda, tal qual disposto no Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
III - A(o) psicóloga(o) não deve fazer afirmações sem sustentação em fatos ou
teorias, devendo ter linguagem objetiva e precisa, especialmente quando se
referir a dados de natureza subjetiva.
22
Conclusão
2:
:1
22
§ 6º - Neste item, a(o) psicóloga(o) autora(or) do laudo deve descrever suas
9
01
conclusões a partir do que foi relatado na análise, considerando a natureza dinâmica
/2
e não cristalizada do seu objeto de estudo.
11
5/
I - Na conclusão indicam-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico,
-1
prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão
om
de projeto terapêutico. l.c
ai
II - O documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão,
gm
III - É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do laudo, que este não
-6
47
que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não
.5
utilização do documento.
lio
re
Au
Referências
la
ce
ar
24
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou
documento psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo,
portanto, uma resposta a uma consulta.
Aqui é o caso, por exemplo, do documento utilizado pelo assistente
técnico para a realização da crítica ao laudo do perito psicólogo.
22
2:
Se antigamente podíamos ter a dúvida sobre a atuação do assistente
:1
22
técnico – se ele poderia ou não fazer uma nova avaliação
9
psicológica – isso fica bem claro agora. Nenhum parecer decorre
01
de avaliação psicológica ou de intervenção psicológica.
/2
11
5/
-1
Estrutura
om
l.c
§ 1º - O parecer psicológico deve apresentar as informações da estrutura detalhada
ai
gm
a) Identificação;
di
b) Descrição da demanda;
-m
c) Análise;
6
-6
d) Conclusão;
47
.6
e) Referências.
25
.5
ID-AC-R
02
-1
s
ia
Identificação
D
lio
25
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Descrição da Demanda
§3º - Destina-se à transcrição do objetivo da consulta ou demanda. Deve-se
apresentar as informações referentes à demanda e finalidades do parecer.
I - A descrição da demanda deve justificar a análise realizada.
Análise
§4º - A discussão da questão específica do Parecer Psicológico se constitui na análise
22
minuciosa da questão explanada e argumentada com base nos fundamentos éticos,
2:
:1
técnicos e/ou conceituais da Psicologia, bem como nas normativas vigentes que
22
regulam e orientam o exercício profissional.
9
01
/2
11
5/
Conclusão
-1
om
§5º - Neste item, a(o) psicóloga(o) apresenta seu posicionamento sobre a questão-
l.c
problema ou documentos psicológicos questionados.
ai
II- É facultado à(ao) psicóloga(o) destacar, ao final do parecer, que este não
47
que possui caráter sigiloso, que se trata de documento extrajudicial e que não
.5
02
utilização do documento.
Au
la
ce
Referências
ar
M
SEÇÃO IV
GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Art. 15 - Os documentos escritos decorrentes da prestação de serviços psicológicos,
bem como todo o material que os fundamentaram, sejam eles em forma física ou
digital, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, conforme
Resolução CFP nº 01/2009 ou outras que venham a alterá-la ou substituí-la.
26
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Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
Apenas os documentos escritos devem ser guardados pelo mínimo de
5 anos? Não! Os materiais que fundamentaram a produção do
documento, independente de serem impressos ou virtuais, também
devem ser guardados. Lembrando: esse prazo de 5 anos pode ser
ampliado, desde que requerido por lei específica.
22
2:
:1
§ 2º - Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
22
judicial, ou em casos específicos em que as circunstâncias determinem que seja
9
01
necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
/2
11
§ 3º - No caso de interrupção do trabalho da(do) psicóloga(o), por quaisquer motivos,
5/
o destino dos documentos deverá seguir o recomendado no Art. 15 do Código de Ética
-1
Profissional do Psicólogo.
om
l.c
Resolução nº 10/05:
ai
gm
SEÇÃO V
ia
D
27
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
protocolo confirmando que recebeu. A partir desse ponto o
documento passa a ser de responsabilidade de quem o recebeu!
Entendemos que essa assinatura ocorre quando da entrega do
documento, ou seja, ocorre na própria entrevista devolutiva.
SEÇÃO VI
22
2:
PRAZO DE VALIDADE DO CONTEÚDO DOS DOCUMENTOS
:1
Art. 17 - O prazo de validade do conteúdo do documento escrito, decorrente da
22
9
prestação de serviços psicológicos, deverá ser indicado no último parágrafo do
01
documento.
/2
11
5/
Onde fica esse prazo de validade? No último parágrafo. Em tese,
-1
TODOS os documentos DEVEM apresentar o prazo de validade.
om
l.c
ai
Tudo bem, nos outros documentos devo ter a validade, mas como eu
calculo isso? Obrigado CFP, eu não faço ideia de como calcular o
6
-6
§2º - Não havendo definição normativa, o prazo de validade deve ser indicado pela(o)
02
-1
conclusões obtidas.
lio
re
anos).
M
SEÇÃO VII
ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Art. 18 - Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o)
realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou
responsáveis legais.
A entrevista devolutiva deve ser feita com pessoa, grupo ou
instituição nos casos de relatório (psicológico ou
multiprofissional) e laudo.
28
Vade Mecum PSICOLOGIA NOVA
Resolução nº 6 de 2019 – Documentos Psicológicos
ARMADILHA: Mas Professor Alyson, não deveria ser em todo
documento psicológico? Sim!
É o que diz o artigo 16 dessa mesma resolução;
Art. 16 - Os documentos produzidos pela(o) psicóloga(o) devem ser
entregues diretamente ao beneficiário da prestação do serviço
psicológico, ao seu responsável legal e/ou ao solicitante, em
entrevista devolutiva.
E como fica então? Não fica. Se a questão citar o artigo 18, vale o
que está no 18, se falar do 16, vale o que está no 16. E se falar dos
demais documentos de acordo com o § 2º, art. 18? Somente haverá
entrevista devolutiva quando for solicitado.
E se for impossível realizar a entrevista devolutiva? Veja o
parágrafo seguinte.
22
2:
:1
§ 1º - Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar suas
22
razões.
9
01
§ 2º - Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é recomendado
/2
11
à(ao) psicóloga(o), sempre que solicitado, realizar a entrevista devolutiva.
5/
Art. 19 - Esta resolução entrará em vigor em 90 dias a partir da data de sua publicação.
-1
om
Como essa Resolução foi editada no dia 29 de março de 2019, mas
somente publicada no dia 2 de abril de 2019, passará a ter efeito
l.c
ai
pleno somente a partir do dia 29/06/2019.
gm
rj@
--//--
47
.6
25
Instagram: @psicologianova
s
ia
Facebook: Facebook.com/psicologianova
D
lio
Youtube: Youtube.com/psicologianova
re
Au
29