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Acadêmica: Karine Cristine Almeida Data: 29/05/17

Classificação dos estágios da Doença Renal Crônica

A Doença Renal Crônica (DRC) é uma enfermidade frequentemente


diagnosticada em cães e gatos, mais comum na espécie felina, sendo considerada a
doença mais comum em gatos idosos e a segunda maior causa de óbito em pacientes
geriátricos. Possui prevalência variada de acordo com a faixa etária do indivíduo,
chegando a acometer aproximadamente 49% dos gatos com mais de 15 anos de
idade. Embora incurável, a DRC pode ser controlada, visando aumentar a qualidade e
a expectativa de vida dos animais acometidos.

É de suma importância à diferenciação entre os estágios da DRC para se


estabelecer condutas terapêuticas, a fim de melhorar a qualidade de vida, retardar a
progressão da doença, aumentar a expectativa de vida e reduzir as complicações
inerentes a sua evolução (POLZIN et al., 2009).

Estágio 1: Neste estágio, não azotêmico (sem alteração bioquímica), o animal já


apresenta alguma anormalidade renal macroscópica (alteração no tamanho à
palpação), alteração em exames de imagem (tamanho, ecogenicidade e forma),
proteinúria renal, alteração histológica ou perda de capacidade de concentração
urinária. Valores de creatinina menores que 1,6 mg/dL.

Estágio 2: Com a progressão da doença, nesta fase o animal já possui diminuição da


taxa de filtração glomerular e possui azotemia discreta, bem como manifestações
clínicas brandas. Perda de cerca de 2/3 da função dos néfrons. Valores de creatinina
entre 1,6 mg/dL e 2,8 mg/dL.

Estágio 3: Animal já com azotemia renal moderada, com diversas manifestações


clínicas presentes. Valores de creatinina entre 2,8 mg/dL e 5,0 mg/dL.

Estágio 4: Azotemia importante, síndrome urêmica. Valores de creatinina maiores que


5,0 mg/dL.
Referencias Bibliográficas

POLZIN, D.J. Diagnosing & staging kidney disease in dogs and cats. 2008.
Disponível em: <http://www.chicagovma.org/>.

Waki et al. Classificação em estágios da doença renal crônica em cães e gatos -


abordagem clínica, laboratorial e terapêutica. Ciência Rural, Santa Maria, 2010.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cr/2010nahead/a741cr3532.pdf>. Acesso em:
29 de maio de 2017.

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