MI-Y-000-GP-MD-1010-R0 - M. DESCRITIVO (Atualizado)

P3 – MINA E UNIDADES DE PROCESSAMENTO
SERRA VERDE PESQUISA E MINERAÇÃO

PACOTE 01 - CONTRATAÇÃO DE OBRA PARA EXECUÇÃO CIVIL,
TERRAPLENAGEM E SINALIZAÇÃO VIÁRIA DA PONTE SOBRE O RIO CÓRREGO
GRANDE, PONTE SOBRE O RIO CANA BRAVA E TREVO NA GO-241
N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.
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DOCUMENTO INTERNO [X] RESTRITO [ ] CONFIDENCIAL [ ]
REVISÕES
TE:-TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO H - CANCELADO
B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO
Rev. TE Descrição Por. Ver. Apr. Aut. Data
0 D PARA COTAÇÃO MCU LTL JRC JRC 08/02/2024

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................4
2. OBJETIVO ......................................................................................................................4
3. ESCOPO .........................................................................................................................5
4. LOCALIZAÇÃO ..............................................................................................................6
5. PRAZOS .........................................................................................................................8
6. EXECUÇÃO ....................................................................................................................9
7. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES ..............................................16
8. PLANILHA DE QUANTIDADES ...................................................................................18
9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES - GERAL ............................................................18
10. OBRIGAÇÕES DA SVPM ............................................................................................27
11. REQUISITOS TÉCNICOS.............................................................................................33
12. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E COMERCIAL REQUERIDA .....................................36
13. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ...........................................................................................42
14. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA ............................................................42
15. ANEXOS .......................................................................................................................43
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Lista de Figuras
Figura 3-1 – Locação das pontes no acesso principal......................................................... 5
Figura 4-1 – Locação da nova ponte sobre o rio Córrego Grande ...................................... 6
Figura 4-2 – Locação da nova ponte sobre o rio Cana Brava ............................................. 7
Figura 4-3 – Interseção entre Rodovia GO-241 e Estrada do Vicente ................................ 7
Figura 6-1 – Projeto Geométrico de implantação da ponte sobre o rio Córrego Grande .. 10
Figura 6-2 – Leito atual do rio Córrego Grande ................................................................. 10
Figura 6-3 – Leito atual do rio Córrego Grande ................................................................. 10
Figura 6-4 – Projeto geométrico de implantação da ponte sobre o rio Cana Brava .......... 11
Figura 6-5 – Leito atual do rio Cana Brava ........................................................................ 11
Figura 6-6 – Leito atual do rio Cana Brava ........................................................................ 12
Figura 6-7 - Geometria Trevo GO-241 .............................................................................. 12
Figura 6-8 - Área de Interseção estrada do Vicente e GO-241 ......................................... 13
Figura 9-1 – Área de Implantação de Canteiro Avançado – Córrego Grande. .................. 19
Figura 9-2 - Layout mínimo canteiro Córrego Grande ....................................................... 19
Figura 9-3 – Área de Implantação de Canteiro De Obras – Cana Brava........................... 20
Figura 9-4 - Layout mínimo canteiro Cana Brava .............................................................. 20
Figura 9-5 - Área de Implantação de Canteiro De Obras – Interseção GO-241 ................ 21
Figura 9-6 - Layout mínimo canteiro Interseção GO-241 .................................................. 21
Figura 9-7 – Estudo de Área afetada da ponte sobre o rio Cana Brava ............................ 22
Figura 9-8 – Estudo de Área de Impacto – Ponte sobre o Córrego Grande ...................... 22
Figura 9-9 - Levantamento topográfico Trevo GO-241 ...................................................... 23
Figura 9-10 – Projeto de implantação de drenagem superficial da ponte sobre o rio
Córrego Grande ................................................................................................................ 24
Figura 9-11 – Implantação da ponte sobre o Rio Cana Brava – Drenagem superficial ..... 24
Figura 9-12 - Drenagem Interseção GO-241 ..................................................................... 25
Figura 9-13 – Aplicação de Contenção (Gabião/Enrocamento) ........................................ 26
Figura 9-14 – Aplicação de contenção (Gabião/Enrocamento) ......................................... 26
Figura 9-15 – Aplicação de contenção (Gabião/Enrocamento) ......................................... 27
Tabela 7-1 – Entregáveis de planejamento ....................................................................... 17

Tabela 14-1 – Critérios para avaliação da proposta técnica.............................................. 43
Tabela 15-1 – Lista de Documentos do Projeto Executivo da ponte sobre o rio Córrego
Grande .............................................................................................................................. 43
Tabela 15-2 – Lista de Documentos do Projeto Executivo da ponte sobre o rio Cana Brava
.......................................................................................................................................... 43
Tabela 15-3 - Lista de Documentos do Projeto Executivo da Interseção na GO-241 ....... 44
Tabela 15-4 – Lista de Documentos Complementares...................................................... 44
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1. INTRODUÇÃO
O projeto Serra Verde Pesquisa e Mineração, uma operação integrada de mineração e

processamento que produzirá Mixed Carbonato de Terras Raras (“MREC”), é localizado ao
norte do Estado de Goiás, a cerca de 51 km do município de Minaçu (aproximadamente 23 km
em vias pavimentadas e 28 km em vias não pavimentadas, encontrando-se atualmente em fase
de implantação da planta de beneficiamento.
DADOS DO EMPREENDIMENTO
Responsável: SERRA VERDE PESQUISA E MINERACAO LTDA.
CNPJ: 08.842.895/0003-85
Endereço da Empresa: RUA PIERRE JULIEN SEBASTIER, S/N, LOTE 1, QUADRA 1, COND.
VILA SAMA, MINAÇU, GOIÁS
Endereço do Empreendimento: RODOVIA GO-241, À ALTURA DA COMUNIDADE DO
VICENTE
Coordenadas Geográficas do Empreendimento: 13°37.244'S, 48°21.418'O
2. OBJETIVO
Este documento tem por objetivo, descrever e apresentar parâmetros construtivos, normas
vigentes e procedimentos internos Serra Verde Pesquisa e Mineração (SVPM), para
contratação das obras das pontes sobre o rio Cana Brava e sobre o rio Córrego Grande, e para
construção da interseção no acesso à planta operacional na GO-241, além de citar as
características do local de implantação, canteiro de obras e metodologias de engenharia que
possibilitem a CONTRATADA o entendimento claro e objetivo das atividades relatadas ao
longo do documento.
Serão abordadas as descrições técnicas para execução das etapas de terraplenagem,
geometria para encaixe da ponte, execução civil (infraestrutura, mesoestrutura e
superestrutura), drenagem superficial e sinalização viária no trecho a ser executado na estrada
adjacente às pontes, bem como das etapas de terraplenagem, contenções, bioengenharia,
drenagem superficial, pavimentação, e sinalização viária nos trechos a serem executados.
Por fim, este documento traz consigo a elucidação do escopo para a contratação da fase de
obra para implantação das novas pontes e trevo e seus respectivos acabamentos, seguindo
todas as normas técnicas vigentes.
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3. ESCOPO
Este documento tem como objetivo apresentar e orientar o PROPONENTE na apresentação da

sua Proposta Técnica e Comercial para serviços de obras civis, para a execução das pontes
sobre o rio Cana Brava e da ponte sobre o rio Córrego Grande, ambas localizas na estrada não
pavimentada denominada Estrada do Vicente, principal acesso a mineração SVPM. Além
destas, faz parte deste escopo a construção do trevo na interseção entre a GO-241 e a Estrada
do Vicente, conforme indicado na Figura 3-1 a seguir:
Figura 3-1 – Locação das pontes no acesso principal

Os serviços compreenderão, sem se limitar a estes, no fornecimento e aplicação de materiais e
utilização de equipamentos e recursos humanos, bem como todos os serviços necessários à
perfeita execução das obras.
O escopo engloba a execução de todas as obras de supressão da vegetação, terraplenagem
(limpezas, cortes, aterros, bota-foras e controles de compactação), serviços preliminares e
complementares e implantação de canteiro para apoio durante as obras. Deve ser considerado
parte do canteiro a instalação de banheiros, vestiários e refeitórios conforme a demanda da
contratada. A execução das fases da estrutura das pontes (infraestrutura, fundação profunda,
superestrutura), drenagem superficial, sinalização viária das pontes, acabamentos, limpeza
permanente e Final da Obra bem como todos os itens e serviços necessários à completa
execução dos trabalhos definidos neste documento, devem ser considerados na proposta.
Todas as demolições necessárias à execução dos serviços fazem parte do escopo de
fornecimento. O descarte dos materiais de demolição e de entulhos, será de responsabilidade
da Proponente, que deverá descartá-los em local licenciado e fora dos limites da SVPM.
As obras civis e complementares das pontes deverão ser executadas em prazo contado a partir
da data de assinatura da Ordem de Serviço (OS). A Proponente deverá prever, de acordo com
a sua experiência, todas as atividades necessárias ao fornecimento dos serviços previstos
neste escopo e incluí-las nos custos apresentados, não cabendo solicitações posteriores.
Desta forma, a proposta deve ser orientada pela documentação de referência fornecida mas,
sem se limitar às atividades nela prevista.
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3.1. FORA DE ESCOPO

Seguem abaixo os serviços que não fazem parte do escopo da CONTRATADA:
• Levantamento e execução de sondagens geotécnicas;
• Agilizar processo de licenciamento junto ao Órgão ambiental e municipal.
• Treinamento Introdutório / Integração;
• Resgate de flora e fauna;
• Elaboração de projetos conceitual, básico e detalhado.
4. LOCALIZAÇÃO
Os itens abaixo tratam da localização de referência dos empreendimentos participantes deste

escopo.
4.1. PONTE SOBRE O RIO CÓRREGO GRANDE
A ponte existente está situada entre o povoado de Patrimônio de São Vicente e a planta de
beneficiamento da SVPM a 3,4 km a partir do entroncamento da estrada vicinal com a rodovia
GO-241, em estrada atualmente não pavimentada, mais especificamente no ponto de
coordenadas 13º35’53”S; 48º22’04”O.
A duplicação da ponte visa garantir o melhor fluxo de veículos com acesso à planta da
MINERAÇÃO SERRA VERDE, conforme figura a seguir:
Figura 4-1 – Locação da nova ponte sobre o rio Córrego Grande
4.2. PONTE SOBRE O RIO CANA BRAVA

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A ponte está situada entre o povoado do Patrimônio de São Vicente e a planta de

beneficiamento da SVPM a 15,1 km a partir do entroncamento da estrada vicinal com a rodovia
GO-241, em estrada atualmente não pavimentada mais especificamente no ponto de
coordenadas: 13º33’75” S; 48º25’35” O.
A ponte sobre o rio Cana Brava também será duplicada pela MINERAÇÃO SERRA VERDE,
conforme figura a seguir:
Figura 4-2 – Locação da nova ponte sobre o rio Cana Brava

4.3. INTERSEÇÃO NA GO-241
O trevo será implantado na interseção entre a Rodovia GO-241 e a via não pavimentada,
denominada Estrada do Vicente, mais precisamente nas coordenadas: 13°37’14”S,
48°21’25”W.
Figura 4-3 – Interseção entre Rodovia GO-241 e Estrada do Vicente

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5. PRAZOS
O prazo total previsto para as obras, incluindo mobilização e desmobilização não deve
ultrapassar 6 (seis) meses seguindo, preferencialmente, os marcos definidos abaixo e estando
assim fora do período chuvoso da região.
A proponente deve apresentar seu cronograma macro juntamente da proposta técnica, para
aprovação. Este cronograma deverá ser detalhado em até 20 dias antes do início das
atividades, impreterivelmente.
Não serão aceitos pleitos e reivindicações relativas atrasos e onerações que tenham sido
causadas por parte da contratada.
Após aprovação da linha de base do cronograma, em hipótese alguma esta poderá ser
alterada ou sobreposta.
A proponente deve fornecer mão de obra qualificada para o planejamento e acompanhamento
do projeto, sendo este o guardião dos prazos estabelecidos em cronograma, ficando
responsável por cobrar e garantir as execuções dentro do acordo firmado.
As datas apresentadas a seguir são uma referência para estudo de cronograma, podendo
sofrer variações intermediárias, com aprovação prévia da SVPM, desde que não interfiram no
prazo final do projeto.
5.1. PONTE SOBRE O RIO CÓRREGO GRANDE
CRONOGRAMA DATA
INDICE ETAPAS CONSTRUTIVAS – MARCOS DE ENTREGA INÍCIO TÉRMINO
0 KICK-OFF 28/04/2024 28/04/2024
1 ATIVIDADES PRELIMINARES 28/04/2024 28/05/2024
1.1 MOBILIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DE CANTEIROS 28/04/2024 28/05/2024
PONTE DE CONCRETO PROTENDIDO SOBRE O RIO CÓRREGO GRANDE -
2 29/05/2024 13/11/2024
CONSTRUÇÃO
2.1 TERRAPLENAGEM / EXEC. PROJETO GEOMÉTRICO /ENCONTROS /DEMOLIÇÕES 29/05/2024 28/06/2024
2.2 DRENAGENS E CONTENÇÕES (GABIÃO / ENROCAMENTO) 08/06/2024 08/07/2024
2.3 INFRAESTRUTURA 29/06/2024 13/10/2024
2.3.1 FUNDAÇÃO PROFUNDA E BLOCOS DE FUNDAÇÃO 29/06/2024 29/07/2024
2.3.2 SUPERESTRUTURA 30/07/2024 29/08/2024
2.6 PASSEIO 30/08/2024 28/09/2024
2.7 ACABAMENTO / SINALIZAÇÃO / PROTEÇÕES 29/09/2024 13/10/2024
3 DESMOBILIZAÇÃO 14/10/2024 13/11/2024
5.2. PONTE SOBRE O RIO CANA BRAVA

CRONOGRAMA DATA
0 KICK-OFF 28/04/2024 28/04/2024
1 SERVIÇOS PRELIMINARES 05/05/2024 28/05/2024
2 PONTE DE CONCRETO PROTENDIDO SOBRE O RIO CANA BRAVA - CONSTRUÇÃO 14/10/2024 28/10/2024
2.1 TERRAPLENAGEM / EXEC. PROJETO GEOMÉTRICO /ENCONTROS 29/05/2024 28/06/2024

2.2 DRENAGENS E CONTENÇÕES (GABIÃO / ENROCAMENTO) 08/06/2024 08/07/2024
2.3 INFRAESTRUTURA 29/06/2024 28/10/2024
2.3.1 FUNDAÇÃO PROFUNDA E BLOCOS DE FUNDAÇÃO 29/06/2024 13/08/2024
2.3.2 SUPERESTRUTURA 14/08/2024 13/09/2024
2.6 PASSEIO 14/09/2024 13/10/2024
2.7 ACABAMENTO / SINALIZAÇÃO / PROTEÇÕES 14/10/2024 28/10/2024
3 DESMOBILIZAÇÃO 29/10/2024 28/11/2024
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5.3. INTERSEÇÃO NA GO-241

CRONOGRAMA DATA
0 KICK-OFF 28/04/2024 28/04/2024
1 SERVIÇOS PRELIMINARES 28/04/2024 28/05/2024
2 CONSTRUÇÃO DO TREVO GO-241 29/05/2024 21/10/2024
2.1 SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA / CORTE/ATERRO 29/05/2024 28/06/2024
2.3 SUB-BASE 29/06/2024 14/07/2024
2.4 BASE 15/07/2024 30/07/2024
2.5 PAVIMENTAÇÃO 31/07/2024 29/09/2024
2.6 SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL 30/09/2024 15/10/2024
2.7 DRENAGEM 10/08/2024 29/09/2024
2.2 DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO 30/09/2024 10/10/2024
2.3 RECOMPOSIÇÃO DE ÁREA DEMOLIDA 11/10/2024 21/10/2024
3 DESMOBILIZAÇÃO 22/10/2024 21/11/2024
6. EXECUÇÃO
Este tópico descreve referências de engenharia e execução e não exime a proponente da

obrigação de estudar os projetos e demais documentos fornecidos e levantar outras
características e atividades que possam ser executadas e não tenham sido apontadas neste
documento.
As quantidades de referência para estas atividades estão descritas na PQ fornecida e serão
medidos conforme Critério de Medição específico, fornecido junto desta documentação.
Para todo o escopo, é obrigação da contratada, utilizar seu know-how para estudo do projeto,
precificação e auxílio nas tomadas de decisões quanto as melhores práticas para execução do
projeto.
Toda a estrutura será executada conforme projetos e documentos de referência fornecidos e
listados no item 22 – Anexos.
Devem ser previstas atividades de movimentação de terra e rocha para construção de
ensecadeiras e desvios no rio, de forma que possibilitem a execução das fundações. Os leitos
dos rios devem ser limpos e recompostos no final das atividades, causando o menor impacto
possível ao meio ambiente.
Deverão ser previstos ainda, a execução dos serviços de supressão da vegetação,
destocamento, limpeza do terreno, ADME (Área de Deposição de Material Excedente) cortes,
aterros e compactações (manuais e mecanizados) conforme projetos fornecidos listados no
item 22 – Anexos.
6.1. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
6.1.1. Conformação da Geometria

Será necessário execução de corte em talude a montante do local de implantação da nova
ponte sobre o rio Córrego Grande, no sentido mineração SVPM, visando suavizar o raio da
curva da pista e melhorar a visualização dos veículos na cabeceira da ponte.
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Figura 6-1 – Projeto Geométrico de implantação da ponte sobre o rio Córrego Grande
Figura 6-2 – Leito atual do rio Córrego Grande
Figura 6-3 – Leito atual do rio Córrego Grande

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Para a Ponte sobre o Rio Cana Brava, também será necessária a execução de corte em talude
a montante do local de implantação da nova ponte, mas no sentido GO-241 para ampliação do
raio de curvatura da estrada, visando melhorar o fluxo de veículos pesados e de carrocerias
longas. Pensando nisto será adotado Raio de curvatura mínima de 91,45m, conforme indicado
em projeto.
Os demais pontos da pista não terão alterações de cotas de greide ou mudança de geometria
exceto os pontos de cabeceiras da ponte que deverão ser conformados para a implantação das
pontes.
Figura 6-4 – Projeto geométrico de implantação da ponte sobre o rio Cana Brava
Os desenhos de referência para a execução desta etapa são os MI-D-140-CI-DS-0201, MI-D-

140-CI-DS-0202, MI-D-140-CI-DS-0203 e MI-D-140-CI-DS-0204.
Figura 6-5 – Leito atual do rio Cana Brava

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Figura 6-6 – Leito atual do rio Cana Brava
Como parte do escopo, será implantada uma interseção (trevo) entre a estrada de acesso do
Vicente e rodovia GO-241, com características circulares e raio de curvatura mínimo de 20
metros, conforme documentos de referência que descritos no item 22 – Anexos, aproveitado o
traçado principal da rodovia.
A CONTRATADA deverá proceder com as principais demarcações de bordos, eixos, cotas de
greide projetado e offsets necessários para demarcação e implantação do trevo, conforme
orientações dos projetos e normas vigentes pelo órgão de domínio a rodovia juntamente com
procedimentos e normas SVPM.
Figura 6-7 - Geometria Trevo GO-241

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Figura 6-8 - Área de Interseção estrada do Vicente e GO-241
A CONTRATADA deverá proceder com a remoção das camadas excedentes do

revestimento asfáltico já existente na rodovia, bem como a recuperação dos trechos em
que a interseção se sobrepõe a rodovia e proceder com a regularização do subleito em
toda superfície de aplicação da camada de revestimento prévia e isoladamente da
construção de outra camada do pavimento, sendo de sua responsabilidade o nivelamento
da superfície.
Os cortes e aterros, com espessura acima de 20 cm, serão executados de acordo com as
especificações de terraplenagem.
No caso de cortes em rocha a regularização deverá ser executada de acordo com o
projeto específico de cada caso.
Caso haja necessidade de executar reforço no subleito, a camada de reforço deverá ter
espessura mínima de 10 cm após a compactação.
A sub-base deverá ser executada em toda a superfície de aplicação da camada de

revestimento na pista devidamente preparada, na largura indicada e nas quantidades que
permitam, após a compactação, atingir a espessura especificada em projeto.
A mistura realizada na pista somente poderá ser procedida em casos em que o material a
ser utilizado for proveniente da pista existente, ou quando as quantidades a serem
executadas não justificarem a instalação de central de mistura.
A espessura mínima admitida para qualquer camada de sub-base deverá ser de 10 cm,
após a compactação e não deverá exceder 20 cm.
A execução da base, assim como a execução da sub-base deve ser realizada pela
CONTRATADA na pista devidamente preparada, na largura indicada, nas quantidades
que permitam, após a compactação, atingir a espessura indicada em projeto.
A espessura da camada da base, também não deverá ser inferior a 10 cm, nem superior a
20 cm, sendo que quando houver necessidade de se executar camadas com espessura
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final superior a 20 cm, serão executados de acordo com as especificações de

terraplenagem.
A base estabilizada granulometricamente não deverá ser submetida à ação do tráfego
antes da imprimação, devendo ser imprimada imediatamente após a sua liberação pelos
controles de execução. É de máxima importância o controle de tráfego durante todo o
período das obras.
O revestimento será executado em tratamento superficial duplo (TSD) em uma área de

aproximadamente 3200 m², sendo de sua responsabilidade a execução, que compreende
as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem,
compactação e acabamento dos materiais, bem como o transporte (DMT 30 km),
manuseio e aplicação dos materiais.
6.2. CORTES E ESCAVAÇÕES EM SOLOS LOCAIS – 1ª E 2ª CATEGORIAS

Os cortes consistem na movimentação através de escavação manual ou mecanizada de terra
ou rocha que compõe o terreno natural.
A escavação compreenderá a remoção de solo local, desde a superfície natural do terreno até
a cota especificada no projeto. Os materiais escavados poderão ser reaproveitados nos
serviços de aterro, desde a aprovação da Fiscalização.
Para execução dos serviços de escavação, carga, deposição e espalhamento do material
deverão ser utilizados equipamentos do tipo escavadeiras hidráulicas e caminhões
basculantes, auxiliados por trator de esteira D4 ou motoniveladora para a manutenção de
caminhos de serviço e praças de trabalho e ADME.
Os serviços de escavação acompanharão o desenvolvimento dos serviços de destocamento,
limpeza do terreno, remoção da vegetação rasteira e/ou arbustiva e de toda a camada de solo
vegetal, sendo, no entanto, observada uma defasagem entre as frentes de trabalho, de
maneira a permitir a operação das equipes sem problemas de interferências.
O material escavado, nos serviços de escavação em solos locais, deverá ser transportado até o
ADME, indicada e licenciado pela SVPM, por meio de caminhões basculantes e o
espalhamento deverá ser executado da Contratada, com um trator D4 ou similar.
Os taludes das frentes de escavação terão inclinação adequada para os manterem estáveis,
bem como, quando for o caso, as bancadas obedecerão a um limite seguro.
Toda a superfície de escavação será o mais regular possível e provida de inclinações
suficientes para assegurar o escoamento de águas pluviais ou surgentes.
Como regra geral, as escavações serão desenvolvidas de forma a proporcionar área de
escavação sempre livre da presença de águas pluviais seja por infiltração, escoamento
superficial ou estagnado em regiões menos elevadas.
Todos os materiais provenientes dos cortes realizados nos serviços de terraplanagem serão
descartados em áreas apropriadas de descarte (bota-fora), devido alta concentração de solo
arenoso e topsoil da camada superficial encontrado na região.
Especiais precauções serão tomadas na proteção dos taludes gerados pela escavação nos
cortes, sendo quando necessário protegidas as cristas dos taludes contra a erosão causada
pelo escoamento superficial de águas, mediante a abertura de valetas no terreno destinadas à
sua captação
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6.3. ATERROS COMPACTADOS

O aterro, alteamento, regularização e/ou recomposição do greide projetado deverá ser
realizado em material argiloso de 1° categoria, proveniente de áreas de empréstimo, com
inclinação favorecendo o escoamento para as sarjetas de concreto,
A compactação de aterro deverá englobar os serviços de carga, transporte, descarga,
espalhamento, homogeneização, correção da umidade e compactação de materiais
provenientes de cortes para a construção de aterros, de acordo com o greide, seções
transversais e especificações técnicas de projeto.
O aterro será executado em camadas de espessura uniforme de no máximo, 20 cm após a
compactação, paralelas à linha de greide e com inclinação transversal que permita a drenagem
natural da plataforma em período chuvoso.
Para a conformação das camadas, os materiais transportados por caminhões basculantes
serão espalhados por motoniveladora ou trator de esteiras.
Havendo necessidade de correção da umidade, esta será feita por meio de caminhão irrigador
ou por aeração sendo, a seguir, efetuada a homogeneização com grade de discos puxados por
trator de pneus agrícola 4x4. A CONTRATADA será responsável pela fiscalização e controle de
umidade e compactação do solo.
Após a homogeneização, a camada será acertada com motoniveladora e compactada por
intermédio de rolo pé-de-carneiro, que se deslocará sobre a camada de modo a proporcionar
uma compactação uniforme em toda a área.
O lançamento do material para construção de aterros compactados será efetuado somente
após os serviços de limpeza e preparo do terreno e da liberação dos mesmos pela
Fiscalização.
O material a lançar será espalhado por meio de motoniveladora em camadas horizontais, de
espessura não superior a aquelas especificadas para os compactadores. A superfície das
camadas possuirá uma declividade transversal da ordem de 2%, facilitando desta forma a
drenagem de águas superficiais, evitando se a estagnação destas águas sobre a praça de
trabalho.
Os operadores dos equipamentos que serão utilizados para espalhamento e acerto das
camadas serão instruídos para que, ao circularem no aterro não sigam os rastros de passadas
anteriores, evitando-se desta forma, a ocorrência de compactação isolada devido ao peso das
máquinas.
A compactação das camadas será feita com o emprego de rolos compactadores vibratórios pé-
de-carneiro, sendo que em todas as rolagens as passadas serão feitas de maneira a garantir
uma compactação uniforme para tal. Em cada passada o rolo cobrirá aproximadamente metade
da passada anterior. A compactação de cada camada somente será concluída e liberada pela
Fiscalização, quando a densidade do solo atingir a densidade especificada e o grau de
compactação atingir o valor especificado em projeto.
A correção do teor de umidade do material será realizada através de aeração mediante o
emprego de grade de disco ou por meio de umidificação através da aplicação de água
realizada com o auxílio de caminhão irrigador, considerando como premissa desvios de
umidade do terreno natural até dois pontos percentuais para baixo ou para cima da umidade
ótima.
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6.4. CONTROLE TECNOLÓGICO E CONDIÇÕES GERAIS

A contratada deverá realizar os ensaios necessários para verificação geotécnica e controle
tecnológico dos serviços de terraplenagem, sendo estes parte do preço do serviço de
compactação e aterro.
Os ensaios não serão medidos separadamente.
São ensaios mínimos necessários:
• Ensaios de caracterização física (Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade e
granulometria);
• Ensaio Normal de compactação, para a determinação da massa específica
aparente seca máxima e umidade ótima de compactação;
• Determinação de massa específica aparente “in situ” e determinação do teor de
umidade, para controle da compactação;
• Ensaio do I.S.C. (Índice de Suporte Califórnia) com energia de compactação do
ensaio Normal de compactação, para pavimentação.
Todos os ensaios geotécnicos do solo deverão ser apresentados em relatórios.
7. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
Deverá ser apresentado juntamente a proposta um Plano de Construção macro para aprovação
da SVPM. Este plano será detalhado e entregue juntamente ao cronograma em até 20 dias
antes do início da execução, para aprovação da SVPM. O Plano de Construção deve contar
com todas as atividades e etapas necessárias para a completa execução do projeto, inclusive
atividades complementares e auxiliares como fornecimento e montagem de andaimes, abertura
e adequação de acessos, fechamento de valas, desvios dos rios, pare e siga e sinalizações
temporárias etc.
O cronograma deverá ser elaborado em MSProject e ter a sua linha de base salva somente
após aprovação, não podendo esta ser alterada em nenhuma hipótese. O cronograma deverá
contar com alocação de recursos possibilitando visualizar as superalocações caso existam,
para que possam ser corrigidas e não haja prejuízo de tempo.
O proponente deve apresentar histograma de mão de obra e equipamentos macro, que será
detalhado também após a contratação e entregue junto ao plano de execução. O histograma
deve ser condizente ao cronograma, sendo o prazo final o balizador de todos os
dimensionamentos. A mobilização de equipamentos e mão de obra não está limitada ao
histograma, uma vez que o prazo final deve ser mantido.
Em caso de atraso por parte da Contratada e necessidade de aumento de efetivo de mão de
obra e equipamento para atingimento do prazo final, não serão aceitos pleitos extras. Isto é: é
de total responsabilidade da Contratada a busca pelo prazo final dos projetos.
A CONTRATADA deverá disponibilizar veículos de apoio, transporte de insumos e transporte
adequado aos colaboradores com capacidade de transitar nas diferentes condições de estrada,
atendendo as necessidades: (transporte residência / trabalho / residência, conforme normas e
legislação de trânsito) dentro dos padrões e obedecendo as normas de SSO da
CONTRATANTE, para dar apoio no transporte e mobilidade interna e externa ao local da obra,
disponibilizando assim uma condução segura no trajeto das residências ao trabalho.
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Os critérios logísticos serão adotados conforme as necessidades e planejamento da

CONTRATANTE, sendo sempre analisado se possível a triangulação das frentes de serviços
no intuito de agilizar e otimizar o deslocamento dos colaboradores frente ao serviço e
agilizando o atendimento das necessidades advindas das atividades diárias.
As atividades serão executadas com equipamentos específicos e mão-de-obra capacitada,
atendendo as recomendações técnicas adotadas pela CONTRATANTE.
Serão realizadas reuniões semanais de planejamento e gerenciamento, onde serão discutidos
prazos para entregas conforme marcos estabelecidos e aprovados pela SVPM. Estas serão em
data e horário a ser combinados entre SVPM e Contratada na reunião de kick-off.
Os seguintes documentos deverão ser entregues conforme a frequência abaixo:
Tabela 7-1 – Entregáveis de planejamento
Entregável Frequência
Cronograma detalhado Semanal
Lista de Documentos Semanal
Atualização da lista de pendências semanal Semanal
Relatório diário de obras Diário
7.1. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E EQUIPAMENTOS
A CONTRATADA deverá providenciar a mobilização das equipes de mão de obra e de

equipamentos logo após a assinatura do Contrato para início das atividades. Inicialmente a
CONTRATADA deve providenciar toda documentação de Segurança e Saúde que serão base
para realização de todos os exames admissionais. Clínicas médicas deverão ser contratadas
para realização de todos os exames necessários.
A mobilização de toda a equipe, maquinários e equipamentos deverão atender todos os
procedimentos e normas vigentes na SVPM.
A mobilização da mão de obra e equipamentos deverá ser preferencialmente alocada ou
contratada dentro de suas fases especificas na execução da obra, de forma a se evitar
períodos ociosos de mão de obra e equipamentos na obra.
Deverá ser realizada a previsão de utilização de equipamentos durante as obras e as
providências de instalação de serviços de manutenção dos equipamentos de propriedade da
CONTRATADA para sua utilização com segurança, bem como a realização de processos de
aquisição ou locação de equipamentos não disponíveis no estoque e que serão necessários
para a execução dos serviços previstos.
Ao final das atividades e conclusão da obra toda equipe, maquinários e equipamentos deverão
ser desmobilizados imediatamente após a aprovação da SVPM, sendo executada toda limpeza
e recuperação/organização das áreas utilizadas durante a execução das obras, conforme todos
os procedimentos e normas vigentes da SVPM.
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8. PLANILHA DE QUANTIDADES
Para as quantidades do projeto, deverá ser considerado o documento PQ - MI-Y-000-GP-

PQ-1003.
Os quantitativos totais apresentados devem ser considerados para elaboração da

proposta e os preços unitários devem ser apresentados. No entanto, durante a execução
das obras, as quantidades podem sofrer variações e a medição deverá ser feita com o
acompanhamento da topografia e fiscalização da SVPM, de acordo com o critério de
medição estabelecido para cada item.
9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES - GERAL
9.1. INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS PRINCIPAL E AVANÇADO

O canteiro de obras central deverá estar localizado o mais próximo do local da obra da Ponte
do Rio Cana Brava, facilitando assim o acesso entre os setores e o deslocamento até a obra.
Este deverá atender as normas e procedimentos vigentes da SVPM, inclusive normas ABNT,
tais como: NR 18, NR 24, NBR 12284 (NB 1367) e similares. Inclusive seu dimensionamento e
sua utilização deverão atender as normativas citadas.
O canteiro central deve contar, no mínimo, com as estruturas de escritório, almoxarifado,
vestiários e banheiros, refeitório, ferramentaria e oficina para manutenção preventiva de
máquinas e equipamentos. Os canteiros de obras avançados deverão ser previstos para a
região da Ponte do rio Córrego Grande e para o Trevo da GO-241. Sendo que este último (do
trevo) também deverá contar com estrutura de refeitório e área coberta para manutenção
básica preventiva de equipamentos móveis, além das estruturas mínimas pré-definidas.
Em Paralelo as atividades de mobilização e serviços preliminares, serão tomadas as
providências necessárias para Canteiro de Obras Principal, Laboratório de concreto e solos,
visando principalmente o atendimento às obras de Construção Civil.
A SVPM sugere um o layout mínimo que o canteiro deve seguir, não se limitando a este.
Os canteiros juntamente com suas instalações serão implantados nas áreas demarcadas pela
SVPM, próximo ao local de trabalho de cada ponte e trevo, conforme indicado nas Figura 9-1,
Figura 9-3 e Figura 9-4 a seguir:
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9.1.1. Ponte sobre o rio Córrego Grande

Para implantação do carteiro de obras e demais instalações serão destinadas uma área
aproximada de 1666,60 m².
Figura 9-1 – Área de Implantação de Canteiro Avançado – Córrego Grande.
Figura 9-2 - Layout mínimo canteiro Córrego Grande

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9.1.2. Ponte sobre o rio cana brava

aproximada de 2250,00m².
Figura 9-3 – Área de Implantação de Canteiro De Obras – Cana Brava.
Figura 9-4 - Layout mínimo canteiro Cana Brava

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9.1.3. Interseção na GO-241

aproximada de 2000m². As duas opções de posição para instalação estão sendo estudadas
pela SVPM e uma delas será definida até a data da assinatura do contrato.
Figura 9-5 - Área de Implantação de Canteiro De Obras – Interseção GO-241
Figura 9-6 - Layout mínimo canteiro Interseção GO-241
9.2. SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA DO TERRENO
A CONTRATADA deverá realizar trabalhos de supressão da vegetação, destocamento e

limpeza de toda área para as regiões das pontes sobre os rios Cana Brava e Córrego Grande e
para a interseção na GO-241 e região de bota-fora, conforme estudos de “área diretamente
afetadas” apresentados pela SVPM.
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Indicação de áreas afetadas, conforme figuras abaixo:
Figura 9-7 – Estudo de Área afetada da ponte sobre o rio Cana Brava
Figura 9-8 – Estudo de Área de Impacto – Ponte sobre o Córrego Grande

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Figura 9-9 - Levantamento topográfico Trevo GO-241
As operações de limpeza do terreno, supressão da vegetação e destocamento serão efetuadas

com tratores de esteiras, cuja profundidade de escavação obedecerá às exigências dos
Projetos e das Especificações.
Assim como as demais atividades, esta será acompanhada pela fiscalização e topografia,
podendo sofrer alterações de quantidades e metodologias executivas.
O material proveniente do corte de árvores será empilhado e transportado para bota fora
indicado e licenciado pela contratante com distância máxima de 15 km. Quilometragem
percorrida e excedente será medida conforme critério de medição específico.
A limpeza será a última etapa dessas atividades consistindo na raspagem com o trator com
lâminas, da camada de solo orgânico e dos resíduos de vegetação sobre o solo, sua
acumulação em forma de leiras e sua remoção com pá-carregadeira.
9.3. EXECUÇÃO DA DRENAGEM
Além da drenagem executada na pista de rolamento das pontes e trevo, serão implantados
sistemas de drenagem de rodovias em ambos os sentidos das pontes e vias da região da
interseção, tais como: sarjetas, valetas, canaletas, meios-fios, saídas d’água, caixas de
passagem, descidas d’água e dissipadores de energia para captar/interceptar as águas que
chegam às plataformas em geral provenientes de áreas adjacentes e que incidir diretamente
sobre ela, conduzindo-as para local de deságue seguro, sem causar danos ao meio ambiente,
à segurança e à durabilidade da via.
A CONTRATADA deverá garantir que a execução seja realizada conforme procedimentos e
normas SVPM, especificações de serviços padrão DNIT, indicadas para cada tipo de serviço ou
dispositivo e álbum de dispositivos DNIT – IPR736 e suas atualizações.
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Figura 9-10 – Projeto de implantação de drenagem superficial da ponte sobre o rio Córrego
Grande
Figura 9-11 – Implantação da ponte sobre o Rio Cana Brava – Drenagem superficial
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Figura 9-12 - Drenagem Interseção GO-241
9.4. EXECUÇÃO DA SINALIZAÇÃO

A sinalização das pontes, trevo e suas adjacências seguirão todos os procedimentos de
sinalização rodoviária vigente e normas internas da SVPM, tanto para sinalização definitiva
quanto para sinalização provisória, seja ela de canteiro ou obra. Deverão ser implantadas
placas reguladoras, de advertência, de indicação, marcadores de perigo, delineadores e
defensas metálicas em ambos os sentidos das pistas, conforme orientado em norma.
A velocidade de operação adotada para determinação de projeto das pontes foi inferior ou igual
a 60km/h, seguindo o Manual de Sinalização Rodoviária.
As placas utilizadas no projeto terão diâmetro de 0,8m, conforme Manual de Sinalização
Rodoviário – DNIT IPR 743. Para maiores verificações ver documento MI-D-140-CI-DS-0109.
Para fixação das placas e os suportes serão utilizadas hastes metálicas cilíndricas com
comprimentos especificados em projeto variando em 3 metros a 4 metros. Todas as hastes
terão como suporte para base bloco de fundação em concreto com resistência (fck) mínima de
20 Mpa com dimensões de 30x30xh=var. Mínimo 50cm. A escavação para forma do suporte da
haste será de forma manual a céu aberto, todo volume de solo gerado pela escavação
destinado para local apropriado indicado dela SVPM.
Marcadores de Perigo serão fixados em suportes, pintados com faixas inclinadas a 45º, em
cores alternadas, preta (tinta fosca) e amarela (tinta retrorrefletiva ou película refletiva). Estes
serão posicionados nos encontros das duas pontes para alertar os condutores da ocorrência de
situação potencialmente perigosa. Foram adicionados nos encontros das pontes antigas com
as novas, uma placa de regulamentação (R-24b) na parte superior indicando a passagem
obrigatória, como consta no projeto nº MI-D-140-CI-DS-0109.
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9.5. CONTENÇÕES (GABIÃO/ENROCAMENTO)
A CONTRATADA deverá realizar o fornecimento, transporte, instalação e preenchimento de

gabião do tipo caixa, em volume de 50,00 m³, e gabião do tipo manta em volume aproximado
de 60 m³, para cada ponte, conforme memorial descritivo apresentado pela SVPM. Os
serviços serão realizados com a finalidade de contenção de processos erosivos nas cabeceiras
da ponte e englobam o muro de gabião e o fornecimento de material rochoso para o
preenchimento deste ou para realizar o enrocamento.
Todo material, mão de obra e equipamento necessário para a completa execução dos serviços
devem ser considerados.
Figura 9-13 – Aplicação de Contenção (Gabião/Enrocamento)

PONTE RIO CÓRREGO GRANDE
Figura 9-14 – Aplicação de contenção (Gabião/Enrocamento)

PONTE RIO CANA BRAVA
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Figura 9-15 – Aplicação de contenção (Gabião/Enrocamento)

PONTE RIO CANA BRAVA
10. OBRIGAÇÕES DA SVPM
Fornecer todas as informações, desenhos e documentos de referência, em meio digital, que

forem necessários e de sua responsabilidade, para desenvolvimento das obras. Essas
informações/documentos serão entregues com a antecedência necessária à execução dos
serviços, respeitando-se as datas e marcos contratuais estabelecidos no cronograma de
implantação.
A SVPM fornecerá, sempre, desenhos e documentos em meio magnético. A reprodução e/ou
plotagem dos desenhos e documentos, seja para confecção de proposta ou para execução de
serviços, é de responsabilidade da CONTRATADA.
Quando da emissão da Ordem de Serviço, a SVPM deverá fornecer à CONTRATADA todo o
projeto executivo, em sua última revisão. A SVPM não se responsabilizará por correções ou
retrabalhos que, porventura, venham a ser executados erroneamente, baseados em
documentos desatualizados ou por falta deles.
A SVPM providenciará o fornecimento de área para atendimento às necessidades da
instalação do Canteiro de Obras principal e avançado da Contratada, sendo que a
regularização e limpeza das áreas ficarão a cargo da Contratada.
A SVPM não fornecerá energia elétrica, água potável e água bruta para a CONTRATADA.
A Contratada deverá prever reservatório de água bruta e água potável no canteiro principal e
no canteiro avançado.
A SVPM fornecerá um ponto de água bruta próximo ao canteiro central, que deverá alimentar o
caminhão pipa da CONTRATADA para abastecimento do reservatório.
A SVPM fornecerá um ponto de água tratada no Site que fica a aproximadamente 12 Km do
canteiro principal da Contratada e a retirada será feiro por caminhão pipa para água potável, da
CONTRATADA.
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10.1. OBRIGAÇÕES DA PROPONENTE/CONTRATADA
É fator básico para apresentação da Proposta Técnica e, consequentemente, para sua

aceitação, que todos os quesitos solicitados sejam explanados com consistência,
demonstrando o conhecimento e a experiência da PROPONENTE/CONTRATADA sobre o
assunto e sua capacidade de executar, com qualidade, o fornecimento do objeto deste
documento.
10.1.1. Proponentes
Na proposta Técnica, a PROPONENTE deverá abordar, de forma clara e ordenada e na
sequência solicitada, os seguintes tópicos gerais:
• Fornecimento de todos os materiais de consumo e alocação de equipamentos,
ferramentas e mão-de-obra direta e indireta que se fizerem necessários ao
desenvolvimento dos trabalhos;
• Controles topográficos e de operacionalização de um sistema de garantia de
qualidade, segurança e meio ambiente para execução dos trabalhos, tudo de
acordo com o projeto; especificações de serviço, procedimentos-padrão SVPM
e normas da ABNT pertinentes ao trabalho;
• Todos os quantitativos que constam na Planilha de Quantidades e Preços
(PQP) são estimados para fins de cotação, equalização de propostas e
definição de valor de contrato, podendo sofrer variações no decorrer das obras.
Todos os quantitativos que constam nessa planilha são referenciais, cabendo à
Contratada a verificação deles junto aos documentos apresentados. Qualquer
item omisso ou diferente da planilha deverá ser evidenciado pela
PROPONENTE, nesta planilha e na proposta técnica-comercial, não cabendo à
Contratada a alegação de desconhecimento;
• Limpeza de toda a área de trabalho, com a respectiva remoção de entulhos,
vegetações e materiais inservíveis para o ADME da SVPM, ou a remoção de
materiais servíveis para áreas indicadas pela SVPM para depósito e
empilhamento;
• Construção e manutenção de acessos internos e caminhos de serviço,
inclusive com utilização de caminhões-pipa, se necessário, para controle de
particulados;
• Manutenção das vias de acessos, inclusive com utilização de caminhões-pipa,
se necessário, para controle de particulados;
• Esgotamento de águas pluviais nos locais de trabalho, durante o período de
execução dos serviços (este trabalho não será objeto de medição
separadamente);
• Execução de testes, ensaios e controles tecnológicos, incluindo o fornecimento
de equipamentos, ferramentas e mão-de-obra especializada;
• Espalhamento e manutenção de resíduos no ADME e áreas de estoque;
• Emissão de relatórios técnicos referentes aos trabalhos, na periodicidade
requerida pela SVPM;
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• Fornecimento de energia elétrica (geração a diesel), no canteiro principal, no

canteiro avançado e nas frentes dos serviços.
• Fornecimento de água bruta, água potável e água para consumo humano, no
canteiro principal, canteiro avançado e nas frentes de serviços.
• Atender todas as exigências estabelecidas pela SVPM no documento
“Responsabilidade da Proponente”.
• Acompanhamento e registro fotográfico do avanço de obra por meio de drone.
• Manter no canteiro de obras todas as licenças dos órgãos competentes que
serão entregues pela SVPM.
10.1.2. Contratada
Após a entrega da ordem de serviço, a PROPONENTE, já classificada como CONTRATADA,
deverá atender aos tópicos listados abaixo:
10.1.2.1. Custeio e Encargos

• Custear todas as despesas decorrentes dos serviços contratados e arcar com
todos os tributos, contribuições, taxas, licenças municipais, estaduais e federais
que incidam ou venham a incidir, direta ou indiretamente, sobre o contrato; bem
como todas as despesas gerais, diretas ou indiretas, ou ainda qualquer taxa
eventualmente exigível pelo uso de materiais, processos, patentes e
equipamentos empregados;
• Pagar, como única empregadora, todos os encargos sociais, trabalhistas,
previdenciários e fiscais, incidentes ou que venham a incidir sobre o custo de
mão-de-obra; bem como os referentes ao respectivo seguro de acidente de
trabalho;
• Comprovar, perante SVPM, juntamente com a apresentação do faturamento
mensal, as quitações legalmente exigíveis ou que venham a ser exigidas, por
lei, de todo e qualquer encargo que se referir às obras e serviços objeto do
contrato, inclusive contribuições devidas ao INSS e FGTS, taxas e impostos
municipais, estaduais e federais.
10.1.2.2. Mobilização
• Efetuar, sob sua exclusiva responsabilidade, a mobilização do canteiro de
obras e cuidar de sua manutenção e sinalização, conforme procedimentos
padronizados da SVPM;
• Afixar placa de responsabilidade técnica da obra, conforme padrão SVPM,
ainda no período de mobilização, sendo que esta somente será considerada
concluída após a instalação da placa;
• Manter os veículos sob sua responsabilidade em perfeitas condições de uso,
com as revisões em dia e fazer as inspeções recomendadas;
• Construir e operar Oficina de Manutenção, obedecendo às exigências
ambientais vigentes (caixa coletora de óleo);
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• Os custos do processo de integração são de inteira responsabilidade da

CONTRATADA;
• Alojamentos para toda mão-de-obra direta e indireta, telefones, “software”,
“hardware”, “plotter”, máquinas xerox e outros que se fizerem necessários à
realização dos serviços no escritório de obra.
10.1.2.3. Pessoal
• A CONTRATADA deve providenciar, antes do início dos trabalhos, que todos
os seus empregados sejam registrados e identificados e tenham seus
documentos devidamente anotados em suas carteiras de trabalho, bem como
atender às demais exigências da Previdência Social e da legislação trabalhista
em vigor, inclusive as Convenções Coletivas de trabalho e decisões em
Dissídios Coletivos que forem aplicáveis;
• Qualquer subcontratação só poderá ser feita com autorização, por escrito, da
SVPM;
• Responsabilizar-se pelo exame médico admissional, periódico e demissional de
seus empregados. Tais exames correspondem à investigação clínica, isto é, a
apuração das condições físicas e psicológicas do empregado. Em decorrência,
este e outros exames complementares poderão ser exigidos para que se
constate a aptidão dos empregados para o exercício de suas funções;
• Todos os exames médicos clínicos deverão ser feitos por médicos do trabalho
da CONTRATADA;
• A CONTRATADA deverá manter ficha médica atualizada de todos os seus
empregados;
• Providenciar alojamentos, alimentação e transporte adequado para o Canteiro
de obras, bem como assistência médica e de pronto-socorro ao seu pessoal,
conforme prescrito na legislação em vigor e em procedimentos da SVPM;
• Participar de todo o processo de integração da SVPM. O empregado da
CONTRATADA não pode trabalhar nas unidades operacionais da SVPM sem
passar por todos os procedimentos de integração. O processo de integração
não será objeto de medição;
• Fornecer transporte de equipamentos, ferramentas e de seus funcionários até
os locais de prestação dos serviços indicados pela SVPM;
• Fornecer alimentação a seus empregados, seguindo as indicações contratuais
e as normas internas da SVPM, no que diz respeito à qualidade dos alimentos,
forma de fornecimento, local e condições do refeitório, conforme previsto nos
procedimentos da SVPM;
• Os resíduos das refeições, bem como a limpeza dos vasilhames utilizados,
devem ser tratados conforme normas de meio ambiente da SVPM;
• Promover a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução,
referente ao empreendimento e seus principais aditamentos no CREA,
responsabilizando-se, exclusivamente, pelo cumprimento de toda e qualquer
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exigência eventualmente formulada pela aludida instituição. O comprovante de

ART, devidamente quitado, deverá ser entregue à Fiscalização da SVPM,
juntamente com a documentação referente à primeira medição dos serviços ou
a primeira medição de adiantamento, quando for o caso. O profissional técnico,
responsável legal pela anotação da ART de execução da obra, deverá estar em
tempo integral acompanhando o desenvolvimento da obra e respondendo
legalmente por ela. Em hipótese alguma será aceito responsável técnico
ausente do canteiro ou que promova visitas intermitentes. Caso seja de
interesse da Contratada, para acervo técnico, será aceita a Anotação de
Responsabilidade Técnica de outro profissional da Contratada, sendo
caracterizada como ART de direção. Esta opção não exclui a ART de execução
dos serviços e de entrega final da obra. A CONTRATADA deverá solicitar a
baixa da ART, sem a qual a SVPM não liberará as garantias contratuais.
10.1.2.4. Documentação
• Nos locais onde a SVPM possuir as certificações ISO 14001 e OHSAS 18001,
respectivamente, referentes ao Sistema de Gestão de Qualidade Ambiental –
SGQA e Sistema de Segurança e Saúde Ocupacional – a CONTRATADA
deverá enquadrar-se a esses sistemas, de maneira a atender aos regimentos
internos, visando à manutenção da certificação;
• A CONTRATADA deverá emitir, atendendo às necessidades da SVPM, os
diversos relatórios de acompanhamento periódico, de avanço físico, financeiro,
de segurança e de Meio Ambiente, nos formatos fornecidos pela SVPM;
• Manter em sigilo informações relativas à obra.
10.1.2.5. Materiais e Equipamentos

• Todos os caminhos de serviço necessários ao tráfego de caminhões e máquinas
serão de responsabilidade da CONTRATADA;
• A acomodação e o espalhamento dos materiais provenientes das operações de
supressão da vegetação, destocamento e limpeza, inclusive o transporte até bota-
fora, são de responsabilidade da CONTRATADA;
• Todos os materiais, equipamentos e ferramentas manuais são de total
responsabilidade da CONTRATADA.
10.1.2.6. Segurança
• Atender todas as exigências de segurança estabelecidas pela SVPM no
documento “Responsabilidade da Proponente”;
• Em todas as frentes de trabalho deverão ser mantidos extintores de incêndio;
• É obrigatória a presença de um técnico de segurança na obra, em tempo
integral, inclusive com veículo para deslocamento;
• Todos os veículos leves e pesados devem atender às normas de segurança da
SVPM;
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• Em toda frente de serviço deverá existir banheiro químico, água potável,

bebedouro com água mineral gelada e “kit” de primeiros socorros;
• Construir “Caminho de Fuga”;
• Manter sinalizações de proteção e de conservação nas vias de acesso ao
canteiro de obras;
• A comunicação entre as equipes de trabalho deverá ser feita via rádio;
• Em nenhuma hipótese será permitido o “trabalho solitário”.
• Todo o ferramental utilizado na obra deverá estar em perfeitas condições de
uso e deverá ser inspecionado pela equipe de TST da contratada e deverão
estar com a faixa da “ COR DO MÊS”.
10.1.2.7. Gestão da Obra

• Participar de todas as reuniões semanais, acertadas com a SVPM para
acompanhamento dos trabalhos, onde serão verificados o planejamento,
avanço físico, segurança, meio ambiente, ações corretivas e assuntos gerais
referentes ao trabalho;
• Nas reuniões semanais é obrigatória a presença do Engenheiro Residente,
Técnico de Segurança e Técnico de Planejamento.
• Apresentar semanalmente relatório de avanço de obras, contendo fotos, Curva
S e cronograma atualizado.
10.1.2.8. Seguro
Aplicável Percentual do Valor do contrato
Tipo
Sim Não
Responsabilidade civil
Responsabilidade civil com extensão

danos ambientais
Responsabilidade civil cruzada
Risco de engenharia
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10.2. LISTA DE DESVIOS
O PROPONENTE deverá informar os desvios relativos ao fornecimento proposto. O presente

EDITAL será considerado integralmente aceito pelo PROPONENTE, à exceção dos desvios
indicados neste item. Não havendo registro de desvios, a proposta será considerada como de
acordo com o especificado.
Exemplo:
Lista de desvios
Item N°do documento, item e folha Descrição de desvios e exceções
1
2
3
4
10.3. DATA BOOK E AS BUILT
Ao longo da execução das obras das pontes, a PROPONENTE vencedora deverá adotar as
medidas cabíveis e alocar os profissionais capacitados para reunir concomitantemente com o
andamento do empreendimento toda a documentação que será utilizada para confecção do
“Data Book” da Obra. Ao final este documento será concluído com a inclusão do “As Built” e
entregue ao Contratante.
11. REQUISITOS TÉCNICOS
As obras a serem executadas deverão estar de acordo com as leis e regulamentos estaduais e
municipais. Em caso de conflito entre elas, prevalecerá a de maior rigor.
A PROPONENTE/CONTRATADA deverá obedecer, durante todo o desenvolvimento das
obras, à Planilha de Quantidades e Critérios de Medição estabelecidos no Contrato.
O encerramento do Contrato e o encerramento das Garantias Contratuais somente cessarão
após o recebimento e aprovação destes documentos pelo representante da Contratante. Deve
ser salientado que unicamente serão considerados aptos os registros de “Como Construído”
que estejam devidamente acompanhados da respectiva autorização emitida pela Proponente
vencedora e chancelada pela Contratante validando o ajuste, as razões que levaram à referida
adequação e a sua não interferência na qualidade do Projeto (NAP -Notificação de Alteração
de Projeto)
Os documentos normativos listados nesta seção, juntamente com as demais normas
publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), deverão ser considerados
no que diz respeito a:
• Normas de execução de serviços/ou obras;
• Especificações;
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• Métodos de Ensaio;
• Terminologias;
• Padronização;
• Simbologias.
11.1. CÓDIGOS E NORMAS PRINCIPAIS
A SVPM exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e

Emprego, conforme portaria 3.214 de 08/06/1978.
11.1.1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:

• NBR 7678 - Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção;
• NBR 9601 - Segurança de Escavação a Céu Aberto.
• MTE - Ministério do Trabalho e Emprego:
• NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual;
• NR 16 - Atividades e Operações Perigosas;
• NR 21 - Trabalho a Céu Aberto;
• NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração.
• DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes:
• ES 278/97 - Terraplenagem - Serviços Preliminares;
• ES 280/97 - Terraplenagem - Cortes;
• ES 282/97 - Terraplenagem – Aterros;
• DNIT-015 - ES a DNIT-030 – Drenagem;
11.1.2. MMA - Ministério do Meio Ambiente:

• LF 9.605 - Sansões penais e administrativos derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente e das outras providencias;
• LF 5.197 - Código de proteção à fauna - alterada pelas leis 7.584 e instituição
do no Novo Código Florestal 7.803;
• IN 31 - Define procedimentos para elaboração de Autorização de Supressão de
Vegetação para fins de pesquisa mineral, lavra mineral em Florestas Nacionais
e em seu entorno;
• CONAMA nº 302/2002 - Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de
Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de
uso do entorno 13/05/02;
• CONAMA nº 303/2002 - Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas
de Preservação Permanente;
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 35/44
• CONAMA nº 392/2007 - Tipo e estágio da vegetação;

• Portaria IEF n° 191 de 16/09/05 - Supressão em APP, licença de desmate;
• Decreto nº 43.710 de 08/01/2004 - Regulamenta a lei nº 14.309/2002 de
19/06/02 (que dispõe sobre a Política Florestal e de Proteção à Biodiversidade
no Estado de Minas Gerais); em seu art. 46 e 57, estabelece a necessidade de
obtenção de prévia autorização pelo IEF-MG para qualquer tipo de supressão e
a obrigatoriedade de aproveitamento de madeira nobre, material lenhoso ou de
outros produtos e resíduos florestais decorrentes da supressão;
• SNUC LEI nº 9.985, 18/07/2000 - Sistema Nacional de Unidade de
Conservação;
• IN 179/2008 - Soltura de fauna;
• IN 05/2004 - Fauna aquática ameaçada de extinção (considerar a Lista 2008).
Parcialmente alterada pela IN 52/2005;
• IN 03/2003 - Fauna terrestre ameaçada de extinção (considerar a Lista 2008);
• Portaria IBAMA 1522/1989, retificada pela Portaria IBAMA 221/90 - Lista Oficial
de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
Na falta de normas brasileiras, serão adotadas normas internacionais. Alternativamente,
poderão ser adotados regulamentos e padrões técnicos de outras organizações nacionais ou
estrangeiras, reconhecidas internacionalmente. A adoção de qualquer destas alternativas deve
ser aprovada pela SVPM.
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 36/44
12. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA E COMERCIAL REQUERIDA
Nesta seção é especificada a documentação geral e metodologia de trabalho complementar a

ser aplicada.
12.1. DOCUMENTAÇÃO GERAL
A contratada deverá realizar a emissão de toda a documentação técnica.

Após a conclusão do processo de contratação, a CONTRATADA deverá emitir uma lista de
documentos para a validação dos documentos propostos, sendo uma LD para a fase básica e
outra LD para a fase executiva, assim como solicitar a numeração à Gestão Documental da
Mineração Serra Verde.
• Declaração em concordância e ciência dos termos apresentados neste edital,
bem como, aos documentos anexos e que nos valores ofertados estão inclusos
o fornecimento de todos os materiais de consumo direto, indireto, consumíveis,
combustíveis, alocação de equipamentos, ferramentas e mão-de-obra direta e
indireta que se fizerem necessários ao desenvolvimento dos trabalhos;
• Estrutura organizacional da empresa;
• Fornecer a relação de obras similares, já executadas, com os respectivos
atestados técnicos;
• Apresentar o plano de trabalho preliminar (metodologia de execução) contendo
cronograma macro, lista de documentos e histogramas previstos;
• Além dos itens acima, a PROPONENTE deverá apresentar os documentos
abaixo, com especificações detalhadas, ainda nesta seção:
− Cronograma físico;
− Histograma de mão-de-obra direta e indireta;
− Histograma de máquinas e equipamentos;
− Relação de horas trabalhadas de mão-de-obra direta e indireta;
− Relação de horas de equipamentos;
− Previsão de consumo de água e de energia;
− Plano de logística;
− Currículo resumido (pessoal chave);
− Canteiro de obras (“layout” do canteiro e dimensões);
− Relação de máquinas e de equipamentos (tipo, modelo, ano de fabricação
e local);
− “Plano de Ataque”;
− Metodologia de execução;
− Procedimentos para planejamento e controle;
− Procedimentos para garantia da qualidade;
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 37/44
− Procedimentos para segurança e saúde ocupacional;

− Procedimentos para o meio ambiente;
− Atestados de capacidade técnica;
− Relação dos últimos fornecimentos;
− Registros no CREA.
12.1.1. Conhecimento do Problema

Demonstrar, de forma clara e objetiva, o perfeito entendimento do escopo do trabalho, do prazo
previsto, da região e sua localização, do clima, da pluviometria, das condições topográficas,
das vias de acesso e condições de trafegabilidade, dos recursos materiais e mão-de-obra.
A PROPONENTE deverá interpretar o escopo requerido e indicar os pontos críticos,
demonstrando possuir um amplo conhecimento do problema.
12.1.2. Logística das Atividades

Demonstrar, de forma clara e objetiva, como prevê realizar a logística de atendimento à obra,
no mínimo com os seguintes itens:
− Canteiro de obras;
− Alojamento;
− Refeições/refeitório;
− Fornecimento e distribuição de energia elétrica;
− Abastecimento de água potável;
− Abastecimento de água bruta;
− Suprimento de materiais;
− Vias de acesso e caminhos de serviço;
− Controle de materiais particulados (pó);
− Estocagem de material lenhoso;
− Estocagem de material de desgalhamento;
− Captação de mão-de-obra;
− Transporte de pessoal;
− Sanitários;
− Rede de esgoto;
− Controle e descarte de resíduos de obra e orgânicos;
− Comunicação;
− Combustível;
− Manutenção de máquinas, equipamentos e ferramentas;
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 38/44
− Utilização de EPI’s.
12.1.3. Metodologia Executiva

Detalhamento do método executivo dos serviços, bem como apresentação de quaisquer outros
documentos que a PROPONENTE julgar necessários a um bom desenvolvimento da proposta
técnica.
12.1.4. Planilha de Quantidades e Preços

A PROPONENTE deverá apresentar seus preços unitários rigorosamente de acordo com a
itemização da PQP (TETL-030-4-PL-026-000) apresentada, projetos e documentos recebidos.
A PROPONENTE, obrigatoriamente, deverá fornecer a composição de preços unitários, a
composição de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas), bem como da MOI (Mão de Obra
Indireta), MOD (Mão de Obra Direta) e de EQUIPAMENTOS. Todas as abas em branco
deverão ser preenchidas.
Nota: Pelo não envio ou o preenchimento incompleto deste documento na proposta, conforme
solicitado acima, poderá o proponente ser desconsiderado de análise pela SVPM.
12.1.5. Plano de Ataque

Deve ser fornecido um “Plano de Ataque” do empreendimento, contendo todas as estratégias
para o desenvolvimento das obras; ressaltando, de forma detalhada, os tópicos de maior
relevância; indicando a sequência e a cronologia básica dos serviços propostos; e abordando
suas principais dependências, fatores, condicionantes e interferências com a sua execução.
12.1.6. “Layout” das Instalações Provisórias

Deve ser fornecido um “layout” do canteiro de obras principal, do canteiro de obras avançado e
do alojamento, para análise e aprovação da SVPM.
O “layout” poderá ser apresentado de forma esquemática, contanto que contemple as principais
unidades a serem construídas, bem como as instalações de apoio. A PROPONENTE deverá
disponibilizar um Container escritório, com ar-condicionado e mobiliários para 3 colaboradores
da Fiscalização SVPM.
12.1.7. Índices de Produtividade

Devem ser apresentados os índices de produtividade adotados para as principais atividades.
12.1.8. Organograma
A PROPONENTE deverá apresentar o organograma de estrutura técnico-administrativa da
obra, até o nível de encarregado ou função correspondente, indicando, claramente, os setores,
as funções, a quantidade máxima de pessoas e o nome da pessoal chave que se
comprometerá a manter durante todo o período de execução dos serviços. Essas pessoas não
poderão ser substituídas; a não ser por iniciativa da PROPONENTE, salvo motivo de relevante
importância; entretanto, sempre em comum acordo com a SVPM.
A PROPONENTE deverá alocar, nos cargos-chave, pessoal com qualificação condizente com
os cargos. Deverão ser anexados currículos individuais, nos quais constarão claramente a
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 39/44
formação, a experiência e os serviços executados, bem como os períodos de sua realização e

os cargos que ocuparão no cronograma proposto.
12.1.9. Histogramas
A PROPONENTE deverá apresentar os histogramas de mão-de-obra direta e indireta (MOD e
MOI), descriminando o efetivo mensal por categoria profissional e o total mensal de homens-
hora necessários e suficientes aos serviços, apresentando as médias mensais de cada
categoria.
Histograma de utilização de equipamentos, incluindo máquinas, veículos leves e pesados,
transporte de pessoal, ferramental e dispositivos, agrupados segundo suas destinações,
apresentando a média mensal de permanência de cada equipamento.
12.1.10. Plano de Segurança

A PROPONENTE, considerando o escopo dos serviços e os meios necessários à sua
execução, deverá apresentar seu Plano de Segurança, abordando os seguintes itens:
• Organização e Estruturação da Equipe de Segurança e Medicina do Trabalho
A organização da equipe de Segurança do Trabalho deverá estar compatível com a classe de
risco dos serviços e o efetivo máximo previsto pela CONTRATADA;
Os profissionais integrantes da equipe de Segurança e Medicina do Trabalho deverão possuir
registro de qualificação do Ministério do Trabalho, em conformidade com a Norma
Regulamentadora Vigente do Ministério do Trabalho “NR-04 – Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho".
• Admissão de Pessoal
Apresentação da sistemática de admissão de pessoal, com preferência para a utilização da
mão-de-obra local, ressaltando os procedimentos voltados para palestras de integração,
exames médicos admissionais e fornecimento de todos os EPI’s necessários.
• Treinamento de Prevenção de Acidentes
A PROPONENTE deverá apresentar o Programa de Treinamento detalhado, com cronograma
de implantação, conteúdos e programas típicos, voltados à prevenção de acidentes.
• Diálogo de Segurança
A PROPONENTE deverá apresentar a sistemática a ser utilizada de modo a garantir que todos
os empregados, diariamente, antes do início dos serviços e em tempo não superior a 10 (dez)
minutos, recebam informações gerais de segurança sobre os riscos e cuidados a serem
seguidos na execução de suas rotinas diárias.
• EPI’S - Equipamentos de Proteção Individual
A PROPONENTE deverá utilizar e apresentar procedimento para fornecimento, uso, controle
de utilização adequado e a troca de EPI’s, de modo a garantir a permanência de empregados
na obra, devidamente equipados;
Relacionar os tipos e modelos de EPI’s a serem utilizados na obra, com as respectivas
especificações técnicas de cada equipamento.
• Inspeção de Segurança (Auditoria de Segurança)
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 40/44
A PROPONENTE deverá apresentar a sistemática de “Auditoria de Segurança”, visando à

eliminação da prática de atos inseguros e das condições inseguras, durante a execução dos
serviços;
As inspeções de segurança devem abranger as áreas de serviços no canteiro de obras e
alojamentos.
• Campanhas de Segurança
A PROPONENTE deverá apresentar as sistemáticas a serem adotadas sobre Campanhas de
Segurança, visando à conscientização dos empregados, de modo a garantir a consolidação
dos procedimentos de Prevenção de Acidentes e Normas de Segurança, durante a execução
dos serviços, identificar os recursos utilizados, tais como: concursos, cartazes, palestras,
filmes, placas educativas e outros.
• Sinalização de Riscos
A PROPONENTE deverá apresentar procedimentos voltados à proteção coletiva e ou individual
dos empregados, durante a realização dos serviços, relacionando a estratégia e os recursos,
tais como: isolamento de áreas, iluminação, passarelas, placas e outros.
• Instalações Provisórias
A PROPONENTE deverá apresentar procedimentos detalhados sobre a sistemática de
fornecimento de água potável para consumo humano, sanitário de campo e ambulatório
médico, identificando o respectivo “layout”, com a quantidade de atendimento e rotinas de
limpeza e higienização.
• Recursos em Caso de Acidentes Graves
A PROPONENTE deverá apresentar procedimentos detalhados sobre as rotinas de transporte
e atendimento a acidentes graves, relacionando tipo de transporte, recursos médicos
disponíveis e hospitais credenciados para atendimento.
• Análise e Investigação de Acidentes
A PROPONENTE deverá apresentar procedimentos detalhados para as rotinas de Análise e
Investigação dos Acidentes, identificando as atribuições e responsabilidades do corpo
gerencial, de modo a garantir as informações técnicas abaixo:
− Comunicação inicial.
− Comissão de investigação.
− Apuração de fatos.
− Recomendações e medidas.
− Divulgação do acidente.
− Acompanhamento das recomendações.
• Reuniões de Segurança
A PROPONENTE deverá apresentar Cronograma Mensal de Reunião de Segurança com a
participação dos empregados da linha de comando, envolvidos nas questões de segurança
geral, para avaliação de medidas corretivas.
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 41/44
• Metas de Prevenção de Acidentes

A PROPONENTE deverá apresentar o plano de metas de prevenção de acidentes, ao longo da
obra, considerando a natureza dos serviços, a evolução do efetivo mobilizado e as horas de
exposição aos riscos.
O plano de metas de prevenção de acidentes deverá ser basicamente dirigido para:
− Taxa de frequência (com ou sem afastamento);
− Taxa de gravidade.
Para as taxas indicadoras do desempenho de Prevenção de Acidentes, por se tratarem de
metas a serem alcançadas, deverá ser considerada no seu planejamento a periodicidade de 6
(seis) meses, com valores de acidentes, sempre dirigidos à meta desejável “ZERO
ACIDENTES”; tendo com princípio básico de segurança: “TODO O ACIDENTE PODE E DEVE
SER EVITADO”.
• Organização e Funcionamento da CIPA
A PROPONENTE deverá apresentar a sistemática de organização e funcionamento da CIPA –
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, tendo como diretrizes a Norma
Regulamentadora vigente do Ministério do Trabalho – NR – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, considerando o efetivo máximo previsto na mobilização para a obra;
A estruturação e organização deverão ocorrer no máximo até 2 (dois) meses, contados a partir
do início das atividades de canteiro de obras ( se aplicável).
• Transporte Coletivo
A PROPONENTE deverá apresentar procedimento sobre o transporte coletivo dos
empregados, identificando: tipo, horários, lotação dos veículos e responsável pela condução
dos trajetos.
• Equipamentos de Combate a Incêndio
A PROPONENTE deverá apresentar plano de combate a incêndio, identificando os recursos
utilizados, tais como:
− Extintores e outros equipamentos pertinentes;
− Formação de brigadas auxiliares.
Apresentar sistemática de manutenção, recarga e plano de inspeções periódicas, relativos aos
equipamentos de combate a incêndios, em conformidade com Norma Regulamentadora
vigente do Ministério do Trabalho – NR-23 – Proteção Contra Incêndio.
• Procedimento de Prevenção de Acidentes
Considerar os graus de riscos inerentes à natureza e às condições dos trabalhos previstos,
particularmente para:
− Operação de equipamentos e máquinas;
− Estocagem e manuseio de material lenhoso;
− Carga, deslocamento e descarga de caminhões com material lenhoso;
− Manutenção de máquinas e equipamentos;
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 42/44
− Manutenção de ferramentas manuais;

− Acesso dos trabalhadores no local de trabalho;
− Atendimento de primeiros socorros;
− Proteção contra animais peçonhentos;
− Proteção contra formigas;
− Trabalhos de carga e descarga de solo;
− Trabalhos de escavação;
− Trabalhos de aterro;
− Trabalhos de espalhamento de material em bota-fora;
− Trabalhos de transporte de solos;
− Trabalhos de demolição.
• Plano de Emergência
A PROPONENTE deverá apresentar procedimentos detalhados, visando situações de
emergência que possam ocorrer durante a execução dos serviços.
• Relações Trabalhistas
A PROPONENTE deverá apresentar a filosofia e metas, que serão por ela adotadas nas
relações trabalhistas com seus empregados e sindicatos, demonstrando pleno conhecimento
dos acordos e dissídios coletivos em vigor, na região; assim como as relações com a
comunidade local, recrutamento de pessoal prioritariamente local, plano de treinamento,
programa de conscientização ambiental, qualificação de mão-de-obra, plano de educação,
alfabetização e saúde.
13. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Ver documentação específica anexa.
14. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA
A PROPONENTE deverá apresentar a proposta técnica indicando, no mínimo, o organograma

da equipe que atenderá ao projeto com currículo dos profissionais chaves, prova de registro no
CREA com profissional habilitado, bem como o histórico da em obras similares à do escopo
proposto (Execução de Ponte em Concreto Armado), o procedimento de controle e gestão de
informação e documentação, metodologia de trabalho para emissão de projetos,
procedimentos de qualidade em projetos inclusive com sistema para verificação interna de
arquivos, cronograma conforme marcos de entrega definidos por esta requisição, lista de
documentos preliminar, e demais itens que a Proponente considerar pertinentes.
Se mostrarão aptas as PROPONENTES que obtiverem nota na avaliação conforme tabela a
seguir igual ou superior a 70.
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 43/44
Tabela 14-1 – Critérios para avaliação da proposta técnica

Proponente 1
Item Peso
Pontuação¹ Ponderado
Adequação ao escopo (histórico em projetos 10
similares)
Procedimento de gestão documental e controle da 20
informação
Expertise da equipe (organograma) 25
Procedimento de qualidade em projetos 15
Cronograma Macro – Atendimento aos Marcos 30
Pontuação Final 100
¹ - A pontuação deve ser inserida na seguinte concepção: (Atende por completo: 100; Atende
parcialmente: 60; Não atende: 20)
15. ANEXOS
Tabela 15-1 – Lista de Documentos do Projeto Executivo da ponte sobre o rio Córrego
Grande
Item N° Documento Rev. Título
01 MI-D-140-CC-DS-0101 1 CIVIL - PLANTA DE LOCAÇÃO
02 MI-D-140-CC-DS-0102 1 CIVIL - PLANTA DE FORMA
07 MI-D-140-CC-DS-0107 1 CIVIL - DETALHES DE ARMAÇÃO
Tabela 15-2 – Lista de Documentos do Projeto Executivo da ponte sobre o rio Cana Brava
01 MI-D-140-CC-DS-0201 1 CIVIL - PLANTA DE LOCAÇÃO
MI-Y-000-GP-MD-1010 0 44/44

Tabela 15-3 - Lista de Documentos do Projeto Executivo da Interseção na GO-241

01 MI-D-015-CI-DS-0011 A 1-PLANTA DE DRENAGEM_MF_EDA-1_EDA_2
02 MI-D-015-CI-DS-0011 A 1-PLANTA DE PAVIMENTAÇÃO
03 MI-D-015-CI-DS-0011 A 2-POJETOGEOMETRICO_RAMO-A
04 MI-D-015-CI-DS-0011 A 3-POJETOGEOMETRICO_RAMO-B
05 MI-D-015-CI-DS-0011 A 4-POJETOGEOMETRICO_RAMO-C_D
06 MI-D-015-CI-DS-0011 A 5-POJETOGEOMETRICO_RAMO-E
07 MI-D-015-CI-DS-0011 A 6-POJETOGEOMETRICO_RAMO-F
08 MI-B-140-CI-DS-0805 0 PROJETO SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA
09 MI-B-140-CI-DS-0806 0 PROJETO SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA
Tabela 15-4 – Lista de Documentos Complementares

01 MI-Y-000-GP-CM-1001 0 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS
02 MI-Y-000-GP-MD-1010 0 MEMORIAL DESCRITIVO DE CONTRATAÇÃO
03 MI-Y-000-GP-PQ-1003 0 PLANILHA DE QUANTIDADES – PONTES E TREVO GO-241
04 MI-L-000-GP-MA-1002 0 GREENDOCS – EMISSÃO DE DOCUMENTOS
05 MI-B-000-GP-NT-0001 1 NORMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS
06 MI-B-000-PL-NC-0001 1 CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA
07 MI-B-000-PL-NC-0003 0 OS 10 PRINCÍPIOS DA ÉTICA E DA CONDUTA SVPM
08 MI-B-000-SS-PC-0001 0 SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
NORMA DE VIAGEM, ADIANTAMENTO E REEMBOLSO DE
09 NOR-014 -
DESPESAS
Os desenhos e os demais documentos de projeto serão entregues em mídia digital. Caberá à

CONTRATADA a “plotagem” e impressão de todos os documentos necessários à execução
dos trabalhos.

MI-Y-000-GP-MD-1010-R0 - M. DESCRITIVO (Atualizado)

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P3 – MINA E UNIDADES DE PROCESSAMENTO

SERRA VERDE PESQUISA E MINERAÇÃO

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

DOCUMENTO INTERNO [X] RESTRITO [ ] CONFIDENCIAL [ ]

Rev. TE Descrição Por. Ver. Apr. Aut. Data

0 D PARA COTAÇÃO MCU LTL JRC JRC 08/02/2024

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Tabela 7-1 – Entregáveis de planejamento ....................................................................... 17

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

O projeto Serra Verde Pesquisa e Mineração, uma operação integrada de mineração e

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Este documento tem como objetivo apresentar e orientar o PROPONENTE na apresentação da

Figura 3-1 – Locação das pontes no acesso principal

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

3.1. FORA DE ESCOPO

Os itens abaixo tratam da localização de referência dos empreendimentos participantes deste

Figura 4-1 – Locação da nova ponte sobre o rio Córrego Grande

4.2. PONTE SOBRE O RIO CANA BRAVA

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

A ponte está situada entre o povoado do Patrimônio de São Vicente e a planta de

Figura 4-2 – Locação da nova ponte sobre o rio Cana Brava

Figura 4-3 – Interseção entre Rodovia GO-241 e Estrada do Vicente

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

5.2. PONTE SOBRE O RIO CANA BRAVA

2.1 TERRAPLENAGEM / EXEC. PROJETO GEOMÉTRICO /ENCONTROS 29/05/2024 28/06/2024

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

5.3. INTERSEÇÃO NA GO-241

Este tópico descreve referências de engenharia e execução e não exime a proponente da

6.1.1. Conformação da Geometria

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Figura 6-2 – Leito atual do rio Córrego Grande

Figura 6-3 – Leito atual do rio Córrego Grande

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Os desenhos de referência para a execução desta etapa são os MI-D-140-CI-DS-0201, MI-D-

Figura 6-5 – Leito atual do rio Cana Brava

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Figura 6-6 – Leito atual do rio Cana Brava

Figura 6-7 - Geometria Trevo GO-241

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Figura 6-8 - Área de Interseção estrada do Vicente e GO-241

A CONTRATADA deverá proceder com a remoção das camadas excedentes do

A sub-base deverá ser executada em toda a superfície de aplicação da camada de

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

final superior a 20 cm, serão executados de acordo com as especificações de

O revestimento será executado em tratamento superficial duplo (TSD) em uma área de

6.2. CORTES E ESCAVAÇÕES EM SOLOS LOCAIS – 1ª E 2ª CATEGORIAS

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

6.3. ATERROS COMPACTADOS

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

6.4. CONTROLE TECNOLÓGICO E CONDIÇÕES GERAIS

7. PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Os critérios logísticos serão adotados conforme as necessidades e planejamento da

A CONTRATADA deverá providenciar a mobilização das equipes de mão de obra e de

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

Para as quantidades do projeto, deverá ser considerado o documento PQ - MI-Y-000-GP-

Os quantitativos totais apresentados devem ser considerados para elaboração da

9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES - GERAL

9.1. INSTALAÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS PRINCIPAL E AVANÇADO

N° SERRA VERDE N° CONTRATADA REV. PAG.

9.1.1. Ponte sobre o rio Córrego Grande

Figura 9-1 – Área de Implantação de Canteiro Avançado – Córrego Grande.

Figura 9-2 - Layout mínimo canteiro Córrego Grande