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conservadorismo

O Brasil tem vivido momentos de muita instabilidade política e econômica. E assim como
vários países no mundo, uma onda conservadora invadiu o Brasil, dando voz a diferentes
assuntos, inclusive trouxe a tona a discussão sobre a função das Instituições de
ensino/pesquisa na sociedade.

Parlamentares ligados a segmentos como ruralistas, militares, policiais e religiosos


pertecem a ala conservadora, que defende a preservação da família, as hierarquias sociais
e as camadas de autoridade material e espiritual/intelectual.

As instituições de ensino também sofrem consequências destes pensamentos


conservadores, ja que a educação é considerada assunto familiar, Assim, qualquer
instituição que ameace o status é tida como um opositor

Sempre desacreditando dela e colocando-a como negativa ao processo de


desenvolvimento. Instituições de ensino/pesquisa e seus atores, e também seus resultados,
têm sido violentados.

Mesmo neste cenário, a ciência se mostrou como um dos pilares do desenvolvimento


econômico, social e humano no passar dos séculos. E assim estudos e pesquisas se
colocam como poderosas ferramentas para desenvolvimento do país, inclusive para
auxiliarem no necessário equilíbrio da atual e polarização ciência vs
governo/conservadores/religião

● Dentre os inúmeros desafios que cerca à docência no Brasil atualmente, um dos


mais atuantes é, sem dúvida, a atuação organizada de movimentos
político-religiosos de pauta conservadora – que combinam, em seus discursos
acerca da educação oferecida à população, demandas moralistas e neoliberais, que
vão desde um reencontro com valores tradicionais até a adesão a políticas
curriculares produtivistas, autoritárias e contrarias à pluralidade social e cultural.

Embora de apresentem uma variedade de exigências, esses movimentos possuem um


denominador comum de grande capacidade agregadora: a obstinada defesa à família
tradicional. Um dos caminhos escolhidos para alcançar este fim é justamente o controle da
escolarização das novas gerações, que pode ser exercido com considerável sucesso por
meio da
vigilância dos acontecimentos que se desdobram nas escolas.

Especificamente, da conduta dos


principais responsáveis pela educação, que estão em diálogo direto com estudantes:
professoras
e professores da educação básica.

temáticas como corpo humano/sistema reprodutor, debates socioambientais e teorias


evolutivas são as mais vulneráveis, e que conta com viés religioso cristão, aproveitando-se
da fragilidade das instituições públicas do país que de diz laico.
em contraste com a BNCC que sempre quis o silenciamento do diferente e o lançamento de
uma visão centralizadora de currículo; com caráter particular, sexista e racializado”.
Centrado em uma perspectiva economicista e desidratada de educação. Assim, temas
socialmente desafiadores, incluindo a diversidade gênero e as sexualidades, esses temas
acabaram apequenados ou suprimidos no texto final da BNCC.

Parte significativa do apelo popular do movimento se deve à adoção do discurso da


ideologia
de gênero, que se alimenta tanto dos conservadorismos que inflamam a sociedade.

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