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CIDASC

Auxiliar Operacional

Sistema Métrico Decimal. .................................................................................................................... 1

Razão. Proporção. ............................................................................................................................... 8

Divisão Proporcional. ......................................................................................................................... 15

Regra de Três (simples e composta). ................................................................................................ 24

Porcentagem. .................................................................................................................................... 38

Equações do 1º Grau e Problemas. ................................................................................................... 44

Equações do 2º Grau e Problemas. .................................................................................................. 50

Produtos Notáveis.............................................................................................................................. 57

Fatoração Algébrica. .......................................................................................................................... 60

Áreas de Figuras Planas. ................................................................................................................... 64

Noção de Função............................................................................................................................... 75

Progressão Aritmética. Progressão Geométrica. ............................................................................... 97

Juros (simples e Compostos). .......................................................................................................... 106

Análise Combinatória. Probabilidade. .............................................................................................. 118

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Candidatos ao Concurso Público,

O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas

relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom

desempenho na prova.

As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar

em contato, informe:

- Apostila (concurso e cargo);

- Disciplina (matéria);

- Número da página onde se encontra a dúvida; e

- Qual a dúvida.

Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O

professor terá até cinco dias úteis para respondê-la.

Bons estudos!

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Sistema Métrico Decimal.

Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br

SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E NÃO DECIMAL

→ Sistema de Medidas Decimais


Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de medida que mantém algumas relações entre
si. O sistema métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo todo. Na tabela seguinte,
listamos as unidades de medida de comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o metro,
porque dele derivam as demais.

Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema
tenha um padrão: cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.

E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado
com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são
o quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades
rurais com o nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10
vezes, como nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100
= 102.
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos as
relações entre algumas essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros

A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento acrescidas de quadrado.

Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km3), hectômetro
cúbico (hm3), etc. Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor
seguinte. Como 1000 = 103, o sistema continua sendo decimal.

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A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é
de 7.000 litros, dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir
capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.

O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o
grama(g).

Unidades de Massa e suas Transformações

Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama

Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda
a tonelada (t).
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g

Relações entre unidades:

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Temos que:
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Questões

01. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP/2014) O suco existente em uma


3
jarra preenchia 4 da sua capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de suco restante na
1
jarra passou a preencher 5 da sua capacidade total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco
na jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é correto afirmar que a quantidade de suco
adicionada foi igual, em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.

02. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em uma casa há um filtro de barro que contém,
no início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o preparo da comida e meio
litro para consumo próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água dentro desse filtro e, até
o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de água
que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir que a água que restou dentro dele, no final do
dia, corresponde a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.

03. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST/2014) Admita que cada pessoa use,
semanalmente, 4 bolsas plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta de 3 g de
plástico. Em um país com 200 milhões de pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado por 52 semanas. Indique o valor
mais próximo do obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas
(E) 104 toneladas

04. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma chapa de alumínio com 1,3 m2 de área
será totalmente recortada em pedaços, cada um deles com 25 cm2 de área. Supondo que não ocorra
nenhuma perda durante os cortes, o número de pedaços obtidos com 25 cm2 de área cada um, será:
(A) 52000.
(B) 5200.
(C) 520.
(D) 52.
(E) 5,2.

05. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Uma peça de um determinado tecido
tem 30 metros, e para se confeccionar uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com
duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas

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06. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Um veículo tem capacidade para
transportar duas toneladas de carga. Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas

07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um trecho de uma estrada com 5,6 km de
3
comprimento está sendo reparado. A empresa A, responsável pelo serviço, já concluiu 7 do total a ser
2
reparado e, por motivos técnicos, 5 do trecho que ainda faltam reparar serão feitos por uma empresa B.
O número total de metros que a empresa A ainda terá que reparar é
(A) 1920.
(B) 1980.
(C) 2070.
(D) 2150.
(E) 2230.
Respostas

01. Resposta: B.
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1
4
. 𝑥 − 495 = 5 . 𝑥

3 1
.𝑥 − . 𝑥 = 495
4 5

5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20

15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total)
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL

02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%

03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t

04. Resposta: C.
1,3 m2 = 13000 cm2 (.1000)
13000 / 25 = 520 pedaços

05. Resposta: C.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10
= 600 dm, como cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.

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06. Resposta: C.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg  2000 kg/ 4kg = 500 caixas.

07. Resposta: A.
Primeiramente, vamos transformar Km em metros: 5,6 Km = 5600 m (.1000)
7 3 4 4 4.5600
Faltam − = do total, ou seja, 𝑑𝑒 5600 = = 3200𝑚
7 7 7 7 7
2 2.3200
A empresa B vai reparar 5 𝑑𝑒 3200 = 5 = 1280𝑚
Então, a empresa A vai reparar 3200 – 1280 = 1920m

→ Não Decimais

Medidas de Tempo (Hora) e suas Transformações

Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido.
A unidade utilizada como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.

1h → 60 minutos → 3 600 segundos

Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60.

Exemplo:
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos minutos indica 0,3 horas?

1 hora 60 minutos
0,3 x

Efetuando temos: 0,3 . 60 = 1. x → x = 18 minutos. Concluímos que 0,3horas = 18 minutos.

- Adição e Subtração de Medida de tempo


Ao adicionarmos ou subtrairmos medidas de tempo, precisamos estar atentos as unidades. Vejamos
os exemplos:

A) 1 h 50 min + 30 min

Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80

Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como sabemos que 1 hora tem 60 minutos,
temos, então acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos, é o que resta nos minutos:

Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80
+1 -60

2 20

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Logo o valor encontrado é de 2 h 20 min.

B) 2 h 20 min – 1 h 30 min

Hora Minutos
2 20
-1 30

Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min, então devemos passar uma hora (+1) dos 2
para a coluna minutos.

Hora Minutos
-1 +60
2 20

-1 30

Então teremos novos valores para fazermos nossa subtração, 20 + 60 = 80:

Hora Minutos
1 80
-1 30
0 50

Logo o valor encontrado é de 50 min.

Questões

01. (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM – AOCP/2014) Joana levou 3 horas
e 53 minutos para resolver uma prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para resolver a
mesma prova. Comparando o tempo das duas candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos.
(C) 88 minutos.
(D) 91 minutos.
(E) 94 minutos.

02. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) A tabela a seguir mostra o tempo,
aproximado, que um professor leva para elaborar cada questão de matemática.

Questão (dificuldade) Tempo (minutos)


Fácil 8
Média 10
Difícil 15
Muito difícil 20

O gráfico a seguir mostra o número de questões de matemática que ele elaborou.

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O tempo, aproximado, gasto na elaboração dessas questões foi
(A) 4h e 48min.
(B) 5h e 12min.
(C) 5h e 28min.
(D) 5h e 42min.
(E) 6h e 08min.

03. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) Para obter um bom acabamento,


um pintor precisa dar duas demãos de tinta em cada parede que pinta. Sr. Luís utiliza uma tinta de
secagem rápida, que permite que a segunda demão seja aplicada 50 minutos após a primeira. Ao terminar
a aplicação da primeira demão nas paredes de uma sala, Sr. Luís pensou: “a segunda demão poderá ser
aplicada a partir das 15h 40min.”
Se a aplicação da primeira demão demorou 2 horas e 15 minutos, que horas eram quando Sr. Luís
iniciou o serviço?
(A) 12h 25 min
(B) 12h 35 min
(C) 12h 45 min
(D) 13h 15 min
(E) 13h 25 min
Respostas

01. Resposta: C.

Como 1h tem 60 minutos.


Então a diferença entre as duas é de 60+28=88 minutos.

02. Resposta: D.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
= 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)

03. Resposta: B.
15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min

Medidas de Ângulos e suas


Transformações

Para medir ângulos, também temos um sistema não decimal. Nesse caso, a unidade básica é o grau.
Na astronomia, na cartografia e na navegação são necessárias medidas inferiores a 1º. Temos, então:

1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’)


1 minuto equivale a 60 segundos (1’ = 60”)

Os minutos e os segundos dos ângulos não são, é claro, os mesmos do sistema de tempo – hora,
minuto e segundo. Há uma coincidência de nomes, mas até os símbolos que os indicam são diferentes:

1h 32min 24s é um intervalo de tempo ou um instante do dia.


1º 32’ 24” é a medida de um ângulo.

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Por motivos óbvios, cálculos no sistema hora – minuto – segundo são similares a cálculos no sistema
grau – minuto – segundo, embora esses sistemas correspondam a grandezas distintas.

UNIDADES DE MEDIDA – VELOCIDADE

A velocidade de um corpo é dada pela relação entre o deslocamento de um corpo em determinado


tempo. Pode ser considerada a grandeza que mede o quão rápido um corpo se desloca.
Segundo o S.I (Sistema Internacional de medidas) as unidades mais utilizadas para se medir a
velocidade é Km/h (Quilômetro por hora) e o m/s (metro por segundo).

Quando ouvimos que carro se desloca a uma velocidade de 20 km/h, isto significa que ele percorre 20
km em 1 hora.
Muitas questões pedem para que passemos de km/h para m/s, para efetuarmos essa transformação,
basta utilizarmos o que segue na figura abaixo:

Exemplo:
Um carro se desloca de Florianópolis – SC a Curitiba – PR. Sabendo que a distância entre as duas
cidades é de 300 km e que o percurso iniciou as 7 horas e terminou ao meio dia, calcule a velocidade
média do carro durante a viagem, em m/s.
A velocidade média é dada por:
∆𝑆 ∆𝑆𝑓 − ∆𝑆𝑖
𝑉𝑚 = =
∆𝑡 ∆𝑡𝑓 − ∆𝑡𝑖

Ou seja, a variação da distância ΔS (final menos inicial) dividido por Δt, variação do tempo (final menos
inicial).
Montando de acordo com as informações do enunciado temos:
ΔS = 300 Km
Δt = 12 – 7 = 5 horas de percurso.
Então:
300
𝑉𝑚 = = 60𝑘𝑚/ℎ
5

Transformando para m/s teremos apenas que dividir por 3,6:


60 : 3,6 = 16,67 m/s

Razão. Proporção.

RAZÃO

É o quociente entre dois números (quantidades, medidas, grandezas).


Sendo a e b dois números a sua razão, chama-se razão de a para b:
𝑎
𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0
𝑏
Onde:

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Exemplos:
1 - Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A razão
entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑠 150 1


= =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑡𝑜𝑠 3600 24

Lemos a fração como: Um vinte e quatro avós.

2 - Em um processo seletivo diferenciado, os candidatos obtiveram os seguintes resultados:


− Alana resolveu 11 testes e acertou 5
− Beatriz resolveu 14 testes e acertou 6
− Cristiane resolveu 15 testes e acertou 7
− Daniel resolveu 17 testes e acertou 8
− Edson resolveu 21 testes e acertou 9
O candidato contratado, de melhor desempenho, (razão de acertos para número de testes), foi:
5
𝐴𝑙𝑎𝑛𝑎: = 0,45
11
6
𝐵𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧: = 0,42
14

7
𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒: = 0,46
15

8
𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙: 17 = 0,47

9
𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛: = 0,42
21

Daniel teve o melhor desempenho.

- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma
unidade.

- Razões Especiais

Escala → Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então
utilizamos a escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade).
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙

Velocidade média → É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades
utilizadas são km/h, m/s, entre outras.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

Densidade → É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³,
kg/m³, entre outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜

PROPORÇÃO

É uma igualdade entre duas razões.


𝑎 𝑐 𝑎 𝑐
Dada as razões 𝑏 e 𝑑 , à setença de igualdade 𝑏
= 𝑑 chama-se proporção.
Onde:

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Exemplo:
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir:

Distância percorrida (em km) 2 4 6 8 ...

Tempo gasto (em min) 1 2 3 4 ...

Nota-se que a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2:

2 4 6 8
=2; =2 ; =2 ; =2
1 2 3 4
Então:

2 4 6 8
= = =
1 2 3 4

Dizemos que os números da sucessão (2,4,6,8,...) são diretamente proporcionais aos números da
sucessão (1,2,3,3,4,...).

- Propriedades da Proporção
1 - Propriedade Fundamental

O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é, a . d = b . c

Exemplo:
45 9
Na proporção 30 = 6 ,(lê-se: “45 esta para 30 , assim como 9 esta para 6.), aplicando a propriedade
fundamental , temos: 45.6 = 30.9 = 270

2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).

𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑


= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑

Exemplo:
2 6 2 + 3 6 + 9 5 15 2 + 3 6 + 9 5 15
= → = → = = 30 𝑜𝑢 = → = = 45
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9

3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).

𝑎 𝑐 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑


= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑

Exemplo:
2 6 2 − 3 6 − 9 −1 −3 2 − 3 6 − 9 −1 −3
= → = → = = −6 𝑜𝑢 = → = = −9
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9

4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está
para o seu consequente.

𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑

. 10
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Exemplo:
2 6 2+6 2 8 2 2+6 6 8 6
= → = → = = 24 𝑜𝑢 = → = = 72
3 9 3+9 3 12 3 3+9 9 12 9

5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑

Exemplo:
6 2 6−2 6 4 6 6−2 2 4 2
= → = → = = 36 𝑜𝑢 = → = = 12
9 3 9−3 9 6 9 9−3 3 6 3

- Problemas envolvendo razão e proporção


1 - Em uma fundação, verificou-se que a razão entre o número de atendimentos a usuários internos e
o número de atendimento total aos usuários (internos e externos), em um determinado dia, nessa ordem,
foi de 3/5. Sabendo que o número de usuários externos atendidos foi 140, pode-se concluir que, no total,
o número de usuários atendidos foi:
A) 84
B) 100
C) 217
D) 280
E) 350

Resolução:
Usuários internos: I
Usuários externos: E
Sabemos que neste dia foram atendidos 140 externos → E = 140
𝐼 3 𝐼
𝐼+𝐸
= 5 = 𝐼+140 , usando o produto dos meios pelos extremos temos

5I = 3(I + 140) → 5I = 3I + 420 → 5I – 3I = 420 → 2I = 420 → I = 420 / 2 → I = 210


I + E = 210 + 140 = 350
Resposta “E”

2 – Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram aprovadas 1800. A razão do número de


candidatos aprovados para o total de candidatos participantes do concurso é:
A) 2/3
B) 3/5
C) 5/10
D) 2/7
E) 6/7

Resolução:

Resposta “B”

3 - Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados,
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa
ordem, foi de:
A) 2:3
B) 1:3
C) 1:6
D) 3:4

. 11
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E) 2:5

Resolução:
Se 2/5 chegaram atrasados
2 3
1 − = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
5 5
2 1 1
∙ = 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
5 4 10
1
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 10
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = =
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 3
5
1 5 1
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = 10 ∙ 3 = 6 𝑜𝑢 1: 6

Resposta “C”
Questões

01. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica – Matemática – GR Consultoria e


Assessoria/2016) André, Bruno, Carlos e Diego são irmãos e suas idades formam, na ordem
apresentada, uma proporção. Considere que André tem 3 anos, Diego tem 18 anos e Bruno é 3 anos
mais novo que Carlos. Assim, a soma das idades, destes quatro irmãos, é igual a
(A) 30
(B) 32;
(C) 34;
(D) 36.

02. (MPE/SP – Oficial de Promotoria – VUNESP/2016) Alfredo irá doar seus livros para três
bibliotecas da universidade na qual estudou. Para a biblioteca de matemática, ele doará três quartos dos
livros, para a biblioteca de física, um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros.
O número de livros doados para a biblioteca de física será
(A) 16.
(B) 22.
(C) 20.
(D) 24.
(E)18.

03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP/2014) Foram construídos dois reservatórios de


água. A razão entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, e a soma desses
volumes é 14m³. Assim, o valor absoluto da diferença entre as capacidades desses dois reservatórios,
em litros, é igual a
(A) 8000.
(B) 6000.
(C) 4000.
(D) 6500.
(E) 9000.

04. (EBSERH/ HUPAA-UFAL - Técnico em Informática – IDECAN/2014) Entre as denominadas


razões especiais encontram-se assuntos como densidade demográfica, velocidade média, entre outros.
Supondo que a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo seja de 430 km e que um ônibus, fretado para
uma excursão, tenha feito este percurso em 5 horas e 30 minutos. Qual foi a velocidade média do ônibus
durante este trajeto, aproximadamente, em km/h?
(A) 71 km/h
(B) 76 km/h
(C) 78 km/h
(D) 81 km/h
(E) 86 km/h.

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05. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Em uma ação policial, foram apreendidos
1 traficante e 150 kg de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava apenas 2 kg
da Cannabis sativa; o restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar
que, para fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.

06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma gráfica produz blocos de papel em dois
tamanhos diferentes: médios ou pequenos e, para transportá-los utiliza caixas que comportam
exatamente 80 blocos médios. Sabendo que 2 blocos médios ocupam exatamente o mesmo espaço que
5 blocos pequenos, então, se em uma caixa dessas forem colocados 50 blocos médios, o número de
blocos pequenos que poderão ser colocados no espaço disponível na caixa será:
(A) 60.
(B) 70.
(C) 75.
(D) 80.
(E) 85.

07. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica – Matemática – GR Consultoria e


Assessoria/2016) Eu tenho duas réguas, uma que ao quebrar ficou com 24 cm de comprimento e a outra
tem 30 cm, portanto, a régua menor é quantos por cento da régua maior?
(A) 90%
(B) 75%
(C) 80%
(D) 85%

08. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Uma cidade A, com 120 km de
vias, apresentava, pela manhã, 51 km de vias congestionadas. O número de quilômetros de vias
congestionadas numa cidade B, que tem 280 km de vias e mantém a mesma proporção que na cidade A,
é
(A) 119 km.
(B) 121 km.
(C) 123 km.
(D) 125 km.
(E) 127 km.

09. (FINEP – Assistente – Apoio administrativo – CESGRANRIO/2014) Maria tinha 450 ml de tinta
vermelha e 750 ml de tinta branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa quantidade de tinta branca
com os 450 ml de tinta vermelha na proporção de duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta
branca.
Feita a mistura, quantos ml de tinta branca sobraram?
(A) 75
(B) 125
(C) 175
(D) 375
(E) 675

10. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP/2014) A medida do comprimento


de um salão retangular está para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso desse salão,
foram colocados somente ladrilhos quadrados inteiros, revestindo-o totalmente. Se cada fileira de
ladrilhos, no sentido do comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número mínimo de ladrilhos
necessários para revestir totalmente esse piso foi igual a
(A) 588.
(B) 350.

. 13
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
(C) 454.
(D) 476.
(E) 382.
Respostas

01. Resposta: D.
Pelo enunciado temos que:
A=3
B=C–3
C
D = 18
Como eles são proporcionais podemos dizer que:
𝐴 𝐶 3 𝐶
= → = → 𝐶 2 − 3𝐶 = 3.18 → 𝐶 2 − 3𝐶 − 54 = 0
𝐵 𝐷 𝐶 − 3 18

Vamos resolver a equação do 2º grau:

−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −(−3) ± √(−3)2 − 4.1. (−54) 3 ± √225 3 ± 15


𝑥= → → →
2𝑎 2.1 2 2
3 + 15 18 3 − 15 −12
𝑥1 = = = 9 ∴ 𝑥2 = = = −6
2 2 2 2

Como não existe idade negativa, então vamos considerar somente o 9. Logo C = 9
B=C–3=9–3=6
Somando teremos: 3 + 6 + 9 + 18 = 36

02. Resposta: E.
X = total de livros
Matemática = ¾ x , restou ¼ de x
Física = 1/3.1/4 = 1/12
Química = 36 livros

Logo o número de livros é: 3/4x + 1/12x + 36 = x


Fazendo o mmc dos denominadores (4,12) = 12
Logo:
9𝑥 + 1𝑥 + 432 = 12𝑥 432
→ 10𝑥 + 432 = 12𝑥 → 12𝑥 − 10𝑥 = 432 → 2𝑥 = 432 → 𝑥 = → 𝑥 = 216
12 2

Como a Biblioteca de Física ficou com 1/12x, logo teremos:


1 216
. 216 = = 18
12 12

03. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k + 5k = 14 → 7k = 14 → k = 2
Primeiro: 2.2 = 4
Segundo5.2=10
Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
6--------x
x = 6000 l

04. Resposta: C.
5h30 = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações.
430
= 78,18 𝑘𝑚/ℎ
5,5

. 14
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05. Resposta: C.
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras
2
ervas. Podemos escrever em forma de razão , logo :
5
2
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠
5

06. Resposta: C.
Chamemos de (m) a quantidade de blocos médios e de (p) a quantidade de blocos pequenos.
𝑚 2
𝑝
= 5 , ou seja , 2p = 5m

- 80 blocos médios correspondem a:


2p = 5.80 → p = 400 / 2 → p = 200 blocos pequenos
- Já há 50 blocos médios: 80 – 50 = 30 blocos médios (ainda cabem).
2p = 5.30 → p = 150 / 2 → p = 75 blocos pequenos

07. Resposta: C.
Como é a razão do menor pelo maior temos: 24/30 = 0,80. 100% = 80%

08. Resposta: A.
51 𝑥
=
120 280

120.x = 51 . 280 → x = 14280 / 120 → x = 119 km

09. Resposta: A.
2 450
=
3 𝑥

2x = 450. 3 → x = 1350 / 2 → x = 675 ml de tinta branca


Sobraram: 750 ml – 675 ml = 75 ml

10. Resposta: A.
𝐶 4
𝐿
= 3 , que fica 4L = 3C

Fazendo C = 28 e substituindo na proporção, temos:

28 4
=
𝐿 3

4L = 28 . 3 → L = 84 / 4 → L = 21 ladrilhos
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588

Referências
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
http://educacao.globo.com

Divisão Proporcional.

DIVISÃO PROPORCIONAL

Uma forma de divisão no qual determinam-se valores(a,b,c,..) que, divididos por quocientes(x,y,z..)
previamente determinados, mantêm-se uma razão que não tem variação.

Divisão Diretamente Proporcional


- Divisão em duas partes diretamente proporcionais

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Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a p e q, montamos um
sistema com duas equações e duas incógnitas, de modo que a soma das partes seja A + B = M, mas

𝐴 𝐵
=
𝑝 𝑞
A solução segue das propriedades das proporções:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀
= = = =𝑲
𝑝 𝑞 𝑝+𝑞 𝑝+𝑞

O valor de K é que proporciona a solução pois: A = K.p e B = K.q

Exemplos:
1) Para decompor o número 200 em duas partes A e B diretamente proporcionais a 2 e 3, montaremos
o sistema de modo que A + B = 200, cuja solução segue de:

𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 200
= = = = 𝟒𝟎
2 3 5 5

Fazendo A = K.p e B = K.q ; temos que A = 40.2 = 80 e B=40.3 = 120

2) Determinar números A e B diretamente proporcionais a 8 e 3, sabendo-se que a diferença entre eles


é 40. Para resolver este problema basta tomar A – B = 40 e escrever:

𝐴 𝐵 𝐴 − 𝐵 40
= = = =𝟖
8 3 5 5

Fazendo A = K.p e B = K.q ; temos que A = 8.8 = 64 e B = 8.3 = 24

- Divisão em várias partes diretamente proporcionais


Para decompor um número M em partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn, deve-
se montar um sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas x1 + x2 + ... + xn= M e p1 + p2 + ...
+ pn = P.
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
= =⋯=
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛

A solução segue das propriedades das proporções:


𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑀
= =⋯= = = =𝑲
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛 𝑝1 + 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛 𝑃
Observa-se que partimos do mesmo princípio da divisão em duas partes proporcionais.

Exemplos:
1) Para decompor o número 240 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-
se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas tal que A + B + C = 240 e 2 + 4 + 6 = P. Assim:

𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 240
= = = = = 𝟐𝟎
2 4 6 𝑃 12

Logo: A = 20.2 = 40; B = 20.4 = 80 e C = 20.6 =120

2) Determinar números A, B e C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A + 3B - 4C =


480
A solução segue das propriedades das proporções:

𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 480
= = = = = −𝟔𝟎
2 4 6 2.2 + 3.4 − 4.6 −8

Logo: A = - 60.2 = -120 ; B = - 60.4 = - 240 e C = - 60.6 = - 360.


Também existem proporções com números negativos.

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Divisão Inversamente Proporcional

- Divisão em duas partes inversamente proporcionais


Para decompor um número M em duas partes A e B inversamente proporcionais a p e q, deve-se
decompor este número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a 1/p e 1/q, que são,
respectivamente, os inversos de p e q.
Assim basta montar o sistema com duas equações e duas incógnitas tal que A + B = M. Desse modo:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞

O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.

Exemplos:
1) Para decompor o número 120 em duas partes A e B inversamente proporcionais a 2 e 3, deve-se
montar o sistema tal que A + B = 120, de modo que:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 120 120.6


= = = = = 144
1/2 1/3 1/2 + 1/3 5/6 5

Assim A = K/p → A = 144/2 = 72 e B = K/q → B = 144/3 = 48

2 - Determinar números A e B inversamente proporcionais a 6 e 8, sabendo-se que a diferença entre


eles é 10. Para resolver este problema, tomamos A – B = 10. Assim:

𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 10
= = = = 240
1/6 1/8 1/6 − 1/8 1/24

Assim A = K/p → A = 240/6 = 40 e B = K/q → B = 240/8 = 30

- Divisão em várias partes inversamente proporcionais


Para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn inversamente proporcionais a p1, p2, ..., pn,
basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a 1/p1, 1/p2, ..., 1/pn.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas, assume que x1 + x2 + ... + xn= M e além disso
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
= =⋯=
1/𝑝1 1/𝑝2 1/𝑝𝑛

Cuja solução segue das propriedades das proporções:

𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑀
= =⋯= = = =𝑲
1/𝑝1 1/𝑝2 1 1 1 1 1 1 1
𝑝𝑛 +
𝑝1 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛 +
𝑝1 𝑝2 + ⋯ + 𝑝𝑛

Exemplos:
1-Para decompor o número 220 em três partes A, B e C inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-
se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas, de modo que A + B + C = 220. Desse modo:

𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 220
= = = = = 240
1/2 1/4 1/6 1/2 + 1/4 + 1/6 11/12

A solução é A = K/p1 → A = 240/2 = 120, B = K/p2 → B = 240/4 = 60 e C = K/p3 → C = 240/6 = 40


2-Para obter números A, B e C inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A + 3B - 4C =
10, devemos montar as proporções:

𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 120
= = = = =
1/2 1/4 1/6 2/2 + 3/4 − 4/6 13/12 13

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logo A = 60/13, B = 30/13 e C = 20/13
Existem proporções com números fracionários!

Divisão em partes direta e inversamente proporcionais

- Divisão em duas partes direta e inversamente proporcionais


Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a, c e d e inversamente
proporcionais a p e q, deve-se decompor este número M em duas partes A e B diretamente proporcionais
a c/q e d/q, basta montar um sistema com duas equações e duas incógnitas de forma que A + B = M e
além disso:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
𝑐/𝑝 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐. 𝑞 + 𝑝. 𝑑

O valor de K proporciona a solução pois: A = K.c/p e B = K.d/q.

Exemplos:
1) Para decompor o número 58 em duas partes A e B diretamente proporcionais a 2 e 3, e,
inversamente proporcionais a 5 e 7, deve-se montar as proporções:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 58
= = = = 70
2/5 3/7 2/5 + 3/7 29/35

Assim A = K.c/p = (2/5).70 = 28 e B = K.d/q = (3/7).70 = 30

2) Para obter números A e B diretamente proporcionais a 4 e 3 e inversamente proporcionais a 6 e 8,


sabendo-se que a diferença entre eles é 21. Para resolver este problema basta escrever que A – B = 21
resolver as proporções:

𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 21
= = = = 72
4/6 3/8 4/6 − 3/8 7/24

Assim A = K.c/p = (4/6).72 = 48 e B = K.d/q = (3/8).72 = 27

Divisão em n partes direta e inversamente proporcionais


Para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a p1, p2, ..., pn e
inversamente proporcionais a q1, q2, ..., qn, basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn
diretamente proporcionais a p1/q1, p2/q2, ..., pn/qn.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas exige que x1 + x2 + ... + xn = M e além disso
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
= =⋯=
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑝𝑛 /𝑞𝑛

A solução segue das propriedades das proporções:

𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥𝑛 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛
= =⋯= 𝑝 =𝑝 𝑝2 𝑝𝑛 = 𝑲
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑛 1
+ + ⋯ +
𝑞𝑛 𝑞1 𝑞2 𝑞𝑛

Exemplos:
1) Para decompor o número 115 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 1, 2 e 3 e
inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, deve-se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas de
forma de A + B + C = 115 e tal que:

𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 115
= = = = = 100
1/4 2/5 3/6 1/4 + 2/5 + 3/6 23/20

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Logo A = K.p1/q1 = (1/4)100 = 25, B = K.p2/q2 = (2/5)100 = 40 e C = K.p3/q3 = (3/6)100 = 50

2) Determinar números A, B e C diretamente proporcionais a 1, 10 e 2 e inversamente proporcionais


a 2, 4 e 5, de modo que 2A + 3B - 4C = 10.
A montagem do problema fica na forma:
𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 100
= = = = =
1/2 10/4 2/5 2/2 + 30/4 − 8/5 69/10 69

A solução é A = K.p1/q1 = 50/69, B = K.p2/q2 = 250/69 e C = K.p3/q3 = 40/69

Problemas envolvendo Divisão Proporcional


1) As famílias de duas irmãs, Alda e Berta, vivem na mesma casa e a divisão de despesas mensais é
proporcional ao número de pessoas de cada família. Na família de Alda são três pessoas e na de Berta,
cinco. Se a despesa, num certo mês foi de R$ 1.280,00, quanto pagou, em reais, a família de Alda?
A) 320,00
B) 410,00
C) 450,00
D) 480,00
E) 520,00

Resolução:
Alda: A = 3 pessoas
Berta: B = 5 pessoas
A + B = 1280
𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 1280
+ = = = 160
3 5 3+5 8

A = K.p = 160.3 = 480


Resposta D

2) Dois ajudantes foram incumbidos de auxiliar no transporte de 21 caixas que continham


equipamentos elétricos. Para executar essa tarefa, eles dividiram o total de caixas entre si, na razão
inversa de suas respectivas idades. Se ao mais jovem, que tinha 24 anos, coube transportar 12 caixas,
então, a idade do ajudante mais velho, em anos era?
A) 32
B) 34
C) 35
D) 36
E) 38

Resolução:
v = idade do mais velho
Temos que a quantidade de caixas carregadas pelo mais novo:
Qn = 12
Pela regra geral da divisão temos:
Qn = k.1/24 → 12 = k/24 → k = 288
A quantidade de caixas carregadas pelo mais velho é: 21 – 12 = 9
Pela regra geral da divisão temos:
Qv = k.1/v → 9 = 288/v → v = 32 anos
Resposta A

3) Em uma seção há duas funcionárias, uma com 20 anos de idade e a outra com 30. Um total de 150
processos foi dividido entre elas, em quantidades inversamente proporcionais às suas respectivas idades.
Qual o número de processos recebido pela mais jovem?
A) 90
B) 80
C) 60
D) 50
E) 30

. 19
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Estamos trabalhando aqui com divisão em duas partes inversamente proporcionais, para a resolução
da mesma temos que:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞

O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.

Vamos chamar as funcionárias de p e q respectivamente:


p = 20 anos (funcionária de menor idade)
q = 30 anos
Como será dividido os processos entre as duas, logo cada uma ficará com A e B partes que totalizam
150:
A + B = 150 processos

𝐴 𝐵 150 150 150.20.30 90000


= = = = = = 𝟏𝟖𝟎𝟎
1/𝑝 1/𝑞 1/20 + 1/30 1/20 + 1/30 20 + 30 50

A = k/p → A = 1800 / 20 → A = 90 processos.

Questões

01. (Pref. Paulistana/PI – Professor de Matemática – IMA/2014) Uma herança de R$ 750.000,00


deve ser repartida entre três herdeiros, em partes proporcionais a suas idades que são de 5, 8 e 12 anos.
O mais velho receberá o valor de:
(A) R$ 420.000,00
(B) R$ 250.000,00
(C) R$ 360.000,00
(D) R$ 400.000,00
(E) R$ 350.000,00

02. (TRF 3ª – Técnico Judiciário – FCC/2014) Quatro funcionários dividirão, em partes diretamente
proporcionais aos anos dedicados para a empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre esses
quatro funcionários um deles já possui 2 anos trabalhados, outro possui 7 anos trabalhados, outro possui
6 anos trabalhados e o outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa maneira, o
número de anos dedicados para a empresa, desse último funcionário citado, é igual a
(A) 5.
(B) 7.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.

03. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Uma prefeitura destinou a
quantia de 54 milhões de reais para a construção de três escolas de educação infantil. A área a ser
construída em cada escola é, respectivamente, 1.500 m², 1.200 m² e 900 m² e a quantia destinada à cada
escola é diretamente proporcional a área a ser construída.
Sendo assim, a quantia destinada à construção da escola com 1.500 m² é, em reais, igual a
(A) 22,5 milhões.
(B) 13,5 milhões.
(C) 15 milhões.
(D) 27 milhões.
(E) 21,75 milhões.

04. (SABESP – Atendente a Clientes 01 – FCC/2014) Uma empresa quer doar a três funcionários
um bônus de R$ 45.750,00. Será feita uma divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles.
Sr. Fortes trabalhou durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou durante 9 anos e 7 meses e Srta.
Matilde trabalhou durante 3 anos e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos que
o Sr. Fortes é
(A) 17.100,00.

. 20
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
(B) 5.700,00.
(C) 22.800,00.
(D) 17.250,00.
(E) 15.000,00.

05. (SESP/MT – Perito Oficial Criminal - Engenharia Civil/Engenharia Elétrica/Física/Matemática


– FUNCAB/2014) Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes inversamente proporcionais às
suas idades. Sabendo que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine quanto receberá quem ficar
com a maior parte da divisão.
(A) R$ 36.000,00
(B) R$ 60.000,00
(C) R$ 48.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 30.000,00

06. (PC/SP – Fotógrafo Perito – VUNESP/2014) Uma verba de R$ 65.000,00 será alocada a três
projetos diferentes. A divisão desse dinheiro será realizada de forma diretamente proporcional aos graus
de importância dos projetos, que são, respectivamente, 2, 4 e 7. Dessa maneira, a quantia que o projeto
mais importante receberá ultrapassa a metade do total da verba em
(A) R$ 2.500,00.
(B) R$ 9.000,00.
(C) R$ 1.000,00.
(D) R$ 5.000,00.
(E) R$ 7.500,00.

07. (PC/SP – Atendente de Necrotério Policial – VUNESP/2014) No ano de 2008, a Secretaria


Nacional de Segurança Pública divulgou o Relatório Descritivo com o Perfil dos Institutos de Medicina
Legal (IML) brasileiros. Nesse relatório, consta que, em 2006, as quantidades de IMLs nos Estados do
Espírito Santo, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo eram, respectivamente, 2, 20, 9 e 64.
Supondo-se que uma verba federal de R$ 190 milhões fosse destinada aos IMLs desses Estados, e a
divisão dessa verba fosse feita de forma diretamente proporcional a essas quantidades de IMLs por
estado, o Estado de São Paulo receberia o valor, em milhões, de
(A) R$ 128.
(B) R$ 165,5.
(C) R$ 98.
(D) R$ 156.
(E) R$ 47,5.

08. (UFABC/SP – TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LINGUAGENS DE SINAIS – VUNESP/2013)


Alice, Bianca e Carla trabalharam na organização da biblioteca da escola e, juntas, receberam como
pagamento um total de R$900,00. Como cada uma delas trabalhou um número diferente de horas, as
três decidiram que a divisão do dinheiro deveria ser proporcional ao tempo trabalhado. Alice trabalhou
por 4 horas, e Bianca, que trabalhou 30 minutos menos do que Alice, recebeu R$210,00. A parte devida
a Carla foi de
(A) R$400,00.
(B) R$425,00.
(C) R$450,00.
(D) R$475,00.
(E) R$500,00.

09. (EMTU/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CAIPIMES/2013) Uma calçada retilínea com 171
metros precisa ser dividida em três pedaços de comprimentos proporcionais aos números 2, 3 e 4. O
maior pedaço deverá medir:
(A) 78 metros.
(B) 82 metros.
(C) 76 metros.
(D) 80 metros.

. 21
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
10. (METRÔ/SP - AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA I - FCC/2013) Repartir dinheiro
proporcionalmente às vezes dá até briga. Os mais altos querem que seja divisão proporcional à altura.
Os mais velhos querem que seja divisão proporcional à idade. Nesse caso, Roberto com 1,75 m e 25
anos e Mônica, sua irmã, com 1,50 m e 20 anos precisavam dividir proporcionalmente a quantia de R$
29.250,00. Decidiram, no par ou ímpar, quem escolheria um dos critérios: altura ou idade. Mônica ganhou
e decidiu a maneira que mais lhe favorecia. O valor, em reais, que Mônica recebeu a mais do que pela
divisão no outro critério, é igual a
(A) 500.
(B) 400.
(C) 300.
(D) 250.
(E) 50.
Respostas

01. Resposta: C.
5x + 8x + 12x = 750.000
25x = 750.000
x = 30.000
O mais velho receberá: 1230000=360000

02. Resposta: D.
2x + 7x + 6x + 6000 = 36000
15x = 30000
x = 2000
Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedicou 3 anos a empresa, pois 2000.3 =
6000

03. Resposta: A.
1500x + 1200x + 900x = 54000000
3600x = 54000000
x = 15000
Escola de 1500 m²: 1500.15000 = 22500000 = 22,5 milhões.

04. Resposta: A.
* Fortes: 12 anos e 8 meses = 12.12 + 8 = 144 + 8 = 152 meses
* Lourdes: 9 anos e 7 meses = 9.12 + 7 = 108 + 7 = 115 meses
* Matilde: 3 anos e 2 meses = 3.12 + 2 = 36 + 2 = 38 meses
* TOTAL: 152 + 115 + 38 = 305 meses
* Vamos chamar a quantidade que cada um vai receber de F, L e M.

𝑭 𝑳 𝑴 𝑭+𝑳+𝑴 𝟒𝟓𝟕𝟓𝟎
= = = = = 𝟏𝟓𝟎
𝟏𝟓𝟐 𝟏𝟏𝟓 𝟑𝟖 𝟏𝟓𝟐 + 𝟏𝟏𝟓 + 𝟑𝟖 𝟑𝟎𝟓

Agora, vamos calcular o valor que M e F receberam:


𝑴
= 𝟏𝟓𝟎
𝟑𝟖

M = 38 . 150 = R$ 5 700,00
𝑭
𝟏𝟓𝟐
= 𝟏𝟓𝟎

F = 152 . 150 = R$ 22 800,00


Por fim, a diferença é: 22 800 – 5700 = R$ 17 100,00

05. Resposta: A.
M + J + C = 72000
𝑀 𝐽 𝐶 𝑀 +𝐽+𝐶 72000
72000 .24
1
1 = 1
1 = 1
1 = 1
3+2+1 = 1
6 = = 72000 . 4 = 288000
6 .1
8 12 24 24 24

. 22
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
A maior parte ficará para a mais nova (grandeza inversamente proporcional).
Assim:
8.𝑀
1
= 288000

8.M = 288 000 → M = 288 000 / 8 → M = R$ 36 000,00

06. Resposta: A.
Temos que A + B + C = 65 000, por grau de importância temos:
A = K.2
B = K.4
C = K.7
Aplicando na propriedade da divisão proporcional:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 65 000
+ + = = = 5000
2 4 7 2+4+7 13
Temos que K = 5000, aplicando acima, vamos descobrir o valor atribuído a cada um projeto:
A = 5000 .2 = 10 000
B = 5000.4 = 20 000
C = 5000.7 = 35 000
Como ele quer saber quanto o projeto de maior importância superou a metade da verba total, temos:
Metade da verba total = 65 000/2 = 32 500
Como o valor do projeto de maior importância é 35 000, logo 35 000 – 32 500 = 2 500

07. Resposta: A.
Temos que E + M + R + S = 190 milhões
Então:
𝐸 𝑀 𝑅 𝑆 𝐸+𝑀+𝑅+𝑆 190 000 0000
+ + + = = = 2 000 000
2 20 9 64 2 + 20 + 9 + 64 95

Como queremos saber de o valor de São Paulo:


S = 2 000 000 . 64 = 128 000 000 ou 128 milhões.

08. Resposta: C.
Alice: 4horas = 240 minutos
Bianca: 3 horas 30 minutos = 210 minutos
K: constante
210.k = 210
k = 1, cada hora vale R$ 1,00
Carla: Y
240 + 210 + Y = 900
Y = 900 - 450
Y = 450

09. Resposta: C.
𝑥 𝑦 𝑧 171
+ + = = 19
2 3 4 9

y = 19.4 = 76 ou
2x + 3x + 4x = 171
9x = 171 → x = 19
Maior pedaço: 4x = 4.19 = 76 metros

10. Resposta: A.
Pela altura:
R + M = 29250
𝑅 𝑀 29250 29250
+ = = = 9000
1,75 1,50 1,75 + 1,5 3,25

. 23
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Mônica:1, 5.9000=13500
Pela idade
𝑅 𝑀 29250
+ = = 650
25 20 45

Mônica:20.650 = 13000
13500 – 13000 = 500

Regra de Três (simples e composta).

REGRA DE TRÊS SIMPLES

Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais podem ser
resolvidos através de um processo prático, chamado regra de três simples.
Vejamos a tabela abaixo:

Grandezas Relação Descrição


MAIS funcionários contratados demanda
Nº de funcionário x serviço Direta
MAIS serviço produzido
MAIS funcionários contratados exigem
Nº de funcionário x tempo Inversa
MENOS tempo de trabalho
MAIS eficiência (dos funcionários) exige
Nº de funcionário x eficiência Inversa
MENOS funcionários contratados
Quanto MAIOR o grau de dificuldade de
Nº de funcionário x grau
Direta um serviço, MAIS funcionários deverão ser
dificuldade
contratados
MAIS serviço a ser produzido exige MAIS
Serviço x tempo Direta
tempo para realiza-lo
Quanto MAIOR for a eficiência dos
Serviço x eficiência Direta
funcionários, MAIS serviço será produzido
Quanto MAIOR for o grau de dificuldade
Serviço x grau de dificuldade Inversa de um serviço, MENOS serviços serão
produzidos
Quanto MAIOR for a eficiência dos
funcionários, MENOS tempo será
Tempo x eficiência Inversa
necessário para realizar um determinado
serviço
Quanto MAIOR for o grau de dificuldade
de um serviço, MAIS tempo será
Tempo x grau de dificuldade Direta
necessário para realizar determinado
serviço

Exemplos:
1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros de álcool esse carro gastaria para percorrer
210 km?
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool.
Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido.
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies
diferentes que se correspondem em uma mesma linha:

Distância (km) Litros de álcool


180 ---- 15
210 ---- x

Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma flecha:

. 24
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Distância (km) Litros de álcool
180 ---- 15
210 ---- x

Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas
distância e litros de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando,
indicamos esse fato colocando uma flecha na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
“litros de álcool”:
Distância (km) Litros de álcool
180 ---- 15
210 ---- x
As setas estão no mesmo sentido

Armando a proporção pela orientação das flechas, temos:

180 15 180: 30 15
= → 𝑐𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: =
210 𝑥 210: 30 𝑥

1806 15
= → 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) → 6𝑥 = 7.15
2107 𝑥
105
6𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6

Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool.

2) Viajando de automóvel, à velocidade de 50 km/h, eu gastaria 7 h para fazer certo percurso.


Aumentando a velocidade para 80 km/h, em quanto tempo farei esse percurso?

Indicando por x o número de horas e colocando as grandezas de mesma espécie em uma mesma
coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha, temos:

Velocidade (km/h) Tempo (h)


50 ---- 7
80 ---- x

Na coluna em que aparece a variável x (“tempo”), vamos colocar uma flecha:

Velocidade (km/h) Tempo (h)


50 ---- 7
80 ---- x

Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade. Isso significa que as
grandezas velocidade e tempo são inversamente proporcionais. No nosso esquema, esse fato é
indicado colocando-se na coluna “velocidade” uma flecha em sentido contrário ao da flecha da coluna
“tempo”:
Velocidade (km/h) Tempo (h)
50 ---- 7
80 ---- x
As setas em sentido contrário

Na montagem da proporção devemos seguir o sentido das flechas. Assim, temos:


7 80 7 808 35
= , 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑙𝑎𝑑𝑜 → = 5 → 7.5 = 8. 𝑥 → 𝑥 = → 𝑥 = 4,375 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑥 50 𝑥 50 8

Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60 minutos), então o percurso será feito em 4 horas e
22 minutos aproximadamente.

. 25
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
3) Ao participar de um treino de fórmula Indy, um competidor, imprimindo a velocidade média de 180
km/h, faz o percurso em 20 segundos. Se a sua velocidade fosse de 300 km/h, que tempo teria gasto no
percurso?

Vamos representar pela letra x o tempo procurado.


Estamos relacionando dois valores da grandeza velocidade (180 km/h e 300 km/h) com dois valores
da grandeza tempo (20 s e x s).
Queremos determinar um desses valores, conhecidos os outros três.

Velocidade (km/h) Tempo (s)


180 ---- 20
300 ---- x

Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto para fazer o percurso cairá para a metade;
logo, as grandezas são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 são inversamente
proporcionais aos números 20 e x.
Daí temos:
3600
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = → 𝑥 = 12
300

Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em 300 km/h, teria gasto 12 segundos para
realizar o percurso.

Questões

01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em 3 de maio de 2014, o jornal Folha de S.


Paulo publicou a seguinte informação sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.

De acordo com essas informações, o número de casos registrados na cidade de Campinas, até 28 de
abril de 2014, teve um aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, aproximadamente,
de
(A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
(D) 55%.
(E) 50%.

02. (FUNDUNESP – Assistente Administrativo – VUNESP/2014) Um título foi pago com 10% de
desconto sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto afirmar que o valor
total desse título era de
(A) R$ 345,00.
(B) R$ 346,50.
(C) R$ 350,00.
(D) R$ 358,50.
(E) R$ 360,00.

. 26
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
03. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) Manoel vendeu seu carro por
R$27.000,00(vinte e sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre o valor de custo do
tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o carro em questão?
(A) R$24.300,00
(B) R$29.700,00
(C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
(E) R$36.000,00

04. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) Em um mapa, cuja


escala era 1:15.104, a menor distância entre dois pontos A e B, medida com a régua, era de 12
centímetros. Isso significa que essa distância, em termos reais, é de aproximadamente:
(A) 180 quilômetros.
(B) 1.800 metros.
(C) 18 quilômetros.
(D) 180 metros.

05. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) A Bahia (...) é o maior produtor de


cobre do Brasil. Por ano, saem do estado 280 mil toneladas, das quais 80 mil são exportadas.
O Globo, Rio de Janeiro: ed. Globo, 12 mar. 2014, p. 24.

Da quantidade total de cobre que sai anualmente do Estado da Bahia, são exportados,
aproximadamente,
(A) 29%
(B) 36%
(C) 40%
(D) 56%
(E) 80%

06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um comerciante comprou uma caixa com 90
balas e irá vender cada uma delas por R$ 0,45. Sabendo que esse comerciante retirou 9 balas dessa
caixa para consumo próprio, então, para receber o mesmo valor que teria com a venda das 90 balas, ele
terá que vender cada bala restante na caixa por:
(A) R$ 0,50.
(B) R$ 0,55.
(C) R$ 0,60.
(D) R$ 0,65.
(E) R$ 0,70.

07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em 25 de maio de 2014, o jornal Folha de S.


Paulo publicou a seguinte informação sobre a capacidade de retirada de água dos sistemas de
abastecimento, em metros cúbicos por segundo (m3/s):

De acordo com essas informações, o número de segundos necessários para que o sistema Rio Grande
retire a mesma quantidade de água que o sistema Cantareira retira em um segundo é:

. 27
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
(A) 5,4.
(B) 5,8.
(C) 6,3.
(D) 6,6.
(E) 6,9.

08. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2014) Certo material para laboratório foi
adquirido com desconto de 10% sobre o preço normal de venda. Sabendo-se que o valor pago nesse
material foi R$ 1.170,00, é possível afirmar corretamente que seu preço normal de venda é
(A) R$ 1.285,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.315,00.
(D) R$ 1.387,00.
(E) R$ 1.400,00.

09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) A mais antiga das funções do Instituto Médico
Legal (IML) é a necropsia. Num determinado período, do total de atendimentos do IML, 30% foram
necropsias. Do restante dos atendimentos, todos feitos a indivíduos vivos, 14% procediam de acidentes
no trânsito, correspondendo a 588. Pode-se concluir que o total de necropsias feitas pelo IML, nesse
período, foi
(A) 2500.
(B) 1600.
(C) 2200.
(D) 3200.
(E) 1800.

10. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) A expectativa de vida do Sr. Joel é
de 75 anos e, neste ano, ele completa 60 anos. Segundo esta expectativa, pode-se afirmar que a fração
de vida que ele já viveu é
4
(A)
7

5
(B) 6

4
(C)
5

3
(D) 4

2
(E) 3

11. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Foram digitados 10 livros de 200
páginas cada um e armazenados em 0,0001 da capacidade de um microcomputador. Utilizando-se a
capacidade total desse microcomputador, o número de livros com 200 páginas que é possível armazenar
é
(A) 100.
(B) 1000.
(C) 10000.
(D) 100000.
(E) 1000000.

12. (IF/GO – Assistente de Alunos – UFG/2014) Leia o fragmento a seguir

A produção brasileira de arroz projetada para 2023 é de 13,32 milhões de toneladas, correspondendo
a um aumento de 11% em relação à produção de 2013.
Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/projecoes-ver saoatualizada.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).

De acordo com as informações, em 2023, a produção de arroz excederá a produção de 2013, em


milhões de toneladas, em:

. 28
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
(A) 1,46
(B) 1,37
(C) 1,32
(D) 1,22

13. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Numa transportadora, 15 caminhões de


mesma capacidade transportam toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles quebrassem,
em quanto tempo os outros caminhões fariam o mesmo trabalho?
(A) 3 h 12 min
(B) 5 h
(C) 5 h 30 min
(D) 6 h
(E) 6 h 15 min

14. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Uma receita para fazer 35
bolachas utiliza 225 gramas de açúcar. Mantendo-se as mesmas proporções da receita, a quantidade de
açúcar necessária para fazer 224 bolachas é
(A) 14,4 quilogramas.
(B) 1,8 quilogramas.
(C) 1,44 quilogramas.
(D) 1,88 quilogramas.
(E) 0,9 quilogramas.

15. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC/2014) Laerte comprou 18 litros de tinta látex que,
de acordo com as instruções na lata, rende 200m² com uma demão de tinta. Se Laerte seguir
corretamente as instruções da lata, e sem desperdício, depois de pintar 60 m² de parede com duas
demãos de tinta látex, sobrarão na lata de tinta comprada por ele
(A) 6,8L.
(B) 6,6L.
(C) 10,8L.
(D) 7,8L.
(E) 7,2L.
Respostas

01. Resposta: E.
Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x

11442.x = 17136 . 100 x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado)


149,8% – 100% = 49,8%
Aproximando o valor, teremos 50%

02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$ 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
315 ------- 90
x ------- 100
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00

03. Resposta: C.
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 90% do valor total.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100

. 29
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
27000 909 27000 9
= → = → 9.x = 27000.10 → 9x = 270000 → x = 30000.
𝑥 10010 𝑥 10

04. Resposta: C.
1: 15.104 equivale a 1:150000, ou seja, para cada 1 cm do mapa, teremos 150.000 cm no tamanho
real. Assim, faremos uma regra de três simples:
mapa real
1 --------- 150000
12 --------- x
1.x = 12 . 150000 x = 1.800.000 cm = 18 km

05. Resposta: A.
Faremos uma regra de três simples:
cobre %
280 --------- 100
80 ---------- x
280.x = 80 . 100 x = 8000 / 280 x = 28,57%

06. Resposta: A.
Vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
1 ----------- 0,45
90 ---------- x

1.x = 0,45 . 90
x = R$ 40,50 (total)
* 90 – 9 = 81 balas
Novamente, vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
81 ----------- 40,50
1 ------------ y
81.y = 1 . 40,50
y = 40,50 / 81
y = R$ 0,50 (cada bala)

07. Resposta: D.
Utilizaremos uma regra de três simples INVERSA:
m3 seg
33 ------- 1
5 ------- x
5.x = 33 . 1 x = 33 / 5 = 6,6 seg

08. Resposta: B.
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
1170 ------- 90
x ------- 100
90.x = 1170 . 100 x = 117000 / 90 = R$ 1.300,00

09. Resposta: E.
O restante de atendimento é de 100% – 30% = 70% (restante)
Utilizaremos uma regra de três simples:
Restante:
atendimentos %
588 ------------ 14
x ------------ 100
14.x = 588 . 100 x = 58800 / 14 = 4200 atendimentos (restante)
Total:
atendimentos %

. 30
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
4200 ------------ 70
x ------------ 30
70.x = 4200 . 30 x = 126000 / 70 = 1800 atendimentos

10. Resposta: C.
Considerando 75 anos o inteiro (1), utilizaremos uma regra de três simples:
idade fração
75 ------------ 1
60 ------------ x
75.x = 60 . 1 x = 60 / 75 = 4 / 5 (simplificando por 15)

11. Resposta: D.
Neste caso, a capacidade total é representada por 1 (inteiro).
Assim, utilizaremos uma regra de três simples:
livros capacidade
10 ------------ 0,0001
x ------------ 1
0,0001.x = 10 . 1 x = 10 / 0,0001 = 100.000 livros

12. Resposta: C.
Toneladas %
13,32 ----------- 111
x ------------- 11
111 . x = 13,32 . 11
x = 146,52 / 111
x = 1,32

13. Resposta: B.
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto menos caminhões tivermos, mais
horas demorará para transportar a carga:
caminhões horas
15 ---------------- 4
(15 – 3) ------------- x
12.x = 4 . 15
x = 60 / 12
x=5h

14. Resposta: C.
Bolachas açúcar
35----------------225
224----------------x
224.225
𝑥= = 1440 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 = 1,44 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
35

15. Resposta: E.
18L----200m²
x-------120
x=10,8L
Ou seja, pra 120m²(duas demãos de 60 m²) ele vai gastar 10,8 l, então sobraram:
18-10,8=7,2L
REGRA DE TRÊS COMPOSTA

O processo usado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou
inversamente proporcionais, é chamado regra de três composta.

Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras
produziriam 300 dessas peças?

. 31
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma só coluna
e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Na coluna em que
aparece a variável x (“dias”), coloquemos uma flecha:

Máquinas Peças Dias


8 --- 160 --- 4
6 --- 300 --- x

Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.

As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será indicado
colocando-se na coluna “peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “dias”:

Máquinas Peças Dias


8 --- 160 --- 4
6 --- 300 --- x
Mesmo sentido

As grandezas máquinas e dias são inversamente proporcionais (duplicando o número de máquinas,


o número de dias fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna
(máquinas) uma flecha no sentido contrário ao da flecha da coluna “dias”:

Máquinas Peças Dias


8 --- 160 --- 4
6 --- 300 --- x
Sentidos contrários

4
Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é , com o produto das
x
 6 160 
outras razões, obtidas segundo a orientação das flechas  . :
 8 300 

Simplificando as proporções obtemos:

4 2 4.5
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
𝑥 5 2

Resposta: Em 10 dias.

2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4
meses de serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos empregados ainda devem ser
contratados para que a obra seja concluída no tempo previsto?
1 1
Em 3 de ano foi pavimentada 4 de estrada.

Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.

Pessoas Estrada Tempo


210 --- 75 --- 4
x --- 225 --- 8
Sentidos contrários

As grandezas “pessoas” e “tempo” são inversamente proporcionais (duplicando o número de


pessoas, o tempo fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna
“tempo” uma flecha no sentido contrário ao da flecha da coluna “pessoas”:

. 32
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Pessoas Estrada Tempo
210 --- 75 --- 4
x --- 225 --- 8
Mesmo sentido

As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será
indicado colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “pessoas”:

Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210 = 105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.

Questões

01. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) O trabalho de


varrição de 6.000 m² de calçada é feita em um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por
dia. Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500 m² de calçadas, em um dia,
trabalhando por dia, o tempo de
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.

02. (PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL/2014) Uma equipe constituída por 20 operários,
trabalhando 8 horas por dia durante 60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa
equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas por dia, durante 80 dias, faria o
calçamento de uma área igual a:
(A) 4500 m²
(B) 5000 m²
(C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²

03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP/2014) Dez funcionários de uma repartição


trabalham 8 horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas. Se um funcionário
doente foi afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias que os funcionários
restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora a mais por dia, no
mesmo ritmo de trabalho, será:
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.

04. (TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2014) Sabe-se que uma máquina copiadora imprime 80
cópias em 1 minuto e 15 segundos. O tempo necessário para que 7 máquinas copiadoras, de mesma
capacidade que a primeira citada, possam imprimir 3360 cópias é de
(A) 15 minutos.
(B) 3 minutos e 45 segundos.
(C) 7 minutos e 30 segundos.
(D) 4 minutos e 50 segundos.
(E) 7 minutos.

05. (METRÔ/SP – Analista Desenvolvimento Gestão Júnior – Administração de Empresas –


FCC/2014) Para inaugurar no prazo a estação XYZ do Metrô, o prefeito da cidade obteve a informação
de que os 128 operários, de mesma capacidade produtiva, contratados para os trabalhos finais,
trabalhando 6 horas por dia, terminariam a obra em 42 dias. Como a obra tem que ser terminada em 24

. 33
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
dias, o prefeito autorizou a contratação de mais operários, e que todos os operários (já contratados e
novas contratações) trabalhassem 8 horas por dia. O número de operários contratados, além dos 128
que já estavam trabalhando, para que a obra seja concluída em 24 dias, foi igual a
(A) 40.
(B) 16.
(C) 80.
(D) 20.
(E) 32.

06. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Para digitalizar 1.000 fichas de cadastro, 16
assistentes trabalharam durante dez dias, seis horas por dia. Dez assistentes, para digitalizar 2.000 fichas
do mesmo modelo de cadastro, trabalhando oito horas por dia, executarão a tarefa em quantos dias?
(A) 14
(B) 16
(C) 18
(D) 20
(E) 24

07. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) No Brasil, uma família de 4 pessoas


produz, em média, 13 kg de lixo em 5 dias. Mantida a mesma proporção, em quantos dias uma família de
5 pessoas produzirá 65 kg de lixo?
(A) 10
(B) 16
(C) 20
(D) 32
(E) 40

08. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Na safra passada, um fazendeiro usou


15 trabalhadores para cortar sua plantação de cana de 210 hectares. Trabalhando 7 horas por dia, os
trabalhadores concluíram o trabalho em 6 dias exatos. Este ano, o fazendeiro plantou 480 hectares de
cana e dispõe de 20 trabalhadores dispostos a trabalhar 6 horas por dia. Em quantos dias o trabalho
ficará concluído?
Obs.: Admita que todos os trabalhadores tenham a mesma capacidade de trabalho.
(A) 10 dias
(B) 11 dias
(C) 12 dias
(D) 13 dias
(E) 14 dias

09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Dez funcionários de uma repartição trabalham
8 horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas.
Se um funcionário doente foi afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias
que os funcionários restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora
a mais por dia, no mesmo ritmo de trabalho, será
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.

10. (BNB – Analista Bancário – FGV/2014) Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média
seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma
eficiência e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco
caixas atendam 45 clientes é de:
(A) 45 minutos;
(B) 30 minutos;
(C) 20 minutos;
(D) 15 minutos;
(E) 10 minutos.

. 34
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Respostas

01. Resposta: D.
Comparando- se cada grandeza com aquela onde esta o x.
M² varredores horas
6000--------------18-------------- 5
7500--------------15--------------- x
Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais)
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente proporcionais)
5 6000 15
= ∙
𝑥 7500 18

6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18
90000𝑥 = 675000
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 horas e 30 minutos.

02. Resposta: D.
Operários horas dias área
20-----------------8-------------60-------4800
15----------------10------------80-------- x
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
4800 20 8 60
𝑥
= 15 ∙ 10 ∙ 80
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
9600𝑥 = 57600000
𝑥 = 6000𝑚²

03. Resposta: B.
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento esse número passou para 8. Se eles
trabalham 8 horas por dia , passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de 9 horas, nesta
condições temos:
Funcionários horas dias
10---------------8--------------27
8----------------9-------------- x
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Funcionários horas dias
8---------------9-------------- 27
10----------------8----------------x
27 8 9
𝑥
= 10 ∙ 8 → x.8.9 = 27.10.8 → 72x = 2160 → x = 30 dias.

04. Resposta: C.
Transformando o tempo para segundos: 1 min e 15 segundos = 75 segundos
Quanto mais máquinas menor o tempo (flecha contrária) e quanto mais cópias, mais tempo (flecha
mesma posição)
Máquina cópias tempo
1----------------80-----------75 segundos
7--------------3360-----------x
Devemos deixar as 3 grandezas da mesma forma, invertendo os valores de” máquina”.
Máquina cópias tempo
7----------------80----------75 segundos
1--------------3360--------- x
75 7 80
𝑥
= 1 ∙ 3360 → x.7.80 = 75.1.3360 → 560x = 252000 → x = 450 segundos

. 35
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Transformando
1minuto-----60segundos
x-------------450
x = 7,5 minutos = 7 minutos e 30segundos.

05. Resposta: A.
Vamos utilizar a Regra de Três Composta:
Operários  horas dias
128 ----------- 6 -------------- 42
x ------------- 8 -------------- 24
Quanto mais operários, menos horas trabalhadas (inversamente)
Quanto mais funcionários, menos dias (inversamente)
 Operários  horas dias
x -------------- 6 -------------- 42
128 ------------ 8 -------------- 24

𝑥 6 42
= ∙
128 8 24
𝑥 1 42
= ∙
128 8 4
𝑥 1 21
= ∙
128 8 2

16𝑥 = 128 ∙ 21
𝑥 = 8 ∙ 21 = 168
168 – 128 = 40 funcionários a mais devem ser contratados.

06. Resposta: E.
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 16 -------------- 10 ------------ 6
2000 -------------- 10 -------------- x -------------- 8
Quanto mais fichas, mais dias devem ser trabalhados (diretamente proporcionais).
Quanto menos assistentes, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 10 -------------- 10 ------------ 8
2000 -------------- 16 -------------- x -------------- 6
10 1000 10 8
𝑥
= 2000 ∙ 16 . 6

10 80000
𝑥
= 192000

80. 𝑥 = 192.10
1920
𝑥= 80

𝑥 = 24 𝑑𝑖𝑎𝑠

07. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Pessoas Kg dias
4 ------------ 13 ------------ 5
5 ------------ 65 ------------ x
Mais pessoas irão levar menos dias para produzir a mesma quantidade de lixo (grandezas
inversamente proporcionais).
Mais quilos de lixo levam mais dias para serem produzidos (grandezas diretamente proporcionais).

. 36
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
5 5 13
𝑥
= 4
. 65

5 65
=
𝑥 260

65.x = 5 . 260
x = 1300 / 65
x = 20 dias

08. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Trabalhadores Hectares h / dia dias
15 ------------------ 210 ---------------- 7 ----------------- 6
20 ------------------ 480 ---------------- 6 ----------------- x
Mais trabalhadores irão levar menos dias para concluir o trabalho (grandezas inversamente
proporcionais).
Mais hectares levam mais dias para se concluir o trabalho (grandezas diretamente proporcionais).
Menos horas por dia de trabalho serão necessários mais dias para concluir o trabalho (grandezas
inversamente proporcionais).
6 20 210 6
𝑥
= 15 . 480 . 7

6 25200
𝑥
= 50400

25200.x = 6 . 50400 → x = 302400 / 25200 → x = 12 dias

09. Resposta: B.
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- 27
8 ------------------ 9 ----------- x

Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- x
8 ------------------ 9 ----------- 27
𝑥 10 8
= ∙
27 8 9

72𝑥 = 2160

𝑥 = 30 𝑑𝑖𝑎𝑠

10. Resposta: B.
caixas clientes minutos
2 ----------------- 6 ----------- 10
5 ----------------- 45 ----------- x
Quanto mais caixas, menos minutos levará para o atendimento (inversamente proporcionais).
Quanto mais clientes, mais minutos para o atendimento (diretamente proporcionais).
caixas clientes minutos
5 ----------------- 6 ----------- 10
2 ----------------- 45 ----------- x
10 5 6 10 30
𝑥
= 2 ∙ 45 𝑥
= 90
900
30. 𝑥 = 90.10 𝑥 = 30
𝑥 = 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠

. 37
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Referências
MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2013.

Porcentagem.

PORCENTAGEM

Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um "todo"
se está referenciando.
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”).
𝒙
𝒙% =
𝟏𝟎𝟎

Exemplos:
1) A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre
02/02/2013 e 02/02/2014.

Banco Saldo em Saldo em Rendimento


02/02/2013 02/02/2014
Oscar A 500 550 50
Marta B 400 450 50

Notamos que a razão entre os rendimentos e o saldo em 02/02/2013 é:

50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴;
500
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵.
400

Quem obteve melhor rentabilidade?

Uma das maneiras de compará-las é expressá-las com o mesmo denominador (no nosso caso o 100),
para isso, vamos simplificar as frações acima:
50 10
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = , = 10%
500 100
50 12,5
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = , = 12,5%
400 100

Com isso podemos concluir, Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco B.

2) Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de rapazes
na classe?
Resolução:
18
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 30 . Devemos expressar essa razão na forma
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:

18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100

E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo:

. 38
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
18
= 0,60(. 100%) = 60%
30

- Lucro e Prejuízo
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja negativa, temos prejuízo(P).

Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).

Podemos ainda escrever:


C + L = V ou L = V - C
P = C – V ou V = C - P

A forma percentual é:

Exemplos:
1) Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.

Resolução:
Preço de custo + lucro = preço de venda → 75 + lucro =100 → Lucro = R$ 25,00

𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜
𝑎) . 100% ≅ 33,33% 𝑏) . 100% = 25%
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎

2) O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25% sobre
o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é:
A) R$ 25,00
B) R$ 70,50
C) R$ 75,00
D) R$ 80,00
E) R$ 125,00

Resolução:
𝐿
𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC).

C + L = V → C + 0,25. C = V → 1,25. C = 100 → C = 80,00


Resposta D

- Aumento e Desconto Percentuais


𝒑
A) Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 + 𝟏𝟎𝟎).V .
Logo:
𝒑
VA = (𝟏 + 𝟏𝟎𝟎).V

Exemplos:
1 - Aumentar um valor V de 20% , equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois:
20
(1 + ).V = (1+0,20).V = 1,20.V
100

2 - Aumentar um valor V de 200% , equivale a multiplicá-lo por 3 , pois:

. 39
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
200
(1 + ).V = (1+2).V = 3.V
100

3) Aumentando-se os lados a e b de um retângulo de 15% e 20%, respectivamente, a área do retângulo


é aumentada de:
A)35%
B)30%
C)3,5%
D)3,8%
E) 38%

Resolução:
Área inicial: a.b
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20) → 1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%.
Resposta E
𝒑
B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V.
Logo:
𝒑
V D = (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V

Exemplos:
1) Diminuir um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
20
(1 − 100). V = (1-0,20). V = 0, 80.V

2) Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por 0,60, pois:


40
(1 − ). V = (1-0,40). V = 0, 60.V
100

3) O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e ficou reduzido a R$ 115,00. Qual era
o seu valor antes do desconto?

Temos que V D = 115, p = 8% e V =? é o valor que queremos achar.


𝑝
V D = (1 − ). V → 115 = (1-0,08).V → 115 = 0,92V → V = 115/0,92 → V = 125
100
O valor antes do desconto é de R$ 125,00.
𝒑 𝒑
A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
para resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no
valor do produto.

Abaixo a tabela com alguns fatores de multiplicação:

% Fator de multiplicação - Acréscimo Fator de multiplicação - Decréscimo


10% 1,1 0,9
15% 1,15 0,85
18% 1,18 0,82
20% 1,2 0,8
63% 1,63 0,37
86% 1,86 0,14
100% 2 0

- Aumentos e Descontos Sucessivos


São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou
aumentos, fazemos uso dos fatores de multiplicação.

Vejamos alguns exemplos:


1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um único aumento de...?

. 40
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V → V. 1,1 , como são dois de 10% temos → V. 1,1 . 1,1 → V. 1,21
Analisando o fator de multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos significam um único
aumento de 21%.
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 21% e não a 20%.

2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um único desconto de:


𝑝
Utilizando VD = (1 − 100).V → V. 0,8 . 0,8 → V. 0,64 . . Analisando o fator de multiplicação 0,64,
observamos que esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim o valor pago com o
desconto. Para sabermos o valor que representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a 36% e não a 40%.

3) Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um
desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
𝑝 𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V para o aumento e VD = (1 − 100).V, temos:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo
em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00

Questões

01. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica – Matemática – GR Consultoria e


Assessoria/2016) Marcos comprou um produto e pagou R$ 108,00, já inclusos 20% de juros. Se tivesse
comprado o produto, com 25% de desconto, então, Marcos pagaria o valor de:
(A) R$ 67,50
(B) R$ 90,00
(C) R$ 75,00
(D) R$ 72,50

02. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) O departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcionários, sendo
que 15% deles são estagiários. O departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20%
estagiários. Em relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fração de estagiários é
igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.

03. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica – Matemática – GR Consultoria e


Assessoria/2016) Quando calculamos 15% de 1.130, obtemos, como resultado
(A) 150
(B) 159,50;
(C) 165,60;
(D) 169,50.

04. (ALMG – Analista de Sistemas – Administração de Rede – FUMARC/2014) O Relatório Setorial


do Banco do Brasil publicado em 02/07/2013 informou:
[...] Após queda de 2,0% no mês anterior, segundo o Cepea/Esalq, as cotações do açúcar fecharam o
último mês com alta de 1,2%, atingindo R$ 45,03 / saca de 50 kg no dia 28. De acordo com especialistas,
o movimento se deve à menor oferta de açúcar de qualidade, além da firmeza nas negociações por parte
dos vendedores. Durante o mês de junho, o etanol mostrou maior recuperação que o açúcar, com a
cotação do hidratado chegando a R$ 1,1631/litro (sem impostos), registrando alta de 6,5%. A demanda
aquecida e as chuvas que podem interromper mais uma vez a moagem de cana-de-açúcar explicam
cenário mais positivo para o combustível.
Fonte: BB-BI Relatório Setorial: Agronegócios-junho/2013 - publicado em 02/07/2013.

. 41
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Com base nos dados apresentados no Relatório Setorial do Banco do Brasil, é CORRETO afirmar que
o valor, em reais, da saca de 50 kg de açúcar no mês de maio de 2013 era igual a
(A) 42,72
(B) 43,86
(C) 44,48
(D) 54,03

05. (Câmara de Chapecó/SC – Assistente de Legislação e Administração – OBJETIVA/2014) Em


determinada loja, um sofá custa R$ 750,00, e um tapete, R$ 380,00. Nos pagamentos com cartão de
crédito, os produtos têm 10% de desconto e, nos pagamentos no boleto, têm 8% de desconto. Com base
nisso, realizando-se a compra de um sofá e um tapete, os valores totais a serem pagos pelos produtos
nos pagamentos com cartão de crédito e com boleto serão, respectivamente:
(A) R$ 1.100,00 e R$ 1.115,40.
(B) R$ 1.017,00 e R$ 1.039,60.
(C) R$ 1.113,00 e R$ 1.122,00.
(D) R$ 1.017,00 e R$ 1.010,00.

06. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Um vendedor recebe comissões


mensais da seguinte maneira: 5% nos primeiros 10.000 reais vendidos no mês, 6% nos próximos
10.000,00 vendidos, e 7% no valor das vendas que excederem 20.000 reais. Se o total de vendas em
certo mês foi de R$ 36.000,00, quanto será a comissão do vendedor?
(A) R$ 2.120,00
(B) R$ 2.140,00
(C) R$ 2.160,00
(D) R$ 2.180,00
(E) R$ 2.220,00

07. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Uma loja compra televisores por R$
1.500,00 e os revende com um acréscimo de 40%. Na liquidação, o preço de revenda do televisor é
diminuído em 35%. Qual o preço do televisor na liquidação?
(A) R$ 1.300,00
(B) R$ 1.315,00
(C) R$ 1.330,00
(D) R$ 1.345,00
(E) R$ 1.365,00

08. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) O preço de venda de um


produto, descontado um imposto de 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra
em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quantos por cento, aproximadamente, o
preço de venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.

09. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a
seguinte promoção:
Cerveja em lata: R$ 2,40 a unidade.
Na compra de duas embalagens com 12 unidades cada, ganhe 25% de desconto no valor da segunda
embalagem.

Alexandre comprou duas embalagens nessa promoção e revendeu cada unidade por R$3,50. O lucro
obtido por ele com a revenda das latas de cerveja das duas embalagens completas foi:
(A) R$ 33,60
(B) R$ 28,60
(C) R$ 26,40
(D) R$ 40,80
(E) R$ 43,20

. 42
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
10. (Pref. Maranguape/CE – Prof. de educação básica – Matemática – GR Consultoria e
Assessoria/2016) Marcos gastou 30% de 50% da quantia que possuía e mais 20% do restante. A
porcentagem que lhe sobrou do valor, que possuía é de:
(A) 58%
(B) 68%
(C) 65%
(D) 77,5%
Respostas

01. Resposta: A.
Como o produto já está acrescido de 20% juros sobre o seu preço original, temos que:
100% + 20% = 120%
Precisamos encontrar o preço original (100%) da mercadoria para podermos aplicarmos o desconto.
Utilizaremos uma regra de 3 simples para encontrarmos:
R$ %
108 ---- 120
X ----- 100
120x = 108.100 → 120x = 10800 → x = 10800/120 → x = 90,00
O produto sem o juros, preço original, vale R$ 90,00 e representa 100%. Logo se receber um desconto
de 25%, significa ele pagará 75% (100 – 25 = 75%) → 90. 0,75 = 67,50
Então Marcos pagou R$ 67,50.

02. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 → 3 (estagiários)
100 10

20 200
* Dep. R.H.: 100 . 10 = 100 = 2 → 2 (estagiários)

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6

03. Resposta: D.
15% de 1130 = 1130.0,15 ou 1130.15/100 → 169,50

04. Resposta: C.
1,2
1,2% de 45,03 = 100 . 45,03 = 0,54
Como no mês anterior houve queda, vamos fazer uma subtração.
45,03 – 0,54 = 44,49

05. Resposta: B.
Cartão de crédito: 10/100. (750 + 380) = 1/10 . 1130 = 113
1130 – 113 = R$ 1017,00
Boleto: 8/100. (750 + 380) = 8/100 . 1130 = 90,4
1130 – 90,4 = R$ 1039,60

06. Resposta: E.
5% de 10000 = 5 / 100. 10000 = 500
6% de 10000 = 6 / 100. 10000 = 600
7% de 16000 (= 36000 – 20000) = 7 / 100. 16000 = 1120
Comissão = 500 + 600 + 1120 = R$ 2220,00

07. Resposta: E.
Preço de revenda: 1500 + 40 / 100. 1500 = 1500 + 600 = 2100
Preço com desconto: 2100 – 35 / 100. 2100 = 2100 – 735 = R$ 1365,00

08. Resposta: A.
Preço de venda: V
Preço de compra: C

. 43
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C

𝑉 1,4
= = 1,67
𝐶 0,84
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.

09. Resposta: A.
2,40 . 12 = 28,80
Segunda embalagem: 28,80. 0,75 = 21,60
As duas embalagens: 28,80 + 21,60 = 50,40
Revenda: 3,5. 24 = 84,00
Lucro: R$ 84,00 – R$ 50,40 = R$ 33,60
O lucro de Alexandre foi de R$ 33,60

10. Resposta: B.
De um total de 100%, temos que ele gastou 30% de 50% = 30%.50% = 15% foi o que ele gastou,
sobrando: 100% - 15% = 85%. Desses 85% ele gastou 20%, logo 20%.85% = 17%, sobrando:
85% - 17% = 68%.
Referências
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
IEZZI, Gelson – Matemática Volume Único
http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com

Equações do 1º Grau e Problemas.

EQUAÇÃO DO 1º GRAU OU LINEAR

Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade e uma incógnita
ou variável (x, y, z,...).
Observe a figura:

A figura acima mostra uma equação (uma igualdade), onde precisamos achar o valor da variável x,
para manter a balança equilibrada. Equacionando temos:
x + x + 500 + 100 = x + 250 + 500 → 2x + 600 = x + 750.
Exemplos:
2x + 8 = 0
5x – 4 = 6x + 8
3a – b – c = 0

- Não são equações:


4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta)
x – 5 < 3 (Não é igualdade)
5 ≠ 7 (não é sentença aberta, nem igualdade)

Termo Geral da equação do 1º grau


Onde a e b (a≠0) são números conhecidos e a diferença de 0, se resolve de maneira simples:
subtraindo b dos dois lados obtemos:

ax + b – b = 0 – b → ax = -b → x = -b / a

. 44
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Termos da equação do 1º grau

Nesta equação cada membro possui dois termos:


1º membro composto por 5x e -1
2º membro composto pelo termo x e +7

Resolução da equação do 1º grau


O método que usamos para resolver a equação de 1º grau é isolando a incógnita, isto é, deixar a
incógnita sozinha em um dos lados da igualdade. O método mais utilizado para isso é invertermos as
operações. Vejamos
Resolvendo a equação 2x + 600 = x + 750, passamos os termos que tem x para um lado e os números
para o outro invertendo as operações.
2x – x = 750 – 600, com isso eu posso resolver minha equação.  x = 150

Outros exemplos:
1) Resolução da equação 3x – 2 = 16, invertendo operações.

Procedimento e justificativa: Se 3x – 2 dá 16, conclui-se que 3x dá 16 + 2, isto é, 18 (invertemos a


subtração). Se 3x é igual a 18, é claro que x é igual a 18 : 3, ou seja, 6 (invertemos a multiplicação por 3).
Registro:
3x – 2 = 16
3x = 16 + 2
3x = 18
x = 18
3
x=6

2) Resolução da equação: 1 – 3x + 2 = x + 1 , efetuando a mesma operação nos dois lados da


5 2
igualdade(outro método de resolução).

Procedimento e justificativa: Multiplicamos os dois lados da equação pelo mmc (2;5) = 10. Dessa
forma, são eliminados os denominadores. Fazemos as simplificações e os cálculos necessários e
isolamos x, sempre efetuando a mesma operação nos dois lados da igualdade. No registro, as operações
feitas nos dois lados da igualdade são indicadas com as setas curvas verticais.
Registro:
1 – 3x + 2/5 = x + 1 /2

1. (10) − 3𝑥. (10) + 2. (2) 𝑥. (10) + 1. (5)


=
10 10

10 – 30x + 4 = 10 x + 5
-30x -10x = 5 – 10 – 4
-40x = -9 (-1)
40x = 9
x = 9/40
x = 0,225

Há também um processo prático, bastante usado, que se baseia nessas ideias e na percepção de um
padrão visual.

. 45
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
- Se a + b = c, conclui-se que a = c – b.

Na primeira igualdade, a parcela b aparece somando no lado esquerdo; na segunda, a parcela b


aparece subtraindo no lado direito da igualdade.
- Se a . b = c, conclui-se que a = c : b, desde que b ≠ 0.

Na primeira igualdade, o número b aparece multiplicando no lado esquerdo; na segunda, ele aparece
dividindo no lado direito da igualdade.

O processo prático pode ser formulado assim:


- Para isolar a incógnita, coloque todos os termos com incógnita de um lado da igualdade e os
demais termos do outro lado.
- Sempre que mudar um termo de lado, inverta a operação.

Questões

01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) O gráfico mostra o número de gols marcados,
por jogo, de um determinado time de futebol, durante um torneio.

Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um total de 28 gols, então, o número de jogos
em que foram marcados 2 gols é:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.

02. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) Certa quantia em dinheiro foi
dividida igualmente entre três pessoas, cada pessoa gastou a metade do dinheiro que ganhou e 1/3(um
terço) do restante de cada uma foi colocado em um recipiente totalizando R$900,00(novecentos reais),
qual foi a quantia dividida inicialmente?
(A) R$900,00
(B) R$1.800,00
(C) R$2.700,00
(D) R$5.400,00

03. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Um grupo formado por 16 motoristas


organizou um churrasco para suas famílias. Na semana do evento, seis deles desistiram de participar.
Para manter o churrasco, cada um dos motoristas restantes pagou R$ 57,00 a mais.
O valor total pago por eles, pelo churrasco, foi:
(A) R$ 570,00
(B) R$ 980,50
(C) R$ 1.350,00
(D) R$ 1.480,00
(E) R$ 1.520,00

04. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC/2014) Uma linha de Metrô inicia-se na 1ª
estação e termina na 18ª estação. Sabe-se que a distância dentre duas estações vizinhas é sempre a
mesma, exceto da 1ª para a 2ª, e da 17ª para a 18ª, cuja distância é o dobro do padrão das demais

. 46
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
estações vizinhas. Se a distância da 5ª até a 12ª estação é de 8 km e 750 m, o comprimento total dessa
linha de Metrô, da primeira à última estação, é de
(A) 23 km e 750 m.
(B) 21 km e 250 m.
(C) 25 km.
(D) 22 km e 500 m.
(E) 26 km e 250 m.

05. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) Um funcionário de


uma empresa deve executar uma tarefa em 4 semanas. Esse funcionário executou 3/8 da tarefa na 1 a
semana. Na 2a semana, ele executou 1/3 do que havia executado na 1a semana. Na 3a e 4a semanas, o
funcionário termina a execução da tarefa e verifica que na 3a semana executou o dobro do que havia
executado na 4a semana. Sendo assim, a fração de toda a tarefa que esse funcionário executou na 4ª
semana é igual a
(A) 5/16.
(B) 1/6.
(C) 8/24.
(D)1/ 4.
(E) 2/5.
06. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) Bia tem 10 anos a
mais que Luana, que tem 7 anos a menos que Felícia. Qual é a diferença de idades entre Bia e Felícia?
(A) 3 anos.
(B) 7 anos.
(C) 5 anos.
(D) 10 anos.
(E) 17 anos.

07. (DAE AMERICANAS/SP – ANALISTA ADMINSTRATIVO – SHDIAS/2013) Em uma praça,


Graziela estava conversando com Rodrigo. Graziela perguntou a Rodrigo qual era sua idade, e ele
respondeu da seguinte forma:
- 2/5 de minha idade adicionados de 3 anos correspondem à metade de minha idade.
Qual é a idade de Rodrigo?
(A) Rodrigo tem 25 anos.
(B) Rodrigo tem 30 anos.
(C) Rodrigo tem 35 anos.
(D) Rodrigo tem 40 anos.

08. (METRO/SP - AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA I - FCC/2013) Dois amigos foram a


3
uma pizzaria. O mais velho comeu 8 da pizza que compraram. Ainda da mesma pizza o mais novo comeu
7
5
da quantidade que seu amigo havia comido. Sendo assim, e sabendo que mais nada dessa pizza foi
comido, a fração da pizza que restou foi
3
(𝐴)
5
7
(𝐵)
8
1
(𝐶)
10
3
(𝐷)
10
36
(𝐸)
40

09. (METRO/SP - AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA I - FCC/2013) Glauco foi à livraria e


comprou 3 exemplares do livro J. Comprou 4 exemplares do livro K, com preço unitário de 15 reais a mais

. 47
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
que o preço unitário do livro J. Comprou também um álbum de fotografias que custou a terça parte do
preço unitário do livro K.
Glauco pagou com duas cédulas de 100 reais e recebeu o troco de 3 reais. Glauco pagou pelo álbum
o valor, em reais, igual a
(A) 33.
(B) 132.
(C) 54.
(D) 44.
(E) 11.

10. AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA I - FCC/2013) Hoje, a soma das idades de três irmãos
é 65 anos. Exatamente dez anos antes, a idade do mais velho era o dobro da idade do irmão do meio,
que por sua vez tinha o dobro da idade do irmão mais novo. Daqui a dez anos, a idade do irmão mais
velho será, em anos, igual a
(A) 55.
(B) 25.
(C) 40.
(D) 50.
(E) 35.
Respostas

01. Resposta: E.
0.2 + 1.8 + 2.x + 3.2 = 28
0 + 8 + 2x + 6 = 28 → 2x = 28 – 14 → x = 14 / 2 → x = 7

02. Resposta: D.
Quantidade a ser recebida por cada um: x
Se 1/3 de cada um foi colocado em um recipiente e deu R$900,00, quer dizer que cada uma colocou
R$300,00.
𝑥
𝑥 3
= + 300
3 2
𝑥 𝑥
= + 300
3 6
𝑥 𝑥
− = 300
3 6
2𝑥 − 𝑥
= 300
6
𝑥
= 300
6
x = 1800
Recebida: 1800.3=5400

03. Resposta: E.
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram)
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570 → 16.x – 10.x = 570
6.x = 570 → x = 570 / 6 → x = 95
O valor total é: 16 . 95 = R$ 1520,00.

04. Resposta: A.

. 48
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Sabemos que da 5ª até a 12ª estação = 8 km + 750 m = 8750 m.
A quantidade de “espaços” da 5ª até a 12ª estação é: (12 – 5). x = 7.x
Assim: 7.x = 8750
x = 8750 / 7
x = 1250 m
Por fim, vamos calcular o comprimento total:
17 – 2 = 15 espaços
2.x + 2.x + 15.x =
= 2.1250 + 2.1250 + 15.1250 =
= 2500 + 2500 + 18750 = 23750 m 23 km + 750 m

05. Resposta: B.
Tarefa: x
Primeira semana: 3/8x
1 3 1
2 semana:3 ∙ 8 𝑥 = 8 𝑥

3 1 4 1
1ª e 2ª semana: 𝑥 + 𝑥 = 𝑥 = 𝑥
8 8 8 2

Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade, pois ele executou a metade na 1ª e 2ª semana
como consta na fração acima (1/2x).
3ªsemana: 2y
4ª semana: y
1
2𝑦 + 𝑦 = 2 𝑥
1
3𝑦 = 2 𝑥
1
𝑦 = 6𝑥

06. Resposta: A.
Luana: x
Bia: x + 10
Felícia: x + 7
Bia – Felícia = x + 10 – x – 7 = 3 anos.

07. Resposta: B.
Idade de Rodrigo: x
2 1
5
𝑥 + 3 = 2𝑥
2 1
5
𝑥 − 2 𝑥 = −3

Mmc(2,5)=10
4𝑥−5𝑥
10
= −3

4𝑥 − 5𝑥 = −30
𝑥 = 30

08. Resposta: C.
𝑝𝑖𝑧𝑧𝑎: 𝑥 ∴ 𝑦: 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑧𝑧𝑎

3
𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑒𝑙ℎ𝑜: 𝑥
8
7 3 21
𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜 ∶ ∙ 𝑥= 𝑥
5 8 40

. 49
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3 21
𝑥+ 𝑥+𝑦 =𝑥
8 40
3 21
𝑦=𝑥− 𝑥− 𝑥
8 40
40𝑥 − 15𝑥 − 21𝑥 4𝑥 1
𝑦= = = 𝑥
40 40 10
Sobrou 1/10 da pizza.

09. Resposta: E.
Preço livro J: x
Preço do livro K: x+15
𝑥 + 15
á𝑙𝑏𝑢𝑚:
3
Valor pago:197 reais (2.100 – 3)
𝑥 + 15
3𝑥 + 4(𝑥 + 15) + = 197
3

9𝑥 + 12(𝑥 + 15) + 𝑥 + 15
= 197
3

9𝑥 + 12𝑥 + 180 + 𝑥 + 15 = 591


22𝑥 = 396
𝑥 = 18
𝑥 + 15 18 + 15
á𝑙𝑏𝑢𝑚: = = 11
3 3
O valor pago pelo álbum é de R$ 11,00.

10. Resposta: C.
Irmão mais novo: x
Irmão do meio: 2x
Irmão mais velho:4x
Hoje:
Irmão mais novo: x + 10
Irmão do meio: 2x + 10
Irmão mais velho:4x + 10
x + 10 + 2x + 10 + 4x + 10 = 65
7x = 65 – 30 → 7x = 35 → x = 5
Hoje:
Irmão mais novo: x + 10 = 5 + 10 = 15
Irmão do meio: 2x + 10 = 10 + 10 = 20
Irmão mais velho:4x + 10 = 20 + 10 = 30
Daqui a dez anos
Irmão mais novo: 15 + 10 = 25
Irmão do meio: 20 + 10 = 30
Irmão mais velho: 30 + 10 = 40
O irmão mais velho terá 40 anos.

Equações do 2º Grau e Problemas.

EQUAÇÃO DO 2º GRAU

Uma equação é uma expressão matemática que possui em sua composição incógnitas, coeficientes,
expoentes e um sinal de igualdade. As equações são caracterizadas de acordo com o maior expoente de
uma das incógnitas.

. 50
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Em que a, b, c são números reais e a ≠ 0.

Nas equações de 2º grau com uma incógnita, os números reais expressos por a, b, c são chamados
coeficientes da equação:

Equação completa e incompleta:


- Quando b ≠ 0 e c ≠ 0, a equação do 2º grau se diz completa.
Exemplos:
x2 - 5x + 6 = 0= 0 é uma equação completa (a = 1, b = – 5, c = 6).
-3y2 + 2y - 15 = 0 é uma equação completa (a = -3, b = 2, c = -15).

- Quando b = 0 ou c = 0 ou b = c = 0, a equação do 2º grau se diz incompleta.


Exemplos:
x² - 36 = 0 é uma equação incompleta (b=0).
x² - 10x = 0 é uma equação incompleta (c = 0).
4x² = 0 é uma equação incompleta (b = c = 0).

Todas essas equações estão escritas na forma ax2 + bx + c = 0, que é denominada forma normal ou
forma reduzida de uma equação do 2º grau com uma incógnita.
Há, porém, algumas equações do 2º grau que não estão escritas na forma ax2 + bx + c = 0; por meio
de transformações convenientes, em que aplicamos o princípio aditivo e o multiplicativo, podemos reduzi-
las a essa forma.
Exemplo: Pelo princípio aditivo.
2x2 – 7x + 4 = 1 – x2
2x2 – 7x + 4 – 1 + x2 = 0
2x2 + x2 – 7x + 4 – 1 = 0
3x2 – 7x + 3 = 0

Exemplo: Pelo princípio multiplicativo.


2 1 x
 
x 2 x4

4.x  4  xx  4 2x 2

2 x x  4  2 x x  4
4(x – 4) – x(x – 4) = 2x2
4x – 16 – x2 + 4x = 2x2
– x2 + 8x – 16 = 2x2
– x2 – 2x2 + 8x – 16 = 0
– 3x2 + 8x – 16 = 0

Raízes de uma equação do 2º grau


Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma equação, transforma-a numa sentença
verdadeira. As raízes formam o conjunto verdade ou solução de uma equação.

Resolução das equações incompletas do 2º grau com uma incógnita.


Primeiramente devemos saber duas importante propriedades dos números Reais que é o nosso
conjunto Universo.

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1º) Se x ϵ R, y ϵ R e x.y=0, então x= 0 ou y=0

2º) Se x ϵ R, y ϵ R e x2=y, então x= √y ou x=-√y

1º Caso) A equação é da forma ax2 + bx = 0.


x2 – 9x = 0  colocamos x em evidência
x . (x – 9) = 0 , aplicando a 1º propriedade dos reais temos:
x=0 ou x–9=0
x=9
Logo, S = {0, 9} e os números 0 e 9 são as raízes da equação.

2º Caso) A equação é da forma ax2 + c = 0.


x2 – 16 = 0  Fatoramos o primeiro membro, que é uma diferença de dois quadrados.
(x + 4) . (x – 4) = 0, aplicando a 1º propriedade dos reais temos:
x+4=0 x–4=0
x=–4 x=4
ou
x2 – 16 = 0 → x2 = 16 → √x2 = √16 → x = ± 4, (aplicando a segunda propriedade).
Logo, S = {–4, 4}.

Resolução das equações completas do 2º grau com uma incógnita.


Para este tipo de equação utilizaremos a Fórmula de Bháskara.
Usando o processo de Bháskara e partindo da equação escrita na sua forma normal, foi possível
chegar a uma fórmula que vai nos permitir determinar o conjunto solução de qualquer equação do 2º grau
de maneira mais simples.

Essa fórmula é chamada fórmula resolutiva ou fórmula de Bháskara.

Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai depender do discriminante Δ; temos então, três
casos a estudar.

Duas raízes reais distintas.


b 
Δ>0 x' 
1º caso
(Positivo)
2.a
b 
x '' 
2.a
Duas raízes reais iguais.
Δ=0 b
2º caso x’ = x” =
(Nulo)
2a
Δ<0 Não temos raízes reais.
3º caso
(Negativo)

A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem duas ou uma única dependem,
exclusivamente, do discriminante Δ = b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa expressão.

Exemplos:
1) Resolver a equação 3x2 + 7x + 9 = 0 no conjunto R.
Temos: a = 3, b = 7 e c = 9

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−7 ± √−59
𝑥=
6

Como Δ < 0, a equação não tem raízes reais.


Então: S = ᴓ

2) Resolver a equação 5x2 – 12x + 4=0


Temos que a= 5, b= -12 e c = 4.
Aplicando na fórmula de Bháskara:

−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −(−12) ± √(−12)2 − 4.5.4 12 ± √144 − 80 12 ± √64


𝑥= = = =
2𝑎 2.5 10 10

Como Δ > 0, logo temos duas raízes reais distintas:

12 ± 8 12 + 8 20 12 − 8 4: 2 2
𝑥= → 𝑥′ = = = 2 𝑒 𝑥 ′′ = = =
10 10 10 10 10: 2 5

S= {2/5, 2}

Relação entre os coeficientes e as raízes


As equações do 2º grau possuem duas relações entre suas raízes, são as chamadas relações de
Girard, que são a Soma (S) e o Produto (P).

𝒃
1) Soma das raízes é dada por: 𝑺 = 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = −
𝒂

𝒄
2) Produto das raízes é dada por: 𝑷 = 𝒙𝟏 . 𝒙𝟐 =
𝒂

Logo podemos reescrever a equação da seguinte forma:

x2 – Sx + P=0
Exemplos:
1) Determine uma equação do 2º grau cujas raízes sejam os números 2 e 7.
Resolução:
Pela relação acima temos:
S = 2+7 = 9 e P = 2.7 = 14 → Com esses valores montamos a equação: x2 -9x +14 =0

2) Resolver a equação do 2º grau: x2 -7x +12 =0


Observe que S=7 e P=12, basta agora pegarmos dois números aos quais somando obtemos 7 e
multiplicados obtemos 12.
S= 3+4 = 7 e P = 4.3=12, logo o conjunto solução é: S={3,4}

Questões

01. (PREF. JUNDIAI/SP – ELETRICISTA – MAKIYAMA/2013) Para que a equação (3m-9)x²-7x+6=0


seja uma equação de segundo grau, o valor de m deverá, necessariamente, ser diferente de:
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 0.
(E) 9.

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02. (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC/2013) Qual a equação do 2º grau cujas
raízes são 1 e 3/2?
(A) x²-3x+4=0
(B) -3x²-5x+1=0
(C) 3x²+5x+2=0
(D) 2x²-5x+3=0

03. (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC/2013) O dobro da menor raiz da


equação de 2º grau dada por x²-6x=-8 é:
(A) 2
(B) 4
(C) 8
(D) 12

04. (CGU – ADMINISTRATIVA – ESAF/2012) Um segmento de reta de tamanho unitário é dividido


em duas partes com comprimentos x e 1-x respectivamente.
Calcule o valor mais próximo de x de maneira que
x = (1-x) / x, usando 5=2,24.
(A) 0,62
(B) 0,38
(C) 1,62
(D) 0,5
(E) 1/ 𝜋

05. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Hoje João tem oito anos a mais que sua irmã, e o
produto das suas idades é 153. Daqui a dez anos, a soma da idade de ambos será:
(A) 48 anos.
(B) 46 anos.
(C) 38 anos.
(D) 36 anos.
(E) 32 anos.

06. (PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – IMA/2014) Temos que a raiz do


polinômio p(x) = x² – mx + 6 é igual a 6. O valor de m é:
(A) 15
(B) 7
(C) 10
(D) 8
(E) 5

07. (CBTU – METROREC – Analista de Gestão – Advogado – CONSULPLAN/2014) Considere a


seguinte equação do 2º grau: ax2 + bx + c = 0. Sabendo que as raízes dessa equação são x’ = 6 e x’’ = –
10 e que a + b = 5, então o discriminante dessa equação é igual a
(A) 196.
(B) 225.
(C) 256.
(D) 289.

08. (SAAE/SP - Fiscal Leiturista – VUNESP/2014) O dono de uma papelaria comprou 98 cadernos e
ao formar pilhas, todas com o mesmo número de cadernos, notou que o número de cadernos de uma
pilha era igual ao dobro do número de pilhas. O número de cadernos de uma pilha era
(A) 12.
(B) 14.
(C) 16.
(D) 18.
(E) 20.

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09. (Prefeitura de São Paulo - SP - Guarda Civil Metropolitano - MS CONCURSOS) Se x1 > x2 são
1 1
as raízes da equação x2 - 27x + 182 = 0, então o valor de - é:
𝑥2 𝑥1
1
(A) .
27

1
(B) .
13
(C) 1.
1
(D) 182.

1
(E) 14.

10. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) A soma das raízes da equação (k - 2)x²
- 3kx + 1 = 0, com k ≠ 2, é igual ao produto dessas raízes. Nessas condições. Temos:
(A) k = 1/2.
(B) k = 3/2.
(C) k = 1/3.
(D) k = 2/3.
(E) k = -2.
Respostas

01. Resposta: C.
Neste caso o valor de a ≠ 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
3m - 9 ≠ 0 → 3m ≠ 9 → m ≠ 3

02. Resposta: D.
Como as raízes foram dadas, para saber qual a equação:
x² - Sx +P=0, usando o método da soma e produto; S= duas raízes somadas resultam no valor
numérico de b; e P= duas raízes multiplicadas resultam no valor de c.

3 5
𝑆 =1+ = =𝑏
2 2
3 3
𝑃 =1∙ = = 𝑐 ; 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜
2 2
5 3
𝑥2 − 𝑥 + = 0
2 2

2𝑥 2 − 5𝑥 + 3 = 0

03. Resposta: B.
x²-6x+8=0
∆= (−6)2 − 4.1.8 ⇒ 36 − 32 = 4

−(−6)±√4 6±2
𝑥= 2.1
⇒𝑥= 2

6+2
𝑥1 = =4
2

6−2
𝑥2 = 2
=2

Dobro da menor raiz: 22=4

04. Resposta: A.
1−𝑥
𝑥=
𝑥

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x² = 1-x
x² + x -1 =0
∆= (1)2 − 4.1. (−1) ⇒ ∆= 1 + 4 = 5
−1 ± √5
𝑥=
2
(−1 + 2,24)
𝑥1 = = 0,62
2
−1 − 2,24
𝑥2 = = −1,62 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)
2

05. Resposta: B.
Hoje:
J = IR + 8 ( I )
J . IR = 153 ( II )
Substituir ( I ) em ( II ):
(IR + 8). IR = 153
IR² + 8.IR – 153 = 0 (Equação do 2º Grau)
𝛥 = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝛥 = 82 − 4.1. (−153)
𝛥 = 64 + 612
𝛥 = 676

−𝑏±√𝛥
𝑥=
2𝑎

−8±√676 −8±26
𝑥= =
2.1 2

−8+26 18
𝑥1 = 2
= 2
=9

−8−26 34
𝑥2 = 2
= 2
= 17

Portanto, hoje, as idades são 9 anos e 17 anos.


Daqui a 10 anos, serão 19 anos e 27 anos, cuja soma será 19 + 27 = 46 anos.

06. Resposta: B.
Lembrando que a fórmula pode ser escrita como :x²-Sx+P, temos que P(produto)=6 e se uma das
raízes é 6, a outra é 1.
Então a soma é 6+1=7
S=m=7

07. Resposta: C.
O discriminante é calculado por ∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
Antes, precisamos calcular a, b e c.
* Soma das raízes = – b / a
– b / a = 6 + (– 10)
– b / a = – 4 . (– 1)
b=4.a
Como foi dado que a + b = 5, temos que: a + 4.a = 5. Assim:
5.a = 5 e a = 1
*b=4.1=4
Falta calcular o valor de c:
* Produto das raízes = c / a
c / 1 = 6 . (– 10)
c = – 60
Por fim, vamos calcular o discriminante:

. 56
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∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆ = 42 − 4.1. (−60) = 16 + 240 = 256

08. Resposta: B.
Chamando de (c o número de cadernos em cada pilha, e de ( p ) o número de pilhas, temos:
c = 2.p (I)
p.c = 98 (II)
Substituindo a equação (I) na equação (II), temos:
p.2p = 98
2.p² = 98
p² = 98 / 2
p = √49
p = 7 pilhas
Assim, temos 2.7 = 14 cadernos por pilha.

09. Resposta: D.
Primeiro temos que resolver a equação:
a = 1, b = - 27 e c = 182
∆ = b2 – 4.a.c
∆ = (-27)2 – 4.1.182
∆ = 729 – 728
∆=1

−𝑏±√∆ −(−27)±√1 27±1


𝑥= = = → x1 = 14 ou x2 = 13
2𝑎 2.1 2

O mmc entre x1 e x2 é o produto x1.x2

1 1 𝑥1 − 𝑥2 14 − 13 1
− = = =
𝑥2 𝑥1 𝑥2 . 𝑥1 14.13 182

10. Resposta: C.
−𝑏 𝑐
Vamos usar as fórmulas da soma e do produto: S = 𝑎 e P = 𝑎.
(k – 2)x2 – 3kx + 1 = 0; a = k – 2, b = - 3k e c = 1

S=P
−𝑏 𝑐
𝑎
= 𝑎 → - b = c → -(-3k) = 1 → 3k = 1 → k = 1/3

Referências
www.somatematica.com.br

Produtos Notáveis.

PRODUTOS NOTÁVEIS

Os produtos notáveis obedecem a leis especiais de formação e, por isso, não são efetuados pelas
regras normais da multiplicação de polinômios. Apresentam-se em grande número e dão origem a um
conjunto de identidades de grande aplicação.
Considere a e b, expressões em R, representando polinômios quaisquer, apresentamos a seguir os
produtos notáveis.

- Quadrado da Soma de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao
quadrado do primeiro, mais duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo.

(a + b)2 = (a + b) (a + b) = a2 + 2ab + b2

. 57
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(a + b)2 = a2 + 2ab + b2

- Quadrado da Diferença de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao
quadrado do primeiro, menos duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo.

(a - b)2 = (a - b) (a - b) = a2 - 2ab + b2
(a - b)2 = a2 - 2ab + b2

- Produto da Soma pela Diferença de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo,
é igual ao quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo.

(a + b).(a – b) = a2 – ab + ab - b2
(a + b).(a – b) = a2 – b2

- Cubo da Soma de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao cubo do
primeiro, mais três vezes o quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o primeiro pelo quadrado
do segundo, mais o cubo do segundo.

(a + b)3 = (a + b) (a + b)2 = (a + b) (a2 + 2ab + b2)


(a + b)3 = a3 + 2a2b + ab2 + a2b + 2ab2 + b3
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3

- Cubo da Diferença de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao cubo
do primeiro, menos três vezes o quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o primeiro pelo
quadrado do segundo, menos o cubo do segundo termo.

(a - b)3 = (a - b) (a2 - 2ab + b2)


(a - b)3 = a3 + 2a2b + ab2 - a2b + 2ab2 - b3
(a - b)3 = a3 - 3a2b + 3ab2 - b3

- Quadrado da soma de três termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao
quadrado do primeiro, mais o quadrado do segundo, mais o quadrado do terceiro, mais duas vezes o
primeiro pelo segundo, mais duas vezes o primeiro pelo terceiro, mais duas vezes o segundo pelo terceiro.

(a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc

Questões

01. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria III – Motorista – ZAMBINI/2016) A forma fatorada da expressão
8y³ + 125 é:
(A) (2y – 5) . (2y² + 25 – 10y)
(B) (2y + 5) . (2y² + 25 – 10y)
(C) (2y + 5) . (4y² – 25 + 10y)
(D) (2y + 5) . (4y² + 25 – 10y)

02. Desenvolva:
2𝑥
a) (( 3 )+4y³)²
b) (2x+3y)3

03. Resolva os seguintes termos:


a) (x4 + (1/x2))3
b) ((2x/3) + (4y/5)) . ((2x/3) - (4y/5)

04. Efetue as multiplicações:


a) (x-2) (x-3)
b) (x+5) (x-4)

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05. Simplifique as expressões:
a) (x + y)2 – x2 – y2
b) (x + 2) (x - 7) + (x – 5) (x + 3)

06. Resolva tal expressão:


a) (a – 3)²
b) (x – 3y)²
c) (2a – 5)²

07. Desenvolva:
a) (x + 2) (x – 2)
b) (2x – 5y) (2x + 5y)

08. Resolva a expressão: (x/2 + y/3) (x/2 – y/3).

09. Calcule os seguintes termos:


a) (3 + 4)²
b) (5 + 4)²

10. Utilize a regra do produto notável para resolver os seguintes cálculos:


a) (x + 2)²
b) (4x + 4)²
c) (a + 4b)²
Respostas

01. Resposta: D.
Temos a soma de dois cubos. Que é dada por:
a3 + b3 = (a + b)(a2 - ab + b2)
Observe que:
8 = 2³
125 = 5³
Logo a = 2y e b = 5
Aplicando a fórmula temos:
(2y)³ + (5)³ = (2y + 5). ((2y)² - 2y.5 + 5²) → (2y + 5).(4y² - 10y + 25)
Reordenando conforme as alternativas temos:
(2y + 5).(4y² + 25 - 10y)
2x
02. a → (( 3 ) + 4y3)2 =
2x 2x
( 3 )2 + 2 .( 3
).4y3 + (4y3)2 =
4 16
(9)x2 + ( 3 )xy3 + 16y6

b → (2x+3y)3 =
(2x)3 + 3 .(2x)2. 3y + 3 . 2x .(3y)2 + (3y)3 =
8x 3+ 36x2y + 54xy2 + 27y3

03. a → (x4 + (1/x2))3 =


(x4)3 + 3 . (x4)2 . (1/x2) + 3 . x4 . (1/x2)2 + (1/x2)3 =
x12 + 3x6 + 3 + (1/x6)

b → (2x/3) + (4y/5)) . ((2x/3) - (4y/5)) =


(2x/3)2 - (4y/5)2 =
(4/9)x2 - (16/25)y2

04. a → (x-2) (x-3) =


x2 + ((-2) + (-3)) x + (-2) . (-3) =
x2 – 5x + 6

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b → (x+5) (x-4) =
x2 + (5 + (-4)) x + 5 . (-4) =
x2 + x – 20

05. a → (x + y)2 – x2 – y2 =
x2 + 2xy + y2 – x2 – y2 =
2xy

b → (x + 2) (x – 7) + (x – 5) (x + 3) =
x2 + (2 + (-7)) x + 2 . (-7) + x2 + (-5 + 3) x + 3 . (-5) =
x2 – 5x – 14 + x2 – 2x – 15 =
2x2 – 7x – 29

06. a → a² - 2 . a . 3 + 3²
a² - 6a + 9

b → (x)² - 2 . x . 3y + (3y)²
x² - 6xy + 9y²

c → (2a) ² + 2 . 2a.(-5) - 5²
4a ² - 20a – 25

07. a → (x + 2) (x – 2)
x² - 2² =
x² – 4

b → (2x – 5y) (2x + 5y)


(2x) ² - (5y) ² =
4x² - 25y²

08. Resposta: x²/4 - y²/9.


(x/2 + y/3) (x/2 – y/3)
(x/2)² - (y/3)²
x²/4 - y²/9

09. Resposta: Nesse caso, podemos resolver de duas maneiras:


a → (3 + 4)² = 7² = 49
(3 + 4)² = 3² + 2 . 3 . 4 + 4² = 9 + 24 + 16 = 49
b → Podemos também resolver de duas maneiras:
(5 + 4)² = 9² = 81
(5 + 4)² = 5² + 2 . 5 . 4 + 4² = 25 + 40 + 16 = 81

10. a → x² + 2 . x . 2 + 2²
x² + 4x + 4
b → (4x)² + 2 . 4x . 4 + 4²
16x² + 32x + 16
c → (a)² + 2 . a . 4b + 4b²
a² + 8b + 16b²

Fatoração Algébrica.

FATORAÇÃO

Fatorar é transformar em produto.


O que nos permite a simplificação de expressões algébricas na resolução de vários problemas
cotidianos.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Fatorar uma expressão algébrica é modificar sua forma de soma algébrica para produto; fatorar uma
expressão é obter outra expressão que:

- Seja equivalente à expressão dada;


- Esteja na forma de produto. Na maioria dos casos, o resultado de uma fatoração é um produto
notável.

Há diversas técnicas de fatoração, supondo a, b, x e y expressões não fatoráveis.

Fator Comum
Devemos reconhecer o fator comum, seja ele numérico, literal ou misto; em seguida colocamos em
evidência esse fator comum, simplificamos a expressão deixando em parênteses a soma algébrica.
Observe os exemplos abaixo:

ax + ay = a (x + y)
12x2y + 4 xy3 = 4xy (3x + y2)

Agrupamento
Devemos dispor os termos do polinômio de modo que formem dois ou mais grupos entre os quais haja
um fator comum, em seguida, colocar o fator comum em evidência. Observe:

ax + ay + bx + by =
= a (x + y) +b (x + y) =
= (a + b) (x + y) =

Diferença de Quadrados
Utilizamos a fatoração pelo método de diferença de quadrados sempre que dispusermos da diferença
entre dois monômios cujas literais tenham expoentes pares. A fatoração algébrica de tais expressões é
obtida com os seguintes passos:

- Extraímos as raízes quadradas dos fatores numéricos de cada monômio;


- Dividimos por dois os expoentes das literais;
- Escrevemos a expressão como produto da soma pela diferença dos novos monômios assim obtidos.

Por exemplo, a expressão a2 – b2 seria fatorada da seguinte forma:


√𝑎2 – √𝑏 2 → (a + b).(a – b)

Trinômio Quadrado Perfeito ou Quadrado Perfeito


Uma expressão algébrica pode ser identificada como trinômio quadrado perfeito sempre que resultar
do quadrado da soma ou diferença entre dois monômios.
Por exemplo, o trinômio x4 + 4x2 + 4 é quadrado perfeito, uma vez que corresponde a (x2 + 2)2.
São, portanto, trinômios quadrados perfeitos todas as expressões da forma a2 ± 2ab + b2, fatoráveis
nas formas seguintes:

a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
a2 - 2ab + b2 = (a - b)2

Trinômio Quadrado da Forma ax2 + bx + c


Supondo sejam x1 e x2 as raízes reais do trinômio, ax2 + bx + c (a ≠ 0), dizemos que:
ax2 + bx + c = a (x – x1)(x – x2)
Lembre-se de que as raízes de uma equação de segundo grau podem ser calculadas através da
−𝑏 ± √∆
fórmula de Bháskara: ( 𝑥 = , onde ∆ = b2 – 4ac)
2𝑎

Soma e Diferença de Cubos


Se efetuarmos o produto do binômio a + b pelo trinômio a² – ab + b², obtemos o seguinte
desenvolvimento:
(a + b) (a2 – ab + b2) = a3 – a2b + ab2 + a2b – ab2 + b3

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
(a + b)(a2 - ab + b2) = a3 + b3
Analogamente, se calcularmos o produto de a – b por a2 + ab + b2, obtemos a3 – b3.
O que acabamos de desenvolver foram produtos notáveis que nos permitem concluir que, para
fatorarmos uma soma ou diferença de cubos, basta-nos inverter o processo anteriormente demonstrado.
a3 + b3 = (a + b)(a2 - ab + b2)
a3 - b3 = (a - b)(a2 + ab + b2)

Cubo Perfeito
Dado pela fatoração abaixo:
(a + b)3 = a3 + 3a2b +3ab2 + b3
(a - b)3 = a3 - 3a2b +3ab2 - b3

Não podemos confundir o cubo da soma (a + b)3 , com a soma de cubos a3 + b3.
Não podemos confundir o cubo da diferença (a - b)3 , com a diferença entre cubos a3 - b3.

Questões

01. (ENEM) Calculando 934.2872 – 934.2862 temos como resultado:


(A) 1 868 573
(B) 1 975 441
(C) 2
(D) 1
(E) 10242

02. (PUC) Sendo x3 + 1 = (x + 1) (x2 + ax + b) para todo x real, os valores de a e b são, respectivamente:
(A) -1 e -1
(B) 0 e 0
(C) 1 e 1
(D) 1 e -1
(E) -1 e 1

03. (F.Ibero-Americana) – O valor de A real, para que se tenha


𝐴. √3 = (2 + √3)3 − (2 − √3)3 é:
(A) 2
(B) 3
(C) 30
(D) √30
(E) √20

04. (FUVEST) A diferença entre o cubo da soma de dois números inteiros e a soma de seus cubos
pode ser:
(A) 4
(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8

𝑎3 −𝑏3
05. (FEI) A fração , quando a= 93 e b= 92, é igual a:
𝑎2 +𝑎𝑏+𝑏2
(A) 0
(B) 185
(C) 932 - 922
(D) 1
(E) 185/2

06. Dado que x = a + x-1, a expressão x2 + x-2 é igual a:


(A) a2 + 2
(B) 2a + 1

. 62
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(C) a2 + 1
(D) 2a -1
(E) a2

07. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC/2011) Dos números que
aparecem nas alternativas, o que mais se aproxima do valor da expressão (0,6192 – 0,5992)x0,75 é:
(A) 0,0018.
(B) 0,015.
(C) 0,018.
(D) 0,15.
(E) 0,18

08. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES/2011) Simplificando a expressão,


1 1

𝑎3 𝑏3
(a² b + ab²). 1 1

𝑎2 𝑏2
Obtemos:
(A) a + b.
(B) a² + b².
(C) ab.
(D) a² + ab + b².
(E) b – a.

09. (FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa – FCC/2011)
Indagado sobre o número de processos que havia arquivado certo dia, um Técnico Judiciário, que gostava
muito de Matemática, respondeu:
O número de processos que arquivei é igual a 12,252 - 10,252.
Chamando X o total de processos que ele arquivou, então é correto afirmar que:
(A) X < 20.
(B) 20 < X < 30.
(C) 30 < X < 38.
(D) 38 < X < 42.
(E) X > 42.
Respostas

01. Resposta: A.
Temos 934 2872 = (934 286 +1)2 = 934 2862 + 2. 934 286 + 12
Montando a expressão : 934 2862 + 2. 934 286 + 12 - 934 2862 →
1 868 573 + 1 = 1 868 573

02. Resposta: E.
Como a forma fatorada de x3 + 1 = (x + 1).(x2 – x + 1), pelo enunciando temos :
(x + 1) (x2 + ax + b) = (x + 1).(x2 – x + 1); simplificando teremos
x2 + ax + b = x2 – x + 1, comparando cada termo temos:
x2 = x2 ; ax = -x, logo a = - 1 ; b = 1

03. Resposta: C.
Vamos aplicar a fatoração :
A. √3 = 23 + 3.22.√3 + 3.2. (√3 )2 + (√3) 3 –(23 - 3.22.√3 + 3.2. (√3 )2 -(√3) 3
A. √3 = 8 + 12 √3 +18 + 3 √3 - 8 + 12 √3 -18 +3 √3
A. √3 = 24√3 + 6√3 → A. √3 = 30 √3 → A= 30

04. Resposta: C.
Cubo da soma (a + b)3 e soma dos cubos a3 + b3, a diferença é:
a3 + 3a2b +3ab2 + b3 – ( a3 + b3) → a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 - a3 - b3→ 3a2b + 3ab2→ 3ab(a + b);
Como temos dois números inteiros e fazendo a e b como 1:
3.11.(1 + 1) → 3.2 = 6

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05. Resposta: D.
Utilizando a soma e a diferença de cubos temos que:
(𝑎−𝑏).(𝑎 2 +𝑎𝑏+𝑏2 )
a3 - b3 = (a - b).(a2 + ab + b2) → → a - b, como a = 93 e b = 92; a – b = 93 – 92 = 1
𝑎 2 +𝑎𝑏+𝑏2

06. Resposta: A.
x = a + x-1 → a = x - x-1, elevando ambos os membros ao quadrado temos:
a2 = (x - x-1)2 → a2 = x2 - 2.x.x-1 + x-2 → x2 + x-2 = a2 + 2

07. Resposta: C.
Da fatoração temos a regra a2 – b2 = (a + b).(a – b) (diferença de dois quadrados), então se a = 0,619
e b = 0,599, temos:
(0,6192 – 0,5992)x0,75 → (0,619 + 0,599).(0,619 – 0,599)x0,75 → 1,218 x 0,02 x 0,75 → 0,01827

08. Resposta: D.

09. Resposta: E.
Nesta questão utilizaremos a diferença de dois quadrados:
𝑎2 − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏).
x = 12,252 – 10,252
x = (12,25 + 10,25)(12,25 – 10,25)
x = 22,5.2
x = 45

Áreas de Figuras Planas.

PERÍMETRO E ÁREA DAS FIGURAS PLANAS

Perímetro: é a soma de todos os lados de uma figura plana.


Exemplo:

Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm
Perímetros de algumas das figuras planas:

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Área é a medida da superfície de uma figura plana.
A unidade básica de área é o m2 (metro quadrado), isto é, uma superfície correspondente a um
quadrado que tem 1 m de lado.

Fórmulas de área das principais figuras planas:

1) Retângulo
- sendo b a base e h a altura:

2. Paralelogramo
- sendo b a base e h a altura:

3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:

4. Losango
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:

5. Quadrado
- sendo l o lado:

6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo dos dados do problema a ser resolvido.

I) sendo dados a base b e a altura h:

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II) sendo dados as medidas dos três lados a, b e c:

III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado entre eles:

IV) triângulo equilátero (tem os três lados iguais):

V) circunferência inscrita:

VI) circunferência circunscrita:

Questões

01. A área de um quadrado cuja diagonal mede 2√7 cm é, em cm2, igual a:


(A) 12
(B) 13
(C) 14
(D) 15
(E) 16

02. (BDMG - Analista de Desenvolvimento – FUMARC) Corta-se um arame de 30 metros em duas


partes. Com cada uma das partes constrói-se um quadrado. Se S é a soma das áreas dos dois quadrados,
assim construídos, então o menor valor possível para S é obtido quando:
(A) o arame é cortado em duas partes iguais.
(B) uma parte é o dobro da outra.
(C) uma parte é o triplo da outra.
(D) uma parte mede 16 metros de comprimento.

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03. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP) Um grande terreno foi dividido em 6 lotes retangulares
congruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em metros.

Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado em negrito na figura, mede x + 285, conclui-
se que a área total desse terreno é, em m2, igual a:
(A) 2 400.
(B) 2 600.
(C) 2 800.
(D) 3000.
(E) 3 200.

04. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC) Ultimamente tem havido muito
interesse no aproveitamento da energia solar para suprir outras fontes de energia. Isso fez com que, após
uma reforma, parte do teto de um salão de uma empresa fosse substituída por uma superfície retangular
totalmente revestida por células solares, todas feitas de um mesmo material. Considere que:
- células solares podem converter a energia solar em energia elétrica e que para cada centímetro
quadrado de célula solar que recebe diretamente a luz do sol é gerada 0,01 watt de potência elétrica;
- a superfície revestida pelas células solares tem 3,5m de largura por 8,4m de comprimento.
Assim sendo, se a luz do sol incidir diretamente sobre tais células, a potência elétrica que elas serão
capazes de gerar em conjunto, em watts, é:
(A) 294000.
(B) 38200.
(C) 29400.
(D) 3820.
(E) 2940.

05. (CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA) Um terreno retangular de perímetro 200m está à
venda em uma imobiliária. Sabe-se que sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se o metro
quadrado cobrado nesta região é de R$ 50,00, qual será o valor pago por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.

06. Uma pessoa comprou 30 m2 de piso para colocar em uma sala retangular de 4 m de largura, porém,
ao medir novamente a sala, percebeu que havia comprado 3,6 m2 de piso a mais do que o necessário. O
perímetro dessa sala, em metros, é de:
(A) 21,2.
(B) 22,1.
(C) 23,4.
(D) 24,3.
(E) 25,6

07. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) A pipa, também conhecida como
papagaio ou quadrado, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. Para
montar a pipa, representada na figura, foram utilizados uma vareta de 40 cm de comprimento, duas
varetas de 32 cm de comprimento, tesoura, papel de seda, cola e linha.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
As varetas são fixadas conforme a figura, formando a estrutura da pipa. A linha é passada em todas
as pontas da estrutura, e o papel é colado de modo que a extremidade menor da estrutura da pipa fique
de fora.

Na figura, a superfície sombreada corresponde ao papel de seda que forma o corpo da pipa. A área
dessa superfície sombreada, em centímetros quadrados, é:
(A) 576.
(B) 704.
(C) 832.
(D) 1 150.
(E) 1 472.

08. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP/2014) Para efeito decorativo, um arquiteto
dividiu o piso de rascunho um salão quadrado em 8 regiões com o formato de trapézios retângulos
congruentes (T), e 4 regiões quadradas congruentes (Q), conforme mostra a figura:

Se a área de cada região com a forma de trapézio retângulo é igual a 24 m², então a área total
desse piso é, em m², igual a
(A) 324
(B) 400
(C) 225
(D) 256
(E) 196
Respostas

01.Resposta: C.
Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal:

Utilizando o Teorema de Pitágoras:


d2 = l2 + l2
2
(2√7) = 2l2
4.7 = 2l2
2l2 = 28

. 68
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28
l2 =
2
A = 14 cm2

02. Resposta: A.
- um quadrado terá perímetro x
x
o lado será l = 4 e o outro quadrado terá perímetro 30 – x
30−x
o lado será l1 = 4
, sabendo que a área de um quadrado é dada por S = l2, temos:
S = S1 + S2
S=l²+l1²
x 2 30−x 2
S = (4) + ( 4
)
x2 (30−x) 2
S = 16 + 16
, como temos o mesmo denominador 16:

x 2 + 302 − 2.30. x + x 2
S=
16
x 2 + 900 − 60x + x 2
S=
16
2x2 60x 900
S= − + ,
16 16 16

sendo uma equação do 2º grau onde a = 2/16; b = -60/16 e c = 900/16 e o valor de x será o x do vértice
−b
que e dado pela fórmula: x = 2a , então:

−60 60
− ( 16 )
xv = = 16
2 4
2. 16 16
60 16 60
xv = . = = 15,
16 4 4

logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15.

03. Resposta: D.
Observando a figura temos que cada retângulo tem lados medindo x e 0,8x:
Perímetro = x + 285
8.0,8x + 6x = x + 285
6,4x + 6x – x = 285
11,4x = 285
x = 285:11,4
x = 25
Sendo S a área do retângulo:
S= b.h
S= 0,8x.x
S = 0,8x2
Sendo St a área total da figura:
St = 6.0,8x2
St = 4,8.252
St = 4,8.625
St = 3000

04. Resposta: E.
Retângulo com as seguintes dimensões:
Largura: 3,5 m = 350 cm
Comprimento: 8,4 m = 840 cm
A = 840.350
A = 294.000 cm2
Potência = 294.000.0,01 = 2940

. 69
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05. Resposta: D.
Comprimento: x
Largura: x – 28
Perímetro = 200
x + x + x – 28 + x – 28 = 200
4x – 56 = 200
4x = 200 + 56
x = 256 : 4
x = 64
Comprimento: 64
Largura: 64 – 28 = 36
Área: A = 64.36 = 2304 m2
Preço = 2304.50,00 = 115.200,00

06. Resposta: A.
Do enunciado temos que foram comprados 30 m2 de piso e que a sala tem 4 m de largura. Para saber
o perímetro temos que calcular o comprimento desta sala.
- houve uma sobra de 3,6 m2, então a área da sala é:
A = 30 – 3,6
A = 26,4 m2
- sendo x o comprimento:
x.4 = 26,4
x = 26,4 : 4
x = 6,6 m (este é o comprimento da sala)

- o perímetro (representado por 2p na geometria) é a soma dos 4 lados da sala:


2p = 4 + 4 + 6,6 + 6,6 = 21,2 m

07. Resposta: C.
A área procurada é igual a área de um triângulo mais a área de um retângulo.

A = AT + AR
32.20
A= + 16.32
2

A = 320 + 512 = 832

08. Resposta: D.

O destaque da figura corresponde a base maior do nosso trapézio, e podemos perceber que equivale
a 2x e a base menor x, portanto:
𝑏+𝐵
𝐴= ∙ℎ
2
𝑥 + 2𝑥
24 = ∙𝑥
2
2
48 = 3𝑥
X²=16
Substituindo: Atotal =4x 4x=16x²=1616=256 m²

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ÁREA DO CIRCULO E SUAS PARTES

I- Círculo:
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de
Siracusa, mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele concluiu que quanto mais lados tem
um polígono regular mais ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste polígono tende
ao raio r. Assim, como a fórmula da área de um polígono regular é dada por A = p.a (onde p é
2𝜇𝑟
semiperímetro e a é o apótema), temos para a área do círculo 𝐴 = 2 . 𝑟, então temos:

II- Coroa circular:


É uma região compreendida entre dois círculos concêntricos (tem o mesmo centro). A área da coroa
circular é igual a diferença entre as áreas do círculo maior e do círculo menor. A = 𝜋R2 – 𝜋r2, como temos
o 𝜋 como fator comum, podemos colocá-lo em evidência, então temos:

III- Setor circular:


É uma região compreendida entre dois raios distintos de um círculo. O setor circular tem como
elementos principais o raio r, um ângulo central 𝛼 e o comprimento do arco l, então temos duas fórmulas:

IV- Segmento circular:


É uma região compreendida entre um círculo e uma corda (segmento que une dois pontos de uma
circunferência) deste círculo. Para calcular a área de um segmento circular temos que subtrair a área de
um triângulo da área de um setor circular, então temos:

Questões

01. (SEDUC/RJ – Professor – Matemática – CEPERJ) A figura abaixo mostra três círculos, cada
um com 10 cm de raio, tangentes entre si.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Considerando √3 ≅ 1,73 e 𝜋 ≅ 3,14, o valor da área sombreada, em cm2, é:
(A) 320.
(B) 330.
(C) 340.
(D) 350.
(E) 360.

02. (Câmara Municipal de Catas Altas/MG - Técnico em Contabilidade – FUMARC) A área de um


círculo, cuja circunferência tem comprimento 20𝜋 cm, é:
(A) 100𝜋 cm2.
(B) 80 𝜋 cm2.
(C) 160 𝜋 cm2.
(D) 400 𝜋 cm2.

03. (Petrobrás - Inspetor de Segurança - CESGRANRIO) Quatro tanques de armazenamento de


óleo, cilíndricos e iguais, estão instalados em uma área retangular de 24,8 m de comprimento por 20,0 m
de largura, como representados na figura abaixo.

2
Se as bases dos quatro tanques ocupam da área retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base
5
de cada tanque?
Dado: use 𝜋=3,1
(A) 2.
(B) 4.
(C) 6.
(D) 8.
(E) 16.

04. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) Na figura a seguir, OA = 10 cm, OB =


8 cm e AOB = 30°.

Qual, em cm², a área da superfície hachurada. Considere π = 3,14?


(A) 5,44 cm².
(B) 6,43 cm².
(C) 7,40 cm².
(D) 8,41 cm².
(E) 9,42 cm².

. 72
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
05. (U. F. de Uberlândia-MG) Uma indústria de embalagens fábrica, em sua linha de produção, discos
de papelão circulares conforme indicado na figura. Os discos são produzidos a partir de uma folha
quadrada de lado L cm. Preocupados com o desgaste indireto produzido na natureza pelo desperdício de
papel, a indústria estima que a área do papelão não aproveitado, em cada folha utilizada, é de (100 - 25π)
cm2.

Com base nas informações anteriores, é correto afirmar que o valor de L é:


(A) Primo
(B) Divisível por 3.
(C) Ímpar.
(D) Divisível por 5.

06. Na figura abaixo está representado um quadrado de lado 4 cm e um arco de circunferência com
centro no vértice do quadrado. Qual é a área da parte sombreada?

(A) 2(4 – π) cm2


(B) 4 – π cm2
(C) 4(4 – π) cm2
(D) 16 cm2
(E) 16π cm2

07. Calcular a área do segmento circular da figura abaixo, sendo r = 6 cm e o ângulo central do setor
igual a 60°:

Respostas

01. Resposta: B.
Unindo os centros das três circunferências temos um triângulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 =
20 cm. Então a área a ser calculada será:

𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 +
2
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
𝜋𝑟 2 𝑙 2 √3
𝐴= +
2 4
(3,14 ∙ 102 ) 202 ∙ 1,73
𝐴= +
2 4
400 ∙ 1,73
𝐴 = 1,57 ∙ 100 +
4
𝐴 = 157 + 100 ∙ 1,73 = 157 + 173 = 330

02. Resposta: A.
A fórmula do comprimento de uma circunferência é C = 2π.r, Então:
C = 20π
2π.r = 20π
20π
r = 2π
r = 10 cm
A = π.r2 → A = π.102 → A = 100π cm2

03. Resposta: D.
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h)
Aret = 24,8.20
Aret = 496 m2
2
4.Acirc = .Aret
5

2
4.πr2 = 5.496
992
4.3,1.r2 = 5
12,4.r2 = 198,4
r2 = 198,4 : 12, 4 → r2 = 16 → r = 4
d = 2r =2.4 = 8

04. Resposta: E.
OA = 10 cm (R = raio da circunferência maior), OB = 8 cm (r = raio da circunferência menor). A área
hachurada é parte de uma coroa circular que é dada pela fórmula Acoroa = π(R2 – r2).
Acoroa = 3,14.(102 – 82)
Acoroa = 3,14.(100 – 64)
Acoroa = 3,14.36 = 113,04 cm2
- como o ângulo dado é 30°
360° : 30° = 12 partes iguais.
Ahachurada = 113,04 : 12 = 9,42 cm2

05. Resposta: D.
A área de papelão não aproveitado é igual a área do quadrado menos a área de 9 círculos. Sendo que
a área do quadrado é A = L2 e a área do círculo A = π.r2. O lado L do quadrado, pela figura dada, é igual
a 6 raios do círculo. Então:
6r = L → r = L/6
A = Aq – 9.Ac
100 - 25π = L² - 9 π r² (substituir o r)
𝐿 2 𝐿2 𝜋𝐿2
100 − 25𝜋 = 𝐿2 − 9𝜋. ( ) → 100 − 25𝜋 = 𝐿2 − 9. 𝜋. → 100 − 25𝜋 = 𝐿2 −
6 36 4

Colocando em evidência o 100 no primeiro membro de e L² no segundo membro:


𝜋 𝜋
100. (1 − ) = 𝐿2 . (1 − ) → 100 = 𝐿2 → 𝐿 = √100 = 10
4 4

06. Resposta: C.
A área da região sombreada é igual a área do quadrado menos ¼ da área do círculo (setor com ângulo
de 90°).

. 74
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
𝐴𝑐í𝑟𝑐𝑢𝑙𝑜 2
𝜋. 𝑟 2 2
𝜋. 42
𝐴 = 𝐴𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 − →𝐴=𝑙 − →𝐴=4 − → 𝐴 = 16 − 4𝜋
4 4 4

Colocando o 4 em evidência: A = 4(4 – π) cm²

07. Resposta: 3(2π - 3√𝟑) cm2.


Asegmento = Asetor - Atriângulo
Substituindo as fórmulas:
𝑎𝜋𝑟 2 𝑎. 𝑏. 𝑠𝑒𝑛𝑎 60°. 𝜋. 62 6.6. 𝑠𝑒𝑛60° 36𝜋 √3
𝐴𝑠𝑒𝑔 = − → 𝐴𝑠𝑒𝑔 = − → 𝐴𝑠𝑒𝑔 = − 6.3.
360° 2 360° 2 6 2

Aseg = 6 π - 9√3 = 3. (2 π - 3√3) cm²

Noção de Função.

FUNÇÃO DO 1º GRAU OU FUNÇÃO AFIM OU POLINOMIAL DO 1º GRAU

Recebe ou é conhecida por um desses nomes, sendo por definição: Toda função f: R → R, definida
por:

Com a ϵ R* e b ϵ R.

O domínio e o contradomínio é o conjunto dos números reais (R) e o conjunto imagem coincide com o
contradomínio, Im = R.
Quando b = 0, chamamos de função linear.

Gráfico de uma função do 1º grau


Dada a função y = 2x + 3 (a = 2 > 0). Vamos montar o gráfico dessa função.
Para montarmos o gráfico vamos atribuir valores a x para acharmos y.

x y (x,y)
0 y = 2 .0 + 3 = 3 (0,3)
- y = 2 . (-2) + 3 = - 4 + 3 = -1 (-2,-1)
2
- y = 2 .(-1) + 3 = -2 + 3 = 1 (-1,1)
1

Vamos construir o gráfico no plano cartesiano

Observe que a reta de


uma função do 1º grau ou de
uma função afim é sempre
uma reta.
E como a > 0 ela é função
crescente, que veremos
mais a frente

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Vejamos outro exemplo: f(x) = –x + 1. Montando o gráfico temos:

Observe que a < 0, logo


é uma função descrente.

Tipos de Função

Função constante: é toda função definida f: R → R, para cada elemento de x, temos a mesma
imagem, ou seja, o mesmo f(x) = y. Podemos dizer que y = f(x) = k.

Observe os gráficos abaixo da função constante

A representação gráfica de uma função do constante, é uma reta paralela ao eixo das abscissas ou
sobre o eixo (igual ao eixo abscissas).

Função Identidade
Se a = 1 e b = 0, então y = x. Quando temos este caso chamamos a função de identidade, notamos
que os valores de x e y são iguais, quando a reta corta os quadrantes ímpares e y = - x, quando corta
os quadrantes pares.
A reta que representa a função identidade é denominada de bissetriz dos quadrantes ímpares:

E no caso abaixo a reta é a bissetriz dos quadrantes pares.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Função Injetora: Quando para n elementos distintos do domínio apresentam imagens também
distintas no contradomínio.

Reconhecemos, graficamente, uma função injetora quando, uma reta horizontal, qualquer que seja
interceptar o gráfico da função, uma única vez.

Se traçarmos retas horizontais, paralelas ao


eixo x, notaremos que o mesmo cortará a reta
formada pela função em um único ponto (o
que representa uma imagem distinta), logo
concluímos que se trata de uma função injetora.

Função Sobrejetora: Quando todos os elementos do contradomínio forem imagens de pelo menos
um elemento do domínio.

. 77
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Reconhecemos, graficamente, uma função sobrejetora quando, qualquer que seja a reta horizontal
que interceptar o eixo no contradomínio, interceptar, também, pelo menos uma vez o gráfico da função.

Observe que todos os elementos do


contradomínio tem um correspondente
em x. Logo é sobrejetora.
Im(f) = B

Observe que nem todos os


elementos do contradomínio tem um
correspondente em x. Logo não é
sobrejetora.
Im(f) ≠ B

Função Bijetora: uma função é dita bijetora quando é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Exemplo:
A função f : [1; 3] → [3; 5], definida por f(x) = x + 2, é uma função bijetora.

Função Ímpar e Função Par


Dizemos que uma função é par quando para todo elemento x pertencente ao domínio temos 𝑓(𝑥) =
𝑓(−𝑥), ∀ 𝑥 ∈ 𝐷(𝑓). Ou seja os valores simétricos devem possuir a mesma imagem. Par melhor
compreensão observe o diagrama abaixo:

A função é dita ímpar quando para todo elemento x pertencente ao domínio, temos f(-x) = -f(x) ∀ x є
D(f). Ou seja os elementos simétricos do domínio terão imagens simétricas. Observe o diagrama abaixo:

Função crescente e decrescente


A função pode ser classificada de acordo com o valor do coeficiente a (coeficiente angular da reta),
se a > 0, a função é crescente, caso a < 0, a função é decrescente. A função do 1º grau é caracterizado
por uma reta.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Observe que medida que os
valores de x aumentam, os
valores de y ou f(x) também
aumentam.

Observe que medida que os


valores de x aumentam, os
valores de y ou f(x) diminuem.

Através do gráfico da função do 1º grau notamos que:


-Para função é crescente o ângulo formado entre a reta da função e o eixo
x (horizontal) é agudo (< 90º) e
- Para função decrescente o ângulo formado é obtuso (> 90º).

Zero ou Raiz da Função do 1º grau


Chama-se zero ou raiz da função do 1º grau y = ax + b, o valor de x que anula a função, isto é, o valor
de x para que y ou f(x) seja igual à zero.

Para achar o zero da função y = ax + b, basta igualarmos y ou f(x) a valor de zero, então assim teremos
uma equação do 1º grau, ax + b = 0.

Exemplo:
Determinar o zero da função:
f(x) = x + 3
Igualamos f(x) = 0  0 = x + 3  x = -3

Graficamente temos:

. 80
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
No plano cartesiano, o zero da função do 1º grau é representado pela abscissa do ponto onde a reta
corta o eixo x.
Observe que a reta f(x) = x+3 intercepta o eixo x no ponto (-3,0), ou seja, no ponto de abscissa -3,
que é o zero da função. Observamos que como a > 0, temos que a função é crescente.

Partindo equação ax + b = 0 podemos também escrever de forma simplificada uma outra maneira de
acharmos a raiz da função utilizando apenas os valores de a e b.

−𝒃
𝒂𝒙 + 𝒃 = 𝟎 → 𝒂𝒙 = −𝒃 → 𝒙 =
𝒂
Podemos expressar a fórmula acima graficamente:

Estudo do sinal da função do 1º grau:


Estudar o sinal da função do 1º grau y = ax + b é determinar os valores reais de x para que:
- A função se anule (y = 0);
- A função seja positiva (y > 0);
- A função seja negativa (y < 0).

Vejamos abaixo o estudo do sinal:

Se a > 0 (função
crescente)
−𝑏
𝑥< →𝑦<0
𝑎
−𝑏
𝑥> →𝑦>0
𝑎

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Se a < 0 (função
decrescente)
−𝑏
𝑥< →𝑦>0
𝑎
−𝑏
𝑥> →𝑦<0
𝑎

Exemplo:
Estudar o sinal da função y = 2x – 4 (a = 2 > 0).
1) Qual o valor de x que anula a função?
y=0
2x – 4 = 0
2x = 4
4
x=
2
x=2
A função se anula para x = 2.

2) Quais valores de x tornam positiva a função?


y>0
2x – 4 > 0
2x > 4
4
x>
2
x>2
A função é positiva para todo x real maior que 2.

3) Quais valores de x tornam negativa a função?


y<0
2x – 4 < 0
2x < 4
4
x<
2
x<2
A função é negativa para todo x real menor que 2.

Podemos também estudar o sinal da função por meio de seu gráfico:

- Para x = 2 temos y = 0;
- Para x > 2 temos y > 0;
- Para x < 2 temos y < 0.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Questões

01. (MPE/SP – Geógrafo – VUNESP/2016) O gráfico apresenta informações do lucro, em reais, sobre
a venda de uma quantidade, em centenas, de um produto em um hipermercado.

Sabendo-se que é constante a razão entre a variação do lucro e a variação da quantidade vendida e
que se pretende ter um lucro total não menor que R$ 90.500,00 em 10 dias de venda desse produto,
então a média diária de unidades que deverão ser vendidas, nesse período, deverá ser, no mínimo, de:
(A) 8 900.
(B) 8 950.
(C) 9 000.
(D) 9 050.
(E) 9 150.

02. (PREF. JUNDIAI/SP – ELETRICISTA – MAKIYAMA/2013) Em determinado estacionamento


cobra-se R$ 3,00 por hora que o veículo permanece estacionado. Além disso, uma taxa fixa de R$ 2,50
é somada à tarifa final. Seja t o número de horas que um veículo permanece estacionado e T a tarifa final,
assinale a seguir a equação que descreve, em reais, o valor de T:
(A) T = 3t
(B) T = 3t + 2,50
(C) T = 3t + 2.50t
(D) T = 3t + 7,50
(E) T = 7,50t + 3

03. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Dada a função f(x) = −4x +15 , sabendo que f(x) =
35, então
(A) x = 5.
(B) x = 6.
(C) x = -6.
(D) x = -5.

04. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESGRANRIO/2013) O gráfico abaixo apresenta o


consumo médio de oxigênio, em função do tempo, de um atleta de 70 kg ao praticar natação.

. 83
1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Considere que o consumo médio de oxigênio seja diretamente proporcional à massa do atleta.
Qual será, em litros, o consumo médio de oxigênio de um atleta de 80 kg, durante 10 minutos de prática
de natação?
(A) 50,0
(B) 52,5
(C) 55,0
(D) 57,5
(E) 60,0

05. (PETROBRAS – TÉCNICO AMBIENTAL JÚNIOR – CESGRANRIO/2012)

de domínio real, então, m − p é igual a


(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 64
(E) 7

06. (CBTU/RJ - Assistente Operacional - Condução de Veículos Metroferroviários –


CONSULPLAN/2014) A função inversa de uma função f(x) do 1º grau passa pelos pontos (2, 5) e (3, 0).
A raiz de f(x) é
(A) 2.
(B) 9.
(C) 12.
(D) 15.
𝑥
07. (BRDE-RS) Numa firma, o custo para produzir x unidades de um produto é C(x) = + 10000, e o
2
2
faturamento obtido com a comercialização dessas x unidades é f(x) = 𝑥. Para que a firma não tenha
3
prejuízo, o faturamento mínimo com a comercialização do produto deverá ser de:
(A) R$ 10.000,00
(B) R$ 13.000,00
(C) R$ 15.000,00
(D) R$ 18.000,00
(E) R$ 20.000,00

08. (CBTU/RJ - Assistente Operacional - Condução de Veículos Metroferroviários –


CONSULPLAN/2014) Qual dos pares de pontos a seguir pertencem a uma função do 1º grau
decrescente?
(A) Q(3, 3) e R(5, 5).
(B) N(0, –2) e P(2, 0).
(C) S(–1, 1) e T(1, –1).
(D) L(–2, –3) e M(2, 3).

09. (CBTU/RJ - Assistente Operacional - Condução de Veículos Metroferroviários –


CONSULPLAN/2014) A reta que representa a função f(x) = ax + b intercepta o eixo y no ponto (0, 4) e
passa pelo ponto (–1, 3). A raiz dessa função é
(A) –4.
(B) –2.
(C) 1.
(D) 2.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
10. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST – UNEMAT/2014) O
planeta Terra já foi um planeta incandescente segundo estudos e está se resfriando com o passar dos
anos, mas seu núcleo ainda está incandescente.
Em certa região da terra onde se encontra uma mina de carvão mineral, foi constatado que, a cada 80
metros da superfície, a temperatura no interior da Terra aumenta 2 graus Celsius.
Se a temperatura ambiente na região da mina é de 23° Celsius, qual a temperatura no interior da mina
num ponto a 1200 metros da superfície?
(A) 15º C
(B) 38º C
(C) 53º C
(D) 30º C
(E) 61º C
Respostas

01. Resposta: E.
Pelo enunciado temos que, a razão constante entre variação de lucro (ΔL) e variação de quantidade
(ΔQ) vendida:
∆𝐿 7000 − (−1000) 8000
𝑅= →𝑅= →𝑅= → 𝑅 = 100
∆𝑄 80 − 0 80

Como se pretende ter um lucro maior ou igual a R$ 90.500,00, logo o lucro final tem que ser pelo
menos 90.500,00
Então fazendo a variação do lucro para este valor temos:
ΔL = 90500 – (-1000) = 90500 + 1000 = 91500
Como é constante a razão entre a variação de lucro (ΔL) e variação de quantidade (ΔQ) vendida,
vamos usar o valor encontrado para acharmos a quantidade de peças que precisam ser produzidas:

∆𝐿 91500 91500
𝑅= → 100 = → 100∆𝑄 = 91500 → ∆𝑄 = → ∆𝑄 = 915
∆𝑄 ∆𝑄 100

Como são em 10 dias, termos 915 x 10 = 9150 peças que deverão ser vendidas, em 10 dias, para que
se obtenha como lucro pelo menos um lucro total não menor que R$ 90.500,00

02. Resposta: B.
Equacionando as informações temos: 3 deve ser multiplicado por t, pois depende da quantidade de
tempo, e acrescentado 2,50 fixo
T = 3t + 2,50

03. Resposta: D.
35 = - 4x + 15
- 4x = 20
x=-5

04. Resposta: E.
A proporção de oxigênio/tempo:

10,5 21,0 𝑥
= =
2 4 10

4x = 210
x = 52,5 litros de oxigênio em 10 minutos para uma pessoa de 70 kg

52,5litros----70kg
x-------------80kg
x = 60 litros

05. Resposta: C.
Aplicando segundo as condições mencionadas:

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
x=1
f(1) = 2.1 - p
f(1) = m - 1
x=6
f(6) = 6m - 1
7.6+4 42+4
𝑓(6) = 2 = 2 = 23 ; igualando as duas equações:
23 = 6m - 1
m=4
Como queremos m – p , temos:
2 - p = m - 1 ; igualando as duas novamente.
2–p=4-1
p=-1
m – p = 4 - (- 1) = 5

06. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular os valores de a e b:
Sabendo que f(x) = y , temos que y = ax + b.
* a: basta substituir os pontos T (2, 5) e V (3, 0) na equação. Assim:
( T ) 5 = a.2 + b , ou seja, 2.a + b = 5 ( I )
( V ) 0 = a.3 + b , ou seja, 3.a + b = 0 , que fica b = – 3.a ( II )
Substituindo a equação ( II ) na equação ( I ), temos:
2.a + (– 3.a) = 5
2.a – 3.a = 5
– a = 5 . (– 1)
a=–5
Para calcular o valor de b, vamos substituir os valores de um dos pontos e o valor de a na equação.
Vamos pegar o ponto V (3, 0) para facilitar os cálculos:
y = a.x + b
0 = – 5.3 + b
b = 15
Portanto, a função fica: y = – 5.x + 15 .
Agora, precisamos calcular a função inversa: basta trocar x por y e vice-versa. Assim:
x = – 5.y + 15
5.y = – x +15
y = – x / 5 + 15/5
y = – x / 5 + 3 (função inversa)
Por fim, a raiz é calculada fazendo y = 0. Assim:
0=–x/5+3
x/5=3
x=3.5
x = 15

07. Resposta: E.
𝑥
C(x) = + 10000
2
2
F(x) = 3 𝑥
f(x) = c(x)
2 𝑥
3
𝑥 > 2 + 10000

2 𝑥 4𝑥−3𝑥 4𝑥−3𝑥 10000


3
𝑥 − 2 > 10000  6
= 10000  6
= 10000 x = 1  x = 60000
6

Substituindo no faturamento temos:


2
F(x) = 3 60000 = 40.000

Se tivermos um lucro de 60.000 – 40.000 de faturamento, logo o nosso faturamento mínimo é de


20.000.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Portanto o resultado final é de R$ 20.000,00.

08. Resposta: C.
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decrescente, o primeiro ponto deve estar em uma
posição “mais alta” do que o 2º ponto.
Vamos analisar as alternativas:
( A ) os pontos Q e R estão no 1º quadrante, mas Q está em uma posição mais baixa que o ponto R,
e, assim, a função é crescente.
( B ) o ponto N está no eixo y abaixo do zero, e o ponto P está no eixo x à direita do zero, mas N está
em uma posição mais baixa que o ponto P, e, assim, a função é crescente.
( D ) o ponto L está no 3º quadrante e o ponto M está no 1º quadrante, e L está em uma posição mais
baixa do que o ponto M, sendo, assim, crescente.
( C ) o ponto S está no 2º quadrante e o ponto T está no 4º quadrante, e S está em uma posição mais
alta do que o ponto T, sendo, assim, decrescente.

09. Resposta: A.
Primeiramente, vamos calcular os valores de a e b:
Sabendo que f(x) = y , temos que y = ax + b.
* a: basta substituir os pontos T (0, 4) e V (–1, 3) na equação. Assim:
( T ) 4 = a.0 + b , ou seja, b = 4
( V ) 3 = a.( – 1) + b
a=4–3=1
Portanto, a função fica: y = x + 4
Por fim, a raiz é calculada fazendo y = 0. Assim:
0 = x + 4 , ou seja, x = – 4

10. Resposta: C.
Vamos utilizar a função T(h) = 23 + 2.h, onde T é a temperatura e h é a profundidade. Assim:
A temperatura aumenta: 1200 / 80 = 15 partes
Assim: 15 . 2 = 30º C
Assim: 23º C + 30º C = 53º C
Referências
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática Volume 1 – Editora Moderna
FACCHINI, Walter – Matemática Volume Único – 1ª Edição - Editora Saraiva:1996

FUNÇÃO DO 2º GRAU

Chama-se função do 2º grau, função quadrática, função polinomial do 2º grau ou função trinômio do
2º grau é toda função f de R em R definida por um polinômio do 2º grau da forma:

Com a, b e c reais e a ≠ 0.

Onde:
a é o coeficiente de x2
b é o coeficiente de x
c é o termo independente

Exemplos:
y = x2 – 5x + 6, sendo a = 1, b = – 5 e c = 6
y = x2 – 16, sendo a = 1, b = 0 e c = – 16
f(x) = x2, sendo a = 1, b = 0 e c = 0
f(x) = 3x2 + 3x, sendo a = 3 , b = 3 e c = 0

Representação gráfica da Função do 2º grau


O gráfico da função do 2º grau é constituído de uma curva aberta chamada de parábola.
Vejamos a trajetória de um projétil lançado obliquamente em relação ao solo horizontal, ela é uma
parábola cuja concavidade está voltada para baixo.

. 87
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Exemplo:
Se a função f de R em R definida pela equação y = x2 + x. Atribuindo à variável x qualquer valor real,
obteremos em correspondência os valores de y, vamos construir o gráfico da função:

x y
-3 6
-2 2
-1 0
- -1/4
1/2
0 0
1 2
2 6

1) Como o valor de a > 0 a concavidade está voltada para cima;


2) -1 e 0 são as raízes de f(x);
3) c é o valor onde a curva corta o eixo y neste caso, no 0 (zero)
4) O valor do mínimo pode ser observado nas extremidades (vértice) de cada parábola: -1/2 e -
1/4

Concavidade da Parábola
No caso das funções do 2º grau, a parábola pode ter sua concavidade voltada para cima (a > 0) ou
voltada para baixo (a < 0). A concavidade é determinada pelo valor do a (positivo ou maior que zero /
negativo ou menor que zero). Esta é uma característica geral para a função do 2º grau.

Vértice da parábola
Toda parábola tem um ponto de ordenada máxima ou ponto de ordenada mínima, a esse ponto
denominamos vértice. Dado por V (xv , yv).

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- Eixo de simetria
É aquele que dado o domínio a imagem é a mesma. Isso faz com que possamos dizer que a parábola
é simétrica a reta que passa por xv, paralela ao eixo y, na qual denominamos eixo de simetria. Vamos
entender melhor o conceito analisando o exemplo: y = x2 + 2x – 3 (início do assunto).
Atribuímos valores a x, achamos valores para y. Temos que:
f (-3) = f (1) = 0
f (-2) = f (0) = -3

Conjunto Domínio e Imagem


Toda função do 2º grau com Domínio nos Reais (R) que possui a > 0, sua concavidade está voltada
para cima, e o seu conjunto imagem é dado por:

−∆ −∆
𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ 𝑹| 𝒚 ≥ 𝟒𝒂
} 𝒐𝒖 𝑰𝒎 = [ 𝟒𝒂 ; +∞[

Logo se a < 0, a concavidade estará voltada para baixo, o seu conjunto imagem é dado por:

−∆ −∆
𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ 𝑹| 𝒚 ≤ 𝟒𝒂
} 𝒐𝒖 𝑰𝒎 = ]−∞; 𝟒𝒂 ]

Coordenadas do vértice da parábola


Como visto anteriormente a função do 2º grau apresenta como eixo de simetria uma reta vertical que
intercepta o gráfico num ponto chamado de vértice.
As coordenadas do vértice são dadas por:

Onde:
x1 e x2 são as raízes da função.

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
Valor máximo e valor mínimo da função do 2º grau
- Se a > 0, o vértice é o ponto da parábola que tem ordenada mínima. Nesse caso, o vértice é chamado
ponto de mínimo e a ordenada do vértice é chamada valor mínimo da função;
- Se a < 0, o vértice é o ponto da parábola que tem ordenada máxima. Nesse caso, o vértice é ponto
de máximo e a ordenada do vértice é chamada valor máximo da função.

Exemplo:
Dado a função y = x2 – 2x – 3 vamos construir a tabela e o gráfico festa função, determinando também
o valor máximo ou mínimo da mesma.

Como a = 1 > 0, então a função possui um valor mínimo como pode ser observado pelo gráfico. O
valor de mínimo ocorre para x = 1 e y = -4. Logo o valor de mínimo é -4 e a imagem da função é dada
por: Im = { y ϵ R | y ≥ -4}.

Raízes ou zeros da função do 2º grau


As raízes ou zeros da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c são os valores de x reais tais que f(x) = 0,
ou seja são valores que deixam a função nula. Com isso aplicamos o método de resolução da equação
do 2º grau.
ax2 + bx + c = 0

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1289114 E-book gerado especialmente para RENAN KRABBE
A resolução de uma equação do 2º grau é feita com o auxílio da chamada “fórmula de Bháskara”.

b 
x , onde, = b2 – 4.a.c
2.a
As raízes (quando são reais), o vértice e a intersecção com o eixo y são fundamentais para traçarmos
um esboço do gráfico de uma função do 2º grau.

Forma fatorada das raízes: f (x) = a (x – x1) (x – x2).


Esta fórmula é muito útil quando temos as raízes e precisamos montar a sentença matemática que
expresse a função.

Estudo da variação do sinal da função do 2º grau


Estudar o sinal de uma função quadrática é determinar os valores reais de x que tornam a função
positiva, negativa ou nula.
Abaixo podemos resumir todos os valores assumidos pela função dado a e Δ (delta).

Observe que:

Quando Δ > 0, o gráfico corta e tangencia o eixo x em dois pontos distintos, e


temos duas raízes reais distintas.
Quando Δ = 0, o gráfico corta e tangencia o eixo dos x em um ponto e temos
duas raízes iguais.
Quando Δ < 0, o gráfico não corta e não tangencia o eixo dos x em nenhum
ponto e não temos raízes reais.

Exemplos
1) Considere a função quadrática representada pelo gráfico abaixo, vamos determinar a sentença
matemática que a define.

Resolução:
Como conhecemos as raízes x1 e x2 (x1= -4 e x2 = 0), podemos nos da forma fatorada temos:
f (x) = a.[ x – (-4)].[x – 0] ou f (x) = a(x + 4).x .
O vértice da parábola é (-2,4), temos:
4 = a.(-2 + 4).(-2)  a = -1
Logo, f(x) = - 1.(x + 4).x  (-x – 4x).x  -x2 – 4x

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2) Vamos determinar o valor de k para que o gráfico cartesiano de f(x) = -x2 + (k + 4). x – 5 ,passe pelo
ponto (2;3).
Resolução:
Como x = 2 e f(x) = y = 3, temos:
3 = -(2)2 + (k + 4).2 – 5  3 = -4 + 2k + 8 – 5  2k + 8 – 9 = 3  2 k – 1 = 3  2k = 3 + 1  2k = 4
 k = 2.
Questões

01. (CBM/MG – Oficial Bombeiro Militar – FUMARC/2014) Duas cidades A e B estão separadas por
uma distância d. Considere um ciclista que parte da cidade A em direção à cidade B. A distância d, em
quilômetros, que o ciclista ainda precisa percorrer para chegar ao seu destino em função do tempo t, em
100−𝑡 2
horas, é dada pela função 𝑑(𝑡) = . Sendo assim, a velocidade média desenvolvida pelo ciclista em
𝑡+1
todo o percurso da cidade A até a cidade B é igual a
(A) 10 Km/h
(B) 20 Km/h
(C) 90 Km/h
(D) 100 Km/h

02. (ESPCEX – CADETES DO EXÉRCITO – EXÉRCITO BRASILEIRO/2013) Uma indústria produz


mensalmente x lotes de um produto. O valor mensal resultante da venda deste produto é V(x)=3x²-12x e
o custo mensal da produção é dado por C(x)=5x²-40x-40. Sabendo que o lucro é obtido pela diferença
entre o valor resultante das vendas e o custo da produção, então o número de lotes mensais que essa
indústria deve vender para obter lucro máximo é igual a
(A) 4 lotes.
(B) 5 lotes.
(C) 6 lotes.
(D) 7 lotes.
(E) 8 lotes.

03. (IPEM – TÉCNICO EM METROLOGIA E QUALIDADE – VUNESP/2013) A figura ilustra um arco


decorativo de parábola AB sobre a porta da entrada de um salão:

Considere um sistema de coordenadas cartesianas com centro em O, de modo que o eixo vertical (y)
passe pelo ponto mais alto do arco (V), e o horizontal (x) passe pelos dois pontos de apoio desse arco
sobre a porta (A e B).
Sabendo-se que a função quadrática que descreve esse arco é f(x) = – x²+ c, e que V = (0; 0,81), pode-
se afirmar que a distância ̅̅̅̅
𝐴𝐵, em metros, é igual a
(A) 2,1.
(B) 1,8.
(C) 1,6.
(D) 1,9.
(E) 1,4.

04. (POLICIA MILITAR/MG – SOLDADO – POLICA MILITAR/2013) A interseção entre os gráficos


das funções y = - 2x + 3 e y = x² + 5x – 6 se localiza:
(A) no 1º e 2º quadrantes
(B) no 1º quadrante
(C) no 1º e 3º quadrantes
(D) no 2º e 4º quadrantes

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05. (PARANAEDUCAÇÃO – MOTORISTA – UEL/COPS/2013) Considere o gráfico da função f a
seguir.

Com base no gráfico, assinale a alternativa correta.


(A) f(-2) < 0
(B) f(0) = -3
(C) f(1/2) > 0
(D) f(1) = 1
(E) f(2) < 0

06. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Sabe-se que, sob um certo ângulo de tiro, a altura h
atingida por uma bala, em metros, em função do tempo t, em segundos, é dada por h(t)=-3t²+15t. Portanto,
é correto afirmar que, depois de 3s, a bala atingirá
(A) 18 metros.
(B) 20 metros.
(C) 27 metros.
(D) 32 metros.

07. (PETROBRAS – TÉCNICO AMBIENTAL JÚNIOR – CESGRANRIO/2012) Sejam f(x)=-2x²+4x+16


e g(x)=ax²+bx+c funções quadráticas de domínio real, cujos gráficos estão representados acima. A função
f(x) intercepta o eixo das abscissas nos pontos P(xP,0) e M(xM,0) e g(x), nos pontos (1,0) e Q(xQ,0).

Se g(x) assume valor máximo quando x=xM, conclui-se que xQ é igual a:


(A) 3
(B) 7
(C) 9
(D) 11
(E) 13

08. (TRANSPETRO – TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR –


CESGRANRIO/2012) A raiz da função f(x) = 2x − 8 é também raiz da função quadrática g(x) = ax²+ bx +
c. Se o vértice da parábola, gráfico da função g(x), é o ponto V(−1, −25), a soma a + b + c é igual a:
(A) − 25
(B) − 24
(C) − 23
(D) − 22
(E) – 21

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09. (PM/SP – OFICIAL – VUNESP/2013) Na figura, tem-se o gráfico de uma parábola.

Os vértices do triângulo AVB estão sobre a parábola, sendo que os vértices A e B estão sobre o eixo
das abscissas e o vértice V é o ponto máximo da parábola. A área do triângulo AVB, cujas medidas dos
lados estão em centímetros, é, em centímetros quadrados, igual a
(A) 8.
(B) 9.
(C) 12.
(D) 14.
(E) 16.

10. (CREA/PR – AGENTE ADMINISTRATIVO – FUNDATEC/2013) Supondo que o valor d (em


milhares de reais) gasto com cimento por uma prefeitura, de janeiro a dezembro de 2011, pode ser
aproximado pelo modelo d(t)= − t2 + 12t + 13, 1 ≤ t ≤ 12, em que t representa o mês, com t=1
correspondendo a janeiro, qual o mês em que a prefeitura teve o maior gasto com cimento?
(A) Janeiro.
(B) Maio.
(C) Junho.
(D) Setembro.
(E) Dezembro.

11. (BRB – Escriturário – CESPEUnB/2011) Ao vender x milhares unidades de determinado produto,


a receita, em reais, obtida pela fábrica é expressa pela função f(x) = -10.000(x2– 14x + 13). O custo de
produção desses x milhares de unidades, também em reais, é estimado em g(x) = 20.000(x + 3,5).
Considerando apenas a receita e o custo relativos a esse produto, julgue o próximo item. Com a venda
de qualquer quantia do produto, superior a 2.000 unidades, o lucro líquido da fábrica será sempre positivo.
(certo) (errado)

12. (BRB – Escriturário – CESPEUnB/2011) Ao vender x milhares unidades de determinado produto,


a receita, em reais, obtida pela fábrica é expressa pela função f(x) = -10.000(x2 – 14x + 13). O custo de
produção desses x milhares de unidades, também em reais, é estimado em g(x) = 20.000(x + 3,5).
Considerando apenas a receita e o custo relativos a esse produto, julgue o próximo item. O lucro líquido
máximo da fábrica será obtido quando forem vendidas 6.000 unidades do produto.
(certo) (errado)

Respostas

01. Resposta: A.
Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
100−02
𝑑(0) = = 100𝑘𝑚
0+1

Agora, vamos substituir na função:


100−𝑡 2
0= 𝑡+1

100 – t² = 0
– t² = – 100 . (– 1)
t² = 100

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𝑡 = √100 = 10𝑘𝑚/ℎ

02. Resposta: D.
L(x)=3x²-12x-5x²+40x+40
L(x)=-2x²+28x+40
𝑏 28
𝑥𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = − = − = 7 𝑙𝑜𝑡𝑒𝑠
2𝑎 −4

03. Resposta: B.
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
X²=0,81
X=0,9
A distância AB é 0,9+0,9=1,8

04. Resposta: A.
-2x+3=x²+5x-6
X²+7x-9=0
=49+36=85
−7 ± √85
𝑥=
2
−7 + 9,21
𝑥1 = = 1,105
2
−7 − 9,21
𝑥2 = = −8,105
2
Para x=1,105
Y=-2.1,105+3=0,79
Para x=-8,105
Y=19,21
Então a interseção ocorre no 1º e no 2º quadrante.

05. Resposta: B.
f(-2)>0
f(0)=-3
F(1/2)<0
F(1)<0
F(2)=0

06. Resposta: A.
ℎ(3) = −3 ∙ 32 + 15 ∙ 3 = 18

07. Resposta: B.
∆= 16 + 128 = 144

−4 ± 12
𝑥=
−4

𝑥1 = −2
𝑥2 = 4
𝑏
− =4
2𝑎

−𝑏 = 8𝑎
A soma das raízes é –b/a

𝑏
− =8
𝑎

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Se já sabemos que uma raiz é 1:
1 + 𝑥𝑄 = 8
𝑥𝑄 = 7

08. Resposta: E.
2x-8=0
2x=8
X=4
𝑥1 + 𝑥2
𝑥𝑣 =
2
4 + 𝑥2
−1 =
2

𝑥2 = −2 − 4 = −6
Lembrando que para encontrar a equação, temos:
(x - 4)(x + 6) = x² + 6x - 4x - 24 = x² + 2x - 24
a=1
b=2
c=-24
a + b + c = 1 + 2 – 24 = -21

09. Resposta: A.
As raízes são -1 e 3
Sendo função do 2º grau: -(x²-Sx+P)=0(concavidade pra baixo a<0)
-x²+Sx-P=0
S=-1+3=2
P=-13=-3
-𝑥 2 + 2𝑥 + 3 = 0

ℎ𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑉𝑦 = −
4𝑎
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 4 + 12 = 16
ℎ𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 4
Base: -1até 0 e 0 até 3
Base: 1+3=4
ℎ 4
𝐴𝑡𝑟𝑖Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑏 ∙ 2 = 4 ∙ 2 = 8𝑐𝑚²

10. Resposta: C.
Maior gasto corresponde ao maior valor de X.

𝑏 12
𝑥𝑣 = − =− =6
2𝑎 −2
6 corresponde ao mês de junho.

11. Resposta: ERRADO.


O lucro da fábrica é obtido pela diferença entre receita e custo:
L(x) = R(x) – C(x)
L(x) = f(x) – g(x)
L(x) = - 10.000(x2 – 14x + 3) – 20.000(x + 3,5)
L(x) = - 10.000x2 + 140.000x – 130.000 – 20.000x – 7.000x
L(x) = - 10.000x2 + 120.000x – 200.000
Resolvendo a equação:
- 10.000x2 + 120.000x – 200.000 = 0 (cortando 4 zeros)
- x2 + 12x – 20 = 0 , a = -1, b = 12 e c = -20
∆ = b2 – 4ac
∆ = 122 – 4.(- 1).(- 20)
∆ = 144 – 80
∆ = 64

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−𝑏±√∆
𝑥= 2𝑎

−12±√64 −12±8 −12+8 −4 −12−8 −20


𝑥= 2.(−1)
= −2
𝑥= −2
= −2 = 2 ou 𝑥 = −2
= −2
= 10

Como, pelo enunciado, x está em milhares: x = 2.000 ou x= 10.000, temos que fazer o gráfico da
função. O a da função é negativo, a concavidade parábola é voltada para baixo.

Como podemos ver pelo gráfico com a venda de x milhares entre 2000 e 10000 o lucro será positivo,
acima de 10000 o lucro será negativo.

12. Resposta: CERTO.


Mesma equação do exercício anterior, o lucro máximo será alcançado quando forem vendidas xv
milhares de unidades.
−𝑏 −120.000 −120.000
𝑥𝑣 = 2𝑎
= 2.(−10.000) = −20.000
= 6, como x é em milhares, x = 6.000

Referências
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática Volume 1 – Editora Moderna
FACCHINI, Walter – Matemática Volume Único – 1ª Edição - Editora Saraiva:1996

Progressão Aritmética. Progressão Geométrica.

SEQUÊNCIAS

Podemos, no nosso dia-a-dia, estabelecer diversas sequências como, por exemplo, a sucessão de
cidades que temos numa viagem de automóvel entre Brasília e São Paulo ou a sucessão das datas de
aniversário dos alunos de uma determinada escola.
Podemos, também, adotar para essas sequências uma ordem numérica, ou seja, adotando a 1 para o
1º termo, a2 para o 2º termo até an para o n-ésimo termo. Dizemos que o termo an é também chamado
termo geral das sequências, em que n é um número natural diferente de zero. Evidentemente, daremos
atenção ao estudo das sequências numéricas.
As sequências podem ser finitas, quando apresentam um último termo, ou, infinitas, quando não
apresentam um último termo. As sequências infinitas são indicadas por reticências no final.

Exemplos:
- Sequência dos números primos positivos: (2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ...). Notemos que esta é uma
sequência infinita com a1 = 2; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 11; a6 = 13 etc.
- Sequência dos números ímpares positivos: (1, 3, 5, 7, 9, 11, ...). Notemos que esta é uma sequência
infinita com a1 = 1; a2 = 3; a3 = 5; a4 = 7; a5 = 9; a6 = 11 etc.
- Sequência dos algarismos do sistema decimal de numeração: (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9). Notemos
que esta é uma sequência finita com a1 = 0; a2 = 1; a3 = 2; a4 = 3; a5 = 4; a6 = 5; a7 = 6; a8 = 7; a9 = 8; a10
= 9.

1. Igualdade
As sequências são apresentadas com os seus termos entre parênteses colocados de forma ordenada.
Sucessões que apresentarem os mesmos termos em ordem diferente serão consideradas sucessões
diferentes.

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Duas sequências só poderão ser consideradas iguais se, e somente se, apresentarem os mesmos
termos, na mesma ordem.

Exemplo
A sequência (x, y, z, t) poderá ser considerada igual à sequência (5, 8, 15, 17) se, e somente se, x =
5; y = 8; z = 15; e t = 17.

Notemos que as sequências (0, 1, 2, 3, 4, 5) e (5, 4, 3, 2, 1, 0) são diferentes, pois, embora apresentem
os mesmos elementos, eles estão em ordem diferente.

2. Formula Termo Geral


Podemos apresentar uma sequência através de um determinado valor atribuído a cada de termo an
em função do valor de n, ou seja, dependendo da posição do termo. Esta formula que determina o valor
do termo an é chamada formula do termo geral da sucessão.

Exemplos:
- Determinar os cincos primeiros termos da sequência cujo termo geral e igual a:
an = n2 – 2n,com n ∈ N*.

Teremos:
- se n = 1 ⇒ a1 = 12 – 2. 1 ⇒ a1 = 1 – 2 = - 1
- se n = 2 ⇒ a2 = 22 – 2. 2 ⇒ a2 = 4 – 4 = 0
- se n = 3 ⇒ a3 = 32 – 2. 3 ⇒ a3 = 9 – 6 = 3
- se n = 4 ⇒ a4 = 42 – 4. 2 ⇒ a4 =16 – 8 = 8
- se n = 5 ⇒ a5 = 52 – 5. 2 ⇒ a5 = 25 – 10 = 15

- Determinar os cinco primeiros termos da sequência cujo termo geral é igual a:


an = 3n + 2, com n ∈ N*.

- se n = 1 ⇒ a1 = 3.1 + 2 ⇒ a1 = 3 + 2 = 5
- se n = 2 ⇒ a2 = 3.2 + 2 ⇒ a2 = 6 + 2 = 8
- se n = 3 ⇒ a3 = 3.3 + 2 ⇒ a3 = 9 + 2 = 11
- se n = 4 ⇒ a4 = 3.4 + 2 ⇒ a4 = 12 + 2 = 14
- se n = 5 ⇒ a5 = 3.5 + 2 ⇒ a5 = 15 + 2 = 17

- Determinar os termos a12 e a23 da sequência cujo termo geral é igual a:

an = 45 – 4n, com n ∈ N*.

Teremos:
- se n = 12 ⇒ a12 = 45 – 4.12 ⇒ a12 = 45 – 48 = - 3
- se n = 23 ⇒ a23 = 45 – 4.23 ⇒ a23 = 45 – 92 = - 47

3. Lei de Recorrências
Uma sequência pode ser definida quando oferecemos o valor do primeiro termo e um “caminho” (uma
fórmula) que permite a determinação de cada termo conhecendo-se o seu antecedente. Essa forma de
apresentação de uma sucessão é chamada lei de recorrências.

Exemplos:
- Escrever os cinco primeiros termos de uma sequência em que:
a1 = 3 e an+1 = 2an – 4 , em que n ∈ N*.

Teremos: o primeiro termo já foi dado.


- a1 = 3
- se n = 1 ⇒ a1+1 = 2.a1 – 4 ⇒ a2 = 2.3 – 4 ⇒ a2 = 6 – 4 = 2
- se n = 2 ⇒ a2+1 = 2.a2 – 4 ⇒ a3 = 2.2 – 4 ⇒ a3 = 4 – 4 = 0
- se n = 3 ⇒ a3+1 = 2.a3 – 4 ⇒ a4 = 2.0 – 4 ⇒ a4 = 0 – 4 = - 4
- se n = 4 ⇒ a4+1 = 2.a4 – 4 ⇒ a5 = 2.(-4) – 4 ⇒ a5 = - 8 – 4 = - 12

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- Determinar o termo a5 de uma sequência em que:
a1 = 12 e an+ 1 = an – 2, em que n ∈ N*.

- a1 = 12
- se n = 1 ⇒ a1+1 = a1 – 2 ⇒ a2 = 12 – 2 ⇒ a2=10
- se n = 2 ⇒ a2+1 = a2 – 2 ⇒ a3 = 10 – 2 ⇒ a3 = 8
- se n = 3 ⇒ a3+1 = a3 – 2 ⇒ a4 = 8 – 2 ⇒ a4 = 6
- se n = 4 ⇒ a4+1 = a4 – 2 ⇒ a5 = 6 – 2 ⇒ a5 = 4

Observação 1
Devemos observar que a apresentação de uma sequência através do termo geral é mais pratica, visto
que podemos determinar um termo no “meio” da sequência sem a necessidade de determinarmos os
termos intermediários, como ocorre na apresentação da sequência através da lei de recorrências.

Observação 2
Algumas sequências não podem, pela sua forma “desorganizada” de se apresentarem, ser definidas
nem pela lei das recorrências, nem pela formula do termo geral. Um exemplo de uma sequência como
esta é a sucessão de números naturais primos que já “destruiu” todas as tentativas de se encontrar uma
formula geral para seus termos.

Observação 3
Em todo exercício de sequência em que n ∈ N*, o primeiro valor adotado é n = 1. No entanto de no
enunciado estiver n > 3, temos que o primeiro valor adotado é n = 4. Lembrando que n é sempre um
número natural.
A Matemática estuda dois tipos especiais de sequências, uma delas a Progressão Aritmética.

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A.)

Definição: é uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo termo, é igual ao termo
anterior somado com uma constante que é chamada de razão (r).
Como em qualquer sequência os termos são chamados de a1, a2, a3, a4,.......,an,....

Cálculo da razão: a razão de uma P.A. é dada pela diferença de um termo qualquer pelo termo
imediatamente anterior a ele.
r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = a5 – a4 = .......... = an – an – 1

Exemplos:
- (5, 9, 13, 17, 21, 25,......) é uma P.A. onde a1 = 5 e razão r = 4
- (2, 9, 16, 23, 30,.....) é uma P.A. onde a1 = 2 e razão r = 7
- (23, 21, 19, 17, 15,....) é uma P.A. onde a1 = 23 e razão r = - 2.

Classificação: uma P.A. é classificada de acordo com a razão.

1- Se r > 0 ⇒ a P.A. é crescente.


2- Se r < 0 ⇒ a P.A. é decrescente.
3- Se r = 0 ⇒ a P.A. é constante.

Fórmula do Termo Geral


Em toda P.A., cada termo é o anterior somado com a razão, então temos:
1° termo: a1
2° termo: a2 = a1 + r
3° termo: a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
4° termo: a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
5° termo: a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
6° termo: a6 = a5 + r = a1 + 4r + r = a1 + 5r
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .

. 99
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n° termo é:

𝐚𝐧 = 𝐚𝟏 + (𝐧 − 𝟏). 𝐫

Fórmula da soma dos n primeiros termos

(𝐚𝟏 + 𝐚𝐧 ). 𝐧
𝐒𝐧 =
𝟐

Propriedades:
1- Numa P.A. a soma dos termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.

Exemplo 1: (1, 3, 5, 7, 9, 11,......)

Exemplo 2: (2, 8, 14, 20, 26, 32, 38,......)

- como podemos observar neste exemplo, temos um número ímpar de termos. Neste caso sobrou um
termo no meio (20) que é chamado de termo médio e é igual a metade da soma dos extremos. Porém,
só existe termos médio se houver um número ímpar de termos.

2- Numa P.A. se tivermos três termos consecutivos, o termo médio é igual à média aritmética dos
a
anterior com o posterior. Ou seja, (a1, a2, a3,...) <==> a2 = a3 .
1
Exemplo:

P.G. – PROGRESSÃO GEOMETRICA

Definição: é uma sequência numérica em que cada termo, a partir do segundo termo, é igual ao termo
anterior multiplicado por uma constante que é chamada de razão (q).
Como em qualquer sequência os termos são chamados de a1, a2, a3, a4,.......,an,....

Cálculo da razão: a razão de uma P.G. é dada pelo quociente de um termo qualquer pelo termo
imediatamente anterior a ele.
𝑎 𝑎 𝑎 𝑎
𝑞 = 𝑎2 = 𝑎3 = 𝑎4 = ⋯ … … … = 𝑎 𝑛
1 2 3 𝑛−1

Exemplos:
- (3, 6, 12, 24, 48,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 3 e razão q = 2
−9 −9 1
- (-36, -18, -9, , ,...) é uma PG de primeiro termo a1 = - 36 e razão q =
2 4 2

. 100
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5 5 1
- (15, 5, 3, 9,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 15 e razão q = 3
- (- 2, - 6, -18, - 54, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = - 2 e razão q = 3
- (1, - 3, 9, - 27, 81, - 243, ...) é uma PG de primeiro termo a1 = 1 e razão q = - 3
- (5, 5, 5, 5, 5, 5,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 5 e razão q = 1
- (7, 0, 0, 0, 0, 0,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 7 e razão q = 0
- (0, 0, 0, 0, 0, 0,...) é uma PG de primeiro termo a1 = 0 e razão q indeterminada

Classificação: uma P.G. é classificada de acordo com o primeiro termo e a razão.

1- Crescente: quando cada termo é maior que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e q > 1 ou quando
a1 < 0 e 0 < q < 1.
2- Decrescente: quando cada termo é menor que o anterior. Isto ocorre quando a1 > 0 e 0 < q < 1 ou
quando a1 < 0 e q > 1.
3- Alternante: quando cada termo apresenta sinal contrário ao do anterior. Isto ocorre quando q < 0.
4- Constante: quando todos os termos são iguais. Isto ocorre quando q = 1. Uma PG constante é
também uma PA de razão r = 0. A PG constante é também chamada de PG estacionaria.
5- Singular: quando zero é um dos seus termos. Isto ocorre quando a1 = 0 ou q = 0.

Fórmula do termo geral


Em toda P.G. cada termo é o anterior multiplicado pela razão, então temos:
1° termo: a1
2° termo: a2 = a1.q
3° termo: a3 = a2.q = a1.q.q = a1q2
4° termo: a4 = a3.q = a1.q2.q = a1.q3
5° termo: a5 = a4.q = a1.q3.q = a1.q4
. . . . .
. . . . .
. . . . .

n° termo é:

an = a1.qn – 1

Soma dos n primeiros termos

𝐚𝟏 . (𝐪𝐧 − 𝟏)
𝐒𝐧 =
𝐪−𝟏

Soma dos infinitos termos (ou Limite da soma)


Vamos ver um exemplo:
1
Seja a P.G. (2, 1, ½, ¼, 1/8, 1/16, 1/32,.....) de a1 = 2 e q = 2 se colocarmos na forma decimal, temos
(2; 1; 0,5; 0,25; 0,125; 0,0625; 0,03125;.....) se efetuarmos a somas destes termos:
2+1=3
3 + 0,5 = 3,5
3,5 + 0,25 = 3,75
3,75 + 0,125 = 3,875
3,875 + 0,0625 = 3,9375
3,9375 + 0,03125 = 3,96875
.
.
.
Como podemos observar o número somado vai ficando cada vez menor e a soma tende a um certo
limite. Então temos a seguinte fórmula:

. 101
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𝐚𝟏
𝐒= → −𝟏 < 𝐪 < 𝟏
𝟏−𝐪

2 2
Utilizando no exemplo acima: 𝑆 = 1 = 1 = 4, logo dizemos que esta P.G. tem um limite que tenda a
1−
2 2
4.

Produto da soma de n termos

|𝐏𝐧 | = √(𝐚𝟏 . 𝐚𝐧 )𝐧

Temos as seguintes regras para o produto, já que esta fórmula está em módulo:
1- O produto de n números positivos é sempre positivo.
2- No produto de n números negativos:
a) se n é par: o produto é positivo.
b) se n é ímpar: o produto é negativo.

Propriedades
1- Numa P.G., com n termos, o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto
destes extremos.

Exemplos 1: (3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384,....)

Exemplo 2: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64,....)

- como podemos observar neste exemplo, temos um número ímpar de termos. Neste caso sobrou um
termo no meio (8) que é chamado de termo médio e é igual a raiz quadrada do produto dos extremos.
Porém, só existe termos médio se houver um número ímpar de termos.

2- Numa P.G. se tivermos três termos consecutivos, o termo médio é igual à média geométrica do
termo anterior com o termo posterior. Ou seja, (a1, a2, a3,...) <==> a2 = √a3 . a1.

Exemplo:

Questões

01. (Pref. Amparo/SP – Agente Escolar – CONRIO/2014) Descubra o 99º termo da P.A. (45, 48,
51,...)
(A) 339
(B) 337

. 102
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(C) 333
(D) 331

02. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Uma sequência inicia-se com
o número 0,3. A partir do 2º termo, a regra de obtenção dos novos termos é o termo anterior menos 0,07.
Dessa maneira o número que corresponde à soma do 4º e do 7º termos dessa sequência é
(A) –6,7.
(B) 0,23.
(C) –3,1.
(D) –0,03.
(E) –0,23.

03. Os termos da sequência (10; 8; 11; 9; 12; 10; 13; …) obedecem a uma lei de formação. Se an, em
que n pertence a N*, é o termo de ordem n dessa sequência, então a30 + a55 é igual a:
(A) 58
(B) 59
(C) 60
(D) 61
(E) 62

04. A soma dos elementos da sequência numérica infinita (3; 0,9; 0,09; 0,009; …) é:
(A) 3,1
(B) 3,9
(C) 3,99
(D) 3, 999
(E) 4

05. (EBSERH/ HUSM – UFSM/RS – Analista Administrativo – Administração – AOCP/2014)


Observe a sequência:

1; 2; 4; 8;...

Qual é a soma do sexto termo com o oitavo termo?


(A) 192
(B) 184
(C) 160
(D) 128
(E) 64

06. (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO –


CONSULPLAN/2013) O primeiro e o terceiro termos de uma progressão geométrica crescente são,
respectivamente, 4 e 100. A soma do segundo e quarto termos dessa sequência é igual a
(A) 210.
(B) 250.
(C) 360.
(D) 480.
(E) 520.

07. (TRF 3ª – Analista Judiciário - Informática – FCC/2014) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas.
Se fosse possível colocar 1 grão de arroz na primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64
grãos na quarta, 256 na quinta, e assim sucessivamente, o total de grãos de arroz que deveria ser
colocado na 64ª casa desse tabuleiro seria igual a
(A) 264.
(B) 2126.
(C) 266.
(D) 2128.
(E) 2256.

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08. (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – VUNESP/2014) Planejando uma operação de policiamento
ostensivo, um oficial desenhou em um mapa três círculos concêntricos de centro P, conforme mostrado
na figura.

Sabe-se que as medidas dos raios r, r1 e r2 estão, nessa ordem, em progressão geométrica. Se r + r1
+ r2 = 52 cm, e r . r2 = 144 cm, então r + r2 é igual, em centímetros, a
(A) 36.
(B) 38.
(C) 39.
(D) 40.
(E) 42.

09. (EBSERH/HU-UFGD – Técnico em Informática – AOCP/2014) Observe a sequência numérica a


seguir:
11; 15; 19; 23;...
Qual é o sétimo termo desta sequência?
(A) 27.
(B) 31.
(C) 35.
(D) 37.
(E) 39

10. (METRÔ/SP – USINADOR FERRAMENTEIRO – FCC/2014) O setor de almoxarifado do Metrô


necessita numerar peças de 1 até 100 com adesivos. Cada adesivo utilizado no processo tem um único
algarismo de 0 a 9. Por exemplo, para fazer a numeração da peça número 100 são gastos três adesivos
(um algarismo 1 e dois algarismos 0). Sendo assim, o total de algarismos 9 que serão usados no processo
completo de numeração das peças é igual a
(A) 20.
(B) 10.
(C) 19.
(D) 18.
(E) 9.

11. (MPE/AM – AGENTE DE APOIO- ADMINISTRATIVO – FCC/2013) Considere a sequência


numérica formada pelos números inteiros positivos que são divisíveis por 4, cujos oito primeiros
elementos são dados a seguir. (4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32,...)
O último algarismo do 234º elemento dessa sequência é
(A) 0
(B) 2
(C) 4
(D) 6
(E) 8
Respostas
01. Resposta: A.
r = 48 – 45 = 3
𝑎1 = 45
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟

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𝑎99 = 45 + 98 ∙ 3 = 339

02. Resposta: D.
𝑎𝑛 = 𝑎1 − (𝑛 − 1)𝑟
𝑎4 = 0,3 − 3.0,07 = 0,09
𝑎7 = 0,3 − 6.0,07 = −0,12
𝑆 = 𝑎4 + 𝑎7 = 0,09 − 0,12 = −0,03

03. Resposta: B.
Primeiro, observe que os termos ímpares da sequência é uma PA de razão 1 e primeiro termo 10 -
(10; 11; 12; 13; …). Da mesma forma os termos pares é uma PA de razão 1 e primeiro termo igual a 8 -
(8; 9; 10; 11; …).
Assim, as duas PA têm como termo geral o seguinte formato:
(1) ai = a1 + (i - 1).1 = a1 + i – 1
Para determinar a30 + a55 precisamos estabelecer a regra geral de formação da sequência, que está
intrinsecamente relacionada às duas progressões da seguinte forma:
- Se n (índice da sucessão) é ímpar temos que n = 2i - 1, ou seja, i = (n + 1)/2;
- Se n é par temos n = 2i ou i = n/2.
Daqui e de (1) obtemos que:
an = 10 + [(n + 1)/2] - 1 se n é ímpar
an = 8 + (n/2) - 1 se n é par
Logo:
a30 = 8 + (30/2) - 1 = 8 + 15 - 1 = 22 e
a55 = 10 + [(55 + 1)/2] - 1 = 37
E, portanto:
a30 + a55 = 22 + 37 = 59.

04. Resposta: E.
Sejam S as somas dos elementos da sequência e S1 a soma da PG infinita (0,9; 0,09; 0,009;…) de
razão q = 0,09/0,9 = 0,1. Assim:
S = 3 + S1
Como -1 < q < 1 podemos aplicar a fórmula da soma de uma PG infinita para obter S1:
S1 = 0,9/(1 - 0,1) = 0,9/0,9 = 1 → S = 3 + 1 = 4

05. Resposta: C.
Esta sequência é do tipo 𝑎𝑛 = 2𝑛−1 .
Assim:
𝑎6 = 26−1 = 25 = 32

𝑎8 = 28−1 = 27 = 128
A soma fica: 32 + 128 = 160.

06. Resposta: E.
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞 𝑛−1
𝑎3 = 𝑎1 ∙ 𝑞 2

100 = 4 ∙ 𝑞 2
𝑞 2 = 25
𝑞=5

𝑎2 = 𝑎1 ∙ 𝑞 = 4 ∙ 5 = 20
𝑎4 = 𝑎3 ∙ 𝑞 = 100 ∙ 5 = 500
𝑎2 + 𝑎4 = 20 + 500 = 520

07. Resposta: B.
Pelos valores apresentados, é uma PG de razão 4
A64 = ?
a1 = 1

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q=4
n = 64
𝑎𝑛 = 𝑎1 ∙ 𝑞 𝑛−1

𝑎𝑛 = 1 ∙ 463 = (22 )63 = 2126

08. Resposta: D.
𝑟1 𝑟2
Se estão em Progressão Geométrica, então: 𝑟
= 𝑟1
, ou seja, 𝑟1 . 𝑟1 = 𝑟 . 𝑟2.
Assim: 𝑟1 2 = 144
𝑟1 = √144 = 12 𝑐𝑚
Sabemos que r + r1 + r2 = 52. Assim:
𝑟 + 12 + 𝑟2 = 52
𝑟 + 𝑟2 = 52 − 12
𝑟 + 𝑟2 = 40

09. Resposta: C.
Trata-se de uma Progressão Aritmética, cuja fórmula do termo geral é
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
𝑛 = 7; 𝑎1 = 11; 𝑟 = 15 − 11 = 4
Assim, 𝑎7 = 11 + (7 − 1). 4 = 11 + 6.4 = 11 + 24 = 35

10. Resposta: A.
99 = 9 + (𝑛 − 1)10
10𝑛 − 10 + 9 = 99
𝑛 = 10
Vamos tirar o 99 pra ser contato a parte: 10-1=9
99 = 90 + (𝑛 − 1)
𝑛 = 99 − 90 + 1 = 10
São 19 números que possuem o algarismo 9, mas o 99 possui 2
19+1=20

11. Resposta: D.
r=4
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟
𝑎234 = 4 + 233 ∙ 4 = 936
Portanto, o último algarismo é 6.

Juros (simples e Compostos).

JUROS

A Matemática Financeira é um ramo da Matemática Aplicada que estuda as operações financeiras de


uma forma geral, analisando seus diferentes fluxos de caixa ao longo do tempo, muito utilizada hoje para
programar a vida financeira não só de empresas mais também dos indivíduos.
Existe também o que chamamos de Regime de Capitalização, que é a maneira pelo qual será pago
o juro por um capital aplicado ou tomado emprestado.

Elementos Básicos:
- Valor Presente ou Capital Inicial ou Principal (PV, P ou C): termo proveniente do inglês “Present
Value”, sendo caracterizado como a quantidade inicial de moeda que uma pessoa tem em disponibilidade
e concorda em ceder a outra pessoa, por um determinado período, mediante o pagamento de
determinada remuneração.

- Taxa de Juros (i): termo proveniente do inglês “Interest Rate” (taxa de juros) e relacionado à sua
maneira de incidência. Salientamos que a taxa pode ser mensal, anual, semestral, bimestral, diária, entre
outras.

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- Juros (J): é o que pagamos pelo aluguel de determinada quantia por um dado período, ou seja, é a
nomenclatura dada à remuneração paga para que um indivíduo ceda temporariamente o capital que
dispõe.

- Montante ou Valor Futuro (FV ou M): termo proveniente do inglês “Future Value”, sendo
caracterizado em termos matemáticos como a soma do capital inicial mais os juros capitalizados durante
o período. Em outras palavras, é a quantidade de moeda (ou dinheiro) que poderá ser usufruída no futuro.
Em símbolos, escrevemos FV = PV + J.

- Tempo ou período de capitalização (n ou t): nada mais é do que a duração da operação financeira,
ou seja, o horizonte da operação financeira em questão. O prazo pode ser descrito em dias, meses, anos,
semestres, entre outros.

JUROS SIMPLES

Em regime linear de juros (ou juros simples), o juro é determinado tomando como base de cálculo
o capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que empresta) no final da operação.
As operações aqui são de curtíssimo prazo, exemplo: desconto simples de duplicata, “Hot Money” entre
outras.
No juros simples o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial
emprestado ou aplicado.

Chamamos de simples os juros que são somados ao capital inicial no final da aplicação.

Devemos sempre relacionar taxa e tempo numa mesma unidade:


Taxa anual Tempo em anos
Taxa mensal Tempo em meses
Taxa diária Tempo em dias
E assim sucessivamente

Exemplo:
Uma pessoa empresta a outra, a juros simples, a quantia de R$ 4. 000,00, pelo prazo de 5 meses, à
taxa de 3% ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?
Resolução:
- Capital aplicado (C): R$ 4.000,00
- Tempo de aplicação (t): 5 meses
- Taxa (i): 3% ou 0,03 a.m. (= ao mês)

Fazendo o cálculo, mês a mês:


- No final do 1º período (1 mês), os juros serão: 0,03 x R$ 4.000,00 = R$ 120,00
- No final do 2º período (2 meses), os juros serão: R$ 120,00 + R$ 120,00 = R$ 240,00
- No final do 3º período (3 meses), os juros serão: R$ 240,00 + R$ 120,00 = R$ 360,00
- No final do 4º período (4 meses), os juros serão: R$ 360,00 + R$ 120,00 = R$ 480,00
- No final do 5º período (5 meses), os juros serão: R$ 480,00 + R$ 120,00 = R$ 600,00

Desse modo, no final da aplicação, deverão ser pagos R$ 600,00 de juros.

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Juros a serem Pagos
700,00
600,00
600,00
480,00
500,00
360,00
Juros(J)
400,00
300,00 240,00

200,00 120,00
100,00
0,00
1 2 Meses(t) 3 4 5

Fazendo o cálculo, período a período:


- No final do 1º período, os juros serão: i.C
- No final do 2º período, os juros serão: i.C + i.C
- No final do 3º período, os juros serão: i.C + i.C + i.C
------------------------------------------------------------------------------
- No final do período t, os juros serão: i.C + i.C + i.C + ... + i.C

Portanto, temos:

J=C.i.t

1) O capital cresce linearmente com o tempo;


2) O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J = C.i
3) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade.
4) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma decimal.
5) Chamamos de montante (M) ou FV (valor futuro) a soma do capital com os juros, ou seja:
Na fórmula J= C . i . t, temos quatro variáveis. Se três delas forem valores conhecidos, podemos
calcular o 4º valor.

M=C+J  M = C. (1+i.t)

Exemplos:
1) A que taxa esteve empregado o capital de R$ 25.000,00 para render, em 3 anos, R$ 45.000,00 de
juros? (Observação: Como o tempo está em anos devemos ter uma taxa anual.)
C = R$ 25.000,00
t = 3 anos
j = R$ 45.000,00
i = ? (ao ano)
C.i.t
j=
100
25000.i.3
45 000 =
100
45 000 = 750 . i
45.000
i=
750

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i = 60
Resposta: 60% ao ano.

2) Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses,
sabendo-se que a taxa cobrada é de 3% a m.?
Dados:
PV = 10.000,00
n = 15 meses
i = 3% a.m = 0,03
J=?
Solução:
J = PV.i.n → J = 10.000 x 0,03 x 15 → J = 4.500,00

Para não esquecer!!!


Só podemos efetuar operações algébricas com valores referenciados na mesma unidade, ou seja,
se apresentarmos a taxa de juros como a anual, o prazo em questão também deve ser referenciado
em anos. Ou seja, as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período (t), tem de ser
necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser esquecido!

Questões

01. (BAHIAGAS – Analista de Processos Organizacionais – Administração – IESES/2016) Uma


aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em um montante de R$ 1.240.000,00 após 12 meses. Dentro do
regime de Juros Simples, a que taxa o capital foi aplicado?
(A) 1,5% ao mês.
(B) 4% ao trimestre.
(C) 20% ao ano.
(D) 2,5% ao bimestre.
(E) 12% ao semestre.

02. (CODAR – Motorista II – EXATUS-PR/2016) Mirtes aplicou um capital de R$ 670,00 à taxa de


juros simples, por um período de 16 meses. Após esse período, o montante retirado foi de R$ 766,48. A
taxa de juros praticada nessa transação foi de:
(A) 9% a.a.
(B) 10,8% a.a.
(C) 12,5% a.a.
(D) 15% a.a.

03. (Pref.de Flores da Cunha/RS – Atendente de Farmácia – UMA Concursos/2015) Qual o valor
do capital que aplicado por um ano e meio, a uma taxa de 1,3% ao mês, em regime de juros simples
resulta em um montante de R$ 68.610,40 no final do período?
(A) R$ 45.600,00
(B) R$ 36.600,00
(C) R$ 55.600,00
(D) R$ 60.600,00

04. (Pref.de Flores da Cunha/RS – Atendente de Farmácia – UMA Concursos/2015) Por quanto
tempo deve ficar aplicado um capital para que o juro seja igual a três vezes o capital, se a taxa de juros
simples for 5% ao mês?
(A) 2 anos
(B) 7 anos
(C) 5 anos
(D) 10 meses

05. (Pref. de Santo André/SP – Atendente de Copa – IBAM/2015) Ao aplicarmos o valor de R$


1.800,00, por um período de 3 meses, pelo sistema de capitalização simples e a uma taxa de
remuneração de 39% ao ano, receberemos um valor de juro igual a:
(A) R$ 156,80

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(B) R$ 162,20
(C) R$175,50
(D) R$181,00

06. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma pessoa pegou emprestada certa quantia
por dez meses, à taxa de juros simples de 4% ao mês. O valor do empréstimo, acrescido dos juros, deverá
ser pago em 10 parcelas iguais de R$1.260,00. Nesse caso, o juro total desse empréstimo será
(A) R$4.800,00.
(B) R$3.800,00.
(C) R$4.600,00.
(D) R$3.600,00.
(E) R$4.200,00.

07. (COPASA – Agente de Saneamento – Técnico em Informática – FUNDEP/2014) Um capital de


R$ 100,00 foi aplicado, a juros simples de 1% ao mês, durante 1 trimestre. O montante produzido nesse
período foi de
(A) R$ 1,00.
(B) R$ 3,00.
(C) R$ 101,00.
(D) R$ 103,00.

08. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Um capital de R$ 2.400,00 foi investido


no sistema de juros simples e gerou um montante de R$ 6.720,00 no período de 15 meses. A taxa mensal
de juros desse investimento foi:
(A) 5 %
(B) 6 %
(C) 8 %
(D) 12 %
(E) 15 %

09. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Um capital de R$ 45.000,00 foi dividido


em duas parcelas, uma delas igual ao dobro da outra, e aplicado a taxas e prazos diferentes. A maior
parcela foi aplicada a juros simples de 10% ao mês durante oito meses, e a outra, a juros simples de 5%
ao mês, durante um (01) ano.
O total de juros obtidos com as duas aplicações foi:
(A) R$ 22.500,00
(B) R$ 25.000,00
(C) R$ 27.000,00
(D) R$ 33.000,00
(E) R$ 36.000,00

10. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP/2014) Certo capital C foi aplicado a juros simples,
a uma taxa de 9,6% ao ano, e o montante resgatado, ao final da aplicação, foi igual a 1,12 C. Esse capital
permaneceu aplicado durante
(A) 1 ano e 2 meses.
(B) 1 ano e 3 meses.
(C) 1 ano e 4 meses.
(D) 1 ano e 5 meses.
(E) 1 ano e meio.
Respostas

01. Resposta: E.
C = 1.000.000,00
M = 1.240.000,00
t = 12 meses
i=?
M = C.(1+it) → 1240000 = 1000000(1 + 12i) → 1 + 12i = 1240000 / 1000000 → 1 + 12i = 1,24 → 12i =
1,24 – 1 → 12i = 0,24 → i = 0,24 / 12 → i = 0,02 → i = 0,02x100 → i = 2% a.m

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Como não encontramos esta resposta nas alternativas, vamos transformar, uma vez que sabemos a
taxa mensal:
Um bimestre tem 2 meses → 2 x 2 = 4% a.b.
Um trimestre tem 3 meses → 2 x 3 = 6% a.t.
Um semestre tem 6 meses → 2 x 6 = 12% a.s.
Um ano tem 1 ano 12 meses → 2 x 12 = 24% a.a.

02. Resposta: B.
Pelo enunciado temos:
C = 670
i=?
n = 16 meses
M = 766,48
Aplicando a fórmula temos: M = C.(1+in) → 766,48 = 670 (1+16i) → 1 + 16i = 766,48 / 670 →1 + 16i =
1,144 → 16i = 1,144 – 1 → 16i = 0,144 → i = 0,144 / 16 → i = 0,009 x 100 → i = 0,9% a.m.
Observe que as taxas das alternativas são dadas em ano, logo como 1 ano tem 12 meses: 0,9 x 12 =
10,8% a.a.

03. Resposta: C.
C=?
n = 1 ano e meio = 12 + 6 = 18 meses
i = 1,3% a.m = 0,013
M = 68610,40
Aplicando a fórmula: M = C (1+in) → 68610,40 = C (1+0,013.18) → 68610,40 = C (1+0,234) → C =
68610,40 = C.1,234 → C = 68610,40 / 1,234 → C = 55600,00.

04. Resposta: C.
C
J = 3C
i = 5%a.m = 0,05
t=?
Sabemos que: J = C.i.t → 3C = C.0,05.t → t = 3C / 0,05.C → t = 60 meses, como 1 ano tem 12 meses
60 / 12 = 5 anos

05. Resposta: C.
C = 1800
n = 3 meses
i = 39% a.a , logo 39/12 = 3,25% a.m = 0,0325
J=?
Transformamos a taxa de juros para a mesma unidade do tempo, o contrário também poderia ser feito.
Logo, J = C.in → J = 1800.0,0325.3 → J = 175,50

06. Resposta: D.
M = C.(1 + i.n)
1260.10 = C.(1 + 0,04.10)
C = 9000
J = C.i.n
J = 9000.0,04.10 = 3600
Dica: para lembrar da fórmula do Juro Simples: J = Cin (JURO SIMples)

07. Resposta: D.
𝐶 .𝑖 .𝑡
Fórmula dos juros simples: 𝑗 = 100

100 . 1 . 3
𝑗= = 𝑅$ 3,00
100

Montante = 100 + 3 = R$ 103,000

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08. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular os juros:
M=C+j
6720 = 2400 + j
j = 6720 – 2400
j = R$ 4320,00
Agora, vamos calcular a taxa mensal:

𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100

2400 .𝑖 .15
4320 = 100

36000 .𝑖
4320 = 100

360 . i = 4320
i = 4320 / 360
i = 12%

09. Resposta: D.
Vamos chamar o valor da menor parcela de ( x ). Assim:
2.x + x = 45000
3.x = 45000
x = 45000 / 3
x = R$ 15.000,00 (menor)
E a maior: 2 . 15000 = R$ 30.000,00 (maior)

* Maior parcela: juros simples de 10% a.m., durante 8 meses:


𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100

30000 .10 . 8
𝑗= 100

j = R$ 24.000,00
* Menor parcela: juros simples de 5% a.m., durante 12 meses (1 ano):
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100

15000 . 5 . 12
𝑗= 100

j = R$ 9.000,00
Total de juros: 24000 + 9000 = R$ 33.000,00

10. Resposta: B.
M = C + j , ou seja, 1,12.C = C + j, que fica 1,12.C – C = j
j = 0,12.C
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100
𝐶 .9,6 .𝑡
0,12. 𝐶 = 100

9,6 . 𝑡 . 𝐶 = 0,12 . 𝐶 . 100


t = 12 / 9,6
t = 1,25 ano = 1 ano + 0,25 de ano
0,25 . 12 = 3 meses
Portanto, t = 1 ano e 3 meses

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JUROS COMPOSTOS

No regime exponencial de juros (ou juros compostos) é incorporado ao capital não somente os
juros referentes a cada período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o momento anterior.
Pode-se falar que é um comportamento equivalente a uma progressão geométrica (PG), pela qual os
juros incidem sempre sobre o saldo apurado no início do período correspondente (e não unicamente
sobre o capital inicial). É o que chamamos no linguajar habitual de “juros sobre juros”.
Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investidores particulares costumam reinvestir as
quantias geradas pelas aplicações financeiras, o que justifica o emprego mais comum de juros compostos
na Economia. Na verdade, o uso de juros simples não se justifica em estudos econômicos.

Exemplo:
Considere o capital inicial (C) $1500,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de 10% (i
= 10% a.m.). Vamos calcular os montantes (capital + juros), mês a mês:
Após o 1º mês, teremos: M1 = 1500 x 1,1 = 1650 = 1500(1 + 0,1)
Após o 2º mês, teremos: M2 = 1650 x 1,1 = 1815 = 1500(1 + 0,1)2
Após o 3º mês, teremos: M3 = 1815 x 1,1 = 1996,5 = 1500(1 + 0,1)3
.....................................................................................................
Após o nº (enésimo) mês, sendo M o montante, teremos evidentemente: M = 1500(1 + 0,1)t
De uma forma genérica, teremos para um capital C, aplicado a uma taxa de juros compostos (i) durante
o período (t):
M = C (1 + i)t

Saiba mais!!!
(1+i)t ou (1+i)n é conhecido como fator de acumulação de capital (FC) e o seu inverso,
1/(1+i)n é o fator de atualização de capital (FA).

Graficamente temos, que o crescimento do principal(capital) segundo juros simples é LINEAR,


CONSTANTE enquanto que o crescimento segundo juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO
e, portanto tem um crescimento muito mais "rápido".

- O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de juros simples como para juros
compostos;
- Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros simples;
- Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros compostos.

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Fique por dentro!!

A inflação, termo também


que ouvimos comumente
no cotidiano, é um
fenômeno que desgasta o
capital, determinando o
volume cada vez menor de
compra com o mesmo
montante.

Juros Compostos e Logaritmos


Para resolução de algumas questões que envolvam juros compostos, precisamos ter conhecimento de
conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisamos achar o tempo/prazo. É muito
comum ver em provas o valor dado do logaritmo para que possamos achar a resolução da questão.

Exemplos:
1) Expresse o número de períodos t de uma aplicação, em função do montante M e da taxa de
aplicação i por período.
Solução:
Temos M = C(1+i)t
Logo, M/C = (1+i)t
Pelo que já conhecemos de logaritmos, poderemos escrever:
t = log (1+ i ) (M/C) . Portanto, usando logaritmo decimal (base 10), vem:
𝐥𝐨𝐠⟨𝑴|𝑪⟩ 𝐥𝐨𝐠 𝑴 − 𝐥𝐨𝐠 𝑪
𝒕= =
𝐥𝐨𝐠(𝟏 + 𝒊) 𝐥𝐨𝐠(𝟏 + 𝒊)

Temos também da expressão acima que: t.log(1 + i) = logM – logC

Deste exemplo, dá para perceber que o estudo dos juros compostos é uma aplicação prática do estudo
dos logaritmos.

2) Um capital é aplicado em regime de juros compostos a uma taxa mensal de 2% (2% a.m.). Depois
de quanto tempo este capital estará duplicado?
Solução:
Sabemos que M = C (1 + i)t. Quando o capital inicial estiver duplicado, teremos M = 2C.
Substituindo, vem: 2C = C(1+0,02)t [Obs: 0,02 = 2/100 = 2%]
Simplificando, fica:
2 = 1,02t , que é uma equação exponencial simples.
Teremos então: t = log1,022 = log2 /log1,02 = 0,30103 / 0,00860 = 35

Nota: log2 = 0,30103 e log1,02 = 0,00860; estes valores podem ser obtidos rapidamente em máquinas
calculadoras científicas. Caso uma questão assim caia no vestibular ou concurso, o examinador teria de
informar os valores dos logaritmos necessários, ou então permitir o uso de calculadora na prova, o que
não é comum no Brasil.
Portanto, o capital estaria duplicado após 35 meses (observe que a taxa de juros do problema é
mensal), o que equivale a 2 anos e 11 meses.
Resposta: 2 anos e 11 meses.

Fica a dica!!!
- Em juros simples quando a taxa de juros(i) estiver em unidade diferente do tempo(t), pode-se
colocar na mesma unidade de (i) ou (t).
- Em juros compostos é preferível colocar o (t) na mesma unidade da taxa (i).

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Questões

01. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) Um capital foi


aplicado por um período de 3 anos, com taxa de juros compostos de 10% ao ano. É correto afirmar que
essa aplicação rendeu juros que corresponderam a, exatamente:
(A) 30% do capital aplicado.
(B) 31,20% do capital aplicado.
(C) 32% do capital aplicado.
(D) 33,10% do capital aplicado.

02. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) José Luiz aplicou
R$60.000,00 num fundo de investimento, em regime de juros compostos, com taxa de 2% ao mês. Após
3 meses, o montante que José Luiz poderá sacar é
(A) R$63.600,00.
(B) R$63.672,48.
(C) R$63.854,58.
(D) R$62.425,00.
(E) R$62.400,00.

03. (PM/SP – OFICIAL – VUNESP/2013) Pretendendo aplicar em um fundo que rende juros
compostos, um investidor fez uma simulação. Na simulação feita, se ele aplicar hoje R$ 10.000,00 e R$
20.000,00 daqui a um ano, e não fizer nenhuma retirada, o saldo daqui a dois anos será de R$ 38.400,00.
Desse modo, é correto afirmar que a taxa anual de juros considerada nessa simulação foi de
(A) 12%.
(B) 15%.
(C) 18%.
(D) 20%.
(E) 21%.

04. (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC/2013) Uma aplicação financeira rende


mensalmente 0,72%. Após 3 meses, um capital investido de R$ 14.000,00 renderá: (Considere juros
compostos)
(A) R$ 267,92
(B) R$ 285,49
(C) R$ 300,45
(D) R$ 304,58

05. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRANRIO/2012) João tomou um empréstimo de


R$900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou R$600,00 e, um mês após
esse pagamento, liquidou o empréstimo.
O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente,
(A) 240,00
(B) 330,00
(C) 429,00
(D) 489,00
(E) 538,00

06. (FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando
para cálculos a aproximação de log 1,1 = 0,04, pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria
resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século

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07. (COLÉGIO MILITAR DE BELO HORIZONTE/MG – PROFESSOR DE MATEMÁTICA –
EXÉRCITO BRASILEIRO/2013) Determine o tempo necessário para que um capital aplicado a 20 % a.
m. no regime de juros compostos dobre de valor. Considerando que log 2 = 0,3 e log 1,2 = 0,08.
(A) 3,75 meses.
(B) 3,5 meses.
(C) 2,7 meses.
(D) 3 meses.
(E) 4 meses.

08. (Banco do Brasil – Escriturário – FCC/2011) Saulo aplicou R$ 45 000,00 em um fundo de


investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o montante dessa aplicação para comprar uma
casa que, na data da aplicação, custava R$ 135 000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas
condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar
tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15
(B) 12
(C) 10
(D) 9
(E) 6

09. (CESGRANRIO) Um investimento de R$1.000,00 foi feito sob taxa de juros compostos de 3% ao
mês. Após um período t, em meses, o montante foi de R$1.159,27. Qual o valor de t? (Dados: ln(1.000)
= 6,91; ln(1.159,27) = 7,06 ; ln(1,03) = 0,03)

Respostas

01. Resposta: D.
10% = 0,1
𝑀 = 𝐶 . (1 + 𝑖)𝑡
𝑀 = 𝐶 . (1 + 0,1)3
𝑀 = 𝐶 . (1,1)3
𝑀 = 1,331. 𝐶
Como, M = C + j , ou seja , j = M – C , temos:
j = 1,331.C – C = 0,331 . C
0,331 = 33,10 / 100 = 33,10%

02. Resposta: B.
C=60.000 ; i = 2% a.m = 0,02 ; t = 3m
𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖)𝑡 ⇒ 𝑀 = 60000(1 + 0,02)3 ⇒ 𝑀 = 60000 + (1,02)3 ⇒ 𝑀 = 63672,48

O montante a ser sacado será de R$ 63.672,48.

03. Resposta: D.
C1º ano = 10.000 ; C2º ano = 20.000
𝑀1 = 𝐶(1 + 𝑖)𝑡
𝑀1 = 10000(1 + 𝑖)2 𝑀2 = 20000(1 + 𝑖)1
M1+M2 = 384000
38400 = 10000(1 + 𝑖)2 + 20000(1 + 𝑖) (: 400)
96 = 25(1 + 2𝑖 + 𝑖 2 ) + 50 + 50𝑖
96 = 25 + 50𝑖 + 25𝑖 2 + 50 + 50𝑖
25𝑖 2 + 100𝑖 − 21 = 0
Têm se uma equação do segundo grau, usa-se então a fórmula de Bháskara:
∆= 1002 − 4 ∙ 25 ∙ (−21) = 12100
−100±110
𝑖= 50
−100+110 10
𝑖1 = 50
= 50 = 0,2
−100−110
𝑖2 = 50
= −4,4 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)

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É correto afirmar que a taxa é de 20%

04. Resposta: D.
𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖)𝑡
𝑀 = 14.000(1 + 0,0072)3 = 14304,58
M=C+J
J=14304,58-14000=304,58

05. Resposta: E.
C = 900 ; i = 10% a.m=0,10 ; t = 2m ; pagou 2 meses depois R$ 600,00 e liquidou após 1 mês
𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖)𝑡
𝑀 = 900(1 + 0,1)2 → 𝑀 = 1089,00
Depois de dois meses João pagou R$ 600,00.
1089-600=489
𝑀 = 489(1 + 0,1)1 = 537,90

06. Resposta: E.
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i
= 10% = 0,1:

1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t


1.000.000
1.000
= (1,1)𝑡

(1,1)𝑡 = 1.000 (agora para calcular t temos que usar logaritmo no dois lados da equação para pode
utilizar a propriedade log 𝑎 𝑁 𝑚 = 𝑚. log 𝑎 𝑁, o expoente m passa multiplicando)

log(1,1)𝑡 = log 1.000

t.log 1,1 = log 103 (lembrando que 1000 = 103 e que o logaritmo é de base 10)

t.0,04 = 3
3 3 3
t = 0,04 = 4.10−2 = 4 . 102

3
t = 4 . 100 anos, portanto, ¾ de século.

07. Resposta: A.
M=C(1+i)t
2C=C(1+0,2)t
2=1,2t

Log2=log1,2t
Log2=t.log1,2
0,3=0,08t
T=3,75 meses

08. Resposta: B.
M = C. (1 + i)t
C = 45.000
i = 0,2
--------------------
C = 135.000
i= 0,08
45.000 (1+ i)t = 135.000 (1 + i)t
45.000 (1 + 0,2)t = 135.000 (1 + 0,08)t
45.000 (1,2)t = 135.000 (1,08)t
135.000/45.000 = (1,2/1,08)t
3 = (10/9)t

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log3 = t.log (10/9)
0,48 = (log10 - log9).t
0,48 = (1 - 2log3).t
0,48 = (1 - 2.0,48).t
0,48 = (1 - 0,96).t
0,48 = 0,04.t
t = 0,48/0,04
t = 12

09. Resposta: 05.


M = C (1 + i) t
1159,27 = 1000 ( 1 + 0,03)t
1159,27 = 1000.1,03t
ln 1159,27 = ln (1000 . 1,03t)
7,06 = ln1000 + ln 1,03t
7,06 = 6,91 + t . ln 1,03
0,15 = t . 0,03
t=5
Referências
MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2013.
SAMANEZ, Carlos P. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4 Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

Análise Combinatória. Probabilidade.

ANÁLISE COMBINATÓRIA

A Análise Combinatória é a parte da Matemática que desenvolve meios para trabalharmos com
problemas de contagem. Ela também é o suporte da Teoria das Probabilidades, e de vital importância
para as ciências aplicadas, como a Medicina, a Engenharia, a Estatística entre outras.

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM-PFC (PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO)

O princípio multiplicativo ou fundamental da contagem constitui a ferramenta básica para resolver


problemas de contagem sem que seja necessário enumerar seus elementos, através da possibilidades
dadas. É uma das técnicas mais utilizadas para contagem, mas também dependendo da questão pode
se tornar trabalhosa.

Exemplos:
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco opções de suco de frutas: pêssego, maçã,
morango, caju e mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas deverá decidir também se
o suco será produzido com água ou leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?

2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu de um amigo Pedro (que mora na cidade C) João
precisa pegar duas conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e B1 ou B2 que o leva
até o destino final C. Vamos montar o diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades:

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De forma resumida, e rápida podemos também montar através do princípio multiplicativo o número de
possibilidades:

2 x 3 = 6
3) De sua casa ao trabalho, Silvia pode ir a pé, de ônibus ou de metrô. Do trabalho à faculdade, ela
pode ir de ônibus, metrô, trem ou pegar uma carona com um colega.
De quantos modos distintos Silvia pode, no mesmo dia, ir de casa ao trabalho e de lá para a faculdade?
Vejamos, o trajeto é a junção de duas etapas:

1º) Casa → Trabalho: ao qual temos 3 possibilidades


2º) Trabalho → Faculdade: 4 possibilidades.
Multiplicando todas as possibilidades (pelo PFC), teremos: 3 x 4 = 12.
No total Silvia tem 12 maneiras de fazer o trajeto casa – trabalho – faculdade.

Podemos dizer que, um evento B pode ser feito de n maneiras,


então, existem m • n maneiras de fazer e executar o evento B.

FATORIAL DE UM NÚMERO NATURAL


É comum aparecerem produtos de fatores naturais sucessivos em problemas de análise combinatória,
tais como: 3. 2 . 1 ou 5. 4 . 3 . 2 . 1, por isso surgiu a necessidade de simplificarmos este tipo de notação,
facilitando os cálculos combinatórios. Assim, produtos em que os fatores chegam sucessivamente até a
unidade são chamados fatoriais.
Matematicamente:
Dado um número natural n, sendo n є N e n ≥ 2, temos:

n! = n. (n – 1 ). (n – 2). ... . 1

Onde:
n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n (lê-se: “n fatorial”)
Por convenção temos que:

0! = 1
1! = 1

Exemplos:

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1) De quantas maneiras podemos organizar 8 alunos em uma fila.
Observe que vamos utilizar a mesma quantidade de alunos na fila nas mais variadas posições:

Temos que 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40320


9!
2) Dado 5! , qual o valor dessa fração?

Observe que o denominador é menor que o numerador, então para que possamos resolver vamos
levar o numerador até o valor do denominador e simplificarmos:
9! 9.8.7.6.5!
= = 3024
5! 5!

TIPOS DE AGRUPAMENTO
Os agrupamentos que não possuem elementos repetidos, são chamamos de agrupamentos
simples. Dentre eles temos aqueles onde a ordem é importante e os que a ordem não é importante.
Vamos ver detalhadamente cada um deles.

- Arranjo simples: agrupamentos simples de n elementos distintos tomados(agrupados) p a p. Aqui a


ordem dos seus elementos é o que diferencia.

Exemplos:
1) Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6} quantos números de 3 algarismos
podemos formar com este conjunto?

Observe que 123 é diferente de 321 e assim sucessivamente, logo é um Arranjo.

Se fossemos montar todos os números levaríamos muito tempo, para facilitar os cálculos vamos utilizar
a fórmula do arranjo.
Pela definição temos: A n,p (Lê-se: arranjo de n elementos tomados p a p).
Então:

𝒏!
𝑨𝒏, 𝒑 =
(𝒏 − 𝒑)!

Utilizando a fórmula:
Onde n = 6 e p = 3
n! 6! 6! 6.5.4.3!
An, p = → A6,3 = = = = 120
(n − p)! (6 − 3)! 3! 3!

Então podemos formar com o conjunto S, 120 números com 3 algarismos.

2) Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um
coordenador pedagógico. Quantas as possibilidades de escolha?
n = 18 (professores)
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico)

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n! 18! 18! 18.17.16.15!
An, p = → A18,3 = = = = 4896 grupos
(n − p)! (18 − 3)! 15! 15!

- Permutação simples: sequência ordenada de n elementos distintos (arranjo), ao qual utilizamos


todos os elementos disponíveis, diferenciando entre eles apenas a ordem. A permutação simples é um
caso particular do arranjo simples.
É muito comum vermos a utilização de permutações em anagramas (alterações da sequência das
letras de uma palavra).
Pn! = n!

Exemplos:
1) Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO?

Utilizando a fórmula da permutação temos:


n = 4 (letras)
P4! = 4! = 4 . 3 . 2 . 1! = 24 . 1! (como sabemos 1! = 1) → 24 . 1 = 24 anagramas

2) Utilizando a palavra acima, quantos são os anagramas que começam com a letra L?

P3! = 3! = 3 . 2 . 1! = 6 anagramas que começam com a letra L.

- Combinação simples: agrupamento de n elementos distintos, tomados p a p, sendo p ≤ n. O que


diferencia a combinação do arranjo é que a ordem dos elementos não é importante.
Vemos muito o conceito de combinação quando queremos montar uma comitiva, ou quando temos
também de quantas maneiras podemos cumprimentar um grupo ou comitiva, entre outros.

Exemplos:
1) Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro deles deverão representar a escola em um
congresso. Quantos grupos de 4 professores são possíveis?

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Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles de posição não alteramos o grupo
formado, os grupos formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda as seguintes
possibilidades que podemos considerar sendo como grupo equivalentes.
P1, P2, P4, P3 – P2, P1, P3, P4 – P3, P1, P2, P4 – P2, P4, P3, P4 – P4, P3, P1, P2 ...

Com isso percebemos que a ordem não é importante!

Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos cálculos:

𝑨𝒏, 𝒑 𝒏!
𝑪𝒏, 𝒑 = → 𝑪𝒏, 𝒑 =
𝒑! (𝒏 − 𝒑)! 𝒑!

Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 =
P4, P2, P1, P3= P3, P2, P4, P1=...).
Aplicando a fórmula:
n! 7! 7! 7.6.5.4! 210 210
Cn, p = → C7,4 = = = = = = 35 grupos de professores
(n − p)! p! (7 − 4)! 4! 3! 4! 3! 4! 3.2.1 6

2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência, quantas cordas podem ser construídas com
extremidades em dois desses pontos?

Uma corda fica determinada quando escolhemos dois


pontos entre os dez.
Escolher (A,D) é o mesmo que escolher (D,A), então
sabemos que se trata de uma combinação.
Aqui temos então a combinação de 10 elementos tomados
2 a 2.
n! 10! 10! 10.9.8! 90
C10,2 = = = = = =
(n − p)! p! (10 − 2)! 2! 8! 2! 8! 2! 2
45 cordas

AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO


Existem casos em que os elementos de um conjunto repetem-se para formar novos subconjuntos.
Nestes casos, devemos usar fórmulas de agrupamentos com repetição. Assim, teremos:
A) arranjo com repetição;
B) permutação com repetição;
C) combinação com repetição.

Vejamos:
A) Arranjo com repetição: ou arranjo completo, é um grupo de p elementos de um dado conjunto,
com n elementos distintos, onde a mudança de ordem determina grupos diferentes, podendo porém ter
elementos repetidos.
Indicamos por AR n,p

No arranjo com repetição, temos todos os elementos do conjunto à disposição a cada escolha, por
isso, pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos:

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑

Exemplo:
Quantas chapas de automóvel compostas de 2 letras nas duas primeiras posições, seguidas por 4
algarismos nas demais posições (sendo 26 letras do nosso alfabeto e sendo os algarismos do sistema
decimal) podem ser formadas?

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O número de pares de letras que poderá ser utilizado é:

Pois podemos repetir eles. Aplicando a fórmula de Arranjo com repetição temos:

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟐𝟔, 𝟐 = 𝟐𝟔𝟐 = 𝟔𝟕𝟔

Para a quantidade de números temos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 – 10 algarismos):

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟏𝟎, 𝟒 = 𝟏𝟎𝟒 = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Assim o número de chapas que podemos ter é dado pela multiplicação dos valores achados:
676 . 10 000 = 6 760 000 possibilidades de placas.

Observação: Caso não pudesse ser utilizada a placa com a sequência de zeros, ou seja, com 4 zeros
teríamos:

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟏𝟎, 𝟒 = 𝟔𝟕𝟔. 𝟏𝟎𝟒 − 𝟏𝟎𝟒 = 𝟏𝟎𝟒 . (𝟔𝟕𝟔 − 𝟏)

B) Permutação com repetição: a diferença entre arranjo e permutação é que esta faz uso de todos
os elementos do conjunto. Na permutação com repetição, como o próprio nome indica, as repetições são
permitidas e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número de elementos, n, e as vezes em
que o mesmo elemento aparece.

𝒏!
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = …
𝜶! 𝜷! 𝜸!

Com α + β + γ + ... ≤ n

Exemplo:
Quantos são os anagramas da palavra ARARA?
n=5
α = 3 (temos 3 vezes a letra A)
β = 2 (temos 2 vezes a letra R)

Equacionando temos:
𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒 𝟐𝟎
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝒑𝟓(𝟑,𝟐) = = = = = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏 𝟐

B.1) Permutação circular: a permutação circular com repetição pode ser generalizada através da
seguinte forma:

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𝑷𝒄𝒏 = (𝒏 − 𝟏)!

Vejamos o exemplo como chegar na fórmula, para aplicação.

- De quantas maneiras 5 meninas que brincam de roda podem formá-la?


Fazendo um esquema, observamos que são posições iguais:

O total de posições é 5! e cada 5 representa uma só permutação circular. Assim, o total de permutações
circulares será dado por:
5! 5.4!
𝑃𝑐 5 = = = 4! = 4.3.2.1 = 24
5 5

C) Combinação com repetição: dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se combinação
com repetição, classe p (ou combinação completa p a p) dos n elementos desse conjunto, a todo grupo
formado por p elementos, distintos ou não, em qualquer ordem.

𝑪𝑹𝒏, 𝒑 = 𝑪 𝒏 + 𝒑 − 𝟏, 𝒑

Exemplo:
Em uma combinação com repetição classe 2 do conjunto {a, b, c}, quantas combinações obtemos?
Ilustrando temos:

Utilizando a fórmula da combinação com repetição, verificamos o mesmo resultado sem necessidade
de enumerar todas as possibilidades:
n=3ep=2
𝟒! 𝟒! 𝟒. 𝟑. 𝟐! 𝟏𝟐
𝑪𝑹𝒏, 𝒑 = 𝑪 𝒏 + 𝒑 − 𝟏, 𝒑 → 𝑪𝑹 𝟑 + 𝟐 − 𝟏, 𝟐 → 𝑪𝑹𝟒, 𝟐 = = = = =𝟔
𝟐! (𝟒 − 𝟐)! 𝟐! 𝟐! 𝟐! 𝟐! 𝟐

Questões

01. (Pref. Chapecó/SC – Engenheiro de Trânsito – IOBV/2016) Em um restaurante os clientes têm


a sua disposição, 6 tipos de carnes, 4 tipos de cereais, 4 tipos de sobremesas e 5 tipos de sucos. Se o
cliente quiser pedir 1 tipo carne, 1 tipo de cereal, 1 tipo de sobremesa e 1 tipo de suco, então o número
de opções diferentes com que ele poderia fazer o seu pedido, é:
(A) 19
(B) 480
(C) 420
(D) 90

02. (Pref. Rio de Janeiro/RJ – Agente de Administração – Pref. do Rio de Janeiro/2016) Seja N a
quantidade máxima de números inteiros de quatro algarismos distintos, maiores do que 4000, que podem
ser escritos utilizando-se apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
O valor de N é:
(A) 120

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(B) 240
(C) 360
(D) 480

03. (CRQ 2ª Região/MG – Auxiliar Administrativo – FUNDEP/2015) Com 12 fiscais, deve-se fazer
um grupo de trabalho com 3 deles. Como esse grupo deverá ter um coordenador, que pode ser qualquer
um deles, o número de maneiras distintas possíveis de se fazer esse grupo é:
(A) 4
(B) 660
(C) 1 320
(D) 3 960

04. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESGRANRIO/2013) Uma empresa de propaganda


pretende criar panfletos coloridos para divulgar certo produto. O papel pode ser laranja, azul, preto,
amarelo, vermelho ou roxo, enquanto o texto é escrito no panfleto em preto, vermelho ou branco.
De quantos modos distintos é possível escolher uma cor para o fundo e uma cor para o texto se, por
uma questão de contraste, as cores do fundo e do texto não podem ser iguais?
(A) 13
(B) 14
(C) 16
(D) 17
(E) 18

05. (TCE/BA – Analista de Controle Externo – FGV/2013) Um heptaminó é um jogo formado por
diversas peças com as seguintes características:
• Cada peça contém dois números do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5,6, 7}.
• Todas as peças são diferentes.
• Escolhidos dois números (iguais ou diferentes) do conjunto acima, existe uma, e apenas uma, peça
formada por esses números.
A figura a seguir mostra exemplos de peças do heptaminó.

O número de peças do heptaminó é


(A) 36.
(B) 40.
(C) 45.
(D) 49.
(E) 56.

06. (SANEAR – FISCAL - FUNCAB/2013) Os números dos segredos de um determinado modelo de


cadeado são compostos por quatro algarismos do conjunto C = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9}.
O número máximo de segredos distintos, desse modelo de cadeado, que começam com um algarismo
ímpar e terminam com um algarismo par, é:
(A) 1.120
(B) 1.750
(C) 2.255
(D) 2.475
(E) 2.500

07. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) Uma lei de certo país determinou que as placas das viaturas de
polícia deveriam ter 3 algarismos seguidos de 4 letras do alfabeto grego (24 letras). Sendo assim, o
número de placas diferentes será igual a
(A) 175.760.000.
(B) 183.617.280.
(C) 331.776.000.
(D) 358.800.000.

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08. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA E ADMINISTRATIVA – FAURGS/2012) O
Tribunal de Justiça está utilizando um código de leitura de barras composto por 5 barras para identificar
os pertences de uma determinada seção de trabalho. As barras podem ser pretas ou brancas. Se não
pode haver código com todas as barras da mesma cor, o número de códigos diferentes que se pode obter
é de
(A) 10.
(B) 30.
(C) 50.
(D) 150.
(E) 250.

09. (SEED/SP – AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR – VUNESP/2012) Um restaurante possui


pratos principais e individuais. Cinco dos pratos são com peixe, 4 com carne vermelha, 3 com frango, e 4
apenas com vegetais. Alberto, Bianca e Carolina pretendem fazer um pedido com três pratos principais
individuais, um para cada. Alberto não come carne vermelha nem frango, Bianca só come vegetais, e
Carolina só não come vegetais. O total de pedidos diferentes que podem ser feitos atendendo as
restrições alimentares dos três é igual a
(A) 384.
(B) 392.
(C) 396.
(D) 416.
(E)432.

10. (PREF. JUNDIAI/SP – ELETRICISTA – MAKIYAMA/2013) Dentre os nove competidores de um


campeonato municipal de esportes radicais, somente os quatro primeiros colocados participaram do
campeonato estadual. Sendo assim, quantas combinações são possíveis de serem formadas com quatro
desses nove competidores?
(A) 126
(B)120
(C) 224
(D) 212
(E) 156

11. (PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTADOR SOCIAL – IDECAN/2013) Renato é mais


velho que Jorge de forma que a razão entre o número de anagramas de seus nomes representa a
diferença entre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é
(A) 24.
(B) 25.
(C) 26.
(D) 27.
(E) 28.

12. (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO –


CONSULPLAN/2013) Numa sala há 3 ventiladores de teto e 4 lâmpadas, todos com interruptores
independentes. De quantas maneiras é possível ventilar e iluminar essa sala mantendo, pelo menos, 2
ventiladores ligados e 3 lâmpadas acesas?
(A) 12.
(B) 18.
(C) 20.
(D) 24.
(E) 36.

13. (CREA/PR – AGENTE ADMINISTRATIVO – FUNDATEC/2013) A fim de vistoriar a obra de um


estádio de futebol para a copa de 2014, um órgão público organizou uma comissão composta por 4
pessoas, sendo um engenheiro e 3 técnicos.
Sabendo-se que em seu quadro de funcionários o órgão dispõe de 3 engenheiros e de 9 técnicos,
pode-se afirmar que a referida comissão poderá ser formada de _____ maneiras diferentes.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do trecho acima.
(A) 252

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(B) 250
(C) 243
(D) 127
(E) 81

14. (ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – MÚSICA – EXÉRCITO BRASILEIRO/2013)


Colocando-se em ordem alfabética os anagramas da palavra FUZIL, que posição ocupará o anagrama
ZILUF.
(A) 103
(B) 104
(C) 105
(D) 106
(E) 107

15. (CODEMIG – Analista de Administração – Gestão de Concursos/2013) Oito amigos


encontraram-se em uma festa. Se cada um dos amigos trocar um aperto de mão com cada um dos outros,
quantos apertos de mão serão trocados?
(A) 22.
(B) 25.
(C) 27.
(D) 28.
Respostas

01. Resposta: B.
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, logo vamos enumerar todas as
possibilidades de fazermos o pedido:
6 x 4 x 4 x 5 = 480 maneiras.

02. Resposta: C.
Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000, logo para o primeiro algarismo só podemos
usar os números 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos para o segundo algarismo
poderemos usar os números (0,1,2,3 e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 – 1 =
6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5 possibilidades e para o último, o quarto algarismo,
teremos 4 possibilidades, montando temos:

Basta multiplicarmos todas as possibilidades: 3 x 6 x 5 x 4 = 360.


Logo N é 360.

03. Resposta: B.
Esta questão trata-se de Combinação, pela fórmula temos:
n!
Cn, p =
(n − p)! p!

Onde n = 12 e p = 3
n! 12! 12! 12.11.10.9! 1320 1320
Cn, p = → C12,3 = = = = = = 220
(n − p)! p! (12 − 3)! 3! 9! 3! 9! 3! 3.2.1 6

Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660.

04. Resposta: C.
__
6.3=18
Tirando as possibilidades de papel e texto iguais:
P P e V V=2 possibilidades
18-2=16 possiblidades

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05. Resposta: A.
Teremos 8 peças com números iguais.

Depois, cada número com um diferente


7+6+5+4+3+2+1
8+7+6+5+4+3+2+1=36

06. Resposta: E.
O primeiro algarismo tem 5 possibilidades: 1,3,5,7,9
Os dois do meio tem 10 possibilidades, pois pode repetir os números
E o último tem 5: 0,2,4,6,8
____
5.10.10.5=2500

07. Resposta: C.
Algarismos possíveis: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9=10 algarismos
_ _ _ _ _ _ _
101010  242424 24=331.776.000

08. Resposta: B.
_____
22222=32 possibilidades se pudesse ser qualquer uma das cores
Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco.
32-2=30

09. Resposta: E.
Para Alberto:5+4=9
Para Bianca:4
Para Carolina: 12
___
9.4.12=432

10. Resposta: A.
1001.
C_9,4 = 9! / 5!4! = (9∙8∙7∙6∙5!) / (5!∙24) = 126

11. Resposta: C.
Anagramas de RENATO
______
6.5.4.3.2.1=720
Anagramas de JORGE
_____
5.4.3.2.1=120
720
Razão dos anagramas: 120 = 6
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos

12. Resposta: C.
1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas
3!
𝐶3,2 = 1!2! = 3

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4!
𝐶4,3 = 1!3! = 4

𝐶3,2 ∙ 𝐶4,3 = 3 ∙ 4 = 12

2ª possibilidade:2 ventiladores e 4 lâmpadas


3!
𝐶3,2 = 1!2! = 3

4!
𝐶4,4 = 0!4! = 1

𝐶3,2 ∙ 𝐶4,4 = 3 ∙ 1 = 3

3ª possibilidade:3 ventiladores e 3 lâmpadas


3!
𝐶3,3 = =1
0!3!

4!
𝐶4,3 = =4
1!3!
𝐶3,3 ∙ 𝐶4,3 = 1 ∙ 4 = 4

4ª possibilidade:3 ventiladores e 4 lâmpadas


3!
𝐶3,3 = =1
0!3!

4!
𝐶4,4 = 0!4! = 1

𝐶3,3 ∙ 𝐶4,4 = 1 ∙ 1 = 1
Somando as possibilidades: 12 + 3 + 4 + 1 = 20

13. Resposta: A.
Engenheiros
3!
𝐶3,1 = =3
2! 1!
Técnicos
9! 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6!
𝐶9,3 = = = 84
3! 6! 6 ∙ 6!
3 . 84 = 252 maneiras

14. Resposta: D.
F _ _ _ _ P4 = 4!
I _ _ _ _ P4 = 4!
L _ _ _ _p4 = 4!
U_ _ _ _P4 = 4!
ZF_ _ _P3 = 3!
ZIF_ _P2 = 2!
ZILFU-1
ZILUF
4 . 4! + 3! + 2! + 1 = 105
Portanto, ZILUF está na 106 posição.

15. Resposta: D.
A primeira pessoa apertará a mão de 7
A Segunda, de 6, e assim por diante.
Portanto, haverá: 7+6+5+4+3+2+1=28

Referências
IEZZI, Gelson – Matemática – Volume Único
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD
BOSQUILHA, Alessandra - Minimanual compacto de matemática: teoria e prática: ensino médio / Alessandra Bosquilha, Marlene Lima
Pires Corrêa, Tânia Cristina Neto G. Viveiro. -- 2. ed. rev. -- São Paulo: Rideel, 2003.

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PROBABILIDADE

A teoria das probabilidades surgiu no século XVI, com o estudo dos jogos de azar, tais como jogos de
cartas e roleta. Atualmente ela está intimamente relacionada com a Estatística e com diversos ramos do
conhecimento.

Definições:
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria e desenvolve modelos matemáticos para
estudar os experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários para efetuarmos os cálculos
probabilísticos.
- Experimentos aleatórios: fenômenos que apresentam resultados imprevisíveis quando repetidos,
mesmo que as condições sejam semelhantes.
Exemplos:
a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces voltadas para cima
b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces
c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número da suas faces.

- Espaço amostral: conjunto de todos os resultados possíveis de ocorrer em um determinado


experimento aleatório. Indicamos esse conjunto por uma letra maiúscula: U, S , A, Ω ... variando de acordo
com a bibliografia estudada.
Exemplo:
a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces voltadas para cima, sendo as faces da moeda
cara (c) e coroa (k), o espaço amostral deste experimento é:
S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}, onde o número de elementos do
espaço amostral n(A) = 8

- Evento: é qualquer subconjunto de um espaço amostral (S); muitas vezes um evento pode ser
caracterizado por um fato. Indicamos pela letra E.

Exemplo:
a) no lançamento de 3 moedas:
E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2

E2→ aparecer coroa em pelo menos 1 face


E2 = {(c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}
Logo n(E2) = 7

Veremos agora alguns eventos particulares:


- Evento certo: que possui os mesmos elementos do espaço amostral (todo conjunto é subconjunto
de si mesmo); E = S.
E: a soma dos resultados nos 2 dados ser menor ou igual a 12.

- Evento impossível: evento igual ao conjunto vazio.


E: o número de uma das faces de um dado ser 7.
E: Ø

- Evento simples: evento que possui um único elemento.


E: a soma do resultado de dois dados ser igual a 12.
E: {(6,6)}

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- Evento complementar: se E é um evento do espaço amostral S, o evento complementar de E
indicado por C tal que C = S – E. Ou seja, o evento complementar é quando E não ocorre.
E1: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser menor ou igual a 2.
E2: o primeiro número, no lançamento de 2 dados, ser maior que 2.
S: espaço amostral é dado na tabela abaixo:

E: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3) (2,4), (2,5), (2,6)}
Como, C = S – E
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4),
(5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}

- Eventos mutuamente exclusivos: dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a
ocorrência de um deles implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos mutuamente exclusivos,
então: A ∩ B = Ø.
Sejam os eventos:
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada para cima é par.
A = {2,4,6}
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada para cima é divisível por 5.
B = {5}
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B = Ø.

Probabilidade em espaços equiprováveis


Considerando um espaço amostral S, não vazio, e um evento E, sendo E ⊂ S, a probabilidade de
ocorrer o evento E é o número real P (E), tal que:

𝐧(𝐄)
𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒)

Sendo 0 ≤ P(E) ≤ 1 e S um conjunto equiprovável, ou seja, todos os elementos têm a mesma


“chance de acontecer.
Onde:
n(E) = número de elementos do evento E.
n(S) = número de elementos do espaço amostral S.

Exemplo:
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número ímpar na face voltada para cima é obtida
da seguinte forma:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6
E = {1, 3, 5} n(E) = 3

n(E) 3 1
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50%
n(S) 6 2

Probabilidade da união de dois eventos


Vamos considerar A e B dois eventos contidos em um mesmo espaço amostral A, o número de
elementos da reunião de A com B é igual ao número de elementos do evento A somado ao número de
elementos do evento B, subtraindo o número de elementos da intersecção de A com B.

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Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral, vamos dividir os dois membros da equação
por n(S) a fim de obter a probabilidade P (A U B).
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆)

P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)

Para eventos mutuamente exclusivos, onde A ∩ B = Ø, a equação será:

P (A U B) = P(A) + P(B)

Exemplo:
A probabilidade de que a população atual de um país seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A
probabilidade de ser 110 milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110 milhões.
Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais: P(A) = 95% = 0,95
Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos: P(B) = 8% = 0,08
P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B) = ?
P (A U B) = 100% = 1
Utilizando a regra da união de dois eventos, temos:
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B)
P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 - 1
P (A ∩ B) = 0,03 = 3%

Probabilidade condicional
Vamos considerar os eventos A e B de um espaço amostral S, definimos como probabilidade
𝐴
condicional do evento A, tendo ocorrido o evento B e indicado por P(A | B) ou 𝑃 (𝐵), a razão:

𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
𝑷(𝑨|𝑩) = =
𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)

Lemos P (A | B) como: a probabilidade de A “dado que” ou “sabendo que” a probabilidade de B.


Exemplo:
No lançamento de 2 dados, observando as faces de cima, para calcular a probabilidade de sair o
número 5 no primeiro dado, sabendo que a soma dos 2 números é maior que 7.

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Montando temos:
S = {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3), (3,4),
(3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4),
(6,5), (6,6)}
Evento A: o número 5 no primeiro dado.
A = {(5,1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}

Evento B: a soma dos dois números é maior que 7.


B = {(2,6), (3,5), (3,6), (4,4), (4,5), (4,6), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}

A ∩ B = {(5,3), (5,4), (5,5), (5,6)}


P (A ∩ B) = 4/36
P(B) = 15/36
Logo:
4
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 36 4 36 4
𝑃(𝐴|𝐵) = = = . =
𝑃(𝐵) 15 36 15 15
36

Probabilidade de dois eventos simultâneos (ou sucessivos)


A probabilidade de ocorrer P (A ∩ B) é igual ao produto de um deles pela probabilidade do outro em
relação ao primeiro. Isto significa que, para se avaliar a probabilidade de ocorrem dois eventos
simultâneos (ou sucessivos), que é P (A ∩ B), é preciso multiplicar a probabilidade de ocorrer um deles
P(B) pela probabilidade de ocorrer o outro, sabendo que o primeiro já ocorreu P (A | B).
Sendo:
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)

- Eventos independentes: dois eventos A e B de um espaço amostral S são independentes quando


P(A|B) = P(A) ou P(B|A) = P(B). Sendo os eventos A e B independentes, temos:

P (A ∩ B) = P(A). P(B)

Exemplo:
Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda, determine a probabilidade de se obter 3 ou 5
na dado e cara na moeda.
Sendo, c = coroa e k = cara.

S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), (5,k), (6,c), (6,k)}
Evento A: 3 ou 5 no dado
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)}
4 1
𝑃(𝐴) = =
12 3

Evento B: cara na moeda


B = {(1,k), (2,k), (3,k), (4,k), (5,k), (6,k)}
6 1
𝑃(𝐵) = =
12 2

Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer o evento A não modifica a probabilidade de
ocorrer o evento B. Com isso temos:
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
1 1 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = . =
3 2 6

Observamos que A ∩ B = {(3,k), (5,k)} e a P (A ∩ B) poder ser calculada também por:


𝑛(𝐴 ∩ 𝐵) 2 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = = =
𝑛(𝑆) 12 6

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No entanto nem sempre chegar ao n(A ∩ B) nem sempre é fácil dependendo do nosso espaço
amostral.

Lei Binomial de probabilidade


Vamos considerar um experimento que se repete n número de vezes. Em cada um deles temos:
P(E) = p , que chamamos de probabilidade de ocorrer o evento E com sucesso.
P(𝐸̅ ) = 1 – p , probabilidade de ocorrer o evento E com insucesso (fracasso).

A probabilidade do evento E ocorrer k vezes, das n que o experimento se repete é dado por uma lei
binomial.

A probabilidade de ocorrer k vezes o evento E e (n - k) vezes o evento 𝐸̅ é o produto: pk . (1 – p)n - k

As k vezes do evento E e as (n – k) vezes do evento 𝐸̅ podem ocupar qualquer ordem. Então, precisamos
considerar uma permutação de n elementos dos quais há repetição de k elementos e de (n – k) elementos,
em outras palavras isso significa:
𝑛!
𝑃𝑛 [𝑘,(𝑛−𝑘)] = 𝑘.(𝑛−𝑘)! = (𝑛𝑘), logo a probabilidade de ocorrer k vezes o evento E no n experimentos é dada:

𝒏
𝒑 = ( ) . 𝒑𝒌 . 𝒒𝒏−𝒌
𝒌

A lei binomial deve ser aplicada nas seguintes condições:

- O experimento deve ser repetido nas mesmas condições as n vezes.


- Em cada experimento devem ocorrer os eventos E e 𝐸̅ .
- A probabilidade do E deve ser constante em todas as n vezes.
- Cada experimento é independente dos demais.

Exemplo:
Lançando-se uma moeda 4 vezes, qual a probabilidade de ocorrência 3 caras?
Está implícito que ocorrerem 3 caras deve ocorrer uma coroa. Umas das possíveis situações, que
satisfaz o problema, pode ser:

Temos que:
n=4
k=3
1 1
̅̅̅ = 1 −
𝑃(𝐸) = , 𝑃(𝐸)
2 2

Logo a probabilidade de que essa situação ocorra é dada por:


1 3 1 1
(2) . (1 − 2) , como essa não é a única situação de ocorre 3 caras e 1 coroa. Vejamos:

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4! 4
𝑃4 3!.1! = =( )=4
3! .1! 3

1 3 1 1
Podemos também resolver da seguinte forma: (43) maneiras de ocorrer o produto ( ) . (1 − ) ,
2 2
portanto:
4 1 3 1 1 1 1 1
𝑃(𝐸) = ( ) . ( ) . (1 − ) = 4. . =
3 2 2 8 2 4

Questões

01. (ENEM - CESGRANRIO/2015) Em uma escola, a probabilidade de um aluno compreender e falar


inglês é de 30%. Três alunos dessa escola, que estão em fase final de seleção de intercâmbio, aguardam,
em uma sala, serem chamados para uma entrevista. Mas, ao invés de chamá-los um a um, o entrevistador
entra na sala e faz, oralmente, uma pergunta em inglês que pode ser respondida por qualquer um dos
alunos.
A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter sua pergunta oralmente respondida em inglês é
(A) 23,7%
(B) 30,0%
(C) 44,1%
(D) 65,7%
(E) 90,0%

02. (ENEM - CESGRANRIO/2015) Uma competição esportiva envolveu 20 equipes com 10 atletas
cada. Uma denúncia à organização dizia que um dos atletas havia utilizado substância proibida.
Os organizadores, então, decidiram fazer um exame antidoping. Foram propostos três modos
diferentes para escolher os atletas que irão realizá-lo:
Modo I: sortear três atletas dentre todos os participantes;
Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta, sortear três atletas;
Modo III: sortear primeiro três equipes e, então, sortear um atleta de cada uma dessas três equipes.

Considere que todos os atletas têm igual probabilidade de serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III)
sejam as probabilidades de o atleta que utilizou a substância proibida seja um dos escolhidos para o
exame no caso do sorteio ser feito pelo modo I, II ou III. Comparando-se essas probabilidades, obtém-se
(A) P(I) < P(III) < P(II)
(B) P(II) < P(I) < P(III)
(C) P(I) < P(II) = P(III)
(D) P(I) = P(II) < P(III)
(E) P(I) = P(II) = P(III)

03. (ENEM - CESGRANRIO/2015) Em uma central de atendimento, cem pessoas receberam senhas
numeradas de 1 até 100. Uma das senhas é sorteada ao acaso.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20?
(A) 1/100
(B) 19/100
(C) 20/100
(D) 21/100
(E) 80/100

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04. (Pref. Niterói – Agente Fazendário – FGV/2015) O quadro a seguir mostra a distribuição das
idades dos funcionários de certa repartição pública:

Faixa de idades (anos) Número de funcionários


20 ou menos 2
De 21 a 30 8
De 31 a 40 12
De 41 a 50 14
Mais de 50 4

Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é:
(A) 30%;
(B) 35%;
(C) 40%;
(D) 45%;
(E) 55%.

05. (Pref. Niterói – Fiscal de Posturas – FGV/2015) Uma urna contém apenas bolas brancas e bolas
pretas. São vinte bolas ao todo e a probabilidade de uma bola retirada aleatoriamente da urna ser branca
é 1/5.
Duas bolas são retiradas da urna sucessivamente e sem reposição.
A probabilidade de as duas bolas retiradas serem pretas é:
(A) 16/25;
(B) 16/19;
(C) 12/19;
(D) 4/5;
(E) 3/5.

06. (TJ/RO – Técnico Judiciário – FGV/2015) Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e
32 quadradinhos brancos.

Um desses 64 quadradinhos é sorteado ao acaso.


A probabilidade de que o quadradinho sorteado seja um quadradinho preto da borda do tabuleiro é:
(A) ½;
(B) ¼;
(C) 1/8;
(D) 9/16;
(E) 7/32.

07. (Pref. Jucás/CE – Professor de Matemática – INSTITUTO NEO EXITUS/2014) Fernanda


organizou um sorteio de amigo secreto entre suas amigas. Para isso, escreveu em pedaços de papel o
nome de cada uma das 10 pessoas (incluindo seu próprio nome) que participariam desse sorteio e
colocou dentro de um saco. Fernanda, como organizadora, foi a primeira a retirar um nome de dentro do
saco. A probabilidade de Fernanda retirar seu próprio nome é:
(A) 3/5.
(B) 2/10.
(C) 1/10.
(D) ½.
(E) 2/3.

08. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST – UNEMAT/2014) Uma
loja de eletrodoméstico tem uma venda mensal de sessenta ventiladores. Sabe-se que, desse total, seis

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apresentam algum tipo de problema nos primeiros seis meses e precisam ser levados para o conserto
em um serviço autorizado.
Um cliente comprou dois ventiladores. A probabilidade de que ambos não apresentem problemas nos
seis primeiros meses é de aproximadamente:
(A) 90%
(B) 81%
(C) 54%
(D) 11%
(E) 89%

09. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST – UNEMAT/2014) Em


uma caixa estão acondicionados uma dúzia e meia de ovos. Sabe-se, porém, que três deles estão
impróprios para o consumo.
Se forem escolhidos dois ovos ao acaso, qual a probabilidade de ambos estarem estragados?
(A) 2/153
(B) 1/9
(C) 1/51
(D) 1/3
(E) 4/3

10. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial Bombeiro Militar – COVEST – UNEMAT/2014) O jogo
da memória é um clássico jogo formado por peças que apresentam uma figura em um dos lados. Cada
figura se repete em duas peças diferentes. Para começar o jogo, as peças são postas com a figura voltada
para baixo, para que não possam ser vistas. Cada participante deve, na sua vez, virar duas peças e deixar
que todos as vejam. Caso as figuras sejam iguais, o participante deve recolher consigo esse par e jogar
novamente. Se forem peças diferentes, estas devem ser viradas novamente e a vez deve ser passada ao
participante seguinte. Ganha o jogo quem tiver descoberto mais pares, quando todos eles tiverem sido
recolhidos.
Fonte:<http:// www.wikipedia.org/wiki/Jogo_de_memoria>. Acesso em: 13.mar.2014.

Suponha que o jogo possua 2n cartas, sendo n pares distintos. Qual é a probabilidade de, na primeira
tentativa, o jogador virar corretamente um par igual?
1
(A)
2𝑛−1

1
(B) 𝑛

1
(C) 2𝑛

1
(D) 𝑛−1

1
(E) 𝑛+1

Respostas

01. Resposta: D.
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à pergunta feita pelo entrevistador é
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3%
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% – 34 ,3% = 65,7%

02. Resposta: E.
Em 20 equipes com 10 atletas, temos um total de 200 atletas, dos quais apenas um havia utilizado
substância proibida.
A probabilidade desse atleta ser um dos escolhidos pelo:
Modo I é

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1 199 198 3
𝑃(𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ =
200 199 198 200

Modo II é
1 1 9 8 3
𝑃(𝐼𝐼) = ∙3∙ ∙ ∙ =
20 10 9 8 200

Modo III é
1 19 18 1 10 10 3
𝑃(𝐼𝐼𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ =
20 19 18 10 10 10 200

A equipe dele pode ser a primeira, a segunda ou a terceira a ser sorteada e a probabilidade dele ser o
sorteado na equipe é 1/10
P(I)=P(II)=P(III)

03. Resposta: C.
A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20 é 20/100, pois são 20 números entre
100.

04. Resposta: D.
O espaço amostral é a soma de todos os funcionário:
2 + 8 + 12 + 14 + 4 = 40
O número de funcionário que tem mais de 40 anos é: 14 + 4 = 18
Logo a probabilidade é:
18
𝑃(𝐸) = = 0,45 = 45%
40

05. Resposta: C.
B = bolas brancas
T = bolas pretas
Total 20 bolas = S (espaço amostral)
P(B) = 1/5
𝑛(𝐵) 1 𝑛(𝐵) 20
𝑃(𝐵) = → = → 𝑛(𝐵) = =4
𝑛(𝑆) 5 20 5

Logo 20 – 4 = 16 bolas pretas


𝑛(𝑇) 16 4
𝑃(𝑇1) = = =
𝑛(𝑆) 20 5

Como não há reposição a probabilidade da 2º bola ser preta é:

𝑛(𝑇) 15
𝑃(𝑇2) = =
𝑛(𝑆) 19

Como os eventos são independentes multiplicamos as probabilidades:


4 15 60 12
. = =
5 19 95 19

06. Resposta: E.
Como são 14 quadrinhos pretos na borda e 32 quadradinhos pertos, logo a probabilidade será de:
14 7
𝑃(𝐸) = =
64 32

07. Resposta: C.
𝑟𝑒𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜
A probabilidade é calculada por 𝑃 =
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
1
Assim, 𝑃 = 10

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08. Resposta: B.
6 / 60 = 0,1 = 10% de ter problema
Assim, se 10% tem problemas, então 90% não apresentam problemas.
90 90 8100
𝑃= .
100 100
= 10000
= 81%

09. Resposta: C.
3 2 6 1
𝑃= . = = (: 6 / 6)
18 17 306 51

10. Resposta: A.
Como a primeira carta pode ser qualquer uma, as chances são certas ( 1 ). Após, a segunda carta
precisa ser igual à primeira, e só há 1 igual. Assim:
1 1 1
𝑃= 1
. 2𝑛−1 = 2𝑛−1
Referências
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD
IEZZI, Gelson – Matemática – Volume Único
BUCCHI, Paulo – Curso prático de Matemática – Volume 2 – 1ª edição - Editora Moderna

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