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Visto da CDSP

Muassithe Ibo
(Medica de Clínica Geral)
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

CONSELHO EXECUTIVO PROVINCIAL DE MANICA

DIRECÇÃO PROVINCIAL DE SAÚDE


DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA

RELATÓRIO DA SUPERVISAO E AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE DADOS NO


AMBITO DE iMISS.

PROGRAMAACIONAL DE CONTROLO DA MALÁRIA

Manica, Junho. 2021


FICHA TÉCNICA

Relatório da Supervisão e Avaliação de Qualidade de dados no âmbito de iMISS PNCM – 2021

© 2021, Departamento de Saúde Publica – Manica


DEPARTAMENTO

Muassithe Ibo
Chefe do Departamento Provincial de
Saúde Publica Ficha técnica
Título:
Relatório da Supervisão e Avaliação de Qualidade de
dados-PNCM

Editor:
Direcção Provincial de Saúde de Manica
Departamento de Saúde Publica,
Avenida 25 de setembro, Edificio do
governo, 2° andar
Telefone: 251-23423, 251-23418,
FAX: 251-22111

Elaborado por
Rachide Adremane

Revisão
Serafina Benesse

Equipe técnica
Serafina Benesse, Joaquim Taja,
Samuel S.Roque, Rachide Adremane

Apoio Finaceiro
CHAI-Clinton Health Acess Initiative

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Sumário
FICHA TÉCNICA.................................................................................................................................................. 2
i. Abreviaturas .......................................................................................................................................... 5
ii. Sumário Executivo ................................................................................................................................ 6
1. Introdução/ Justificativa ........................................................................................................................ 7
1.1. Objetivos da AQD......................................................................................................................... 8
1.2. Estrutura do Relatório ................................................................................................................... 8
2. Metodologia........................................................................................................................................... 9
2.1. Recolha de Dados ......................................................................................................................... 9
2.2. Período da Revisão ..................................................................................................................... 11
2.3. Composição da equipe da Supervisão ......................................................................................... 11
3. Breve Historial da Província de Manica. ............................................................................................ 12
3.1. Localização Geográfica da Província de Manica ........................................................................ 12
3.2. Limites: ....................................................................................................................................... 12
3.3. Divisão Administrativa ............................................................................................................... 12
3.4. Condições meteorológicas médias da Província de Manica ....................................................... 13
3.5. Unidades Sanitárias Visitadas no Âmbito de AQD .................................................................... 13
4. Resultados Encontrados ...................................................................................................................... 14
4.1. Indicador Número de Consultas Externas ................................................................................... 14
4.2. Número de Casos Testados para malária por TDR/HTZ ............................................................ 15
4.3. Número de Casos Confirmados por TDR/HTZ .......................................................................... 16
4.5. Cobertura de TIP 2ª e 4ª Dose ..................................................................................................... 18
4.6. Avaliação do Sistema: Pontuações médias – Indicador Qualitativo ........................................... 19
4.7. Nível de Implementação do iMISS ............................................................................................. 20
5. Manejo de casos (diagnóstico da malária) .......................................................................................... 21
6. Notas Gerais/Conclusão ...................................................................................................................... 22
6.1. Resumo dos aspectos positivos e Negativos constatados ........................................................... 23
6.2. Contribuições dos Distritos Visitados ......................................................................................... 23
7. Desafios da Provincia.......................................................................................................................... 24
8. Perspectivas da Provincia.................................................................................................................... 24
9. Plano de Ação para os Distritos .......................................................................................................... 25
10. ANEXOS ........................................................................................................................................ 26

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Índice de Gráficos e Tabelas
Gráfico nº 1: Resumo meteorológico.........................................................................................................................13
Gráfico nº 2: Comparação das consultas externa entre Livro e Resumo Mensal....................................................14

Gráfico nº 3: Desvios para o indicador Numero de Consultas Externas ................................................................14


Gráfico nº 4: comparação de casos testados entre Livro e Resumo Mensal ............................................................15
Gráfico nº 5: Desvios para o indicador -Número de Casos Testados por TDR/HTZ ................................................15
Gráfico nº 6: Comparação de casos confirmados de Malaria entre Livro e Resumo Mensal ....................................16
Gráfico nº 7: Desvios para o indicador -Número de casos confirmados por TDR/HTZ ............................................16
Gráfico nº 8: Comparação de consumo de AL ............................................................................................................17
Gráfico nº 9: Desvios-Consumo de AL na Folha de Consumo Mensal/Ficha de Stock ..............................................17
Gráfico nº 10: Coberturas das 2ª e 4ª Dose de TIP ....................................................................................................18
Gráfico nº 11: Pontuações para avaliação do Sistema...............................................................................................19
Gráfico nº 12: Pontuações para o nível de implementação do iMISS..........................................................................19

Gráfico nº 13: Coberturas das 2ª e 4ª Dose de TIP ....................................................................................................21

Tabelas
Tabela nº 1: Elementos que fizeram a supervisão........................................................................................................11
Tabela nº 2: Número de Unidades Sanitárias Visitadas................................................................................................13
Tabela nº 3: Classificação quantitativa de número dos Indicadores por U.S..............................................22
Tabela nº 4: Pontos Fortes e Fracos............................................................................................................23
Tabela nº 5: Comentario dos Distritos em relação ao Imiss......................................................................23

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i. Abreviaturas

AQD Avaliação de Qualidade de Dado

AL Artemeter e Lumefantrina

APEs Agente Polivalente Elementar

CCD Consulta de Criança Doente


CDSP Chefe de Departamento de Saude Publica
CHAI Clinton Health Access
CPN Consultas Pré-natais
C.S. Centro de Saúde
HD Hospital Distrital
HTZ Hematozoário
iMISS Sistema Integrado para Armazenamento da informação da Malaria
M&A Monitoria e Avaliação
MISAU Ministério de Saude
NED Núcleo da Estatística Distrital
PEM Plano Estratégico da Malária
PNCM Programa Nacional de Controlo da Malaria
RM Resumo Mensal
SISMA Sistema de Informação para a Saúde-Monitoria e Avaliação

TDR Teste de Diagnostico Rápido


TIP Tratamento Intermitente Preventivo
US Unidade Sanitária

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ii. Sumário Executivo
No periodo de Maio a Junho de 2021, a Direcção Provincial de Saúde através do programa de
malária em parceria com a Clinton Health Access, realizaram a primeira ronda de supervisão e
avaliação de qualidade de dados de malária no ambito do iMISS nos distritos de Tambara, Guro,
Macossa, Barue, Vanduzi, Manica, Gondola, Sussundenga, Macate, Machaze, Mossurize na qual
serviu de baseline. Cada distrito foram visitadas duas(2) U.S. excepto os distritos de Tambara,
Macossa, Sussundenga, que foram visitadas 3 U.S respectivamente. Cinco indicadores foram
avaliados: 1) Número de Consultas Externas; 2) Número de pacientes Testados para Malária; 3)
Número de casos Positivos; 4) Cruzamento de Quantidade de AL consumido na Ficha de Stock
versu folha de consumo mensal de AL; 5)Cobertura de TIP 2ª e 4ª dose.

A metodologia da Avaliação de Qualidade de Dados (AQD) aplicada consiste na verificação dos


dados reportados, avaliação do sistema de gestão de dados bem como avaliação do nivel de
implementação do iMISS nos distritos. A verificação dos dados comparou-se os dados recontados
nos livros de registo e os dados disponíveis nos resumos mensais da US. Quanto a avaliação do
sistema de gestão de dados e de relatórios avaliou-se 5 (cinco) áreas funcionais através de uma
ferramenta qualitativa direcionada no registo e agregação dos dados em cada sector avaliado. As
5 áreas funcionais avaliadas são: 1) Consultas Externas adulto e criança 2) Banco de Socorro de
acordo com a unidade sanitária; 3) Consultas Pré-natais; 4) Depósito de medicamento e Farmácia
pública; 5) Laboratório para as unidades sanitárias que dispõe do mesmo.

No que concerne o nível de implementação do iMISS foram avalaiados 5 (cinco) elementos


nomeadamente: 1)Disponibilidade e a conservação dos Tablets; 2) Número de técnicos formados
com ususarios funcionais; 3)Capacidade dos utilizadores dos tablete no preenchimento dos
formulários de entrada de dados; 4) Capacidade dos utilizadores dos tabletes para sincronização
dos formulários; 5)Capacidade de navegação pelos dashbords do iMISS.

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1. Introdução/ Justificativa
A Malária é uma das principais causas de morbilidade, mortalidade e pobreza em Moçambique. A
dimensão da transmissão da mesma varia consideravelmente a nível nacional. No caso da
província de Manica nos primeiros quatro meses (janeiro a abril) de 2021, registou uma
transmissão da malária predominantemente estável.

A província registou uma incidência de 156 casos em cada 1000ha contra 317 do igual período do
ano de 2020 representando uma redução na ordem de 51%. O peso da mesma ainda é
intoleravelmente alto, tendo representado 25% de todas consultas externas. No que se refere aos
Óbitos, no período em análise, nota-se uma tendência decrescente com uma taxa de mortalidade
de 0% . A mesma tendência verifica-se nos casos de malária no internamento, na qual reduziu na
ordem de 57 pontos percentuais, tendo registado 976 casos de malaria severa contra 2,282 do igual
periodo do ano de 2020.

Nos esforços para controlar a transmissão, o MISAU, através do PNCM na província de Manica,
tem implementado várias estratégias de controlo vectorial e no manejo de casos da malária
propriamente dita bem como a monitoria continuo dos dados atraves das supervisões.
Assim sendo, a supervisão constitui uma ferramenta adicional para o control, treinamento
continuo e apoio técnico por forma a garantir a melhoria das intervenções bem como a qualidade
da implementação das mesmas e dos dados reportados a vários níveis.

A melhoria da qualidade de dados registados e reportados à Direção Provincial de Saúde a partir


do Sistema de Informação de Saúde é uma prioridade na Província e em Moçambique no geral.
Dados exactos, completos, fiáveis, reportados a tempo e precisos são a base da planificação,
monitoria e avaliação do sistema de saúde. Aferir a fiabilidade dos dados do Sistema de Informação
de Saúde pode apoiar os fazedores de políticas nacionais na priorização das áreas para melhoria
da qualidade e assistência técnica.

Para o efeito supra citado, a Direção provincial de saúde, através do Programa Nacional de
Controlo da Malária em colaboração com a CHAI seu parceiro de implementação realizaram uma

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ronda de Supervisão e Avaliação da Qualidade de Dados no âmbito do iMISS nos dias 19 de Maio
a 11 de Junho de 2021 nos distritos previamente mencionados.
Com vista a uniformizar a metodologia e maximizar as potencialidades da supervisão e AQD
foram traçados os seguintes objectivos

1.1.Objetivos da AQD
a) Objectivo geral

Avaliar a qualidade dos dados reportados para indicadores chaves da malária nas Unidades
Sanitárias e pelos APEs e, a capacidade do sistema de gestão de dados para colher, gerir e
reportar dados de qualidade usando a plataforma iMISS.

b) Objectivos específicos

 Comparar o número de casos Testados, confirmados de malária e AL dispensados nas


varias fontes do registo.
 Verificar o nível do desvio por cada indicador selecionado
 Aferir a disponibilidade e a conservação dos Tablets
 Verificar a capacidade do manuseio da plataforma iMISS atraves dos tabletes

1.2. Estrutura do Relatório


Este relatório apresenta os resultados da primeira ronda da supervisão e avaliação da qualidade de
dados no âmbito de iMISS realizada na província de Manica, providenciando informação
programática e epidemiológica dos principais indicadores chaves da malária começando por
descrever a metodologia usada para AQD, breve historial da provincia de Manica, resultados
encontrados por indicador: Consultas Externas; Testados por TDR/HTZ; Casos confirmados por
TDR/HTZ; Cruzamento do consumo de AL entre ficha de Stock e folha de consumo mensal;
análise das coberturas de TIP 2ª e 4ª dose; Avaliação do sistema de gestão de dados e dos
relatórios; nível de implementação do iMISS. Também providencia informação da formação em
trabalho sobre manejo de casos de malária; considerações finais bem como desafios e
perspectivas.

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2. Metodologia
2.1. Recolha de Dados
A metodologia da Avaliação de Qualidade de Dados (AQD) consiste em duas componentes:
I. Verificação dos dados reportados (componente quantitativa) e
II. Avaliação do sistema de gestão de dados e dos relatórios (componente qualitativa)

I. Verificação dos dados reportados (componente quantitativa)


A verificação dos dados reportados consiste numa comparação entre os dados recontados pela
equipe da AQD, e os dados reportados. A comparação dos dados recontados foi feita com: 1)
Resumo Mensal a nível da US (cópia física), 2) SIS MA do Núcleo de Estatística Distrital (NED)

A recontagem manual, considerado como o valor de base para a comparação, foi realizado
utilizando os registos diários e as fontes de dados das Unidades Sanitárias do Distrito seguindo os
seguintes passos:

 Passo1: Recontagem dos dados de acordo com os indicadores acima selecionados durante
o período em revisão usando fontes primárias disponíveis na US.
 Passo 2: Obter os dados agregados nos Resumo Mensais (em papel) das US para cada
indicador durante o período em revisão
 Passo 3: No Núcleo de Estatística Distrital (NED) – Obter os dados do SISMA dos
Resumo Mensais das US para cada indicador.

O desvio entre os dados recontados e os dados reportados no período da revisão foram calculados
para cada indicador para estabelecer a qualidade dos dados. O cálculo dos desvios foi feito
utilizando a seguinte fórmula:

𝑁º 𝐴𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 − 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑒𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠)


𝑋 100
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐷𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑒𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

Desvio de < 10% – Dados de boa qualidade


Desvio entre 10% a 20% – Dados de media qualidade
Desvio de >20% – Dados de baixa qualidade.

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II. Avaliação do sistema de gestão de dados e dos relatórios
A avaliação do sistema de gestão de dados e dos relatórios, foi feita com base num questionário
adaptado da Ferramenta AQD da Measure Evaluation – organização internacional reconhecido
pela sua especialização nesta área. As perguntas qualitativas foram feitas aos técnicos responsáveis
pelo registo e agregação dos dados nos sectores clínicos dos indicadores avaliados.

6 Áreas funcionais foram avaliadas nomeadamente:


1. Capacidades, Funções e Responsabilidades dos Funcionários encontrados na US.
2. Recolha de dados, formulários e instruções de registos de dados (Ruptura de Stock
TDR/AL)
3. Envio de Dados Agregados/Relatórios (Orientações escritas) e Retro informação
4. Treinamento/formação em serviço sobre o registo e agregação de dados. 5. Uso dos
Dados Para a tomada de Decisão.
6. Organização do Arquivo e Qualidade de Preenchimento das Fontes de Dados.
A pontuação em cada uma das perguntas contidas em cada área funcional variou de 50 a 100%,
sendo que “100%” para as respostas: Sim Completamente (com evidência); “83%” para respostas
parciais (sem evidências) e “50%” para as respostas negativas (Falta de algum instrumento de
Registo, Fichas de Stock, Resumos Mensais).
Pontuação: 83% – 100% = Sim Completamente (bom);
50% - < 83% = Parcialmente (médio);
<50% = Não absolutamente (baixo)
As Pontuações médias foram calculadas por indicador e por área funcional. As Pontuações entre
83% a 100% indicam uma pontuação elevada, significando um forte sistema resultado da
avaliação; pontuações entre 50 à menor de 83% refletem um resultado média de avaliação,
enquanto uma pontuação menos de 50% mostra uma pontuação baixa significando um sistema
com limitações.

III. Nível de Implementação do iMISS


No âmbito da implementação das atividades para o fortalecimento do sistema de vigilância e
melhoria da qualidade dos dados da malária, o programa nacional de controlo da malária em
alinhamento ao plano estratégico (PEM 2017_2022), desenvolveu e estabeleceu o iMISS em uma

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nova instancia no dhis2. Para fazer face a implementação do mesmo foram alocados os tabletes ao
pessoal chave identificado, envolvidos diretamente nas atividades de recolha e analise de dados a
nível da província, distrito e a todos os responsáveis das US do distrito de Gondola.
Para medir o nível da implementação do sistema iMISS nos distritos foi feita a avaliação com base
no questionário da lista de verificação fornecido pela MISAU "Supervisão do Imiss-Lista de Verificação"
As perguntas qualitativas foram feitas aos técnicos usuários dos tabletes.

5 Elementos foram avaliados nomeadamente:


1) Disponibilidade e a conservação dos Tablets;
2) Numero de tecnicos formados com ususarios funcionais;
3) Capacidade dos utilizadores dos tablete no preenchimento dos formulários de entrada de
dados;
4) Capacidade dos utilizadores dos tabletes para a sincronização dos formulários;
5) Capacidade de navegação pelos dashbords do iMISS

A pontuação em cada uma das perguntas contidas em cada área funcional variou de 50 a 100%,
sendo que “100%” para as respostas: Sim Completamente (com evidência); “80%” para respostas
parciais (sem evidências) e “50%” para as respostas negativas (Perda; racha de tablete ou cartão;
sem formação em iMISS; Falta de domínio no preenchimento e sincronização dos formulários;
Dificuldade de navegação dos Dashbords, etc).

2.2. Período da Revisão


O período da revisão de dados para a ronda de AQD, foi de 21 de Março a 20 de Abril de 2021
(mês de Abril) dependendo do número de consultas externas de cada unidade sanitária.

2.3. Composição da equipe da Supervisão

Tabela nº 1: Elementos que fizeram a supervisão

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3. Breve Historial da Província de Manica.
O Τerritório da actual província era parte integrante da concessão da Companhia de Moçambique,
estabelecida em 1891. Com a reversão do território para a administração colonial directa
portuguesa em 1942 foi constituído o "Distrito da Beira", que passou a ser denominado "Distrito
de Manica e Sofala" em 1947. Em 5 de Agosto de 1970 este distrito foi dividido em "Distrito de
Vila Pery" (antigo nome da cidade de Chimoio) e "Distrito de Sofala". Durante o período do
Governo de Transição (de 7 de Setembro de 1974 a 25 de Junho de 1975) o Distrito de Vila Pery
passou a "Província de Vila Pery" e mais tarde à sua designação actual ( Provincia de Manica).

3.1. Localização Geográfica da Província de Manica


A província de Manica está localizada na região centro de Moçambique. A sua capital é a cidade
de Chimoio, a cerca de 1100 km a norte de Maputo( Capital de Moçambique), e a cerca de 200
km a oeste da costeira cidade da Beira. Com uma área de 61 661 km² e uma população de 2174433
habitantes, segundo o Censo de 2017.

3.2. Limites:
Norte: Provincia de Tete
Sul: Provincia de Inhambane e Gaza

Leste: Provincia de Sofala


Oeste: Faz Frontera com o Zimbabué

3.3. Divisão Administrativa


A província de Manica está dividida em 12 distritos( Bárue, , Chimoio, Gondola, Guro, Macate,
Machaze, Macossa, Manica, , Mossurize, Sussundenga, Tambara, Vanduzi) e possui, desde 2013,
5 municípios: Catandica, Chimoio, Gondola, Manica e Sussundenga.
É na província de Manica que se encontra ponto mais alto de Moçambique: o Monte Binga, com
um altitude a rondar os 2436 m.

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3.4. Condições meteorológicas médias da Província de Manica
Na provincia, a estação com precipitação é abafada e de céu parcialmente encoberto; a estação
seca é sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a
temperatura varia de 13 °C a 30 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 34 °C, condições
propicias para proliferação de mosquitos.

Gráfico nº 1: Resumo meteorológico

3.5. Unidades Sanitárias Visitadas no Âmbito de AQD


Tabela nº 2: Número de Unidades Sanitárias Visitadas

Nome do Nº US
População
Distrito Nº US Visita Nome das US Visitadas
2021 das
Barue 217969 13 2 Serra choa, Barrauro
Chimoio 426610 9 0
Gondola 225805 10 2 Muda seracao e Maforga
Guro 114057 11 2 Guro Sede, Massangano
Macate 99132 7 2 Macate sede e Marera
Machaze 148514 11 2 Bassane e Chitobe
Macossa 54166 6 3 Dunda, Mussangadzi, Macossa sede
Manica 252722 17 2 Chinhambuzi e Zonue Tabaco
Mossurize 239216 12 2 Chaiva e Chiurairue
Sussundenga 197775 13 3 Sussundenga sede, Sembezea, Rupisse
Tambara 62816 7 3 Tambara Sede, Miteme, Buzua
Vanduzi 135651 9 2 Dengalenga, Iac
Provincia 2174433 125 25
Fonte: INE-Censo 2017

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4. Resultados Encontrados
Os resultados são apresentados por cada indicador. Na primeira parte são apresentados gráficos
com desvios do processo de verificação dos dados. Os desvios máximos foram cortados a 100 %
para facilitar a interpretação dos gráficos. A segunda parte dos resultados contem as pontuações
médias da avaliação do sistema de gestão de dados e de relatórios que são apresentados em forma
de gráfico de radar (Teia de aranha) na qual mostra as pontuações médias por área funcional e das
US no geral.

4.1. Indicador Número de Consultas Externas


Gráfico nº 2: Comparação das consultas externa entre Livro e Resumo Mensal

a) Verificação dos dados: Desvios


Os desvios do indicador número de consultas externas a nível das unidades sanitárias mostram no
geral, dados de baixa qualidade com desvios no limite superior da categoria da média qualidade
para as 12 U.S das 24 avaliadas. Os centros de saúde de Massangano(Guro), Serra choa,
Barauro(Barue), Zonue Tabaco, Chinhambuzi(Manica), Muda serração e Maforga(Gondola),
apresentam dados de boa qualidade para o indicador em causa com um desvio que variam entre
0% a 10%.

Gráfico nº 3: Desvios para o indicador Numero de Consultas Externas

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4.2. Número de Casos Testados para malária por TDR/HTZ

Gráfico nº 4: comparação de casos testados entre Livro e Resumo Mensal

b) Verificação dos dados: Desvios – Indicador Casos Suspeitos de Malária


Os desvios do indicador número de casos testados por TDR/HTZ mostra dados de boa qualidade
em todas unidades sanitárias com a excepção dos centros de saúde de Sussundenga sede,Guro
sede, Marerra,Macate sede, chaiva e chiurairue(Mossurize).

Gráfico nº 5: Desvios para o indicador -Número de Casos Testados por TDR/HTZ

Dados de Boa Qualidade

Desvio: <10% dados de boa qualidade ; 10 a 20%: Dados de qualidade média ; >20% Dados baixa qualidade

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4.3. Número de Casos Confirmados por TDR/HTZ
Gráfico nº 6: Comparação de casos confirmados de Malaria entre Livro e Resumo Mensal

c) Verificação dos dados: Desvios – Indicador Número de Casos


Confirmados por TDR/HTZ
Desvios globais para o indicador número de casos confirmados por TDR/HTZ apresentam dados
de boa qualidade na maioria das unidades sanitárias com excepção dos centros de saúde de Guro
sede, Sussundenga sede,Macate sede, Bassane, Chitobe(Machaze), Dunda, Macossa sede, Chaiva,
Buzua, que apresentam dados de baixa qualidade.

Gráfico nº 7: Desvios para o indicador -Número de casos confirmados por TDR/HTZ

Desvio: <10% dados de boa qualidade ; 10 a 20%: Dados de qualidade média ; >20% Dados baixa qualidade

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4.4. Comparação de Consumo de AL na Folha de Consumo Mensal/Ficha
de Stock
Gráfico nº 8: Comparação de consumo de AL

d) Verificação dos dados: Desvios – Consumo de AL na Folha de Consumo


Mensal/Ficha de Stock
A análise dos desvios mínimos e máximos mostra que os centros de saúde de Marera, Chitobe,
Sussundenga sede, Zonue Tabaco, Chinhambuzi, Muda serracao, Maforga apresentam dados de
boa qualidade e dados de média qualidade para os centros de saúde de Dunda e Chiurairue. Digno
de notar é o facto de que, com a excepção dos CS acima mencionados, todas as US avaliadas tem
desvios superiores a 20% para o indicador em causa – indicando dados de baixa qualidade.

Gráfico nº 9: Desvios-Consumo de AL na Folha de Consumo Mensal/Ficha de Stock

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4.5. Cobertura de TIP 2ª e 4ª Dose
O indicador da CPN no geral apresenta baixas coberturas de TIP em todas as doses, pôs mostra
coberturas abaixo de 80% para as 2ª doses em todas unidades sanitárias com excepção dos centros
de saúde de Macossa sede, Dengalenga, Chinhambuzi, Macate sede, Chaiva e Chiurairue, que
mostram coberturas superiores à 80% oque corresponde maior controlo e rigorosidade na
administração de TIP a todas gestantes com critério.

Gráfico nº 10: Coberturas das 2ª e 4ª Dose de TIP

Formação em trabalho sobre TIP na CPN

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4.6. Avaliação do Sistema: Pontuações médias – Indicador Qualitativo
A avaliação do sistema a nível dos Distritos mostra pontuação de classificação média para todos
componentes qualitativa. Em relação as 24 unidades sanitárias visitadas a boa pontuação vai para
a componente de capacidade, funções e responsabilidade e treinamento/formação onde apresenta
uma pontuação média de 100% respectivamente. As outras componentes qualitativas apresentam
uma pontuação inferior a 83% como ilustra o gráfico abaixo.

Gráfico nº 11: Pontuações para avaliação do Sistema

Media: 100%

Má conservação e preenchimento dos livros

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4.7. Nível de Implementação do iMISS
Em termos de nivel de implementação do iMISS, os utilizadores do sistema monitorizam
indicadores chaves, avaliam impacto das intervenções para a tomada de decisão, porem verifica-
se no geral o fraco uso dos tabletes devido a exigidade orçamental para fazer face as supervisões
integradas. Em relação a componente qualitativa avaliada em 12(dose) distritos da provincia, a boa
pontuação vai para a componente da conservação dos tabletes e a capacidade do manuseio dos
mesmos. As outras componentes qualitativas apresentam uma pontuação média de 90 a 91%
devido a frequente mobilidade dos técnicos envolvidos nos distritos.

Gráfico nº 12: Pontuações para o nível de implementação do iMISS

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5. Manejo de casos (diagnóstico da malária)
A WHO (2015) nas suas orientações atuais para o controlo da malária no mundo sugere, quer o
diagnóstico clínico quer o diagnóstico laboratorial, como formas de diagnóstico da doença. O
diagnóstico clínico da malária deve, sempre que possível, ser confirmado por testes laboratoriais
a partir da microscopia ou de testes rápidos de diagnóstico. O objectivo para área de manejo de
casos é testar 100% dos casos suspeitos de malária e tratar 100% dos casos confirmados de malária
ao nível das unidades sanitárias e a nível comunitário, de acordo com as directrizes nacionais, até
2022. Para o efeito, durante a supervisão foram formados em trabalho cerca de 66 técnicos em
manejo de casos.

Gráfico nº 13: Coberturas das 2ª e 4ª Dose de TIP

Figura nº 1: Formação em Trabalho sobre manejo de Casos

Centro de saúde de Mussangadzi Centro de saúde de Macossa sede

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6. Notas Gerais/Conclusão
Duma forma geral, podemos afirmar que a supervisão decorreu de uma forma aceitável, tendo em
conta o número das US visitada. Estava previsto visitar 5 distritos em 15 C.S na razão de 3 C.S
por cada distrito, mas conseguiu-se avaliar 24 U.S em 11 distritos da provincia.
Feita à avaliação nas 24 US visitadas, 51% dos casos de malária reportados atravês do R.M no
SISMA referente ao mês de Abril, não foram encontrados nos livros de registo, isto é, nas 24 US
reportaram atravês do R.M cerca de 13.322 casos e no livro de registo foram encontrados 6.535
casos com uma diferença de 6.787 oque corresponde á 51% de casos de malária ‘‘fantasma’’.

Em termos dos resultados da componente da verificação dos dados, a avaliação evidencia que no
geral os dados das US são de baixa qualidade para os seguintes indicadores: número de casos
confirmados por TDR/HTZ e número de consumo de AL entre as fichas de stock e folha de
consumo mensal, pôs os mesmos apresentam em média um desvio superior à 10% com excepção
do centro de saúde de Chinhambuzi, Zonue Tabaco,Maforga, Muda serracao, Chiurairue que
apresentam dados de boa qualidade nos indicadores acima referenciados.

Tabela nº 3: Classificação quantitativa de número dos Indicadores por U.S


Numero de Numero de Numero de Numero de Numero de Numero de
indicadores indicadores indicadores de indicadores indicadores indicadores de
com Boa com Baixa media com Boa com Baixa media
US Qualidade Qualidade qualidade US Qualidade Qualidade qualidade
Guro sede 0 4 0 Tambara sede 2 2 0
Sussundenga sede 1 3 0 Massangano 3 1 0
Macate sede 0 4 0 Chiurairue 1 2 1
Bassane 1 3 0 Sembezea 2 1 1
Macossa Sede 1 3 0 Miteme 3 0 0
Chitobe 1 3 0 Dengalenga 3 1 0
Buzua 0 4 0 Serra choa 3 0 0
Chaiva 0 3 1 Barrauro 2 1 1
Marera 2 2 0 Zonue Tabaco 4 0 0
Dunda 1 1 2 Chinhambuzi 4 0 0
Mussangadzi 2 1 1 Muda serracao 4 0 0
Rupisse 2 1 1 Maforga 4 0 0

No que concerne aos resultados da avaliação do sistema, mostram duas áreas funcionais de bom
desempenho com pontuações médias relativamente mais altas, sendo estas: 1) Capacidades,
Funções e Responsabilidades; 2) Treinamento/formação em serviço sobre o registo e agregação
de dados. A avaliação constatou-se como pontos fracos gerais no sistema de gestão de dados e de
relatórios a falta de confrontação do RM com os registos diários; a falta de recepção da
retroinformação dos Resumos Mensais enviados ao NED; arquivos dos registos diários não

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organizados, livros mau preenchidos e mal conservados: sem capa, sem página das instruções e
páginas soltas e a falta de elaboração de gráficos /tabelas/ mapas do programa ou dados de malária
para análise dos resultados nos sectores avaliados.

Com relação aos resultados do nivel de implementação do iMISS nos distritos, mostram resultados
expectaculares porem, verifica-se fraco uso da plataforma devido exiguidade orçamental para fazer
face as supervisões integradas. Outro sim, verifica-se a mobilidade frequente dos técnicos
utilizadores dos tabletes, influenciando negativamente na operacionalização da plataforma.

6.1. Resumo dos aspectos positivos e Negativos constatados


Tabela nº 4: Pontos Fortes e Fracos

Pontos Fortes Pontos Fracos


Existem técnicos para o registo, agregação e
∞Não disponibilização de alguns livros em 3 US;
revisão dos dados;
Todos os técnicos têm substitutos em caso de ∞Não localização de 1 RM em 2 US; Ficha de Stock em 2 US; Folha de consumo
ausência; mensal de AL
Os técnicos tiveram, pelo menos, formação em
∞Uso de livros improvisado em 2 US(Serra choa e Baraurro);
serviço sobre o registo e agregação de dados;
Os técnicos sabem para ONDE e QUANDO enviar
∞A retroinformação é recebida apenas via oral ;
os dados.
Todos os Tecnicos do PNCM conseguem acessar ∞ As US não produzem tabelas ou gráficos para análise dos dados e posterior
a plataforma Imiss tomada de decisão
∞A Revisão dos dados é feita apenas a nível da consistência, apenas as US do
distrito de Gondola e Manica fazem por confrontação dos livros de registo e RMs.
Fraca recepcao de Megas por parte dos pontos focais da V.Ep e NED( Machaze,
Mossurize, Barue, Manica)

6.2. Contribuições dos Distritos Visitados


Tabela nº 5: Comentario dos Distritos em relação ao iMISS
Contribuições dos Tecnicos Visitados a respeito do Imiss
Pede-se o desbloqueio de algumas funcionalidades dos tabletes, tais como:

q E-mail

qBlootooth para a partilha das evidencias captadas no tablete


qIcone de Chamada para facilitar na consulta de MB, visto que nem todos recebem aviso de
recaregamento via SMS
qDescentralizar os recaregamentos para as provincias convista a ter maior controlo e resposta
atempada em caso de um dos utilizadores ser falhado nas recargas
qAjudar em Recursos Financeiros para fazer face as supervis ões no ambito do Imiss

qAjudar em lanche para discução mensal de analise de dados de Malária

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7. Desafios da Província
 Discrepância de dados entre resumo mensal de atividades de malária e os instrumentos de
registo.

 Exiguidade de fundos para o funcionamento do programa ao nível local sobretudo para


distribuição das redes da CPN.

 Fortalecimento da Vigilância dos indicadores da malária através da plataforma iMISS.

8. Perspectivas da Província
 Intensificar as supervisões e AQD aos centros de saúde e duma forma abrangente.

 Negociar com algumas ONGs locais (FDC, CHAI, Malária Consortium) para
comparticipar com lanche, (perdiem para os técnicos das U.S longínquas caso seja
aplicável) aos distritos com vista a promoverem os encontros mensais de análise e
discussão de dados de malária.

 Continuar a negociar com os parceiros supracitados para financiar a alocação atempada de


redes da CPN á todos Distritos da província.

 Continuar a formar em trabalho no âmbito do iMISS para que todos os usuários do sistema
monitorizem os indicadores chaves do PNCM.

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9. Plano de Ação para os Distritos
Responsavel
Fraquezas Tempo de
U.S Descrição da acção Responsavel para dar
Identificadas execução
seguimento
Fraco dominio no Foi feita formacao em trabalho Imediato e permanente
Dunda, Macossa sede e preenchimento do livro de e recomendou-se ao provedor
Mussangazi, Bassane, registo de CCD e Adulto( falta que sempre que tiver uma Responsavel US MCD/PF.Malaria
Sembezea, Tambara Sede, de Data, somatorio, NID, etc) duvida rever as instrucoes de
Miteme, Massangano prenchimento do livro
Dunda, Sussundenga sede, Altas coberturas das 4a dose em Rever os criterios da Responsavel US e ate 05 de Junho de
MCD/PF.Malaria
Muda Serracao relacao a 2a dose administracao do TIP ESMI 2021
Fraca cobertura do TIP em toda Intensificar a sensibilização Imediato e permanente
Marera, Macate sede,
sua dosagem sobre a importância do TIP nas
Bassane, Rupisse,
Us, tanto como nas Responsavel US e
Sussundenga sede, MCD/PF.Malaria
comunidades e registar todas ESMI
Tambara Sede, Buzua,
mulheres gravidas que
Massangano, Barauro
receberam TIP.
Fraca Justificacao do AL Conferir todas as receitas das Ate 25 de Maio de
Responsavel da
Macate sede aviado ao banco de Socorro e brigadas moveis, do banco de 2021 MCD/PF.Malaria
Farmacia
Brigadas moveis socorro diariamente
Fraco preenchimento dos foi feita formacao em trabalho Imediato e permanente
resultados Negativos e recomendou-se ao provedor
Bassane, Sembezea que sempre que tiver uma MCD/PF.Malaria
duvida rever as instrucoes de
prenchimento do livro
Falta de actualizacao de AL na Actualizar todos movimentos 25 de Maio a 5 de
Chitobe, Sembezea, ficha de stock da farmacia de AL na ficha de stock da Responsavel da junho de 2021
MCD/PF.Malaria
Massangano, Miteme publica assim como na folha de farmacia publica e na folha de Farmacia
consumo de AL consumo de AL
Falta de copia do resumo junto a sede do distrito fazer
mensal de AL copias de todos relatorios em
falta e sempre que a us elaborar
Responsavel da 25 de Maio a 5 de
Chaiva, Rupisse, Miteme resumos mensais antes de MCD/PF.Malaria
Farmacia junho de 2021
enviar devem fazer copias e as
originais enviar a sede do
distrito
Falta de ficha de stock no alocar ficha de stock no
Deposito Deposito para gestao de Responsavel da 02 a 05 de Junho de
Buzua MCD/PF.Malaria
medicamento e actualizar Farmacia 2021
regularmente
Muito medicamento e testes Requisitar os farmacos Imediato e permanente
acumulado, alguns prestes a consoante o consumo mensal e Responsavel da
Serra shoa, Barauro MCD/PF.Malaria
expirar arumar os medicamentos Farmacia
deacordo com a regra de PEPS
Nao foram formados no iMISS Formar em trabalho os novos Ate 30 de Junho de
Macossa, (Novos Pontos Focais do usuarios dos tabletes do iMISS 2021
NED MCD
Vanduzi,Machaze PNCM-3)

Nao recebem MB a 3 meses( Reportarem sempre a provincia Imediato e permanente


Mossurize, Machaze, Todos usuarios dos
Vigilancia Epidemiologica e caso nao recebam MB MCD/PF.Malaria
Manica, Barue tabletes
NED)

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10. ANEXOS

Centro de Saude de Dunda

Responsavel Provincial do PNCM

Serafina Benesse
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