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Transmissão da malária
A malária é endémica em todo o país, nas áreas onde o clima favorece a sua
transmissão ao longo de todo o ano, atingindo o seu ponto mais alto após a época
chuvosa (Dezembro a Abril). O Plasmodium falciparum é o parasita mais frequente,
sendo responsável por cerca de 90% de todas infecções maláricas, enquanto que o P.
malariae e o P. ovale são responsáveis por 9.1 e 0,9% de todas infecções,
respectivamente.
O Peso da Malária
Em Moçambique, a malária é a principal causa de problemas de saúde, sendo
responsável por 40% de todas as consultas externas. Até 60% de doentes internados
nas enfermarias de pediatria são admitidos como resultado da malária severa. A malária
é também a principal causa de mortalidade nos hospitais em Moçambique, ou seja de
quase 30% de todos os óbitos registados. A estimativa de prevalência no grupo etário
de 2 a 9 anos de idade varia de 40 a 80%, com 90% de crianças menores de 5 anos de
idade infectadas por parasitas da malária em algumas áreas.
O acesso aos cuidados de saúde em Moçambique é muito baixo e estima-se que 50%
da população vive a mais de 20 quilómetros da mais próxima unidade sanitária, uma
situação que efectivamente implica não haver acesso aos serviços de saúde para uma
grande parte da população. A malária é também o maior problema que afecta mulheres
grávidas nas zonas rurais. Aproximadamente 20% das mulheres grávidas estão
infectadas pelo parasita, sendo as primigrávidas as mais afectadas com uma taxa de
prevalência de 31%.
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Análise e resposta ao prejuízo da malária
A actividade de controlo da malária em Moçambique remonta da década de 50 aquando
do início do programa global de erradicação da malária. Contudo, só foi em 1982 que foi
criado o Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM) com a designação actual.
Objectivo do PNCM
Reduzir a morbi-mortalidade por malária na população em geral e particularmente nas
mulheres grávidas e crianças menores de 5 anos de idade e grupos socialmente
desfavorecidos.
Estratégias de suporte
• Gestão do programa e desenvolvimento de sistemas
• Vigilância, informação e pesquisa
• Resposta de emergência
A estratégia inclui:
• Mobilização social no seio dos políticos, parceiros e a sociedade civil
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• Iniciativas de educação inovadoras e participativas
• Promover mudanças positivas de atitudes,
• Reforçar as actividades baseadas na comunidade
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
• Ffoi produzido o capítulo da malária como parte integrante do manual de
educação para a saúde. Essa informação tem servido de base dos materiais de
IEC sobre malária
• Foram identificadas e elaboradas mensagens de IEC fundamentais e material
distribuído nas US.
• Foi produzido o rascunho da estratégia nacional de comunicação para a malária,
o qual está actualmente em circulação entre os especialistas nacionais para
comentários.
• Foi comemorado à escala nacional o dia 25 de Abril (dia africano de luta contra a
malária) e 9 a 13 de Novembro (semana de reflexão sobre a malária na SADC).
• No âmbito das actividades da PIDOM e sua expansão com recurso ao DDT
foram realizadas visitas para a mobilização social.
• Estão em constante actualização os materias de educação sobre a preveção e
tratamento da malária
Redução da fonte
1. Uso de Larvicidas
2. Controlo do Vector Adulto
Redução do contacto homem-vector-homem
• Redes Mosquiteiras tratadas com insecticida
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Uso de larvicidas
Em Moçambique, o desafio é enorme devido a natureza ubíqua dos locais de
reprodução dos mosquitos, e escassez de pessoal treinado para o efeito,
Só 3 cidades têm vindo a realizar o controlo larval de forma mais ou menos regular nos
últimos anos, nomeadamente a cidade e província de Maputo.
Supervisão (PIDOM)
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• Foram feitas visitas de supervisão em todas províncias do país durante o ano
com os seguintes objectivos:
• Verificação de stock de insecticidas
• Verificar o comportamento dos rociadores em plena actividade de campo
• Verificar o domínio dos rociadores sobre os aspectos da PIDOM e sobre noções
de transmissão da malária.
• Inteirar-se sobre o envolvimento dos líderes comunitários, força motriz do
processo.
• Verificação do equipamento e outros materias relacionados com as
pulverizações.
• Auscultação das dificuldades enfrentadas pelos rociadores no campo
• Condições de armazenamento dos insecticidas e material.
• Apoio e actualização da base de dados da PIDOM na província da Zambézia.
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• Melhorar a qualidade dos serviços de saúde baseados no tratamento, com
ênfase no AIDI e cuidados pre-natais das mulheres
• Promover a prevenção e tratamento de malária baseada na comunidade,
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• Coordenação de actividades de controlo da malária e formação;
• Planificação, monitorização e supervisão de actividades;
• Revisão e avaliação periódicas das estratégias específicas do programa e do
impacto global do Programa Nacional de Controlo da Malária;
• Reforço das parcerias existentes e criação de novas parcerias para fazer recuar
a malária em Moçambique;
Actividades Realizadas
No âmbito do plano de acção do PNCM, foram desenvolvidas várias actividades,
destacando-se:
Coordenação
• 9 a 11 de Agosto de 2006: Realização da IV Reunião Nacional do PNCM
• Lançamento do concurso de insecticidas e material de protecção para a
campanha 2007/08
• Realização de reuniões mensais de coordenação inter-sectorial incluindo (OMS,
UNICEF, USAID e outros parceiros)
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• Dra Sónia Casmiro, Entomologista sénior (Bióloga, Mestrada em Entomologia);
• Dra Ivone Rungo, Oficial de Parasitologia (Bióloga);
• Dr Hélder Lopes, Acessor para a área de Manejo de Casos (Médico);
• Dr. Sérgio Gomane, Supervisor Nacional para a área de Controlo Vectorial
(Biólogo);
• Dr. Simão Machatine, Supervisor Nacional para a área de Controlo Vectorial
(Veterinário);
• Dr. Sérgio Tsabete, responsável do IEC (Antropólogo);
• Dra. Maria do Rosário Pondja, Entomologista (Bióloga);
• Dr. Afonso Mahumane, Gestor financeiro (Economista);
• Dr. Teotónio Fumo, Oficial de informação (Informático);
• Sra. Albertina Chihale, Assistente de Entomologia (Técnico médio);
• Sr. Virgílio Manhenje, Assistente de Entomologia (Técnico médio);
• Sr. João Laíce, Auxiliar administrativo (Técnico básico);
• Sra. Dulce Amós, Secretária (Técnico médio);
• Sr. Hélder Mário, Assistente administrativo (Técnico médio);
• Sr Américo Baptista, Supervisor Nacional para a área do Controlo Vectorial
(Técnico de Saúde);
• Sr. Guidion Mathe, Gestor de dados (Técnico médio);
• Sr. Rafael Mausse, Assistente de parasitologia (Técnico básico)
E no último trimestre, houve redução do pessoal do nível central, por motivos de vária
ordem a saber: Director do PNCM, entomologista sénior, secretária, supervisor nacional
para área de controlo vectorial, gestor financeiro, oficial de informação.
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Pesquisa operacional
• Em colaboração com o INS, Medical Research Council (MRC) e LSDI, o PNCM
manteve a linha de pesquisa operacional destinada a orientar a implementação
das estratégias de controlo da malária em Moçambique.
• Monitorização do impacto das pulverizações na população dos vectores da
malária, nas províncias de Gaza e Zambézia.
• Monitorização de resistência dos vectores aos insecticidas em colaboração com
o LSDI nas províncias de Maputo e Zambézia.
• Monitorização da resistência do Plasmodium falciparum aos anti-maláricos em 6
postos sentinela. De referir que o Posto sentinela de Angónia foi encerrado
antes da conclusão do estudo em virtude dos técnicos terem abandonado o
mesmo.
• Em colaboração com o INS, foram elaborados instrumentos e protocolo para o
registo e mapeamento de casos de malária grave nas U.S dos 3 grandes centros
urbanos com recurso ao GIS, faltando a aquisição de motorizadas (2), GPS’s, o
software e contratação de pessoal, por insuficiência de fundos.
• Em colaboração com o LSDI, foram elaborados instrumentos para o sistema de
informação para as províncias de Maputo província e cidade e Zambézia. A
província de Gaza iniciou o uso de DDT este ano.
Resposta De Emergência
O PNCM actualiza anualmente o seu plano de resposta de emergência que
compreende:
• Preparação adequada em termos de stocks de emergência, e posicionamento
prévio de artigos de controle da malária (equipamento, medicamentos,
insecticidas)
CONCLUSÃO
Em relação as actividades planificadas para 2006, os resultados obtidos foram
satisfatórias.
DIFICULDADES
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• O sistema de procura de medicamentos, insecticidas, materiais e equipamento é
extremamente moroso,
• Isto tem vindo a condicionar o início tardio da campanha de PIDOM,
• Insuficiência de fundos para a aquisição atempada das quantidades necessárias
de medicamentos e insecticidas,
• Atraso nos Justificativos de fundos por parte da maioria das províncias,
• Atraso nos desembolsos de fundos destinados aos distritos nalgumas DPS’s,
• Fraca atenção dada a PIDOM na maioria das DPSs
PERSPECTIVAS
Promoção de saúde, mobilização comunitária e mobilização social
• Melhoria da participação da comunidade
• Celebração do 2 dias de reflexão sobre a malária (25 de Abril e 9 de Novembro),
com objectivo principal de exercer mobilização social no seio de fazedores de
politica, parceiros e publico em geral em relação ao controlo da malária como
uma prioridades de saúde publica e desenvolvimento.
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• Manter reuniões semanais de coordenação dentro do programa e trimestrais
com parceiros
Resposta de emergência
• Planificação de contingência, incluindo o posicionamento prévio de
medicamentos de artigos essenciais
1. OBJECTIVOS GERAIS
Melhorar a eficiência na utilização de recursos;
Melhorar o acesso a medicamentos em quantidade e qualidade;
Melhoria da quaidade dos medicamentos aquiridos;
Melhoria na eficiência na realização das actividades;
2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Coordenar a definição das necessidades e prioridades de aprovisionamento
de medicamentos e suprimentos médicos
Definir as modalidades de aquisição e as regras a que devem obedecer os
concursos públicos, no âmbito da competência delegada pelo Ministério das
Finanças. Garantir a supervisão da Procura.
Sistematizar as actividades de procura de modo a optimizar o ciclo de
procura e assegurar eficiência nos fornecimentos e qualidade dos. produtos
fornecidos
Assegurar o abastecimento do SNS em medicamentos e suprimentos
médicos, melhorando a disponibilidade dos mesmos nas unidades sanitárias
e a definição e supervisão dos mecanismos de distribuição.
Realizar a avaliação externa do Sector Farmacêutico.
Assegurar a disponibilidade de infra-estruturas, e a melhoria da gestão de
recursos humanos e recursos materiais para a prossecução dos objectivos
da CMAM. Garantir o desenvolvimento e capacitação de recursos humanos.
Assegurar a disponibilidade e melhoria da gestão dos recursos financeiros
para prossecução dos objectivos da CMAM.
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Melhorar o controlo do sistema de recuperação de custos.
Assegurar uma correcta gestão dos medicamentos e suprimentos médicos
pelos Depósitos provincais, Distritais e Unidades Sanitárias, em
cumprimento do estipulado nos Manuais da CMAM, através da formação em
trabalho, diálogo e troca de experiências, monitoria e avaliaçào do
desempenho
Melhorar a informação para a gestão a nível central, provincial e hospitais,
desenvolvendo e implementando um Sistema Integrado de Gestão da
CMAM (SIGM), e assegurando o funcionamento do sector de Tecnologias
de Informação
Garantir a disponibilidade de medicamentos ARVs e para as infecções
Oportunistas, para os pacientes que iniciaram o tratamento e para as novas
incorporações e assegurar a boa gestão, segurança e controlo.
3. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1- ACTIVIDADES REALIZADAS
• Realizar balanços mensais e trimestrais do aprovisionamento de
medicamentos para o SNS, introduzindo a perspectiva dos expirados
• Coordenar a definição das prioridades com os diferentes programas e
sectores específicos do MISAU.
• Assegurar a realização das sessões técnicas da CTTF
• Preparar o mapa de alocação de recursos por programas e tipo de
produtos para execução em 2007.
• Sistematizar as normas de execução das actividades de
aprovisionamento:
• Fazer o acompanhamento dos concursos de fornecimento realizados.
• Assegurar a supervisão do processo de Procura
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• Organizar o processo de contratação de um Laboratório independente
para controlo de qualidade dos medicamentos dos Kits do PME.
• Controlar os serviços prestados pela Medimoc na área da procura e
importação e participar na apreciação do manual de procedimentos da
Medimoc para o SNS.
• Realizar balanços trimestrais das perspectivas de aprovisionamento
de Medicamentos ao SNS.
• Realizar consultas regulares a especialistas para definição das listas
de prioridades mediante a aplicação de critérios de priorização das
aquisições.
• Registar, controlar e monitorar as reclamações efectuadas aos
fornecedores.
• Elaborar e implementar o plano de compras de medicamentos e
suprimentos médicos, considerando as prioridades e urgências,
usando as modalidades de aquisição previstas na legislação e na
AmdE
• Assegurar e controlar o fornecimento de gases medicinais.
• Monitorar a performance do sistema de aprovisionamento com base
nos indicadores específicos estabelecidos, procurando reduzir o tempo
de procura.
• Acompanhar a realização da avaliação externa do Sector
Farmacêutico.
• Desenvolver acções visando melhorar a qualidade e a utilização da
informação produzida pelo sistema de abastecimento central e
provincial
• Executar e monitorar o contrato de prestação de serviços com a
Medimoc das cláusulas contratuais de prestação de serviços.
• Distribuir os Medicamentos de acordo com os critérios e normas
estabelecidos
• Assegurar o manuseamento (desalfandegamento e distribuição) de kits
do PME.
• Assegurar a supervisão à chegada de kits do PME.
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• Realizar encontros regulares com a Inspecção Farmacêutica para troca
de informação e coordenação das actividades.
• Estabelecer um sistema de avaliação dos pedidos em relação às
disponibilidades nos armazéns centrais.
• Complementar o controlo documental sobre a entrada dos
medicamentos em armazém.
• Controlar a existência nos armazéns, os prazos de validade dos
medicamentos em armazém e assegurar a redistribuição dos mesmos
em locais necessitados.
• Controlar as facturas emitidas pela Medimoc, das mercadorias
enviadas aos Depósitos Provinciais.
• Organizar a estrutura da CMAM, de acordo com os estatutos
aprovados.
• Coordenar com os programas e sectores específicos do MISAU sobre a
gestão de produtos específicos.
• Assegurar o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos recursos
humanos.
• Adquirir equipamento, mobiliário e material para apoio ao Sector
Farmacêutico.
• Identificar e adquirir material para melhorar as condições de
armazenagem, garantir boa gestão, controlo e segurança dos
medicamentos em todo o circuito de distribuição, incluindo
logística/transporte para Províncias.
• Manter a actualização do Manual Financeiro e de Administração da
CMAM.
• Assegurar a administração interna do edifício e património da CMAM,
nomeadamente a gestão e controlo dos economatos (produtos
alimentares e de higiene e limpeza; material de escritório e
consumiveis de informática), o sistema de segurança das instalações
e o parque de viaturas e equipamento (Gastos de Funcionamento).
• Elaborar o Orçamento para 2007 para todas as fontes de
financiamento, assegurar a alocação dos fundos para Aquisição de
Medicamentos e AI, e acompanhar o desembolso de fundos do
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FCMSM, dentro dos calendários previstos na Adenda respectiva (Ver
TabelaI).
• Fazer a prestação de contas dos fundos sob responsabilidade da
CMAM, segundo as normas em vigor.
• Garantir a realização da auditoria financeira de 2005 e a auditoria
interina de 2006 aos programas da CMAM e aos fundos geridos pelo
BdM.
• Consolidar a gestão operacional financeira do FCMSM componente
aquisição de medicamentos e apoio institucional e melhorar a
execução orçamental.
• Desenvolver acções de melhoria do controlo interno da área
financeira. Prosseguir acções de melhoria do controlo da facturação
de Medimoc e outros fornecedores
• Assegurar a actualização dos sistemas de informação financeira do
MISAU e MF sobre execução orçamental, receitas e contabilização do
financiamento externo
• Supervisionar o cumprimento das normas descritas nos Manuais de
Gestão pelas DPSs no que se refere ao controlo financeiro da
recuperação de custos dos medicamentos (RVM)
• Intervir quanto ao controlo da utilização da receita de recuperação de
custos que as US estão autorizadas a reter
• Supervisionar o funcionamento dos armazéns para controlo do
embarque das mercadorias ordenadas para os depósitos provinciais.
• Realizar auditorias específicas aos pontos de armazenagem de
medicamentos ARVs e em particular aos Hospitais de Dia
• Desenvolver formação em trabalho na planificação dos Kits do PME,
dos consumos da via clássica e na gestão de ARV's, através de visitas
às Províncias.
• Assegurar a definição das necessidades, aquisição e disponibilidade
dos modelos e manuais de procedimentos necessários ao
funcionamento do sistema de gestão de medicamentos.
• Realizar a IV Reunião Nacional de Farmácia e do Medicamento
• Desenvolver, implementar e assegurar o funcionamento do SIGM.
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• Realizar o rollout do SIGM nas províncias
• Sistematizar o apoio aos utilizadores, e assegurar a supervisão da
implementação e manutenção do SIGM.
• Assegurar os treinamentos de implementação do SIGM.
• Desenhar e implementar o sistema informático de gestão e controlo
dos ARVs.
• Continuar com os encontros regulares de coordenação com
Departamento de Assistência Médica na área do HIV-SIDA.
• Visitar as províncias no âmbito da implementação PEN HIV-SIDA. Vt.
Actividade Nº 66.
• Estabelecer e desenvolver mecanismos eficientes de aquisição de
ARVs e de medicamentos para as infecções oportunistas.
• Assegurar a contratação de serviços de distribuição de ARVs.
• Realizar auditorias as províncias, tendo sido efectuadas apenas 50%
das auditorias planificadas. As províncias auditadas foram: Niassa,
Zambêzia, Tete, Inhambane, Nampula e Sofala.
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• Divulgar os manuais de procedimentos de gestão de medicamentos
aos estudantes dos cursos de saúde
• Assegurar a implementação SIGM-F, software de gestão financeira da
CMAM
4. PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS
• Durante o ano de 2006, a realização de algumas actividades tais
como: Melhorar o circuito de informação e retro-informação entre
a CMAM e as províncias, e também entre estas e os distritos
foram em grande medida condicionadas pela limitada capacidade
de Recursos Humanos principalmente nas áreas de Finanças e de
Auditoria Interna.
• Por outro lado a auditoria interna aos diferentes níveis de
armazenagem e distribuição de medicamentos, assim como
visitas de apoio direccionadas às Províncias onde há mais
problemas de gestão de medicamentos, não foi levada à cabo na
íntegra porque a equipa de AI durante o I semestre esteve
inteiramente virada para o processo de implementação do
Sistema Integrado de Gestão de Medicamentos. Condicionando
deste modo, a execução da actividade a 50% do planificado.
• Durante as Auditorias efectuadas foram de um modo geral
costatados as seguintes situações:
o Problemas na quantificação de necessidades a todos os
niveis;
o Problemas na distribuição de Kits;
o Baixa desponibilidade de medicamentos quando
comparado com a disponibilidade do ano 2005,
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exceptuando o DPM Zambêzia que não foi possivel
efectuar este controlo por falta de informação;
o Discrepâncias entre os stocks teóricos e das fichas nas
Farmácias do Serviço Ambulatório e nas Enfermarias;
o Falta de pessoal de farmácia;
o Fraca supervisão ao nível provincial.
CONCLUSÕES
Melhorar a disponibilidade de recursos humanos qualificados ao nível da
CMAM e dos depósitos e farmácias do serviço ambulatório;
A CMAM deve gradualmente a partir de 2007 assumir as actividades
terciarizadas;
Informatizar os processos de gestão de medicamentos até ao nível
provincial e desencadear acções de formação ao nível da CMAM, provincial
e distrital para melhorar a eficiência na utilização do Sistema Integrado de
Gestão de Medicamentos (SIGM);
Manter actualizada a lista de medicamentos existentes à todos os níveis;
Melhorar os processos de Planificação, Procura e Distribuição de
Medicamentos ao nível da CMAM;
Divulgar a lista de medicamentos existentes ao pessoal clínico;
Fazer a revisão do conteúdo dos Kits do PME;
Incentivar a compra de produtos às indústrias nacionais;
Fazer aquisição de material de reembalagem que vise melhorar o processo
de dispensa de medicamentos nas farmácias do serviço ambulatório para
promover a adesão terapêutica e dignificar o utente;
Controlar os roubos e desvios dos medicamentos através de acções que
visem identificar os fuincionários do SNS envolvidos no desvio dos mesmos
para o mercado paralelo.
Anexos
Tabela I – Limites indicativos para aquisição de Medicamentos – 2007
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Orçamento de Estado 18.318.126
FCMSM 45.000.000
Prosaúde 8.000.000
Total 71.318.126
WB 2.706.688,0
1
Dinamarc 168,262.00
a
Suiça 1,200,000,0
0
Finlândia 3.727.833,6
4
Irlanda 14.157.675,
25
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Irlanda 14.157.675,
25
TOTAL 36.562.276,
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Fonte: CMAM
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