Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Editor:
Direção Provincial de Saúde de Manica
Departamento de Saúde Publica,
Estrada Nacional No 6,
Bairro da Liberdade, Chimoio, Manica
Telefone: 862525951
Elaborado por
Rachide Adremane - M&A PNCM
Revisão
Serafina Benesse - Responsável Provincial do PNCM
Equipe técnica
Serafina Benesse,
Samuel S.Roque, Joaquim Taja,
Adi Veremo
Rachide Adremane
Apoio Financeiro
2
INDICE
Sumario Pag
............................................................................................................................................. 2
....................................................................................................................................... 4
..................................................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 6
OBJETIVO DA SUPERVISÃO E AQD. .............................................................................................. 7
1.1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................................... 7
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. ................................................................................................................................ 7
1.3. ESTRUTURA DO RELATÓRIO .......................................................................................................................... 7
2. METODOLOGIA ....................................................................................................................... 8
2.1. RECOLHA DE DADOS ........................................................................................................................................ 8
I. Verificação dos dados reportados (componente quantitativa) .................................................. 8
II. Avaliação do sistema de gestão de dados e dos relatórios ..................................................... 10
2.3. PERÍODO DE REVISÃO .................................................................................................................................... 12
2.4. UNIDADES SANITÁRIAS VISITADAS ........................................................................................................... 12
2.4.1. METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E UNIDADES SANITÁRIAS
PRIORITÁRIAS. ......................................................................................................................................... 12
2.4.2. CRITÉRIOS DA SELEÇÃO DAS USs VISITADAS. .......................................................... 12
2.4.3. PROBLEMS IDENTIFICADOS. .......................................................................................... 13
2.5. COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES.......................................................................................................................... 14
3. BREVE DESCRIÇÃO DO DISTRITO DE MACATE ............................................................ 15
3.1. HISTÓRIA DO DISTRITO ......................................................................................................................................... 15
3.2. DEMOGRAFIA ........................................................................................................................................................... 15
3.3. DIVISÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................................................................. 15
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 16
4.1. SUPERVISAO ..................................................................................................................................................... 16
4.2. CONCEITOS E OBJETIVOS DA SUPERVISÃO .............................................................................................. 16
4.3. OBJECTIVOS DE SUPERVISÃO ...................................................................................................................... 18
4.4. TIPOS DE SUPERVISÃO ................................................................................................................................... 18
4.5. PROCESSO DE SUPERVISÃO .......................................................................................................................... 18
4.6. EQUIPE DE SUPERVISÃO ................................................................................................................................ 19
4.7. SUPERVISÃO AOS PROVEDORES DE SAÚDE ............................................................................................. 20
4.8. AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................... 21
4.9. ACTIVIDADES REALIZADAS DURANTE A SUPERVISÃO ........................................................................ 21
5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................ 22
5.1. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE DADO..................................................................................................... 22
5.1.2. NÚMERO DE CASOS TESTADOS PARA MALÁRIA POR TDR/HTZ .......................................................... 23
5.1.3. NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS POR TDR/HTZ................................................................................. 23
5.1.4. COBERTURA DE TIP 2ª E 4ª DOSE .................................................................................................................. 24
5.2.1. DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL............................................................................................... 24
5.2.2. AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISPONIBILIDADE DE MATERIAL DE APOIO CLÍNICO NAS USS.............. 26
6. BALANÇO DA SUPERVISÃO ............................................................................................... 29
6.1. ASPECTOS POSITIVOS ..................................................................................................................................... 30
6.2. ASPECTOS NEGATIVOS. ................................................................................................................................. 31
6.3. PERSPECTIVAS. ................................................................................................................................................ 31
7. PLANO DE ACÇÃO ................................................................................................................ 32
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 33
3
QUADRO E GRÁFICOS
Págin
# Conteúdo a
4
ACRÓNIMOS E SÍGLAS
AL - Artemeter Lumefantrina
APS - Agente Polivalente da Saúde
AQD -Avaliação da Qualidade de Dado
CMSC -Comunicação para Mudança Social e do Comportamento
CPN - Consulta Pré-Natal
CS - Centro de Saúde
ESMI - Enfermeira de Saúde Materna e Infantil
HTZ - Hematozoário
MISAU - Ministério da Saúde
M&A -Monitoria e Avaliação
NED - Núcleo de Estatística Distrital
OMS - Organização Mundial da Saúde
OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde
PMI - U.S President’s Malaria Initiative (PMI)
MCAPS -Malaria Capacity Strengthening Program (MCAPS)
MCD - Global Health
PNCM - Programa Nacional de Controlo da Malária
RIPSA - Rede Interagencial de Informações para a Saúde
RM -Resumo Mensal
RTIs - Redes Tratadas com Inseticidas
SDSMAS -Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social
SIGLUs - Sistema de Informação e Gestão Logistica das Unidades Sanitarias
SMI - Saúde Materna e Infantil
SIIM - Sistema Integrado da Informação da Malaria
SISMA - Sistema de Informação em Saúde para Monitoria e Avaliação
TDR -Teste de Diagnostico Rápido
TIP -Tratamento Intermitente Presuntivo
US - Unidade Sanitária
WHO - World Health Organization
5
1. INTRODUÇÃO
Apesar de representar a malária um dos mais antigos problemas de saúde da humanidade, com
profundos reflexos na história da civilização, e em que pesem os esforços da Organização
Mundial de Saúde associada a programas governamentais com vistas ao seu controle, ela
continua afetando, seja pela morte seja pela incapacidade para o trabalho, uma larga parcela da
população em vários continentes. (OMS,2023).
A busca de medidas do estado de saúde da população é uma antiga tradição em saúde pública,
iniciada com o registo sistemático de dados de mortalidade e sobrevivência (RIPSA, 2002).
A importância desses dados registados nos Sistemas de Informação dá se mediante o
cumprimento de umas das funções de vigilância em saúde de qualquer região: disponibilidade
das informações fidedignas para subsidiar o planeamento de ações pertinentes.
6
OBJETIVO DA SUPERVISÃO E AQD.
❖ Verificar o nível da qualidade dos dados reportados para indicadoras chaves da malária
nas Unidades Sanitárias e pelos APS bem como a capacidade do sistema de gestão de
dados para colher, gerir e reportar dados de qualidade.
7
2. METODOLOGIA
No geral foram visitadas as USs previamente selecionadas pelos critérios de fraco desempenho
em indicadores acima mencionados bem como o registo acentuado de casos durante os últimos
6 meses do ano de 2023. A supervisão integrou 2 componentes principais:
8
com: 1) Resumo Mensal a nível da US (cópia física), 2) SIS MA do Núcleo de Estatística
Distrital (NED)
A recontagem manual, considerado como o valor de base para a comparação, foi realizado
utilizando os registos diários e as fontes de dados das Unidades Sanitárias do Distrito seguindo
os seguintes passos:
9
II. Avaliação do sistema de gestão de dados e dos relatórios
A avaliação do sistema de gestão de dados e dos relatórios, foi feita com base num questionário
adaptado da Ferramenta AQD da Measure Evaluation – organização internacional reconhecido
pela sua especialização nesta área. As perguntas qualitativas foram feitas aos técnicos
responsáveis pelo registo e agregação dos dados nos sectores clínicos dos indicadores
avaliados.
Áreas funcionais
1. Capacidades, Funções e Responsabilidades dos Funcionários encontrados
na US.
2. Recolha de dados, formulários e instruções de registos de dados (Ruptura
de Stock TDR/AL)
3. Envio de Dados Agregados/Relatórios (Orientações escritas) e Retro
informação
A pontuação em cada uma das perguntas contidas em cada área funcional variou de 50 a 100%,
sendo que “100%” para as respostas: Sim Completamente (com evidência); “83%” para
respostas parciais (sem evidências) e “50%” para as respostas negativas (Falta de algum
instrumento de Registo, Fichas de Stock, Resumos Mensais).
83% – 100% = Sim Completamente (bom);
Pontuação:
50% - < 83% = Parcialmente (médio);
<50% = Não absolutamente (baixo)
As Pontuações médias foram calculadas por indicador e por área funcional. As Pontuações
entre 83% a 100% indicam uma pontuação elevada, significando um forte sistema resultado
da avaliação; pontuações entre 50 à menor de 83% refletem um resultado média de avaliação,
enquanto uma pontuação menos de 50% mostra uma pontuação baixa significando um sistema
com limitações.
10
2.2. INSTRUMENTO DE COLHEITA DE INFORMAÇÃO
Dispositivos móveis (tablets) contendo a ferramenta SIIM, foram usados para a introdução,
submissão e sincronização para o servidor das observações e dados das seguintes fichas:
Os distritos/US/APS foram informados sobre a visita com antecedência de uma semana. Essa
notificação foi importante para que os APS pudessem organizar os instrumentos e estivessem
disponíveis para receber a equipa e responder às perguntas da supervisão, facilitar a verificação
dos dados, fornecendo acesso aos documentos-fonte relevantes.
11
2.3. PERÍODO DE REVISÃO
O período da revisão de dados para AQD, foi de 21 de Outubro de 2023 a 20 de Janeiro de
2024 (Novembro e Dezembro) dependendo do número de consultas externas de cada unidade
sanitária.
12
2.4.3. PROBLEMS IDENTIFICADOS.
2.4.3.1. MANEJO DE CASOS
As visitas de apoio técnico são realizadas para mentorar o local de testagem na implementação
de boas práticas de diagnóstico e promoção de competência para a provisão de resultados
fiáveis e atempados.
13
2.4.3.3. BAIXAS COBERTURAS DO TIP
De acordo com relatório semestral do programa nacional de controlo da malaria, foi notório
uma melhoria nas coberturas de TIP1, no entanto ainda prevalece o desafio de garantir que toda
mulher grávida com critério faça a 4ª dose. Com Vista a ultrapassar o desafio foi incorporado
na visita da supervisão o apoio técnico nesta área, de modo a melhorar o registo dos dados
assim como a comunicação nas consultas Pré-Natais de forma que as mulheres iniciem cedo as
Consultas Pré-Natais permitindo assim que as mesmas possam cumprir o calendário
preconizado na toma de doses de TIP rigidamente de 1ª até todas as doses subsequentes
segundo a idade gestacional.
Gráfico nº 3: Mulheres grávidas que fizeram 4ª dose de TIP
Na base dos problemas identificados, foi possível selecionar as unidades sanitárias que
precisaram especial atenção. Vede a tabela nr 1
Elementos Função
Serafina Benesse Responsável Provincial do PNCM
Rachide Adremane Monitoria e Avaliação do PNCM
Tina Ngove Vilanculo Coordenadora Provincial do MCAPS
Equipe distrital
Simão Manuel Nhachunge DDS do SDSMAS de Macate
Claudina Antonio Caetano Ponto Focal Distrital da Malaria
1
DPS-Relatório Anual do PNCM, 2023
14
3. BREVE DESCRIÇÃO DO DISTRITO DE MACATE
3.2. DEMOGRAFIA
15
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. SUPERVISAO
A supervisão como instrumento de direção tem sido considerada capaz de exercer grande
influência em aspectos fundamentais das organizações.
As características da supervisão têm passado por modificações de acordo com o contexto
social, político e momento histórico das sociedades onde as organizações estão inseridas.
Percebem-se significativas mudanças entre a supervisão tradicional, centrada na inspeção do
trabalho, nas punições e nas falhas, com o caráter estritamente “fiscalizador”, e a supervisão
atual ou contemporânea, centrada no desenvolvimento pessoal, visando o controle dos
processos e resultados, com o enfoque voltado para o desenvolvimento de pessoal e com caráter
“orientador”.
2
Dicionário Porto Editora, 2015).
16
Se conceituada tradicionalmente, a supervisão é definida autocraticamente como sendo “a
inspeção e verificação do desempenho de um profissional por alguém que só procura coisas
que estejam sendo feitas de modo errado”. Neste modo de compreender, o supervisor “planea
todo o trabalho, toma todas as decisões e dá ordens aos profissionais, que têm de obedecê-las
sem hesitar”. Os efeitos dessa forma de supervisão são, entre outros, a inibição da iniciativa e
da produtividade (Kron e Gray, 1994).
17
4.3. OBJECTIVOS DE SUPERVISÃO
Os principais objetivos da supervisão são: a) estimular o desejo de auto-aperfeiçoamento em
cada sujeito; b) orientar, treinar e guiar os indivíduos conforme suas necessidades para que
usem suas capacidades e desenvolvam habilidades novas; c) desenvolver a cooperação
enfatizando o “nós” em detrimento do “eu”; d) proporcionar, sempre que possível, condições
adequadas para o desenvolvimento do trabalho (ambiente físico, equipamentos, suprimentos)
bem como uma atmosfera de trabalho agradável.
Não directivo
De Colaboração
Directivo
18
De realçar que as pessoas são o elemento fundamental no processo supervisivo e na esfera
da ação supervisionada (Alarcão e Canha, 2013).
A supervisão incide sobre as atividades e sobre as pessoas que as realizam, pelo que é
necessário atender às caraterísticas das atividades e das pessoas para compreender a qualidade,
os constrangimentos e as potencialidades de desenvolvimento e de transformação (Alarcão e
Canha, 2013).
Alarcão e Roldão (2008), citados por Marchão (2011), salientam que a noção de supervisão
remete para a criação e sustentação de ambientes promotores da construção e do
desenvolvimento da autonomia profissional.
Para Chiavenato (2013), administração não é somente desempenho, boa vontade, dedicação,
vai, além disso, é oferecer resultados. O membro de uma equipe isoladamente, e a própria
equipe como um todo, são avaliados pelos resultados que entrega. Por essa razão precisa focar
a missão da empresa- o que somos como empresa- ser um verdadeiro missionário na condução
da equipe
19
4.7. SUPERVISÃO AOS PROVEDORES DE SAÚDE
Uma particularidade importante para o tipo de objeto de trabalho que o provedor de saúde
possui, trata-se que a supervisão é um exercício de uma comunicação direta entre o supervisor
e o supervisido em nível de execução do trabalho, para que tudo aconteça conforme o planeado,
ou seja, é uma forma de averiguar que as atividades estejam promovendo os resultados
desejados (CORREIA; SERVO, 2006).
Para o supervisor assumir a supervisão nas USs a humanização deve constituir o embasamento
de todo o processo, exigindo-se da equipe produção quantitativa e qualitativa de trabalho,
orientando e acompanhando a mesma, para o aperfeiçoamento como profissional, e
principalmente valorizando cada um como pessoa humana (competência profissional /
competência interpessoal, motivação para o desenvolvimento de pessoal, acreditar no potencial
humano – fator gente, envolvimento de todos para co-participação).
Alguns princípios devem ser observados pelo supervisor na prática da supervisão, a saber:
psicologia (conhecimento de cada pessoa da equipe); sociologia (compreensão dos elementos
do grupo em relação a comportamento individual e coletivo, heterogeneidade, capacidade de
adaptação); planeamento (para direcionamento do processo de supervisão); organização
(favorece o desempenho da equipe, com a definição de funções, área física satisfatória, recursos
necessários); direção (para proporcionar o melhor para o utente e pessoal); justiça (para agir
respeitando os direitos legais, com distribuição equitativa de atividades e horários).
20
4.8. AVALIAÇÃO
Avaliar, significa determinar/estabelecer o valor de algo, cálculo, apreço, estima (Dicionário
Porto Editora, 2015).
O conceito de avaliação está relacionado com a ação e o efeito de calcular, estimar o valor de
algo e não admite uma só interpretação. Foram vários os autores que sentiram necessidade de
precisar o conceito e de o diferenciar de outros semelhantes.
De acordo com Messias (2008), Sriven (1991: 139) define avaliação como “um processo de
determinação do mérito ou valor de alguma coisa ou ao produto desse processo”. Ainda neste
âmbito, Stufflebeam (1980) citado por Ventura (2006) define avaliação como “um processo
através do qual se delimitam, obtêm e fornecem informações úteis que permitam encontrar
decisões possíveis’’.
Em relação aos provedores de saúde a avaliação da supervisão deve ser realizada de forma
contínua, revendo sempre o planeamento inicial e replaneamento de acordo com a necessidade,
uma vez que é um meio e não um fim em si mesma, e deve ser voltada para a caracterização
dos resultados obtidos, adequação das propostas e sua praticidade. A avaliação pode ser
imediata (realizada ao longo do processo, ao final de todas as ações, permitindo a análise dos
resultados obtidos, a pertinência dos objetivos e das ações, técnicas e instrumentos usados e
caracterizando a sua flexibilidade) e mediata (realizada ao final de todo o processo, para
esclarecer as dúvidas que tenham surgido e replanear com nova direção de orientação para as
ações).
21
5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados são apresentados por cada indicador. Na primeira parte são apresentados gráficos
com desvios do processo de verificação dos dados. Os desvios máximos foram cortados a 100
% para facilitar a interpretação dos gráficos. A segunda parte dos resultados sugerem as
actividades referente a avaliação clínica e gestão dos insumos da malaria nas USs e APS. A
terceira parte contem as pontuações médias da avaliação do sistema de gestão de dados e de
relatórios que são apresentados em forma de gráfico de radar (Teia de aranha) na qual mostra
as pontuações médias por área funcional e das US no geral.
22
5.1.2. NÚMERO DE CASOS TESTADOS PARA MALÁRIA POR TDR/HTZ
Os desvios do indicador número de casos testados por TDR/HTZ mostra dados de boa
qualidade com a excepção do centro de saúde de Macate sede que apresenta um desvio acima
de 50% representando desta feita dados de baixa qualidade.
Desvios globais para o indicador número de casos confirmados por TDR/HTZ apresentam
dados de baixa qualidade em duas unidades sanitárias com excepção do centro de saúde de
Chinete que apresentam dados de boa qualidade. Em termos de números absolutos dos casos
reportados no mês de Dezembro, dos 873 casos reportados pela essas USs, cerca de 298 casos
não foram encontrados no livro de registo.
23
5.1.4. COBERTURA DE TIP 2ª E 4ª DOSE
O indicador da CPN no geral apresenta boas coberturas de TIP em todas as doses, pôs mostra
cobertura média de 80% para as 2ª doses em todas unidades sanitárias com excepção do centro
de saúde de Chinete, que mostra cobertura inferior à 80%.
Apesar duma evolução positiva nesta componente, ainda constitui um desafio de garantir que,
toda mulher grávida com critério faça a 1ª dose de TIP a partir de 13ª semana da sua gravidez.
Associado a isto, está a questão de registo, pois verifica-se por vezes uma lacuna na
interpretação e o registo das doses subsequentes nas unidades sanitárias por falta de domínio
por parte das enfermeiras da ESMI onde chegam de apresentar maiores 2ª e 4ª dose nos resumos
mensais do que o livro de registo sugerindo uma sob notificação como é o caso de Chinete e
Marera, além da fraca sensibilização sobre a importância da adesão e administração da mesma.
A suspeita clínica da malária por parte do profissional de saúde, diante de uma síndrome febril
aguda, é o primeiro passo para que o diagnóstico oportuno seja realizado. Tal suspeita deve ser
ancorada nos achados clínicos e na história epidemiológica do paciente. Quando o profissional
não considera a malária dentro das possibilidades diagnósticas dos casos febris, perde-se a
24
oportunidade de realizar o diagnóstico oportuno e, consequentemente, haverá retardo na
instituição do tratamento e maior risco de complicações. (Sequeira, 2010 e OMS, 2010).
O objectivo para área de manejo de casos é testar 100% dos casos suspeitos de malária e tratar
100% dos casos confirmados de malária ao nível das unidades sanitárias e a nível comunitário,
de acordo com as directrizes nacionais, até 2030. Para o efeito, durante a supervisão foram
formados em trabalho 13 técnicos das 3 unidades sanitárias planificadas e 19 APS em manejo
de casos.
Imagem: Formação em Trabalho & Balanço pós Supervisão no Centro de Saúde de Marera
25
5.2.2. AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISPONIBILIDADE DE MATERIAL DE APOIO
CLÍNICO NAS USS
26
pontuações entre 50 à menor de 83% refletem um resultado médio da avaliação, enquanto uma
pontuação menos de 50% mostra uma pontuação baixa significando um serviço com
limitações.
Em termos de resultados a maior pontuação vai para a disponibilidade dos Kits de TDR e seus
respectivos componentes, oque significa que das 3 US tinha Kits em condições e os clínicos
avaliados realizam verificam sinais e sintomas da malária com excepção de alguns clínicos do
centro de saúde de Macate sede.
O manejo de caso no geral ainda é deficiente à olhar pela fraca anamnese, bem como a falta
de material necessário para atendimento ao paciente (Falta de termómetro, balança e luvas).
Outro sim, ressente-se a falta dos POPs dos principais artigos médicos e medicamento da
malária à começar pelos algoritmos de diagnósticos e tratamento da malária, cartazes sobre a
preparação do artesunato injetável, etc.
27
5.3. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE DADOS E DOS RELATÓRIOS
(COMPONENTE QUALITATIVA)
No que concerne aos resultados da avaliação do sistema, mostram duas áreas funcionais de
bom desempenho com pontuações médias relativamente mais altas, sendo estas: 1)
Capacidades, Funções e Responsabilidades; 2) Treinamento/Formação. Na avaliação foi
constatado como pontos fracos no sistema de gestão de dados e de relatórios a fraca
confrontação do Resumo Mensal (RM) com os registos diários; a falta de recepção da retro
informação dos Resumos Mensais enviados ao Núcleo de Estatística Distrital (NED); arquivos
dos registos diários não organizados, livros mal preenchidos e mal conservados: sem capa, sem
página das instruções, páginas soltas sobre tudo no Centro de Saúde de Marera, e a falta de
elaboração de gráficos /tabelas/ mapas do programa ou dados de malaria para análise dos
resultados nos sectores avaliados.
28
6. BALANÇO DA SUPERVISÃO
Duma forma geral a supervisão decorreu de forma aceitável e positiva à olhar pelo nível de
envolvimento, abrangência ao mais alto nível do SDSMAS o que permitiu a melhoria em
termos da capacidade técnica em criação de acções orientadoras que visam a resolução de
possíveis problemas identificados no Distrito.
Outro sim, com a modalidade de trabalho adoptado ( uma US/dia) permitiu identificar as
lacunas que penalizavam o desempenho dos indicadores da malária, à começar pelas
dificuldades técnicas por parte dos provedores de saúde e dos APS, a disponibilidade e a
conservação dos artigos médicos e o seu respectivo registo nas USs.
Os ganhos são notáveis, à título de exemplo, feita à avaliação nas 3 US visitadas, 34% dos
casos de malária reportados no SISMA referente ao mês de Dezembro, não foram encontrados
nos livros de registo, isto é, nas 3 US reportaram cerca de 873 casos e no livro de registo foram
encontrados 575 casos com uma diferença de 298 o que corresponde á 34% de casos de malária
‘‘ficticio’’ sugerindo a subnotificação. Este achado apena foi possível com a supervisão.
Em termos dos resultados da componente de verificação dos dados, à avaliação evidencia que
no geral os dados das US são de boa qualidade para os indicadores avaliados com excepção
dos centro de saúde de Macate sede, que apresenta dados da media com tendências de baixa
qualidade nos indicadores acima referenciado.
Numero de Numero de
Numero de
indicadores com indicadores com
US indicadores com
Media Baixa
Boa Qualidade
Qualidade Qualidade
Macate sede 0 2 2
Marera 2 2 0
Chinete 3 0 1
Total 5 4 3
No que concerne aos resultados da avaliação do sistema de gestão de dado, mostram duas áreas
funcionais de bom desempenho com pontuações médias relativamente mais altas, sendo estas:
1) Capacidades, Funções e Responsabilidades; 2) Treinamento/Formação. Na avaliação foi
constatado como pontos fracos no sistema de gestão de dados e de relatórios a falta de
29
confrontação do Resumo Mensal (RM) com os registos diários; a falta de recepção da
retroinformação dos Resumos Mensais enviados ao Núcleo de Estatística Distrital (NED);
arquivos dos registos diários não organizados, livros mal preenchidos e mal conservados: sem
capa, sem página das instruções, páginas soltas em alguns livros e a falta de elaboração de
gráficos /tabelas/ mapas do programa ou dados de malária para análise dos resultados nos
sectores avaliados.
30
6.2. ASPECTOS NEGATIVOS.
6.3. PERSPECTIVAS.
31
7. PLANO DE ACÇÃO
32
8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.dhis2.org.mz/prod
Serafina Benesse
33