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INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS NO DESEMPENHO

DO CONCRETO SUBMETIDO A ELEVADAS TEMPERATURAS

Lucas Tochetto
Paulo Roberto Dutra
Celso de Toffol
Tiago Gewinski
Bruno Antonio Oliviecki
Universidade Regional do Alto Uruguai e das Missões Campus de Erechim
lucastochetto23@gmail.com | paulo_rdutra@outlook.com | celsodetoffol@outllook.com | tiagogewinski@gmail.com |
brunoliviecki@hotmail.com

Resumo. O concreto quando exposto a elevadas temperaturas tende a perder suas características mecânicas, podendo
assim comprometer a estrutura. Nos últimos anos, o uso de fibras adicionadas ao concreto tem se mostrado uma
alternativa viável para a melhoria de suas propriedades, tanto no estado fresco quanto no estado endurecido. O
presente artigo consiste em uma revisão bibliográfica, cuja metodologia aplicada foi a desk-research, com base em
anais de Congressos, do Banco Digital de Teses bem como livros, objetivando avaliar o efeito da incorporação de
diferentes tipos de fibra no concreto, de modo a potencializar o desempenho das estruturas de concreto quando
submetidas a elevadas temperaturas.

Palavras-chave: concreto, elevadas temperaturas, fibras.

1. INTRODUÇÃO

O concreto é um dos materiais mais utilizados na indústria da construção, motivo pelo qual têm sido desenvolvidos
diferentes estudos a fim de compreender o seu comportamento frente a situações específicas. A inserção de novos
componentes à matriz cimentícia tem o objetivo de melhorar suas propriedades, alterando-as positivamente tanto em
nível micro quanto macroestrutural.
A exposição do concreto a altas temperaturas induz a uma série de alterações em suas propriedades físicas e
mecânicas, podendo, em casos extremos, comprometer a estabilidade da estrutura. Segundo Neville (2016), ainda é
muito difícil a obtenção de conclusões definitivas, uma vez que diferentes fatores podem estar envolvidos, tais como:
diferenças entre tensões atuantes e condição de umidade do concreto, diferenças no tempo de exposição e diferenças nas
propriedades dos agregados.
Nesse sentido, Silva

se espera do concreto é que ele preserve sua ação estrutural, o que não é sinônimo de ser resistente ao fogo. O fogo
propicia o surgimento de gradientes de temperatura, o que ocasiona a separação das superfícies externas mais aquecidas
do interior mais frio, fenômeno que pode ser reforçado com a exposição da armadura (Neville, 2016).

2. EFEITOS DA TEMPERATURA NO CONCRETO

Em situação de incêndio, são dois os fatores principais que governam o comportamento do concreto: a
permeabilidade do concreto e o tipo de agregado utilizado (Mehta e Monteiro, 2008). Kirchhof (2010) ainda elenca
outros fatores que podem ser determinantes para a ocorrência do spalling (lascamento ou desplacamento) explosivo:
teor de umidade, porosidade e distribuição do tamanho dos poros, resistência do concreto, tipo e intensidade do
carregamento, dimensão dos corpos de prova e forma da seção transversal, taxa de aquecimento e quantidade de aço
utilizada.
Castro, Tiba e Pandolfelli (2011) propuseram-se a estudar as fibras de polipropileno e verificar a sua influência no
comportamento de concretos expostos a altas temperaturas. Distinguem-se três diferentes faixas de temperatura de
influência: de 20 ºC a 400 ºC, de 400 ºC a 800 ºC e acima de 800 ºC. Assim, menores valores de resistência residual são
apresentados pelo concreto de alta resistência na faixa de temperatura entre 20 ºC e 400 ºC, enquanto que acima de
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Influência de diferentes tipos de fibras no desempenho do concreto submetido a elevadas temperaturas

600 ºC, concreto convencional e de alta resistência apresentam comportamento similar, com acentuada perda da
resistência original.
Em relação aos concretos de alta resistência, os autores afirmam que estes apresentam uma maior sensibilidade às
altas temperaturas devido à sua porosidade reduzida (poros pequenos e pouco interconectados), tanto em relação à perda
relativa das propriedades mecânicas (resistência à compressão e módulo de elasticidade) quanto à ocorrência do
lascamento explosivo. A adição de fibras de polipropileno com baixo módulo de elasticidade não induz a grandes
variações nas propriedades mecânicas do concreto, todavia reduzem a possibilidade de lascamento explosivo devido à
exposição ao fogo. Assim, com a fusão das fibras, a uma temperatura aproximada de 170 ºC, forma-se uma rede
permeável que permite a migração dos gases para o exterior do concreto, reduzindo a poropressão em seu interior.
Neville (2016) ressalta que concretos de alta resistência apresentam maior queda de desempenho quando
comparados a concretos convencionais e maior probabilidade de desplacamento de camadas. Esse fenômeno deriva do
baixo consumo de água (menor relação água/cimento) e, consequentemente, baixa permeabilidade do concreto, assim
como do uso de maior quantidade de sílica ativa e outras adições minerais. Para concretos normais produzidos com
agregados de origem granítica e basáltica, observou-se uma relação uniforme entre resistência residual e temperatura de
aquecimento. No entanto, o módulo de elasticidade é afetado significativamente pela temperatura, devido à expulsão de
água do concreto, especialmente no intervalo de temperaturas entre 50 e 800 ºC.

3. CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS (CRF)

Mehta e Monteiro (2008) afirmam que, naturalmente, o concreto possui muitas fissuras, as quais propagam-se
rapidamente em seu interior, conferindo uma baixa resistência à tração ao material. A adição de fibras com propriedades
adequadas e na proporção correta aumenta a tenacidade do concreto, ou seja, ele continua suportando cargas
consideráveis mesmo após o início da primeira fissura (Fig. 1).

Figura 1. Concentração de tensões para um concreto sem (a) e com reforço de fibras (b) (adaptado de Figueiredo, 2011).

Tal qual o concreto simples, o concreto com fibras também pode ser considerado um material compósito, no qual as
fibras constituem uma fase adicional. A adição de fibras ao concreto tem por objetivo melhorar suas propriedades tanto
no estado fresco como no estado endurecido, levando em consideração o tipo de fibra, o processo de aplicação e a
aderência com a matriz. Quanto ao tipo, podem ser fabricadas a partir de materiais diversos, como, por exemplo, aço,
vidro, náilon, polipropileno, poliéster e polietileno (Figueiredo, 2011).
De acordo com Rosa Filho et al. (2017), são dois os tipos de fibras mais utilizados: fibras de aço e fibras de
polipropileno. As fibras de aço principalmente para aumentar a capacidade mecânica do concreto, enquanto que as
fibras de polipropileno de baixo módulo de elasticidade auxiliam no combate à retração por secagem e à ocorrência de
desplacamentos explosivos em incêndios.

3.1 Concreto reforçado com fibras de aço e de polipropileno

Diversos estudos vêm sendo realizados, considerando diferentes tipos de concreto, agregados e fibras. Um enfoque
especial é dado às fibras de aço e de polipropileno, principalmente no que se refere a concretos de alta resistência, os
quais podem provocar danos mais severos à estrutura em caso de incêndio. Na sequência, são apresentadas as principais
contribuições sobre o tema nos últimos anos, de modo a compreender as alterações na microestrutura do concreto em
função da incorporação de fibras e da exposição a temperaturas elevadas.
Como bem elencado por Neville (2016), pode ser estabelecida uma relação aproximadamente linear entre teor de
umidade e spalling explosivo. Com base nisso, Argenton (2011) destinou-se a verificar o efeito das variações do teor de
umidade e condições de aquecimento na ocorrência de spalling em concretos de alta compacidade. As fibras de
polipropileno foram adicionadas ao concreto em teores de 1,5% e 2%, sendo os corpos de prova secos em estufa até
atingir os teores de umidade especificados: 100%, 90% e 75%. Os corpos de prova com teor de umidade igual a 100%
foram imersos em reservatório com água e cal até a data de ensaio. Quanto à temperatura de exposição, adotaram-se os
seguintes patamares: 400 ºC, 500 ºC e 600 ºC. Os resultados obtidos apontaram para a redução da ocorrência de spalling
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à temperatura de 600 ºC e teor de umidade de 90%, para os corpos de prova com e sem fibras. Outrossim, a presença de
fibras mostrou-se uma medida eficaz para mitigar a ocorrência de desplacamentos.
Silva (2015) investigou as consequências da utilização de fibras de polipropileno em concretos convencionais e de
alta resistência submetidos a altas temperaturas. Para tanto, foram moldados corpos de prova com resistências do
concreto iguais a 30 MPa e 50 MPa, sem e com a adição de fibras em um teor de 0,5% do total de volume de concreto.
Avaliaram-se as seguintes propriedades: compressão axial, módulo de elasticidade, tração por compressão diametral e
perda de massa em função da temperatura de exposição (23 ºC, 100 ºC, 400 ºC e 800 ºC).
Para a faixa de temperatura (de 20 a 400 ºC), os concretos convencionais perderam cerca de 32,97% da resistência
original, diante de uma perda aproximada de 41,96%, para concretos de alta resistência. Na segunda faixa ambos
concretos perderam aproximadamente 87% de sua resistência, mantendo apenas 13% da resistência a temperatura
ambiente. Em função da adição de fibras, observou-se uma redução na resistência à compressão, na resistência à tração
e no módulo de elasticidade para todas as temperaturas, ao contrário do que foi obtido para o concreto de alta
resistência. Por outro lado, os concretos com fibras não apresentaram lascamento explosivo, o que foi verificado apenas
para concretos de alta resistência e sem fibras.
Serrano et al. (2016) analisou a influência de fibras de aço e de polipropileno no comportamento mecânico do
concreto exposto a ação direta do fogo (temperatura aproximada de 400 ºC). Foram produzidos 30 corpos de prova
cilíndricos, dos quais 6 não tiveram nenhum tipo de adição, 12 tiveram adição de fibra de aço em percentuais de 1% e
2%, em relação à quantidade de cimento utilizada, e 12 tiveram adição de fibra de polipropileno, respeitando-se os
mesmos teores. De cada um dos grupos, metade dos corpos de prova foi ensaiada à compressão à temperatura ambiente
enquanto que o restante foi previamente aquecido durante o período de 1 hora. A intervalos regulares de 15 minutos, a
temperatura foi medida na superfície dos corpos de prova com o uso de termômetro infravermelho (Fig. 2).

Figura 2. Exposição direta ao fogo e medida da temperatura com termômetro infravermelho (Serrano et al. 2016).

Os resultados obtidos indicaram um aumento na resistência à compressão em função da utilização de adição,


especialmente de fibras de polipropileno. Além disso, observou-se que o concreto reforçado com fibras de aço sofre
mais intensamente a ação do fogo do que concretos com fibras de polipropileno ou mesmo sem adição. Por outro lado,
o uso de fibras de polipropileno em teor de 1% permitiu a dissipação da pressão de vapor e, consequentemente, redução
das poropressões e da fissuração. Logo, o concreto sem fibras apresentou um desempenho menor quando comparado ao
concreto com fibras de aço ou de polipropileno.
Vieira (2016) dispôs-se a analisar as propriedades macro e microestruturais do concreto reforçado com fibras de
polipropileno submetido a elevadas temperaturas. Assim como Silva (2015), o concreto foi dosado a fim de atingir uma
resistência de 50 MPa, com o teor de fibra fixado em 0,5% e temperaturas de análise de 100 ºC, 400 ºC e 800 ºC.
A presença de lascamento explosivo foi observada em algumas amostras de concreto sem fibras, assim como
alteração na coloração dos corpos de prova após serem aquecidos. A resistência à compressão, por sua vez, diminui com
o aumento da temperatura, sendo o melhor desempenho apresentado pelo concreto sem fibras. No entanto, a 800 ºC, a
perda de resistência atingiu 90% para ambos os traços. Uma tendência semelhante foi apresentada para o módulo de
elasticidade, todavia o efeito da temperatura foi mais severo, alcançando valores praticamente nulos a 800 ºC. Nesse
caso, a adição de fibras de polipropileno não influencia consideravelmente na resistência à compressão e no módulo de
elasticidade, entretanto contribuem para a redução de desplacamentos explosivos do concreto.

3.2 Concreto reforçado com fibras de polietileno (PET)

A utilização de fibras de polietileno na matriz cimentícia não é tão fomentada e estudada quanto os outros tipos de
fibra abordados anteriormente. Isso se deve à disposição aleatória no interior do concreto, o que impossibilita a
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formação de uma rede de canais que permitam a dissipação das poropressões, a exemplo do que ocorre com as fibras de
polipropileno. Entretanto, pesquisas continuam sendo desenvolvidas a fim de melhor compreender o comportamento do
concreto nessas circunstâncias. Alguns estudos são apresentados a seguir.
Meneses (2011) baseou-se na utilização de fibras de politereftalato de etileno (PET) para a correção dos efeitos de
altas temperaturas no concreto. Com o teor de adição fixado em 3 kg/m³, os corpos de prova foram aquecidos a
temperaturas de 100 ºC, 200 ºC, 300 ºC, 400 ºC, 600 ºC e 900 ºC e ensaiados à compressão. Do ponto de vista
estatístico, o concreto com PET apresentou valores de resistência muito próximos e ligeiramente superiores aos do
concreto sem PET. Verificou-se, para ambas as amostras, um decréscimo na resistência à compressão a partir de 300 ºC.
Assim, para este estudo, a adição de PET mostrou-se uma medida eficaz tanto no desempenho mecânico quanto na
redução do desplacamento do concreto.
Assim como Meneses (2011), Silva (2013) estudou a influência da incorporação de fibras de PET em concretos de
diferentes resistências à compressão quando submetidos a altas temperaturas. Foram moldados corpos de prova de
concreto convencional e concreto de alta resistência, teor de adição de 0,4% e temperaturas de exposição de 28 ºC,
200 ºC, 400 ºC e 600 ºC. À temperatura ambiente, a adição de PET provocou uma redução de resistência da ordem de
8,2%, o que se deve à baixa aderência das fibras com a pasta cimentícia. Em geral, a resistência decresceu até os
200 ºC, aumentou entre 200 ºC e 400 ºC e voltou a decrescer a partir de 400 ºC. Entretanto, a queda na resistência é
menos acentuada nos concretos com fibras, no intervalo de temperatura entre 400 ºC e 600 ºC. Quanto à porosidade e
absorção, constatou-se um aumento nessas propriedades com o aumento da temperatura. Para o estudo em questão, o
teor de fibras adicionado não foi eficiente para combater o lascamento (explosivo e superficial), que ocorreu para os
dois tipos de concreto, com e sem fibras. Diante do exposto, as fibras de PET não apresentaram desempenho satisfatório
quando comparadas às fibras de polipropileno.

4. CONCLUSÃO

Com base nos estudos desenvolvidos, percebe-se que a incorporação de fibras de polipropileno não propicia
alterações significativas nas propriedades mecânicas do concreto. No entanto, apresenta bons resultados na prevenção
do spalling explosivo, especialmente em concretos de alta resistência. A adição de fibras de polietileno, por sua vez,
constitui-se em uma alternativa viável à redução dos passivos ambientais gerados em função do descarte inadequado
desse material. Contudo, ainda há a necessidade de realização de trabalhos experimentais para que possam ser
estabelecidas bases sólidas sobre o emprego de fibras de PET em concretos sujeitos a elevadas temperaturas.
Portanto, do ponto de vista da resistência ao fogo e da segurança estrutural, o reforço com fibras pode ser uma
solução interessante para a composição de concretos. A utilização de fibras híbridas (fibras de aço e de polipropileno)
também é uma opção a ser considerada, posto que as fibras de aço proporcionam um melhor desempenho mecânico do
concreto, ao passo que as fibras de polipropileno auxiliam na prevenção e atenuação de lascamentos em concretos
expostos a altas temperaturas.

5. REFERÊNCIAS

Argenton, M. B., 2011. Efeito das variações do teor de umidade e condições de aquecimento no comportamento do
spalling de concretos de alta compacidade. 2011. Trabalho de Diplomação. Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2011.
Castro, A.L. de, Tiba, P.R.T. e Pandolfelli, V.C., 2011. Fibras de polipropileno e sua influência no comportamento de
concretos expostos a altas temperaturas: revisão . Cerâmica, vol. 57, pp.22-31.
Figueiredo, A. D., 2011. Concreto reforçado com fibras. Tese de Livre Docência. Universidade de São Paulo, São
Paulo.
Kirchhof, L.D., 2010. Estudo teórico-experimental da influência do teor de umidade no fenômeno de spalling explosivo
em concretos expostos a elevadas temperaturas. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre.
Mehta, P.K. e Monteiro, P. J.M., 2008. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. IBRACON, São Paulo.
Meneses, I.A., 2011. Avaliação de concreto com adições de fibras de PET submetido a altas temperaturas. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.
Neville, A.M., 2016. Propriedades do concreto. Bookman, São Paulo.
Rosa Filho, C. D. et al., 2017. Análise do comportamento mecânico do concreto com adição de fibras de polipropileno
e sua atuação no combate às manifestações patológicas Anais da Conferência Nacional de Patologia e
Recuperação de Estruturas CONPAR2017. Recife, Brasil.
Construction and
Building Materials, vol. 122, pp. 302-309.
Silva, D.S. et al., 2010. Concretos normais após incêndio . In: Atas do Encontro Nacional sobre Conservação e
Reabilitação de Estruturas. Lisboa, Portugal.
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Silva, J.S., 2013. Estudo de concretos de diferentes resistências à compressão submetidos a altas temperaturas sem e
com a incorporação de fibras de politereftalato de etileno (PET). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, Natal.
Silva, K.C.L.S, 2015. Estudo do efeito da fibra de polipropileno no concreto quando submetido a altas temperaturas.
Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma.
Vieira, A., 2016. Análise macro e microestrutural do comportamento do concreto reforçado com fibras de
polipropileno submetido a elevadas temperaturas. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade do Extremo Sul
Catarinense, Criciúma.

6. AVISO DE RESPONSABILIDADE

Os autores são os únicos responsáveis pelo material impresso incluso neste artigo.

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