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UniAGES

Centro Universitário
Bacharelado em Fisioterapia

ANA CARLA ANDRADE RABELO

FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA


COM SÍNDROME DE DOWN:
abordagem do tratamento fisioterapêutico

Paripiranga
2021
ANA CARLA ANDRADE RABELO

FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA


COM SÍNDROME DE DOWN:
abordagem do tratamento fisioterapêutico

Monografia apresentada no curso de graduação do


Centro Universitário AGES, como um dos pré-
requisitos para a obtenção do título de bacharel em
Fisioterapia.

Orientador: Prof. Me. Fabio Luiz Oliveira de Carvalho

Paripiranga
2021
Rabelo, Ana Carla Andrade, 1998
Fisioterapia na saúde da criança com Síndrome de Down:
abordagem do tratamento fisioterapêutico / Ana Carla Andrade
Rabelo. – Paripiranga, 2021.
64f.: il.

Orientador: Prof. Me. Fabio Luiz Oliveira de Carvalho


Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Fisioterapia) – UniAGES, Paripiranga, 2021.

1. Síndrome de Down. 2. Criança. 3. Fisioterapia. – I.


Título. II. UniAGES.
ANA CARLA ANDRADE RABELO

FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA


COM SÍNDROME DE DOWN:
abordagem do tratamento fisioterapêutico

Monografia apresentada como exigência


parcial para obtenção do título de bacharel em
Fisioterapia à Comissão Julgadora designada
pela Coordenação de Trabalhos de Conclusão
de Curso do UniAGES.

Paripiranga, 01 de dezembro de 2021.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Fabio Luiz Oliveira de Carvalho


UniAGES

Prof. Dalmo de Moura Costa


UniAGES

Prof. Igor Macedo Brandão


UniAGES
Esta monografia é dedicada, primeiramente, a Deus; em segundo, aos integrantes
da minha família, que foram pilares da minha formação acadêmica e como ser
humano. Sou grata aos meus pais por todo apoio incondicional em todas as fases e
todos os momentos de dificuldade do meu trajeto acadêmico. Este trabalho é
destinado a eles, meus melhores e maiores orientadores da vida.
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço а Deus, quе sempre foi presente na minha vida,
nunca me desamparou, mostrando sua presença em pequenos gestos e em
momentos difíceis, fez com que meus objetivos fossem alcançados. Durante todos
estes cinco anos de estudos, me deu forças para não desistir do meu sonho; nos
dias mais difíceis, me permitiu ultrapassar todos os empecilhos encontrados ao
longo da realização deste trabalho, tudo no momento e tempo dEle, me livrou e
protegeu durante as idas para Paripiranga (BA) todas as noites; foi a minha força
quando precisei ficar longe de casa na fase final do curso durante o estágio.
Aos meus pais, Carlos Jorge e Zelita, à minha irmã, Micaele, e ao meu noivo,
Geferson, que me incentivaram nos momentos mais difíceis. Faltam-me palavras
para agradecer tudo que os meus pais e meu noivo fizeram. Aos meus pais, por
nunca terem medido esforços para me proporcionar um ensino de qualidade durante
todo o meu período escolar, desde pequena sempre me deram o melhor; e ao meu
noivo, por ser meu colo para chorar quando algo não saia como eu esperava, por
me ajudar em alguns trabalhos, por todo companheirismo de sempre. À minha irmã,
Micaele, por ser minha cobaia de estudos e de realização de técnicas
fisioterapêuticas, mesmo com toda dificuldade, tomaram o meu sonho como se
fosse deles, me apoiaram, me ajudaram e vibraram junto comigo pela minha
conquista. Sem vocês, nada disso seria possível.
À minha amiga, Alana, que foi uma das únicas amigas que me apoiou, me
incentivou e me mandava os textinhos mais lindos dizendo a excelente profissional
que eu seria. Obrigada pela amizade incondicional, pelo apoio demonstrado ao
longo de todo o período de tempo em que me dediquei a este trabalho.
Ao professor Fabio Luiz, por ter sido meu orientador e ter desempenhado tal
função com dedicação. Aos meus professores do UniAGES, principalmente, aos que
são excelentes fisioterapeutas e me proporcionaram conhecer a fisioterapia de
forma tão ampla e eficaz, Gisele, Elenilton, Erika, Maria Fernanda, Beatriz, Thiago
Zago, pelos ensinamentos, que me permitiram apresentar um melhor desempenho
no meu processo de formação profissional durante esses cinco anos do curso.
Aos meus colegas de curso, com quem convivi intensamente durante os
últimos cinco anos, pela troca de experiências que me permitiram crescer não só
como pessoa, mas, também, como formando.
Seja forte e corajoso! Não se apavore nem
desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com
você por onde andar.

Josué 1:9
RESUMO

A trissomia 21 ou Síndrome de Down (SD), como é denominada, é vista como uma


anomalia cromossômica com maior incidência entre os bebês vivos sendo capaz de
provocar alterações no desenvolvimento da criança, retardando as suas funções
psicomotoras. Perante o exposto, totaliza mostrando particularidades físicas
específicas, como redução do conhecimento intelectual, hipotonia generalizada, a
base nasal achatada, braquicefalia, prega palmar única, hipoplasia da região
mediana da face, pregas epicântricas, fontanela anterior e posterior amplas, língua
protusa e hipotônica, diâmetro fronto-occipital menor, pescoço curto em relação ao
não portador da síndrome, orelhas pequenas e subdesenvolvidas, presença de
clinodatilia, além de fígado e baço grande, maior incidência de infecções
respiratórias, presença de cardiopatias e alterações posturais, déficit de equilíbrio,
fraqueza muscular e coordenação motora. Apesar disso, considera-se que o
indivíduo que possui a Síndrome de Down, no momento em que são estimulados
precocemente e de modo adequado, pode conseguir uma vida favorável com total
integração na sociedade. Consequentemente, fica provada a indispensabilidade de a
criança com Síndrome de Down ser acompanhada por um fisioterapeuta e por toda
a equipe multidisciplinar, com a intenção de atingir uma vivência com maior
qualidade de vida e autonomia, desse modo, no decorrer dos métodos de
estimulação adiantado, conceito de cinesioterapia, hidroterapia, neuroevolutivo de
Bobath, neuroestimulação, equoterapia e método Padovan. Em vista disso, o
indivíduo será capaz de conquistar seus aprendizados motores e ser incluído na
sociedade de modo ativo. Deste modo, deduz-se que a fisioterapia é bastante
significativa na vida do portador desta síndrome, visto que auxiliará de forma
positiva, para melhorar a qualidade de vida da criança e ajudar no seu
desenvolvimento, melhorando sua autonomia e ajudando na participação ativa do
portador na sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Down. Criança. Fisioterapia.


ABSTRACT

Trisomy 21 or Down Syndrome (DS), as it is called, is seen as a chromosomal


anomaly with a higher incidence among babies, being able to cause changes in the
child’s development, delaying their psychomotor functions. Given the above, it totals
showing specific physical peculiarities, such as reduced intellectual knowledge,
generalized hypotonia, flattened nasal base, brachycephaly, single palmar crease,
hypoplasia of the median region of the face, epicentric folds, large anterior and
posterior fontanelle, protruding and hypotonic tongue, smaller front-occipital
diameter, short neck in relation to those ones without the syndrome, small and
underdeveloped ears, presence of clinodactyly, in addition to a large liver and spleen,
higher incidence of respiratory infections, presence of heart disease and postural
changes, balance deficit, muscle weakness and motor coordination. Despite this, it is
considered that the individual who has Down Syndrome, when they are stimulated
early and properly, can achieve a favorable life with full integration into society.
Consequently, it is proven the indispensability of the child with Down Syndrome to be
accompanied by a physiotherapist and by the entire multidisciplinary team, with the
intention of achieving an experience with a better quality of life and autonomy, thus,
during the advanced stimulation methods, concept of kinesiotherapy, hydrotherapy,
Bobath neuroevolution, neurostimulation, hippotherapy and Padovan method. In view
of this, the individual will be able to conquer their motor learning and be actively
included in society. Thus, it can be deduced that physiotherapy is quite significant in
the patient’s life with this syndrome, as it will positively help to improve the child’s
quality of life and help in their development, improving their autonomy and helping
the patient’s active participation in society.

KEYWORDS: Down Syndrome. Child. Physiotherapy


LISTA DE FIGURAS

1: Médico que descobriu a SD - John Langdon Down 17


2: Trissomia 21 18
3: Representação de mosaicismo 19
4: Principais sinais do fenótipo da Síndrome de Down 19
5: Sinais morfológicos da SD 20
6: Relação da idade materna com a Síndrome de Down 20
7: Tríade 23
8: Reações e reflexos 24
9: Criança em supino com as mãos na linha média 26
10: A criança já consegue realizar transferências 28
11: Criança em ortostatismo 29
12: Criança com Síndrome de Down de 12 meses na posição prona, pois ainda
não senta sozinha 30
13: Disfunções presentes na Síndrome de Down 31
14: Manovacuômetro 34
15: Escala de Equilíbrio Pediátrica (EPP) 36
16: Um dos itens da escala AIMS em supino 37
17: Parte 1 da escala PEDI, habilidades funcionais 38
18: Partes 2 e 3 da Escala PEDI 38
19: Escala BAYLEY III 39
20: EDM 40
21: Estimulação sonora 41
22: Estimulação visual 41
23: Inibição do padrão de rotação interna 42
24: Facilitação na extensão do quadril 42
25: Método Bobath, pontos-chave 43
26: Contato da criança com o cavalo 44
27: Cavalo e sua marcha tridimensional 44
28: BadRagaz em flutuação 45
29: BadRagaz em MMII 45
30: Diagrama do processo de seleção dos artigos 47
LISTA DE SIGLAS

BAYLEY Bayley Scale of Infant Development


CPC Cardiopatias Congênitas
DeCS Descritores em Ciências da Saúde
DENVER Teste de Triagem do Desenvolvimento
EEP Escala de Equilíbrio Pediátrica
FMR Força Muscular Respiratória
PEDI Pediatric Evaluation of Disability Inventory
SD Síndrome de Down
SNC Sistema Nervoso Central
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 13

2 DESENVOLVIMENTO 16
2.1 Referencial Teórico 16
2.1.1 História, etiologia, tipos, epidemiologia e fatores de risco da Síndrome
de Down 16
2.1.2 Desenvolvimento neuropsicomotor típico, atípico e as disfunções
causadas pela Síndrome de Down 21
2.1.3 Desenvolvimento de estudos e efeitos da Fisioterapia em crianças
com Síndrome de Down 32
2.1.4 Tratamento fisioterapêutico na Síndrome de Down 40

3 METODOLOGIA 46

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 48

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 55

REFERÊNCIAS 57
13

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade analisar a fisioterapia na saúde da


criança portadora de Síndrome de Down, mostrando os benefícios através do uso do
tratamento fisioterapêutico. A ideia deste estudo partiu do ponto de buscar
compreender como o uso da fisioterapia pode contribuir para o desenvolvimento e a
saúde do paciente pediátrico com a Síndrome de Down, mostrando, também, a
importância do tratamento multidisciplinar para a construção de uma melhor
qualidade de vida dos pacientes.
Nesta pesquisa aborda-se sobre a etiologia da Síndrome de Down, como
também a respeito da fisioterapia da criança através de estudos voltados,
especialmente, para as crianças que são portadoras da Síndrome de Down e
analisar como o uso das intervenções fisioterapêuticas voltadas aos pacientes
pediátricos com Down pode auxiliar no desenvolvimento e na saúde do portador da
Síndrome de Down.
Em relação aos trabalhos sobre Síndrome de Down, devemos mencionar o
realizado por Brasil (2013), através do Ministério da Saúde, quando se é abordado a
respeito da identificação e das características dos portadores da Síndrome de Down
(SD). É uma anomalia genética autossômica, que é presente nos cromossomos 21
na maior parte das células ou em todas as células do seu portador, quando os
indivíduos com trissomia ou Síndrome de Down apresentam um cromossomo extra.
O diagnóstico normalmente é realizado através de apanhados fenotípicos, de acordo
com a aparência facial, com traços visíveis da patologia ao nascimento, por
exemplo, a prega palmar única, base nasal achatada, braquicefalia, hipoplasia na
parte mediana da face e outras. Vale ressaltar que o diagnóstico definitivo é
realizado através do estudo cariótipo.
Em relação aos estudos sobre as intervenções fisioterapêuticas em
portadores da Síndrome Down, devemos mencionar os trabalhos de Janaína et al.
(2012), Pereira et al. (2019), Santos et al. (2010), Carvalho et al. (2010), Borssatti et
al. (2013), Toble el al. (2013), Hasegawa et al. (2018) e Almeida (2013). Esses
contribuintes discorrem sobre as intervenções e os tratamentos adotados em
pacientes pediátricos com Síndrome de Down, mostrando alguns resultados
14

proporcionados através dos tratamentos fisioterapêuticos nos pacientes com Down,


apresentando análises em relação ao desenvolvimento motor e mental de uma
criança portadora de Síndrome de Down e mostrando os efeitos que os exercícios
podem proporcionar às crianças com SD.
A fisioterapia contribui para um melhor desenvolvimento de habilidades
motoras grossas do portador de Síndrome de Down e um maior estímulo sensorial,
em todos os aspectos. A ajuda de uma equipe multidisciplinar durante o tratamento
também pode fornecer um melhor desenvolvimento motor e mental, possibilitando,
juntamente com a fisioterapia, uma melhor qualidade de vida e longevidade.
Neste contexto, devido à dificuldade no desenvolvimento dos portadores da
Síndrome de Down, fazem-se necessários estudos com base em evidências
científicas que envolvem o protocolo de tratamento fisioterapêutico, fundamentado
para portadores da síndrome. A construção desta pesquisa está embasada num
levantamento de dados bibliográficos, em livros e artigos que discorrem sobre a
fisioterapia da criança com Síndrome de Down, as limitações da criança portadora
da Síndrome de Down, com o propósito de promover, prevenir e reabilitar a criança,
melhorando e evoluindo o neuropsicomotor do portador da Síndrome de Down com
atividades lúdicas.
A Síndrome de Down (SD) é conhecida como uma deformidade no
cromossomo 21, provocando uma modificação no desenvolvimento da criança,
afetando o neuropsicomotor. Em consideração a isso, a criança apresenta
características específicas na sua fisionomia, como cardiopatias, hipotonia
generalizada, maior número de ocorrências de infecção respiratória, fraquezas
musculares, alteração postural, déficit de coordenação e equilíbrio (PEREIRA et al.,
2019). A síndrome é decorrência da trissomia do cromossomo 21, que, de maneira
oposta, tem 47 cromossomos, em vez de 46, no final da fase de divisão celular. Este
acontecimento transcorre na fase da primeira meiose, no momento em que os
cromossomos não se despregam; ou também pode acontecer na meiose II, se as
cromátides não se soltarem (SGARIBOLD, 2013).
No entanto, consta que crianças com Síndrome de Down, no momento em
que são estimuladas de forma adequada e antecipadamente, possuem capacidade
para construir uma vida saudável com independência e integração na população
(BRASIL, 2013). Devido a isto, fica inquestionável a indispensabilidade da criança
portadora da Síndrome de Down ser auxiliada por um fisioterapeuta e também uma
15

equipe multidisciplinar, com o propósito proporcionar mais autonomia para a criança


e melhorar a sua qualidade de vida, por intervenção das estratégias de estimulação
precoce, hidroterapia, percepção neuroevolutivo de Bobath, cinesioterapia,
equoterapia, técnica de Padovan, e neuroestimulação. Desta maneira, o portador da
síndrome será capaz de desenvolver suas funções motoras.
Este estudo tem como objetivo geral compreender como o fisioterapeuta atua
com crianças portadoras de Síndrome de Down e, através dos objetivos específicos,
pretende entender o desenvolvimento neuropsicomotor atípico e típico; classificar os
mais eficientes recursos avaliativos no indivíduo com Síndrome de Down; e
identificar os melhores métodos fisioterapêuticos para o desenvolvimento da criança
com Síndrome de Down.
O referencial teórico do desenvolvimento do trabalho está dividido em quatro
itens. No primeiro, é discorrido sobre a etiologia da Síndrome de Down, mostrando
como é realizado o diagnóstico e apresentando as características que os portadores
de SD apresentam logo após o nascimento, a epidemiologia e os fatores de risco da
síndrome de Down.
Já no segundo, é discutido sobre o desenvolvimento da fisioterapia na criança
portadora de Síndrome de Down, mostrando os trabalhos já desenvolvidos na área,
demonstrando como a eficácia do tratamento fisioterapêutico tem auxiliado na
evolução da criança e na melhor qualidade de vida.
No terceiro, está apresentada a avaliação fisioterapêutica da Síndrome de
Down, como acontece esta avaliação e como avaliar crianças portadoras de Down.
Sobre o quarto item, consiste no tratamento fisioterapêutico da Síndrome de Down,
quais as técnicas e os recursos usados e o que proporciona mais eficácia.
Este trabalho atenta debates a começar das complicações que a Síndrome de
Down age nas crianças e do modo que a fisioterapia atua progredindo nas
disfunções ocasionadas pela síndrome, tendo em vista a autonomia da criança e a
qualidade de vida.
Esta pesquisa expõe um maior destaque social, científico e acadêmico, e
discorre a fisioterapia na inclusão de portadores da Síndrome de Down na
sociedade, conforme o seu direito e espaço na sociedade, que é tão preconceituosa,
além do mais, é de enorme utilidade ressaltar que a pesquisa está fundamentada na
literatura científica mediante a uma revisão integrativa.
16

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Referencial Teórico

2.1.1 História, etiologia, tipos, epidemiologia e fatores de risco da


Síndrome de Down

O presente trabalho monográfico manifestou-se a partir da ideia em querer


entender como o tratamento fisioterapêutico pode colaborar para a saúde e o
desenvolvimento da criança com Síndrome de Down. Nesta concepção, mostra-se
como a fisioterapia pode auxiliar na melhoria da qualidade de vida do paciente
pediátrico com Síndrome de Down.
São várias as alterações visíveis nas crianças portadoras com trissomia do
cromossomo 21 ou Síndrome de Down, sendo observadas logo após o nascimento
da criança. As principais dificuldades apresentadas são relacionadas ao
desenvolvimento mental e motor dos portadores de Down.
Para o desenvolvimento motor e mental da criança, devemos mostrar como
os meios podem colaborar na evolução da melhora do paciente através do uso dos
recursos terapêuticos, por isso, deve ser necessária a realização de um protocolo de
tratamento com técnicas de acordo com as dificuldades que a doença causa na
criança.
O médico John Langdon Down foi essencial para compreender e explicar as
modificações que aconteciam com portadores do Down e as suas características
fisionômicas (Figura 1). Esta descoberta aconteceu no ano de 1866 em indivíduos
que possuíam atraso no desenvolvimento mental, quando a expressão usada era
“mongoloide”, “mente fraca” e “idiota” para apresentá-las. Em 1959, o médico
especialista em genética, Jérôme Lejeune, constatou uma modificação genética
formada por um defeito na divisão cromossômica em que as células contêm 47
cromossomos em vez de 46 e o cromossomo a mais estava ligado ao cromossomo
21. Essa deformidade foi denominada como Síndrome de Down, devido à
17

descoberta do médico John Langdon, sendo também conhecida como trissomia do


21. Assim, as modificações apresentadas pelos portadores de Síndrome de Down
estão associadas ao cromossomo extra que é a fonte das características
representativas desta síndrome (MARTINHO, 2011).

Figura 1: Médico que descobriu a SD - John Langdon Down.


Fonte: Slideshare (2015).

A Síndrome de Down é provocada por uma alteração cromossômica que


acontece a modificação no dueto do cromossomo 21 (Figura 2), visto que expõe em
três tipos: a primeira, trissomia simples; a segunda, mosaico (Figura 3), e, por último,
a translocação, em que cada uma apresenta características distintivas (Figura 4 e
Figura 5). Apesar disso, em dessemelhantes níveis de cometimento no portador da
Síndrome de Down, possui uma convergência que se refere alta, visto que nasce um
portador de Down a cada mil nascidos vivos e esses fatos são capazes de ser
aumentados com o trespassar da idade da mãe e do pai (SGARIBOLD, 2013).
18

Figura 2: Trissomia 21.


Fonte: Site Drausio UOL.

Encontra-se do mesmo modo, o tipo Mosaicismo (Figura 3) que se percebe


através de 1 e 2% das ocorrências de Síndrome de Down, estando igualmente com
casos eventuais e caracteriza-se pela existência de uma ou duas linhagens das
células, uma com quarenta e seis e a outra com quarenta e sete cromossomos,
tornando-se o 21 cromossomo extra livre. Em outras palavras, mostra-se um
cariótipo avançado por causa de um grupo de células consideradas normais ou com
a trissomia 21, e o fenótipo é capaz de ser mais diminuído que a uma trissomia da
dupla do 21 típica. No entanto, tem uma enorme variação de fenótipo, que possui a
trissomia 21 no feto que está na fase de embrião em desenvolvimento. Estes
portadores denominados como mosaicos da Síndrome de Down provavelmente
retratam os maiores acontecidos graves clinicamente, em razão de indivíduos
relativamente acometidos com menos chances de se tornarem cariotipadas
(BRASIL, 2013).
19

Figura 3: Representação de mosaicismo.


Fonte: Down España (2020).

Logo, a translocação cromossômica ou anomalia cromossômica, como é


conhecida, sendo reparos cromossômicos com benefício de instrumento genético,
acontece através de 3 a 4% nos casos de Síndrome de Down, e consegue ser de
episódios imprevisíveis ou de herança genética dos pais. Além do mais, a
translocação, da mesma forma, consegue estar vinculada a outro cromossomo,
nomeada e repetidamente no cromossomo 14, e o transportador da translocação
contorna os 2 cromossomos, o número 14 e o número 21, contendo somente 45
cromossomos, visto que os cromossomos de números 14 e 21 se encontram
trocados e desnorteados pelo cromossomo da translocado (BRASIL, 2013).

Figura 4: Principais sinais do fenótipo da Síndrome de Down.


Fonte: Brasil (2020).
20

Figura 5: Sinais morfológicos da SD.


Fonte: Koch; Silva (2016).

Desta forma, as mães que possuem uma idade mais avançada contribuem
para uma ameaça grande de possuírem crianças com a Síndrome de Down (Figura
6), já que os ovócitos envelhecidos conseguem acarretar a eliminação das fibras
cromossômicas ou a deterioração do centrômero, isto aponta que a insuficiência da
divisão destes cromossomos sobre a consequência da idade materna sucede
apenas no decorrer da anáfase I na meiose, e não na fase da anáfase II. Além do
mais, os estudos mostram que a idade do pai afeta também, se estiver avançada por
ser um elemento colaborador para a Síndrome de Down (VILELA et al., 2018).

Figura 6: Relação da idade materna com a Síndrome de Down.


Fonte: SIAT/POA (2011).
21

Contudo, a origem da Síndrome de Down é possível ser descrita de modo


primitivo, procurando, a cada instante, a compreensão dos familiares e, se for
preciso, tem que se expor a um conjunto de cromossomos em uma célula e
esclarecer o que ele formou. Desta forma, o grupo de cromossomos expõe as
pesquisas genéticas de todo indivíduo, no momento em que está mudando, define
uma síndrome de alteração genética cromossômica, e esse conteúdo genético está
visível completamente nas células do corpo do portador. Deste modo, no
acontecimento da Síndrome de Down, encontra-se um cromossomo a mais, o 21 na
enumeração, em função disso, ele é o encarregado pelas particularidades clínicas
comprovadas no indivíduo portador da Síndrome de Down (BRASIL, 2013).
Por este motivo, a revelação da etiologia pretende reduzir as incertezas e a
sensação de arrependimento que a família termina vivenciando e ressaltando na
dedicação com o bebê e a criança portadores da Síndrome de Down, o que
corresponderá ao acompanhamento da família e com auxílio de uma equipe
multidisciplinar, visto que não irão estar desamparados e conseguiriam ter apoio
nesse processo de aceitar e realizar acompanhamentos precocemente para ajudar
no desenvolvimento do bebê. Consequentemente, não foi descoberto e não tem
cura para a Síndrome de Down, porém, é fundamental ressaltar para os indivíduos
familiares do bebê portador que há recurso terapêutico e que esta técnica é
essencial para o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down,
proporcionando uma qualidade de vida melhor e mais autonomia, tanto na fase atual
como futuramente (BRASIL, 2013).

2.1.2 Desenvolvimento neuropsicomotor típico, atípico e as disfunções


causadas pela Síndrome de Down

A expressão “síndrome” significa um conjunto de sinais e sintomas e “Down”


representa o sobrenome do médico e cientista que, inicialmente, relatou a junção
dos sinais característicos da pessoa com Síndrome de Down. A SD ou trissomia do
cromossomo 21 é uma circunstância humana genética, através da modificação
cromossômica mais popular em seres humanos, sendo assim, a principal causa de
22

incapacidade intelectual na população. A existência do cromossomo 21 extra na


estrutura genética ocasiona atributos físicos específicos e retardamento no
desenvolvimento (BRASIL, 2013).
Definida pela primeira vez em 1866, em Londres, pelo médico pediatra John
Langdon Down, quando realizou um estudo na enfermaria de incapacidade
intelectual, assim, descreveu os pacientes como “idiota mongólica”, apresentando
fissura pálpebra oblíqua, baixa estatura, nariz plano e déficit intelectual. Vale
ressaltar que esse termo “mongolismo” deve ser rejeitado devido ao sentido
grosseiro da palavra. Em 1959, Lejeune e colegas evidenciaram a existência do
cromossomo 21 extra nos pacientes com Síndrome de Down (BRASIL, 2013).
É observada a existência de cerca de 50 peculiaridades físicas exibidas em
crianças com Síndrome de Down logo após o nascimento, sendo as mais visíveis
nos pacientes a base nasal achatada, braquicefalia, prega palmar única, hipoplasia
da região mediana da face, pregas epicântricas, fontanelas anteriores e posteriores
amplas, língua protusa e hipotônica, diâmetro fronto-occipital menor, pescoço curto
em relação ao não portador da síndrome, orelhas pequenas e subdesenvolvidas,
presença de clinodatilia, além de fígado e baço grandes. No entanto, essas
características não estão presentes em todos os pacientes pediátricos portadores de
SD (JANAÍNA et al., 2012).
A identificação laboratorial da Síndrome de Down é realizada a partir da
verificação genética nomeada como cariótipo. O cariograma é a interpretação do
conjunto de cromossomos existentes no núcleo celular de um sujeito. No humano, o
conjunto de cromossomos é representado a 23 pares, isto é, 46 cromossomos,
ocorrendo 22 pares de cromossomos nomeados como autossomos e um par de
cromossomos sexuais, sendo XX nas mulheres e XY nos homens. A presença do
cromossomo 21 extra pode apresentar a Síndrome de Down de três formas, a
trissomia simples, translocação e mosaico. O cariótipo não é exigido para a
identificação da SD, mas é indispensável para o direcionamento genético da família
(BRASIL, 2013).
Os pacientes com Síndrome de Down apresentam diversos problemas
funcionais, cognitivos e motores, como o atraso na aprendizagem de funções, a
exemplo de sentar, engatinhar e caminhar. Existem vários fatores que provocam a
alteração da marcha nesses indivíduos, podemos mencionar fraqueza muscular,
obesidade, frouxidão muscular, déficit de equilíbrio, frouxidão ligamentar e hipotonia.
23

Geralmente, acontece o aumento da flexão dos quadris, dos joelhos e do tronco,


oscilação do tronco e cabeça, rotação externa de quadril, aumento da base de
sustentação e ligeira diminuição na dorsiflexão de tornozelo (BORSSATTI et al.,
2013).
O prosseguimento típico de um bebê é composto de aspectos em frequente
desenvolvimento possibilitando que a criança progrida nas tarefas motoras,
principalmente, na reflexa após o seu nascimento, e que, em seguida, progrida para
fase das motricidades voluntárias, logo após, movimentos compostos e
coordenados, como a corrida, a deambulação, o pular e a coordenação motora finos
das mãos e os movimentos de destrezas. Deste modo, o entendimento sobre o
desenvolvimento da criança portadora da Síndrome de Down é fundamental para a
fisioterapeuta, visto que, por meio deste conhecimento, que ficará capacitado para
reconhecer e identificar ocorrências de progresso atípico, isto é, com algum atraso
ou alteração (CASTILHO WEINERT; FORTI BELLANI, 2011).
Desta forma, a evolução da criança é contida por uma trilogia, que leva em
importância a função, o ambiente, o indivíduo, e onde será realizada a tarefa (Figura
7). E convém ao fisioterapeuta estar capacitado a identificar as situações que são
capazes de serem modificadas nessa tríade, com a finalidade de aumentar o
desenvolvimento da criança. Da mesma forma, o fisioterapeuta necessita diferenciar
quando acontecem lapsos no desenvolvimento, visto que as circunstâncias
patológicas impossibilitam o desenvolvimento motor voluntário, refletindo no
conhecimento escolar e cognitivo (BRASIL, 2016).

Figura 7: Tríade.
Fonte: Santos (2016).
24

Contudo, as alterações do desenvolvimento motor são vistas no passar dos


meses. Em cada mês, é possível observar uma, de acordo com a faixa etária de
idade da criança, são observados, principalmente, os reflexos (Figura 8), as
habilidades motoras de forma voluntária e as reações da criança portadora da SD.
Os reflexos são desordens comuns, em que o domínio é procedente da região da
medula e, outras vezes, conduzido com variantes mesocefálicas, e, no decorrer da
evolução, são trocados pelas reações, as quais são locomoções ordenadas pelo
mesencéfalo que envolvem padrões rítmicos, habilidades, comandos oriundos da
parte motor ligada ao aprendizado (PIETRICOSKI et al., 2020).

Figura 8: Reações e reflexos.


Fonte: Brasil (2016).

Consequentemente, o bebê após o nascimento mostra características


fisiológicas, como hipertonia flexora procedente do crescimento, hipotonia de tronco,
que originou na hora do parto, e, por esse motivo, acaba tomando posturas
diferentes tanto em pronação, como em supinação, além do que o bebê não é um
ser capaz de ficar imóvel, visto que exibe movimentos estereotipados e variados
com relação ao ambiente em que está vivendo de modo involuntário (BRASIL,
2016).
25

As modificações que ocorrem no recém-nascido no decorrer dos seus


primeiros anos de idade são de grande relevância para obter seus aprendizados
motores, mas, esse progresso vai de acordo com a idade da criança, respeitando
cada fase, para, assim, poder adquirir maturidade do sistema nervoso central (SNC)
e progredindo na aprendizagem dos movimentos (BRASIL, 2016).
Assim sendo, todo mês, o bebê mostra indicadores de que está em
desenvolvimento, e é a começar daí que o fisioterapeuta será capaz de conduzir e
entender se a criança possui algum atraso. No 1° mês, a postura usada pelo recém-
nascido é a supinação, os membros ficarão flexionados devido a uma hipertonia
fisiológica, a cabeça da criança fica oscilante e mais para lateral, as mãos ficam
fechadas, e os membros inferiores encontram-se mais acessíveis e oscilam
movimentos de flexoextensão, com as pernas normalmente fletidas sobre o
abdômen e o tronco, manifesta propriedade com mais hipotonia, falta de controle de
tronco e equilíbrio. Além do que apresenta movimentos variados, amplos, e
estereotipados, com forte domínio de reflexos primitivos, quando consegue abrir e
fechar os braços respondendo ao estímulo. Em todo caso, em postura de pronação,
o corpo fica com o peso na região da cabeça e do tronco superior, por causa da
função de subida da pelve, resultante da flexão da região dos membros inferiores,
que termina prejudicando na mobilidade da musculatura superior. Ocasionalmente,
pode elevar a cabeça, mas, na maioria das vezes, lateralizada, afastando para
conseguir respirar, mas, também, não mostra alcance na linha da média (CASTILHO
WEINERT; FORTI BELLANI, 2011).
No segundo mês, na posição de supinação, a criança afirma um tipo de
postura de forma mais assimétrica, dominada pelo retorno ao reflexo tônico cervical
assimétrico, isto é, uma extensão da musculatura superior e inferior para o lado em
que o rosto está vendo, e flexão dos membros contralaterais. Nessa fase, ele já
acompanha visualmente os brinquedos, objetos ou a face das pessoas ao redor. Já
na posição de pronação, a cabeça fica mais elevada, por volta de 45°, porém, não
consegue mantê-la sustentada e a musculatura inferior fica estendida, apesar disso,
fica posicionada sentada (BRASIL, 2016).
Em parte, no terceiro mês, consta que o bebê tenha conseguido o equilíbrio
cervical, e na posição de supinação consiga melhorar o controle cervical, podendo
permanecer com a cabeça na linha média, seguindo os brinquedos visualmente se
movendo em rotação da cabeça para um lado e para o outro, maior que 180º, e os
26

movimentos da cabeça e dos olhos são ao mesmo tempo e coordenados. A posição


de pronação faz com que o bebê faça descarga de peso com os membros
superiores com os antebraços, melhorando a harmonia escapular, aumentando o
tronco na parte superior e a cabeça a 90° na linha medial, quando induzido para
sentar-se mantendo a cabeça elevada, sendo capaz de acontecer oscilações de
tronco e cervical (COELHO; CHARLOTTE, 2016).
Já no quarto mês, a criança consegue realizar movimentos de extensão,
flexão e manter a postura simétrica (Figura 9), sendo capaz de ligar às mãos à linha
da média, e deixando a cabeça mais no centro, os olhos estão ativos, a atenção
visual da criança aumenta a estabilidade do tronco e da cabeça, garantindo uma
posição correta no espaço, na posição de supinação realiza a rolação para os lados
e consegue tocar os joelhos, com uma maior compreensão corporal, principalmente,
acompanhando barulhos quando os escuta, movendo-se e virando-se para a origem
que está saindo o som. Na posição de pronação, as mãos ficam apoiadas e os
cotovelos estendidos, e esticando-se em contraposição à gravidade, permitindo só o
abdome no apoio e mostra disposição para cair dos lados, rolando ocasionalmente
para posição de supino, demonstrando o reflexo de Landau (BRASIL, 2016).

Figura 9: Criança em supino com as mãos na linha média.


Fonte: Medbook (2020).
27

Neste meio tempo, no 5° mês, na posição em supinação, o bebê se exibe,


possivelmente, conseguindo levar os pés para a boca, levanta o quadril e é capaz de
se arrastar em supino, afastando o corpo para trás, pretendendo pegar objetos,
começar a rolar para pronação e realizar a rotação de tronco. Já na posição de
pronação, muda lateralmente o peso da criança sobre os antebraços com o objetivo
de pegar objetos, girar, nadar pelo chão, rolar para posição de supino e preservar os
membros superiores esticados (COELHO; CHARLOTTE, 2016).
No sexto mês, a criança tem potencial para obedecer aos comandos de
movimentos rotacionais; consegue realizar transferências de mudança de decúbito,
por exemplo, rolar e mudar de supino, rolando para prono, conseguindo levantar a
cabeça naturalmente; já na posição de prono, consegue sustentar peso em suas
mãos, soltando o apoio de uma das mãos para pegar brinquedos ou objetos que
lhes chamem a atenção, nesta fase, aparece a reação de equilíbrio durante a
posição. Além disto, a criança começa a se arrastar e, quando induzida para sentar,
facilita o movimento e termina levantando a cabeça na parte de apoio e fica nesta
posição mantendo a postura por um período demorado, mesmo com cifose lombar,
eleva as mãos na frente do seu corpo, como reflexo de proteção para frente.
Consequentemente, a criança não tem controle total ainda de como se deslocar,
ficando nessa postura e não mostra ainda os reflexos laterais e posteriores de
assistência, podendo cair para trás ou também para os lados (CASTILHO-
WEINERT; FORTI-BELLANI, 2011).
No sétimo mês, ocorre o desenvolvimento apropriado da musculatura de
pelve e tronco, proporcionando um bom equilíbrio da criança na posição sentada e,
dessa forma, o tronco fica mais evidente e retificado, devido à posição em supino
permanecer os reflexos de equilíbrio; já em prono, permanece a cabeça elevada,
apoiando no abdômen e na região das mãos, conseguindo se arrastar e girar. Sendo
assim, a criança realiza o decúbito lateral e contém equilíbrio sentada de tronco sem
precisar de apoio (COELHO; CHARLOTTE, 2016).
No oitavo mês, há uma potência na realização de rotações, a criança
descobre vários tipos de posturas opostas, como sentar de lado, o sentar em anel,
sentar entre os calcanhares e o sentar com as pernas estendidas, todas essas
variações possibilitam que o bebê execute a mudança para a postura de forma de
gatos e fique ajoelhado (BRASIL, 2016).
28

Já no nono mês, a criança começa a fase de mudança de peso, a ficar se


sacudindo para os lados e para trás e para frente, dessa maneira, vai evoluindo no
equilíbrio e no ganho de força muscular para dar início à fase do engatinhar. Desse
modo, no começo, evolui para fase de engatinhar com o tronco em bloco, para,
depois, engatinhar de maneira dissociada, isto é, com os movimentos em laterais da
região do tronco, apresentando reflexos na posição sentada com um controle de
tronco maior. Inicia a fase de engatinhar e a fazer mudanças de sentado para ficar
na posição de gatas ou ao contrário, e, além do mais, executa uma posição de
joelhos e, logo após, fica de pé com o ajuda das mãos (CASTILHO-WEINERT;
FORTI-BELLANI, 2011).
Visando o décimo mês, a criança já é capaz de se mudar (Figura 10) da
posição sentada para posição de gatas, para a posição de joelhos, semiajoelhando e
realiza a posição de ficar de pé. Nesta fase, a criança já consegue se mover na
posição de urso com os pés e as mãos apoiadas e com os seus joelhos estendidos;
já na posição sentada, exibe extensão protetora para o lado de trás, consegue girar
em círculos e realizar marcha de forma lateral com auxílio de móveis, ao caminhar
agarra-se as mãos (BRASIL, 2016).

Figura 10: A criança já consegue realizar transferências.


Fonte: Brasil (2016).

Entrando no décimo primeiro mês, é definido pelo progresso da postura


ortostática (Figura 11), quando o indivíduo desempenha a marcha de modo lateral
conseguindo soltar uma das mãos e ficar com o apoio em apenas uma, e, nesta
fase, começa a realizar a marcha para frente, com auxílio de uma cadeira,
conduzindo-a para frente e pertos dos outros móveis, segurando apenas com uma
29

das mãos. No entanto, no décimo segundo mês, já consegue levantar e estender de


forma ativa os membros inferiores, e também executar a mudança de posição
ortostática para a posição de sedestação, dissolvendo movimentos dos membros
inferiores, por exemplo, ficar em pé sem ajuda ou apoio, e realizam os seus passos
independentes, os primeiros, iniciando a fase da marcha autonomamente. Da
mesma forma, no início da marcha solo, a criança adota uma base mais larga de
apoio na região dos pés, abdução dos membros superiores e fixação da região do
tronco superior, mostrando rastos curtos e rápidos, com regularidade aumentada em
razão do déficit de equilíbrio. Por conseguinte, a ciência relata que o acontecimento
da marcha sem auxílio anteriormente dos 12 meses ou, até mesmo, aos 18 meses,
é possível ser conceituada na faixa de idade dentro da normalidade, na hipótese de
uma criança recém-nascida a termo e sem apresentar o diagnóstico de envolvimento
do sistema nervoso (CASTILHO-WEINERT; FORTI-BELLANI, 2011).

Figura 11: Criança em ortostatismo.


Fontes: Movimento Down (2015).

Dessa maneira, quando ocorre alguma alteração no desenvolvimento da


criança e não alcança atingir (Figura 12) em cada intervalo seus aprendizados, ou
persiste em exibir atribuições fora da fase que se encontra, denomina-se o
desenvolvimento atípico, isto é, um atrasado nas conquistas neuropsicomotoras do
indivíduo. Desta forma, termina prejudicando a realização da marcha, coordenação
motora fina, capacidade respiratória e coordenação motora grossa, adaptação ao
30

ambiente, destreza, e atividades de vida diária e lúdica, devido à hipotonia


generalizada que significa a redução do tônus e a fraqueza da musculatura, que são
aspectos típicos da patologia, e, se os distúrbios ocasionados pela Síndrome de
Down não forem acompanhados por um fisioterapeuta qualificado, são capazes de
prejudicar a sua inserção, autonomia e o seu envolvimento ativo na sociedade
(BRASIL, 2016).

Figura 12: Criança com Síndrome de Down de 12 meses na posição prona, pois ainda não senta
sozinha.
Fonte: Clara (2018).

Entretanto, a alteração mencionada termina desencadeando nas crianças


portadores destas disfunções (Figura 13), que envolvem seu tipo de vida, portanto,
as variações na capacitação respiratória, complicações ortopédicas, cardíacas,
gastrointestinais, déficits musculares, oculares, imunológicos, neurológicos,
auditivos, hematológicos, endócrinos e outros. Consequentemente, o portador da
trissomia do cromossomo 21 expõe a diminuição da prática respiratória, devido à
criança só possuir 50% da predisposição expiratória e 60% da inspiratória,
prejudicando esta parte da biomecânica e finda diminuindo a sua hematose, que é
estipulado pela troca gasosa. Deste modo, essa adversidade acontece devido à
fraqueza da musculatura associada ao diafragma, que é um dos músculos
essenciais e encarregados pela respiração e isso é resultante da hipotonia de forma
generalizada que se manifesta especificamente na criança portadora da síndrome
de Down (ALVES et al., 2015).
31

Figura 13: Disfunções presentes na Síndrome de Down.


Fonte: Alves (2018).

As crianças prejudicadas pela Síndrome de Down têm chances maiores de


acontecer umas malformações congênitas, sendo que a cardíaca é a mais
predominante e séria, em circunstâncias de prognósticos e relacionados também à
qualidade de vida. As cardiopatias congênitas (CPC), como são conhecidas, são um
tipo de malformação neonatal dominante em uma população mais prevalente de
50% na sociedade com a Síndrome de Down e é o motivo predominante de causa
de morte das crianças nos primeiros anos após o nascimento, sendo essencial e
relacionado ao fator de maior número da mobilidade em todas as fases e idades
desses indivíduos (CADERNOS MOVIMENTO DOWN, 2014).
Diante do exposto, a fraqueza muscular está evidente nos portadores da
Síndrome de Down, especialmente, na musculatura encarregada pela marcha
(quadríceps, iliopsosas, tibial anterior, isquiotibiais e glúteo médio), tornando-se um
motivo essencial para os portadores da SD criarem compensações, por exemplo, a
amplitude de movimento, diminuição da velocidade, complicações nas fases
relacionadas à marcha, principalmente, no balanço inicial, na queda do pé, na
inclinação de tronco enquanto realiza a deambulação, déficit de equilíbrio dinâmico,
estático e proprioceptivo, acaba alterando a marcha, fazendo com que a criança não
32

conheça o posicionamento de joelho, tornozelo e quadril, e também a diminuição da


força muscular (BORSSATTI; ANJOS; RIBAS, 2013).
É notável que os portadores da síndrome de Down mostrem mudanças no
tamanho dos dedos e das mãos, frouxidão ligamentar, hipotonia, disfunções
nervosas centrais, podendo interferir nas habilidades motoras finas, na escrita, na
preensão de objetos e na descrição de preferência manual, colaborando, de modo
negativo, na coordenação motora grossa, destreza e fina, atingindo o
desenvolvimento das suas aprendizagens (FADUL et al., 2015).

2.1.3 Desenvolvimento de estudos e efeitos da Fisioterapia em crianças


com Síndrome de Down

Devido à alta ocorrência na população e à facilidade de identificação precoce


da Síndrome de Down nos indivíduos, tornaram-se eminentemente relevantes o
desenvolvimento de estudos e a realização de assistências nas fases iniciais da vida
da criança. Em relação à estimulação de intervenções precoces, podemos afirmar
que: dependendo das deficiências específicas, técnicas de fisioterapia são aplicadas
para a inibição de reflexos patológicos. Chegar o mais cedo possível aos
profissionais que tratam do problema, principalmente, o fisioterapeuta, vai fazer toda
diferença no desenvolvimento da criança já nos primeiros meses de vida, nesta fase,
com exceção dos traços físicos, a defasagem não é muito evidente, por isso, é vital
que essa criança comece a ser estimulada imediatamente (JANAINA et al., 2012).
De início, a avaliação fisioterapêutica é de grande importância para o
protocolo de tratamento na criança portadora de Síndrome de Down, visto que é por
meio dela que são notadas as alterações vistas na criança, logo após conduz para a
terapêutica qualificada para o caso, dependendo do que a criança precisa. Sendo
assim, os recursos mais usados são os reflexos, a análise da idade corrigida,
aquisições motoras ausentes ou presentes devido à idade da criança, aos reflexos
primitivos, força muscular da ação e cardiorrespiratória, marcha, equilíbrio dinâmico
e estático, escalas de funcionalidades (BRASIL, 2016).
Além do mais, é de enorme importância ressaltar a importância do teste do
desenvolvimento dos reflexos, pois, qualifica-se para notar a inteireza do SNC,
33

conforme o resultado através da idade cronológica do bebê. Esses reflexos


encontram-se presentes em todas as crianças recém-nascidas, equivalente nos
primeiros dias de vida. Após observar a falta inicial ou demorada destes reflexos, é
necessária uma investigação para diagnosticar o motivo destas alterações
patológicas. É essencial que bebês prematuros sejam acompanhados segundo a
sua idade gestacional correta até os dois anos de idade. Através dos reflexos
sobressaem o de moro, sucção, preensão palmar, Galant, preensão plantar,
incitação das reações posturais e reflexo Tônico cervical assimétrico, e vai ser no
decorrer da avaliação se a criança possui algum dos reflexos que deveria ter na sua
idade fisiológica, se está presente, e se os que já deveriam ter sumido continuam
presentes, e qual a consequência na vida diária desta criança (SBP, 2017; LUCENA;
BOTELHO, 2018).
No entanto, esta alteração cromossômica pode aumentar os riscos de
problemas respiratórios, pois demonstram obstruções das vias respiratórias na
região superior, déficit na tosse, doenças das vias respiratórias inferiores, e
modificações na caixa torácica, tornando-se os principais acometimentos que levam
à morte. A vista disso, entende-se de indispensável importância a execução da
avaliação fisioterapêutica para testar a força muscular respiratória (FMR) no sentido
de entender como acontece e sugerir métodos preventivos para preservar a
musculatura respiratória, visto que a redução de força da musculatura e a hipotonia
são típicas em portadores da Síndrome de Down. O manovacuômetro (Figura 14) é
o aparelho mais utilizado para avaliar e examinar a força da musculatura
respiratória, que proporciona parâmetros das pressões negativas e positivas e
permite elaborar uma avaliação de modo não invasivo de aspecto rápido e simples,
além disso, facilita uma estimação da força destes músculos (FURLAN et al., 2015).
34

Figura 14: Manovacuômetro.


Fonte: EBSERH (2016).

De acordo com pesquisas, foi relatado que o uso da fisioterapia permite aos
pacientes com Síndrome de Down tratamentos voltados para a musculatura,
respiratória e funcional, sendo estes responsáveis pela evolução das
funcionalidades motoras nesses pacientes, melhorando a qualidade de vida e o
prolongamento de vida (PERREIA et al., 2019).
Em relação aos estudos ligados ao desenvolvimento motor nas crianças com
Síndrome de Down, podemos observar que as complicações podem influenciar na
aprendizagem motora dessas crianças, relacionando, assim, esse atraso no
desenvolvimento da motricidade fina e global com a hipotonia. Em relação ao uso
das sessões psicomotoras em pacientes pediátricos com Down, devem-se usar
fantasias para a realização dos exercícios, pois isso ajuda a estimular o
desenvolvimento do pensamento, englobando, assim, os aspectos afetivo-motores.
A realização de um programa especial de desenvolvimento motor, constituído de
exercícios lúcidos, favoreceu expressivamente ao aumento das principais esferas
motoras do paciente. Sendo que a linguagem é a área de desenvolvimento mais
prejudicada nas crianças com Síndrome de Down (SANTOS et al., 2010).
Ainda expõe-se que as sessões terapêuticas de estimulação sensorial devem
ser realizadas uma vez por semana com a duração de 30 minutos, sendo executada
35

desde os primeiros meses de vida, com exercícios de fixação do olhar,


movimentação ativa de cabeça, controle cervical, estimulação da medialização das
mãos, extensão e controle do tronco, rotações, posicionamento para engatinhar,
reações de equilíbrio e a marcha. Durante esse processo, são de fundamental
importância a participação e a interação dos pais. É demonstrado também o uso do
Manual da Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto (EDMRN), composto por
algumas baterias de testes e é usado em crianças de 2 a 11 anos de idade, servindo
para avaliar o desenvolvimento motor, sendo organizadas progressivamente e
distribuídas por nível de dificuldade (ALMEIDA et al., 2013).
É registrada que a maioria das crianças com Síndrome de Down exibe
problemas como resfriados e pneumonias, causados pela hipotonia da musculatura
respiratória. O uso da fisioterapia respiratória é de fundamental importância na
prevenção das disfunções respiratórias, mediante a realização de exercícios que
desenvolva a resistência cardiorrespiratória e consolidação da musculatura
acessória, sendo empregadas técnicas como vibração, tapotagem e drenagem
postural (HASEGAWA et al., 2018).
Em relação ao uso de massagem terapêutica em crianças com Síndrome de
Down, são observados resultados positivos no desenvolvimento motor, como
demonstrado com o uso da Shantala. Os resultados positivos da estimulação
através da Shantala foram observados pela evolução em vários aspectos do
comportamento motor, como desenvolvimento da linguagem, melhora da preensão
manual e da transferência manual de objetos, melhora do controle cefálico, de
tronco e de apoio para marcha, assim como da qualidade do sono (CARVALHO et
al., 2010).
Exibe o uso do tratamento aquático por fisioterapêuticos para doenças no
sistema nervoso central. Com fundamentação dos resultados positivos que a
hidroterapia pode possibilitar em pacientes com problemas neurológicos, o uso da
hidrocinesioterapia poderá auxiliar a melhorar a percepção espacial e corporal em
uma criança com Síndrome de Down. Assim, é possível observar que os resultados
que a hidrocinesioterapia proporciona é favorável para o desenvolvimento de
capacidades motoras grossas, mostrando um ótimo desempenho em relação ao
fortalecimento dos músculos do tronco, estimulação sensorial, auxiliando melhor
funcionamento motor nas posturas sentada, prona e antigravitacionais (TOBLE et
al., 2013).
36

Contudo, a escala de equilíbrio pediátrica (EEP) (Figura 15) foi elaborada


como um contador da habilidade funcional do equilíbrio das crianças nas idades
entre 5 a 15 anos com déficit motor de grau moderado e leve. Ela dispõe alta
confiabilidade para esse teste, possibilitando a versatilidade no quesito de pontos
em um item igual. Os 14 tópicos integrados na escala classificam as atividades
funcionais que um indivíduo pode realizar em casa, na comunidade ou na escola.
Essa escala é parcialmente simples e de fácil manejo, com duração somatória de 15
minutos (RIES et al., 2012).

Figura 15: Escala de Equilíbrio Pediátrica (EPP).


Fonte: Visicato et al. (2012).

Todavia, a marcha é o acontecimento principal do desenvolvimento da criança


e é a habilidade motora mais importante para a deambulação. Esta fase é dividida
por subfases e etapas que proporcionam à criança a execução e funcionalidade do
movimento de locomoção, normalmente, entre os dois e três anos de vida. É
sinalada por traços específicos, que passam por alterações de acordo com o
crescimento e desenvolvimento da criança, sendo capaz de avaliar a criança com
testes e escalas (FERREIRA et al., 2018).
A AIMS (Figura 16) é um teste que analisa a motricidade, avaliando o
desenvolvimento neuropsicomotor e o domínio da musculatura em postura supino,
37

prono, de pé contra a gravidade e sentado, em indivíduos a termo e pré-termo. A


eficiência e as qualidades da escala AIMS a tornam um método avaliativo importante
para diagnosticar anormalidades ou atrasos, além do mais, é essencial para
apresentar as investigações aos familiares e fisioterapeutas sobre as habilidades e
os ensinamentos, guiando a criança por um grande período e notando as mudanças,
os proveitos das interferências nas crianças com atrasos e disfunções
neuropsicomotores. Esta escala é notada como um objeto de ajuda na prática
clínica, contribuindo para a avaliação do desenvolvimento das crianças após o
nascimento, desde as 38 semanas de gestação até 18 meses da idade corrigida. Ela
é composta por cinquenta e oito itens, supino, prono, em pé e sentado,
representando as habilidades motoras e os movimentos espontâneos. Sendo assim,
o fisioterapeuta observará o indivíduo, considerando a superfície em que o corpo
está se sustentando, postura, peso, e os movimentos antigravitacionais (VALENTINI;
SACCANI, 2011).

Figura 16: Um dos itens da escala AIMS em supino.


Fonte: Castilho-Weinert; Forti-Bellani (2011).

A escala PEDI (Figura 17 e Figura 18) tem perguntas que, através do


questionário, demonstram os lugares que o desenvolvimento está tardio de acordo
com a sua idade. A escala conduz as competências funcionais do indivíduo com seis
meses a sete anos e seis meses, mas, podendo ser usado também em crianças
maiores que manifestam alguma alteração no seu desenvolvimento. O questionário
PEDI qualifica de acordo com o relato dos responsáveis ou pais. O teste é dividido
em três partes e discute sobre o dia a dia da criança. A primeira parte do teste é a
38

habilidade funcional atual na criança, a segunda é a ajuda do cuidador no


funcionamento de atividades diárias e, por último, as mudanças no ambiente que
possibilitam a funcionalidade da criança. O tempo que dura para observar essa
avaliação é de 30 a 40 minutos, dependendo do avaliador (BARROS et al., 2020).

Figura 17: Parte 1 da escala PEDI, habilidades funcionais.


Fonte: Castilho-Weinert; Forti-Bellani (2011).

Figura 18: Partes 2 e 3 da Escala PEDI.


Fonte: Castilho-Weinert; Forti-Bellani (2011).
39

A escala Bayley III (Figura 19) ou (Bayley Scale of Infant Development), como
é conhecida, trata de um teste padronizado das competências mentais, linguagem e
motoras das crianças com idade de 15 a 42 meses de vida. É entendida por 326
componentes, dividido em cinco subescalas, motor fina, cognitiva, domínio da
linguagem expressiva e receptiva e motora grossa. A Bayley III evidencia como uma
das maiores escalas da atualidade no campo do desenvolvimento da criança,
percorrendo o padrão-ouro, de acordo com especialistas, por ser completa e uma
avaliação muito bem desenvolvida do desenvolvimento neuropsicomotor. Por isso,
sua finalidade como objeto de pesquisa tem recebido um grande patrocínio da
sociedade científica, para testes de avaliações em toda a população, bebês que
nasceram antes do tempo ou com transtornos especiais relacionados ao seu
desenvolvimento, por exemplo, o autismo (FERREIRA, 2014).

Figura 19: Escala BAYLEY III.


Fonte: Ferreira (2014).

A Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) (Figura 20) é utilizada muito com


o objetivo de avaliar e assistir o progresso motor das crianças, notadamente, de dois
a onze anos, concedendo, de modo quantitativo, a idade motora do indivíduo e um
40

quociente motor, ocasionando os pontos fracos e fortes da motricidade, cooperando


na intervenção motora que é capaz de avaliar várias áreas, tais como motricidade
global, esquema corporal, motricidade fina, organização espacial, equilíbrio e, por
último, como organização temporal e lateralidade. Ela remete-se em dez tarefas,
estabelecidas entre dois e onze anos de idade, reunidas gradativamente em graus
complicados, em cada tarefa um valor relacionado à idade motora e apresenta em
meses. O teste é encerrado de acordo com a criança não realizar a tarefa com
resultado. No término do teste, é definida a idade motora da criança, conforme a sua
performance (SANTOS; MELO, 2018).

Figura 20: EDM.


Fonte: Trindade; Nascimento (2016).

2.1.4 Tratamento fisioterapêutico na Síndrome de Down

A estimulação prematura é denominada como um método que tende a vários


estímulos que seríamos capazes de interferir no desenvolvimento do portador da
Síndrome de Down, do mesmo modo, tem como objetivo estimular e ajudar no
progresso neuropsicomotor do indivíduo. Em vista disso, quando implantada
antecipadamente dos movimentos atípicos e padrões de postura se acomodar, é
muito positivo para a criança. Portanto, a privação de estímulos no início da vida do
indivíduo é capaz de provocar déficits de atraso motor e adaptação sensorial, assim
como, segurar objetos, sustentar a cabeça, sentar, rolar, andar, engatinhar e ficar de
pé (SOUZA et al., 2018).
41

Todavia, o método de tratamento precoce é usado para progredir na inclusão


do indivíduo com o âmbito em que ele vive, possibilitando respostas motoras
imediatas do fisiológico, além do mais, consegue prevenir padrões atípicos,
permitindo experiências motoras e sensoriais que colaboram com o progresso dos
ensinamentos das habilidades funcionais, que se tornarão bastante essenciais nos
ambientes social, familiar, profissional e escolar do portador da Síndrome de Down.
Consequentemente, a estimulação precoce resulta em exercícios frequentes com
propósito de preparar a criança para praticar a atividade estabelecida relativa à fase
infantil em que a criança está (SOUZA et al., 2018).
Entretanto, a estimulação precoce dispõe de exercícios, técnicas, atividades do
cotidiano, jogos, brinquedos coloridos (Figura 21), sonoros (Figura 22), entre outros.
Assim, os exercícios ativam o cérebro das crianças e estimulam sua parte intelectual,
afetiva e física, desta forma, no momento em que a criança começa a ser estimulada,
desfrutará por completo das suas capacidades. É de enorme importância ressaltar
que um local lúdico é muito importante para o desenvolvimento global desta criança,
por isso, usar a técnica de brincar como apoio neste processo de desenvolvimento,
aprendizagem e socialização da criança, usando métodos de brincadeiras para
desenvolver suas habilidades cognitivas, verbais e motoras é um recurso com mais
eficácia repetitiva e funcional que progride com recursos sensório-motores. Então, a
atividade é convertida a ser repetitiva pela criança e mais assimilada, causando
satisfação, prazer e incentivando hábitos funcionais, quanto maiores os estímulos e as
repetições, mais serão a sua evolução e neuroplasticidade (ARAÚJO, 2016).

Figura 21: Estimulação sonora Figura 22: Estimulação visual


Fonte: Acervo Movimento Down (2014). Fonte: Acervo Movimento Down
(2014).
42

Além disso, na estimulação precoce, encontram-se outras maneiras


fisioterapêuticas na presença da Síndrome de Down, como a percepção
neuroevolutivo de Bobath. Consequentemente, esse conceito equivale a uma
análise e um tratamento de indivíduos com mudanças do movimento, controle
postural, função e ocasional a uma lesão no SNC. Da mesma forma, a intenção
desse ponto de vista é envolver, melhorar e aprimorar a função do controle postural,
tônus muscular, reduzir os padrões patológicos, equilíbrio e facilitação de
movimentos funcionais e, além do mais, é um mecanismo interativo que contorna
família, paciente e fisioterapeuta, e que se ajusta, principalmente, a crianças com
modificações neurológicas (SOTORIVA; SEGURA, 2013).
Com base nisso, o método e/ou a definição Bobath discutem várias áreas, do
modo que o domínio sensório-motor dos membros superiores e inferiores, tanto em
ortostase ou sedestação, destreza manual, controle de equilíbrio, atividades de vida
diária e mobilidade, atuando, também, nos inibidores de reflexos atípicos e
contribuindo para os ensinamentos motores funcionais. Deste modo, o maior plano
do método é com técnicas de inibição (Figura 23) e facilitação (Figura 24) e
estimulação para evoluir a moldabilidade do cérebro, induzindo a reparação do
estado de normalidade após a lesão acometida no SNC ou alterar a própria função e
estrutura, trabalhando nos padrões apropriados do tônus muscular, e ajustes
automáticos, visto que, antes da indeterminada facilitação dos respectivos
movimentos, é essencial que o fisioterapeuta adaptasse o tônus do indivíduo, para,
em seguida, facilitar e estimular (SOTORIVA; SEGURA, 2013).

Figura 23: Inibição do padrão de rotação interna. Figura 24: Facilitação da extensão do quadril.
Fonte: Castilho-Weinert; Forti-Bellani (2011). Fonte: Castilho-Weinert; Forti-Bellani (2011).
43

Contudo, o método neuroevolutivo sugere a facilitação da realização do


movimento de forma natural por intermédio da utilização de pontos-chave de
controle (Figura 25), coibindo os padrões da postura anormais, possibilitando ao
indivíduo uma prática dos movimentos normais, melhor dizendo, essa técnica tem o
objetivo de aumentar e incentivar a aptidão da criança de circular prontamente de
modo coordenado. Por isso, o tratamento dedica-se nas reações em mudar os
padrões de posturas e movimentos inadequados, induzindo a criança a alcançar o
movimento mais perto que conseguir do seu fisiológico. Estes movimentos são
controlados e ativados pelo fisioterapeuta, com o propósito de mobilizar articulações,
aumentar a força muscular, controlar o tônus, a postura e o equilíbrio da criança,
facilitando uma maior funcionalidade, evolução e qualidade de vida e incluir as
crianças na sociedade (LIRA, 2018).

Figura 25: Método Bobath, pontos-chave.


Fonte: Slideshare (2012).

Nesse entretempo, outra técnica muito usada na fisioterapia na Síndrome de


Down é a equoterapia, que aborda um tratamento em um método que tem como
principal instrumento o cavalo no melhoramento do controle da postura e, como
resultado, nas instruções motoras. O cavalo oferece um contato que provoca
grandes benefícios para a criança (Figura 26) e também a marcha tridimensional
(Figura 27), muito parecida no que se refere a do homem, que equivale a
movimentos em três sentidos e eixos, transferindo o movimento do cavalo à criança
44

que se encontra montada no animal, com essa postura, terá de executar mudanças
posturais do tronco, da pelve, dos membros e da cabeça, cooperando de modo
positivo nesse mecanismo da criança. Além do mais, essa técnica melhora os
déficits de instabilidade durante a marcha, melhora o equilíbrio e permite ajustes
tônicos (CHAVES; ALMEIDA, 2018).

Figura 26: Contato da criança com o cavalo.


Fonte: Mundo equino (2012).

Figura 27: Cavalo e sua marcha tridimensional.


Fonte: ANDE-Brasil (2012).

Deste modo, a execução tem que ser feita ao ar livre e o cavalo tem que ser
dócil, com o intuito de a criança criar um laço de afeto com o animal, motivando
laços emocionais e afetivos, transformando o método em algo mais prazeroso e
lúdico. A equoterapia exige esforço e paciência em relação à família e à criança,
pois ela precisa criar confiança com o cavalo e isso pode levar um tempo, e quando
45

alcançado, o tratamento terapêutico com o animal será um grande recurso para o


desenvolvimento das potencialidades e neuropsicomotoras da criança (CHAVES;
ALMEIDA, 2018).
Além de que, há outros instrumentos que a fisioterapia pode aplicar na
criança portadora de Down, tal como, a hidroterapia, do qual abrange um recurso
realizado dentro da água, diante disso, mostra propriedades significativas no
tratamento de portadores da Síndrome de Down. Um dos recursos aplicados na
hidroterapia é a técnica dos Anéis de BadRagaz (Figura 28 e Figura 29), em que o
indivíduo é sustentado por objetos conhecidos como anéis de flutuação com o
propósito de praticar movimentos coordenados na piscina, alguns de empurrar e de
puxar de forma que se atua de modo positivo nos músculos, nas articulações e
terminações nervosas (CASTOLDI; PÉRICO; GRAVE, 2012).

Figura 28: BadRagaz em flutuação. Figura 29: BadRagaz em MMII.


Fonte: Blog Faça Fisioterapia (2018). Fonte: CEFAD (2015).

Em consequência, os atributos da água provocam uma noção espacial e


corporal à criança portadora da síndrome de Down, impulsionando as reações de
proteção e equilíbrio, instituindo que a criança comece a manifestar atenção na
realização dos seus movimentos, estimulando uma inserção sensorial para quando
estiver em atividades antigravitacionais e no solo (MATIAS et al., 2015).
46

3 METODOLOGIA

O trabalho de conclusão de curso referido aborda uma revisão integrativa do


Centro Universitário AGES em Paripiranga (BA), que é uma metodologia específica,
que direciona a estudos anteriores com objetivo de melhorar o entendimento de
acontecimentos anteriores, proporcionando sua síntese e ocasionando novas bases
a começar dos resultados apontados e já discutidos anteriormente. Portanto, a
revisão integrativa é aprofundada no decorrer das etapas, que são essenciais no
estudo dos dados com o propósito da finalização de um trabalho bem desenvolvido
e com resultados eficazes e habilidosos, possibilitando a pesquisadora aprofundar o
estudo para estipulada pesquisa (BOTELHO; CUNHA; MACEDO, 2011).
Com a finalidade da realização deste trabalho, foi indispensável a utilização
dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), nomeadamente: “Síndrome de
Down”, “Fisioterapia”, “Criança”, restringindo-se aos idiomas espanhol, português e
inglês, aos aprendizados com pessoas, aos conteúdos em analogia a esse estudo e
aos assuntos na íntegra, com limitações temporais de 2010 a 2021 para os artigos e
livros, e produzindo suas consultas em Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (Medline/PubMed 40 artigos), nas bases de dados Scientific
Electronic Library Online (SciELO, 9 artigos), Biblioteca Virtual em Ciências da
Saúde (BVS, 68 artigos), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS, 18 artigos). O período de realização dessa pesquisa foi de junho a
novembro de 2021.
Na somatória total, acharam-se 135 artigos, que, após uma seleção e
exclusão de duplicidade nas bases de dados, sobraram 75 documentos. Logo após,
verificou-se o parecer dos títulos, resultando na seleção de 60 publicações, aquelas
que, em seguida, passaram por uma seleção de leituras dos seus conteúdos,
ocasionaram na exclusão de 14 publicações que não abordavam em relação ao
tema estudado. Sobraram, 46 artigos, que se apresentaram no momento da leitura
na totalidade. Desta forma, a pesquisa encerrou com a totalidade de 49 artigos, que
se encaminharam propostos, unicamente, para os resultados e as discussões deste
exposto trabalho de conclusão de curso, demonstrado no diagrama abaixo:
47

135 artigos - Base de dados: BVS, LILACS,


IDENTIFICAÇÃO Medline e SciELO.

75 publicações após eliminação de


duplicidade.
TRIAGEM

60 publicações identificadas pelos títulos.

14 publicações não versavam sobre o tema


ELEGIBILIDADE compatível ao pesquisado após leituras dos
resumos.

INCLUSÃO 46 artigos foram usados pelos critérios de


seleção sendo destinados para os
resultados e as discussões.

TOTALIDADE 49 artigos foram utilizados para a


confecção da análise dos estudos.

Figura 30: Diagrama do processo de seleção dos artigos.


Fonte: Dados da pesquisadora (elaborado em 2021).
48

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste contexto, desenvolve o estudo dos artigos elegidos na metodologia,


especificando, os anos e autores, as propriedades achadas nas pesquisas, os
resultados expostos, as bases de dados e específicos periódicos, com o propósito
de uma absorção do melhor conteúdo dos apanhados na literatura científica sobre o
que se refere como objetivo geral deste trabalho de conclusão de curso, que é
entender a atuação fisioterapêutica diante da Síndrome de Down (Quadro 1).
Seguidamente são voltados aos objetivos específicos: compreender o
desenvolvimento neuropsicomotor típico e atípico; conhecer os melhores métodos
avaliativos na criança com Síndrome de Down; e entender as técnicas
fisioterapêuticas.

PERIÓDICOS
AUTORES/ CARACTERÍSTICAS
N° RESULTADOS E BASES DE
ANOS DO ESTUDO
DADOS
A conduta de
tratamento foi
O trabalho não foi
elaborada de acordo
randomizado, elegido
com técnicas relatadas
por propriedade e
nos métodos
formado por 10
BadRagaz, Halliwck e
pacientes, sete
fisioterapia aquática
adolescentes e três
convencional, e a
crianças, com idade Arq. Cienc.
FERREIRA pesquisa resulta os
1 entre 5 e 17 anos, Saúde IPBeja
(2019). benefícios e a eficácia
todos estes (SciELO)
da fisioterapia
diagnosticados com a
aquática, sendo capaz
SD. A conduta de
de melhorar a
protocolo foi
capacidade
fisioterapia aquática,
respiratória desses
durante 10 sessões e
pacientes,
50 minutos cada.
recuperando a PIMÁX
e a PEMÁX.
Esta pesquisa é do A pesquisa demonstra
CHAVESL; SciELO,
tipo transversal e a que a fisioterapia
2 ALMEIDA Medlinee
demonstração foi convencional é mais
(2018). Lilacs.
formada por crianças eficaz na melhora das
49

portadoras da motricidades da
Síndrome de Down criança portadora da
de 4 a 12 anos. síndrome de Down
Apresentaram-se 30 comparado à
crianças. equoterapia.
20 que praticaram a
equoterapia e 10 que
praticaram a
fisioterapia
convencional.
Em sua laboração, as
crianças estiveram
em 8 sessões por
A pesquisa estudo se
semana, durante 30
mostrou útil em
min., com 15-25
relação à assistência
minutos no equino.
da versatilidade da
Os autores do estudo
fisioterapia com
observaram que, nas
equoterapia na Physical &
sessões, aconteciam
evolução da função Occupational
DORALP por meio de 110
3 motora grossa, Therapy in
(2020). mudanças posturais
controle da bexiga e Pediatrics
a todo minuto ou
marcha, em crianças (BVS)
perto de 3.000
com síndrome de
passoas em cada
Down, visto que o
sessão, é essencial
desenvolvimento de
para melhorar o
cada criança é
desenvolvimento e
diferente.
ensinar a
coordenação motora
da crianaça com SD.
Na pesquisa, vinte
Os escritores citam
crianças com
que a presença do
Síndrome de Down,
treinamento isocinético
com 9 a 10 anos,
influencia maiores
divididas em 2
avanços na postura,
LIMA grupos, um grupo
força muscular e FisioterPesq
4 (2019) recebeu a fisioterapia
equilíbrio da criança (SciELO)
convencional e o
portadora da SD
outro grupo recebeu
comparado ao grupo
terapia convencional
que ficou só com
e treinamento
fisioterapia
isocinético durante
convencional.
três dias por semana,
50

em 12 semanas ao
todo.
Consistiu em um Os fisioterapeutas
estudo qualitativo, usavam os princípios
referindo-se à coleta do Conceito Bobath
de dados efetuada para conduzir o
por meio de tratamento, definido
MORAIS et entrevistas por terapias de trinta FisioterMov
5
al. (2016). semiestruturadas, minutos durante 2x por (SciELO)
com 11 semana, o que
fisioterapeutas que mostrou benefícios no
exerciam em cidades desenvolvimento
de São Paulo com o motor dos portadores
conceito Bobath. da Síndrome de Down.
A pesquisa referiu ao
uso da avaliação do
desempenho motor
fino, a escala que foi
usada foi a BayleyIII e
como método de
avaliação das
O estudo exposto é
competências
transversal que se
funcionais o PEDI. Os
refere ao tipo caso-
indivíduos portadores
controle. Vinte e
da Síndrome de Down
quatro crianças de
mostraram
sexo feminino e
desempenho motorfino
masculino, que
menor referente ao
SANTOS et nasceram a termo, FisioterPesq
6 outro grupo típico, a
al. (2018). com peso referente à (SciELO)
maior parte com um
sua idade, doze
atraso considerado
crianças no grupo
leve. É prenunciado
típico e doze
que a estimulação
portadores da
precoce no fim do
Síndrome de Down e
primeiro ano da
realizavam o uso da
criança inicie o
estimulação precoce.
desenvolvimento do
controle da
musculatura
intrínseca, apreensão
de objetos e
movimentos
independentes das
51

mãos e dos dedos.


Nesta pesquisa, são
observadas as
reações das mães ao
descobrirem a
O estudo é de Síndrome de Down
aspecto nas crianças após o
observacional e diagnóstico médico. As
qualitativo através de mães passam por uma
uma pesquisa com fase de tristeza que
cinco mães de dificulta aceitação das
crianças portadoras mesmas, fazendo com
da Síndrome de que a procura por Revista
SILVA Down, que utilizam tratamento precoce Brasileira de
7 FILHO et as técnicas da seja tardia, Ciências da
al. (2017). fisioterapia em prejudicando o Saúde
crianças da desenvolvimento (LILACS)
Universidade Federal neuropsicomotor do
da Paraíba. Para ser portador da síndrome
incluído nos estudos, de Down. Assim, é
o critério era ter ou já essencial a
tivesse tido filhos participação e
com Síndrome de aceitação da família
Down. nesta fase de
desenvolvimento da
criança, associado ao
acompanhamento do
fisioterapeuta.
O estudo descreve
como a estimulação é
O trabalho foi usada de acordo com
realizado em um cada fase de idade do
hospital que elabora paciente com
atividades Síndrome de Down e
ALMEIDA;
terapêuticas com demonstra a
MOREIRA; Actafisiátrica
8 indivíduos entre zero importância da
TEMPSKI (LILACS)
e dezoito anos fisioterapia e equipe
(2013).
portadores da multidisciplinar é
Síndrome de Down essencial no
por meio da desenvolvimento das
estimulação. funcionalidades
neuropsicomotoras
destas crianças.
52

A pesquisa manifesta
que não tem
comprovações
desenvolvidas que a
A pesquisa é uma
equoterapia seja
revisão de literatura
capaz de melhorar a
científica que estuda
função motora grossa
os benefícios e a
de indivíduos com SD.
eficácia realizados
DE É necessário muito
pela equoterapia nas Rev Neurol
9 MIGUEL et mais pesquisas com
funções motoras (PubMed)
al. (2018). melhor e maior
grossas dos
propriedade
indivíduos com SD,
metodológica para
em que foram usados
obter a confirmação da
24 artigos como
eficiência da
base.
equoterapia no
desenvolvimento da
função motora grossa
de indivíduos com SD.
A pesquisa tem
desempenho
quantitativo, que
abrangeu dezesseis A ação apoiada pela
crianças com realidade virtual foi
Síndrome de Down benéfica no grupo
destinados experimental, e
aleatoriamente em comparando ao grupo
turma experimental e denominado controle,
Tuma controle. possibilitando o
SANTOS et FisioterMov
10 Sendo assim, houve controle postural,
al. (2013) (SciELO)
uma avaliação do exercícios de pequeno
controle postural das impacto e melhorias
crianças durante o nas funções motoras
deslocamento e o em portadores da
progresso motor da Síndrome de Down,
criança foi executado sendo realizados de
no período de 5 forma lúdica.
semanas, durante 2
vezes em cada
semana.
Quadro 1: Dados analíticos para abordar os 10 artigos selecionados para os resultados e as
discussões.
Fonte: Dados da pesquisadora (elaborado em 2021).
53

Castoldi, Périco e Grave (2012) expõem em sua pesquisa o uso da


hidroterapia em indivíduos portadores da Síndrome de Down que beneficia na
função muscular respiratória, melhorando a força desta musculatura. Polese (2012)
diz que a hidroterapia é capaz de aumentar a força muscular dos grupos musculares
da musculatura respiratória, membros superiores e inferiores, pois este tratamento,
além de benéfico, pode ser usado em bases clínicas, de forma lúdica, para tratar
portadores da Síndrome de Down, estimulando o fortalecimento e a resistência da
musculatura. É apresentado no estudo que a hidroterapia é uma técnica que
promove benefícios físicos e também desenvolvimento mental e psicossocial destas
crianças.
Com base na pesquisa de Torquato (2013), a fisioterapia no método
convencional manifestou-se mais eficaz para obter a motricidade grossa e fina em
portadores da SD do que no método usado na equoterapia, mas, na opinião de
Chaves e Almeida (2018), a equoterapia é um método terapêutico que procura
melhorar o desenvolvimento psicológico e físico, favorecendo, de forma geral, no
desenvolvimento motor, no equilíbrio cervical e tronco, ganho de força muscular,
melhora da função motora grossa e fina, da criança com Síndrome de Down.
Revalidando com Saraiva e Liberato (2016), Doralp (2020) refere-se que a
equoterapia é muito eficaz na reabilitação das disfunções ocasionadas pela
Síndrome de Down, visto que as passadas do cavalo são parecidas com a marcha
dos humanos, favorecendo no aumento da força, na musculatura do assoalho
pélvico e inferior da marcha, contribuindo na melhoria da incontinência urinária
procedente da hipotonia global em portadores da Síndrome de Down.
Corroborando com Pereira et al. (2019), a fisioterapia tradicional expressa
resultados relevantes no progresso motor do portador da Síndrome de Down, mas, o
grupo que usufrui da fisioterapia convencional aliada a pratica de exercício
isocinético mostrou resultados muito mais competentes na força muscular e no
equilíbrio postural de portadores da Síndrome de Down. No entanto, Morais et al.
(2016) declaram que o nomeado como neuroevolutivo de Bobath aumenta o
desenvolvimento motor, devido à postura evolutiva, motivando o SNC a
compreender e aprender a postura almejada pelo individuo, tendo em vista que vai
de acordo com a fase da idade da criança para que ela evolua nas posturas
ansiadas, proporcionando uma integração maior na sociedade e mais qualidade de
vida.
54

No momento presente, quanto ao entendimento de Cooped et al. (2012), o


método de estimulação precoce é importante na evolução da criança. Com essa
técnica, por meio dos estímulos, o cérebro consegue aprender como realizar a
atividade realizada através da somatização das incitações, visto que, no caso dos
portadores da Síndrome de Down, pode levar um tempo maior, devido à hipotonia
global que prejudica no desenvolvimento, e os resultados só são capazes de serem
notados em longo prazo. Comparando com o que Cooped et al. (2012) citaram,
Serrão (2017) evidencia que a estimulação precoce estimula uma colaboração
fundamental para o progresso motor, todavia, a falta ou o desempenho da
estimulação tardia pode prejudicar o desenvolvimento da criança.
Por isso, para Freitas et al. (2021), a interação e colaboração dos pais na
fisioterapia é bastante fundamental para o progresso da criança, visto que, se eles
ficarem neste luto e na negação, sem querer aceitar o diagnóstico da criança, ficará
tardio para procurar ajuda fisioterapêutica e termina dificultando a qualidade de vida
e o desenvolvimento da criança portadora da Síndrome de Down.
No trabalho de Almeida, Moreira e Tempski (2013), eles discutem que a
estimulação precoce e a atuação da fisioterapia em diversas fases de idade da vida
da criança com Síndrome de Down, alterando de acordo com a idade de 0 a 18
anos, entretanto, são muito importantes, pois a fisioterapia acontecendo
precocemente, quanto mais cedo ele procurar, mais independente ele será
funcionalmente.
Contudo, para Barros et al. (2020), a realidade virtual é um método muito
eficaz no desenvolvimento motor do portador da Síndrome de Down, em adição a
ser uma técnica lúdica que consegue estimular a criatividade da criança portadora, é
eficaz na melhoria do controle postural da criança, facilitando a locomoção de modo
ativo no portador, proporcionando uma maior habilidade motora na criança. Sendo
assim, concordando com Barros et al. (2020), Álvarez et al. (2018) afirmam que esta
técnica de realidade virtual por meio do videogame obteve uma grande melhora na
motricidade global da criança e em suas habilidades de motricidade global, na
organização social, no equilíbrio, visto que, na motricidade fina, não houve resultado
esperado nos portadores da Síndrome de Down.
55

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa exposta foi realizada através da literatura científica, em que se


constata a existência de uma enorme quantidade de estudos alcançados em relação
à atuação da fisioterapia em portadores da Síndrome de Down, contudo, a melhor
forma de protocolo de tratamento é de acordo com o que se deseja alcançar como
objetivo na fase que a criança está no momento e como ela está respondendo aos
estímulos. Deste modo, a hipótese colaborou para a realização desta pesquisa de
conclusão de curso, com fundamento de buscar um método mais avançado, em
bancos de dados e plataformas científicas soluções de tratamentos eficientes para
melhorar as alterações ocasionadas pela Síndrome de Down em crianças com a
finalidade de promover uma vida com mais autonomia e qualidade de vida.
Com base disso, no transcorrer do trabalho, encontra-se provada a falta de
conhecimento da patologia e os tipos de alterações que ela provoca nas crianças,
assim como acontece o desenvolvimento motor atípico e típico, no sentido de
compreender quais objetivos elaborar, estudar os métodos avaliativos, para só,
assim, determinar os objetivos específicos para cada indivíduo de acordo com o que
casa um precisa. Dessa maneira, é indispensável entender como realizar cada um
dos tratamentos, de acordo com a necessidade de cada um, visto que cada
indivíduo é único e é essencial preservar a individualidade biológica de cada
paciente.
Consequentemente, a pesquisa teve como objetivo geral entender como
acontece a atuação fisioterapêutica na criança com Síndrome de Down. É essencial
ressaltar que foi conseguido atingir esse objetivo, visto que, na pesquisa, foram
examinados escalas, avaliações, tratamento de modo geral, com o propósito de
assistir ao indivíduo do maior e melhor método permitido, colaborando de modo
direto na autonomia e qualidade de vida destas crianças.
Além de que os objetivos específicos também foram efetuados, visto que,
para tratar o indivíduo, é essencial entender como acontece o desenvolvimento
motor atípico e típico, identificar as mais eficazes avaliações de acordo com o caso
do paciente, para só, assim, poder desenvolver os melhores e mais eficientes
tratamentos. Neste contexto, foi demonstrada a eficácia no tratamento dos
56

indivíduos portadores da Síndrome de Down, como a equoterapia, estimulação


precoce, hidroterapia e cinesioterapia, respeitando a individualidade e fase de cada
paciente.
Na problematização, o objetivo era compreender quais as melhores técnicas
usadas na criança portadora da Síndrome de Down, visto que, quando os pais
recebem o diagnóstico, a estrutura familiar muda, devido a isso, é importante
entender o que é a síndrome e as alterações que ela realiza na criança, para poder
ter um estímulo precoce para se desenvolver mais rápido e ser colocada na
sociedade de aspecto ativo. A investigação aconteceu devido aos achados nas
discussões e nos resultados, sendo assim, os problemas e objetivos foram
resolvidos de modo apropriado, apesar de vários estudos, precisamos ainda de
pesquisas com melhores características metodológicas para compreender estes
protocolos de tratamentos.
Finaliza-se que as pesquisas integradas neste trabalho são procedentes de
trabalhos científicos e artigos no que se refere à atuação da fisioterapia em crianças
portadoras da Síndrome de Down. Desta forma, ficam visíveis que os recursos
fisioterapêuticos são fundamentais no desenvolvimento motor dos indivíduos
portadores de Down, e, de maneira rápida, os pais devem sair da negação e
procurar ajuda fisioterapêutica para um maior desenvolvimento, uma melhor
funcionalidade e independência para a criança, e acham-se muitos tratamentos
fisioterapêuticos, no entanto, é necessário considerar a individualidade de cada
criança para escolher o que ela fique mais confortável e seja melhor para ela.
57

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