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Material com comportamento

elástico que submetido a um


O que é borracha? esforço retorna ao seu estado
original

A Borracha é um material de engenharia


Conceitos da Borracha

São macromoléculas
formadas de uma
mesma unidade
Polímero estrutural, repetida
diversas vezes

Substância que ao
reagir entre si da Monômero
origem ao
polímero
Elastômero
Mesma designação
de borracha,
servindo tanto para
matéria-prima
quanto para peças.
Conceitos da Borracha

É um polímero
constituído de
Copolímero apenas 2 estruturas
menores.

É um Copolímero
constituídos de 3 Terpolímero
estruturas.

Polímero
Saturado
Não apresenta
ligações químicas
duplas em suas
cadeias poliméricas
Conceitos da Borracha

Apresenta ligações
duplas em suas
Polímero cadeias
Insaturado

Amolece com o
calor e endurece Termoplástico
quando resfria

Termofixo
Possui uma
estrutura irreversível
pela ação de calor
Propriedades Típicas

• Propriedades Físicas: Dureza, Tensão de Ruptura,


Alongamento, Rasgo, Modulo, Deformação
Permanente

• Resistência ao envelhecimento: Calor, Ozônio,


Intempérie

• Resistência Química: Óleos, Fluidos, Ácidos,


Bases,etc.
PHR

• A quantidade de cada produto é expressa em:


PHR – Partes por Cem de Borracha ( Parts for Hundred of Rubber)

Sendo assim a Borracha sempre será 100 e os demais


ingredientes serão relacionados sobre este 100.

BORRACHA 100,0

Oxido de Zinco 5,0

NEGRO DE FUMO 40,0


Tipos de Borracha

BORRACHA ESTIRENO POLIBUTADIENO


NATURAL BUTADIENO (SBR) (BR)

ETILENO
POLIISOPRENO (IR) BUTILICA (IIR)
PROPILENO (EPDM)

ACRILONITRILA POLICLOROPRENE POLIETILENOCLOROSULFONA


(NBR) (CR) DO (CSM)

POLIACRILICA
SILICONE POLIURETANO
(ACM / EAM)

FLUORELASTOMERO PERFLUOELASTOMERO
(FPM) (PFPM)
BORRACHA NATURAL

• Sigla: NR
( Poli Isopreno Natural)

• Obtenção

Atraves da extração do latex da arvore Hevia


Brasiliensis ( Seringueira)
BORRACHA NATURAL

SUBSTÂNCIAS CONTIDAS NA NR SECA

Hidrocarbonetos (Borracha) ................. 91 a 96 %


Proteínas ................................................. 2 a 3 %
Extraíveis em Cetona............................. 1,5 a 4,5 %
Cinzas ................................................... 0,2 a 0,5 %
Umidade ............................................. 0,3 a 1,0 %
BORRACHA NATURAL

Existem 3 grupos

o Graus Convencionais
GEB RSS (Ribbed Smoke Sheets) CCB CEB

o Borrachas Tecnicamente Especificadas (TSR)

SMR (Standard Malaysian Rubber) SIR SVR

o Borrachas Tecnicamente Classificadas (TCR)

BORRACHA EXTENTIDA EM ÓLEO


BORRACHA NATURAL

Tipos produzidas no Brasil

CCB Crepe Claro Brasileiro


CEB Crepe Escuro Brasileiro
FCB Folha Clara Brasileira
FFB Folha Fumada Brasileira
GCB Granulado Claro Brasileiro
GEB Granulado Escuro Brasileira
BORRACHA NATURAL

GEB-1 RSS-1 SMR-10

Sujidade máxima 0,10 0,05 0,10

Teor de cinzas %
0,50 0,50 0,75
máximo

Propriedades Típicas
Teor de voláteis
1,0 0,80 0,80
% máximo

Plasticidade
30 30 30
inicial mínimo

PRI % mínimo 60 70 50
BORRACHA NATURAL Propriedades Típicas

Sujidade Determina o teor de sujeira existente na borracha

Teor de cinzas Determina a % de minerais na borracha

Teor de
Determina a % de umidade da borracha
voláteis

Resposta a uma compressão constante em condições padrão


Plasticidade
de temperatura, forma e peso do corpo-de-prova

Indice de
Determina a diferença em % da Plasticidade Original com um
Retenção de
corpo de prova envelhecido
Platicidade
PLASTIMETRO
BORRACHA NATURAL

 Características

-Excelente resistência à fadiga

- Elevada resiliência

- Aderência eficaz aos metais

- Excelente resistência ao rasgo


BORRACHA NATURAL

 Pneus

 Solados
Aplicações
 Bucha

 Coxim
ESTIRENO BUTADIENO

Sigla: SBR

Nomenclatura: ESTIRENO BUTADIENO RUBBER

Obtenção: Polimerização do estireno e Butadieno


ESTIRENO BUTADIENO

Considerada como Borracha de uso geral.

Possui algumas propriedades parecidas com a Borracha Natural

Possui dois tipos de processo de obtenção

SBR por Emulsão

SBR por Solução


A Borracha de Estireno Butadieno (SBR) é um copolímero de estireno (CH2=CH–C6H5) e de butadieno (CH2=CH– CH–CH2) (Figura 7).

SBR EMULSÃO

 É a Borracha mais utilizado no mundo

 Polimerizada a Frio (5 a 10°C) em solvente

 Possui propriedades parecidas com a Borracha Natural

 O mais conhecido é o SBR 1502

 Muito fácil de processar

 Pode ser estendido em óleo, o mais comum o SBR


1712, possui 37,5 PHR de Óleo Naftenico
SBR EMULSÃO

SBR 1712

Vantagens

 Possui melhor alongamento

 Maior resistência mecânica em baixas durezas

 Absorve melhor as cargas

 Melhor processabilidade

Desvantagem

 Possui coloração escura


SBR EMULSÃO

Propriedades

 Excelente resistência ao rasgo

 Excelente resistência a abrasão

 Comparado a NR tem melhor resistência ao


calor e envelhecimento
SBR EMULSÃO

 Pneus

 Solados
Aplicações
 Autopeças

 Tapetes

Peças em geral
SBR SOLUÇÃO

- Sigla: SSBR

- Obtenção

Polimerização através de processo em


solução
SBR SOLUÇÃO

Propriedades

- Possui propriedades de abrasão e flexibilidade mais acentuadas que


o SBR em emulsão.

- As demais características são muito parecidas.

- A processabilidade dele é um pouco mais difícil.

A Lanxess produz no Brasil os dois tipos de


SBR e todos os tipos de BR.
POLIBUTADIENO

Sigla: BR ( Polibutadieno)

Obtenção:

Polimerização do Butadieno
POLIBUTADIENO

A molécula de butadieno pode ser polimerizada de três


maneiras diferentes, originando três isômeros:

Cis
Trans

Vinil
POLIBUTADIENO

As propriedades do polibutadieno, variam em função da


proporção de cada isomêro que existe em suas moléculas
Como exemplo temos o polibutadieno “alto-cis”, que tem uma
alta elasticidade, excelente resistência a abrasão entre outras,
enquanto o chamado “alto-trans” é um plástico cristalino sem
nenhuma aplicação direta
A maioria dos grades industriais de polibutadieno tem peso
molecular superior a 100.000g/mol
Como todos os polimeros, quanto maior for o peso molecular
maior será sua resistência mecânica, em contrapartida maior
também será sua viscosidade
POLIBUTADIENO

Composição do Polibutadieno de acordo com o catalisador utilizado

CIS % TRANS % VINIL %

NEODÍMIO 98 1 1

COBALTO 96 2 2

NÍQUEL 96 3 1

TITÂNIO 93 3 4

LÍTIO 10 a 30 20 a 60 10 a 70
POLIBUTADIENO

As características poliméricas e a forma linear das cadeias


estruturais do polibutadieno, promovem propriedades de alta
resiliência e baixa geração de calor interno em trabalhos
dinâmicos, sendo estas propriedades de vital importância em
peças como pneus e coxins

Os polibutadienos apresentam a propriedade de manter-se


flexíveis a baixas temperaturas
Os polibutadienos são compatíveis com quase todos os tipos de
elastômeros, sendo muito utilizados em combinação com NR, SBR,
NBR, IR e CR
POLIBUTADIENO

 Pneus

 Solados
Aplicações
 Autopeças

 Tapetes
POLI ISOPRENO

Sigla: IR (Poli Isopreno)

Obtenção:
Pela polimerização por solução do monômero de
isopreno em solvente com um catalisador de
alumínio, a estrutura da unidade polimérica é a
mesma da borracha natural
POLI ISOPRENO

Propriedades

-Excelente Resiliencia
-Resistência a abrasão
-Atóxica
-Não tem odor
POLI ISOPRENO

Embolo de injeção

Aplicações em pneus
Aplicações
Vedações atóxicas

Artigos farmacêuticos
BUTILICA

Sigla:IIR (ISOBUTENO-ISOPRENO)

OBTENÇÃO
Polimerização em solução dos monômeros de
isobutileno e isopreno em solvente com
catalisador.
BUTILICA

- Excelente impermeabilidade a gases


- Elevado amortecimento
- Resistente ao calor
- Boa resistencia ao ozonio
- Resiste ao vapor
BUTILICA

 Camara de Ar

 Bladder
Aplicações
Bexiga para recauchutagem

 Liner
BUTILICA
HALOGENADA

Siglas: BIIR ( Bromo Butil) e CIIR ( Cloro Butyl)

Obtenção:

Halogenação da borracha Butilica


CLORO BUTYL

Características

- Excelente resistência química

- Vulcanização com sistema de enxofre

- Resistência térmica

- Resiste a agua

- Resiste a vapor

- Estabilidade Biologica
CLORO BUTYL

 Bladder
Aplicações Liner

Perfil

Linha Farmaceutica
BROMO BUTYL

Caracteristicas:

Excelente resistencia Quimica

Resistencia Termica

Vulcaniza mais rapido que a Cloro Butyl

Pode ser blendada com outro elastomero

Impermeabilidade aos gases.


BROMO BUTYL

 Tampa de Soro

Blader
Aplicações
Bexiga para Recauchutagem

 Adesivos
EPM

Sigla: EPM (ETILENO PROPILENO MONÔMERO)

Obtenção

Copolimerização em solução dos monômeros etileno e


propileno, formando uma cadeia completamente
Saturada.
EPDM

HEXADIENO

DICLOPENTADIENO ENB

Sigla: EPDM ( Etileno Propileno Dieno Monomero)

Obtenção:

É a polimerização do Etileno e Propileno com um terceiro


monomero.
EPDM

- Os teores de Etileno e do ENB definem as


propriedades físicas e as características de
processo.

- A viscosidade e o peso molecular definem a


absorção das cargas.
EPDM
Quanto maior o teor do
terceiro monômero mais rápido
será a velocidade de
vulcanização.

Variação de Dieno Teor %


Baixo Dieno Ate 2,5
Médio Dieno 2,5 – 3,9
Alto Dieno 4,0 – 7,5
Muito Alto > 7,5
EPDM

Variação de Etileno Teor %


Muito Baixa < 46
Baixa 46 - 54
Media 55 – 62
Alta 63 – 70
Muito Alta > 70

Quanto mais alto o teor de etileno,


maior será a tensão de ruptura, o
módulo, o alongamento e a
deformação permanente por
compressão.
EPDM

EPDM ETILENO ENB VIS P.MOL


KELTAN 2660 56 - 65 6 – 6,9 20 - 29 MEDIO

KELTAN 3050 49 -------- 51 BAIXO

KELTAN 7550 ≤ 55 5 – 5,9 70- 79 BAIXO

KELTAN 6950 48 9,0 60 - 69 ALTO

KELTAN 9950 50 9,0 80 - 90 ALTO

KELTAN 5470 70 4 – 4,9 55 BAIXO

KELTAN 6675 * 60 6 – 6,9 60 - 69 MEDIO

* CONTEM 50 PHR DE
OLEO PARAFINICO
EPDM

PROPRIEDADES

 Resistência ao ozônio
 Resistência a ácidos e bases diluídos
 Resistência a temperatura
 Resistência ao Vapor
 Excelente resistência ao intemperismo
 Resistência elétrica.
EPDM

 Perfil automotivo

Fios e cabos
Aplicações
Construção civil

Mangueiras

 Diafragamas
NITRILICA

Sigla: NBR (COPOLIMERO DE ACRILONITRILO BUTADIENO)

OBTENÇÃO

POLIMERIZAÇÃO POR EMULSÃO DOS MONÔMEROS DE


ACRILONITRILO E BUTADIENO.
NITRILICA

PROPRIEDADES

 RESISTÊNCIA A ÓLEOS
 RESISTÊNCIA A COMBUSTÍVEIS
 RESISTÊNCIA MODERADA A SOLVENTES
 Abrasão
 CALOR
 Baixa temperatura
 Fluidos hidráulicos
 MODERADA resistência ao ozônio
NITRILICA

O teor de acrilonitrila define a resistência do elastômero.

Quanto maior for o teor maior será a sua resistência.

A viscosidade influencia no processo de fabricação do artefato.


NITRILICA

TEOR ACM% VISCOSIDADE RES. QUIMICA BAIXA TEMPERATURA PROCESSO

18 60

28 60

33 30

33 50

33 70

39 50

42 50

49 75
NITRILICA

- Anéis
- Gaxetas
Aplicações - Retentores
- Correias transportadoras
- Solados especiais
- Diafragmas
NITRILICA

A NBR possui variações que melhoram algumas


características, onde são modificadas as suas estruturas:

- NBR com PVC

- NBR Hidrogenada

- NBR Carboxilada
NITRILICA COM PVC

Quando misturado com Cloreto de Polivinil (PVC) o elastômero


se torna um material único e homogêneo.

Melhorando assim algumas características e adicionando


outras .

Características NBR NBR/PVC


Óleos Ótima Excelente Adição do
Calor Ótima Ótima PVC é
Solventes Boa Ótima Mecânica
Combustíveis Boa Excelente
Ozônio Regular Excelente
Chama Fraca Ótima
NITRILICA COM PVC

 Mangueira

Revestimento de cilindro
Aplicações
Linha Branca

 Gaxetas

 Revestimento de fios e cabos


NITRILICA
CARBOXILADA

Sigla: XNBR

Obtenção:

Através da reação da Borracha NBR com um acido Carboxílico.


NITRILICA
CARBOXILADA

Propriedades:

- Maior resistência a Óleos e Combustíveis quando em serviço.

- Melhor resistência a abrasão.

- Melhores propriedades Físicas

- Temperatura de Trabalho de 150°C


NITRILICA
HIDROGENADA

Sigla: HNBR

Obtenção:

A Borracha de HNBR é obtida através da Hidrogenação da Borracha


de Acrilonitrila
NITRILICA
HIDROGENADA

Propriedades:

- Excelente resistência a Óleos e Combustíveis quando em serviço.

- Excelente resistência a abrasão.

- Excelente resistência a solventes Alifáticos.

- Temperatura de Trabalho de 150°C


NITRILICA
HIDROGENADA

 Gaxetas

Aneis

Aplicações Mangueiras

Juntas

Correias de Transmissão
POLICLOROPRENE

Sigla: CR ( POLI-CLOROPRENE)

Obtenção

Produzido pela reação direta do 2-cloro-1,3-butadieno com


catalisadores e modificadores.
POLICLOROPRENE

Existem diversos tipos de policloropreno a disposição, com


características específicas para cada tipo.

Os grades diferem entre si pela viscosidade mooney,


velocidade de cristalização e agentes modificadores da
estrutura (enxofre ou mercaptana). Dependendo da
aplicação do artefato, bem como os meios de
processamento desejados
POLICLOROPRENE

CONTRATIPOS
Du-pont Lanxes Denka Viscosidade
Cura
Neoprene Baypren Denka Mooney
GW 611 ------ 34 a 52 Lenta
GRT 610 PS – 40 36 a 55 Lenta
W 210 M – 40 42 a 51 Média
WHV 230 M – 130 H 106 a 125 Média
WB 214 EM – 40 43 a 52 Média
POLICLOROPRENE

Du-pont Lanxes PRINCIPAIS PROPRIEDADES


Neoprene Baypren
MELHOR RESISTÊNCIA AO RASGO E A FADIGA DINÂMICA; MELHOR RESILIÊNCIA; BOA
GW 611
RESITÊNCIA AO ENVELHECIMENTO e DPC.
MELHOR RESISTÊNCIA AO RASGO; RESITÊNCIA A FADIGA DINÂMICA; BOA RESILIÊNCIA; BOA
GRT 610
RESISTÊNCIA A CRISTALIZAÇÃO

EXCELENTE ESTABILIDADE AO ARMAZENAMENTO; MELHOR RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO; BOA


W 210
RESISTENCIA AO ENVELHECIMENTO; VISCOSIDADE PADRÃO – USO GERAL

EXCELENTE ESTABILIDADE AO ARMAZENAMENTO; RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO; BOA


WHV 230
RESISTÊNCIA AO ENVELHECIMENTO; ALTA VISCOSIDADE – USO GERAL PARA BAIXA DUREZA

EXCELENTE ESTABILIDADE AO ARMAZENAMENTO; MELHOR RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO;


WB 214 VISCOSIDADE INTERMEDIÁRIA; COM ALTO TEOR DE GEL – USO EM EXTRUSÃO E
CALANDRAGEM
POLICLOROPRENE

Propriedades

 Resistente a graxas
 Resistência ao ozônio
 Resistência a temperatura
 Resistência mecânica
 Excelente resistência ao intemperismo
 Anti chama
POLICLOROPRENE

Apoio fretado

 Revestimento de Cilindro
Aplicações
Coifas

Peças para aplicação elétrica

 Aplicação em peças marítimas


POLIETILENO
CLOROSULFONADO

Sigla: CSM ( Polietileno Cloro Sulfonado)

Obtenção

É através da cloro-sulfonação do polietileno.


POLIETILENO
CLOROSULFONADO

Características

- Resistência ao ozônio

- Oxigênio

- Água

- Calor (140°C)

- Óleos

- Ampla gama de produtos químicos

- Resistência elétrica
POLIETILENO
CLOROSULFONADO

 Revestimento de Cilindro

 Mangueiras

Adesivos
Aplicações
 Revestimento de tanques

Anti chama

Revestimento de fios
POLIACRILICA

- Sigla: ACM (POLIACRILATO)

- OBTENÇÃO

COPOLIMERIZAÇÃO EM EMULSÃO DO MONÔMERO POLIMÉRICO


COM GRUPOS SELETIVOS DE CURA.
POLIACRILICA

Caracteristicas

 Resistencia a temperatura de 150°C

 Resiste ao ozonio

 Oxigenio

 Oleos

 Solventes
POLIACRILICA

 Aneis

Gaxetas
Aplicações
Mangueiras

Retentores
POLIACRILICA

Sigla: AEM (ETILENO ACRÍLICO)

Obtenção
Produzido pela polimerização em solução dos monômeros de etileno
e metil acrilato com uma pequena quantidade de um terceiro
monômero contendo ácido carboxílico.
POLIACRILICA

Propriedades

 Resistência a combustível

 Resistência a calor 175°C

 Resistência a glicóis

 Resistência ao ozônio

 Resiste ao oxigênio.
POLIACRILICA

Correias

Aneis
Aplicações
Gaxetas

Retentores
SILICONE

Sigla:MQ (SILICONE)

OBTENÇÃO

REDUÇÃO DE AREIA OU QUARTZO COM CALOR À SILÍCIO E REAGINDO


POSTERIORMENTE COM COBRE, CALOR, GÁS METILCLORETO E MAIS CALOR.
SILICONE

Propriedades

- Uma característica peculiar é de possuir cadeia inorgânica e


orgânica

- Vulcaniza apenas com peróxidos

- Faixa de trabalho de -100 a 250°C em aplicações estáticas e de -80


a 250°C em serviço dinâmico

- Excelente resistencia a oxidação.


SILICONE

Propriedades

- Resistente a ultra violeta

- Excelente resistência ao ozônio

- Totalmente inerte, não possui cheiro e sabor

- Totalmente Atóxica

- Excelente resistência elétrica


SILICONE

 Peças alimenticias

Aplicações  Aneis

 Gaxetas

Peças para linha eletrica


FLUORELASTOMERO

Sigla: FKM (FLUORPOLIMERO)

Obtenção

Obtido a partir do fluoreto de Tetrafluoretileno (C F).


FLUORELASTOMERO

- Mais conhecido como Viton


- Possui diferentes concentrações de Flúor o que define a
sua resistência química.
- Resiste a temperaturas de ate 250°C.
- Possui excelente resistência a combustíveis.
- Resiste a solventes
FLUORELASTOMERO

Esta dividido em Copolímeros e Terpolimeros.

- Copolímero

Possui 66% de Flúor.

Utilizado para aplicações com exigência a alta temperatura

- Terpolimero

Possui 68% de Flúor

Excelente resistência química e alta temperatura

-Terpolimero com alto teor

Possui 70% de Flúor

Excelente resistência química, alta resistência a Biodiesel.


FLUORELASTOMERO

Anéis

Gaxetas
Aplicações Retentores

 Diafragmas

 Mangueiras
PERFLUORELASTOMERO

Sigla: FFKM (TETRAFLUORETILENO)

Obtenção

Terpolímero composto de Tetrafluoretileno (TFE) e Eter Vinílico de


Perfluormetila (PMVE)
PERFLUORELASTOMERO

Características

• Alta resistência a diversos produtos químicos

• Estável em altas temperaturas até 325ºC

• Baixa deformação permanente

• Excelente comportamento no vácuo

• Flexível na aplicação
PERFLUORELASTOMERO

Anéis

Aplicações Gaxetas

Sede de Válvula
POLIURETANO

HO – R – OH + O=C=N–R–N=C=O + HO – R – OH
DIOL (poliol) DIISOCIANATO (isocianato) DIOL (poliol)

URETANO

– O – R – O – C – NH – R – NH – C – O – R – O –
O O
POLIURETANO

Sigla: PU(POLIURETANO)

Obtenção:

A obtenção é dada pela reação entre o isocianato e o poliol.


POLIURETANO

Os poliuretanos podem ser divididos por sua estrutura química

Estrutura Química:

POLIÉTER POLIÉSTER
POLIURETANO

POLIÉTER
Características

• Alta resistência à abrasão

• Baixo desenvolvimento de calor em trabalhos dinâmicos

• Alta resiliência

• Resistência à hidrólise

• Resistência à ozônio

• Baixa deformação permanente à compressão


POLIURETANO
POLIÉSTER
Características

• Alta resistência à abrasão

• Alta resistência ao impacto

• Resistência a derivados de petróleo

• Resistência ao calor

• Resistência à ozônio

• Alta tensão de ruptura

• Alta resistência ao corte


POLIURETANO

 É processado igual a um elastômero convencional, com


pesagem, mistura, prensagem ou injeção.

Os grades de poliuretano processados pelos métodos


convencionais, podem ser reticulados com Isocianatos,
Peróxidos ou Enxofre.
POLIURETANO

- Anéis
- Gaxetas
- Retentores
- Correias transportadoras
- Solados especiais
Aplicações - Diafragmas
- Raspadores
- Pneu de empilhadeira
- Peneira vibratória
- Revestimentos de cilindros
- Revestimentos em geral
COMPOSTO DE
BORRACHA

 É a mistura de uma borracha com aditivos, com a


finalidade de obter-se propriedades mecânicas e
resistências químicas adequadas ao artefato final.

 Este composto é mais conhecido como “massa de


borracha”.
FORMULAÇÃO

AGENTES
ELASTÔMEROS ATIVADORES
PROTETIVOS

AUXILIARES PLASTIFICANTES
CARGAS
DE PROCESSO

AGENTES DE
ACELERADORES ADITIVOS
CURA
ESPECIAIS
ATIVADORES

 São produtos que ativam o sistema de vulcanização a base de


enxofre.

 Em geral são utilizados óxidos metálicos. Como oxido de zinco


99%, oxido de magnésio e oxido de chumbo.

 O mais comum é o oxido de zinco 99% que pode ser utilizado


de 3 a 5 phr, desde que sua pureza seja garantida, em
praticamente todos os elastômeros.
ATIVADORES

• Oxido de Zinco 99%

Possui baixa concentração de metais pesados como Cadmio e


Chumbo.

• Grau Farmacêutico 99,9%

Isento de metais pesados e ideal para peças que entram em


contato com alimentos ou medicamentos.

• Ativo

Possui uma Partícula menor e consequentemente uma Área


Superficial maior tornando ele mais reativo.
ATIVADORES

 Também é utilizado o Acido Esteárico em conjunto com


Oxido de Zinco para formação de Estearato de Zinco.

 Existem dois tipos:

- De origem Animal

- De origem Vegetal

 Normalmente é utilizado de 0,5 a 2 phr.


ATIVADORES

 No Policloroprene e Polietileno Cloro Sulfonado o oxido de


magnésio é utilizado como ativador.

 No Policloroprene o Óxido de Zinco funciona como Acelerador.


AGENTES
PROTETIVOS

-Os agentes protetivos são utilizados para melhorar a resistencia


do artefato ao envelhecimento precoce.

-Estão divididos em:

Antioxidante

Antiozonante

Cera protetora
ANTIOXIDANTE

Protege a peça contra a ação do oxigênio

Evita o envelhecimento térmico ocasionado pelo calor

Evita a fadiga precoce de peças com trabalho


dinâmico
ANTIOXIDANTE

 Para compostos coloridos é utilizado a base de Fenol Estirenado,


como Vulkanox SP

 Para resistências a temperaturas utilizamos antioxidantes a base de


Mercaptanas, como Vulkanox MB2

 Por serem não manchantes também podem ser utilizados em


artefatos coloridos.

 São utilizados entre 1 a 3 phr


ANTIOZONANTE

Protegem o artefato contra a ação do ozônio, que provoca


fissuras e perdas de propriedades mecânicas.

Agem diretamente na molécula formando uma proteção


Química.

Geralmente são manchantes.


ANTIOZONANTE

 Vulkanox 4010 (IPPD) N-isopropyl-N'-phenyl-p-phenylenediamine

 Vulkanox 4020 ( 6PPD) N-(1,3-Dimethylbutyl)-N'-phenyl-


pphenylenediamine

Os antiozonantes são geralmente utilizados entre 1 a 3 phr.


CERA PROTETORA

- São produtos de base parafinica que migram para superfície


formando uma barreira física.

- São não manchantes.

- Em solados impedem a formação de blooming, ou seja,


manchamento da superfície pelo enxofre

- E utilizada entre 3 a 5 phr.


AGENTES
PROTETIVOS

• Sistema de Proteção Eficiente:

Antioxidante ---------------2,0

Antiozonante ---------------3,0

Cera Antiozonante --------- 3,0


Os Auxiliares de Processo são divididos em:

PEPTIZANTES

DISPERSANTES AGENTES
DE
FLUXO
HOMOGENEI -
ZADORES
AGENTES PROCESSO

Os auxiliares de processo são produtos que quando utilizados


melhoram as características do processo, sem afetar
significativamente as propriedades físicas.

As matérias-primas utilizadas na formulação alteram as


propriedades do artefato, os auxiliares são utilizados para
melhorar a processabilidade e produtividade do artefato.
PEPTIZANTES

QUIMICOS FISICOS

Reduz a viscosidade do Reduz a viscosidade do


polímero por quebra de polímero por lubrificação
ligações químicas da cadeia. interna.

 Os Peptizantes são utilizados principalmente em Borracha Natural (NR).

 Devem ser adicionados no início do processo de mastigação da borracha.


DISPERSANTES

 Geralmente são derivados de ácidos graxos.

 Melhoram a dispersão das cargas e materiais sólidos.

 Reduzem o ciclo de mistura .

 Podem agir nas etapas posteriores do processo.


AGENTES DE
FLUXO

 A sua função principal é a redução do atrito entre o composto e o


molde.

 Como função secundária auxilia a incorporação das cargas,


melhorando a dispersão.

 Reduz a temperatura de descarga.

 Não deve ocasionar sujidade no molde.


AGENTES DE
FLUXO

Auxiliam na desmoldagem.

Os mais comuns são à base de ésteres de ácidos graxos ou


sabões metálicos.

Atuam como lubrificantes internos e externos.


HOMOGENEIZADORES

 São utilizados para melhorar a homogeneização dos compostos


que possuem diferentes polímeros.

 Proporcionam um menor consumo de energia e tempo para


processar a mistura.

 Atuam reduzindo a viscosidade de cada elastômero melhorando a


solubilidade, resultando em uma mistura uniforme.

 Compatibilizam elastômeros de diferentes polaridades.


TABELA DE POLARIDADE E SATURAÇÃO

BORRACHA POLARIDADE GRAU DE SATURAÇÃO


CR POLAR INSATURADA
NBR POLAR INSATURADA
ACM POLAR SATURADO
CSM POLAR SATURADO
BR APOLAR INSATURADA
IIR APOLAR FRACAMENTE SATURADA
CIIR APOLAR FRACAMENTE SATURADA
IR APOLAR INSATURADA
NR APOLAR INSATURADA
SBR APOLAR INSATURADA
EPDM APOLAR SATURADO
CARGAS

 As cargas são utilizadas para conferir propriedades ou reduzir


custos por isso são divididas em reforçante e de enchimento.

Reforçante

 A carga mais utilizada como reforçante é o negro de fumo.

 Confere propriedades dinâmicas e mecânicas aos artefatos.


CARGAS

 O negro de fumo é obtido através da queima do óleo


aromático.

 Conforme a velocidade de queima se obtém um negro de fumo


com características diferentes e cada tipo é utilizado para
aplicações especificas.
NEGRO DE FUMO

SEMI-REFORÇANTE

N 220 STATEX N220 RESISTÊNCIA A ABRASÃO


N 234 STATEX N234 DISPERSÃO DE CALOR
RESISTÊNCIA DINÂMICA, MOLDE
N 326 NEOTEX N326
DE TRANSFERÊNCIA
N 330 STATEX N330 RESISTÊNCIA MECÂNICA
RESISTÊNCIA MECÂNICA, MELHOR
N 339 STATEX N339
DISPERSÃO
N 347 STATEX N347 RESISTENCIA MECÂNICA, FADIGA
NEGRO DE FUMO

REFORÇANTE

N 550 STATEX N550 EXTRUSÃO


N 660 STATEX N660 ACABAMENTO SUPERFICIAL
EXTRUSÃO, MELHOR ACABAMENTO
N 683 STATEX N683
SUPERFICIAL
MELHOR ALONGAMENTO,
N 772 FURNEX N772
EXCELENTE DISPERSÃO
N 990 MT FLUORELASTOMERO, INJEÇÃO
CARGAS

 Para artefatos coloridos utilizamos Bióxido de Silício ou


simplesmente Sílica.

 A Sílica confere excelente resistência a abrasão,


flexibilidade e acabamento a peça.
CARGAS

ENCHIMENTO

 São cargas inertes que aumentam o volume do composto e


reduzem custos.
 Podem ser utilizados em conjunto com negro de fumo ou
sílica.
 As cargas mais comuns são:

Carbonato de calcio
Caulim
Algamatolito
Talco Industrial
Quartzo
PLASTIFICANTES

Para a escolha ideal do plastificante precisamos seguir os


seguintes critérios:

Compatibilidade entre o polímero e o plastificante.

Volatilidade do plastificante durante o processamento.

Não interferir no sistema de cura do composto.

Resistência a extração por solventes, óleos, graxas (artefatos


vulcanizados).
PLASTIFICANTES

 Baixa volatilidade em altas temperaturas (artefatos


vulcanizados).

 Resistência a descoloração e tendência ao manchamento.

 Não degradar as propriedades físico químico do artefato


vulcanizado.

 Segurança de manuseio e toxidade no artefato final.


COMPATIBILIDADE

PLASTIFICANTES
ELASTÔMERO AR NA PA DOP PO
SBR X X X X
NATURAL X X X X X
CR X X X
NBR X X X
EPDM X
IIR X X X X

AR = AROMÁTICO
NA = NAFTÊNICO
PA = PARAFÍNICO
DOP = DIOCTIL FTALATO
PO = POLIMÉRICO
PLASTIFICANTES
Óleos
Minerais

PARAFÍNICOS

 Os plastificantes altamente parafínicos são quase


transparentes, considerados não manchantes, tem baixa
polaridade e são menos voláteis em altas temperaturas.

 Os plastificantes Parafínicos são compatíveis com as


borrachas Butílicas e EPDM.
PLASTIFICANTES
Óleos
Minerais

NAFTÊNICOS

 Apresentam uma coloração mais opaca, a viscosidade é um


pouco maior que a dos óleos parafínicos e também são
considerados como não manchantes em artefatos de
borracha.

 Os óleos naftênicos tem uma boa compatibilidade com a


grande maioria dos elastômeros comuns.
PLASTIFICANTES
Óleos
Minerais

AROMÁTICO

 Possui coloração bastante escura.

 São considerados manchantes.

 A viscosidade é mais elevada que a dos óleos Parafínicos e


Naftênicos.

 Os óleos aromáticos são facilmente extraídos por solventes.


PLASTIFICANTES

Óleos sintéticos

 Os plastificantes sintéticos são largamente utilizados em


elastômeros polares de média e alta performance técnica,
como; NBR, CR, CSM, CPE, E POLIACRÍLICAS.

 Possuem resistências químicas e térmicas superiores aos


plastificantes minerais.
PLASTIFICANTES

Alguns exemplos de plastificantes sintéticos:

 DOP – ester – mais comum


 DOA – ester – baixa temperatura
 Polimerico – Brasiflex 300
 Mesamoll
AGENTES DE CURA

 São produtos químicos responsáveis pela vulcanização.


 O sistema mais comum é o enxofre.
 Necessita de ativadores e aceleradores para diminuir o tempo
de vulcanização.
 Confere propriedades de resistência a tração, rasgo e
abrasão.
AGENTES DE CURA
ENXOFRE
ACELERADORES

Os aceleradores são substâncias que controlam o


tempo de vulcanização, além de contribuir para a
obtenção de algumas propriedades desejadas nos
artefatos (propriedades físicas).
ACELERADORES
ACELERADORES

GRUPOS DE ACELERADORES VELOCIDADE

Aldeído aminas (HMT) Lenta

Guanidinas (DPG [VULKACIT D], DOTG) Média

Tiazóis (MBT [VULKACIT MERKAPTO


Semi-rápida
MG], MBTS [VULKACIT DM/MG])

Sulfenamidas (CBS [VULKACIT CZ],


Rápida, com ação retardada
TBBS [VULKACIT NZ/EG)

Thiuram (TMTD, [VULKACIT THIURAM],


Muita rápida
TMTM)

Ditilcarbamato (ZBDC [VULKACIT LDB],


Ultra rápida
ZEDC [VULKACIT LDA], ZMDC)
ACELERADORES
ACELERADORES

Características do composto Reação

Tempo de Vulcanização Diminui

Tendência à pré- vulcanização Aumenta


Características

Módulo Aumenta

Dureza Aumenta

Alongamento de ruptura Diminui

Tensão de Ruptura Aumenta

Deformação permanente à compressão Diminui


ACELERADORES
ACELERADORES

Aceleradores Funcionalidade

Funcionalidade

MBT, MBTS, CBS, TBBS PRIMÁRIOS

DPG, DOTG, TMTD, TMTM,


ZBDC, ZEDC, ZMDC SECUNDÁRIOS

DTDM, DPTT DOADORES


ACELERADORES

TIURÃNS

Sigla: TMTM (Monossulfeto de Tetrametiltiuram)

Características e aplicações:

 Acelerador de ação rápida.


 Não manchante
 Utilizado com tiazois, sulfenamidas, ditiocarbamatos, aminas e
guanidinas.
 Fornece aos artefatos boa resistência à pré-cura,
envelhecimento e baixa deformação permanente.
ACELERADORES
TIURÃNS

Sigla: TMTD - Vulkacit Thiuram (Dissulfeto de Tetrametiltiuram)

Características e aplicações:

 Acelerador secundário muito rápido

 Reduz a segurança de pré-cura quando utilizado em altas dosagens


 Tem a tendência ao afloramento

 Não manchante, de uso geral

 Acelerador secundário para tiazois. Ditiocarbamatos, sulfenamidas e


guanidinas

 Doador de enxofre para composições eficientes ou semi-eficientes


oferecendo maior resistência ao envelhecimento e baixa deformação
permanente
ACELERADORES
TIAZOIS

Sigla: MBT – VULKACIT MERKAPTO MG (2-Mercaptobenzotiazol)

Características e aplicações:

 Acelerador muito usado como primário em conjunto com


tiurans, sulfenamidas, e ditiocarbamatos.
 Não manchante.
 Usado em compostos de borrachas naturais e sintéticas.
 Oferece aos compostos boa segurança à pré-vulcanização.
ACELERADORES

Sigla: MBTS – VULKACIT DM/MG (MercaptobenzotiazolDissulfeto)

Características e aplicações:

 Acelerador de uso geral


 Oferece aos compostos boa segurança à pré-vulcanização
 Normalmente usado como acelerador primário em conjunto com
tiurans
 Pode ser usado como acelerador secundário em conjunto com
ditiocarbamatos
ACELERADORES
SULFENAMIDAS

Sigla: CBS-VULKACIT CZ (CICLOHEXIL BENZOTIAZOL SULFENAMIDA


Características e aplicações:
 Acelerador de ação retardada
 Não é manchante
 Oferece muito boa resistência à pré-vulcanização
 Fornece aos artefatos excelentes propriedades mecânicas
principalmente quando usado como acelerador primário, em
combinação com tiurans
 Acelerador muito empregado em indústrias de pneumáticos
ACELERADORES

Sigla: TBBS - Vulkacit NZ/EG (n-Terc Butyl-2-benzotiazol sulfenamida

Características e aplicações

 Acelerador de ação retardada.


 Ligeiramente menos ativo que o vulkacit cz.
 Não manchante.
 Proporciona largo tempo de scorch.
 Utilizado em artefatos de forma geométrica complexa.
 Fornece aos artefatos excelentes propriedades mecânicas
principalmente quando usado como acelerador primário, em
combinação com tiurans.
ACELERADORES
GUANIDINAS

Sigla: DPG – VULKACIT D (DIFENIL GUANIDINA)

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

 Acelerador de ação lenta.


 Normalmente usado sozinho em artefatos de grande espessura
 Utilizado como acelerador secundário em combinação com
tiazois
 É considerado como acelerador manchante
ACELERADORES

DITIOCARBAMATOS

Sigla: ZMDC – VULKACIT L (DIMETIL-DITIOCARBAMATO DE ZINCO)

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

 ACELERADOR MAIS ENERGÉTICO QUE OS TIURÃNS


 NÃO MANCHANTE
 ALTA VELOCIDADE DE CURA
 PODE SER UTILIZADO EM COMPOSTOS PARA ARTEFATOS EM CONTATO COM
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS.
 ACELERADOR SECUNDÁRIO PARA TIURANS
ACELERADORES

DITIOCARBAMATOS

Sigla: ZEDC - VULKACIT LDA (DIETIL-DITIOCARBAMATO DE ZINCO)

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

 Acelerador não manchante.


 Alta velocidade de cura.
 Acelerador primário ou secundário com tiurãns
 Características e aplicações similares às do ZMDC
ACELERADORES

DITIOCARBAMATOS

Sigla: ZBDC - VULKACIT LDB (DIBUTIL-DITIOCARBAMATO DE ZINCO)

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

 Semelhante ao ZDEC, porém, mais veloz

 Confere boas propriedades mecânicas aos artefatos e boa


resistência ao envelhecimento
ACELERADORES

AMÍNICOS

Sigla: HMT (HEXAMETILENO-TETRAMINA)

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

 Acelerador utilizado em combinação com tiazois para cura a


altas temperaturas
 Produz efeito retardado
 Pode ser utilizado como ativador em compostos contendo
sílicas
CURVA REOMÉTRICA

100
90 TMTD
ZDMC TBBS
80
70
Torque (lb.in)

MBTS
60
DPG
50
40
30

20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Tempo (min)
ACELERADORES

NOME COMERCIAL: DIAK N° 1

NOME QUÍMICO: Hexametileno Diamina

FORMA DE APRESENTAÇÃO: Pó Branco

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

Acelerador utilizado em Vamac


ACELERADORES

NOME COMERCIAL: DIAK N° 3

NOME QUÍMICO: N-N-DICINAMILIDENO1,6-HEXANODIAMINA

FORMA DE APRESENTAÇÃO: PÓ - CASTANHO COM ODOR DE


CANELA

CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES:

ACELERADOR UTILIZADO EM BORRACHAS FLUORADAS.


RETARDANTES

 Em alguns casos é necessário segurar o inicio da vulcanização


sem alterar as propriedades físicas

 Utilizamos neste caso um retardante de vulcanização

 Vulcalent G ( PVI)
AGENTES DE CURA

Resina
 Em borracha butílica é utilizada a resina fenólica

Peróxido
 Na cura com peróxidos acontecem as reticulações
carbono/carbono, não sendo necessário aceleradores e
ativadores.

 Podem ser utilizados praticamente em todos os tipos de borracha

 É o único sistema para vulcanizar borracha de silicone.


PERÓXIDO

 Melhor resistência à deformação permanente;

 Melhor resistência ao envelhecimento

Alta resistência térmica

Cura de polímeros saturados e insaturados


PERÓXIDO

Aumenta a possibilidade de cura de blendas

Excelente estabilidade do composto pronto;

Cores mais vivas e branco com maior alvura;

Características não manchantes;


PERÓXIDO

 Ciclos de vulcanização rápidos

 Melhor homogeneidade da massa

 Possibilidade de acelerar diretamente no banbury

 Significativa redução dos itens de mistura da massa


PERÓXIDO

Influência do excesso dos agentes de vulcanização

EXCESSO DE EXCESSO DE
PROPRIEDADES
PERÓXIDO ENXOFRE

ALONGAMENTO NA RUPTURA CAI CAI


TENSÃO NA RUPTURA ESTÁVEL CAI
DPC MELHORA PIORA
ENVELHECIMENTO AO CALOR ESTÁVEL PIORA
DUREZA ESTÁVEL AUMENTA
ENDENCIA A EFLORESCENCIA REDUZIDA AUMENTA
RESISTENCIA AO RASGO CAI CAI
TERMOPLASTICIDADE ESTÁVEL AUMENTA
PERÓXIDO

PRINCIPAIS TIPOS DE PERÓXIDO

TEMPERATURA DE
TIPO DE PERÓXIDO DECOMPOSIÇÃO
(º C)
PERÓXIDO DE DICUMILA 180
BIS (TERC-BUTILPERXIISOPROPIL)
185
BENZENO
DIMETIL HEXANO – 2,5 DI T. BUTIL
185
PEROXI.
PERÓXIDO DE DICLOROBENZOILA 130
PERÓXIDO

100
90
80
70
Torque (lb.in)

60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Tempo (min)
PERÓXIDO

ESCOLHA DO PERÓXIDO

 Tipo de polímero
 Resistência as cargas
 Velocidade de cura
 Grau de cura
 Processo
RESINAS

As resinas são utilizadas para melhorar alguns


processos ou modificar algumas caracteristicas.

• Resina de Tack

• Resina Plastificante

• Resina Vulcanizante

• Resina Endurecedora
RESINAS

Resina de Tack

• Conferem ao composto pegajosidade

• Facilitam a montagem de peças como cilindros,


mangueiras ou mangotes

• Ajudar na adesão de borracha/borracha durante a


vulcanização
RESINAS

• SP 1068 – Resina Fenolica

• SP 1077 – Resina Fenolica para EPDM

• SRF 1501 – Resina Adesiva para Borracha/Tecido

• Breu – ou Colofonia, origem vegetal, para tack.


Possui alta acidez que interfere na velocidade de
vulcanização.
RESINAS

Resina Plastificante

• A mais comum Resina Hidrocarbônica ( Unilene A


80)

• Reduz viscosidade

• Diminui dureza

• Aglomerante de Carga
RESINAS

Resina Vulcanizante

• SP 1045 ou SP 1055 – utilizada para vulcanizar


Borracha Butílica
RESINAS

Resina Endurecedora

• Resina Estirenica – aumenta a dureza do artefato


quando este resfria

• SP 6600 – Resina Fenolica


ESPONJANTE

Os agentes esponjantes são produtos que se decompõem durante a


vulcanização, liberando algum tipo de gás que transforma a borracha
compacta em esponja.
ESPONJANTE

Fatores para escolha do esponjante:


• Temperatura de decomposição do produto.
• Volume de gás ou gases libertados por unidade de peso.
• Tipo de gás ou gases libertados.
• Cheiro que comunica aos vulcanizados.
• Toxidade dos gases libertados.
• Influência do esponjantes e dos produtos de decomposição na
vulcanização.
• Facilidade de incorporação no composto de borracha.
• Facilidade de dispersão.
ESPONJANTE

AGENTES ESPONJANTES OU DE EXPANSÃO


Abreviatura Temperatura de Volume de gás Influenciam a
ou Substância ativa decomposição liberado temperatura de Odor
fórmula (º C) (ml/g) decomposição

4,4’ – oxy – bis


OBSH (benzeno – 155-164 120 - 160 Ureia, Tea, Dpg Sem odor
sulfohidrazida)
Compostos com
Ligeiro odor
ADC Azodicarbonamida 195 – 230 210 - 235 zinco, glicois e
amoniacal
ureia
Benzeno sulfonil Ingredientes
BSH 95 - 105 115 - 150 Sem odor
hidrazida básicos
110 – 125
CO3HNa Bicarbonato de sódio 110 - 150 Ácidos gordos Sem odor
(266) (*)
Dinitroso Ingredientes
Odor
DNPT pentametilene 180 - 198 190 - 235 ácidos, glicóis e
caracteristico
tetramina ureia

Aceleradores
p-tolueno sulfonil básicos e
TSH 105 - 110 120 Sem odor
hidrazida ativadores de
carga
DISSECANTE

• Produto utilizado para retirar umidade do composto

• Largamente utilizado em peças onde trabalhamos sem


pressão ou baixa pressão

• Tuneis de vulcanização continua ou vapor livre

• São compostos basicamente por Oxido de Cálcio pré


disperso para manter a estabilidade
SILANOS

• São acoplantes de carga, tonando-as reativas

• Melhoram todas as propriedades físicas dos compostos

• Para que seja efetivo precisamos ativar o mesmo

• Necessário atingir uma temperatura mínima de 125°C

• A temperatura não pode exceder 140°C pois o Silano tende


a volatilizar
ANTI CHAMA

Produtos que impedem a propagação da chama.

Os mais comuns são:

• Parafina clorada

• Trioxido de antimônio

• Disflamoll

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