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Extravagante
Autor(a): MARCELA DALCON DE FREITAS
Assunto: LEI 8.429/1992
Objetivos da LIA:
• Assegurar a probidade na administração pública
• Assegurar a integridade do patrimônio público
Quem pode praticar os atos de improbidade e contra quem os atos podem ser praticados?
Sujeito ativo (quem pratica os atos de improbidade):
Classificação doutrinária:
• Próprio = agente público (sentido amplo) + pessoas equiparadas a agente públicos.
Art. 2º: Agente público toda pessoa que presta algum tipo de serviço à Administração, sendo
funcionário público ou não, remunerado ou não, incluindo até mesmo quem presta serviços
temporários.
• Impróprio = são particulares que induzir ou concorrer para o ato de improbidade administrativa.
Sujeito passivo: são todas as entidades que podem sofrer por atos dessa natureza, ou seja, que
possam ser atingidas por:
• Atos que causem prejuízo ao erário
• Atos de enriquecimento ilícito – sanções mais rígidas
• Atos que atentem contra os princípios da administração.
OBS: Se uma mesma conduta puder ser enquadrada em mais de uma categoria, a infração
mais grave irá absorver a conduta menos grave, sendo aplicadas as sanções da infração mais
grave.
OBS: a aplicação destas sanções não impede que sejam executadas outras de natureza penal e
de responsabilidade, civis e administrativas.
• qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje efetiva e comprovada perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
públicas.
• O prejuízo deve ser efetivo e comprovado.
• Exemplo: frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-lo indevidamente.
• O art. 10 traz uma lista de atos e eles são meramente exemplificativos.
OBS: tais sanções independem do ressarcimento integral do dano patrimonial e das sanções
penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas.