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Comentário
O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens dentro do prazo
determinado não será apenas suspenso, mas demitido a bem do serviço público;
bem como se houver falsidade em sua declaração (documentação falsa).
Art. 13, § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar de-
claração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
Comentário
As questões trabalhadas têm como fundamento texto de lei. Observe:
Art. 12, IV – na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão
dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes
o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei Comple-
mentar n. 157, de 2016)
Comentário
Trata-se de um processo administrativo. Qualquer pessoa que tiver ciência de
alguma irregularidade pode fazer a representação no órgão onde o servidor
trabalha. E será instruído um processo administrativo para averiguar se
realmente essa representação tem algum fundamento.
Comentário
Trata-se de uma ação de improbidade. Quem pode propor a ação é o MP ou
pessoa jurídica interessada.
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da
medida cautelar.
Comentário
Na posse, deve ser apresentada a declaração de bens. Todos os anos, essa
declaração deve ser reenviada ao órgão. Caso seja observada a evolução
patrimonial que não condiz com a remuneração, será instaurado um processo
administrativo para que seja feita a averiguação. Existindo um fundamento de
improbidade, será proposta, posteriormente, uma ação civil de improbidade
administrativa.
Comentário
Art. 9°. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento
ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
[...]
IX – perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação
de verba pública de qualquer natureza;
Comentário
• Se for ato de improbidade que prejudica os princípios da administração
pública, a suspensão dos direitos políticos será de três a cinco anos. Caso
seja ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, essa suspensão
será de cinco a oito anos; e, se for ato de improbidade que gera enriqueci-
mento ilícito, será de oito a dez anos.
• Em relação ao que a questão pede, observe o artigo 12:
Comentário
É importante lembrarmos que, para o agente responder por ato de improbidade,
em regra, tem de ser por dolo (a intenção de praticar o ato), salvo no ato de
improbidade que gera prejuízo ao erário. Nesse caso, é autorizado também
o elemento subjetivo culpa; pode ser que o agente não tenha tido a intenção
de causar prejuízo ao erário, mas causou, por sua negligência ou imperícia.
Portanto, o único ato de improbidade que autoriza o elemento subjetivo culpa
é o que causa prejuízo ao erário.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios
da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de hones-
tidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
[...]
ANOTAÇÕES
III – revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que
deva permanecer em segredo;
GABARITO
1. d
2. d
3. C
4. C
5. C
6. d
7. b
8. b
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Rodrigo Cardoso.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES