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RESENHA DO ARTIGO ACADÊMICO COMPUTING MACHINERY AND

INTELLIGENCE

REVIEW OF THE ACADEMIC ARTICLE COMPUTING MACHINES AND


INTELLIGENCE

Resumo
Esta é uma resenha do artigo intitulado “COMPUTING MACHINERY AND
INTELLIGENCE”. Este artigo é de autoria de: A. M. Turing. O artigo aqui
resenhado foi publicado no periódico “Mind”, no Ano 1950, Vol.49, n.433-460.

Palavras-chave: Máquinas. Inteligência. Artificial. Computação.

Abstract
This is a review of the article entitled “COMPUTING MACHINERY AND
INTELLIGENCE”. This article is authored by: A. M. Turing. The article reviewed
here was published in the periodical “Mind”, in 1950, Vol.49.

Keywords: Machines. Intelligence. Artificial. Computing.

Resenha
Esta é uma resenha do artigo intitulado “COMPUTING MACHINERY AND
INTELLIGENCE”. Este artigo é de autoria de: A. M. Turing. O artigo aqui
resenhado foi publicado no periódico “Mind”, no Ano 1950, Vol.49, n.433-460.
Quanto ao principal, e único autor deste artigo, considera-se
necessário(para não dizer essencial) a validação de sua formação acadêmica;
essa digna de reconhecimento pela criação de conceitos como: A máquina de
Turing, o Teste de Turing, o “Algoritmo de Turing”(que apesar de já estar em
uso na época da aplicação do conceito, Turing utilizou para formalizar e
estabelecer uma base matemática para o desenvolvimento da computação), e
o estudo aprofundado sobre Decidibilidade e Computabilidade.
O autor do artigo em questão é Alan Mathison Turing. Graduado em
Matemática pela Universidade de Cambridge(1934-1937); mestre em
Matemática pela Universidade de Cambridge(1937); doutor em Matemática
pela Universidade de Princeton(1938-1939).
Este artigo é dividido nos seguintes capítulos: resumo, palavras-chave,
abstract, keywords, resenha, introdução, desenvolvimento, considerações finais

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e referências.

Introdução
"Computing Machinery and Intelligence" é um ensaio escrito por Alan
Turing, publicado em 1950 na revista Mind. Conhecida como uma das
principais contribuições do matemático para a história da computação, ao longo
da leitura dessa obra uma pergunta é constantemente abordada: "Uma
máquina pode pensar?". Tal pensamento propõe o desenvolvimento do que
fora conhecido como o Teste de Turing, uma abordagem que visa determinar a
capacidade de uma máquina de exibir comportamento inteligente indistinguível
do de um ser humano. Ao analisar, comparar e aplicar os estudos da obra no
âmbito da tecnologia moderno, é perceptível que o ensaio não apenas lançou
as bases para o estudo moderno da inteligência artificial, mas também instigou
debates filosóficos sobre a natureza da mente e da inteligência.

Logo no início da obra é apresentado ao leitor o intitulado “The Imitation


Game”, onde Alan Turing propõe o conceito que ficou conhecido como Teste
de Turing. Nesse capítulo o matemático propõe uma abordagem prática e
concreta para abordar a relação máquina-pensamento, onde em um
experimento imaginário há um homem(A), uma mulher(B) e um interrogador(C),
o qual o principal objetivo é determinar qual dos dois indivíduos é homem e
qual é mulher, usando como base apenas respostas e perguntas(de
preferência escritas). Durante todo o processo do jogo o indivíduo A tenta
enganar o interrogador, enquanto o indivíduo B tenta ajudá-lo a fazer a escolha
correta.

Turing então propõe uma versão modificada, substituindo o indivíduo A


por uma máquina, fazendo agora com que o objetivo principal do interrogador
seja determinar qual dos dois é a máquina. Se durante o processo a máquina
conseguir enganar consistentemente o interrogador, então ela pode ser
considerada um ser “pensante”.

Desenvolvimento
O objetivo principal dessa abordagem é fornecer uma definição
operacional e prática de pensamento em máquinas, executando de forma onde
a inteligência não é medida por conceitos abstratos, e sim pela capacidade de
uma máquina de simular de maneira indistiguível o comportamento de um ser
humano e uma interação textual.

Além disso, Turing durante o ensaio constantemente aborda diferentes


interpretações dessa questão, propondo ênfase na natureza orgânica da
criatividade, onde por exemplo: “Pode uma máquina criar um texto com
sentimentos reais?”. Ele considera falta de consciência, sentimentos e
originalidades, e argumenta que essas deficiências não são obstáculos
intransponíveis, considerando a capcidade das máquinas de aprimorar seu
desempenho ao longo do tempo, adquirindo conhecimento e adaptando-se a
novas situações.

Considerações finais
Nos dias atuais as reflexões e questionamentos apresentados por Alan
Turing continuam extremamente relevantes, esporadicamente trazendo à tona
a busca pela compreensão da inteligência artificial e da mente humana. Á
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medida que avançamos em direção a sistemas baseados em IA’s cada vez
mais robustas e aplicamos no cotidiano de nossas vidas, é crucial que sejam
abordadas as implicações éticas, sociais e filosóficas de tais tecnologias.
Dentre as principais questões relacionadas a atribuição de
responsabilidade e direitos às inteligências artificiais, o impacto da automação
no mercado de trabalho e as constantes preocupações com a privacidade e a
segurança dos dados são cada vez mais citados. Além disso, à medida que
avançamos em direção a uma sociedade cada vez mais interconectada, é
fundamental ter total conhecimento de que essas tecnologias, assim como
todas as formas que o ser humano utilizou para se adaptar ao meio, podem
moldar nossa identidade e relações sociais. Em uma visão geral, a inteligência
artificial não é apenas uma questão técnica, mas também uma questão cultural
e filosófica que exige abordagem holística e multidisciplinar.

Referências
Turing, A. M. (1950). Computing Machinery and Intelligence. Mind, 49, 433-
460.

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