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Trauma cervical: reconhecimento de estruturas vulneráveis, sendo que se faz necessário saber
como proceder, para estruturas vitais tem que reconstruir, se não for vital pode ligar e seguir em
frente.
AVC e infarto são as maiores causas de morte cardiovascular na população.
AVC: clinicamente dá pra saber em qual artéria foi obstruída e entender prevenção e
tratamento. É importante para saber, dependendo da obstrução, qual a sintomatologia
esperar.
Reconstrução Cirúrgica: anatomia vascular delimita diversos retalhos.
Retalhos são feitos quando não é possível realizar uma sutura “pele-pele”, ou seja,
fechamento primário em uma ressecção. Quem delimita, ou seja, diz qual o retalho vai
poder ser utilizado, é o sistema arterial; a fim de que seja feita uma reconstrução adequada.
Anatomia cirúrgica: importante para diversas abordagens cirúrgicas.
Foi realizada uma reconstrução a partir do conhecimento da anatomia vascular. Isso porque,
caso não se conhecesse a anatomia vascular, poderia desvascularizar a reconstrução.
Historicamente
Anatomia veio muito antes da fisiologia, no fim da idade média e do renascimento já havia
trabalhos mostrando a anatomia humana.
Fisiologia da circulação data da segunda metade do século XVIII. Se identificavam veias, artérias,
mas não se sabia a função delas.
Entendimento do sistema vascular como carregador de oxigênio e nutrientes para os tecido só foi
conhecida mais tardiamente.
Somente mais tarde houve o entendimento da circulação linfática.
Drenagem de linfonodos em câncer de mama (esvaziamento de linfonodos axilares: deixa
um edema na mama e membro superior do lado em que houve o esvaziamento axilar. Isso
acontece porque a circulação linfática próxima foi comprometida.
Com esse entendimento de que os vasos sanguíneos realizam a oxigenação dos tecidos e que
alguns dos vasos não tem sistemas colaterais de circulação e de que ali estão vasos terminais:
Entendimento das irrigações e limites e consequências da falta de irrigação.
Entendimento do retorno venosos como fundamental para preencher as câmaras cardíacas.
Irrigação da cabeça e pescoço: duas origens
Cervical transversa: lateral no pescoço e responsável pela irrigação de boa parte do ombro.
Artérias Carótidas:
Ramos principais para o pescoço e encéfalo.
Carótida comum: origina a carótida externa e a interna no nível do hióide.
Carótida comum não emite ramos na região cervical na imensa maioria das
vezes e a interna não emite de forma nenhuma ramos na região
cervical/pescoço
Carótida Interna: importância na irrigação dos hemisférios cerebrais, a interna segue para o
encéfalo.
Carótida Externa: irrigação da maior parte das estruturas cervicais, irrigação da face e
pescoço.
Se der ramo é a carótida externa e se não der ramo nenhum é a interna.
Seio Carotídeo: barorreceptores. Massagem pode causar bradicardia e hipotensão. Próximo
ao seio carotídeo há bifurcação da carótida comum.
Carótida Externa:
Inúmeras anastomoses garantem a irrigação das estruturas cervicais. Artérias não
terminais, com exceção da lingual. Posso liga-las que outras regiões vão realizar o
suprimento de oxigênio. Isso significa que elas são regiões anatomicamente independentes
do ponto de vista vascular.
Circulação terminal é um exceção, ou seja, podemos ligar a imensa maioria das artérias que
não teremos perda do segmento anatômico irrigado por ela.
Além das anastomoses entre os ramos de carótida externa, temos com os ramos da
subclávia e carótida interna.
Chegou paciente que levou um tiro no pescoço e a carótida externa ficou toda
destruída? Não perder tempo tentando reconstruir a carótida externa, ligar esse vaso
e não há nenhum prejuízo funcional.
Localização anatômica da carótida externa:
Referência anatômica: abaixo do músculo esternocleidomastoideo, dentro da bainha
carotídea, estrura que envolve o vago, a jugular e a carótida externa. A bainha carotídeo
nada mais é que uma estrutura de fascia.
Palpável lateralmente ao corno do osso hioide e arcabouço laríngeo: palpação do pulso
central
Feixe vásculo nervosos do pescoço, contido na bainha carotídea junto com a veia jugular
interna e nervo vago, situado medialmente à veia e anteriormente ao vago
Na anatomia da bainha carotídea: a jugular é mais lateral, carótida externa é medial
e a o vago é mais posterior –lateralmente a veia e medialmente a artéria. Isso é
diferente da região inguinal, em que a artéria é mais lateral e medialmente a veia.
Fascia cervical cria a bainha carotídeo, que envolve as três estruturas que formam o
feixe vásculo nervoso do pescoço.
Amarelo: jugular
Vermelho: via aérea
Verde: carótida externa
Artéria lingual:
Em alguns casos, ela pode ser terminal, sendo que cada uma delas irriga hemilingua
homolateral. Então, sempre que possível, não deve-se ligar a língua, pois em alguns casos as
circulações podem ser terminais.
Segundo ramo da artéria carótida externa, direção ascendente e emite ramos para a glândula
submandibular e assoalho da boca.
Artéria facial:
3° ramo da carótida, trajeto ascendente, passa junto ao ângulo da mandíbula e tem como ramos
importantes a angular e as labiais.
Palpável junto ao ângulo da mandíbula
Junto ao ângulo da mandíbula também serve como ponto para dissecção da veia facial para
acesso venoso em recém-nascido. Algumas vezes o RN não tem acesso venoso periférico e a
artéria facial é constante; então, quando eu preciso de um acesso venoso, posso dissecar a veia
facial no ângulo da mandíbula e utilizá-la como via de infusão de medicação.
Trajeto ascendente e tem a artéria angular (passa próximo à pirâmide nasal) e as labiais como
ramos importantes.
Faríngea ascendente:
Irrigação da faringe, com anastomose de ramos da subclávia que também irrigam a faringe.
Artéria temporal superficial:
Ramo terminal da carótida externa
Irrigação do couro cabeludo, sendo palpável na região temporal
Diagnóstico de arterite temporal (doença reumatológica) se faz com biópsia da artéria temporal
ou seus ramos
Irriga a parótida (transversa da face) e se anastomosa com ramos da artéria facial
Importância da temporal superficial em retalhos: retalhos de fronte e de couro cabeludo
Ramos da terceira porção: inervam dentes superiores, porções da face e órbita, palato e
cavidade nasal.
Artéria infraorbitária: emerge pelo forame infraorbitário junto com o nervo
infraorbitário
Artéria esfenopalatina: geralmente associadas à epistaxe
Sistema venoso da cabeça e pescoço: (01:04)
Importância:
Anatomia Cirúrgica: retalhos que foram vistos também pressupões drenagem venosa. Da
mesma forma que o sangue irriga, ele precisa drenado para não haver congestão.
Acessos venosos para terapias: punção central e acesso jugular interno, externo, dissecção
de veia facial > acessos que são utilizados em ambiente hospitalar.
Sistema venoso:
Sistema venoso superficial: composto pelas veias jugulares externas e anteriores.
Sistema venosos profundo: veia jugular interna e suas tributárias. É o sistema mais
importante do ponto de vista de drenagem venosa.
Sistema Venoso Superficial:
Jugular Externa: se forma dentro da parótida pela união da retromandibular e auricular
posterior, geralmente tributária da veia subclávia, podendo ser tributária da jugular interna.
Utilizada em punções venosas com jelco calbroso.
Se forma dentro da parótida pela junção da retromandibular e auricular posterior
Tem um trajeto cervical posterior e segue para região posterior
A região final desagua na subclávia e pode ser tributária da jugular interna
Jugular anterior: região anterior do pescoço, podem formar o arco jugular, unindo as duas
jugulares anteriores.
É possível ver as veias superficiais quando pcte faz a manobra de valsava. Isso
porque ele aumenta a pressão abdominal e torácica, aumentando a pressão nas
veias e diminuindo o retorno venoso.
Em amarelo: arco jugular
Jugulares externas desembocam na subclávia.
Sistema venoso profundo:
Em última instância, drenagem pelas jugulares internas
Tributárias com os nomes das artérias que as acompanham em seu trajeto
Veias: tireóideas superiores, lingual, facial...todas são tributárias da jugular interna
Veia jugular interna:
Drena o encéfalo, pescoço, face
Continuação direta do seio sigmoide (base do crânio), iniciando no forame jugular, na base
do crânio
Na base do pescoço, se unem ás veias subclávias para formarem as veias braquiocefálicas,
que posteriormente se unem para formarem a veia cava superior
O tronco braquiocefálico (direito e esquerdo) existe a direita do ponto de vista
arterial.
A esquerda há as artérias (carótida e subclávia)que são ramos diretos da aorta.
Importância na formação de retalhos
Drenagem Linfática:
Toda linfa recolhida pelo corpo, abdome, pelve, membros inferiores, superior
esquerdo: vai para a região cervical pelo ducto torácico
Qualquer metaplasia nessa topografia, pode se espalhar por via linfática e
chegar até a região cervical.
O linfonodo de Virchow pode ser o primeiro sinal de neoplasia nessa
topografia.
Sistema Carotídeo:
As carótidas penetram no crânio pelo canal carotídeo do osso temporal, atravessa o seio
cavernoso formando o sifão carotídeo
Perfura a dura-mater
Emite os seguintes ramos:
Artéria oftálmica
Artéria comunicante posterior – anostosomose com a cerebral posterior
Artéria corioidea anterior – plexos coroides e cápsulas interna
Sistema vertebrobasilar:
Artérias vertebrais penetram no crânio pelo forame magno
Dão origem às seguintes artérias:
Espinhas posteriores e espinhal anterior – irrigação da medula
Cerebelares inferiores posteriores – irrigação do cerebelo
No nível do sulco bulbopontino as vertebrais se fundem e formam um tronco único –
artéria basilar
Artéria basilar percorre o sulco basilar da ponte e em sua parte terminal se bifurca para
formar as cerebrais posteriores direita e esquerda
Artéria Basilar:
Ramos principais:
Artéria cerebelar superior
Artéria cerebelar inferior anterior
Artéria do labirinto
Problema de irrigação nas vertebrais, há problema de irrigação no cerebelo;
um AVC nas vertebrais pode gerar distúrbios no equilíbrio.
Polígono de Willis:
Sistema de comunicação arterial entre os sistemas carotídeos e vertebrais de forma
poligonal
Situado na base do cérebro
Formado pelas porções proximais da cerebral anterior, média e posterior e pelas artérias
comunicante anterior e comunicantes posteriores direita e esquerda
Comunicante anterior – anastomosa as duas cerebrais anteriores diante do quiasma óptico
Comunicantes posteriores – anastomosam as carótidas internas com as cerebrais
posteriores correspondentes
Seio petroso superior: de cada lado da tensa do cerebelo, na porção petrosa do osso temporal.
Drena o sangue do seio cavernoso para o seio sigmoide.
Seio petroso inferior: percorre o sulco petroso inferior entre o seio cavernoso e o forame jugular
onde termina se lançando na veia jugular interna,
Plexo basilar: ímpar, ocupa a porção basilar do seio occipital. Comunica-se com o seio petroso
inferior e cavernoso. Liga-se ao plexo venoso do forame occipital e através desse, ao plexo venoso
vertebral interno.
Nome dos principais seios e que a drenagem dos seios não é feita por veias, mas sim por seios que
confluem para o seio sigmoide, formando a jugular.
Veias do Cérebro:
Sistema superficial:
Drenam o córtex e substância branca subjacente
Anastomoses frequentes e formam as veias cerebrais superficiais
Veias cerebrais superficiais superiores: face medial e superior do encéfalo
Veias cerebrais superficiais inferiores: metade inferior do encéfalo
Veia cerebral média superficial
Sistema Venoso Profundo:
Drenam o sangue da parte profunda do cérebro
Veia cerebral magna ou veia de Galeno: formada pela confluência das veias cerebrais
internas