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Questão 2

Hobsbawm se referiu ao período de 1914 a 1945 como a "era da guerra total" porque
acreditava que esses eventos representavam uma série de conflitos que alcançaram escala
global e envolveram muitos países em uma guerra total sem precedentes. Para ele, a Primeira
Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial foram conflitos inter-relacionados que tiveram
um impacto profundo e duradouro na história do século 20.

Além disso, Hobsbawm argumenta que o período entre as guerras não foi um tempo de paz,
mas um tempo de tensão e conflito que levou à Segunda Guerra Mundial. Ele apontou a crise
econômica de 1929, as tensões políticas na Europa, a ascensão do fascismo e do nazismo e as
políticas expansionistas do Japão como fatores que contribuíram para a eclosão da Segunda
Guerra Mundial.

Hobsbawm, portanto, argumenta que o período de 1914-1945 deve ser entendido como uma
única era histórica marcada por violência, conflito e profundas mudanças políticas, econômicas
e sociais.

Questão 1
eu compreendo esse período, que começou com o início da Primeira Guerra Mundial em 1914
e terminou com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, como um período marcado por
enormes mudanças políticas, econômicas e sociais que abalaram o mundo. Como Hobsbawm
coloca, foi uma "era de catástrofe" que viu duas grandes guerras mundiais, a Revolução Russa e
o surgimento da União Soviética como uma alternativa histórica ao capitalismo, a Grande
Depressão e o fascismo e o totalitarismo.

A Primeira Guerra Mundial foi um evento transformador que abalou o cenário político,
econômico e social da Europa e do mundo. Inaugurou uma era de guerra total marcada pela
participação massiva de civis e pela mobilização de recursos estatais em escala sem
precedentes.

A Revolução Russa de 1917, que levou os bolcheviques ao poder e estabeleceu a União


Soviética como um estado socialista, também teve um grande impacto na história mundial.
Hobsbawm escreveu que a revolução Russa representou um dos pontos de virada mais
importantes da história.

A crise econômica de 1929, conhecida como Grande Depressão, abalou o capitalismo em seus
alicerces, fazendo com que a desigualdade global e o desemprego aumentassem. Como
observou Hobsbawm, a Grande Depressão foi a maior crise econômica da história do
capitalismo na época.

Por fim, a Segunda Guerra Mundial foi outro evento transformador que abalou o mundo e
marcou o fim desta "era de catástrofe". Como Hobsbawm coloca, “a catástrofe humana
desencadeada pela Segunda Guerra Mundial é quase certamente a maior na história humana.”
Ela também levou à queda de regimes fascistas na Europa e ao colapso dos Estados Unidos e
da União Soviética como superpotências globais.

Em resumo, a era da catástrofe foi um período marcado por enormes mudanças e


adversidades, que afetaram profundamente o mundo e moldaram a história do século XX.
Através de suas análises, Hobsbawm nos mostra uma compreensão mais profunda do período
e de seus efeitos duradouros sobre a política, economia e sociedade global.

Questão 3

Revolução Mundial: Durante a primeira metade do século 20, uma onda de revoluções que
varreu muitos países promoveu ideologias políticas e econômicas alternativas ao capitalismo. A
Revolução Russa de 1917, que levou à criação da União Soviética, foi um dos principais eventos
desse movimento revolucionário. Na visão de Hobsbawm, essa onda revolucionária é uma das
características da "era da catástrofe".

Rumo ao abismo econômico: O período entre guerras foi marcado pela crise econômica de
1929, que teve efeitos profundos em vários países e levou à instabilidade política e social que
culminou no auge da Segunda Guerra Mundial. Segundo Hobsbawm, essa crise econômica foi
um dos principais fatores que levaram ao aprofundamento da crise política e ao surgimento de
regimes autoritários e fascistas em diversos países.

A queda do liberalismo: Outra característica da Era do Desastre foi o enfraquecimento do


liberalismo como ideologia política dominante, pois as democracias liberais foram incapazes de
enfrentar os desafios do período. A emergência de regimes autoritários e fascistas, bem como
a crescente influência da União Soviética como alternativa ao capitalismo liberal, levaram a
uma perda de influência liberal.

Essas três razões estão inter-relacionadas e se reforçam mutuamente ao entender a "Era do


Catástrofe". A onda global de revoluções e o surgimento da União Soviética como alternativa
ao capitalismo foi uma resposta ao fracasso do liberalismo em lidar com a crise econômica e
política da época. Por sua vez, a crise econômica contribuiu para o surgimento de regimes
autoritários e fascistas que questionavam a validade do liberalismo como modelo político e
econômico.

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