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TEORIA
INSTITUCIONAL
DA ARTE
Trabalho Realizado pelos alunos de
Línguas e Humanidades da turma 11ºI:
Adolfo Araújo Nº1
Beatriz Sousa Nº4
Iara Lopes Nº9
Joana Dias Nº12
Dennys Nº21
Descarregado por Mara Costa (maracosta0527@gmail.com)
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Índice
Introdução .................................................................................................................................... 2
O que é a Arte? ............................................................................................................................. 3
Teorias Essencialistas .............................................................................................................. 4
Teorias Não Essencialistas ...................................................................................................... 4
Teoria Institucional da Arte ......................................................................................................... 5
Defensores Desta Teoria .............................................................................................................. 7
George Dickie ........................................................................................................................... 7
Morris Weitz ............................................................................................................................. 8
Joseph Beuys ............................................................................................................................ 9
Marcel Duchamp .................................................................................................................... 10
Objeções á Teoria Institucional da Arte ................................................................................. 11
Alfred Wallis ........................................................................................................................... 11
Conclusão ................................................................................................................................... 12
Introdução
Ao longo deste trabalho iremos abordar a arte como um todo, mas iremos dirigir o nosso
foco para uma teoria da mesma. Uma teoria não essencialista: A Teoria Institucional da Arte
A teoria Institucional da arte é uma teoria não essencialista que considera que qualquer
definição bem-sucedida da arte tem de partir dos elementos dos enquadramentos (contextos e
relações) que rodeiam as obras de arte e não de propriedades essenciais. A formulação mais
conhecida da teoria institucional da arte deve- se a Georgie Dickie e afirma que X é uma obra de
arte, no sentido classificatório, se, e só se, X for um artefacto sobre o qual alguém age em nome
de uma determinada instituição (o mundo da arte), conferindo-lhe o estatuto de candidato à
apreciação.
Iremos também abordar defensores desta teoria e algumas das suas obras.
O que é a Arte?
Teorias Essencialistas
As teorias
essencialistas defendem que
existem propriedades
essenciais comuns a todas as
obras de arte e que só nas obras
de arte se encontram. Ora as
propriedades essenciais são
diferentes das propriedades
acidentais. Uma propriedade é
essencial se os objetos que a
exemplificam não podem
deixar de a exemplificar sem
que deixem de ser o que eram.
Uma propriedade é acidental se, apesar de ser realmente exemplificada pelos objetos, tais objetos
poderiam não a exemplificar. Isso significa que as propriedades essenciais da arte são
exemplificadas por todas as obras de arte, reais ou meramente possíveis. Mas uma definição
essencialista exige também que tais propriedades sirvam para distinguir a arte de outras coisas
que não são arte. Daí que se procurem identificar as propriedades que, sendo essenciais, são
também individuadoras da arte. Por exemplo, uma propriedade essencial das obras de arte é a de
terem um autor (pelo menos). Mas ter um autor não é uma propriedade individuadora da arte
porque outras coisas que não são arte têm também essa propriedade essencial, como é o caso dos
artigos de opinião dos jornais.
George Dickie
Morris Weitz
Joseph Beuys
Marcel Duchamp
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Alfred Wallis
Foi um pescador britânico da Cornualha, onde Alfred integrou-se no comércio marítimo,
a comprar sucata de ferro, velas, cordas e
outros itens e materiais. Em 1912, a sua
empresa "Wallis, Alfred, Marine Stores
Dealer" fechou e Alfred sustentou-se com
ela e trabalhou também para um antiquário
local, o Sr. Armor, com quem aprendeu
sobre o mundo dos objetos de arte. As suas
pinturas são um exemplo notável de arte
ingênua, a perspetiva é ignorada e o tamanho
de um objeto é muitas vezes baseado na sua
importância relativa na cena, o que faz com
que muitas das suas pinturas pareçam um
mapa. Com pouco dinheiro, ele improvisou
a sua pintura usando os materiais disponíveis
que podia encontrar, pintava principalmente
em caixas de cartão usadas e com uma gama
limitada de tintas, com base em tintas
compradas de fornecedores navais.
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Conclusão
A Teoria Institucional da Arte afirma que o artefacto é o resultado da apreciação de
pessoas do mundo da arte que o definem como tal, e dessa forma, qualquer artefacto o objeto pode
tornar-se numa obra de arte. Uma obra de arte é arte por causa da posição que ocupa dentro de
uma prática cultural. A autoridade que confere estatuto a uma obra de arte pertence habitualmente
ao mundo da arte. Esta teoria institucional procura ser sobretudo classificativa e descritiva e tenta
explicar por que razão tal objeto é uma obra de arte, mesmo que achemos que ela é péssima.
Talvez a arte seja indefinível, assim como as obras e os artistas a ela ligados, porque a
arte quer ir sempre mais além do pensamento e da realidade procurando ultrapassar a história e o
tempo presente.
Achamos esta Teoria um ponto essencial na história da arte e no conceito de Arte como
um todo, sem ela não teriam sido abertas mentes nem até mesmo sido criados artistas, críticos,
apreciadores e teorias.
Figura 2- "Cadeira com Gordura" Joseph Beuys Figura 1- "A Fonte" Marcel Duchamp
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