Matos; Isabela Cardoso Ano: 11 Turma: LH2 Nº: 5;7;11;12;13 Professor: Ana Paula Gama Ano Letivo: 2021/2022 Índice Introdução O que é a arte? A diferença entre a estética e a filosofia da arte Diferenciar as teorias filosóficas da arte Representação: teoria mimética da arte e teoria representativa Expressão: teoria expressiva Formalização: teoria formalista Teoria institucional da arte Teoria histórica da arte Como pode ser definida a arte Conclusão Introdução O que é a arte?
Estética e a Filosofia da arte
Teorias filosóficas da arte Teoria mimética e teoria representativa Teoria expressiva Teoria formalista Teoria institucional da arte Esta teoria defendida por Georgie Dickie considera que existem dois aspetos comuns a todas as obras de arte (a classificação e a valoração). Dikie defende que não se pode encontrar uma definição para o conceito de arte, em sentido, classificativo, generalizado características de sistemas artísticos particulares. Esta teoria dá privilégio metodologicamente o contexto cultural a estrutura da definição de Dikie de forma a verificar como ela agencia o conceito e o valor da arte. Depois questionaremos o papel criativo poético de modo justificar o seu modo valorativo. O primeiro aspeto define que todas as obras de arte são artefactos (um artefacto é um objeto que tenha sido modificado ou trabalhado através da intervenção humana). Toda as obras de arte possuem o estatuto de arte que lhe é atribuído por alguém. O estatuto de apreciação é atribuído por pessoas ligadas ao mundo da arte. Essa teoria enfatiza a importância da comunidade de conhecedores de arte na definição e ampliação dos limites daquilo que pode ser chamado de arte. Dickie define a obra de arte como um artefacto que possui um conjunto de aspetos que lhe conferem o estatuto de candidato à apreciação das pessoas da instituição do mundo da arte. Criticas: Há duas objeções principais à teoria institucional. A primeira é que ou os entendidos em arte decidem o que deve ser considerado uma obra de arte com base em razões ou o fazem arbitrariamente. Se eles o fazem com base em razões, essas razões constituem uma teoria da arte que não é a teoria institucional. A teoria institucional é viciosamente circular. Obras de arte são definidas como objetos que são aceitos como tais pelas pessoas que entendem de arte; e as pessoas que entendem de arte são definidas como as que aceitam certos objetos como sendo obras de arte. Teoria histórica da arte Teoria histórica: A essência da arte reside no seu caracter histórico ou retrospetivo. Segundo as teorias históricas, o que define a arte é o facto de todas estas obras de arte se relacionarem com as anteriores. Segundo Levinson, a arte é necessariamente retrospetiva, uma vez que a criação artística estabelece uma relação apropriada com a atividade e o pensamento humanos. A existência da arte reside no seu caracter histórico ou retrospetivo. Todas as artes são o resultado com o passado de uma atividade humana que se relaciona com o passado através da intenção do individuo. Levinson pretende formular uma definição explicita: 1 condição: Direito a propriedade sobre o objeto, se o objeto é nosso temos o direito de o usar como tal. Se o artista não tiver a devida autorização de agir pelos seus proprietários, ou seja, o artista não pode transformar em arte qualquer coisa que queira. Duchamp em 1916 tentou transformar em arte algo que não lhe pertencia, no caso estamos a falar de um edifício (Edifício Woolworth) Contrariamente ao que diria Dikie, este aceitaria que este edifico adquirir esse mesmo estatuto de obra de arte. Já Levinson não é da mesma opinião, uma vez que Duchamp não possuía nem estava autorizado pelos seus proprietários a usá-lo. Exemplo: X é uma obra de arte se, e só se, X é um objeto acerca do qual uma pessoa ou pessoas, possuindo a propriedade apropriada sobre X, têm a intenção não-passageira de que este seja perspetivado como uma obra de arte. 2º condição: é a existência de um tipo de intenção que relaciona a arte do presente com a arte ao passado. Com a convivência com outros povos se com diferentes culturas a arte foi se modificando, pois esta requer um conhecimento que se adquire ao longo do processo de socialização. O artista é alguém que que tem um grande conhecimento acerta dos vários objetos e dos seus auditórios para os poderem modificar e provocar sensações e intenções ao publico. Isto impede que a arte seja passageira ou fruto de caprichos. Assim as obras de arte têm um tipo especial de relação com as práticas do presente e do passado, tanto de artistas como de observadores, caracterizadas assim pela historicidade. Objeções: É discutível que a condição de propriedade seja uma condição necessária. Se soubéssemos hoje que Da Vinci tinham roubado os materiais em que produziu a obra Monalisa , estaríamos dispostos a rever o estatuto de obra de arte atribuído a mesma? Certamente que não. Já a condição relativa à intenção também pode não ser necessária se pensarmos que os artistas não têm a intenção de que as suas obras fossem vistas com uma obra de arte, sendo que é só após o seu falecimento é que foram consideradas com tal. Então e se pensarmos que umas obras de arte têm de estar relacionada com a arte anterior? Esta não pode ser arte, por não haver arte anterior. De acordo com esta logica as obras seguintes também não o podem ser, Embora Levinson soubesse desse problema, não o solucionou. Esta teoria também não responde à questão de saber o que muda no objeto quando este se transforma em uma obra de arte. Como pode ser definida a arte? Conclusão