O problema da Definição de arte, Teorias Não Essencialistas, O que é a Teoria Institucional da Arte, Críticas e Argumentos, Objeções e Análise da Obra de Arte (BAUHAUS)
O problema da Definição de arte, Teorias Não Essencialistas, O que é a Teoria Institucional da Arte, Críticas e Argumentos, Objeções e Análise da Obra de Arte (BAUHAUS)
O problema da Definição de arte, Teorias Não Essencialistas, O que é a Teoria Institucional da Arte, Críticas e Argumentos, Objeções e Análise da Obra de Arte (BAUHAUS)
Filosofia da arte – Teoria Institucional (Teorias não essencialistas)
O Problema da definição de arte
Uma boa definição de arte reúne em si tantas condições necessárias, como suficientes. As condições necessárias são as características que todas as obras de arte têm em comum, uma das maneiras de testar se uma condição é necessária é encontrar contra exemplos, ou seja, algo que seja arte e que não tenha essa característica. As condições suficientes são as características que só a arte tem, uma maneira de testar é encontrar algo que tenha essa característica e não seja arte. Uma boa definição de arte deve aplicar-se a tudo o que é arte e apenas ao que é arte, por exemplo, para a pintura ser arte é necessário haver tintas, mas haver tintas não é suficiente para a pintura ser arte, pois podemos pintar uma parede sem estar a fazer uma obra de arte. Teorias não essencialistas As teorias não essencialistas defendem a impossibilidade de definir a arte a partir de um conjunto de propriedades essenciais ou intrínsecas, apresentando definições que assentem em propriedades extrínsecas e relacionais. Segundo esta teoria, a arte é um conceito aberto e, por isso, não tem uma definição definitiva, o que torna inútil procurar nos objetos de arte características permanentes ou que as definam. Ou seja, não há um conceito de arte, uma vez que este é aberto e está em constante expansão. O não-essencialista considera, que as condições necessárias e suficientes, são relativas ao contexto em que a obra de arte está inserida. O que é a teoria institucional da arte A teria institucional da arte surgiu na década de 70, tendo sido sustentada por George Dickie. Esta teoria enfatiza a importância da comunidade de conhecedores de arte na definição e ampliação dos limites daquilo que pode ser chamado de arte. Dickie define a obra de arte como um artefacto que possui um conjunto de aspetos que lhe conferem o status de candidato à apreciação dos membros da instituição do “mundo da arte”. X é arte se e só se for um artefacto ao qual foi atribuído, pelo “mundo da arte”, o estatuto de obra de arte. O termo “mundo da arte” é usado, por Dickie, num sentido muito mais amplo do que o habitual. O mundo da arte inclui museus, galerias, salas de espetáculos, festivais, exposições, leilões, publicações, assim como pessoas que se consideram membros desse mundo, e que estão, por isso, em condições de agir em nome dele: artistas (pintores, escritores, atores, compositores, etc.), produtores, diretores de museus, críticos, empresários, curadores, o público, etc. Críticas / Argumentos Não apresenta um critério valorativo apenas apresenta um critério classificativo muito vasto. O problema mais notório da definição de Dickie é a sua manifesta circularidade: as obras de arte são definidas como objetos que são aceites como tais pelas pessoas que entendem de arte; e as pessoas que entendem de arte são definidas como as que aceitam certos objetos como sendo obras de arte. O que é ser “candidato a apreciação”? E quem exatamente tem autoridade para “agir em nome de uma determinada instituição”? E em que sentido se diz que o chamado ‘mundo da arte’ é uma instituição, dado que não exibe a formalidade – hierarquias, regulamentos escritos, cerimónias oficiais – característica das outras instituições como as instituições religiosas, militares, académicas, etc? Objeções - É uma teoria viciosamente circular. Obras de arte são definidas como objetos que são aceitos como tais pelas pessoas que entendem de arte; e as pessoas que entendem de arte são definidas como as que aceitam certos objetos como sendo obras de arte. - Segundo Richard Wollheim, quem está ligado à arte tem a autoridade para atribuir a classificação de obra de arte ao artefacto, mas tem de ter razão para o fazer. - Uma vez que todos os artefactos se podem tomar arte desde que assim sejam considerados pelos membros do “mundo da arte", esta teoria não nos permite distinguir boa da má arte. Dizer que algo é arte é apenas classificá-lo como tal, sem avançar qualquer apreciação valorativa a respeito do facto de essa obra ser boa, má ou indiferente.
Análise da Obra de Arte (Bauhaus)
Paul Klee (1879-1940) foi um gênio artístico e uma figura-chave na primeira metade do século 20. Nasceu em Müchenbuchsee, na Suíça e começou a ter sucesso como artista por volta de 1971. Era adorado e ao mesmo tempo polêmico. Criou uma arte livre que refletia sua vida, seus pensamentos e sua sensação de liberdade. Ele absorveu correntes artísticas (como expressionismo, dadaísmo, surrealismo, cubismo e construtivismo) para criar trabalhos criativos que fazem uma forte ligação entre o mundo da razão e os segredos irracionais da existência humana. Suas obras com cores brilhantes mostram inventividade, interesse pela experimentação e um humor sutil. Durante dez anos (1921-1931), Paul Klee foi professor de arte abstrata na Bauhaus, tornando-se uma figura popular entre os jovens. ‘Staatliches Bauhaus’, conhecida como Bauhaus, foi a mais importante escola de arte vanguardista da Alemanha e a primeira escola de design do mundo, sendo responsável pela criação do modernismo na arquitetura. A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial Klee lecionou no mesmo período que o pintor russo Wassily Kandinsky. Conforme Klee aprendia a manipular as cores com grande habilidade e paixão, ele se tornou em um efetivo instrutor de mistura de cores e da teoria das cores na Bauhaus.