Paredes Celulares Bacterianas

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13/03/2024

BACTERIOLOGIA

C it o lo g ia
B a c te r ia n a
Paredes celulares e
estruturas externas

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GRAM POSITIVOS: GRAM NEGATIVOS:


50a 80% do peso = 20% do peso =
peptideoglicano peptideoglicano +
lipopolissacarideos

PAREDES CELULARES BACTERIANAS

• Estrutura complexa, semirrígida, espessura variável;


• O composto principal da parede bacteriana é o peptideoglicano;
• Constituído de: carboidratos e proteínas;
FUNÇÕES:
• Estabiliza a forma característica da célula (semirrigidez);
• Proteção contra agressões externas (variações de pressão osmótica);
• Relação com o ambiente e o hospedeiro (dinamismo);
– Relacionada à virulência bacteriana;
• Diferenciação entre grupos bacterianos (diagnóstico).

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PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS

PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS

• Camada de peptideoglicano – espessa (formado


por várias camadas);
• Ácidos Teicóicos:
– Associam-se ao peptideoglicano, - pode
associar-se aos lipídeos da membrana
citoplasmática (ácidos lipoteicóicos);
– Estimulam a resposta imune;
– Medeiam adesão da bactéria Gram positiva à
célula do hospedeiro.
• Proteína M.

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PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS

PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS

• Camada de peptideoglicano – fina e “solta” (monocamada) ligada à


membrana externa por lipoproteínas presentes no espaço periplasmático;
• Espaço periplasmático: contém alta concentração de enzimas de
degradação e proteínas de transporte.

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PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS


• Membrana Externa: Bicamada lipídica
– Presente apenas nas bactérias Gram-negativas;
– Similar à membrana citoplasmática - exibe maior permeabilidade a
pequenas moléculas (glicose ou outros monossacarídeos) que a
membrana citoplasmática;
– Sua face externa é rica em lipopolissacarídeos (LPS).

PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS

• Lipopolissacarídeo (LPS): Também denominado endotoxina, uma vez que


provocam febre, choque e eventualmente morte, quando injetados em animais;
– O LPS é composta por 3 regiões distintas: lipídeo A, polissacarídeo central (core)
e ou Antígeno O (cadeia polissacarídica – identificação bacteriana e
reconhecimento pelo sistema imune).

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PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS ÁLCOOL-ÁCIDO-


RESISTENTES (BAAR)

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PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS BAAR

• Peptideoglicano: Similar ao das bactérias G negativas (camada fina),

ligado ao ácido micólico;

• Proteínas: associadas aos ácidos micólicos


– Ácidos graxos complexos de alto teor lipídico (ceras) – extremamente hidrofóbico;

– Resistente à água, a alguns antibióticos;

– Relacionado à virulência.

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Estrutura celular bacteriana

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ESTRUTURAS EXTERNAS ÀS PAREDES CELULARES

• Glicocálice:

– Varia de acordo com as espécies;

– Cápsula: organizada e firme à parede celular (virulência e fagocitose -


antifagocitária, aumentado a capacidade invasiva), proteção ao dessecamento;

– Camada viscosa: não organizada e fracamente aderida - antifagocitária;

– Polissacarídeo Extracelular Complexo (PEC): Fixação da bactéria a várias


superfícies (biofilme).

Protege as células bacterianas contra a ação de antibióticos, desinfetantes, anticorpos


e células de defesa

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ESTRUTURAS EXTERNAS ÀS PAREDES CELULARES


• Filamentos axiais ou flagelos
• Flagelos:
periplasmáticos:
– FUNÇÃO: Motilidade.
– Feixes de fibras que fazem uma espiral
em torno da célula (espirilos);

– FUNÇÃO: propulsão em espiral →


invasão de tecidos.
Fatores de virulência de
agressão tecidual direta

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ESTRUTURAS EXTERNAS ÀS PAREDES CELULARES

• Fímbrias ou Pili:

– Presente na maioria das bactérias Gram-negativas

– FUNÇÕES:
o Fímbrias de adesão: adesão das bactérias às células do hospedeiro e
outras superfícies;
o Fímbria F: conjugação (transferência de DNA).

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ESTRUTURAS EXTERNAS ÀS PAREDES CELULARES


• Fímbrias de adesão: são imóveis, curtas, numerosas e
cobrem toda a superfície da célula bacteriana, são cobertas
por proteínas adesinas.

• Fímbria F (Pili F): é única, longa e liga duas células


bacterianas – função: via de transferência de material
genético (plasmídeo) pela qual genes de resistência a
antibióticos podem ser transferidos entre duas bactérias.

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