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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRB – CAMPUS SALVADOR

CURSO DE BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA


DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MOTRICIDADE
OROFACIAL
DOCENTE: CRISLAINE BERNARDINO
DISCENTE: JEANE ALMEIDA

ESTUDO DE CASO

CASO 1
R- O Diagnostico provável e de disfagia, definida como dificuldade de levar o
bolo alimentar da boca ao estômago, alimentos líquidos ou salivas desde o
trajeto inicial até a transição do esôfago para o estômago, causando tosse,
engasgo e sensação de que algo está preso na garganta, afetando os idosos.
Os exames mais adequados para melhor investigação são, raiox, estudo de
deglutição, endoscopia e manométrica.
O médico faz o diagnostico baseando-se numa consulta adequada, no qual
perguntará detalhes importante para elucidação da causa da disfagia além dos
exames diagnósticos
O fonoaudiólogo e o profissional mais habilitado para avaliar, definir ou alterar
condutas terapêutica atuando diretamente com o nutricionista. Os
fonoaudiólogos realizam um trabalho de orientação no processo de mastigar e
engolir, com acompanhamento de auxílio para recuperação do prazer em
comer, habilitando a musculatura orofacial e o processo de engolir.

CASO 2
R- O AVC acontece quando vasos que levam sague ao cérebro entopem ou se
ropem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação.
A paralisia facial acontece como reflexo de uma disfunção inflamatória do nervo
responsável pelos movimentos dos músculos de uma metade do rosto, Como
na face temos muito mais terminações nervosas do que em outras partes do
corpo, como cotovelo e pé, por exemplo, a chance de essas musculaturas
faciais serem atingidas durante um AVC é maior, podendo haver a chamada
paralisia facial central. Nesse caso, há uma lesão por falta de irrigação
sanguínea na parte do cérebro responsável pela movimentação do rosto.
Clinicamente a paralisia facial manifestar-se-á apenas como dificuldade de
mexer a boca ou sorriso torto, a movimentação da testa e fechar os olhos
mantêm-se normais.
Mesmo ocorrendo uma paralisia facial central por conta do AVC, tem-se
também apresentação de disfagia devido a, compreensão dos comandos
alteradas, apresentando alteração de fala e tosse sistemática a ingesta de
líquidos, com escape anterior de saliva, mas o que chama atenção e a
hipersalivação definida como o aumento da produção de saliva e pode estar
associada à sialorreia, caracterizada pelo escape extra oral de saliva.
Quanto a disfagia a conduta fonoaudiologia e realiza um trabalho de orientação
no processo do mastigar e engolir, reabilitação e treinamento, objetivando a
recuperação e promoção da saúde do paciente.
Relacionado a paralisia facial central e necessário fonoterapia utilizando-se
exercícios miofuncionais para retorno dos movimentos da musculatura facial de
modo simétrico, readequação dos tônus e das funções que se encontravam
alteradas.
Relacionado ao escape anterior da saliva, a sialorreia, a Fonoaudiologia atua
na musculatura orofacial com objetivo de adequar a sensibilidade, mobilidade e
tônus das estruturas da cavidade oral melhorando postura, controle
neuromuscular, diminuindo riscos de complicações como a desnutrição,
desidratação, complicações respiratórias, melhorando, assim, a qualidade de
vida e os aspectos sociais. Para redução da sialorréia: crioterapia, massagens
indutoras, estimulação sensório motora oral e exercícios isométricos e
isotônicos, bem como uso da bandagem no decorrer do tratamento.

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