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4.

Datação das rochas e idade da Terra

4.1 Datação das rochas

Idade relativa: São as rochas sedimentares que estão na base da datação relativa. Avalia-se a idade
das formações geológicas relacionando-se com outras rochas ou estruturas (filão, falhas, dobras)
tendo em conta vários princípios. Esta forma de datação não permite a atribuição de um valor
numérico (absoluto) à idade das rochas.

Princípios da datação relativa


 Princípio da horizontalidade inicial: Os estratos formam-se, geralmente, por
deposição de sedimentos na posição horizontal ou próximo desta.

 Princípio da sobreposição: Numa sequência de estratos que


mantém a sua posição original, um estrato é mais antigo do que
aqueles que estão por cima e mais recente do que aqueles que
estão por baixo.
As dobras e as falhas são estruturas geológicas que podem alterar
a posição horizontal dos estratos, dificultando a determinação da sequência original de
formação dos estratos.

 Princípio da intrusão-fratura: Uma falha ou um corpo rochoso intrusivo é mais recente do


que as rochas atravessadas ou fraturadas.

A intrusão é mais recente do que os estratos


A, B, C, D e E.

O filão é mais recente do que todas as


outras formações, dado que as interseta.

 Princípio das inclusões: Um corpo rochoso que contenha fragmentos de um outro é mais
recente do que os fragmentos.
antigo

Na rocha C existem fragmentos


das camadas A e B.

Os fragmentos das rochas A e B


são mais antigos do que a rocha
C. recente
 Princípio da identidade paleontológica: Estratos caracterizados pela mesma associação de
fósseis (de idade) são, aproximadamente, da mesma idade.

Comparando as sequências de estratos


de duas regiões, verifica-se muitas vezes
a ausência de um ou mais estratos numa
delas relativamente à outra.

Essa ausência, corresponde a uma lacuna


estratigráfica, pode ser explicada pelo
facto de o estrato não ter formado nessa
região ou de o mesmo ter sido erodido.

Fósseis de idade: Espécies com grande dispersão geográfica que viveram num intervalo de tempo
geológico relativamente curto e por isso permitem datar com precisão os estratos onde se
encontram.

1. Um organismo morre. O seu corpo começa a ser coberto


por sedimentos enquanto entra em decomposição.

2. As partes moles do organismo desaparecem, mas as


partes duras resistem à decomposição.

3. Passam milhões de anos durante os quais se depositam


várias camadas de sedimentos que se transformam em
rochas consolidadas.

4. Lentamente ocorre a mineralização dos ossos do


organismo, transformando-se em fósseis.

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