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Aluna: Milenna Victória Lêda da Silva

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Claudio Monteverdi (1567-1643) foi um compositor italiano do período barroco,
considerado um dos pioneiros da ópera. Suas obras foram inovadoras na transição do estilo
renascentista para o barroco, destacando-se pela expressividade emocional e pela
experimentação harmônica. Monteverdi serviu como maestro na Basílica de São Marcos,
em Veneza.

1. L'Orfeo (1607): Uma das primeiras óperas reconhecidas, centrada na mitologia grega e
destacando-se pela combinação de música e drama.

2. Vespro della Beata Vergine (1610): Um notável trabalho sacro, também conhecido
como "Vésperas de 1610", que demonstra a habilidade de Monteverdi em criar obras
grandiosas e expressivas.

3. Il ritorno d'Ulisse in patria (1640): Uma ópera baseada na Odisseia de Homero,


caracterizada por sua profundidade emocional e experimentação musical.

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Henry Purcell (1659-1695) foi um influente compositor inglês do período barroco,
conhecido por suas contribuições à música sacra, de câmara e especialmente à música
teatral. Aqui está um resumo breve:

Purcell foi um mestre na fusão de estilos musicais da época, combinando a tradição inglesa
com influências continentais. Ele foi organista na Abadia de Westminster e compositor da
corte. Algumas de suas obras notáveis incluem:

1. Dido and Aeneas (1689): Uma ópera trágica que é uma de suas obras mais conhecidas,
apresentando belas árias e coros expressivos.

2. Music for the Funeral of Queen Mary (1695): Uma peça escrita para homenagear a
rainha Maria II, exibindo o domínio de Purcell na composição de música cerimonial.

3. Música Sacra: Purcell também compôs uma variedade de música sacra, incluindo hinos
e anthems, demonstrando sua habilidade em criar obras emocionais e solenes para a igreja.

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) foi um proeminente compositor alemão do período
barroco, conhecido por sua habilidade técnica excepcional e profundidade emocional em
suas composições. Aqui está um resumo conciso:

Bach era um músico versátil, atuando como organista e mestre de capela. Suas obras
abrangem uma variedade de gêneros, incluindo música sacra, música de câmara e obras
para teclado. Algumas de suas composições mais notáveis são:

1. Missa em Si Menor (1733): Uma missa monumental e complexa, destacando-se pela


riqueza harmônica e contrapontística.
2. O Cravo Bem Temperado (1722 e 1742): Dois conjuntos de prelúdios e fugas, um em
cada tonalidade maior e menor, demonstrando mestria técnica e explorando possibilidades
harmônicas.

3. Paixão Segundo São Mateus (1727): Uma das mais emocionantes paixões de Bach,
que narra a história da crucificação de Jesus, apresentando corais poderosos e dramáticas
recitativas.

4. Concertos de Brandemburgo (1721): Seis concertos para diversos instrumentos,


exemplificando a maestria de Bach na orquestração e no equilíbrio entre os instrumentos.

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George Frideric Handel (1685-1759) foi um compositor alemão que se tornou cidadão
britânico, notável pelo seu trabalho durante o período barroco. Aqui está um resumo
conciso:

Handel foi um mestre na composição de óperas, oratórios e música instrumental. Suas


obras eram conhecidas pela grandiosidade e dramatismo. Algumas de suas peças mais
destacadas incluem:

1. Messias (1741): Um oratório monumental e uma das obras mais conhecidas de Handel,
notável pela majestade dos coros, incluindo o famoso "Aleluia".

2. Water Music (1717): Uma coleção de suítes para instrumentos de sopro e cordas,
originalmente tocadas durante um evento real no Rio Tâmisa, demonstrando a habilidade
de Handel em criar música festiva.

3. Música Real para Fogos de Artifício (1749): Uma composição festiva para comemorar
o Tratado de Aquisgrano, exibindo a maestria de Handel na orquestração.

4. Óperas: Handel compôs cerca de 40 óperas, incluindo "Rinaldo" (1711) e "Giulio Cesare"
(1724), que destacam sua habilidade em criar personagens expressivos e melodias
envolventes.

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a) A "Missa em Si Menor" de Johann Sebastian Bach é uma obra grandiosa e
complexa que faz uso de uma variedade de instrumentos e vozes. Aqui está uma
breve descrição dos elementos utilizados:

Coro: A obra inclui coro misto (soprano, contralto, tenor e baixo) para apresentar os corais,
partes do Kyrie, Gloria, Sanctus e Agnus Dei.

Solistas Vocais: Além do coro, há partes específicas destinadas a solistas vocais, incluindo
sopranos, contraltos, tenores e baixos.
Orquestra: Bach emprega uma orquestra considerável, que pode incluir instrumentos como
violinos, violas, violoncelos, contrabaixos, oboés, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.

Órgão: Dada a predileção de Bach pelo órgão, este instrumento muitas vezes desempenha
um papel significativo na "Missa em Si Menor", adicionando profundidade e riqueza à
sonoridade global.

A combinação de coro, solistas, orquestra e órgão na "Missa em Si Menor" cria uma obra
majestosa e complexa, representativa do estilo barroco e da genialidade de Bach.

b) É uma obra diversificada que apresenta diferentes ritmos e texturas musicais ao


longo das suas seções. Aqui estão algumas características notáveis:

Ritmo:

Contraponto Complexo: Bach é conhecido por seu uso magistral do contraponto, onde
várias linhas melódicas independentes se entrelaçam. Isso resulta em ritmos intricados e
polifonia elaborada.

Variedade Rítmica: A obra inclui uma ampla gama de ritmos, desde passagens mais rápidas
e enérgicas até seções mais lentas e contemplativas. O ritmo é frequentemente adaptado
para se adequar ao caráter emotivo de cada parte da missa.

Textura:

Polifonia: A textura polifônica é uma característica proeminente, com diferentes vozes e


instrumentos contribuindo de maneira independente para a riqueza sonora geral.

Homofonia: Em certos momentos, Bach emprega texturas homofônicas, onde todas as


vozes ou instrumentos tocam em uníssono ou em harmonia, proporcionando momentos de
clareza e destaque textual.

Contrastes Texturais: Bach cria contrastes interessantes ao variar entre seções densamente
polifônicas e momentos de textura mais transparente, destacando diferentes elementos
melódicos ou harmônicos.

c) Bach compôs a "Missa em Si Menor" entre 1748 e 1749, e é uma das suas últimas
obras. Ela é uma missa completa, compreendendo as partes tradicionais da missa
latina, como Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei.

Possui escrita polifônica, riqueza harmônica e combinação de elementos litúrgicos com a


expressividade artística característica de Bach. Apesar de ser uma missa, a "Missa em Si
Menor" é frequentemente apreciada como uma obra autônoma de grande significado na
música sacra do período barroco.

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Baixo contínuo: conhecido como baixo contínuo ou basso continuo em italiano, é uma
prática comum na música barroca. Refere-se a uma linha de baixo, geralmente executada
por um instrumento grave, como violoncelo ou fagote, juntamente com um instrumento
harmônico, como cravo, órgão ou alaúde.

O termo "contínuo" indica que esses instrumentos fornecem uma base harmônica contínua,
sustentando acordes ao longo de uma peça musical. O baixo contínuo é uma espécie de
espinha dorsal harmônica para a música barroca. Sua função é fornecer suporte harmônico
e estrutural, enquanto dá liberdade aos músicos para improvisar ornamentações ou
preenchimentos, especialmente o tecladista.

O baixo contínuo é um elemento característico de muitas composições barrocas, incluindo


óperas, sonatas, concertos e até mesmo missas. A prática era flexível, permitindo
interpretações variadas por parte dos músicos, tornando-se uma parte essencial da estética
musical barroca.

Recitativo: é uma forma musical utilizada frequentemente em óperas, oratórios e cantatas,


destacando-se pela sua natureza narrativa e expressiva. Ele é projetado para transmitir o
texto de maneira clara e avançar na trama ou na história. Existem dois tipos principais de
recitativo:

Recitativo Secco (Seco): Neste tipo, o acompanhamento é mínimo, geralmente apenas um


baixo contínuo (como um cravo ou violoncelo), o que proporciona flexibilidade para o cantor
seguir o ritmo e a ênfase natural da fala. É chamado "secco" (seco) porque a linha melódica
é mais proeminente, e há menos ornamentação musical.

Recitativo Accompagnato (Acompanhado): Este tipo envolve um acompanhamento mais


rico e elaborado por uma orquestra. Geralmente, é utilizado para momentos mais
dramáticos e importantes da narrativa, permitindo maior expressividade e envolvimento
emocional.

Ritornello: proporciona uma sensação de retorno e coesão à obra, criando uma forma
organizada. Além dos concertos grossos, o termo "ritornello" pode ser usado de maneira
mais ampla para descrever qualquer seção musical que se repete em uma composição,
seja instrumental ou vocal.

Ária da capo: forma musical comum em óperas e outras obras vocais do período barroco.
O termo é italiano e significa "da cabeça" ou "do topo". Essa forma é caracterizada por uma
estrutura ternária, onde a seção central é flanqueada por duas repetições da seção inicial.

A estrutura básica da ária da capo é a seguinte:

1. Seção A (inicial): A primeira parte da ária, que apresenta um tema musical.

2. Seção B (trio ou contraste): Uma seção intermediária com material musical diferente,
muitas vezes em um tom contrastante.

3.Seção A (repetição): O retorno à seção inicial, geralmente com instruções para o cantor
ou instrumentista ornamentar ou variar a repetição para adicionar interesse.
Trio-sonata: é uma forma musical instrumental que foi especialmente popular durante o
período barroco. Apesar do nome "trio", ela frequentemente envolve quatro músicos,
organizados em três partes principais. A forma é caracterizada por duas linhas melódicas
superiores (normalmente interpretadas por violinos ou instrumentos de sopro) e uma linha
de baixo contínuo (geralmente assumido por um instrumento de teclado, como cravo, e um
instrumento de cordas, como violoncelo).

Os elementos principais da trio-sonata incluem:

Duas Melodias Superiores: Essas linhas melódicas frequentemente interagem de maneira


imitativa e contrapontística, criando uma textura rica.

Baixo Contínuo: A linha de baixo, fornecida pelo cravo ou outro instrumento de teclado e
um instrumento de cordas, como o violoncelo, contribui para a harmonia e a estrutura
rítmica.

Quatro Músicos: Apesar do nome "trio", a trio-sonata envolve quatro músicos quando inclui
o baixo contínuo.

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a) Abertura Francesa:
Estrutura: A abertura francesa é frequentemente dividida em três partes: rápida - lenta -
rápida. Esse formato é conhecido como forma tripartida.

Caráter: A seção inicial rápida, chamada de "vivace" ou "presto", é animada e enérgica. A


seção lenta, chamada "grave" ou "lentement", contrasta com um caráter mais sereno. A
seção final rápida retoma o ritmo acelerado.

Recursos Instrumentais: Utiliza uma ampla gama de instrumentos, muitas vezes incluindo
trompas, flautas, oboés e cordas.

Abertura Italiana:
Estrutura: A abertura italiana é frequentemente binária, consistindo em uma seção rápida
seguida por uma seção mais lenta. O formato binário é conhecido como forma bipartida.

Caráter: A seção inicial rápida, chamada "allegro" ou "presto", é caracterizada por um ritmo
vigoroso e otimista. A seção lenta, chamada "andante" ou "adagio", é mais lírica e
expressiva.

Recursos Instrumentais: Geralmente faz uso de uma orquestra completa, destacando


cordas e instrumentos de sopro.

b) Sonata de Camera (Sonata de Câmara):


Características: A sonata de câmara era frequentemente destinada a ser tocada em
ambientes mais íntimos, como salões privados.

Ritmo: Geralmente apresentava um caráter mais dançante, incorporando formas de dança


barroca, como allemande, courante, sarabande e gigue.
Instrumentação: Flexível em termos de instrumentação, podendo ser escrita para uma
variedade de instrumentos, incluindo violino, flauta, oboé, viola da gamba, cravo e outros.

Estilo: Era mais livre em termos de estrutura, muitas vezes composta por uma série de
movimentos contrastantes.

Sonata da Chiesa (Sonata da Igreja):


Características: A sonata da igreja era originalmente concebida para ser executada em
contextos litúrgicos, como serviços religiosos.

Ritmo: Tinha um caráter mais sério e contemplativo, geralmente ausente de formas de


dança.

Instrumentação: Comumente escrita para instrumentos mais adequados a ambientes


litúrgicos, como violino, viola da gamba, oboé, órgão e outros instrumentos de teclado.

Estilo: Seguia frequentemente uma estrutura mais rigorosa e previsível, como uma
sequência de movimentos lentos e rápidos.

c) Concerto Grosso:
Definição: No concerto grosso, um grupo de instrumentos chamado "concertino"
(normalmente dois violinos e um violoncelo, por exemplo) é destacado em contraste com o
restante da orquestra, chamada "ripieno" ou "orchestra".

Interação: O concertino e a orquestra se alternam ou tocam simultaneamente,


proporcionando uma interação dinâmica e contrastante.

Exemplo: Um exemplo notável de concerto grosso é a obra "As Quatro Estações" de


Antonio Vivaldi, onde um pequeno grupo de solistas (concertino) interage com a orquestra
maior.

Concerto Solo:
Definição: No concerto solo, um único instrumento (como um violino, piano, flauta, etc.) é
destacado em contraste com a orquestra.

Papel do Solista: O solista muitas vezes assume um papel mais proeminente, realizando
passagens virtuosas e muitas vezes improvisadas.

Exemplo: O "Concerto para Piano nº 20 em Ré Menor" de Mozart é um exemplo de


concerto solo, onde o piano é o instrumento solista em destaque.

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Gloria" da Missa de William Byrd:
1. Estilo Renascentista: William Byrd foi um compositor renascentista inglês, e sua
Missa a 4 vozes é característica desse período.
2. Polifonia: Byrd emprega uma rica polifonia, com diferentes vozes entrelaçadas,
destacando sua habilidade contrapontística.
3. Textura Contrapontística: A textura musical é frequentemente densa, com vozes
independentes contribuindo para um som complexo e intrincado.
4. Linguagem Modal: Utiliza escalas modais características do Renascimento,
conferindo uma sonoridade distintamente renascentista à obra.

Gloria" da Missa em Si Menor de Johann Sebastian Bach:


1. Estilo Barroco: Bach é um compositor barroco alemão, e sua Missa em Si Menor
reflete esse estilo.
2. Contrastes Dinâmicos: Bach incorpora contrastes dramáticos, passando de seções
mais grandiosas e ornamentadas para momentos mais introspectivos.
3. Grande Orquestração: A obra faz uso de uma orquestra completa, com cordas,
sopros e ocasionalmente coro, destacando a exuberância do estilo barroco.
4. Harmonia Complexa: Bach explora harmonias ricas e complexas, proporcionando
profundidade emocional à obra.
5. Desenvolvimento Temático: Bach é conhecido por desenvolver temas musicalmente,
criando coesão entre diferentes partes da obra.

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