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Sonata tese (forma sonata)

 barroco (p.27):
o Fruto da Contra-Reforma e contrapondo-se ao ideal humanista do
Renascimento e do Universo secularizado e centrado na figura do
homem o Barroco traz a Vida e a Morte, o Mundano e o Profano e
todas as preocupaçõ es a eles inerentes ao centro do pensamento
humano sem, porém abandonar as conquistas do movimento
anterior.
o Assim, Barroco é, antes, um sinô nimo de dualidade/dicotomia
entre Material e Espiritual, Prazer e Dor, Pecado e Perdã o, Vida e
Morte.
 Sonata, em oposiçã o à Cantata, é, literalmente, uma obra musical
composta para ser tocada (em oposiçã o à quela que é cantada)
inicialmente por instrumentos de sopro ou corda.
o Com o passar dos tempos, passou a definir uma obra musical com
estrutura definida e vá rios movimentos).
o Sua origem mais remota está na Canzona uma forma poética
italiana de grande flexibilidade métrica que tinha sua primeira
estrofe musicada e que evoluiu no início do séc. XVI para uma peça
essencialmente instrumental com ritmos cintilantes e
característicos e no Ricercare, que era uma peça instrumental com
cará ter contrapontístico baseada em um ou mais temas suscetíveis
de combinaçã o.
o Giovanni Legrenzi (1626-1690) dividiu o gênero Sonata em sonata
da chiesa e sonata da camera e Arcangelo Corelli (1653-1713)
codificou os gêneros em solo, a due, a tre, a quattro e
 a sonata da câmera com uma introdução formal e sucedida por uma
seqüência de danças de suítes (movimentos estilizados de dança na
mesma tonalidade) a ser tocada em serviços das cortes.
 A sonata da chiesa consiste normalmente de uma introdução lenta, um
allegro rápido, algumas vezes em forma de fugato, um movimento
lento e cantabile e um rápido allegro finale, também muitas vezes
escrito em fugato e em forma biná ria.
o Este esquema torna-se definitivo a partir das obras de Johann
Sebastian Bach (1685-1750) e Georg Friedrich Hä ndel (1685-
1759),
o Guarda fortes similaridades, em sua estrutura harmô nica, com a
sonata da câ mera, que se apresenta, contudo, como uma seqü ência
de danças de salã o idealizadas, que daria lugar à Suíte, Partita,
Ordre e à s Ouvertures Francesas.
 Teó ricos do Renascimento e Barroco sempre salientaram a importâ ncia
da escolha da modalidade ou tonalidade para a expressã o dos afetos.
(284)
o Durante a Renascença, os conceitos harmô nicos sofreram
substancial modificaçã o e a tonalidade maior-menor começa a
suplantar a modalidade, enquanto as características peculiares dos
modos e tons passavam a ser redefinidos.
 Como fruto da Contra-Reforma e do Barroco absolutista, a Sonata, como
forma discursiva, recebeu, ainda, forte influência da Retó rica e Teatro
clá ssico.
o Seu nascimento se dá paralelamente ao estabelecimento do
temperamento e da instituição da verticalidade na linguagem
musical, elementos que tornaram a expansão harmônica
essencial para a efetiva realizaçã o de seu discurso. (393)
o Sua evolução técnica acompanha, desde então, a expansão
harmônica, que se firmou como condiçã o fundamental para sua
existência, mesmo ao lado de suas evidentes descontinuidades.
o

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