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Fundamentos da Administração

Profª. Drª. Josimeire Pessoa de Queiroz


Objetivo da aula

 Compreender as 5 Forças Competitivas de Porter

 Identificar as 3 estratégias genéricas de Porter

 Entender o Fluxograma, Diagrama de Ishikawa, Gráfico de


Pareto, Eficiência, Eficácia e Efetividade, Reengenharia e
Benchmarking

Trilhas 4 e 5
As estratégias podem ser voltadas para as 5 Forças
Competitivas de Porter Sobral, 2008

• Ameaça de novos entrantes: identificar as possíveis


empresas que poderão tornar-se concorrentes;
• Ameaça de produtos substitutos: identificar quais
produtos/serviços que existem no mercado onde
atua e que poderão ser substituídos pelos que
produz;
• Poder de barganha dos fornecedores: identificar a
força dos fornecedores com os quais a sua
empresa trabalha;
• Poder de barganha dos clientes: identificar a força
dos clientes que poderá afetar sua empresa;
• Rivalidade entre os concorrentes existentes:
identificar o nível de rivalidade que existe entre os
concorrentes no mercado onde sua empresa atua.
3 tipos de estratégia competitivas com base nas forças de Porter
Sobral, 2008

Foco ou nicho de
Liderança em custo Diferenciação
mercado

McLaren Senna 2019

A empresa decide ser A empresa decide ser A empresa se empenha


líder no mercado onde líder no mercado onde em determinado
atua, com base no atua com algum produto segmento de mercado
custo, ou seja, seu preço com alguma baseada nas suas forças
será o menor característica diferente ou nas oportunidades,
dos concorrentes, por achar que naquele
valorizada pelo cliente segmento ela é mais
forte que nos demais
Fluxograma

Ferramenta muito utilizada


para demonstrar como é
realizado determinado
processo ou atividade,
usando figuras padronizadas.

Permite que qualquer pessoa,


ao visualizar a imagem, sabe
como funciona aquele
processo ou atividade,
permitindo melhorias e
padronização de execução.
Diagrama de Ishikawa, Diagrama Espinha de Peixe, Diagrama de
Causa e Efeito ou 6M – década de 60 por Kaoro Ishikawa

Para elaborar o Diagrama Espinha de Peixe é necessário:

1. Escolher qual problema será analisado


2. Realizar uma reunião com todos os envolvidos, listando
todas as possíveis causas (brainstorm)
3. Separar todas as causas identificadas, separando-as nas 6
opções (6M)
4. Para cada causa identificada, definir as subcausas ou
fatores que podem ocasionar o problema.
5. Identificar as mais importantes e tentar solucioná-las
Alguns exemplos de aplicação prática
6M
1 MÃO DE OBRA
2 MÉTODO
3 MATERIAL
4 MEDIÇÃO
5 MÁQUINA
6 MEIO AMBIENTE

Fonte: blogdaqualidade.com.br
Gráfico de Pareto

• Vilfredo Pareto (1848-1923): economista italiano


• Estudou a distribuição de renda da população do sistema econômico que vivia

• Princípio estabelecido:
• O maior segmento de renda nacional concentrava-se em uma pequena parcela da
população, enquanto a maioria dela absorvia a menor parte da mesma renda.

• A utilização do modelo gráfico de Pareto, na qualidade, foi proposto por Juran


• Raciocínio: 80% dos efeitos derivam de 20% das causas.
• Isso significa que ao analisarmos uma produção que apresenta 80% de qualidade, 20% dos
procedimentos são os responsáveis por falhas de qualidade.
• Logo: é melhor tentar melhorar somente os 20% dos procedimentos, do que todos.
Gráfico de Pareto ou Gráfico 80/20
Benchmarking Chiavenato, 2014; Silva, 2008

• Significa que uma empresa identifica as melhores práticas de administração


existentes no mercado e por meio do processo de análise e comparação,
implanta na sua organização melhorando ainda mais as práticas.

Como implantar o Benchmarking Silva, 2008, p. 428


Reengenharia Caravantes, 2005, p. 272

Reengenharia é a reestruturação radical dos


processos empresariais que visam alcançar
drásticas melhorias em indicadores críticos e
contemporâneos de desempenho, como custos,
qualidade, atendimento velocidade.
Essa definição encerra quatro palavras-chave:
fundamental, radical, drástica e processos

• A reengenharia significa abandonar tudo o que existe na organização e começar


de novo, substituindo todas as práticas antigas e por novas (CARAVANTES, 2005)

FUNDAMENTAL RADICAL DRÁSTICA PROCESSOS

• ao iniciar um • significa abandonar • significa melhorias • isso não significa


processo de tudo o que existe e que vão alterar mudar atividades e
Reengenharia substituir por drasticamente o tarefas, mas os
deve-se analisar se novos processos. desempenho da processos, o que é
é realmente Não é melhoria nos organização muito mais
fundamental para a processos complexo
empresa existentes, mas a
eliminação deles
Teoria Neoclássica: Eficiência e Eficácia

• A eficiência de um sistema só é • Para verificar o grau de eficácia


alcançada, quando os recursos são de um sistema, operação ou
utilizados corretamente. processo, é necessário saber
• Significa realizar as atividades, quais são os objetivos e quais
com o menor uso de recursos os resultados reais que foram
possível, com menor custo. alcançados.
Quando uma organização consegue ser eficiente e eficaz, simultaneamente, pode-se
dizer que ela conseguiu sua efetividade (produtividade) – SILVA, 2008

Meu chefe pediu um relatório para 1 hora e sem erro, me pediu eficiência e eficácia.
Eu fiz em 1 hora e sem nenhum erro = eu fui eficaz e eficiente
Fiz 1 hora mas com erro = eu fui eficaz, mas não fui eficiente.
Fiz em 2 horas sem nenhum erro = eu fui eficiente, mas não fui eficaz
Pediu eficiência quer métodos e custos, pediu eficácia quer resultado, pediu efetividade quer os dois
Questão 1 - Eficiência, eficácia e efetividade

1. Carlos foi eficiente, mas não eficaz, fora do prazo


2. Luís foi eficaz, eficiente não, fez hora extra
3. Ana apresentou efetividade, foi eficiente e eficaz
4. Carol foi eficaz, dentro do prazo, mas abaixo do preço
5. Antônio apresentou efetividade, foi eficiente e eficaz

c
Questão 2 – Diagrama de Ishikawa

e
Questão 2 – Diagrama de Ishikawa

3 1 2

5 4 6

e
Questão 3

c
Revisão / Fechamento da Aula

•Compreendemos as 5 Forças Competitivas e as 3 estratégias


genéricas de Porter

•Vimos os conceitos e aplicações do Fluxograma, Diagrama de


Ishikawa, Gráfico de Pareto, Eficiência, Eficácia e Efetividade,
Reengenharia e Benckmarking
Encerramento

Conteúdo elaborado por

Profª. Josimeire Pessoa de Queiroz


Bibliografia

•CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C.


Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
•CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral de Administração. 9. ed.
Barueri: Manole, 2014.
•MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores.
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
•SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2008.
•SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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