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– Tipo DEDICADO, que valoriza a segurança.

– São pessoas esforçadas, responsáveis e dignas de confiança.


– Podem ser defensivas, evasivas (cheia de desculpas) e muito ansiosas, estressando-se só de reclamar do stress.
– Costumam ser indecisas e cautelosas.
– Podem mostrar-se reativas, desafiadoras e rebeldes.
– Seus problemas mais comuns são a insegurança e a desconfiança.

E seu aspecto mais positivo, são dotadas de muita estabilidade e autoconfiança, defendendo corajosamente os mais necessitados.
O estado essencial do tipo 6 é a FÉ. A divina Fé é o resultado da compreensão direta e profunda de que nossa verdadeira natureza é o
nosso espírito, nossa essência e não nossa personalidade. Uma certeza íntima de que existe algo maior que nos rege e nos protege e,
assim, podemos ficar tranquilos.

Uma compreensão de que, ao contrário da nossa parte material, nossa verdadeira natureza espiritual nunca está em risco. Significa
também uma capacidade de acreditar sem precisar de evidências, provas ou conhecimento, apenas com base na intuição de algo
superior.

No desenvolvimento da sua personalidade, o tipo 6 perde a Fé e coloca em seu lugar um hábito de pensamento repetitivo chamado de
PRECAUÇÃO ou DÚVIDA ou ainda PREOCUPAÇÃO. É um foco no questionamento, no ceticismo. Em sua cabeça, as coisas podem sempre
dar erradas, assim é fundamental ter um plano B para se prevenir. Para o tipo 6, o mundo parece perigoso e imprevisível, não se pode
acreditar em nada que não seja provado várias vezes.

É preciso desconfiar de tudo e de todos, para ter certeza de alguma coisa. É necessário fazer infinitas perguntas e levantar inúmeras
informações. É fundamental estar em vigília constante. Como a fé interna é perdida, o tipo 6 recorre a comprovação externas, que quase
sempre não é suficiente.

Assim aparece uma dúvida com relação as suas capacidades e a sua autoridade interna, gerando inúmeras inseguranças sobre si mesmo e
uma necessidade de usar a autoridade de outras pessoas como suporte para reconquistar a segurança. “Será mesmo que eu consigo fazer
isso? Preciso que você me diga!”

Chamada de CORAGEM, significa agir pelo o coração. É uma qualidade emocional superior de viver a vida como ela é, com o coração
aberto. Suas ação são fundamentadas apenas neste sentimento, nessa ligação com aquilo que há de mais importante para ele. Não há
hesitação, não há racionalização, não há possibilidade de algo ser diferente ou não dar certo.

A atitude é diretamente comandada pelo corpo e pela alma de forma natural. Essa virtude aponta para o fato de que a segurança de que
precisamos deve ser encontrada dentro de nós mesmos e de que somos os responsáveis pela nossa existência.

Aqui surge uma emoção física viciada, exagerada, descontrolada e repetitiva que se sobrepõem as demais. Essa emoção chama-se MEDO
ou ANSIEDADE. Trata-se de um sentimento que traz a sensação de perigo constante, iminente, de falta de proteção, de incerteza e que é
traduzido em uma grande ansiedade corporal em busca de previsibilidade e segurança.

Essa ansiedade aparece acompanhada de uma expectativa de que alguma coisa vai dar errado, uma preocupação constante ligada a algo
real e consciente ou mesmo a medos inconscientes, que não têm base na realidade externa.
Assim o tipo 6 criar DUAS ESTRATÉGIAS de sobrevivência bem diferenciadas: os TIPOS 6 FÓBICOS, que se movem física e psiquicamente
para longe de seus medos e buscam segurança em autoridades externas, e os TIPO 6 CONTRAFÓBICOS, que se move na direção dos seus
medos (muitas vezes inconscientes) em busca de prova de que não têm medo (algo bem diferente da virtude da Coragem), buscando
força e segurança na sua contestação e no conflito com autoridades externas.

A criança do Tipo 6 perdeu a confiança em alguém que era o seu porto seguro, sua âncora. E sentiu-se só. E sentindo-se assim, achou-se
desprotegido. A sensação é de que a qualquer momento pode acontecer alguma coisa ruim, e eu estou só e não tenho ninguém para me
proteger. A sensação é sempre de estar só e não ser capaz de seguir.

Aí começa a estruturação da Personalidade do Tipo 6, criando os mecanismos necessários para sobreviver. Algumas crianças
desenvolvem a tendência para buscar proteção e outras desenvolvem o comportamento rebelde e agressivo, para esconder o medo.

Desta maneira surge o MECANISMO DE DEFESA do Tipo 6: a PROJEÇÃO. Projetar, mentalmente, os cenários possíveis, imaginar tudo o
que pode acontecer, sobretudo o que pode acontecer de mais negativo, pois a sensação é de estar sempre sozinho e a qualquer
momento pode acontecer algo ruim.

PROJEÇÃO. É uma tentativa da personalidade de dizer a si mesma que seus medos internos são reais, que são fundamentados em um
mundo externo que é perigoso e imprevisível, repleto de pessoas em que não se pode confiar plenamente. Ele mantém um afiado radar
mental sempre alerta, prestes a soar um sonoro alarme de perigo. Trata-se de uma vigilância constante.

A projeção consiste ainda em projetar sempre os piores cenários, imaginando o mais negativo de forma catastrófica. É projetar o medo
interno para fora, fazendo com que ele apreça justificado em manchetes de jornais.

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