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• . ANO 1 N: 1

BARCELOS, 17 DE JANEIRO DE 1926

ENVIADO DA REDACÇAO
DIRECTOR E EDITOR

Gonçalo d'Mraujo

5EMANARIO Administração, Composição e Impressão


Tipografia, Encadernação e Papelaria
REPUBLICANO FERNANDO MARINHO

Caminho traçado
nerosidade puzeram os seus car-
Agradecimentos since-
ros são os nossos para todos os ros ao serviço das damas!.
estimaveis colegas locais que, Emquanto a sociedade conti-
antecipadamente, dispensaram ver corações tão bem formados
ao nosso jornal e seu director para o Bem, ela caminhará para
palavras de gentilêsa e imereci- NICIAMOS hoje a publicação de mais um semanário local. Facto banal, a completa perfectibilidade.
do elogio. Ibanalissimo mesmo, se não fossem alevantados, nobres e patrioticos
os intuitos que nos conduziram ao cometimento de empresa tão melindrosa e
Procuraremos sempre manter tão ardua, mórmente no atravessar febril evertiginoso duma tormentosa crise
atravez de todas as vicissitudes moral epolitica, como ésem duvida aquela que assoberbando os homens pu-
as melhores e mais amistosas blicos mais prestigiosos eeminentes, consequentemente vem entravando aacção A limpesa elas ruas tem
relações jornalisticas, mesmo instante e progressiva da Nação. sido nos ultimos dias presisten-
Mas, não desta feita, pelo menos emquanto com independencia podermos te e eficaz. 0 ilustre vereador a
porque as incompatibilidades em agir, expondo livremente o nosso pensar, ousamos afirmar egarantir que este
tal campo não são nteis ao pro- cargo do qual está alimpesa pu-
pequeno semanário alguma coisa de oportuno, de novo einteressante vêm in-
gresso da terra que só quere- fundir, localmente, no meio literario, politico esocial. blica tem sido incansavel.
mos vêi engrandecida e porque «A Opinião» tem o seu caminho traçado; uni programa que cumprirá Pode-se dizer duma manei-
com altivez c serenidade, marcando uma linha de conducta infiexivel. impar- ra geral que a vila anda limpa,
as julgamos improprias de pes- cial e prudente na defesa das suas aspirações politicas - uma finalidade, em
soas de boa educação. que o seu aspecto é agradavel.
ccuclusão, que constituirá, em sintese, o motivo predominante e justificativo
Claro é que podemos e have- da sua proprizr existencia.
Em todo o caso ha faltas que
mos, por vêses, de discordar nos Evidentemente que sendo « A Opinião», na sua essencia, um jornal de preciso se torna remediar des-
vários assuntos ern discussão,
caracter politico, tomada esta expressão no seu verdadeiro e alto significado, de l á. Na rua Barjona de Frei-
terá de sér um defensor inquebrantavel das instituições vigentes; mas tal cir- tas, muito perto do colegio do
abordando-os . ob diverso crite- cunstancia ❑ ào impedirá jamais que seja o porta-vóz tenaz, decidido e firme
rio, quando mesmo não comba- de todas as reivindicações legitimas, o arauto de todas as causas justas, o Bom Jesus da Cruz, patenteia-
tamos por edeiais completamen- combatente audaz que, á moda anlira, saberá traçar armas em todos os cam- se em toda asua imundice uma
te opostos; mas o que podemos
pos e a todos os instantes pela sua dama— ou seja a terra nata. enorme montureira que é pre-
«A Opinião» não descuidará, ocioso ereppetrl-o, a defesa do regimen vi- ciso remover sem detença.
—e de tanto estamos conven- gente, presenteinente consubstanciado com aedela da Pátria; mas oque nunca
cidos— é manter aquela cordea- prestará é asua solidariedade moral ou politica aqueles que, por paixão doen- No campo de S. José as rou-
lidade que torna os homens tia, sectarismo pernicioso ou por interesses inconfessaveis, pretendam sal- pas, em coradouro, estendem-se
sêres sociaveis e não os trans-
picar, com as suas diatribes de odio que não cansa ou de inveja que desnor- numa ousadia tenaz.
teia, os homens a quem estão ou têm estado confiados os supremos destinos da Cães vadios ou não vadios va-
forma em inimigos ferozes para governação publica, estejam em que campe estiverem, sejam dentro da forma
se agredirem como feras. politica que o paiz aceitou equer, catolicos ou livres pensadores, éstremistar gueiam pelas ruas da vila numa
ou conservardores. ameaça constante de hidrofobia
:t< • 0 partidarismo não perturba a nossa inteligencia, não ofusca o nosso aterradora.
pensar, não nos domina, numa palavra; e, por isso, saberemos fazer justiça a Do mictorio publico do Cam-
A lua electrica s em Bar- todos. po da Feira exala um cheiro pes-
celos, para tortura nossa, é in- Para nós o edeial politico não implica aobrigação de enveredar por ca-
minhos escuros, de malsinar a honra pessoal epolitica do adversário, por mais tilencial.
felizmente uma verdadeira IáRti- inconsequente eatribiliario que seja. Ora do snr. Antonio Correia,
ma, ou melhor, uma vergonha 0 partidarismo, para nos, não significa aprovação incondicional de er- vereador que muito promete pe-
que enerva. ros constatados, não nos impõe deveres de subalternisação que sempre comba-
las suas excelentes qualidades
Mais parece luzerna baça e fu- temos com sobranceria. de administrador, esperamos as
E por assim pensarmos, por serem estes os principios que aceitamos e
nerea para arder aos mortos, do temos como os mf ,ihores emais justos, éque ás campanhas pessoaes votamos devidas providencias.
que aquela luz clara, alegre e uma formal econsciente condenação. De começo é que se põem em
ofuscante para alumiar os vivos. Tal criterio pode ser discutido, mas não rebatido, porque, de facto, aque-
pratica os bons costumes. Assim
E' que se o Cávado victo- les gestos só aviltam edeprimen.
E' possivel que neste logar tenhamos de apontar erros e criticar actos oesperamos.
rioso trasborda do seu leito de politicas ou administrativos dos dirigentes da causa publica, mas isso não quer
gigante, lá se vão as potentosas dizer que desçamos á miserável baixesa de confundir a vida politica dos cida-
turbinas de... sucata barata pe- dãos com a sua vida intima eparticular.
la agua abaixo; mas se pelo con- Tal caminho nunca tilharemos. Os anos, já bastantes, que temos no con-
vivio social eo perfeito conhecimento que possuímos do meio em que vivêmos A burla das notas é o
trario o estio abrasador impede afastam-nos em absoluto de tarefa tão detestavel. assunto palpitante do dia. Não
que ele se estenda sobranceiro «A Opinião» iniciará, pois, uma nova era na vida local; poderá errar, é
se fala em outra coisa, tal é a
e altivo por entre as suas mar- c.•rto, mas o que nunca será, nem violentada pelas mais herculeas forças do magnitude do escandalo.
gens frondosas e pitorescas, lo- mundo,Procurará
éum esfregão nauseabundo de ambiciosos desmedidos.
Todos formulam os seus jui-
conduzir as suas apreciações num sentido de aperfeiçoamento
go o deficiente eesquesito ma- moral ecolectivo, deixando áescumálha sempre avida de eseandalos, embora sos. Uns, mais afoitos, passam
quinismo se aquieta e alaparda estructuralmente covarde nas suas objuigatorias, missão tão ingloria. atestados ds ladrões a pessoas
num pasmo impertinente earre- Pondo absolutamente de parte derrotismos, malquerenças , odio; e des-
que até hoje só tem merecido
liador que cansa calafrios. peitos, pretende apenas organisar edisciplinar, não por meios ostensivos evio-
dos seus concidadãos o melhor
lentos, mas guiada exclusivamente pela ponderação, pelo trabalho metodico e
Ou porque haja agua a mais persistente, unindo forças para conservar econstruir. conceito,; outros há, porem, que
ou porque aagua seja a menos, Eis a rasão porque a dentro das nossas legitimas edesinteressadas aspi-
mais circunspectos, esperam pe-
lá se vai a luz para as profundas rações politicas preferimos um conservantismo réfiectido e moderado a um lo resultado das investigações
trevas, deixando-nos imersos progresso precipitado do qual resulte um jacobinismo feroz eatribiliario. policiais a que • eestá proceden-
Nem tanto para traz que possamos cair num retrocesso que o momento
na mais vasta escuridão. do para que tudo venha a es-
não aceite eaté repele, nem para a frente de mais por forma a que possamos
Permaneceremos nesta deplo- ser precipitados num abismo do qual resulte a desordem social. clarecer-se devidamente.
rável situação por muitos dias Nem tanto ao mar nen: tanto
já que tantos anos estivemos em
Um formoso grupo de lisa com adesgraça alheia, ees- á terra.
trevas permanentes? Nós estamos com os ultimos.
Não pode ser. Vamos tr•at<tr distintas damas da nossa socie- tá sempre pronta a socorrer os Aguardamos o desfecho de to-
do assunto com a circunspeção dade gniz tornar menos agreste que sofrem as durezas da vida, da a tremenda tragedia para
devida, procurando despertar a o Natal das creanças desvalidas mais se encanta eenaltece quan-
efectivarmos as nossas aprecia-
quietude dos consumidores des- internadas do Recolhimento. do a petição é feita com nm sor-
riso de fada, e todos qnerem ser ções.
fraudados e reclamar da Gama- Para isso rio dia 31 de Dezem- Para já, no entanto, sempre
ra as providencias energicas e bro percorreram a vila, Barce- credores de Deus dando para
dirêmos: -- Na penitenciaria ca-
necessarias linhos earredores pedindo, co- isso aos pobres. bem todos os ladrões por mais
E aqui está trma causa que os mo elas sabem pedir, para agne- Honra, pois, aquem tão ale-
vantadamente contribuiu para o cotada que tenha sitio até hoje
nossos presados colegas da lo- Ias creancinhas. a sua situação, se bem que dela
calidade podem defender com A colheita em dinheiro ege- exilo da sirnpatica ealtruista fes- não devem afastar-se todos os
vivo entusiasmn, apesar de nos neros foi boa. ta— as damas, que pediam; as
caluniadores de oficio.
encontrar-mos em campos poli- Elaveria alAaern que negasse a pessoas que esmolavam, e os
chazt feury-s dos antomoveis de pra- Tão criminoso é o que rouba
ticos opostos; porque, afinal, so- sua esmola? Não cremos.
Se a alma humana se sensibi- ça, que num gesto de larga ge- abolsa como a honra alheia.
bre ela estamos de pleno acordo.
1

A OPINI -ÃO

Avantè- contenda desportiva não po-


demos hoje dizel-o por falta
de espaço. Fica para o proxi
CvHEG
3eccã•o.
AMOS a . um perio-
do grave da vida nacio- mo tlUntero. Num relato cir•-
cnnStanciado aprescntar•emos
nal, im is grave pela pertur-
baçâo e pinico, que aí se vão. as n+1ssas considerações. Con-
assustadoramente espalhando, tudo desvie já podemos afirn,,ar
do que propriamente pelas que ,ídirecção da' Associsçâo
catizas que estão dando logar de Braga, esó a esta, se deve
ao desassoc;ego gerar da vida o fracasso obtido. A incompe-
portugueza. tencia de tal colectividade fi-
cou bens patente. Uma politi-
Ha, de facto, acontecimen-
tos que e • inpossivel, seria ca de clubismo impenitente
b ficou posta bem a descoberto
mesmo. dernasiadamente insen-
porque, afinal, quem jogou no
sato encarar com a desatenção

A
0 inieiaa•mos a- nossa dediquem, têem de convencer- Porto não foi aseléçâo de Bra-
abusiva dos que se entregam
croinca desportiva, so- se deste principio que é basi- ga mas... 0 Sporting Club
comodamente ás imprevistas
utos'fo -çïid•s•a, fazer' algumas co efundamental. desta cidade.
soluções do destino, tilas daí
considerações gerais para as \Ta Alemanha, na Belgica e Mas até á semana, porque
a . descer' às profundezas ire-
quais chamamos a atenção de na Inglaterra existem escolas ainda étempo.. .
fastas dum pessimismo este-
giiantos aos despôrtos se dedi- proprias para educação fisica,
rilisante ou ruortifero, para -•a•wtWQ•n•Nw
cam com carinho eentusias- como tambeiu são em numero
sómente gritãr iiiipr•ecaço-es e

ARTE CONTEMPORANEA
mo. ilimitado os seus vastos e ex-
proferir anateinas, que -nada
Para se ser um desportista, plendidos campos de prepa-
remedeiam eunicamente con-
não basta ser uni jogador de ração atletica. Realismo e idealismo
tribuem para estalielecer ► nai-
foot-bali E' preciso mais, mui- Devem, portanto, todos
or è` mais tresvairada confu-
são, vai muito, áiesmo nrui-
tissinio do que é legitimo e
to niais aqueles que se dedicam à pra-
Os exercícios fisicos repre- tica de jogos fisicos preca-
A frequência coar que se
teem sucedido, nestes
sentani,nas suas consequencias, verer- se contra os inconve- ultinios tempos, as exposições
necessario efectivar.
alguma coisa de maior supe- nientes dum despotisnto for- de Arte, (mormente de pintu-
Nas horas ala,rmant(=s da ra e escultura em que os ar-
rioridade. çado, preparando-se conveni-
adversidade . é preciso todo o tistas nacionais se nos veem
'A corrida pedestre, a ginas- entemente para a lacta em
valor. Ora o valor não se in- revelado como vaiores positi-
tica sueca, o lançamento do campo aberto, corno nos tem-
tensifica com,,,a dissimina-
disco, oexercício do tiro con- pos da velha Roma faziam os vos) é a prova consoladora e
ção de magnas e, mormente,
quando estas se pulverisani tribuem fortemente para o luetadores nos celebres e his- a afirmação eloquente duma
aperfeiçoamento edesenvolvi- toricos coliseus aque ocorriam nova directriz que a vida na-
com conclamações mais ou me- cional vai tomando sob o pon-
mento fisico do homem, uma num frenético entusiasmo, de-
nos tonitroanfes, fazendo a to de Vista artistico.
vez que deve ser este o fiai senas de milhares de especta-
obra nëbativa dum derrotis- E quem diz sob o ponto de
primacial do despôrt . dores.
m o, que traduziria a maxima vista artístico, o mesmo quere
Para ternos um bom foto- Claro é que todas estas con-
loucura.dum povo, se'esse po- dizer sob o ponto de vista mo-
bolista torna-se necessario que siderações não foram sugeri-
vo não soubesse reagir, ven- ral, dada a acção decisiva que
a sua preparação seja perfeita das apenas para encher pa-
cendo w proprio pinico, para a
. Arte exerce sobre as almas,
e o mais completa possivel. pel.
inergicaiiiente cooperar na re-
Não basta dar pontapés na Foram propositadamente es- acção sem duvida salutar, con-
dençâo duma Patria, que só
bola. critas para que os nossos jo- duzindo a fins morais mais ou
carece apaziguar ás temero- menos perfeitos. E, como
A ` resistencia, a corrida, ra- gadores sobre eles meditem de-
sas dissensões que , a agitam, exemplo frizante do que afir-
pid ieo tolego metodico e or- vidamente; pois temos de re-
para retornar a:urarcha pro- mo não esqueçamos aquelas
deríado teru'de estar em rela- conhecer infelizmente que
gressiva da sua historica gran- atitudes de beleza moral que
ção constante ehal•niot,ias per- eles, na sua maioria, niïo têm
deza.
feitas -. preparaç,io alguma fisica e, a feiçã ,)estética do génio gre-
Vamos, pois, a conclamar go criou, feição estética que
Uni bom tenista possue con- daí, a ir,disciplína que por ve-
menos eagir melhor; vamos a um perfeito equilibrio entre re-
dições excelentes parti se tor- zes manifestara no nueleo de
reduzir ao m,ninio as diver- alismos 'e idealismos impgz a
que são partes integrantes.
gencias que nos desunem, a nar um niagnifico fotobolista, acção nihilista dos séculos:
porque o ' desenvolvimento de Está demonstrado que over-
maior parte das vezes mais nos Sim; porque é incontesta-
todos os seus inusculos, sendo dadeiro e autentico sportnian
ecos sonoros das palavras do velmente ao equilibrio destas
já equitativo e' eficaz, forne- é um individuo correcto edis-
que tia, éssencia fundamental duas tendencias ar•tisticas
ce-lhe qua li'dades de resis- ciplinado; porque, efectiva-
dos assuntos; vamos a coorde-
arente, o contacto permanente que a Arte deve o seu triunfo.
nar exforços e aamplectivar a f tencia de que "tavão carece. As estatuas de Fidias ede Mi-
A prepara'çâu Ssioa' é, pois, com o adversario, obrigani-
força desta heroicá raça que guel Angelo perderiam a eter-
imprëscerídivél,; r;, r►o a uma lealdade na pugna
tanta tear produzidó; e apuar •.2,,)dos os desportistas, seja que o cot,duzeui ,ídisciplina. na beleza das suas atitudes se
do valor invicto eindestrutl uaI -.fi ro deç oito n ue se iTurca revista hespanhola lhes falhasse a marca pessoal
vel desta grande gente luzíai. a>,q p q
`Rire libre que acabamos de das aspirações elevadas, idea-
da quê, atravez dey todos os -- listas, destes dois génios. Nos
lêr, embora de relance, acha-
tempos, tem sabido níarea . r _ oti€a e necessario resolução; paizes em que o idealismo ruão
mos escrito o que se segue e
nobremente a superioridade : éstiá,`'nova, . folli que hoje frutificou, como na China, afo-
que é, afinal, ajustificação das
etnica da sua acção eminente- enceta a sua publicação
nossas afirmativas e conclu- gado uuur materialismo tôi,pe
mente civilisadorn vamos a nesta formosissinia Barcelos e naui utilitarismo feroz; a
sôes:
reconstruir. o Portugal glorio- Ófide correm candalosos os nie- Arte faltando-lhe a marca
so que, sob a égide fortalece- lhnrês estimulos do unais es- 0 culto do exercicio fisico
é compativel, debaixo de to- pessoal do génio, faliu.
dora da Republica; tem de li- -freme civismo e terá direito, Pelo contrario, no Oriente,
dos os pontos de vista, cone o
gar ti tradição imortal dos seus mais,. que aos, aplausos, fi gra-
desenvolvimento intelectual na Indin, ohomem encontran-
feitos passados, a novas con- tidão de todos,e nrui especial-
que deve presidir a uma edu- do-se em face da natureza nu-
quistas de orderu' moderna, de mente de quem, como nós, até ma atitude de inferioridade re-
que Gago Coutinho eSacadn- pelas afinidades com que rirei cação completa do hou,em
sultante da desproporção enor-
ra Cabral já fiseram a primei- nuspiciosametite, vemos surgir,
me entre o homem e esta, ma-
ra e, porventura, anuais lumi- desde já, confiadamente lhe vo- No passàdo dorníugo, no nifestou muito cêdo uma ten-
nosa e, perexcelsa afirmação, tainos-,artiais ,'sincera ecaloro- Porto, encontrarani-se. era de-
dencia acentuada para a divi-
Contribua; assim ; para tão sa solidariedade. safio amigavel,.as seleções de nizar.
patriotice desideratitin, patri- 1arques Azevedo Braga e Porto. 0 que foi essa A paisageni Mindtí, desco-
A 0P I
fl t•Ã 0

0 42.° Píniversario dos :.


munal, paradisíaca, com rios
come u Ganges; criou rio ho-
mem um sentimento de infini-
ta pequenez respeitosa e ater-
roriz;tíl,,, uni temôr igual ao
nossos Bombeiros
D
que oselvagem sente nas gran- ECOR IiEU, com todo o Simões. que, ele já conhece e muito
des tempestades. brilho, a festa comemo- A seguir, é dada a palavra admira. E dos -Voluntarios do
0 aspecto colossal da Na- rativa do 42.° aniversario dos ao sr. dr. Domingos Figueire- Porto, fala ainda o seu médi-
tureza, na índia, acabou por nossos Bombeiros. do e Capitão Mesquita. Um e co snr. dr. Barata da Rocha,
criar no homem um sentimen- 0 programa anunciado, que outro com entusiasmo se refe- um novo chrio de talento que
to de dependencia em face foi integralmente cumprido, riram aos Bombeiros, cuja obra tanto prazer tivemos em ou-
dessa mesma Natureza. iniciou-se por uma missa su- tanto enalteceram. Arrebata- ouvir.
Daqui a idtiitificação pau- fragando a alma dos socios dor, febril como sempre, fala -Por ` ultimo, volta a falar o
teista entre a Natureza e o falecidos. Celebrou-a no Tem- depois o ilustre deputado por snr. dr. Miguel Fonseca que
Divino; daqui aquela onda de plo- dos Terceiros, o digno Ca- êste circulo sr. Marques de aos oradores agradece a bri-
espiritualismo que perpassa pelão dos Bombeiros snr. Pa- Azevedo, filho querido de Bar- lhante e inesquecida coopera-
nos Vedas. Mas por uma hi- dre Manuel Esteves. celos. Pede a seguir a palavra ção a estas festas, que são as
pertrofia da razão discursiva, A's 14 horas, no Teatro Gil o nosso querido Director que festas dos barcelenses.
perdido o pé firme da realida- Vicente, realisou-se a sessão o mais rasgado elogio teve ao Mais tarde, organisou-se um
concreta, a India só no cam- solene a que presidiu o sin-. Comandante Esteves, por quem imponente cortejo que saindo
po religioso alguma coisa pro- dr. Miguel Fonseca, presiden- tem tam grande como justa do Quartel dos Bombeiros e
duziu de valôr. 0 excesso ide- te ilustre da Comissão Execu- consideração, tendo palavras percorrendo as principais ruas
alista, perdeu a Indin para a tiva da Camara Municipal de de esperança incitamento pa- da nossa terra, dirigiu-se en-
Arte, como o excesso materia- Barcelos, tendo-se feito secre- ra que se estabeleça a melhor fim ao Campo da Republica,
lista e utilitarista tinha perdi- tariar pelr.s si-s. Capitão Mes- harmonia entre as corporações onde se procedeu ás experien-
do a China. quita, representante do Co- da localidade, para bem do cias das bombas Delahaye,
mandante Militar e Manoel interesse geral. Northern e auto- bomba Fiat.
Só, portanto, da conjuga-
ção e da harmonia das duas Araujo Passos, representante Em nome da Direcção dos Êste trabalho, a que assisti-
atitudes idealista erealista po- da Associação Comercial. Em Bombeiros Voluntarios do Por- ram centenas de pessoas, foi
breves palavras, o snr. Presi- to, fala a seguir o snr. Capi- coroado do melhor exito
de resultar o triunfo absoluto
dente traduz toda a sua gran- tão Tito Livio Ca.nieira satí- A' noite, pelas 19 horas,
da Arte, porque se a Nature-
za, fornece ao artista os ele- de simpatia p,-los Bombeiros dando os barcelenses e muito iniciava-se a tradicional ceia
da nossa terra, que amiga e em espeoial as damas, que diz de confraternisação, na séde
mentos para a sua obra, o ar-
tista deve revestir esses ele- sincera homenagem ali vero serem . as mais lindas mulhe- dos bombeiros. Quer o salão
prestar. Distribue, depois, con- res de Portugal-. Vem, de- nobre, quer a salão do bilhar,
mentos do fluido genial da sua
decorações cie 5 anos de bom pois, Tenente Costa Pereira, foram caprichosamente orna-
Arte, por um estudo apaixo-
serviço aos bombeiros Amadeu que em nome dos seus rapa- mentados por distintas e gen-
nado e perseverante.
Ferreira Pedras, Domingos de zes— os voluntarios do Porto, tilissimas senhoras - da nossa
E' esta a atitude do século
Figueiredo e Antonio Pereira —saúda o povo desta terra, melhor sociedade.
presente que uma vaga de
0 menu foi confeccionado
idealismo veta tocando leve-
mente. e esse poder extraordinario de pelas proprietárias do Restau-
verdade, que sobrenada, inci-
expressão, que sabe dar realce, rnnt Miranda as meninas Sofia
E oxalá a onda idealista siva para convencer facilmen-
valor e vida a todos os papeis e Maria José de Miranda, que
que avança traga, no rendi- te eautorisadai para ser rece-
que interpreta, esem oqual não parabens. merecem pelo seu
lhado- da, sua espumar branca e bida com respeito. Em suma é possível arrebatar e dominar
trabalho incansavel .
pura, ao lado do - veo-reiins- ser uma Opiniáo que faça as plateias.
As peças que subiram á, sce- A ceia correu cheia de ale-
cimento• artistico, a nova ta- opinião. Sendo assim, pois de-
na, todas modernas, muito inte- gria, a ela tendo presidido o
bela de valores para a regene- ve se-lo, terá longa vida.
ressantes, serviram para nos snr. dr. Francisco Torres, que
ração moral da Europa e seja X. manifestar r. maleabilidade do iniciou a série dos brindes-
um R. I. P. sobre a Arte piè- talento dessa simpatica actriz,
Logo a seguir, é proferido o
gas do século passado, chei- que infelizmente não deve levar
discurso da corôa pelo querido
rando a pó de arroz ecarmim, No Gil Vicente da nossa terra impressões mui-
to agradaveis. Comandante Esteves que uma
tão pálida como a corrente fi- Mas a (companhia não era
A Companhia lida Stichini-Ra- grande assistencia ouve com
lo,sofica- que a gerou. fael Marques, nas quatro reci- apenas lida. RNfael Marques me- respeito e, por fim, aplaude
Silva Ramos tas que veio dar em Barcelos, rece tambem destaque especial,
com entusiasmo. Falaram, ain-
não teve o condão de despertar, pois soube vencer, se nem sem-
não diremos a avidez dos que pre com demasiado brilho ao da, os si-s.: drs. Barata da Ro-
se interessam por coisas d'arte, menos por forma a agradar, as clia, Dr..Gonçalo de Araujo,

«A Opinião» mas nem,ao menos a curiosida-


de dos que apreciam o bom
dificuldades dos seus papeis, di- Capitão Canieira, Dr. Adélio
ficuldades grandes, que chega- Carvalho da Silva, Carlos Mo-
teatro. A nossa casa Gil Vicente vam a ultrapassai, os seus re-
niz, Tenente Costa Pereira,
A GRADA- ME esta pala-
vra para titulo dum
esteve tão silenciosa, nessas qua- cursos histrionicos. E todo o
tro noites, que mal chegou a conjunto era agiadavel, não ha-
vendo, verdadeiramente, figuras
Rodrigues
ques de
Larangeira e Mar-
Azevedo.
Jornal. E' breve e é subjecti- acordar do sôno letargico em
que jaz quase semgre mergulha- que desmanchassem. Por fim, a todos os ' coope-
va. Pode dizer-se muito ' ou
da. Não vale a pena falar das pe- radores desta grande festa
pouco. Ser boa ou má. Orien- E foi pena. porque a Compa- ças, pois que já aninguem apro-
tada em principaos de valor, agradeceu o ilustre presidente
nhia trouxe-nos, de novo, algu- veltaria asua critica, nem ao pu-
ou deduzida de bases falsas. mas das primeiras figuras da blico, nem á Compprihia. • De da Associação sr. dr. Francis-
E' sempre opinião. Claro que scena portuguesa, principalmen- resto, essa critica está feita, ' de co Torres
te essa vibrat11 e sensivel mu- ha muito, e nos grandes centros. A falta de espaço, não nos
cada um opina corno sabe, po- Lamentamos apenas que a permite fazer uma mais deta-
lher de estranho e complexo
de ou quere. Se todos tivessem temperamento, que é não só, Companhia não fosse acolhida
lhada descrição desta festa,
a mesma opinião não haveria como todos apregoam, a nossa como bem merecia, egjie agen-
te de Barcelos, tão prodiga em tam cheia de entusiasmo e
discussões. E se um jornal é primeira ingenua, mas que en-
a tradução grafica de diver- cerra, nas mais diversas moda- gastar dinheiro com verdadeiras amor.
lidades e nuances, uma verda- futilidades, não acudisse_ em mai- Da Associaç•o, seguiu-se
sas opiniões sobre os varia- or numero aaplaudir o trabalho
deira alma de artista, degrande,
dos assuntos ,de que trata, fica para .a Assembeia, onde bom-
iucomparavel ai lista. de quem honestamente faz pela
justificada a rainha simpatia No entanto, Gil Vicente não .vida, e que sabe adoçar, core beiros e senhoras dançaram
pelo nome coro que baptisa- se devia sentir deshonrado com um pouco de encanto e de con- até ás 4 da manhã.
ram n gazeta. a visita Ilda. Stichini éuma actriz foi -to moral, avida dos outros. E assim terminou tam sim-
completa em qualquer parte, e pática festa, que em todos de-
A minha opinião sobre A
sê-lo-hia em qualquer tenipo,

Assl•di ase •or>l•1


Opinião éque deve ser clara, via ter deixado as melhores e
pois- que tem inteligencia, .mobi-
como agua pura, leve como a lidade lisionomica, sentimento, mais gratas recordaçõès.. _.
i `N rÃ0

deixa e Lemcs, tesonreiro; Fer-


nando Maria de Figueiredo eMa-
'1*>• noel Antenlo da Silva, secreta-
rias-, Joaquim José de Araujo e
l1
Joaquim Macedo Faria Gajo ( 1.°
e 2.o comandrtntes) vogais.

Pelo concelho
Barcelinhos, 8de Janeiro de 1926

Apresento os meus cumpri-


mentos de felicitações a todo o
corpo redactorial da « Opinião»,
desejando a esta uma longa
vida.

Barcelinhos, terra cheia de


encantos e de onde se gos? a
agradavel vista do Cávado e a
magestosa prespectiva dessa
Homenagem anoniuxi 40$00 de lenha— dos filhi- do para um sarau, em conjun- nobre e antiga vila de Barce-
nhos do snr. dr. Francisco 'forres
to com o Orfeão do Porto, no los, não podia passar sem ter
Justa e merecida fui a que a IOU1 0- da in•.' D. Maria Atalia da
Confissão Executiva da Vereaçàu Cniz Gonçolies uni canlaro de. vi- Teatro de S. João daquela ci- para si oseu cantinho reserva-
Municipal cessante ptestqu, na
nho da suta` 1), illarla Augusta de dade, deixando antever, pelos do na aA Opinião, para dizer
Abreu um canlaro de vinho— da snr." ensaios já feitos, o brilhantis- livre e publicamente o que lhe
sua ultima sessão, aos iln•tres 1). Maria Gom - sde Sá meio canlaro
parlamentares por este circulo de vinho branco— da sor." D. Irene mo dessa festa. aprouver.
si-s- Dr. Augusto Monteiro, Se- Garrido l•')0 a cada asilado—de um Com isso muito nos congra- Ao seu ilustre Director agra-
nador, e Marques de Azevedo,
anorinio • -yj a cada asilado— Idem do tulamos. deço a honra do convite.
Bazar de S. José— do snr. Manuel Jo- x
deputado, pelos grandes e rele- sé da Costa e Silva, de Minhotães 10 Casamentos
vantes serviços em beneficio des- colinciros de palha para os colchões— A maioria dos corpos geren-
te concelho, consignanhdo a da snr." 1). Adelaide Coelho da Costa O sr. Manoel Jaselino da Sil- tes da Associação H. de Socor-
acta um voto de sincero agrwie- 1:>SW Iara melhoria do jantar no dia veira e Oliveira, ilustrado pro- ros Mutuos Barcelinense to-
de Ano Novo — da snr.• D. Beatriz mou posse no dia 2do corrente.
cimento eque na sala das ses- fessor da escola oficial de Bar-
Guimarães um cantaro de vinho— do
sões fossem colocados os retra- snr. Manuel Antonio de Almeida celinhos consorciou-se com a
tos dos homenageados. 50S00 para distribuir pelos asilados— sr.a D. Estefania Beleza, irmã A Junta desta freguesia, —
Muito bem. de uni anoninio 50 1 $()0 para calçado do sr. Mario Beleza. apesar de ainda pendente re-
para os internados. Do snr. Joaquim clamação sobre a sua eleição
—O industrial sr. Francisco
da Costa c S.Iva, tabaco e rapé. Da
A Incorporação de recrutas snr.• 1). (: arolina Quintas, um canta- José Alves tambem constituiu —que é composta de um jo-
A incoporaçào -de recrutas que ro de vinho, familia cot» a menina Carolina ven com rotulo republicano e
devia ter sido feita nos primeiros de Jesus. de 4 autenticos adversarios do
Promoção
dias deste mês foi transferida, Que a lua de mel trasborde regimes, tomou posse no dia
Foi promovido ao poslu de cauilão 2, pelas 10 horas. _Esta posse
por ordsm superior, para os di- o snr. tenente Alinenio Augusto da
de felicidades para os amoro-
as 3, 1e 5de Fevereiro pro- Silva Correia, coinbatt'nle da grande sos noivos. foi conferida pelo regedor, co-
ximo, tendo de apresentar-se os guerra, ao abrigo da lei dos invalidos mo consta da propria acta, e
em que e- 1á incluido. Coronel José Antonio Pereira assistiram a ela os snrs. drs.
mancebos abrangidos, n;igneles
dias. Em serviço de averiguações Matos Graça, Queiroz e solici-
Dotes.
encontra-se nesta vila este dis- tador Manoel de Faria.
Para os sinistrados de Espinho A i\lr,a ;ltlnliiiisti -ativa da anta
tinto oficial, comandante de in- Reservo-me para fazer as
Casa da Hlisericordia anunciou que,
Pata as vitimas do terrivel ci- em entupi minto de legados, vai dis- fantaria n.° 29, que assumiu o minhas apreciações oportuna-
clone que desvastou a linda tribuir a dotes a clou•r-tdas que quei- comando militar de Barcelos. mente; todavia, desde já cha-
ram casar-se, grudo 1de 50;'0, 2 dP mo a atenção do digno Admi-
praia realisaram-se no passado
31>v00 e2 de 2M00. Doente nistrador do Concelho para o
domingo bandos precato) ios pe- As concor,entcs devem requerer até
los Bombeiros Voluntarios de 18 de Janeiro. Encontra-se completamente facto praticado por aquela au-
Barcelos e Corpo de Salvação restabelecido dos seus padeci- toridade local.
Publica de Barcelinhos. Nomeação mentos o sr. capitão Augusto
Os primeiros acompanhados 0 snr. Joaquim Gonçalves da Silva Soto Msior. No dia 6 do corrente — ulti-
Hiatos, aferidor oficial, foi nomeado ma quinta-feira — foi atropela-
por tim numeroso grupo de gen- fnforniador da Estatistica agricola Juiz substituto do por um automovel osr. Do-
tis damas colheram IA 10600, deste concelho, logar que. se achava
P os segundos arrecadara,if vago pelo falecimento do snr, João h'ui novamente nomeado Juiz mingos de Faria, ao felicia»,
I.OGh•lih. Joaquim de Almeida Malvs, substituto desta comarca o snr. desta freguesia. Foi conduzido
Barcelos correspondeu galhar- Dr. Domingos de Figueiredo que, ao hospital pelos Bombeiros
Legados dessa vila onde ficou em tra-
damente ao apelo frito, e mais no desempenho deste cargo,
0 snr. Francisco Carmona, testa- tem recebido ine,}nivocas pro- tamento. 0 seu estado é me-
daria se a epoca não fosse de
menteiro do snr. Gonçalo Alfredo Ai-
tantas subscrições. ves Pereira, entregou na tesoura-
vas de simpatia pela rectidão da lindroso.
«0 Diario de Noticias» que te- ria da Misericordia a quantia de 4 sua justiça.
ve a iniciativa de angariar re- contos, s-ndo 2 para a Misericordia No dia 8 do corrente faleceu
e2 para o Asilo de Invalidos, que Procissão de Passos Manoel Simões da Cunha, em-
cnrsos em todo o paia, por in-
aquele grande benfeitor legou ás duas
terrnedio dos bombeiloK, deve casas.
Gomo éde costume no 2." do- pregado que foi do 3.° oficio.
orgulhar-se da sua* pah•iotica e A acção beneficente do generoso mingo da Quaresma deve reali- 0 seu enterro teve lugar no
elevada missão de belnfazer. cidadão não se avalia por estes lega- sar-se nesta vila, com a maior dia 9 átarde.
dos, mas sim pelo que distribuiu em imponencia, aProcissão de Pas-
vida, esmolas de dezenas de contos,
Festas das Cruzes sob o mais rigoroso anonimato, esem
sos, no que está empenhada a Guarda o leito, com um for-
Informam-nos que em breve o menor encargo. .E era uni livre pen- couii,sáo composta tios srs. Emi- te ataque de gripe, a snr.a D.
vai constituir-se a Confissão que sador... dio Joaquim Rodrigues, \lanoet Maria Augusta Medros.
deve tomar o encargo de reali- Passos, Francisco Correia, Do-
Orfeão de Barcelos
sar as tradicionais Festas das mingos, Marques, Manoel Perei- Uma comissão ultimamente
tipicas e caraeteristicas Sabemos que o corpo dire- ra fie Brito, Agostinho de Car- constituida projecta levar a
ctivo desta colectividade tem valho, João Dias do Amaral, Ma- efeito, no proximo dia 24, uma
de_ B,i1 Gelos, e que aqui chanlain
milhares de pessoa ,. um largo plano de grandes pro- noel Augusto da Silva, Antonio magestosa procissão em honra
aA Opinião» apoiará a Comis- jectos tendentes ao perfeito Fernandes e José Pereira. de São Sebastião.
desenvolvimento das suas as-
são para o bom desempenho tio Baptisado
.Cucio
seu encargo. pirações educativas e recreati-
vas, reunindo, como se diz vul- No dia 1 foi baptisado na Egr•e-
Beneficencia garmente, o util ao agradavel. ja Matriz nln filhinho do sr. Dr. •délio Silva
0 Asilo de Invalidos recebeu pelas
Não só a musica e o canto Francisco Torres, que teve por M>•+`DLCU
Nestas do Natal: coral, que tanto contribuem padrinhos o sr. D. José Dome- Consultas das 10 ás 12 h.
Do snr. Provedor da Misericordia, para a educação dum povo, nech e Hsposa, e recebeu o no- Campo da Feira, 53
a evia da consoada, o jantar do dia mas ainda o estudo de recita- me de José Antonio. Residencia
de Reis, 3 rasas de feijões e 10$00 pa- R. Infante D. Henrique, 65
ra tabaco para os asilados. Do snr.
tivos, arte dramatica, instru-
ção primaria e outros motivos Bombeiros de Barcelinhos
Luiz Carvalho a ceia da vespera do
Ano Novo. de ensino vão ter a maior efi- A sua gerencia para este Ana
Da casa Tomaz J. de Araujo Suco. ciencia para a correcta apre- é composta dos snr,. Dr. José- «A Opinião»
15 quilos de bacalhau e.10 de açucar.
sentação dos executantes nos da Graça Faria, presidente; Jo-
Do snr. D. José Domenech 100 quilos Preço de assinatura
de arroz- de um anonituo 1 almude espectaculos a realisar. sé Gomes de Sousa, vice-presi-
(te vinho e 1rasa de milho— de uni Actualmente está trabalhan- dente; João Vnsconcelos Bati- ;Por trimestre 3600

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