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Gerente C O R R E IO Semanário
Sábado
Alcibiadâs Ouïra 1•de Novembro de 1947
\l
Santu Catarina
LA G EA N O ANO — VI. N.° 416
I Para você = z = = A g o n í a = z
Meu amor.
Eu procurava jogá-la na mul
tidão anônima das pessoas sem
norne, queria odiá la, perdê la bilêncio ■•. madrugada já vai alta . . . a cidade
par3 sempre, esquecê-la como dorme . . .
f de. se esquece uma folha leve sem No fim do uma rua miserável e deserta, um fio de
lo?)- — O Sr. Leopoldo de Olivei vida que nos toca o rosto em luz escorre pela soleira de- uma velha porta.
ra Waltrick, fazendeiro neste
dia de tempestade. Lá dentro, um pequeno ruido dá vida ao silêncio
Dia I o município. Fôlha seca, pobre folha que
A menina Ai.lé, filha do Sr. — A Exma Sra L) Izaura
nada significa, e que se pode que reina: é o arranhar de uma pena sôbre o papel.
Dariu Antunes de Medeiros, doí Antunes, esposado Sr João Rn- esmagar com um apenas tocar Um punho magro h retezado escreve tebrihnente.
comercio desta cidade. tista Lemos de Coidova. fazkji-
de dedos em momento de rai Noites o noites passa o escritor sentado àquela me
— A Exma. Sra D. Marialdeiro em Borel va ou amor insatisfeito.
Malinverni, esposa do Sr. An sa de pinho, única lembrança do tempo em que fôra
Dia 5 Mas, a mim também a Natu
tonio Malinverni. reza forçou ao cumprimento de célebre.
Helio Moura, filho do Sr Jú A camisa róta aberta aopeito, recebe as grossas
Dia 2 lio Joaquim de Moura, do co- suas leis eternas e imutáveis,
A Srta. Daura Sabatini, filha I mercio desta praça leis biológicas, leis espirituais bagas de suor que lhe caem do rosto.
do Sr Pompeu Sabatini, co- — ALir Sehlicliiing, filha do e humanas . . . Suor . . . ou lágrimas ?
merciante nesta cidade. Sr Arbues Schiichting, residen O tempo correu, porém, e eu Talvez um e outro !
— A meaina Tereza Cassia, te em Painel só palmilhava cammhos que >ó
a almas como a minha é dado O velho corpo alquebrado por tantas fadigas luta
filha do Sr. Amoldo Francisco = O Sr Lupcrcio de Olivei
vislumbrar contra a morte que se aproxima.
da Kosa, do comercio desta ci ra Koeche, Oficial do Registro
dade i Civil nesta cidade E o tempo nâo parou jamais, Falta pouco para o término da obra. Novos hori
— Dtlma Antonie!*, filha do — O Sr Afonso Ribeiro So e você caminhou sempre com zontes se lhe deparam então.
Sr. Antonio Malinverni. brinho, ruralista neste municí ele, ao meti lado, penetrando A febre o faz delirar. Os lábios apertara-se como se
Dia 3 pio em meu espírito, desafiando o
meu disfarce, a minha indife quizessem reprimir um grito.
O jovem Antonio Vinicius, Dia 6
filho do Sr. Olive.ims de Sá, in- rença mal representada aos Aquela sombra do que fôra um homem estre
A menina Maura, filha
duãtrialista nesta cidade. olhos de quem ama. mece . . . e deixa-se escorregar sôbre o amontoado de
Ida Sr Osni Tolentino da Silva, Jamais pude esquecê-la, por
Dia 4 to alto comercio desta cidade papéis. Um último exterf<>r e foge-lhe a vida.
que você era para mim coruo a
A Exma. Sra D. Bemzrdina Dia 7 O vento penetra de1'rpansinho pela janela aberta,
gota de orvalho à relva resse
Brae.scher, esposa do Sr. Leo- o m nino Jairo, filho do Sr quida em manhã de verão. como um ladrão noturno- carrega com o fruto dç um
poldo Braescher. 'J u r o liamos, digpo Prefeito E hoje volto esmagado, e es grande sacrifício, para espalhá-lo lá fora, na lama soja
— O Sr. Humberto Kaullng, Munir aal
te é o fim de nossa história; eu das sargetas.
residente em Bocaina do Sul. i — A Exma Sra D Jovita lhe peço perdão deponho dian
— Sr. Nicolau Antonio Ron- Antunes, esposa do Sr Joaquim Entre os dedos crispados da massa inerte, jaz amar
te de você a minha vida, quero
cagiio, do comercio desta cida- Antun s de Lima
que volte para mim, você . . .
rotada a última folha da grandiosa obra que o faria
meu amor. voltar aos píncaros da glória 1
WILSON.
MA KA REGÍNA
Vietnos de um berço rico sem roçamos
e vamos para os cemitérios ermos, O sr. Luís Ramos Neto, fa
zendeiro em Coxilha Rica, neste
sem, todavia em suma, ompreen lermos, L u iz R a m o s N eto e
muiicipio, e sua exma. esposa
nem donde viemos nem para onda vamos . . . D. Amélia de Sousa Ramos, A m élia d e $ o u s a R am os
festejaram em 17 do próximo
passado, o nascimento de sua participam aos parentes e pessoas de soas relações, o nas
De almas cansadas, corações enfermos, filhinha Iracema. cimento de sua filha IRACEMA, ocorrido em 17 de Outu
(estranha viagem !) quanto mais andamos, — O sr. M?x C.outinho. dol bro de 1947.
quanto mais, a viajar, nos fatigamos, comercio desta cidade e sua| Lajes, 30 de Outubro de 1947.
menos queremos alcançar seus termos ! exma. esposa D. Francilina C o u -'
linho « tã o de parabéns, pelo
nascimento de sua filha Maria
Se esta marcha, a tactear para o mistério,
da iucerteza atrocíssima Ja s* rte
para a certeza do seu fim fune.eo,
Lúcia, ocorrido em 19 do pas
sado. A pedido do povo
DR. ALEXANDRE RAMOS O Armazém das 3 fábricas de Sedas paulistas
Encontra-se nesta cidade o
reunidas ficarão mais 8 dias nesta cidade
que, às vezes, esmorece o ânimo forte,
Dr. Alexandre Ramos, concei
éo destino tatal do cerrn éno.
tuado advogado em Caxias do Sedas desde 6 ,5 0 o metro
— o amor à vida é, apouas. medo à morte . Sul e Diretor do nosso confra
Ao lado dos Correios e Telegrafes
de «O Momento» que se edita
C aS T kü E SfL V A naquela cidade.
Enlace
Teatro e Diversões
Realizou-se em 21 J o Corren
te, em Vigia, distrito de Capão
Alto, o enlace matrimonial do
sr. João Luiz Osório, funcioná
rio dos Correios e Telégrafos
:_ _ _ Os transviados — —
Nair Waltiick de Cordova. Por
parle da noiva, o ,sr. Fernando
Grazziotin e D. Aquila R. Oraz-
ziotin.
1 PROLOGO E 2 ATOS — DE AMARAL GURGEL
Esta peça foi irradiada, com grande sucesso pelas Radios Nacio No ato religioso, feram teste
munhas por parte do noivo, «
nal e Difusora de S. Paulo. sr. Quiriiio Turtado. e D. Etel-
vin \ R. Furtado. ?or parte da
O E S P E T A'CULü TERMINARA’ COM VARIEDADES noiva o sr. Olivio Grazziotin e
"Os transviados* é uma peça de grande fundo moral e profan D. CLrí C. G r8zziotiu.
damente humano Na residência da noiva foi o-
Espetáculos Fam iliares — P reços CrSt i.oo ferecida uma lauta mesa de do
ces e bebidas aos inúmeros con
vidados que compareceram.
B-si; s
mâ > E’ da ética enxadristica Lajeana que o ganhador após o
chequinho ir último, levaiite-sc. faça hge.ra curvatura do tronco, ma chacara
um sorriso C o l g a t e e diga ao perdedor com toda a m o d é s t i a de com a área de
4 milhões e meio, distante 5
que e capaz: P. O . quilômetros da cidade, com
Eu sou formidável !
boa casa, galpões e nma olaria
pomar, açude de carpas, bons
matos, benfeitorias de pedras,
— •- „
nire,t0 um-
8 — RIO DE JA N EIRO
com l) peça«, Inz. R
à rua Jeronnno oi l*
Tratar com a pro
\usinem o «CORREIO LAGEANO »
Bua da Conceição, » - rua Mal. Deodoro, 58.
A gen cia
M a tr iz :
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la r lo s Hœpcke S. A. Comércio e Indústria DE EXPEDIÇÃO E
Filial Curitiba
F IL M IS EM; LAJES - L A G U N A — BLUMENAU — JOAÇAIM — JQINVILE — S. FRANCISCO DO SUL
Mostruário em tubarão ENDKRKÇO TELKOKAKICO H O E P C K E DESPACHO KM SANTOS |
Correio Lageano
Lajes, I* de no v em b ro de 1947_________
Mercadinho Lajeano
Rua Marechal Deodoro, 20
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