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ANO VII BARCELOS, 27 DE OUTUBRO DE 1938 N.

` 327

DIRECTOR E PROPRIETÁRIO — DR. HIATOS GRAÇA

Redacção e Administração Chefe da Redacção e Editor— João Pereira da Silva Correia composição eImpresso
RUA INFANTE D. HENRI QUE TIPOGRAFIA MARINHO

BARCELOS PUBLICA -
SE A'S QUINTAS -FEIRAS ! Telefone 123— BARCELOS

Come•datlor Nulo Felisóerlo Pel--


UM MANIFESTO
DA U. N. AO PAIZ
O dever de' votar xolo tla Fonseca
PORTUGUESES:
A lista apresenta-vos os nomes das BARCELENSES, Segundo noticias vindas do Brazil,
pessoas escolhidas pela U. N. como soubemos com imenso jubilo que o
candidatos à Assembleia Nacional. A Comíssão Concelhia da União Nacional vem lembrar- nosso ilustre conterraneo Senhor Co-
Todos êles são soldados do Estado -vos que no proximo dia 30 realisa-se oacto eleitoral para a mendador Paulo Felisberto Peixoto da
Novo que servem como os restantes Fonseca, foi agraciado pelo governo
nacionalistas o ressurgimento de Por -
constituição da Asserubleia Nacional. brasileiro com aOrdem do Cruzeiro do
tugal iniciado pelo esfórço vitorioso do E' preciso que nem um só dos inscritos nos cadernos dei- Sul.
Exército, prosseguido incpnsavelmente xe de votar, indo aficniar perante as urnas que vive apolitica A cerimónia da imposição das in-
pelo nobre eesclarecido sentido político sigriias foi revestida de excepcional
do Chefe do Estado, General Carmona do Estado Novo. brilho e realisou-se no palácio do Ita-
rnaraty com a presença do Ministro
eexaltado pelo profundo saber, persis- A Assembleia Nacional não éunira antiga Camara de De-
tente vontade e exemplar amor patrio- Osvaldo Aranha.
tico do Chefe do Govêrno, Doutor Oli-
putados, com maioria e minoria, onde a producti vida de le rís- Não são só os conterraneos do Se-
veira Salazar. lativa—e como talo interesse nacional—era prejudicada pelas nhor Paulo Feliberto Peixoto da Fon-
Para além dos nnntes dos candida- lutas partidarias. seca que de Sua Excelencia teem rece-
tos à Assembleia Nacional, o que se bido favores inexcedíveis, pais o seu
apresenta ao plebiscito do-, portugue- Não é assim agora, e votando a lista apresentada sabemos nome não está ligado somente ás
ses é uma DOUTRINA que salvou o que vamos eleger personalidades integradas no pensamento de maiores obras de assisterzcia social da
Pais do descrédito eda ruína, UM MÉ- Nossa Terra, pais por muitas - outras -
TODO de política que não violenta
Salazar, nornes que são garantia da defez-,r da Nação contra Terras Portuguesas tem repartido os
mas procura convencer é uma OBRA os seus inimigos, nomes que vão dedicar todo oseu esforço e seus bens de fortuna.
Muito lhe deve o Brazil, onde o
que está batente aos olhos de todos e atorta asua inieligenciá abera servir a. Nação.
Senhor Comendador Paulo Felisberto
cuja magnificência só os cegos de es-
pírito teimam em não ver.
Dentre esses nomes sobressai urn que ébarcelense eque, Peixoto da Fonseca reside há muitas
A votação na lista da U. N. signifi- com certesa, nunca esquecerá esta sua Terra que vê nele urna dezenas de anos, como publicamente
ca, portanto, a confirmação da vossa agora o acaba de demonstrar.
esperança para a realisação das suas aspirações : — éoEx.mo Não pode este acto de justiça e de
adesão aos princípios morais, sociais e
políticos do Estado Novo. Snr. Dr. Jusé Sá Carneiro, advogado distint,issimo, alta figura apreço a um português tom ilustre,
passar desapercebido em Portugal e
Significa também o vosso aplauso moral eintelectual'.
pela forma como Salazar solucionou o muito menos, para nós Barcelenses
problema financeiro— condição indis-
Que nem Aum só eleitor do nosso concelho deixe de com- conterraneos do ilustre homenageado
que muito e muito lhe devemos.
pensavel da reconstituíção económica parecer nas assemble ias eleitorais no dia 30, levando asua lis-
A Ordem do Cruzeiro do Sul, em
do País, da eficacia das reformas sociais ta edando um exemplo de solid,, líriedade com ochefe—Sala- antiguid?de a segunda do Brasil, des-
edo prestígio de Portugal no, Mundo.
Significa ainda a vossa gratidão pa- zar—que deseja ver no act,ò eleitoral do dia 30 nm plebiscito,
tina-se a galardoar actos meritórios e
de reconhecido alcance e valor nacio-
ra com aqueles que numa oferta heroica identificando aqueles que aprovam asua politica, apolítica das
esublime sacrificaram todas as corno- nal, razão porque é uma das mais
didades da vida e a saude ao ressurgi-
realidades e não de pronnessas sãs. nobres.
mento e engrandecimento de Portugal Que nem um só falte porque deve julgar-se um crime o Na legenda- -bene merentium pre-
—os que velaram ecombateram salvan- comodismo da abstenção, devendo ser interpretada conto pa- miam, está consubstanciada agratidão
do-vos a honra pessoal, a dignidade do Brazil, o prémio e o eterno reco-
das vossas famílias e até os haveres, etuação com os ini.rrigos. nhecimento dum grande povo ao Se-
enquanto muitos de vós vivieis descui- A Comissão Concelhia da União Nacional deseja fazer r,hor Comendador Paulo Felisberto
dados ou indiferentes. Peixoto da Fonseca.
Sabeis qual é o vosso dever neste
acordar em todos os nacionalistas o dever que lhes impõe a «Noticias de Barcelos», interpretan-
momento singular em que todos os consciencia, a qual está agritar dentro de cada um que deve- do o sentir de todos os Barcelenses,
portugueses dignos deste nome têm a mos ir dizer pelas urnas que estamos com Salazar. agradece mais uma vez ao seu ilustre
obrigação de se juntar à volta do Go- conterraneo o muito bem que tem fei-
vêrno de Portugal e de proclamar pe- Barcelenses, a luta está travada: — pela Ordem contra a to á sua terra, e congratula se com a-
rante o Mundo, como fez o Chefe do Anarquia, pelo Estado Novo contra ocomunismo. publico testemunho de reconhecimento ,
Estado na Ponta do Padrão em Africa, prestado pelo Brazil ao Senhor Co-
avontade indestrutivel da nossa esplên-
Que nem um só falte a votar a lista apresentada pelo mendador Paulo Felisberto Peixoto da
dida unidade nacional. chefe—SALAZAR--. Fonseca.
0 Govêrno da Nação quere saber,

SIC TRANSIT vITA


por meio desta mobilização de vonta
des, quais os portugueses com que pode
contar para prosseguir a sua obra cada «Quantas vezes não me* tenho
vez mais vasta e profunda. sentido interiormente abalado, sa-
Estamos certos que a vossa atitude Á memória de Dulce de Montalvo ,espírito sugestivo efulgurante, cudido,com odesejo quási irresis-
perante êste apêlo não pode ser outra alma de poetisa elegantíssima, de cujos primores nunca me fni da- tível de falar ao povo, de Ihe'di-
senão: do viver em contacto, infelizmente 1 Quero, hoje, espalhar sobre a zer a minha gratidão, a minha
—Com Salazar pela grandeza de sua campa, que encerra a Primavera sempre em flor, as pétalas ternura. Mas quando o vou fazer,
Portugal: Presente! emmurchecidas do meu outono qualquer.coisa me detem, qualquer
coisa que mé diz: — Não fales!
A COMISSÃO EXECUTIVA Aquela rosa fresca do jardim,
Arrastado pela emoção, pelo efé-
DA U. NACIONAL Que, esta manhã, eu vi desabrochada ? mero, vais sair de ti próprio, vais
E as lágrimas que a aurora, recatada,
VOTAR é dizer ao Chefe: — Pre- Vertera ria corola de selim ? prometer hoje o que não poderás
sente, presente por Portugal. fazer amanhã!
E é assim que VOTAR é dizer em Ainda hoje tão viçosa junto a mim!... SALAZAR
voz alta : — sou português. Tanto perfume!... E• agora, destronada,
Quem assim fala e cumpre,
Não votarão connosco os nossos Uma brisa a levou, um sôpro, um nada,
pode mentirá Nação que serve
inimigos. Um pé de insecto a desfolhou assim?
com tanto sacrifício e com tão
NÃO VOTAR éadormecer no posto. A Vida é flor a abrir de manhã cedo, devoto amor?
NÃ D VOTAR é ser desertor. Cota de orvalho que se evola a medo, E a Nação, assim servida, não
NÃO VOTAR é tomar Jogar entre Viração que perpassa em hora ardente... há- de estar com êle e par êle ro
os inimigos. dia em que lhe pode— nada mais
Prazer nu dor, sorriso na amargura,
NÃO VOTAR é trair. —a aprovação para toda a obra
Saúdade imensa—a minha noite escrira!—
Mas a União Nacional confia na feita penhor valiosissimo de toda
Hai de cantar-te, ó Vida, eternamente!...
lealdade dos portugueses. a obra futura?
PROPAGANDA— P.e flrrraênïa Brito
c
2. 11 pagina Noticiab uC Barcelos

Aos rapaacs da junDINO Calóli- Obra de consolidarão NOTAS DE LISBOA

aào Arciprestado de Barcelos 17 DE OUTUBRO

~I
Como reflexo da organização cor-
Vai efectuar-se no proximo domin- bases definitivas do ressurgimento porativa na actividade económica da
Caros companheiros e irmãos em go a eleição dos deputados ao novo português. Mas essas viviam pouco Nação, damos aseguir alguns números
Jesus Cristo. quadrienio da Assembleia Nacional e depois ao iniciar-se a alma explendi- estatísticos, os quais nos mostram que
Como muito bem sabeis, celebra a já por esse pais fora uma intensa pro- da de Salazar e a alicerçarem-se os à organização corporativa é que aNa-
Igreja Católica no próximo Domingo, a paganda se tem efectuado. princípios da Revolução. ção deve asua resistência à luta econó-
festa da realeza de Nosso Senhor Jesus Não teem estas linhas a intenção A profunda transformação que se mica que se trava no Mundo. Pesca do
Cristo — a festa de Cristo- Rei, em todo de acrescentar qualquer coisa ao mui- vem operando no espirito nacional de Bacalhau. Na campanha de 1933 a
o mundo Católico. to que já se tem escrito edito. Nem ha dez anos aesta parte todos a co- 1934, entraram em Portugal 7.778 tone-
E, éportanto o dia de Cristo- Rei, o é necessário: a União Nacional atra- nhecem e, em boa verdade, ninguem ladas; na campanha de 1937 a 1938,
grande dia da Acção Católica; enós co- vez as Buas comissões de propaganda, pode ignorá-la. Em uma decada de entraram 15.229 toneladas. Na impor-
mo somos vassalos de Cristo- Rei, é superiormente orientadas, tem a ma- trabalho discreto, mas valioso, tem-se tação de bacalhau, descemos de 46.389
êsse também o nosso dia... ¿ Como xima competencia para levar a bom robustecido a nossa força colectiva e toneladas em 1933, para 34.700 tonela-
devemos nós celebrar essa festa, feste- cabo a missão que se preparou. impusemos aos olhos do mundo por das em 1937. Exportação de conservas
jar êsse dia ?... Queremos, no entanto, e porque milagre do nosso esforço o prestigio de sardinha. Em 1928, exportámos
assim é nosso dever, chamar a aten- que havíamos, afinal, perdido. E ha 34.461 toneladas; em 1937, 39 284 to-
Bem o sabeis.
ção dos nossos leitores para otrans- quatro anos a nossa Assembeia Na- neladas. Exportação de vinho do Por-
Mas, ao mesmo tempo que o sabeis
cendente significado das Elelções que cional funcionando, veio, por assim to. Exportámos, em 1928, 411.987 hec-
-não ficareis aborrecidos por mais uma
se vão efectuar e---sobretudo — para dizer, fazer a rectificação definitiva, tolitros; em 1937, 446.502 hectolitros.
vez vos lembrar êsse dia que nós, rapa-
as diferenças fundameLtais que as a sanção do pais ao Estado Novo. To- Exportação de vinho da Madeira.
zes de Portugal que nos alistamos com
distinguem das eleições de ontem dos sem duvida conhecem asua nota- Exportaram-se, em 1928, 39.269 hecto-
tôdo o afecto e dedicação nas fileiras
ainda na memória de todos... bilissima acção politica. litros; 42.486 hectolitros, em 1937.
da Acção Católica, esperamos com
E' incontestavel que o sistema lhas nada ha ,já do antigo sistema Produção de arroz. Produzimos, em
ancvedade êsse mesmo dia, para que
eleiçoeiro faliu por completo. Liga- parlamentar. Da constituição portu- 1928, 19.861 toneladas; 57.237, em
seja um dia cheio de vida interior ede
do ao parlamentarismo liberal ede- guesa actual tudo respira ambiente 1936. Importámos arroz preparado: em
entusiasmo vibrante, mas que êsse mes-
mocratico, anti-nacional, porque ape- novo, diverso, forte. Ha, sem duvida, 1928, 45.342 toneladas; em 1936, 1.064
ino entusiasme, seja fecundo, seja um
nas servia inconfessaveis interesses maiores deveres mas ha tombem toneladas; em 1937, 1.511 toneladas.
,entusiasmo saído do fundo da nossa
de camarilhas políticas-- a Revolução maiores direitos a cada um. E a Arroz em casca ou em meio preparo,
alma, para assim o gravarmos no cora-
Nacional, em Maio de 1926, foi por Assembleia Nacional éa propria voz importamos: em 1928, 116 toneladas;
,ção daqueles que ainda não engressaram
assim dizer ogolpe de morte nos que do país a fazer-se ouvir. 19.625 toneladas, em 1936; 2.234 tone-
nestas fileiras bemditas, neste exército
ainda defendiam entre nós os « imor- Vai proceder-se á, eleição dos de- ladás, em 1937.
de Cristo Redentor.
tais princípios...» Nem outra coisa put<idos para o novo quadrienio da Exportação de cortiça. 118.351 to-
Rapazes, celebremos êsse dia, omais
era de esperar. Ao comunismo asia- Assembleia Nacional. H;e que votar neladas. em 1928 e 170.162 toneladas,
solene possível...
tico, de marca eslava opunha-se já na lista da União Nacional com en- em 1937 — de cortiça em bruto ou sim-
Que nenhum rapaz deixe de comun- na Europa a força consciente do fas-
tusiasmo ecom convicção — tanto mais plesmente preparada. Em obra, expor-
gar nesse dia, ainda que doente no seu
cismo, baluarte da civilizaçãc e da que ela simbolize de forma unanime támos: em 1928, 9.114 toneladas; em
leito seja necessário o seu Assistente ordem tradicionais. As espadas que
a própria obra de consolidação do Es- 1937, 10.833 toneladas.
levar-lhe a casa o Pão da vida, o Ali-
entre nós haviam rasgado caminhos tado Novo em que todos temos obri- Frutas. Exportámns, em 1930,
mento dos Anjos...
novos não lançaram logo, decerto, as gação de colaborar! 19.244 toneladas; em 1937, 35.753 to-
É necessário pois, rapazes meus neladas.
companheiros: que nêsse mesmo dia e Trigo. A produção foi: de 1925 a
quási àmesma hora, todos unidos num
só coração enuma só alma; eesta mes-
Benemerências do Estado Novo 1929 ( média), 354.996 ( milhares de li-
tros); de 1930 a 1934 ( média), 629.943
ma lavada das suas manchas, receba- (milhares de litros) em 1935, 770.857 e,
mos oPão da vida, que é aDivina Eu-
caristia. Plano ide reconstiliiição em 1936, 296.349,
De 1937 ainda não conhecemos os
É nêsse dia que nós nos munimos Ir o dados da produção.
para o grande combate que temos a económica Importação de trigo, em toneladas:
travar durante o ano social de Cristo-
1925 a 1929-181.542; 1930 a 1934-
-Rei, contra o feroz inimigo da nossa A REALIZAR DE 1936 A 1950) 61.658; 1935 — 14.149; 1936 — 3.208;
alma, contra o dragão infernal. 1937-2.292.
Rapazes, anossa justiça ésó contra s
êste inimigo traiçoeiro; e por isso o Abrange o montante de 6.500.000.000800
nosso combate ésó contra êle. Já foram destinados a Estradas 700.000.000800 Em face dos números que acima re-
Cá na sociedade não temos comba- Hidráulica agrícola 600 000.000.800 produzimos, ninguém pode, em boa ver.
tes a fazer por justiça; os nossos com- Correios e telégrafos 414.000.000,500 dade, negar àorganização corporativa
bates e a nossa conquista, são feitos Melhoramentos rurais 70.000.000800 os efeitos da sua disciplina económica,
com nobreza, porque são feitos pela Edifícios liceais 64.000.000800 a lutar, ao mesmo tempo, com os de-
caridade: acaridade é uma das nossas Estradas na Ilha da Madeira 33.000.000800 feitos da nossa mentalidade, com os
nobrezas, éa nossa divina. Povoamento florestal ( até 1966) 1.024.000.000800 erros económicos do passado, ecom a
Piedade, Estudo e Acção, são as crise mundial, êste ano outra vez recru-
nossas nobres armas vencedoras e he- 0 que o Estado Novo fèz até hoje é a garantia do que descida.
róicas. Que nenhum rapaz deixe de se há-de fazer ¡.tara ofuturo. Andam por aí os inimigos do Esta-
servir das suas armas vencedoras, que do Novo a envenenar os portugueses
jamais serão vencidas, porque são amá- Nada do que Salazar prometeu deixou de se executar. contra a organização corporativa, di-
zendo-a falida nos seus fins. A respos-
veis. Uma promessa éutila cet'tf za. ta está no saneamento e progresso de
Celebremos pois a festa de Cristo-
-Rei com dignidade, gratidão e amor. melhoria daquelas actividades econó-
A festa de Cristo- Rei que o Santo imundo. Não mobiliza exércitos, não micas, as quais, como se sabe, estão
Padre Pio XI instituiu pela Encíclica atira, para se firmar, nações contra na-
Quas Primas de 11 de Dezembro de ções. Nas almas, nas inteligências enas
3alatiar, (ala aNacão organizadas edisciplinadas corporativa-
mente. Facil é ver que, se continuás-
1925, éogrande dia da Acção Católica. vontades — sim: e se se entende para semos em liberdade económica, à ma-
A sua solenidade exterior aumenta fora, deve proceder sempre de dentro. neira liberal, e, se, ao »' esmo tempo,
No cDiário de Notícias» do penulti- não nos governasse um Estado de fi-
de ano para ano, ecorresponde certa- —Reino de verdade ede vida, reino mo domingo, vem publicada uma sen-
mente a um acréscimo de vida Cristã de santidade e de graça, reino de jus- sacional e importante entrevista dada nanças restauradas, ede orientação po-
interior, que é a melhor maneira de tiça, de amor ede Paz!. . . lítica puramente nacional, não tinha-
pelo ilustre Presidente do Conselho sr.
acatar e proclamar a realeza de Nosso mos, nem resistência económica interna,
Rapazes da Juventude Católica... Dr. Oliveira Salazar ac- jornalista Antó amparada pelo Estado, nem crédito e
Senhor Jesus Cristo.
unidos nuns só coração e numa só al- nio Ferro, director do S. P. N. prestígio externos, tão necessários àvi-
Cristo não épois simplesmente Rei
num sentido metafórico. ma, proclamemos bem alto os direitos Nessa notável entrevista que ocupa da dos povos, na comunidade interna-
de Cristo- Rei sôbre todos nós. quási três páginas do jornal, o eminen- cional.
Filho de Deus feito homem—duas
naturezas distintas numa só pessoa— Ao mundo ateu e materialista que te Chefe da Revolução Nacional eluci- De ande se conclue que os bons
são perfeições as perfeições do Pai. nos rodeia, responda o nosso grito ale- da, com brilhantismo, o entrevistador e portugueses, cônscios de que a verda-
aNação, do ceminho percorrido e aquê. de está com o Estado Novo Corporati-
—Por Ele, como pela Pai, tudo foi gre, sincero eentusiasta saldo do fundo
feito, tudo lhe deve ser sujeito... do nosso coração: le que falta percorrer para se completar vo, não devem dar ouvidos aos inimi-
É a mais legitima das realeza, e a a sua grandiosa obra de ressurgimento gos do Estado Novo, eda Pátria—cu-
Queremos que Cristo Reine...
que mais se encontra ao abrigo de tô- nacional. jas manobras estão à vista.
Sim! Queremos que Êle reine nos Os nossos votos, são que o Secreta-
das as vicissitudes etôdas as revoluções.
nossos campos, queremos que Êle rei- riado de Propaganda Nacional faça A. da F.
É Rei também por conquista. ne nas fábricas, nas oficinas nos escri- uma edição popular dessa importante
No cimo da Cruz no Calvário não tórios, nos liceus, nas nossas famí- entrevista para que chegue ao conheci-
podia colocar-se letreiro nem mais ver- lias, nas nossas paróquias, numa só mento de todos os portugueses. Correio do Minho»
dadeiro nem mais certo, do que a que palavra: queremos que Ele reine em to-
lá pregaram os seus algozes: Jesus Na- do o nosso querrdo Portugal ! ... w
Deixou adirecção do nosso prezado
zarenus, Rex. Remiu-nos com o seu
Este número foi visado pela colega « Correio do Minho» o sr. Ma-
sangue é Rei dos resgatados... Manuel José da Silva fingela
nuel de Araujo, substituindo o nosso
Mas, essa realeza não é só dêste (Presidente da J. A. C. de Fornelos) r:omisbáo de Censura amigo ejornalista sr. Alexandrino Costa.
27-10-938 Noticia, cie fiai cei®5 3 " pagina

UNIA® NACIONAL

Grandiosa scss•o dc propa•a•da po••ca c• B•rcclos


Barcelos não faltou à chamada, e, temente insatisfeitos, descrentes á me-
assim, constituiu vibrante manifestação nor arrelia; para quem os princípios da
nacionalista a sessão de propaganda Revolução Nacional, por indiscutíveis
eleitoral, a que se realisou na passada talvez, são só doutrina de museu, me-
quinta-feira. ramente contemplativa; para quem a
A's 14 horas era já grande a con- frase — « esta é a geração do sacrifí-
correncia de povo, vindo de todas as cio» — que muitos empoadamente sa-
freguesias autoridades e membros da bem ás vezes pronunciar, é apenas be-
União Nacional, muitas outras pessoas la quando osacrifício, mesmo sem nun-
que acidentalmente se encontravam em ca estender a mão,-- faz romagem só
Barcelos por ser dia de mercado, um lá por longe, pela porta alheia...
dos maiores do Minho. Tenhamos cuidado 1 Afinal, a vida
Deviam ser milhares de pessoas nem sempre é Carnaval e a que corre
que ouviram a propaganda através de é pouco favoravel a tanto egoísmo, a
um poderoso alto falante instalado no tanto capricho e vaidade. Hora de de-
edifício onde se realisou a sessão. veres, reparemos que Salazar vem cum-
Eram 14,30 quando se constituiu a prindo os seus como um dos maiores
mesa, tendo na Presidencia o Sr. Go- portuguêses de todos os tempos. A
vernador Civil do Distrito, ladeado por sua Obra grandiosa, de imensa que é
outras individualidades de Barcelos e já em todos os domínios da actividade
Braga. nacional, ninguem por certo a ousa
Depois de breves palavras do Sr. ocultar e todos a veem e sentem, pre-
Governador Civil, cumprimentando a cisamente talvez, porque é imensa e
União Nacional e Barcelos, tomou a estruturalmente portuguêsa.
palavra o Sr. Se não é sacrifício ou favor em de-
masia, neste momento saibamos ao
Dr. Adélió Marinho, menos, senhores, aplaudir o Homem,
aue se sente feliz apenas pelo bem que
membro muito ilustre da União Na-
pode fazer; que vive só, que deixou
cional, figura de relevo rio nacionalis
talvez de criar propriamente o seu lar,
mo e prestigiosa figura de Barcelense.
11 para viver igualmente para todos os
0 seu maravilhoso discurso merece
lares de Portugal.
as honras de poder ser lido e divulga
Saibamos sim, e tarnbem, aplaudir
do, assim o transcrevemos: DR. JOSÉ GOMES DE MATOS GRAÇA
uma Obra que pelo seu valor e pelo
«Meus Senhores: PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNICIPAL DA UNIÃO NA- seu significado, sendo glória já não
CIONAL E ANTIGO GOVERNADOR CIVIL DO DISTRITO apenas dum País, mas duma Raça até,
Depois de alguns anos de silêncio
é para nós— eorgulhosamente mais do
absoluto, a União Nacional de novo
que para nós— para os que nos hão-de
vai erguer a sua voz entre nós, alheia do Barcelos e ás ordens do Chefe dr. ram para Portugal um grande mal
seguir: vida, alegria e fortuna da nos-
a lutas de pessôas e discussões que Revolução N icional. necessário.
sa Pátria.
inferiorizam, sem alarido de feira e Mas— com mágoa o dizemos — se Sim, sem êles—nem Estado Nova,
muito a sério, com o desejo único de por qualquer circunstancia um ou ou- nem Salazar teriam surgido nest,+ épo- . Foi no final muito felicitado pelo
servir o Estado Nova Corporativo, e os tro nem sempre aparecer, fique quem ca. E com êles - puder-se-á pensar seu trabalho de alto valor político e
sagrados interesses de Barcelos com o me ouve certo de que no campa polí- outra vez a ironia, da Torre de Eiffel nacionalista.
mesmo amor de sempre. Tarefa hon• tico e nas nossas romagens de fé, os ensinando, a gracejar, que a Europa A seguir falou o ilustre Barcelen-
rosa sem dúvida, mas não isenta de seus lugares aí ficam. porque naciona- acabava nos Pirineus, onde a África se e prestigioso nacionalista Sr.
sérias contrariedades— que suportare- listas nunca se esquecem e nunca se parecia logo começar..
mos valendo a pê ,ia—para ela nos im substituem, qualquer que seja a sua . Mas a ironia estranha já morreu, Dr. Joaquim Paes de
peliram há dias deveres que se impõem idade ou tah.,nto, nem mesmo por ou- ou já não quere falar. Outras vozes,
Vilas-bôas,
e que orgulhosamente procuraremos tros nacionalistas. 0 ideal, porém, e mais altas, pelo Mundo se ouvem
cumprir. Sós? Nunca. A nosso la- nesta hora de tanta incerteza, é que agora. São estadistas de génio, como Vice- Presidente da União Nacional e
do, pois de todos precisamos e para estejamos unidos todos, e todos mar- Mussolini, a quem a organisação cor- Comandante da Legião em Barcelos.
todos há lugar, queremos ver os bar- chando com Salazar para as grandes porativa portuguêsa merece elogios, 0 seu trabalho sobre as realisações
celenses nacionalistas. Cada um no realisações nacionais. como ainda o mostrou há pouco, em do Estado Novo e o papel importante
seu lugar, embora, mas todos, absolu- Com Salazar, a quem até o estran- Roma, a propósito do papel social das que cabe á União Nacional na obra
tamente todos à mesma altura, honran- geiro largamente louva nesta hora. Re- nossas Casas do Povo. E' « sir» 4us- renovadora da revolução, oração muito
parai, senhores, que de longe tin Chamberlaín, irmão pelo
tarubern chegam dia a dia as sangue e pelo saber dêste ou-
mais elogiosas referencias no tro Chamberlain que ainda há
Chefe da Revolução Nacional pouco nos salvou dum., carás
e ao Portugal Corporativo de trofe,•e a quem o novo regi-
Salazar. De novo somos co- me português mereceu as hon-
nhecidos e de novo somos ras de um detalhado estudo.
falados com simpatia. A nos- É o querido grande Rei- viuvo
sa posição no Mundo e na da hiper-civilisada Bélgica,
História, que ainda não há que em uma sessão pública do
muito parecia ignorada, fo- Parlamento, há poucos ano`
cam-na agora e com porme- ainda, chama a atenção do
nores até que nos envaidecem, seu govêrno para o valor do
homens de todas as condições nosso moderno estatuto ultra-
e de todos os continentes. A' marino, que podia servir— es-
ignorancia teimosa sucedeu ta era aopinião régia— de mo-
um conhecimento quasi sem- dêlo e guia a todos os pá!-;es
pre exacto, etambem ao des- coloniais. ÉMaetterhink, Con-
dem a apreciação honrosa. de Gonzague Reynold... etan-
Para quem não esqueceu tos outros, tortos insignes es-
nem esquece a maneira digna critores da melhor élite, consa-
e firme como actuamos em al- grando a Portugal páginas
guns factos da política inter- que nos honram e enaltecem
nacional dos últimos anos, não perante o Mundo.
consegue descobrir exagêro, Mas se aos de fóra, na ver-
por certo, em declarações co- dade, a organisação• político-
mo a de Henry Massis—o -social do nosso regime novo,
DR. ADÉLIO CARVALHO MARINHO DA SILVA notavel escritor católico que à em tudo português, merece DR. JOADUiM PAES DE VILAS-BOAS
roda de uni ano nos visitou, nesta hora tanta atenção, es-
VOGAL DA COMISSÃO MUNICIPAL DA e que chegou a afirmar, tal- tudo, e tanto aplauso, que VICE-PRESIDENTE DA COMISSÃO MUNI-
UNIÃO NACIONAL E DA ,JUNTA DE PRO- vez com razão: o Estado li- havemos pensar nós de tan- CIPAL DA UNIÃO NACIONAL E COMAN-
VINCIA DO MINH7 beral e o Parlamentarismo fo- tos portuguêses, permarien- DANTE DA LEGIÃO EM BARCELOS
4 a página Noticias de Barcelos

CONTRA A MENDICIDADE CINEMA GIL VICENTE EXAMES ,Benemerências do Estado Novo

O problema da extinção da mendi- Para os amadores de cinema com Na Universidade do Porto, concluiu Mocidade Portuguesa
cidade, ébastante complexo enão pode filmes de mistério ebom humor e que o 2.° ano de medicina o nosso amigo •s
ser resolvido com a simplicidade de prendam aatenção do espectador, desde sr. Mário Viana de Queiroz, filho do
muitos que julgam tudo possível mas, a primeira à ultima cêna, haverá no também nosso amigo sr. dr. Aurélio MASCULINA:
sempre à custa alheia. proximo domingo, duas sessões, de Queiroz. Número de filiados estudantes- 500.000
No entanto, somos de opinião que tarde e à noite,, no Teatro Gil Vicente, —Na mesma Universidade, conclui- Númerode filiados não estudt.e9-50.000
não deve ser difícil, atenuar-se, extin-com o seguinte programa: ram respectivamente o 3.° e 4.° ano,
guindd-o em grande parte porque, na 1-Curiosidades de Lamego—Doc. de medicina os nossos amigos srs. Ma
A educação da Mocidade,
nossa cidade, o modo como está sendo 2—Cineloucuras n.° 1-- Curiosidades nuel José Moreira da Quinta e Dr. moral e iisica, a formação do
explorado, deve ser único. 3—Doidinho pelo cinema—Des. Joaquim Neiva de Oliveira, filhos dos seu carácter, no espirito da or-
4— Leão a Fingir—Farsa R tambem nossos amigos amigos srs.
Contribuição Industrial 5—O Mistério de Mr. X...— Policial José Pereira da Quinta eFernando An- dem, no amor da disciplina, no
Este filme vem renovar um género tónio de Oliveira. culto do dever militar ena de-
de que o publico sempre gostou, que -- Aos inteligentes académicos, bem
Na Repartição de Financas, deste
nos faz tremer, pensar... e sorrir. como aos seus pais, os nossos parabens.
voção à Pátria: eis amelhor
concelho, encontra-se patente eaté ao
dia 3 de Novembro, para efeitos de
garantia da continuidade da
Na proxima quinta-feira, 3 de No- MISSA obra do Estado Novo, acerte-
reclamação, os verbetes da Contribuição
vembro uma unica sessão, ànoite, com
Industrial— Grupo C. No pretérito dia 17 do corrente, no za da eterna mocidade de Por-
amaravilhosa produção da actualidade,
templo do Senhor da Cruz, celebrou-se

soc1Eo•oE
Maigarida Gatitier (A Dama das
uma missa, em acção de graças pelas
tugal. Votar na lista da União
Camélias) extraída do celebre romance
de Alexandre Dumas, Filho, e inter- melhoras do nosso prezado amigo sr. Nacional évotar na mocidade,
pretada pela gloriosa vedeta Greta Gar- Miguel Martinho de Faria. fdrça aquem pertence ganhar
Aniven-áHos
bo e Roberto Taylor. Assistirarr., a êste acto religioso, nu-
Fazem anos: merosas pessoas. adecisiva batalha do futuro.
Amanhã as sr.as D. Maria do Car
mo Vieira Ramos e D. Maria Luiza
COSTA BROCHADO Capitão José António Beleza
Cães va di os
Pereira Esteves-
Voltou áactividade jornalística, o Chamamos a atenção de quem de
Dia 2 de Novembro— asr.a D. Elisa Com pequena demora, encontra-se
nosso prezado amigo sr. Costa Brocha- direito para a grande quantidade de
Selés Pais de Vilas bóas. entre nós, de visita asua família, onos-
do, director do semanário nacionalista cães vadios que, presentemente andam
so estimado amigo sr. capitão José
sA Verdade», de Lisboa, que há sema- espalhados pela cidade, devido aos
Benemerências do Estado Novo António Beleza Ferraz, distinto oficial
nas se encontrava enfermo. prejuízos que podem vir acausar aos do Estado Maior.
Fazemos votos pelo completo resta- nossos jardins municipais.
Saldos das percucias fimuns belecimento do vigoroso jornalista, de-

de 19Z8-Z9 a1931
dicado defensor do Estado Novo.
Ar
Exposicão de crisântemos
No museu Alcaides de Faria, desde
AalomoPcl < CITROËNa
EXPOSIÇÃO ontem que se encontra em exposição De 5 lugares, em bom esta-
Total em escudos — 1.587.000.000$00 uma linda colecção de crisântemos per- do, vende-se. Falar com osr.
No Café Novo encontram-se em ex- tencentes ao Horto Municipal que tem

---~_—
Equivalência em libras — 14.876.000 £ posição diversos quadros pintados a
sido muito admirada.
Manoel Castro, em Barcelinhos.
óleo da autoria do pintor barcelense
A existéncia de, saldos posi- sr.
tivos éhoje urna realidade ma-
Manuel Gonçalves Torre.
As telas expostas referem-se a tre-
DOENTES AUTOMOVEL
gnifica. chos da nossa terra e, duma maneira
geral, têm agradado completamente.
Continuam a obter melhoras dos
seus padecimentos o que registamos 6 LUGARES
Do ni ai s baixo descrédito —Os nossos parabens. com prazer os nossos amigos si-s. Má- Aluga JOSÉ PERESTRELO
Portugal subiu ámais invejável rio Norton eJoaquim de Carvalho. Largo José Novais
Presidente do Conselho Telefone 8
situação no concérto das Na- NOVO AJUDANTE
ções. Sua Excelência o sr. Dr. Oliveira Foi nomeado ajudante do Conser-
Automovel « Nach»
Prestigiado pelo Estado No- Salazar, por intermédio da Emissora vador do Registo Predial desta cidade De 4 lugares, bom estado,
Nacional, falará hoje à noite, a todo o o nosso amigo sr. Antonio José de
vo, encara o futuro com segu- vende-se barato. Falar com
país, sóbre o acto eleitoral do próximo Sousa eCosta.
rança. domingo. —Os nossos parabens. Manuel Castro — Barcelinhos.

interessante e de verdadeiro relevo po- Revolução Nacignal. o bom povo português, pôde estar in aquele deputado, por este ou aquele
litico, vai aseguir, por nós transmitido, Hoje vem até vóS a União Nacio satisfeito pelo atrazo da devolução Na- partido.
aos nossos leitores: na] apontar vos o cumprimento de um cional, mas sabe muito bem que ésó
Vão votar por Portugal, confiantes
de patriotismo, de um dever de propria na plenitude dela que pôde encontrar em Salazar.»
«Saudo no sr. Ex.mo Governador Ci-
defeza da garantia do bem possuido, felicidade e não no regresso asistemas
vil do Distrito, o representante do Go-
verno da Nação. Pessoalmente, no de acção indispensavel para que os de sacreditados, ou na aventura de O Presidente da Camara Ex.mo Sr.
defeitos possam sêr corrigidos, onde os miragens, cuja expressão real pode ver,. Miguel Miranda o Ex.— Sr. Dr. Abran-
serviço da Revolução Nacional, saudo
haja, de forma a sêr atingida a perfei- tragicamente, aqui ao lado, na visinha ches tambem filaram, tendo encerrado
o Capitão Preza do 28 de Maio.
ção maxima do sistema. Espanha. a sessão o Senhor Governador Civil.
,Em saudação pessoal enacionali-
Salazar, na chefia do Governo da Ha muito que não vinha até Nós a
ta ao outro hospede de Barcelos, Go-
Nação, Salazar na chefia da organiza- União Nacional. Mas, na hora
vernador Civil substituto Dr. Antonio
ção politica de apoio e colaboração propria veio. Ela não é um grupo ou Logo a seguir retiniu aComissão
Abranches, saudo o meu camarada na
da acção governativa, apresenta-vos partido. E' a expressão de união de Concelhia da União Nacional, presidi-
Legião Portuguesa.
uma lista de nomes para constituir a nós todos, de todos os portugueses que, da pelo Sr. Dr. Matos Graça e á qual
Barcelenses: Assembleia Nacional, destinada a co- pondo de parte predilecções, òu inte- veio assistir o Ex.ma Sr. Dr. Alberto
Ha muito tempo que a União Na- laborar rio estudo das leis, levando pa- res ,es, ou particularismos ídeologicos, Cruz, ilustre e prestigioso Presidente
cional, na sua qualidade de organismo ra elas os reflexos do sentir dos povos. colocam bem alto,acinia de tudo, Por- da Comissão distrital.
de propaganda da doutrina da Revolu- Salazar apresenta-vos uma lista -e tugal. Trocaram-se impressões sobre a
ção Nacional, na função que Salazar, convida-vos a votal-a, constituindo es- O concelho de Barcelos, de tradi- sessão de propaganda, apreciaram-se
seu chefe, lhe determinou— não vinha se voto a afirmação, mais do que qual- ções tão portuguesaa, tão intimamente actos de natureza politica ecombina-
dirigir-se avós, em publica assembleia. quer outra, feita a Portugal, e para ligado á historia nacional,— o' conce- ram-se atitudes a tomar na propagan-
Ela deixou « dar tempo ao tempo», alem fronteiras, de que o Governo tem lho de Barcelos terra cristã, portugue- da intensa da União Nacional no con-
como costumais dizer na vossa expres- consigo o aooio da Nação. sa desde a fundação da nacionalidade, celho de Barcelos.
siva linguagem. Para que Salazar possa, com digni quere ordem, quere paz, quer progres-
Sua Ex.a retirou-se para Braga in-
Deixou que a politica de realisa- dade exemplar, levantar Portugal nas so, quere hierarquia social, quere fa-
teiramente satisfeito com os trabalhos
çõ,-s do Estado Novo vos conquistasse relações internacionais, impòr ao Mun- rnilia respeitavel e quere trabalho di-
da Comissão Concelhia, de quem re-
pela eloquência dos factos. do o respeito pelos nossos direitos de gnificado, quere justiça.
cebeu toda asolidariedade eincitamen-
Deixou que, por vós mesmos, fosse Nação independente e livre, é pre- E sabe que, na hora presente, na-
to para o prestigio da União Nacional
feita expontanea manifestação de apre- ciso que Salazar possa tanibem mos- da disso seria possivel sem firme go.
no distrito de Braga.
ço pelos melhoramentos materiais re- trar a esse inundo que o Paiz intei- verno de Nação, norteado por tais
cebidos, deixou que pudesseis compa- ro, pela expressão eleitoral, afirme a principios sem preconceitos parlidarios, Foi enviado - pela Comissão Conce
rar, nas conversas familiares e' nas de sua solidariedade com ele, e assim que, trabalhando só por Portugal epor Por- lhia o seguinte telegrama:
amigos, o bem estár portuguez com o quando ele fala ao mundo, fala, na ver- tugal em união de todos os portugueses.
Sua Exeelencla Ministro do Inte-
mal estár de outros povos. dade, em nome de Portugal, em nome Por isso, e porque não quere que
terior; Lisboa.
Deixou-vos tempo para 'reflectir em de todos os verdadeiros portugueses. incendio como aquele para que as
que, se ha males, se ha imperfeições Por isso éda maior importancia a falsas liberdades atiraram a .Espanha, Comissão Concelhia União Na-
ainda, peores são os çue outros sofrem concorrencia ao proximo acto eleitoral. venham destruir-nos— quere Salazar no cional no final vibrante sessão propa-
e nós não sofrei-os, graças ao Governo Tambem o é para que Salazar possa Governo e dizer-lhe que pode contar ganda etendo conferenciado com Pre-
que preside aos destinos da Nação, mostrar aos inimigos da ordem, áque- com o apoio do povo. sidente Comissão distrital sobre boa
graças ao estadista genial que, com les que pretendem resolver as dificul- No dia 30, em massa unanime dos marcha trabalhos eleitorais, sauda em
calma esegurança, vai impulsionando, dades da vida nacional pela desordem, eleitores deste concelho, os barcelenses V. Ex.a Governo da Nação. (a) Co-
e m evolução continua, a marcha da pelo exercicio de falsas liberdades, que vão ás urnas votar, não por este ou missão Concelhia U. N. de Barcelos».
Nutic;ÍaN de Barcelos 5 página
a

;a "]L-J" CD
Macieira Vila Sêca Fornelos Areias, S. Vicente
000 Outubro, 23 Outub,,o, 23 Outubro, 23
000 Outubro, 24
O próximo domingo édia de elei-
No dia 12, partiu para Fátima acom.
de, ções. Aqueles portugueses, que ainda
panhado de várias pessoas desta fregue- Hoje as raparigas da J. A. C. desta
Já retirou para o Porto, na compa-
osão legítimos, tem uma'das melhores freguesia fizeram asua reünião de pie-
do oportunidades de o mostrar por obras
sia, o nosso Rv.mo Pároco echegaram cá
dade colectiva. nhia de seus filhos, aSr.a D. Emilia de
no dia 14, às 22 horas. Graças aDeus
)r- enão por palavras, que podem enga-
e àS.S. Virgem, que tiveram nos sem- —Alguns membros da Associacão Macedo.
no nar ou mentir. Apresentem-se a votar dos Bombeiros Voluntários de Barceli No dia 21, p. p., passou o aniver-
pre sob asua protecção, pois aviagem
por um dos mais puros portugueses, nhos, percorreram hoje esta freguesia a sario natalício da altiva e zelosa pre-
le- Salazar.
dizem ter sido boa.
—No dia 18, faleceu Virgínia Duar- pedirem uma esmola para custear as sidente das benjaminas desta freguesia
tor Se Portugal tivesse tido ao leme da
te da Costa Faria com 18 anos de ida- suas despezas. a sr.a Emitia da Conceição Macedo
Nação sempre homens como Salazar,
da qual seria agrandesa eafelicidade do
de. Pertencia àJuventude Agrária Ca- Creio que fôssem bem recebidos Correia. Receba, embora tardiamente,
[e- tólica, epor isso as suas companheiras por todos, porque éjusto auxiliar aque- os nossos parabens.
Imperio Português. —Quasi à ultima da hora, para o
lamentam a sua falta; contudo foram les que arriscam asua vida pela vida do
)r- Bons portugueses! Perguntemos a
suas companheiras eacompanharam-na próximo. bem andamento da direcção dos nucleos
nós mesmos: sem Salazar que seriamos
ãe nós hoje? Que seria da Igreja em Por-
até àsua última morada. —No próximo domingo os rapazes da Acção Catolica, desta freguesia, teve
O seu funeral realizou-se no dia 19 da J. A. C. desta freguesia promovem de se alterar algumas das direcções e
le, tugal?
às 10 horas.
Não falte um só eleitor domingo a sua festa em honra de Jesus- Cristo- portanto damos hoje o nome das crea-
ai , proximo na assembleia em Negreiros.
Foi conduzida à Igreja e ao Cemi- -Rei— afesta da Acção Católica. turos que ficam a vigorar durante o
térie pelas suas companheiras: Amélia ano da sua gerencia.
E a proposito: temos ouvido estra- O Rev.o Pároco anunciou que nesse
da Silva Carvalho, Alzira Gomes Alves, A direcção da J. O. C. é a mesma
nhar a varios leitores os motivos por dia haveria:— De manhã missa canta-
Margarida da Silva Lobarinhas, Maria da pelas Juventudes ao meio da qual que já publicamos; a da J. O. C. F. é
za que se obriga esta freguesia a andar
Sousa da Cunha, Iliza da Silva Briate todos os rapazes e raparigas da J. A. assim constituída: Presidente, Julia de
para trás, a deslocar os seus eleitores
eAmélia Gomes Nunes.
-se para uma assembleia, cujas freguesias C., todas as creanças da Cruzada Eu- Macedo; Secretária, Tereza de Macedo
Pegaram às bórlas: Maria Isolina de carística eaté todo opovo da freguesia, Correia; Secretária, Cremilda Fernandes
)S- juntas poucos votos terão mais do que
Lima Loureiro, Amélia Gomes dos San-
)sé esta só. deviam abeirar-se da sagrada mesa da Soutelo. Benjaminas: Presidente, Emi-
tos, Laurinda de Azevedo Faria, Casi- comunhão, para celebrarem a festa da lia da Conceição Macedo Correia; vice-
ial Que não está certo, que não pode
mira Gomes de Figueiredo, Pisa das
continuar assim. realeza da Nosso Senhor Jesus Cristo presidente, Joaquina Fernandes de Oli-
Eiras Lobarinhas e isolete de Amorim corri toda a dignidade, e para implorar veira; Secretária, Maria Rodrigues; te-
A freguesia não tem sido ouvida
Casanova. soureira, Irene Fernandes Soutelo.
neste sentido, e ela tem direitos que a a paz para o mundo revolto.
Conduziram as corôas: Margarida --No proximo domingo dia de Cris-
justiça pode conceder. Esperamos que todos ouvissem e
Alves Casanova, Olívia Gonçalves Ri-
aguardassem o apelo que o Rev. 0 Páro- to- Rei as Juventudes solenisam esse dia
Sessão de propaganda politica beiro eMaria Amélia Reis Faria Eiras.
a- co fez, para que Deus ouça também as da forma seguinte: Comunhão colecti-
A convite dos presidentes da U. N. A chave do caixão foi confiada à pre-
r. nossas súplicas eatenda às nossas ne- va dos jovens filiados nos diversos
eda Casa do Povo, acaba de realizar- sidente da Secção—Maria Violeta de
cessidades. para que assim afaste de nucleos da Acção Catolica. Às 9horás
S. -se uma brilhante sessãode propaganda Lima Loureiro.
Acompanharam-na também tôdas nós o terrível flagelo da guerra que nos missa dealogada; às 3 imposição de
eleitoral.
ameaçam os materialistas — os sem emblemas a algumas raparigas filiadas
A sessão foi presidida pelo Dr. João as outras suas companheiras da J. A. C. Deus. na J. O. C. F., alocução do Assistente
o Alves Ferreira, secretariado por João com a sua & rodeira, e a estas uniram- eclesiastico, e juramento prestado por
Francisco Rios Novais eManuel Novais -se 11 raparigas da Secção de Fornelos Á tarde haverá, sermão,compromis-
todos.
Ferreira, respectivamente regedor epre- que avieram acompanhar àúltima mo so, imposição ? Bênção aos rapazes e No fim terço ebenção do SS. Sacra-
sidente da Casa do Povo. rada e dar-lhe o último adeus. raparigas da Juventude Agrária Cató-
mento. A confraria do SS. Sacramen-
O presidente abre asessão efaz a Várias raparigas conduziram boqués lica, terminando com a Bênção do to, desta freguesia, não tendo bandeira,
apresentação dos oradores,dando a pa- de flores, que destacavam sentidas de- Santíssimo Sacramento. em condições para acompanhar os seus,
lavra ao sr. Elias Lopes Cardoso, profes- dicatórias das suas companheiras e, en- No fim haverá uma sessão solene e confrades à ultima morada, e não ten-
sor oficial, que, diz, sere dotes orato- tre outras, fixamos uma que era ofere- de propaganda da Acção Católica, feita do recursos proprios vai pedir a todos-
rios, lê o seu discurso em que desfia cida pela Tesoure;ra: « Oferece a tesou- pelos rap , zes da mesma organização. os irmãos a sua coadjuvação para com-
uma por uma as obras reais importan- reira da Secção a que pertencias—Lau- Assim o esperamos. prarem uma bandeira nova. Bem haja.
tes de Salazar, que se refletem no país, rinda da Silva Carvalho, que te dá o —No dia 29 passa mais um aniversá- —Amanhã faz anos a ex.ma sr.a D.
para o tornar grande e merecedor do último adeus. Pede lá do céu por nós, rio uma filha do Sr. Antonio Gomes
apoio de todos. pela secção, e por tôda a tua família. Maria Fernanda Carvalho Marinho da
Adeus até ao céu. Pêna. Felicitamos.— C. Silva Macedo, esposa dedicada do nos-
Segue-se-lhe no uso da palavra o
paroco, que discorre no mesmo senti Assim muitas pessoas ao ler as de- so bom amigo João de Macedo Correia.
le do, mas frisando uma das melhores dicatórias dos boqués, ficavam banha- Sil veiros Os nossos parabens.
criações de Salazar para os povos ru- das em lágrimas. Que aalma desta tam —Saírem desta freguesia no passa-
s rais, as Casas do Povo. e derigindo-se nova donzela que era um modelo de Outubro, 24
do sabado, com destino ao Brazil, Fran-
aos catolicos que são afinal todos, para, virtudes, descanse em paz.
.A família enlutada os nossos senti- A festa em honra de S.' Sebastião cisco do Vale Caseiro e, João Fernan-
como tais,não seguirem oindiferentismo, e SS. Sacramento aqui levada a efeito
.
r
i
D gerado pela desconfiança, que invadiu dos pêsames.
os povos rurais. por causa das menti- —No próximo sábado o Rv.o Pá- no dia 9 do corrente teve larga con- e muitas felicidades.
des Atafde. Desejamos- lhes felis viagem
correncia.
ras, de que gerações passadas são cul- roco tem confessores para confessar —Fizeram anos: Armindo Cardoso,
padas. quem se quizer preparar para a festa A pregação foi confiada ao Rev.a
P.e Vieira Gonçalves, da Carreira, que Domingos Torres de Faria e Emilia da
Agora a Nação não mente ao seu de Cristo Rei e para o jubileu das al- Conceição Macedo Correia, digna pre-
Povo. Salazar não engana. mas, confraria existente nesta freguesia. mais uma vez demonstrou os seus vas-
C. tos recursos oratorios; além de uma sidente das Benjaminas; a 22 Tereza
Cheios de confiança, pois, todos à
excelente banda de musica, cooperou Correia Cardoso; a23 Julia Fernandes
urna por Salazar. Tregosa tambem superiormente a conhecida Torres eAlexandrina da Fonseca; a26
E em seguida oPresidente encerrou
Outubro, 23 cabine Moura, que mais ainda firmou Antonio da Silva Martins eFlorinda de
asessão na forma do costume epediu
os seus já largos creditos; as ornamen- Carvalho; a 27 Rosa Fernandes Grenha
para todos o acompanharem num ca- Realizou-se hoje pelas 9 horas na
1 tações eram do habil Faria dessa cida- eMaria de Afonseca Faria; a 28 Cre-
oroso viva: Viva Salazar, Viva Carmô- escola masculina desta freguesia uma
r na. Viva a Pátria. de, tambem agradaram, bem como fo- milda Fernandes Soutelo, tesoureira da
sessão de propaganda eleitoral que foi
gõ, fornecido pelos pirotecnicos Cu- 1. O. C. F. eBalbina Ferreira da Cos-
Assim terminou com as palmas que muito concorrida. ta; a30 Maria Fernandes Soutelo; a 31
nha, Chavão eRemélhe.
não faltaram.—C. Presidiu o Rev.mo sr. Pt Manuel Abel Fernandes Soutelo.—C.
Martins Marques dig.mo Pároco desta A comissão foi incansavel, pelo
Vila Cova freguesia ladeado pelos srs. Fernando que é digna de parabens. Aprás-nos
Gomes de Amorim e Manuel Gomes salientar tambem, o grande prestigio
Outubro, 23 que soube dar à procissão de velas a da a Potitica do Estado Novo, aque o
Sião.
Na próxima segunda-feira, 31,temos Aberta asessão tomou a palavra o ilustre família Fonseca Novais, (Vila chefe eminente—Salazar—sabe dar-lhe
aqui reunião de confessores, afim de Sr. professor Lima que demonstrou a Meã) e ainda afesta ali reali.sada na- todo o alto prestigio de insigne e infa-
nos preparar para lucrar o jubileu das obrigação que todos os portugueses quele sabado, como fim da vindima, tigavel patriota.
almas. tem, de ir no proximo dia 30 manifes- ao vasto pessoal daquele solar. Foi uma —No sabado da penultima semana
--Apezar dos seus 94 anos, tem tar com o seu voto asua admiração e linda festa de confraternisação cristã, realisaram o seu casamento o sr. An-
melhorado muito a sr.a Tereza Martins o seu agradecimento por Salazar. entre o capital e o trabalho. tonio de Oliveira, desta freguesia, com
aqual recebeu os últimos sacramentos. Procurou demonstrar quarto o raiz —Para o proximo ano a festa será a sr. Maria José de Macêdo Gomes,
—Foi baptisada Gracinda, filha dos deve ao esforço de Salazar. Seguida-' feita pela seguinte Comissão: Juiz sr. tambem proprietária da freguesia de
srs. Candido Luiz Viana eBeatriz do mente enumerou algumas das realiza- Diôgo Novais; Juiza sr.a D. Maria Gui- Remelhe. Que sejam felizes são os
Pilar. Serviram de padrinhos os srs. ções que esta freguesia deve ao Estado marães Miranda; Tesoureiro, Joaquim nossos votos.
Antonio Fernandes Ribeiro eGracinda Novo, um melhoramento já feito, entre Miranda Campêlo; Secretário, Joaquim
—Na 2.' feira da passada semana a•
Rosa Gomes. os quais sobresai a escola masculina e Gomes da Costa Novais; Vogal Anto- família do saudoso sr. Joaquim Joséde
Vale— Continua a melhorar Amélia do outros que estão pedidos ecuja com- nio Amorim e respectivos mordomos. Oliveira, mandou aqui celebrar uma
Carvalho. participação se espera para breve. —No proximo domingo, esta fregue- missa' sufragando a alma do ilustre
—Votar e votar bem- é um dever A primeira missa no proximo do- sia saberá corresponder àchamada, vo- «Farmaceutico da Izabelinha» que aqui"
de todos nós. mingo principiará um pouco mais cêdo tando em massa, a lista que a União contava grande numero de admirado-
E' um direito de que devemos usar; para que todos os eleitores compare- Nacional , uperior epatrioticamente ela- res, motivo porque aquele acto rebgio-
um dever que devemos cumprir.— C. çam à hora marcada em Aldreu.—C. borou. Será assiro apoiada eaplaudi- so foi muito concorrido.—C.
6. 8 pagina Noticiab ac Barcelos
c

COMARCA DE BARCELOS COMARCA DE BARCELOS COMARCA DE BARCELOS


Secção Desportiva
ANUNCIO Arrematação Arrematação
O Gil Vicente, no campeonato distrital
•l.a praça 2.8 praça
Os mais exigentes apaixonados do 2.a publicação
l.a publicação l.a publicação
Gil Vicente, deviam ter ficado satisfei- l.a praça
tos com a exibição feita no último do Por virtude do ordenado rios Por' virtude do ordenado na
mingo. Para os devidos eleitos se autos de carta precatoria vinda execução fiscal em que éexe-
Mas ainda — atodos êles devia ter re- anuncia que , nos autos de exe - da 1.' Vara Judicial de Lisbôa quente a Fazenda Nacional e
nascido aesperança do grupo barcelen
se, na classificação final do campeona- CuçãO p Or COStaS e selos, que ePxtraida dos autos de exNcu• executados José da Costa Lou-
to distrital, vir a ocupar um bom lugar. o MinlSter•io Publico. nesta co- ção por custas em que éexe- ro e [filhos _Daniel, André, An.
A derrota de domingo, em Fafe, do
Vitória de Guimarães, foi óptima, para m.irca, prornove contra Isac quente o Ministério Publico e tonio eMaria, da freguesia de
a manutenção de tal fé. Pedroso de Lima e n inlher AI- executado João Dias do Arria- Fragoso, no dia 6 de Novem-
Ao fim da terceira jornada, o nosso zira de Jesus Lima, industriais ral Junior, barbeiro, desta ci- bro"proximo, pelas 11 horas,
representante encontra-se em 2.° lugar,
juntamente com oVitória de Guimarães e pr'Oprletarios, da freguesia de Jade, no dia 6 de Novembro á porta do Tribunal Judicial
e Sporting C. de Braga. Ar coselo, tarnbem desta co- proximo, pelas 11 horas, á desta comarca, ha-de proceder-
E é precisamente contra êsses dois
grupos que terá de travar batalha— no marca, correm éditos de trinta porta do Tribunal Judicial des- -se á arrematação em hasta
próximo domingo em Guimarães eno ( lias, contados da data da 2.' ta comarca, ha-de proceder-se publica do seguinte prédio:
imediato, na nossa cidade. publicação deste anuncio, Crtan- áarrematação em hasta publi- Casa torre e eirado, no lo-
As probabilidades, prevêm ri ma der-
rota e uma vitória mas, como a bola é d o Antonio Alfredo de Lima, ca de diversos inoveis perten- gar da Bouça Grande, da (re-
.redonda, tanto pode dar para pior co- solteiro, desta cidade ausente centes ao executado. Para as- guesia da Fragoso, que entra
mo para melhor. portanto optimístas, e em parte incerta, pala rio p sistir á arrematação são cita- em praça pela quantia de
dando confiança aos nossos rapazes, so legal, contado sobr e o pi -aso dos os interessados ecredores 825•OU.
acreditaremos no melhor. dos edites, e sob a respectiva incertos. Para assistirá arrematação
Pela nossa parte, confessamos, temos COIlllnacão, deduzir' nos termos Barcelos, 6 de Outubro de são citados os interessados e
esperança nos nossos canários. E te- e para OS fins d esi gnados no 1938. credores incertos. A cargo do
mos esperança porque sabemos que êles Decreto n.° 22.626, de de .JU- O Chefe da 3.a Secção arrematante ficam as despezas
também a têm.
Em desporto corno em tudo, afé na [lho de 1933 , a oposição que Euripedes Eleazar de Brito da pr aça epagamento da res-
vitória éjá meia vitória. achar conveniente à. pe ,-ihora Verifiquei t)eCt1Va ;pisa
É mesmo inconcebível que um gru-
po entre em campo e inicie o jogo já efectuada na referida execução O Juiz de Direito: Barcelos, 18 de Cutubro de
como vencido quando as possibilidades Sobre 0 predio de casas e
Arthur A.Ribeiro 1938.
de vencer são precisamente iguais. glli[rtt+l, na raia Elias Garcia, da COMARCA DE BARCELOS O Chefe da 3.a Secção,
Como encaramos assim as coisas a
Euripedes Eleazar de Brito
nossa fé, no jôgo de domingo, éinalte- drt.tl freguesia, com o ultinio re- ANUNCIO Verifiquei.
rável, seja qual fôr a linha que defenda (yist0 de transmissão, a seu fn- a
O Juiz de Direito,
as cores do Gil Vicente. n . 1. publicação
No entanto, gostariamos que o gru- Vor, na conserv'itoria d0 reg1S- 2.a praça Arthur A. Ribeiro
po de honra do Gil, apresentasse a se- to [wiedlal. RIra (
fS
- devidos efeitos se
Carreiras
arreiras diárias de
guinte
Luiz;
constituição:
Ribeiro eFlato; Pereira, Ven- ffircelos, 13 de Outubro de, anuncia Nele,, nus autos de exe-
(
camionetes
tura eTito; Vieira I, Carvalho, José Au- 193$• Cução por - custas e selos, que o
Entre Ponte do Lima e Porto
gusto, Neiva eVieira II. 0 Chefe da 2, 0 secção exe(ltientr,, Ministério Público,
— Flato, em médio eTito, em avan- NOVO HO•ARIO DESDE IDE OUTUBRO
çado, encontram-se deslocados. ) P move a Jose Gomes Boucinha A 30 DE ABRIL
Moleiro no jôgo de domingo foi su Verifiquei: e
, rliulher, da freguesia de Pe-
perior aRibeiro e é uma das esperan- O Juiz de Direito :
•ças do Gil Vicente mas ainda está no- a) Ar tur A. Ribeira t'elra, (] esta cornari-;! foi (le-
vo e precisa de continuar a treinar-se do o dia 6 de, Novembro,
si,(r . i
a chutar
Dtar com on pé direito se bem que •••••••®• pr'oxlm(•, futuro, por 11 horas,
-no jôgo de domingo os mostrasse pro-
gressos a tal respeito. ápoi -Li do Tribunal Judicial,
Além disso, as reservas do Vitória Ninguern vendo sem sito nos Paços do Concelho de
dizem que são boas edevido a isso, a ta r-me. Bal'( 'f'IOS, pala a a! relllataçã0
rfindo Sã
sua presença nas do Gil Vicente, torna ,
-se indispensável. A em 2.° praça dos bens penho-
Carvalho,é ainda um grande elemen- Laundos — Povoa de Vazim radoS aos e,XecuttidOs e que re-
to que o Gil não pode dispensar. José
Augusto, a- pesar- de novato, promete. — rao entregnPs a quem niJor
Tem muitas qualidades para vir ade- dispoz duma maneira fácil einteligente lanço oférecer , fém d(- metade,
sempenhar êss? lugar com acêrto. Tem do seu adversário de forma a batê-lo do valor da avaliação, fic ando
,habilidade, embora seja um pouco tra. tão copiosamente.
palhão e, sobretudo, não deixa os defe= È cer t
o que o F. C. de Faf
e, a-
pe- tis dPSpesaS fila praça e t'eS-
sas contrários em descanso. sar-de de se sentir- na iminência da der- pectiva. SISA da conta do ar-
rota final, soube sempre lutar com oen- C'ematante.
As reservas, continuam àfrente do tusiasmn tão aguerrido, próprio dos
campeonato, sem derrotas. Domingo, grupos da sua vila. E, assim, êste en-
mais uma vez triunfaram, e por um re contro deliciou a regular assistência,
BENS A AP•i•E11A'I'AR
sultado convincente. Temos confiança pela maneira apegada epelo bom < as- N.o 1
que no jôgo de domingo, vençam mais sociation» que ambos os grupos em- G Cânceres ,de la-
uma vez. pr•gararn na luta. Cam p po dP, ,
A inclusão de Moleiro no seu trio No Gil Vicente todos os sectores Vr'adio, sito no lrl,'at' de Va rzle.
defensivo, o seu pior compartimento, contribcírari para que o encontro ter Ia, da inesnia fre•ueQia, que en-
valoríza-lo-à, imenso. m i nasse com um resultado tara honro

A linha avançada, indiscutivelmente so para as suas rores, tendo os autores tr.l em praça pela quantia de
a sua melhor formação, deve ser cons- dos tentos sido Vieira II (3), Zé Augus- 2.000po.
tituida da seguinte maneira: Faria, Fer to, Tito, eNeiva. N,° 2
ros, Matos, Arnaldo e Manecas. A sua formação foi : Luiz, Ribeiro e
O médio- centro Valverde preenche- Lemns, Santos (depois Flato), Flato C;iSaS t8rl'eS eter'1'eaS, com
rá êsse lugar com grande utilidade se (depois Santos) e Pereira; Vieira I, seus CO mod os, .ju n to eirado de
fôr mais enérgico nas entradas e mais Vieira II, Zé Augusto, Neiva eTito. lavl'adin com rarnadaS e,, ter-
rápido nas passagens. Ar bi trou i
mparc i
almente o snr. Jor- '
Off-sitie ge de Vasconcelos. r'eno de mato com pinheiros no
O Gil Vicente derrotou, em categorias Outros resultados: lugar da Br'asiela da dita fre-
de honra e reservas, o F. G. de Fafe
pelos copiosos resultados ,respecti Em Fafe : Sporting C. F. Vitória
';ueSla, que P,lltl'a em praç a pela
Guimarães 2-0.
vamente, de 6-1 e7.2 Em reservas venceu oVitória por 10.
quantia de3.000 00.
O encontro de futebol entre os dois Em Famalicão : Sporting C. Braga- N.° 3
grupos acima citados pira o campeo- -F. C. Famalicão 8-1. Campo da Atra, de lavradio,
nato distrital deu a merecida vitória, 7-2. Em reservas venceu oSporting por
ao grupo barcelense, que, tanto em ca- sito no luar de Silgueiros, da
tegorias de honra como em reservas, G. predita fre(ruesia, que entra

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