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PLANO DE EMERGÊNCIA
GUSFRAN Classificação: REV:00 -
Interna 10.02.2024

PLANO DE EMERGÊNCIA
GUSFRAN

Elaborado por: Verificado por: Aprovado por:


REV: 00 -19/02/2024
Maria Cunga Manuel Baltazar José Sumbula

Assinaturas
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................ 4
1.2. Objectivos..................................................................................................................... 7
2. Caracterização Geográfica e Geológica do Projecto ........................................................ 8
2.1. Localização e vias de Acesso ....................................................................................... 8
2.2. Descrição das Instalações............................................................................................ 9
2.3. Caracterização dos Trabalhadores .......................................................................... 13
2.4. Horário de Funcionamento ...................................................................................... 14
2.5. Vigilância e Capacidade de Intervenção ................................................................. 14
2.6. Organismos de Apoio ................................................................................................ 15
3. Identificação e Avaliação de Risco ................................................................................... 16
3.1. Risco de Explosões..................................................................................................... 17
3.2. Ruído .......................................................................................................................... 17
3.3. Poeiras ........................................................................................................................ 17
3.4. Acidentes .................................................................................................................... 17
3.5. Riscos Ergonômicos................................................................................................... 17
3.6. Soterramento ............................................................................................................. 18
3.8. Matriz de Risco .......................................................................................................... 18
3.8.1. Probabilidade ..................................................................................................... 19
3.8.2. Impacto............................................................................................................... 19
3.9. Processo de Gestão de Emergência .......................................................................... 22
3.9.1. Alarme .................................................................................................................... 22
3.9.2. Mobilização até o Ponto de Encontro .................................................................. 22
3.9.3. Planta de Emergência ........................................................................................... 22
3.9.4. Local Definidos para a Coordenação................................................................... 23
3.10. Organograma de Validação de Ocorrência ......................................................... 23
3.10.1. Níveis de Intervenção ............................................................................................ 24
3.11. Coordenação da Equipa de Emergência ................................................................. 24
3.12. Controle do Acidente/Sinistro .............................................................................. 25
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4. Equipamentos de Segurança Prevencção de Acidentes ................................................. 27


4.1. Equipamentos de Protecção Colectiva - EPC´s ...................................................... 27
4.2. Equipamentos de Protecção Individual - EPI´s ...................................................... 28
4.3. Sinalização de Segurança Presentes na Mina ......................................................... 28
5. Formação dos Colaboradores........................................................................................... 30
5.1. Como Reagir Mediante uma Chamada de Emergência ........................................ 30
6. Simulacro ........................................................................................................................... 31
6.1. Cenários Existentes na Mina .................................................................................... 32
6.1.1. Objectivo, Estratégia e Tática .......................................................................... 33
6.2. Passo a Passo do Plano de Emergência ................................................................... 33
7. Tipos de Emergências e Procedimento ............................................................................ 34
7.1. Procedimentos a Adoptar pelo Responsável da Mina/Encarregado Geral em caso
de Incêndio ............................................................................................................................. 34
7.1.1. Procedimentos a Adoptar pelos Colaboradores em caso de Incêndio........... 35
7.2. Procedimentos a Adoptar pelo Responsável da Mina/ Encarregado Geral em
caso de Soterramento ........................................................................................................ 35
7.2.1. Procedimentos a Adoptar pelos Colaboradores em caso de Soterramento .. 36
7.3. Procedimentos a Adoptar Noutros Tipos de Emergência .................................. 36
7.3.1. Fuga de Gás........................................................................................................ 36
7.3.2. Inundações ......................................................................................................... 37
7.3.3. Visitantes ............................................................................................................ 37
7.4. Divulgação sobre os Procedimentos ................................................................................. 37
7.5. Ponto de Encontro ............................................................................................................. 37
8. Eventual Evacuação da Mina ........................................................................................... 38
9. Nota de Imprensa .......................................................................................................... 38
9.1. Porta-Voz.................................................................................................................... 38
9.2. Divulgação externa .................................................................................................... 39
10. Contactos de emergência .................................................................................................. 40
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Índice de Figuras

Figura 1. Mapa De Localização Viana E Seus Bairros (Fonte: Enriqueça, 2021: Adaptado Google).
....................................................................................................................................................... 8
Figura 2. Mapa Do Terreno Requerido Para A Exploração ( Fonte: Memória Descritiva Gusfran,
2021). ............................................................................................................................................ 9
Figura 3. Escritório (Fonte: Enriqueça). ....................................................................................... 10
Figura 4. Área de Stock (Fonte: Enriqueça 2021). ....................................................................... 10
Figura 5. Balneários (WC). ........................................................................................................... 11
Figura 6. Área dos geradores ....................................................................................................... 11
Figura 7. Depósitos de Combustíveis .......................................................................................... 12
Figura 8. Área para abastecimentos de combustível para veículos internos. ............................. 12
Figura 9. Área de exploração ....................................................................................................... 15
Figura 10. Etapas da Exploração de Burgau ................................................................................ 16
Figura 11. Processo de gestão de emergência da mina................................................................ 22
Figura 12.Organigrama de validação de ocorrência .................................................................... 23
Figura 13. Relatório de emergência ............................................................................................ 26
Figura 14. Passo à passo.............................................................................................................. 34
Figura 15. Ponto de Encontro ...................................................................................................... 38

Índice de Tabelas
Tabela 1. Funcionários da área de exploração de Burgau ........................................................... 13
Tabela 2. Horario de funcionamento da Mina ............................................................................. 14
Tabela 3. Tabela da Probabilidade ............................................................................................... 19
Tabela 4. Tabela do Impacto........................................................................................................ 20
Tabela 5. Matriz de Risco (verde risco baixo; amarelo risco moderado, vermelho alto) ............ 21
Tabela 7. Equipamento de protecção individual ......................................................................... 28
Tabela 8. Sinalização presente na Mina de pocariça ................................................................... 29
Tabela 9. Cenários existentes na Mina ........................................................................................ 32
Tabela 10. Obectivo e tatica na resposta de uma emergência .................................................... 33
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TERMOS E DEFINIÇÕES
A exploração mineira ou mineração, é um termo que envolve processos, atividades e
indústrias cujo objetivo é a extração de produtos a partir de depósitos minerais.
Emergências: é definida como uma situação séria, repentina, inesperada, não
planejada/não programada e muitas vezes perigosa que requer ac ção imediata

EPC´s – Equipamento de protecção colectiva

EPI – Equipamento de protecção individual

Incidente: Um evento que pode ou resulta em danos a pessoas, propriedades, meio


ambiente, comunidade, reputação ou processo de negócios.

Plano de Emergência – plano de Emergência é um documento que integra a estrutura da


organização de segurança, os procedimentos de intervenção em caso de emergência e as
responsabilidades dos diferentes intervenientes na resposta na eventual situação de
emergência

Sinistro –ocorrência proveniente do risco que resulta em danos ou prejuízos.

A gestão da emergência/incidentes são considerados processos, que visam a prevenção,


mitigação, preparação, resposta e recuperação de incidentes, que ameacem a vida, a
propriedade, operações, ou o ambiente.

Avaliação de riscos serve para definir estratégias, recursos, equipamentos e pessoal


necessário para eliminar/reduzir os perigos identificados.

Perigo – é a propriedade intrínseca de uma instalação, atividade, equipamento, um agente


ou outro componente material do trabalho com potencial para provocar dano.

Risco – é a probabilidade de concretização do dano em função das condições de


utilização, exposição ou interação do componente material do trabalho que apresenta
perigo.
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Matriz de riscos nada mais é do que um dos métodos existentes para se realizar uma
análise de riscos.

Ponto de encontro – local seguro, protegido do efeitos dos sinistros.

Rota de fuga – saídas e caminhos sinalizadas, desobstruidas, pelas pessoas para um


rapido e seguro abandono do local do sinistro.

Probabilidade - quão provável é a ocorrência daquele risco, ou seja, é preciso analisar


o quão fácil ou difícil se dá a sua ocorrência.
impacto - é a consequências para a empresa caso o respectivo risco venha a acontecer
de fato, ocasionando prejuízos e danos. O impacto pode ser de duas formas: negativo ou
positivo.
Terceiros – Pessoas pertecente a uma empresa prestadora de serviço.
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Promulgação
Esta Instituição de acordo com o estipulado na legislação em vigor subscreve o Plano de
Prevenção e Emergência, bem como todas as outras medidas de autoprotecção e os
princípios constantes neste Plano e declara o seu compromisso em garantir a segurança
do Estabelecimento.

O presente Plano respeitado que seja o seu conteúdo, pode melhorar o desempenho da
função de segurança no estabelecimento O Plano é de aplicação obrigatória a todos os
locais e funções, independentemente dos seus departamentos e sectores, sendo as chefias
responsáveis por garantir todos os procedimentos em todos os níveis da organização.

________________________________________________

(O Director/Responsável)
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1. Introdução
É pressuposto básico desta instituição garantir e zelar pela segurança dos seus
colaboradores, pois só desta forma garantimos maior segurança nas nossas actividades,
essa necessidade deu origem à elaboração de um Plano de Emergência (PE), plano este
que se define como um documento que orienta, recomenda, ilustra os riscos, meios,
recursos, instruções, recomendações e procedimentos para com uma eventual situação de
acidente grave, catástrofe ou calamidade que possam vir a ocorrer na nossa instituição.

A sensibilização para a segurança nas empresas e durante as actividades laborais tem


aumentado significativamente e incrementando a necessidade de se estudar, planear e
implementar medidas de Segurança e Higiene no Trabalho nas mais diversas áreas.

Um Plano de Emergência pode definir-se como a sistematização de um conjunto de


normas e regras de procedimento, destinadas a evitar ou minimizar os efeitos das
catástrofes que se prevê possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, de uma
forma optimizada, os recursos disponíveis. Assim, um plano de Emergência constitui um
instrumento simultaneamente preventivo e de gestão operacional, uma vez que, ao
identificar os riscos, estabelece os meios para fazer face ao acidente, definidas equipas de
intervenção, com missões específicas.

É por isso imprescindível que todos conheçam o Plano de Prevenção e Emergência


Interno. Um plano de prevenção e emergência deve, por isso, ter as seguintes
características:

 Simplicidade

Ao ser elaborado de forma simples e concisa, será bem compreendido por parte dos seus
executantes;

 Flexibilidade

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Um plano não pode ser rígido. Deve permitir a sua adaptação a situações não coincidentes
com os cenários inicialmente previstos;

 Dinamismo

Deve ser actualizado em função do aprofundamento da análise de riscos, da evolução


quantitativa e qualitativa dos meios humanos e materiais disponíveis e da realização de
obras de remodelação ou ampliação das instalações;

 Adequação

Deve estar adequado à realidade da instituição e aos meios existentes;

 Precisão

Deve ser claro na atribuição de competências e responsabilidades.

Perante esta realidade a aplicação prática, isto é, a implementação de um PE assume como


prioritário:

 Segurança e o bem-estar físico de todos os trabalhadores, bem como as


instalações;
 Assegurar o cumprimento dos requisitos legais;
 Sensibilizar para os riscos existentes;
 Sistematizar um conjunto de normas, instruções e procedimentos, de forma a
minimizar os efeitos dos possíveis acidentes.

O PE é elaborado tendo em consideração a caracterização física do local, ou seja, a sua


localização geográfica, vias de acesso, tipo de construção e as infraestruturas existentes
no edifício.

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Após a sua caracterização, serão identificados os riscos (internos e externos), os possíveis


cenários de acidentes de que as instalações e os seus ocupantes poderão estar sujeitos e
os locais de maior risco do espaço em estudo.

Posteriormente será definida a organização de emergência, que é definida pela


distribuição de funções e responsabilidades de actuação em caso de emergência,
nomeadamente ao Diretor de Segurança que é a entidade com responsabilidade máxima,
do coordenador de segurança e as equipas de intervenção. Esta organização interna tem
como objetivo estabelecer os procedimentos de atuação adequados, de forma a garantir a
evacuação rápida e segura dos ocupantes em caso de emergência, através de um trajecto
definido como seguro, até ao ponto de encontro localizado no exterior da instalação, onde
se devem juntar e permanecer todos os funcionários da instalação.

O Centro de Treinamento Enriqueça, SU, Lda, abreviadamente designada por Enriqueça,


é uma empresa de capital privado, que tem como missão dar suporte às empresas em
matéria de Gestão Ambiental, Engenharia e Projectos, Gestão Empresarial, Treinamento
e/ou Requalificação Profissional adequando a filosofia dos sectores numa visão
inovadora, voltada no princípio de produzir mais com menos. A enriqueça tem um
compromisso com seus colaboradores e parceiros garantir a segurança e integridade de
todos os colaboradores para garantir uma boa produção com acidente ZERO!

A Enriqueça presta serviço de consulturia a GUSFRAN, LIMITADA, é uma empresa que


actua no sector de extracção para mineração, o mesmo está localizado no Município de
Viana, no Bairro Calumbo.

1.1.Justificação

A actividade de exploração de burgau é considerada, por muitos, como fundamental para


o desenvolvimento económico dos países, tendo em vista que os minerais são essenciais

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para a actividade industrial moderna. Tem importância crescente no desenvolvimento


económico e social em virtude da sua participação no fornecimento de insumos básicos
para o processo de expansão industrial e urbana, desde que seja operada com
responsabilidade social, estando sempre presentes as premissas do desenvolvimento
sustentável.

As preocupações crescentes relactiva à segurança durante a exploração, bem como a


legislação sugerida neste sentido leva-nos a fazer uma actualização dos documentos
existentes no plano de emergência. No sentido de elaborar um documento orientador onde
são identificados riscos, meios recursos e atitudes, de forma a minimizar os riscos quer
seus efeitos e a limitar os danos no homem, no ambiente e nos bens.

1.2.Objectivos

O Plano de Emergência faz parte das medidas de autoproteção, e deve ser elaborado com
base nos cenários de emergência previsíveis para cada infraestrutura em particular, aplica-
se a todas actividades, ao pessoal e instalações, pretende-se cumprir os seguintes
objectivos:

 Conhecimento real e pormenorizado das condições de segurança da instalações;


 Elaboração de um plano de evacuação das instalações;
 Sensibilizar e responsabilizar os trabalhadores para o cumprimento de normas de
segurança;
 Limitar as consequências de um acidente;
 Sensibilizar para necessidade de adquirir conhecimento e rotinas de auto
protecção;
 Mobilizar e organizar os recursos da mina, visando a actuação em caso de
emergência;

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 Informar e colaborar com as entidades operacionais de protecção civil bombeiros


do município de viana, polícia nacional;
 Realizar exercícios de simulacro, através dos quais os colaboradores estarão
familiarizados com os procedimentos.

Figura 1. Mapa De Localização Viana E Seus Bairros (Fonte: Enriqueça, 2021: Adaptado Google).

2. Caracterização Geográfica e Geológica do Projecto

2.1. Localização e vias de Acesso


O empreendimento está localizado em Luanda, no Município de Viana na Zona do Zngo.
No que concerne, a posição geográfica do município de Viana é um município da
província de Luanda, em Angola, situado a 18 km da Capital do País. Tem 1 344 km2 e
cerca de 68 mil habitantes. É limitado a Norte pelo Município do Cacuaco, a Este pelo
Município de Icolo e Bengo, a Sul pelo Município da Quissama e a Oeste pelo Oceano
Atlântico, e pelos Municípios da Samba Kilamba kiaxi e Rangel. O Município foi
fundado em 13 de Dezembro de 1963 e é constituído por oito distritos. Devido à sua
proximidade com a cidade de Luanda, Viana tem verificado nos últimos anos um
crescimento muito acentuado da sua população residente e das indústrias instaladas.

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Também em Viana é onde encontra-se a Zona Económica ZEE e o PIV, e a zona do


Kikuxi e outros.Como podemos ver abaixo o mapa de localização de Viana.

O empreendimento está numa área isolada, propricia para exercer a actividade de


exploração de Burgau, que também é representada pela empresa GUSFRAN
LIMITADA. A imagem abaixo ilustra a localização geográfica da área de exploração.

Figura 2. Mapa Do Terreno Requerido Para A Exploração ( Fonte: Memória Descritiva Gusfran, 2021).

2.2.Descrição das Instalações

2.2.1. Escritório
O empreendimento apresenta um escritório, constituído por containers (contentores),
este escritório é composto por um wc, e uma área que serve como stock para o
armazenamento de materiais, da unidade, como podemos observar na imagem abaixo.

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Figura 3. Escritório (Fonte: Enriqueça).

2.2.2. Área De Stock

É nesta área aonde são armazenados alguns materiais utilizados no empreendimento, são
encontrados diversos produtos nesta área.

Figura 4. Área de Stock (Fonte: Enriqueça 2021).

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2.2.3. Balneários

Figura 5. Balneários (WC).

2.2.4. Área Dos Geradores

No empreendimento foi identificado dois geradores industrial, mais vale ressaltar que não
foi possivel identificar a capacidade dos mesmo, nesta área foram identificados também
alguns derrames de combustíveis, no solo, como podemos observar na imagem abaixo.

Figura 6. Área dos geradores

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2.2.5. Área De Depósito De Combustível

Área aonde existe depóstitos de combustíveis, o mesmo apresenta um tanque metálico e


outros são compostos por depósitos de tambores, foi observado também derrames de
combustíveis no solo, devido o mau manuseamento dos mesmo.

Figura 7. Depósitos de Combustíveis

2.2.6. Área De Abastecimento De Combustível Para Veículos Internos

No empreendimento, existe uma área destinada ao abastecimento de veículos internos,


visto que o empreendimento esta situado em uma área afastada das comunidades, nessa
área foram identificados depósitos de combustível propriamento para veículos que
funcionam á Gasóleo, como podemos observar na imagem abaixo.

Figura 8. Área para abastecimentos de combustível para veículos internos. 12


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2.2.7. Abastecimento De Água

A adução de água para o empreendimento é proveniente de camiões cisterna, que


abastecem periodicamente o empreendimento. Á água é adicionada em reservatórios de
5000 L, que atende as necessidades do mesmo.

2.2.8. Abastecimento De Energia

A energia, é proveniente da rede pública e é utilizada também, geradores para o


funcionamento do empreendimento, quando existir falta de energia. Não foi possível
analisar os níveis de energia, que são utilizados, por falta de informações.

2.3. Caracterização dos Trabalhadores

Os recursos humanos da Gusfran, Limitada tem dado um tratamento digno aos


colaboradores, quer nos aspectos profissionais, quer nos aspectos humanos, quer ainda
nos aspectos ligados à sua formação contínua. Assim, são definidos perfis profissionais,
regulamentos e outros documentos que permitam criar boas condições de trabalho,
interajuda e trabalho em equipa, avaliar as expectativas do pessoal relactivamente ao
trabalho e em simultâneo, definir e analisar taxas de desempenho. Na tabela abaixo mostra
a quantidade dos funcionários existentes nas instalaçõs da exploração de burgau da
Gusfran.

Nº de funcionários 12
Funcionários Administrativo x
Funcionários de Acção Educativa x
Funcionários da Segurança x

Tabela 1. Funcionários da área de exploração de Burgau

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2.4. Horário de Funcionamento

Nas frentes de trabalho existentes na concessão Gusfran, Lda é horário único, ou seja, só tem um
turno de trabalho (diurno), 1h:30min de intervalo para almoçar, salvo a necessidade de trabalhar
no sabádo algumas vezes por meio periódo.

Dias de
Abertura Intervalo Fecho
Trabalho

Segunda – feira
08:00h 12:00h -13h:30:00 17:00h
à Sexta feira

Sábado 08:00h -- 12:00h

Tabela 2. Horario de funcionamento da Mina

2.5.Vigilância e Capacidade de Intervenção

 Vigilância

Tem profissionais treinados e capacitados para trabalhar na vigilância da mina,


fornecendo serviço de segurança. A vigilância é 24h/24h, Eles são responsáveis por
garantir a proteção física, tanto de pessoas, quanto do patrimônio da organização para o
qual presta serviço.

 Intervenção

o vigilante tem treinamento para intervir em um evento que está em curso ou prestes a
acontecer, com o intuito de controlar as acções no ambiente e retornar à estabilidade e
segurança do local.

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2.6. Organismos de Apoio

Em caso de acidente ou distúrbios a empresa conta com o apoio de algumas instituições


governamentais como o serviço de protecção civil e bombeiros, policia municipal,
adimnistração local, comunicação social.

2.7.Área De Exploração

A área de exploraçaõ do burgau, está sendo exercida pela empresa, Gusfran, á área apresenta um
perímetro de 32, 04 hectares. A Exploração é ralizada a partir do solo, usando vários equipamentos
de apoio.Como podemos observar na imagem abaixo.

Figura 9. Área de exploração

A actividade é desenvolvida á céu aberto, inicialmnete em flanco de encosta e depois com


aprofundamento da parte central, o método de exploração consiste num ciclo produtivo,
com uso de equipamentos, apropriados, com seguimentos as etapas principais, como :

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Figura 10. Etapas da Exploração de Burgau

3. Identificação e Avaliação de Risco


A identificação de perigos e avaliação de riscos é essencial para garantir a segurança das
empresas e de todos os seus colaboradores, pois a avaliação dos riscos consiste na análise
das situações indesejadas que são potencialmente danosas para a saúde e segurança dos
trabalhadores no seu local de trabalho decorrentes das circunstâncias em que o perigo
ocorre no trabalho.

A avaliação de riscos tem, assim, por objectivo a implementação eficaz de medidas


necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores. Estas medidas podem
ser na ordem da prevenção de riscos profissionais, da informação e formação adequada
dos trabalhadores e facultar aos trabalhadores a organização e criação de meios para
aplicar tais medidas necessárias. Para se poder fazer a avaliação aos riscos a que os
trabalhadores estão expostos, antes deve se proceder a uma identificação de perigos
existentes nos locais de trabalho da organização. Alguns dos principais riscos envolvidos
nas actividades da Mina de de exploração de burgau são:

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1. Explosões ou incêndio
2. Ruídos
3. Poeiras
4. Acidentes
5. Riscos ergonômicos
6. Soterramento
7. Calor

3.1.Risco de Explosões
Destaca-se a possibilidade de uma fonte de ignição resultante de um curto-circuito,
nomeadamente faíscas elétricas, poderem originar uma situação de incêndio. Como
também subsequente do local de armazenamento de combustíveis.

3.2.Ruído
Na mina de exploração de burgau o ruido é proveniente de vários maquinas usadas na
exploração (escavadora, trator com a pá carregadora, camiões, bombas e geradores).

3.3.Poeiras
As Operaç de escavação, circulação de equipamentos e viaturas na mina, na frente de
trabalho, operações de carga e descarga são as actividades realizadas na área de
exploração de burgau que provocam poeiras.

3.4.Acidentes

Choque electricos, quedas, cortes de mão e esmagamento de membros, estresse térmico,


queimaduras, desidratação, etc. As fontes desses acidentes é subsequente das actividades
desenvolvidas na mina, durante a escolha dos quartzos economicamente viáveis.

3.5.Riscos Ergonômicos

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As lesões são causadas por má postura e repetição de movimentos, além de esforços


excessivos no uso de equipamentos pesados, situação de estresse, jornada de trabalho
prolongada.

3.6.Soterramento

Areas de risco são formadas devido às escavações irregulares incompatíveis com o


terreno, acúmulo de terra nas partes mais altas, desmatamento e obstrução dos caminhos
das águas.

3.7.Calor

Taquicardia, aumento de pulsação, cansaço, irritação, choque térmico fadiga térmica,


hipertensão.

3.8.Matriz de Risco
Após a analise de risco realizada, é necessario fazer a matriz de risco, que geralmente é
considerada a partir de dois critérios: a probabilidade de acontecer e o impacto que irá
trazer para a organização.

O primeiro passo para construção da matriz de risco é a definição dos critérios de


probabilidade e impacto, deve-se prezar pela clareza e coerência com a realidade atual da
empresa.

Com a probabilidade e o impacto dos riscos determinados, os valores devem ser inseridos
na matriz, na linha e coluna correspondentes aos resultados obtidos, gerando assim a
classificação do risco. Agora, com a classificação do risco em mãos, é possível definir se
ele deve ser tratado ou não como prioridade.

A matriz de risco consiste em uma matriz (tabela) orientada por duas dimensões:
probabilidade e impacto. Por meio dessas duas dimensões, é possível calcular e visualizar
a classificação do risco, que consiste na avaliação do impacto versus a probabilidade. O

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resultado da classificação do risco, indica em qual célula da matriz o risco se encaixa.


Como pode ser visto na Figura 1, há cores diferenciadas entre as células e essas cores
indicam o quão alta é a classificação do risco, ou seja, o quão crítico um determinado
risco é.

3.8.1. Probabilidade

A probabilidade consiste na medição de o quão provável é a ocorrência do risco em outras


palavras, na probabilidade deve-se analisar o quão fácil ou difícil é que determinado risco
aconteça. A probabilidade deve ser medida em níveis e percentagens conforme a tabela
abaixo:

Probabilidades % Ocorrência
Muito baixa 1% - 10% Provavelmente não acontecerá
Baixa 11% - 30% Pode ocorrer uma vez em um ano
Moderada 31% - 50% Pode ocorrer mais de uma vez em um ano
Alta 51% - 70% Pode ser que ocorra uma vez por mês;
Muito alta 71% - 90%. Pode ser que ocorra uma vez por semana

Tabela 3. Tabela da Probabilidade

3.8.2. Impacto

O impacto se refere às consequências do risco caso ele vier a ocorrer, ou seja, quais serão
os prejuízos ou danos causados caso o risco incida de facto. O impacto pode ser negativo
por exemplo, prejuízo financeiro, perda de clientes, dano à equipamento, etc; ou ainda,
positivo, como novas oportunidades de negócio, utilização de uma nova tecnologia,
redução de taxas ou impostos, etc. O impacto também é medido em níveis, por
exemplo: muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto.

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Impacto Ocorrência
Muito baixa Consequências pouco significativas
Consequências reversíveis em curto e médio prazo com custo
Baixa
insignificante
Consequências reversíveis em curto e médio prazo com baixo
Moderada
custo
Alta Consequências reversíveis em curto e médio prazo com alto custo
Muito alta Consequências irreversíveis ou com custos inviáveis

Tabela 4. Tabela do Impacto

A tabela (matriz) deve ser elaborada de uma maneira que a visualização dos níveis críticos
seja rápida e simples, facilitando a análise do gestor sobre cada um dos riscos. Vejamos
agora um exemplo de matriz de risco:

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Tabela 5. Matriz de Risco (verde risco baixo; amarelo risco moderado,


vermelho alto)
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3.9.Processo de Gestão de Emergência

Mobilização ao Coordenação da
Alarme ponto de
equipa
encontro

Investigação do Desmobilização Controle do


sinistro (emitir
sinistro
relatório)

Figura 11. Processo de gestão de emergência da mina

3.9.1. Alarme

O alarme tem por objetivo avisar os ocupantes da instalação ou edifício de que existe uma
situação de emergência. O accionar do alarme so é feito quando se justifique a evacuação
de todos os trabalhadores da mina.

3.9.2. Mobilização até o Ponto de Encontro


Após accionado o alarme a equipa de emergência deve garantir que todos os
colaboradores devem se dirigir para o ponto de encontro da mina, que fica na entrada da
Mina, e os que tiverem nas instalações devem usar as saidas de emergência, que estão
ilustradas nas plantas de emergência ou indicadas também pela equipa de emergência.

3.9.3. Planta de Emergência


A planta de emergência da mina, é uma peça desenhada que representa de uma forma
simplificada a arquitetura da instalação da mina, assim como a localização do observador
e dos meios e equipamentos relacionados com a segurança contra incêndio (extintores,
bocas-de-incêndio, betoneiras, etc).

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3.9.4. Local Definidos para a Coordenação


De acordo com o tipo de acidente e caso a equipa de coordenação o entenda, o local de
coordenação será no escritório da mina, ou para outro local a decidir de acordo com a
situação.

3.10. Organograma de Validação de Ocorrência

Figura 12.Organigrama de validação de ocorrência

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3.10.1. Níveis de Intervenção

a) No caso de acidentes com menor ou maior risco, após a avaliação do acidente,


tomar acções de resposta a emergência, o responsável da mina declara fim da
emergência. A equipa de HST fazem investigação do acidente no prazo de uma
semana, e as conclusões devem ser submetidas por meio de um relatório final,
incluindo acções correctivas.

b) No caso de acidentes com risco catastrófico ou fatal. As equipas de emergências


devem seguir um conjunto de etapas:
 Juntarem-se todos na sala de emergência;
 O responsável da Mina decide quem fará parte da equipa de emergência;
 O Diretor geral informa à área administrativa da empresa;
 O coordenador da equipa de emergência deve preencher a ficha de
notificação;
 A equipa avalia a situação e mobiliza os recursos necessários;
 O porta voz informa as vítimas, os órgãos governamentais e a
comunicação social;
 A equipa garante que a situação está controlada e o Responsável da Mina
declara fim da emergência e retorno à normalidade.
 O coordenador da equipa deve emitir o relatório da ocorrência;
 Deve ser partilhado o relatório 1 mês depois.

3.11. Coordenação da Equipa de Emergência

A coordenação de emergência deve incluir:


 Responsável de HST
 Chefe de operações

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 Supervisores das actividades


 Responsável da Mina
 Colaboradores.

Equipa de primeira intervenção deverá dirigir-se para o local do acidente no sentido de


actuar de acordo com as circunstâncias e a formação que tiveram:

 Selecção e manuseamento de extintores;


 Colaborar no rescaldo do acidente;
 Colaborar na elaboração do relatório de ocorrência.

3.12. Controle do Acidente/Sinistro

Após a composiçãoda equipa de emergência no local, é necessário fazer análise da


situação e verificar os recursos disponíveis no local para controlar a situação, enquanto o
coordenador da equipa de emergência acciona as entidades governamentais locais
(bombeiros, ambulâncis, policia etc).

O coordenador quando fazer a chamada de emergência para uma das entidades


governamentais deve garantir informações precisas, como:

 Nome da Mina
 Localização da Mina
 Descrição da ocorrência
 Tipo de ajuda solicitada
 Existência de vítimas
 Medidas já adoptadas (se forem solicitadas)
 Meios de primeira intervenção disponíveis

3.13. Equipa de Primeiros Socorros

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Após ou durante o contacto às entidades governamentais, a equipa de primeiros socorros


da mina, devem prestar assitência aos feridos no local de acordo com a formação
ministrada para os primeiros socorros: deslocação dos feridos, queimaduras, toxicação,
soterramento, desmaios.

3.14. Desmobilização
Após terminada a emergència, todos podem voltar a instalação, antes de toda equipa
voltar aos seus afazeres, devem fazer um resumo da situação, elabora-se um relatório final
(dentro de 30 dias), fazer análise do sistema de alarme, como foi mobilização da equipa
de emergência, coordenação de toda a emergência deve constar no relatório as lições
aprendidas.

3.15. Investigação do Sinistro (Emitir Relatório)


Após terminada a emergência, é feita uma investigação das causas do sinistro, bem como
analisar a eficiencia do plano, os materiais disponiveis e adoptar medidas de melhoria e
fazer um relatório a fim de fazer registro da ocorrência.

Figura 13. Relatório de emergência

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4. Equipamentos de Segurança Prevencção de Acidentes

É importante todos os trabalhadores estarem familiarizados e conscientes com os riscos


existentes na mina, para que eles possam tomar precauções para evitar acidentes e em
caso de um acidente, saber a localização das medidas para acudir a emergência.

4.1.Equipamentos de Protecção Colectiva - EPC´s


São equipamentos que estão alocados ao longo de toda instalação da mina, na frente de
trabalho, entrada na mina, zona do gerador, áreas de lavagem e armazenamento do
quartzo, (cones de sinalização, kit de primeiros socorros, extintores de incêndio, placas
de sinalização, alarme).

EPC OBJECTIVOS

Uma caixa transportável com itens


indispensáveis à prestação
do socorro imediato, em caso de acidentes,
e cuja finalidade é facilitar os cuidados
básicos até que o atendimento médico
compareça ao local.

Cones de sinalização delimitam os espaços.


São objetos extremamente chamativos (nas
cores laranja e branco) que facilita o
reconhecimento mesmo nos locais mais
escuros.

Para extinção de diferentes tipos de


incêndio, água, pó químico e CO2

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4.2.Equipamentos de Protecção Individual - EPI´s


São usados com intuito de proteger os trabalhadores contra riscos específicos do
trabalho desempenhado por eles (capacete, macacão, botas).

EPI Objectivos

Macacão para se protegerem do clima e colete


reflector servem para garantir que os
colaboradores sejam vistos em condições de
pouca luz ou visibilidade

Usadas para proteger a palma, dedos, dorso e


punho contra as lesões de acidentes de
trabalho ou causados pelo contato com o
quartzo.

Botas protegem contra perfurações, queda de


objetos, choques elétricos, mordidas de
animais e todo tipo de perigo existente na
mina.

Tabela 6. Equipamento de protecção individual

4.3.Sinalização de Segurança Presentes na Mina

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Tipos de Sinais Informação Imagens

Proibição de
estacionar, fumar e
Proibição
de pessoas não
autorizadas

Demonstra saídas ou
equipamentos de
Emergência
emergências e rotas
de fuga

Diferentes tipos de
Incêndio
extintores

Atenção, perigo de
incêndio e risco de
Alerta
choque

Uso de EPI
Obrigação
obrigatório

Tabela 7. Sinalização presente na Mina de pocariça

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5. Formação dos Colaboradores

As acções de formação devem incidir sobre a sensibilização contra incêndios,


cumprimento dos procedimentos de alarme e gerais de atuação em caso de emergência,
nomeadamente os de evacuação e instrução de técnicas básicas de utilização dos meios
de 1.ª intervenção, nomeadamente dos extintores portáteis. A formação específica deverá
abranger as áreas de primeiros socorros e suporte básico de vida e componente prática de
utilização de extintores.

5.1.Como Reagir Mediante uma Chamada de Emergência

a. Anotar factos chaves– recolher informação do incidente (o quê, onde, quando,


como?)
b. Apurar a gravidade do incidente – baixo, médio, alto.
c. Verificar o impacto do incidente – nas pessoas, equipamento ou produto,
ambiente, mídia.
d. Anotar as medidas/acções de emergência que foram adotadas.
e. Analisar o risco de se situação evoluir e a necessidade de assistência – médica,
técnica, material.
f. Medidas de precaução – alertar as equipas para não se aproximar de zonas
perigosas.
g. Usar os recursos disponíveis para interromper ou mitigar o curso do incidente. Se
necessário, parar as actividades em curso.
h. Providenciar primeiros socorros, caso seja necessário.
i. Evacuar, se aplicável.
j. Eliminar os riscos de (Fontes de energia, combustíveis)
k. Alertar os responsáveis da instalação.

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6. Simulacro
O exercicio tem como objectivo testar na prática as habilidades colectivas, individuais e
a prontidão dos equipamentos de emergência. Um simulacro exige a evacuação de
pessoas para um ponto de encontro ou estação de refúgio é um exemplo padrão de
simulação funcional. A realização dos simulados é uma obrigação legal e uma medida
preventiva, que tem por objetivo orientar os colaboradores sobre como agir em caso de
uma emergência.

O cenário pode acontecer com grupos localizados em diferentes áreas do local de


trabalho, comunicando-se por rádio ou telefone, ou respondendo a um sistema de alarme.
Ideal que a simulação aconteça numa área em que ocorreria uma determinada emergência,
tem um componente de tempo e requer um controlador, participantes e avaliadores. Uma
simulação bem executada determinará os pontos fortes e fracos dos procedimentos
estabelecidos e testará a prontidão de pessoas, entidades e equipamentos.

Antes do simulacro é de caráter importante elaborar um plano ou programa com os passos


a seguir confiorme o procedimento em caso de emergência, podem ou não comunicar o
restante dos colaboradores:

a. Data e hora do evento


b. Tempo para a evacuação
c. Tempo de retorno
d. Tempo para os primeiros socorros às possíveis vítimas
e. Tempo para accionar as equipas externas e o tempo de chega ao local do acidente
f. Comportamento de cada integrante da equipa de emergência, bem como os actores
convidados e seus papeis a desempenhar.

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6.1.Cenários Existentes na Mina

Exercício Acção Periodicidade

• Acionar alarme;
• Dar o alerta; • Evacuar instalação;
Testar o sistema de • Activar as brigadas de primeira intervenção;
1 vez por ano
alerta da instalação • Testar os recursos para as
emergências;
• Validar as acções de resposta a emergência

• Testar o sistema de alarme


• Evacuação dos colaboradores; • Verificar a
prontidão da equipa de emergência e apoio a
evacuação
Incêndio ou explosão 2 em 2 anos
• Manipular os equipamentos de combate à
incêndio
• Verificar a prontidão das entidades externas
(ambulâncias, policia, bombeiros).

• Testar o sistema de alarme


• Familiarizar os colaboradores com as rotas de
Evacuação da
emergência e ponto de encontro da instalação 1 vez por ano
Instalação
• Verificar a prontidão da equipa de
emergência e apoio a evacuação

• Testar o sistema de alarme


• Verificar a prontidão da equipa de
emergência e apoio a evacuação
Acidente em grande • Manipulação dos meios de combate â
1 vez por ano
escala incêndio
• Verificar a eficiência da mobilização dos
participantes internos e externos (contactos de
emergência)
Tabela 8. Cenários existentes na Mina

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6.1.1. Objectivo, Estratégia e Tática


Durante o incidente, são estabelecidos alguns objectivos chaves que devem ser
alcançados com:

 Estratégias para responder o incidente.


 Táticas para alocar e direcionar os recursos disponíveis.

A tabela a seguir mostra exemplo de um objectivo estabelecido para responder um


incidente e as respectivas estratégias e táticas aplicadas (podem existir várias).

Cenário/Incidente:
Incêndio no quadro elétrico do Escritório

Objectivo:
Apagar o fogo do quadro elétrico

Objectivo Tática Recursos

Apagar o fogo no quadro Apagar o fogo no quadro Extintor da classe C para


elétrico elétrico extinguir o incêndio
Informar à brigada de
Avaliar a gravidade da
Avaliar área afectada emergência em serviço e
situação
o técnico de HST
Cortar a energia e isolar a
Cortar a fonte de energia
Equipa de emergência área
e desligar o disjuntor

Tabela 9. Obectivo e tatica na resposta de uma emergência

6.2. Passo a Passo do Plano de Emergência

Em conta de um dos cenários acima, ao longo das diferentes fases de resposta à


emergência. Neste sentido, devem seguir tabela abaixo:

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Etapa Descrição da Acção Quem?


Detecta o sinistro através da visão, do cheiro, Colaborador que identificar o
1
do calor sinistro
Colaborador que identificar o
2 Accionar o alarme de emergência
sinistro
Equipa de emergência deve evacuar o edifício,
3 orientar as rotas de emergência até ao ponto de Equipa de resposta a emergência
encontro
Equipa de resposta a emergência,
4 Análise da situação
supervisor, brigadistas
Uso dos meios de combate a incêndio em caso Equipa de resposta a emergência,
5
de incêndio brigadistas
Providenciar primeiro socorros, caso seja Equipa de resposta a emergência,
6
necessário brigadistas
Accionar bombeiros/outras entidades locais
(fornecer informações como: nome,
7 Supervisor, brigadista
localização, pontos de referência, caraterística
da emergência, eventuais vítimas, etc
Eliminar riscos (corte de energia e fechamento
8 Supervisor
de tubulações)
9 Abandonar o local Todos
Supervisor e a equipa de
10 Assegurar que todas as áreas foram evacuadas
emergência
Assegurar a permanência dos ocupantes no Supervisor e a equipa de
11
Ponto de Encontro, até ordem contrária emergência
Figura 14. Passo à passo

7. Tipos de Emergências e Procedimento

7.1.Procedimentos a Adoptar pelo Responsável da Mina/Encarregado Geral em


caso de Incêndio
 Emitir o sinal de alarme
 Ordenar a evacuação da mina em voz calma de forma a evitar pânico;
 Não deixar os trabalhadores regressarem sob qualquer pretexto;

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 Fazer o corte de energia após sinal do alarme;


 Sair por último;
 Ao chegar ao ponto de encontro, verificar se falta alguns dos trabalhadores que
estavam presentes no local;
 Manter os trabalhadores concentrado, evitando a dispersão, até receber instruções
das entidades competentes.

7.1.1. Procedimentos a Adoptar pelos Colaboradores em caso de Incêndio


 Não entrar em pânico;
 Abandonar o local do incêndio de forma rápida e ordeira e dirigir até ao local de
concentração;
 Nunca voltar para trás;
 Ajudar sempre os colegas mais assustados;
 Não pisar fios, cabos ou mangueiras que encontre no caminho
 Caso se encontre em qualquer espaço aberto da mina deverá dirigir-se
imediatamente para o ponto de encontro;
 Caso nos quartos exista muito fumo deve colocar-se com a cabeça junto do chão
 Caso o fogo envolva as roupas deve rolar sobre si próprio para que o fogo se
apague.

7.2.Procedimentos a Adoptar pelo Responsável da Mina/ Encarregado Geral em


caso de Soterramento
 Emitir o sinal de alarme;
 Ordenar a evacuação em voz calma de forma a evitar pânico;
 Não deixar os trabalhadores regressarem sob qualquer pretexto;
 Sair por último;

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 Ao chegar ao ponto de encontro, verificar se falta alguns dos trabalhadores que


estavam presentes no local;
 Manter os colaboradores concentrado, evitando a dispersão, até receber instruções
das entidades competentes.
 Informar a DG e os órgãos governamentais competentes.

7.2.1. Procedimentos a Adoptar pelos Colaboradores em caso de Soterramento


 Não entrar em pânico
 Abandonar imediatamente e se dirigir ao ponto de encontro;
 Não ignorar uma ordem de evacuação;
 Não atravessar uma via com água ou lama deslizando;
 Manter no ponto de encontro até segundas orientações.

7.3.Procedimentos a Adoptar Noutros Tipos de Emergência

Podemos considerar outros tipos de emergência menos comuns assim como os vários
procedimentos a adoptar nomeadamente.

 Fuga de gás;
 Inundações.

7.3.1. Fuga de Gás


Em caso de fuga de gás não fumar, não produzir qualquer faísca, não ligar ou desligar
interruptores, e seguir os procedimentos de evacuação. A área onde ocorra deverá ser
perfeitamente ventilada e o regresso a residência só poderá verificar-se após confirmação
dada pelos responsáveis de que a fuga está debelada e de que a residência não oferece
qualquer perigo.

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7.3.2. Inundações
Devido a localização da residência e das frentes de trabalhos não é previsível uma
situação de emergência provocada por uma inundação.

7.3.3. Visitantes
Numa eventual situação de emergência durante a visita às instalações, o visitante na mina
deverá proceder do seguinte modo:

 Permanecer junto da pessoa que veio contactar;


 Manter a calma, não grita, não corre e não entra em pânico;
 Abandonar o local na companhia da pessoa que veio contactar;
 Deverá dirigir-se para o ponto de encontro;
 Não deverá abandonar as instalações sem autorização do Coordenador de
Segurança

7.4.Divulgação sobre os Procedimentos

De todos os procedimentos referidos serão dadas instruções:

 Aos responsáveis da mina através de informações escritas;


 Aos trabalhadores através dos responsáveis da mina;
 Será colocada no escritório da mina e noutro local onde se julgue necessário,
informações sobre estes procedimentos

7.5.Ponto de Encontro
Se se verificar que o local de encontro não é o mais indicado, tendo em consideração o
tipo do acidente, poderá haver lugar à designação de um outro local de encontro
alternativo, que será comunicado pelo responsável da mina os colaboradores no momento
do acidente. Para todos os trabalhadores, salvo indicações dadas oportunamente no local
pelo responsável da mina, direcção geral ou serviço de protecção civil.
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Figura 15. Ponto de Encontro

8. Eventual Evacuação da Mina

Uma eventual evacuação para fora da mina e transporte de feridos para o hospital
Municipal da Conda ou do Sul deverá ser feita pela a entrada principal e deverá manter
desimpedido a entrada da mina, sendo de prever a colaboração de um dos colaboradores
para esta tarefa.

Se se verificar que o local de encontro não é o mais indicado, tendo em consideração o


tipo e local do acidente, poderá ser evacuado pela entrada da Fazenda do Pocariça.
Competirá ao responsáveis avaliar a situação e dar as respectivas instruções em presença
da situação real.

9. Nota de Imprensa

9.1.Porta-Voz
Em caso de evento grave, tendo em conta a reacção das redes sociais e dos meios de
comunicação social, é necessário um porta-voz, cuja missão é organizar a informação que

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deve ser comunicada para garantir a posição da empresa. No entanto, toda informação
antes de ser comunicada é verificada e autorizada pelo Director geral.
O porta-voz deve:
✓ Receber e gerir chamadas telefónicas da comunicação social.
✓ Interagir com a comunicação social, autoridades locais, policia, bombeiros,
emergências médicas, parceiros, clientes, vizinhança, etc.
✓ Escrever comunicados, conduzir sessões de perguntas e respostas.

✓ Verificar em tempo real a cobertura da mídia


✓ Assegurar serviços públicos de emergência e ajuda das autoridades.

✓ Identificar vítimas e contactar as famílias em nome da empresa.


✓ Recolher preocupações dos colaboradores, parceiros, instalações vizinhas, etc, através
dos canais internos de comunicação.

9.2.Divulgação externa

Isto é o que confirmamos até ao momento:

Aproximadamente, às...hora, MINA de burgau ANGOSFRAN teve um breve descrição


do acidente. Neste momento não pudemos confirmar com rigor a extensão dos danos ou
ferimentos, apenas dizer que esteve envolvido especificar a área e nº de pessoas. Os
nomes e estado de saúde serão divulgados assim que os familiares forem informados.

Solicitamos assistência de emergência à policia, bombeiros, hospitais, etc. e informamos


a administração da nossa empresa.

Tão logo estejam desponiveis informações adicionais faremos o devido esclarecimento,


pedimos a comunicação social que mantenha contacto com nome porta voz
/local/telefone.

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Apesar do esforço para melhorar as condições de segurança das nossas actividades é com
profunda tristeza, que tomamos conhecimento deste acidente. Estamos certos, que
entendem que estamos ocupados tentando gerir esta situação, pelo que pedidos a vossa
colaboração e paciência nas proximas horas. Tão logo tenhamos mais informações serão
disponibilizadas ao público através dos meios de comunicação.

10.Contactos de emergência
Adicionar os contactos dos e responsáveis da mina e de todas as entidades estatais para o
caso de emergência.

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