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MANUAL DE USO E

MANUTENÇÃO
2

SUMÁRIO

1 DESCRIÇÃO DO FORNO ................................................................................. 7


1.1 SEÇÃO DE ENTRADA DE CARGA ............................................................... 9
1.2 SEÇÃO DE AQUECIMENTO ......................................................................... 11
1.3 SEÇÃO DE RESFRIAMENTO ....................................................................... 14
1.4 SEÇÃO DE SAÍDA DE CARGA ..................................................................... 17
2 DADOS TÉCNICOS .......................................................................................... 18
2.1 TIPOLOGIA E CARACTERÍSTICA DE TRATAMENTO DO VIDRO .............. 18
2.1.1 Característica Técnica ................................................................................. 18
2.2 DADOS TÉCNICOS DO FORNO .................................................................. 18
2.3 MOTOREDUTOR E INVERSORES DE MOTORIZAÇÃO ............................. 19
2.3.1 Seção de Entrada / Saída de Carga ............................................................ 19
2.3.2 Seção de Aquecimento ................................................................................ 19
2.3.3 Seção de Resfriamento ............................................................................... 19
2.4 ELEVAÇÃO E GUILHOTINA ......................................................................... 20
2.4.1 Elevação Seção de Entrada / Saída de Carga ............................................ 20
2.4.2 Elevação Seção de Aquecimento ................................................................ 20
2.4.3 Elevação Seção de Resfriamento ................................................................ 20
2.4.4 Guilhotina Difusor de Ar ............................................................................... 21
2.5 PORTA DO FORNO ...................................................................................... 21
2.6 VENTILADOR ................................................................................................ 21
2.7 ROLETES ...................................................................................................... 21
2.7.1 Seção de Entrada / Saída de Carga ............................................................ 21
2.7.2 Seção de Aquecimento ................................................................................ 22
2.7.3 Seção de Resfriamento ............................................................................... 22
2.8 RESISTÊNCIAS ............................................................................................. 22
2.8.1 Dispositivos de Comando ............................................................................ 22
3 INSTALAÇÃO ................................................................................................... 23
3.1 ENTREGA DA MÁQUINA .............................................................................. 23
3.2 EMBALAGEM E TRANSPORTE DO FORNO ............................................... 24
3.2.1 Generalidades.............................................................................................. 24
3.2.2 Movimentação.............................................................................................. 24
3.2.3 Características da embalagem .................................................................... 25
3.2.3.1 Componentes Frágeis .............................................................................. 25
3.2.3.2 Quadro Elétrico ........................................................................................ 26
3.3 ARMAZENAMENTO ...................................................................................... 27
3.4 DESEMPACOTANDO.................................................................................... 28
3.4.1 Resíduos de Embalagens ............................................................................ 28
3

3.5 DESCRIÇÕES DE COLOCAÇÃO ................................................................. 28


3.5.1 Informações Gerais...................................................................................... 28
3.6 START ........................................................................................................... 28
3.6.1 Controles, Verificações e Ajustes antes do Start ......................................... 29
3.6.2 Fiação e Conexões ...................................................................................... 30
3.7 TESTE ........................................................................................................... 31
4 RISCOS E PERIGOS ........................................................................................ 32
4.1 ÁREA DE TRABALHO ................................................................................... 32
4.1.1 Área de Comando ........................................................................................ 33
4.1.2 Área de Segurança ...................................................................................... 34
4.1.3 Área de risco ................................................................................................ 34
4.2 RISCOS E PERIGOS PARA AS PESSOAS EXPOSTAS .............................. 35
4.2.1 Pessoas Expostas ....................................................................................... 35
4.2.2 Risco por Materiais do Forno ....................................................................... 35
4.2.3 Medidas de Proteção contra Riscos Mecânicos .......................................... 36
4.2.3.1 Riscos devidos ao Estabelecido............................................................... 36
4.2.3.2 Riscos de quebra durante a operação ..................................................... 36
4.2.3.3 Riscos das partes expostas ..................................................................... 36
4.2.3.4 Riscos devidos a objetos jogados ............................................................ 37
4.2.3.5 Riscos devidos a peças móveis ............................................................... 37
4.2.4 Medidas de proteção contra outros riscos ................................................... 38
4.2.4.1 As emissões de poeira e gás ................................................................... 38
4.2.4.2 Risco de ficar preso em uma máquina ..................................................... 38
4.2.4.3 Risco de queda do operador .................................................................... 39
4.2.4.4 Riscos devidos à eletricidade ................................................................... 39
4.2.4.5 Riscos devidos a temperaturas extremas ................................................ 40
4.2.4.6 Riscos de incêndio e explosão ................................................................. 40
4.2.5 Características dos guardas e dispositivos de proteção .............................. 40
4.2.5.1 Proteção ................................................................................................... 40
4.3 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ................................................................ 42
4.3.1 Botões de Emergência ................................................................................. 42
4.3.2 Proteção contra superaquecimento ............................................................. 43
4.4 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................ 43
5 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO ........................................................................ 44
5.1 DEVERES DO OPERADOR .......................................................................... 44
5.2 DESCRIÇÃO DOS CONTROLES .................................................................. 45
5.2.1 Painel Geral de Controle .............................................................................. 45
5.2.2 Mesa de Operação ...................................................................................... 46
5.2.3 Mesa de Operação ...................................................................................... 48
5.3 PROCEDIMENTO DE INICIO DE TRABALHO .............................................. 49
5.3.1 Inicio da Movimentação dos roletes do forno ............................................... 49
4

5.3.2 Inicio do Aquecimento do Forno .................................................................. 49


5.3.3 Fim do Aquecimento .................................................................................... 50
5.3.4 Ligação dos Ventiladores de Tempera ........................................................ 50
5.3.5 Programação da Receita ............................................................................. 51
5.3.6 Ciclo Automático .......................................................................................... 51
5.3.6.1 Descrição do Ciclo ................................................................................... 53
5.3.7 Tipos de Operação ...................................................................................... 54
5.3.7.1 Automático ............................................................................................... 55
5.3.7.2 Manual ..................................................................................................... 55
5.3.8 Operações Manuais ..................................................................................... 58
5.3.9 Esvaziamento de Emergencia ..................................................................... 60
5.3.10 Cancelar Carregamento ............................................................................ 61
5.4 SUPERVISÃO E CONTROLE ....................................................................... 61
5.4.1 Introdução .................................................................................................... 61
5.4.2 Tela Inicial .................................................................................................... 62
5.4.3 Principal ....................................................................................................... 64
5.4.3.1 Ventilação ................................................................................................ 66
5.4.4 Formulação da Receita ................................................................................ 66
5.4.5 Seleção da Receita ...................................................................................... 67
5.4.6 Monitoramento Geral ................................................................................... 67
5.4.6.1 Parâmetros Gerais ................................................................................... 68
5.4.6.2 Resistências Inferiores ............................................................................. 69
5.4.6.3 Resistências Superiores .......................................................................... 71
5.4.7 Status das Resistências ............................................................................... 71
5.4.7.1 Habilita Resistências Inferiores ................................................................ 73
5.4.7.2 Habilita Resistências Superiores.............................................................. 74
5.4.8 Teste de Resistências .................................................................................. 74
5.4.9 Parâmetros Diversos ................................................................................... 75
5.4.10 Seleção do tipo de Aquecimento ............................................................... 75
5.4.10.1 Rampa e Patamar................................................................................... 75
5.4.11 Programação de Aquecimento .................................................................. 76
5.4.12 Cadastro de Usuários ................................................................................ 77
5.4.13 Relatórios .................................................................................................. 77
5.4.14 Alarmes.... ................................................................................................. 78
5.4.15 Energia.... .................................................................................................. 79
6 INTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO ..................................................................... 85
6.1 DEVERES DO OPERADOR DE MANUTENÇÃO .......................................... 85
6.2 MANUTENÇÃO ............................................................................................. 85
6.2.1 Regulamentos de segurança para o trabalho no forno ................................ 86
6.2.1.1 Proibição da remoção de proteção e dispositivos de segurança ............. 87
6.2.1.2 Risco de incêndio e choque elétrico......................................................... 87
5

6.2.2 Limpeza da máquina .................................................................................... 88


6.3 INTERVALOS DE MANUTENÇÃO ................................................................ 88
6.3.1 Remoção e limpeza de rolos de sílica ......................................................... 92
6.3.2 Substituindo Termopares ............................................................................. 93
6.3.3 Substituindo Resistências ............................................................................ 94
7 ALARMES ......................................................................................................... 96
7.1 TABELA DE ALARMES ................................................................................. 96
7

1 DESCRIÇÃO DO FORNO

Neste capítulo, é dada uma descrição geral da máquina, mostrando as


seções que a compõem e o seu ciclo de operação. As informações contidas neste
capítulo estão dipostas para que os operadores possam compreender e executar com
segurança as instruções de operação e manutenção da máquina, contidos nos
capítulos seguintes.

ATENÇÃO:
As imagens neste manual são de caráter representativo da máquina,
demonstrando a máquina, ou partes do mesmo, sem as proteções de segurança
ou com as mesmas removidas. Isto é feito apenas por uma questão de
explicação, nunca utilizar a máquina sem as proteções de segurança.

O forno foi projetado e dimensionado para realizar o tratamento térmico no


vidro. Após o operador elaborar a carga de vidro sobre os rolos transportadores na
seção de entrada da carga, a mesma avança para a seção de aquecimento do forno.
Nesta seção, o vidro é levado a oscilar em movimento horizontal ascendente e
descendente através de rolos especiais, onde é aquecido através da radiação do
calor produzido pelo conjunto de resistências instaladas na parte inferior e superior da
seção de aquecimento, a uma temperatura aproximada de 650 °C. Esta temperatura é
mantida constante durante todo o tempo em que o vidro permanece no interior da
seção de aquecimento.
Após a oscilação na seção de aquecimento, o vidro segue para a seção de
resfriamento, onde novamente ocorre a oscilação no movimento horizontal através
dos roletes transportadores. É nesta seção que ocorre a têmpera do vidro, onde um
grande volume de ar é direcionado e soprado uniformemente por todo o vidro.
8

Realizado este processo, o vidro segue para a sua etapa final que é na seção de
saída de carga.
Para maior clareza, a descrição da máquina foi feita dividindo-se em seções
funcionais, onde cada seção corresponde a uma etapa do ciclo de processamento, e
devido a isso, permite-se criar máquinas que se adaptam melhor às necessidades do
cliente.
A máquina é composta pelas seguintes seções:

1. SEÇÃO DE ENTRADA DE CARGA


2. SEÇÃO DE AQUECIMENTO
3. SEÇÃO DE RESFRIAMENTO
4. SEÇÃO DE SAÍDA DE CARGA

DIREÇÃO DE FUNCIONAMENTO
9

1.1 SEÇÃO DE ENTRADA DE CARGA

Nesta seção (Fig. 1.1.1) encontramos uma estrutura metálica que contém
rolos transportadores de aço revestidos com aramida, fixados por mancais e
rolamentos.

Fig. 1.1.1

O sistema de movimentação é composto pelo conjunto de polias ligadas ao


eixo por meio de correias que movem os rolos (Fig. 1.1.2 e Fig. 1.1.3).

Fig. 1.1.2 Fig. 1.1.3


10

Os rolos são movidos por um motor-redutor através da transmissão por


engrenagens e corrente duplas (Fig. 1.1.4). Para ter acesso a corrente dupla do
sistema, deve-se retirar a carenagem de proteção (Fig. 1.1.5). Somente retirar a
carenagem de proteção com o forno sem movimento. Para facilitar a carga do vidro
nesta seção, há um sistema de rodízios em uma grade (Fig. 1.1.6), que são
acionadas por atuadores pneumáticos (Fig. 1.1.7), e em uma das laterais existem três
rolos revestidos com borracha, como pode ser visualizado na vista geral desta seção
(Fig. 1.1.1).

Fig. 1.1.4 Fig. 1.1.5

Fig. 1.1.6 Fig. 1.1.7


11

Por questão de segurança, todos os mancais, polias e correias possuem


carenagem de proteção.
Através do pedal instalado na entrada do transportador de rolos (Fig. 1.1.8), o
operador pode controlar o avanço das placas de vidro sobre a superfície de deslize
até a entrada do forno. Neste ponto, existem 05 sensores de presença para detectar a
presença do vidro. Sempre que o vidro passar entre os sensores, estes enviam um
sinal para o CLP, permitindo assim a abertura da porta do forno para a entrada do
vidro, e para começar o seu ciclo de aquecimento, resfriamento e têmpera.

Fig. 1.1.8

1.2 SEÇÃO DE AQUECIMENTO

A seção de aquecimento é uma estrutura metálica isolada, que consiste em


duas partes, câmera de aquecimento inferior e superior, um transportador de rolos de
sílica para o vidro, e sistema de abertura para a câmara. O acionamento do motor-
redutor (Fig. 1.2.1) da câmara de aquecimento é acionado e controlado por inversor
de frequência. Através de um encoder o CLP calcula a posição do vidro no interior da
câmara durante todo o tempo de aquecimento.
O sistema de transmissão engrenagem e corrente duplas com o motor-redutor
faz com que o mesmo transmita o movimento para o eixo de transmissão, que é
fixada na estrutura por mancais. Para ter acesso a corrente dupla do sistema, deve-se
12

retirar a carenagem de proteção (Fig. 1.2.2). Somente retirar a carenagem de


proteção com o forno sem movimento. O movimento é transmitido do eixo de
transmissão para os rolos de sílica por meio de um grupo de polias e correias duplas
(Fig. 1.2.3).

Fig. 1.2.1 Fig. 1.2.2

Fig. 1.2.3

Esta seção é integralmente revestida com um material isolante de alta


qualidade, a fim de reduzir a perda de caloria dentro da seção de aquecimento, e
consequentemente o consumo de energia (Fig. 1.2.4 e 1.2.5).
13

Fig. 1.2.4 Fig. 1.2.5

As resistências do forno são fixadas no local por meio de fixadores refratários


(Fig. 1.2.6 e 1.2.7), e os cabos elétricos passam por fora do isolamento. A
alimentação das resistências é feita da mesma maneira (Fig. 1.2.8).

Fig. 1.2.6 Fig. 1.2.7

Fig. 1.2.8

Na entrada e saída do forno há uma porta feita em chapa de aço (Fig. 1.2.4)
que é acionada por meio de um atuador pneumático (Fig. 1.2.9), que através de
comandos podem se fechar quando o vidro está dentro do forno, e abrir quando o
vidro entra e sai.
14

Fig. 1.2.9

A parte superior desta seção pode ser levantada ou abaixada quando


necessário proceder a operações de manutenção no interior da seção de
aquecimento por meio de 04 (quatro) atuadores hidráulicos (Fig. 1.2.10) movidos por
uma bomba de óleo (Fig. 1.2.11).

Fig. 1.2.10 Fig. 1.2.11

1.3 SEÇÃO DE RESFRIAMENTO

Nesta seção tensões são induzidas no vidro através de resfriamento rápido, a


fim de melhorar a resistência à flexão. A seção de resfriamento consiste em uma
15

estrutura única, um transportador de rolos para o vidro, dutos de ar e bandejas para


coleta de fragmentos. O sistema de transmissão engrenagem e corrente duplas com o
motor-redutor (Fig. 1.3.1) faz com que o mesmo transmita o movimento para o eixo de
transmissão, que é fixada na estrutura por mancais. Para ter acesso a corrente dupla
do sistema, deve-se retirar a carenagem de proteção (Fig. 1.3.2). Somente retirar a
carenagem de proteção com o forno sem movimento.

Fig. 1.3.1 Fig. 1.3.2

Através de um encoder, o CLP controla a posição do vidro dentro da seção


de têmpera. O sistema de transmissão engrenagem e corrente duplas com o motor-
redutor faz com que o mesmo transmita o movimento para o eixo de transmissão, que
é fixada na estrutura por mancais. O movimento é transmitido a partir do eixo de
transmissão para cada rolo da seção por um conjunto de polias e correias (Fig. 1.3.3).

Fig. 1.3.3
16

Por meio de dois grupos de levantamento por corrente, é possível variar


independentemente a distância da parte superior e inferior dos dutos, podendo
moderar os sopradores de ar (Fig. 1.3.3).
Um ventilador (Fig. 1.3.4) é ligado a um difusor de ar (Fig. 1.3.5) que alimenta
os dutos (Fig. 1.3.6 e Fig. 1.3.7) temperando o vidro por pressão de ar.

Fig. 1.3.4 Fig. 1.3.5

Fig. 1.3.6 Fig. 1.3.7

Abaixo dos roletes transportadores, são instalados ao longo da seção de


resfriamento bandejas coletoras (Fig. 1.3.8) para apoio de fragmentos de vidros
quebrados, que passam entre os espaços dos roletes caindo diretamente sobre as
mesmas.
Dados técnicos referente ao ventilador estão contidos no anexo A.
17

Fig. 1.3.8

1.4 SEÇÃO DE SAÍDA DE CARGA

A seção de saída de carga (Fig. 1.4.1) é idêntica à seção de entrada de carga


descrita no tópico 1 (ver tópico 1.1 Seção de entrada de carga), e tudo que se
respeita a sua descrição.
Somente nesta seção há os “porta-cantoneira”, conforme pode ser visto na
imagem abaixo.

Fig. 1.4.1
18

2 DADOS TÉCNICOS

2.1 TIPOLOGIA E CARACTERÍSTICA DE TRATAMENTO DO VIDRO

2.1.1 Característica Técnica

Tipo de vidro: Plano

Vidro a ser tratado: Vidro Float

Espessura: 6 a 19 mm.

Dimensão máxima: 2400 x 3800 mm.

2.2 DADOS TÉCNICOS DO FORNO

Modelo STANDARD FH 2438

N° da matrícula

Cliente

Passo Seção de Entrada/Saída de carga: P 148 mm.


Seção de Aquecimento: P 110 mm
Seção de Resfriamento: P 110 mm

Comprimento máx. 18000 mm

Largura máx. 6300 mm

Potência elétrica total 715 KW


instalada
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2.3 MOTOREDUTOR E INVERSORES DE MOTORIZAÇÃO

2.3.1 Seção de Entrada / Saída de Carga

Descrição Característica Quant. Marca

Motoredutor R27 DRE80S4 0,75KW 4P 220/380V 01 SEW


60Hz i 1:22,32 RPM 1710/77

2.3.2 Seção de Aquecimento

Descrição Característica Quant. Marca

Motoredutor R27 DRE80S4 0,75KW 4P 220/380V 01 SEW


60Hz i 1:22,32 RPM 1710/77

Encoder ENCODER INCREMENTAL 1024 01 Schneider


PTOS 5-30VCC XCC1510PS11Y Electric

2.3.3 Seção de Resfriamento

Descrição Característica Quant. Marca

Motoredutor R27 DRE80S4 0,75KW 4P 220/380V 01 SEW


60Hz i 1:22,32 RPM 1710/77

Encoder ENCODER INCREMENTAL 1024 01 Schneider


PTOS 5-30VCC XCC1510PS11Y Electric
20

2.4 ELEVAÇÃO E GUILHOTINA

2.4.1 Elevação Seção de Entrada / Saída de Carga

Descrição Característica Quant. Marca

Atuador CP96SDB63-30mm 04 SMC


Pneumático

2.4.2 Elevação Seção de Aquecimento

Descrição Característica Quant. Marca

Cilindro D. 80 mm curso 800 mm 04 SGlass


Hidráulico

Bomba Hidráulica 6cm3 – 10,5 L/min. 01 Termodinâmica

Motor elétrico W22 PLUS 1,5KW 220/380V 4P 60Hz 01 WEG

2.4.3 Elevação Seção de Resfriamento

Descrição Característica Quant. Marca

Motoredutor R27 DRE80S4 0,75KW 4P 220/380V 01 SEW


60Hz i 1:11,86 RPM 1710/144

Encoder ENCODER INCREMENTAL 01 Schneider


1024PTOS.11-30VCC Electric
XCC1406PR11K
21

2.4.4 Guilhotina Difusor de Ar

Descrição Característica Quant. Marca

Motoredutor de WA20/T DRS71S4 0,37KW 4P 01 SEW


rosca sem fim 220/380V 60Hz i 1:32,50

Encoder ENCODER INCREMENTAL 1 Schneider


1024PTOS.11-30VCC Electric
XCC1406PR11K

2.5 PORTA DO FORNO

Descrição Característica Quant. Marca

Atuador CP96SDB50-120 mm 02 SMC


Pneumático

2.6 VENTILADOR

Dados técnicos referente ao ventilador estão contidos em sua plaqueta de


identificação.

2.7 ROLETES

2.7.1 Seção de Entrada / Saída de Carga

Tipo Quant. Dimensão

Rolete AÇO 1020 revestido com aramida 33 Ø = 35 mm.


LL. = 2745,50 mm.
22

2.7.2 Seção de Aquecimento

Tipo Quant. Dimensão

Rolete de Sílica 43 Ø = 85 mm.


LL. = 3242,50 mm.

Rolete de Sílica revestido com aramida 03 Ø = 70 mm.


LL. = 2981 mm.

2.7.3 Seção de Resfriamento

Tipo Quant. Dimensão

Rolete AÇO 1020 revestido com aramida 43 Ø = 35 mm.


LL. = 2730 mm.

2.8 RESISTÊNCIAS

 Quantidade de resistências = 50 resistências.

 Potência de cada resistência = 12,10 KW

2.8.1 Dispositivos de Comando

Descrição Característica Quant. Marca

Rele de Estado 75A/480V 59 LOTI


Sólido ( SSR ) RM1A48D75
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3 INSTALAÇÃO

3.1 ENTREGA DA MÁQUINA

O material enviado é cuidadosamente verificado antes da entrega para a


companhia de navegação. Após o recebimento da máquina certifique-se de que a
mesma não tenha sido danificada durante o transporte, ou que a embalagem não foi
adulterada, resultando em peças quebradas.
No caso de peças danificadas ou em falta, avise imediatamente a
transportadora e a fabricante com documentação fotográfica.
Recomenda-se também, verificar se os produtos fornecidos correspondem à
ordem.
O fabricante não se responsabiliza pelos danos sofridos pela máquina após a
entrega do mesmo.

IMPORTANTE:
As informações e instruções na embalagem, transporte, montagem,
instalação e primeira partida da máquina, são desenvolvidas e realizadas por
técnicos do construtor, ou sob a sua supervisão.
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3.2 EMBALAGEM E TRANSPORTE DO FORNO

3.2.1 Generalidades

Os métodos de embalagem são definidos ao longo do tempo para o cliente


em relação com a distância percorrida e o método de transporte escolhido. Os
métodos de entrega são basicamente três:

 Sem qualquer proteção externa;

 Envolto com caixa de madeira ou caixa + embalagem.

Operações de movimentação estão especificadas no ponto 4.2.2.


A expedição método n° 2 consiste na introdução de todos os componentes
embalados devidamente, para garantir a proteção do material.
Para evitar que todos os componentes contidos nas embalagens possam ser
danificados durante as operações de carga e descarga de transporte, toda vez que
ocorrer o manuseio da mesma, deverá ser tomada precauções especiais e por
pessoas especializadas.
Operações em que ocorre movimentação deverão ser efetuadas com o
máximo cuidado para não bater nos obstáculos, respeitando sua direção e elevação
dos pontos da mesma.
3.2.2 Movimentação

Para mover os pacotes devem seguir as instruções que serão fornecidas pelo
fabricante, dependendo do pacote escolhido.
Deve-se verificar o tipo, o peso e as dimensões de cada embalagem para a
movimentação, e sempre lembrar-se de fazê-la com segurança.
No caso da utilização de empilhadeiras, garantir que elas suportam o peso da
máquina incluindo a sua embalagem, e que os garfos são de comprimento suficiente
para atravessar a linha de centro.
25

No caso de utilização de gruas, pórticos ou de pontes rolantes é preferível


utilizar as laterais, e em vez do centro, e na seção de aquecimento utilizar as anilhas
presentes no fundo nas partes inferior e superior. Garantir que estes movimentadores
e as cintas de fixação possuam capacidade adequada para deslocar a máquina.

IMPORTANTE:
Tenha cuidado para não expor as embalagens a choques, para evitar
quebras ou danos dos componentes mecânicos e elétricos das máquinas.

ATENÇÃO:
As pessoas envolvidas no levantamento e transporte da máquina devem
realizar todas as operações com o máximo cuidado e precaução para evitar
danos a pessoas e as máquinas. Durante a manipulação das embalagens, toda a
área em torno da máquina deve ser considerada como área de risco.
3.2.3 Características da embalagem

3.2.3.1Componentes Frágeis

As caixas do forno que conter a palavra FRÁGIL possuem em seu interior,


componentes delicados que não são montados em módulos, incluindo, rolos de sílica
(Fig. 4.2.1.1), suportes, roletes, termopares inferiores, resistências, fibras,
carenagens, módulos eletrônicos e componentes elétricos (Fig.4.2.1.2). Estes
componentes serão embalados de forma adequada e envoltos com plástico bolha.
26

Fig. 4.1.2.1 – Caixa Rolos de Sílica Fig. 4.1.2.2 – Caixa de Componentes

IMPORTANTE:
Preste especial atenção para as caixas contendo os roletes sílica fundida, siga
atentamente as instruções descritas abaixo.

 Evitar submetê-los a choques e posicionar os rolos em uma área onde


não haverá mais necessidade de movê-los até a sua abertura;

 Evitar empilhar mais de duas caixas de rolos;

 Abrir as caixas e remover a embalagem original somente quando for


montar os rolos no forno e por pessoal especializado;

 Conservar a embalagem dos rolos para o reaproveitamento em caso da


sua desmontagem para manutenção do forno.

3.2.3.2 Quadro Elétrico

Todo o quadro elétrico, assim como componentes eletroeletrônicos, é alocado


em painéis elétricos (cabines) que serão envoltos com madeira e/ou embalagem.
27

3.3 ARMAZENAMENTO

O armazenamento em caixas deve aderir estritamente às seguintes


disposições:

 Evitar choques, e colocá-lo na medida do possível, em uma área onde


ele não será mais necessário para movê-lo até a sua abertura;

 Armazená-lo em um lugar seco;

 Evite empilhar outras caixas em cima;

 A máquina (exceto notificação contrária pela SGlass) não terá que ser
privado de sua embalagem original e a remoção das embalagens só
podem ser realizados pelos técnicos da SGlass ou sob a sua
supervisão;

IMPORTANTE:
Abertura da embalagem original (excluindo aberturas feitas para fins
aduaneiros) anula a garantia do equipamento.

 Se o período de armazenagem for superior a três (3) meses, o cliente


deve entrar em contato com a engenharia SGlass para verificar as
condições e a validade da garantia.
28

3.4 DESEMPACOTANDO

A retirada do equipamento da embalagem (exceto notificação contrária pela


SGlass), somente pode ser efetuada por técnicos da SGlass ou sob a sua supervisão.
3.4.1 Resíduos de Embalagens

Salvo disposição em contrário da SGlass, os resíduos derivados das


embalagens podem ser descartados e deverão ser eliminados pelo cliente.

3.5 DESCRIÇÕES DE COLOCAÇÃO

3.5.1 Informações Gerais

O piso terá que ser perfeitamente nivelado e capaz de suportar as cargas


máximas marcadas.

3.6 START

ATENÇÃO:
Leia atentamente as instruções contidas neste manual antes de usar a
máquina, a fim de obter uma conformidade cada vez mais com as disposições
de segurança.

Para realizar o Start da máquina, deve se realizar os seguintes


procedimentos:
29

 Aquecer até 200 °C para permitir o escape de vapor de água durante 8


horas;

 Para a secagem completa desligue o forno e deixe esfriar até que a


temperatura interna se iguale com a temperatura ambiente, e em
seguida, faça o seguinte:

 Levantar a parte superior da zona de aquecimento e verifique o aperto


de todos os parafusos das fibras;

 Limpar todos os vazios no interior do forno (as placas do forno, os


painéis laterais;

 Usar luvas de látex quando instalar os rolos (tomar cuidado para não
marcá-los)

 Controlar o funcionamento do transportador de rolos para carga e


descarga, o carregamento de um vidro plano;

 Simular uma condição de emergência através da remoção da fonte de


alimentação para o painel de controle;

 Realizar uma limpeza completa de todos os rolos de sílica;

 Iniciar a produção.
3.6.1 Controles, Verificações e Ajustes antes do Start

Estão mencionadas da descrição abaixo as verificações e aferições


realizadas no forno após a fase de montagem. Essas operações são realizadas
exclusivamente por técnicos da SGlass.

 Certificar-se de que todas as proteções mecânicas estão instaladas;

 Verificar o funcionamento dos botões de emergência;

 Verificar a eficiência das fotocélulas e dos sensores de presença;

 Lubrificação, se necessário;
Se necessário efetuar operação de reboco nas fibras, seguir as instruções no
tópico 7.1;
30

 Verificar se a máquina está composta de todas as seções, peças e


componentes;

 Verificar a ausência de materiais ou fragmentos na área de trabalho;

 Caso necessário fazer ajustes na máquina antes de iniciar o ciclo de


produção.

ATENÇÃO:
Antes de iniciar a máquina, deve-se sempre garantir que nenhuma pessoa
esteja dentro do perímetro de segurança.
Certificar-se sempre de estar utilizando:

Luvas de Proteção;

Calçado de segurança (eletricamente isolantes e anti-derrapante);

Vestuário de proteção (aventais, camisa e macacões).

3.6.2 Fiação e Conexões

As descrições da fiação do painel de controle e conexões para fontes de


energia disponível pelo cliente, não estão presentes no manual, porque eles são
31

reservados exclusivamente para as operações técnicas do construtor, e devem ser


executadas por eles ou sob a sua instrução e supervisão.

3.7 TESTE

A máquina é submetida a testes na fábrica, no construtor, antes da


expedição. Um segundo teste é realizado ao cliente após a instalação e configuração
do sistema pelo construtor, de acordo com os procedimentos previstos no Contrato.
32

4 RISCOS E PERIGOS

4.1 ÁREA DE TRABALHO

O forno possui três áreas de trabalho, conforme mostra a figura abaixo (Fig.
4.1.1). Elas estão situadas nos seguintes pontos do forno:
1. Ao redor da seção de entrada de carga;
2. Na frente da seção de resfriamento;
3. Ao redor da seção de saída de carga. QUADRO
VENTILADOR

QUADRO
PLC

MC1

DIREÇÃO DE FUNCIONAMENTO

Fig. 4.1.1

A figura abaixo (Fig. 4.1.2) mostra os locais onde estão situados os botões de
emergência, sinalizados pela sigla “BE“.
33

BE-01
BE-02 BE-03 BE-04

DIREÇÃO DE FUNCIONAMENTO
Fig. 4.1.2

4.1.1 Área de Comando

As áreas de comando podem ser vistas na Figura 4.1.1. O forno possui três
áreas de comando, sendo elas:

 Quadro Geral;
34

 Mesa de Operação MO;

 Mesa de Operação Manual MM.


4.1.2 Área de Segurança

É considerada área segura toda a área que circunscreve a área de seção de


aquecimento até uma distância de 1 m a partir dele. A área de segurança deve ser
delineada para operações normais, e apenas os operadores, desde que protegido
com EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) estão autorizados a entrar nesta
área.

4.1.3 Área de risco

Nessas áreas onde pode ocorrer o contato físico com a máquina e seus
componentes, só são acessíveis aos operadores que estiverem protegidos com EPI’s.
Desse modo, segue abaixo as instruções de segurança que devem ser seguidas.

Atenção:

Nesta área é sempre vetada a entrada de pessoas não autorizadas.

Atenção:

É obrigatório sempre o uso de equipamento de proteção individual.


35

Sempre utilizar proteção.


4.2 RISCOS E PERIGOS PARA AS PESSOAS EXPOSTAS

O forno possui riscos de natureza mecânica, térmica e elétrica. Na fase de


teste na fábrica, todos os dispositivos de segurança foram projetados, testados e
aprovados para neutralizar o risco de acidentes. Porém, há certos riscos que não
podem ser eliminados por causa do projeto específico da máquina, e sendo assim
estes riscos são evitados apenas adotando comportamentos e precauções
específicas.

4.2.1 Pessoas Expostas

São definidos como pessoas expostas a todos os que estiverem em trânsito


ao redor do forno. São considerados expostos aqueles que fazem parte do transporte,
manuseio, instalação e desmontagem dos componentes da máquina.
4.2.2 Risco por Materiais do Forno

Nesse caso pessoas como trabalhadores da montagem, instalação, operação


e manutenção podem sofrer riscos por materiais do forno.
O forno é fabricado com materiais que não são tradicionalmente perigoso
como o aço, plástico, borracha e refratários. Porém, as fibras isolantes podem ser
irritantes para as vias respiratórias, a pele e os olhos. Em caso de manipulação das
fibras isolantes, utilizar máscaras de proteção e roupas adequadas.
36

4.2.3 Medidas de Proteção contra Riscos Mecânicos

4.2.3.1 Riscos devidos ao Estabelecido

O forno é equipado com pés de aço plano ao chão, o que garante uma
perfeita estabilidade da máquina. Coloque a máquina em um piso que seja capaz de
suportar o seu peso.
4.2.3.2 Riscos de quebra durante a operação

A máquina foi projetada e dimensionada para operar com segurança.


Observar os intervalos de manutenção dos componentes indicados no tópico 6.

Atenção:

Sempre respeitar os intervalos de manutenção dos componentes.

4.2.3.3 Riscos das partes expostas

Nesse casso, há perigos em alguns casos de manutenção quando a parte


superior da seção de aquecimento é elevada. Quando esta parte fica exposta, há o
risco de queda de fragmentos de resistências e/ou placas de fibra, em uma
temperatura subitamente elevada. Desse modo, manutenção nesta área proteja-se
com o capacete de segurança, óculos de proteção, calçados de segurança, luvas e
roupas de proteção.
37

4.2.3.4 Riscos devidos a objetos jogados

Nas seções de resfriamento e de entrada e saída de carga, pode estar sujeito


ao risco de ser atingido por estilhaços de vidro não temperado, ou durante a
calibração inicial de têmpera de ar, quando, por exemplo, regula o ar para um novo
tipo de vidro, e ainda pode ocorrer a quebra por causa de alguma imperfeição no
mesmo.
Há o risco também na área onde fica o ventilador. Nessa área tanto pode
ocorrer a projeção de componentes do próprio ventilador, como as correias, quanto o
empuxo do mesmo, embora tenha a grade de proteção, há um risco significante.
Desse modo ao transitar por essas áreas, sempre proteger-se com tampões
de ouvido, óculos de proteção, luvas e roupas adequadas.
4.2.3.5 Riscos devidos a peças móveis

Partes móveis do motor do forno como eixos, acoplamentos, mancais,


correntes e rodas dentadas, estão devidamente protegidas por carenagens de
proteção. Para executar reparos, ajustes e lubrificação dos mesmos, devem-se retirar
as proteções. Sempre efetuar tais operações somente em caso de parada dos
componentes e/ou manutenção.
Os grupos elevadores, como a parte superior da seção de aquecimento e os
dutos de ar na seção de resfriamento, estão totalmente enclausurados e para ter
acesso a eles há carenagens de proteção.
A entrada de ar dos ventiladores gera uma depressão significativa que cria o
efeito de sucção. Nesta entrada são instaladas grades de proteção com malha fina.
Neste local só deve ter acesso o pessoal da manutenção.
38

4.2.4 Medidas de proteção contra outros riscos

4.2.4.1 As emissões de poeira e gás

No forno, não há emissões nocivas às pessoas e ao meio ambiente, pois o


aquecimento do vidro é efetuado usando a eletricidade. Quaisquer emissões
provenientes do forno são atribuíveis à presença de esmalte sobre o vidro antes da
sua entrada no forno. Quantidade e tipo de emissões dependem da quantidade e tipo
de esmalte utilizado para efetuar a impressão de tela no vidro.
Será responsabilidade de o cliente verificar durante o ciclo de produção se as
emissões estão dentro do limite permitido pelos órgãos regulamentares.

4.2.4.2 Risco de ficar preso em uma máquina

A seção de aquecimento do forno é equipada com atuadores hidráulicos que


permitem levantar a parte superior, e assim permitir um fácil acesso ao interior do
forno para realizar manutenções. Uma vez levantada a parte superior, a mesma é
mantida em posição pelos mesmos atuadores hidráulicos que realizam levantamento.
Para tanto, por medida de segurança, além das válvulas retentoras de óleo hidráulico,
o forno possui (04) quatro hastes (Fig. 4.2.4.2.1) de calço para serem colocados no
entre a cabeça do pistão e o forno.
39

Fig. 4.2.4.2.1

Atenção:

Somente pessoas autorizadas devem realizar a manutenção. Faça a


manutenção apenas com o forno desligado e a sua temperatura interna igual ao
ambiente.

4.2.4.3 Risco de queda do operador

Durante os procedimentos de manutenção realizados no telhado do forno a


equipe de manutenção pode correr o risco de cair. Manutenção de itens como
termopares, resistências superiores, reparos e inspeções devem ser feitas por
pessoas especializadas.
Use correias de segurança para ancorar à estrutura do forno. Realizar
manutenção única e exclusivamente para paradas de componentes.

4.2.4.4 Riscos devidos à eletricidade

O sistema elétrico está em conformidade com as normas regulamentares da


área, e o esquema elétrico pode ser encontrado dentro do painel elétrico.

Atenção:

Risco de choque

 Não remover tabelas de segurança;


40

 Operar a eletricidade sempre tendo o cuidado de remover a tensão;

 Inversores e relés;

 Consulte a documentação do fabricante.

4.2.4.5 Riscos devidos a temperaturas extremas

O risco está sempre presente com o forno em funcionamento, e mesmo após


a sua parada durante certo período de tempo, pode-se entrar em contato com:

 A superfície do forno;

 O vidro na saída do forno, antes de ser resfriado;

 O interior do forno durante o levantamento da parte superior para


manutenção;

 Quando os rolos têm que serem substitutos ou limpos.

Em caso de intervenção com o forno ligado, usar equipamento de proteção. E


antes de trabalhar, controlar o status da temperatura do forno através da mesa de
comando.
4.2.4.6 Riscos de incêndio e explosão

É absolutamente proibido operar o forno em uma atmosfera explosiva e


armazenar materiais inflamáveis nas proximidades do mesmo.

4.2.5 Características dos guardas e dispositivos de proteção

4.2.5.1 Proteção

As proteções instaladas nas máquinas são construídas com materiais


metálicos fortes o suficiente para resistir esforços mecânicos. O tamanho, peso e os
tipos de prendedores são projetados para não torná-los perigosos durante as
41

operações de desmontagem e de abertura do forno. Foram projetadas de modo


especial as proteções de peças em movimento, que de fato devem envolver
completamente em torno das áreas de risco, tornando-as totalmente inacessível.

Fig. 4.2.5.1.1 – Proteção das correias dos rolos de Sílica (Corredor).


42

Fig. 4.2.5.1.2 – Proteção das correias dos rolos de Sílica (Parede).

Fig. 4.2.5.1.3 – Proteção das correias dos roletes do Resfriamento.

4.3 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

4.3.1 Botões de Emergência

Existe na máquina 01 botão de emergência, localizado na mesa de operação.


Pressionando qualquer um dos botões de emergência, todo o movimento do
forno é desligado.

Atenção:
Ativando os botões de emergência todo o circuito de força e parte do
comando auxiliar é interrompido. Ficando ativo somente a alimentação do CLP para o
monitoramento da situação atual da máquina.
43

Após pressionar o botão, certifique-se de libera-lo, caso contrário não será


possível reiniciar o movimento do forno.
Para restabelecer a máquina pressione o botão Reset Emergência.

4.3.2 Proteção contra superaquecimento

A máquina possui um sistema inteligente de proteção contra


superaquecimento gerenciado por um CLP (Controlador Lógico Programável), que a
partir de 800 °C desabilita todo o sistema de acionamento das resistências elétricas,
abortando imediatamente o processo de aquecimento.

IMPORTANTE:
A temperatura de trabalho do forno é de 650 °C até 720 °C.

4.4 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os dispositivos de proteção a serem fornecidos ao pessoal do forno são:

Operador designado para a instalação

 Luvas adequadas para altas temperaturas;

 Óculos de segurança com vidros brancos;

 Capacete com viseira;

 Máscara de pó;

 Protetor auricular;

 Calçados de segurança.
44

Operador designado para a manutenção

 Luvas de borracha para manutenção mecânica;

 Luvas adequadas para altas temperaturas;

 Óculos de segurança com vidros brancos;

 Capacete com viseira;

 Máscara de pó;

 Protetor auricular;

 Calçados de segurança;

 Cinto de segurança.

5 INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

5.1 DEVERES DO OPERADOR

 Seguir medidas de seguranças gerais e individuais previstas pela


Gestão da fábrica.

 Utilizar dispositivos de proteção Individual e respeitar medidas de


segurança fornecidos pelo empregador.

 Informar imediatamente ao Engenheiro de Segurança ou gestor de


manutenção qualquer problema relacionado com dispositivos de
segurança ou condição perigosa de trabalho.

 Não deve remover nenhum dispositivo de proteção ou segurança.

 Não deve realizar qualquer operação, manobra ou manutenção que


esteja fora de sua competência, podendo ser perigoso para ele próprio
e outras pessoas.

 Ler com atenção o conteudo compreendido do capítulo 5, pois ele


contém informações importantes relacionadas com riscos e perigos da
máquina.

 Manter seu local de trabalho limpo e em ordem


45

5.2 DESCRIÇÃO DOS CONTROLES

5.2.1 Painel Geral de Controle

O painel geral de controle (Fig. 5.2.1.1), localizado próximo a mesa


transportadora de carga, apresenta os seguintes controles.

PAINEL GERAL
DE CONTROLE

Fig. 5.2.1.1 – Painel Geral de Controle.

Fig. 5.2.1.2
46

Posição Tag Descrição

1 H1 - Sirene Sinalização sonora de Alarme

2 L1 - Alarme Sinalização luminosa de Alarme

3 Rede Seleção de Alimentação pela Rede de Energia

4 UPS Seleção de Alimentação pelo Nobreak

5 PM - Medidor Medidor de grandezas elétricas relativas a toda a


máquina

6 QG-Interuptor Disjuntor geral de Alimentação e proteção do Painel


Geral

5.2.2 Mesa de Operação

A mesa de operação manual (Fig. 5.2.2.1), é utilizada em caso de testes de


motores, manutenções ou operação de retirada das peças de vidro de dentro do forno
no caso do processo ser abortado no meio do ciclo de tempera.
47

Fig. 5.2.2.1 – Mesa Operação .

Posição Tag Descrição

1 Emergencia/Stop Botão de emergência

2 Cala Alarme Botão restart situação de emergencia

3 Manual/Auto Chave de seleção de operação manual ou


automático

4 Portas Fecha/Abre Chave para abertura e fechamento manual das


portas de entrada e saída do forno

5 Forno Chave de Seleção para abertura e fechamento da


Fecha/0/Abre caixa do forno.

6 ByPass Caixa Chave de anulação dos fins de curso de segurança


Forno dos calços de segurança do forno

7 Guilhotina Chave de seleção para seleção de abertura de


Sobe/0/Desce passagem de ar superior e inferior das flautas
48

8 Flautas Chave de seleção para abertura ou fechamento da


Abre/0/Fecha distancia entre as flautas superiores e inferiores do
resfriamento

9 Ventilador 02 Chave de seleção manual ligar ou desligar


OFF/ON ventilador 02

10 Ventilador 01 Chave de seleção manual ligar ou desligar


OFF/ON ventilador 01

11 Mesa de Saída Chave de seleção manual para avançar, desligar


Avanço/0/Recuo ou recuar roletes da mesa de saída

12 Mesa de Chave de seleção manual para avançar, desligar


Resfriamento ou recuar roletes da mesa do resfriamento
Avanço/0/Recuo

13 Mesa do Forno Chave de seleção manual para avançar, desligar


Avanço/0/Recuo ou recuar roletes da mesa do forno

14 Mesa de Entrada Chave de seleção manual para avançar, desligar


Avanço/0/Recuo ou recuar roletes da mesa de entrada

5.2.3 Mesa de Operação

A mesa de operação é onde esta localizado o computador de operação e


supervisão do forno, com ele é possível criar receitas, modificar e monitorar todos os
parâmetros do processo de tempera.

ATENÇÃO
Os botões de emergência dever ser acionados somente em caso de extrema
necessidade.
49

Apos aciona-lo, deve-se desbloqueá-lo, caso contrário o restart não será


possível.

5.3 PROCEDIMENTO DE INICIO DE TRABALHO

Antes de iniciar o trabalho com o forno, certifique-se que o painel elétrico está
alimentado através do medidor de energia na porta do painel geral, e nenhum botão
de emergência está pressionado.
5.3.1 Início da Movimentação dos roletes do forno

 Verificar se o disjuntor geral dos motores QM está fechado.

 Verificar se o disjuntor do motor do forno Q7esta fechado.

 Verificar se o disjuntor de comando Q2 está fechado.

 Verificar se a chave de seleção manual/auto está na opção auto.

 Os roletes da mesa do forno irão iniciar a movimentação imediatamente


após a alimentação elétrica do painel geral através do fechamento do
interruptor geral QG

5.3.2 Inicio do Aquecimento do Forno

 Verificar se os disjuntores individuais das resistências estão fechados.

 Selecione um tipo de aquecimento por rampa/patamar ou por receita


lento/rápido e ligue as resistências através do computador de
supervisão.

IMPORTANTE:
50

Quando o forno permanecer desligado por um longo período (duas ou


mais semanas) ou após substituição de roletes ou placas refratarias o forno
deve ser aquecido a 50ºC/h até atingir 150 ºC. Permanecendo nesta temperatura
por 8 horas, então aquecer a 50ºC/h até atingir a temperatura de operação.

5.3.3 Fim do Aquecimento

Antes de iniciar o processo de tempera, é necessário aguardar que a


temperatura alcance a temperatura de operação e apareça na tela do computador de
supervisão a indicação “ Aquecimento Finalizado ”.
Não se deve enviar vidro para dentro do forno antes que o aquecimento
esteja finalizado.

ATENÇÃO:

No caso de queda de energia, o aquecimento será interrompido e deverá


ser reiniciado quando a alimentação for reestabelecida.

5.3.4 Ligação dos Ventiladores de Tempera

Os dois ventiladores de tempera irão ligar automaticamente na saída da


primeira carga após o início do ciclo.
Irão ligar faltando o tempo determinado, no computador de supervisão, para a
saída do vidro do forno.
De acordo com a opção selecionada os ventiladores irão ligar e desligar a
cada carga, ou poderão permanecer ligados, em “ standy by” com velocidade pré-
51

programada, após a saída da primeira carga até a finalização do ciclo de trabalho


para troca de receita.

5.3.5 Programação da Receita

Antes de iniciar o trabalho é necessário criar uma receita ou selecionar uma


receita criada anteriormente, de acordo com a espessura e determinado tipo de vidro.
As receitas são cadastradas e ficam salvas no computador de supervisão
para uso posterior.

5.3.6 Ciclo Automático

As operações as serem realizadas são as seguintes:

 Carregar a receita selecionada, enviando ao Clp.

 Checar ou efetuar o Home da Guilhotina e do Resfriador.

 Conferir se a temperatura de trabalho foi atingida.

 Pressionar o botão ‘INICIA’ na tela do computador de Supervisão, para


iniciar o ciclo de produção da máquina.

 Colocar a carga de vidros na mesa de entrada, e movimentar com a


chave avanço (Fig 6.3.6.3) até atingir os sensores (Fig 6.3.6.4) que
indicam a limitação frontal do carregamento. Após as peças atingirem
os sensores não avançam mais mesmo que a chave avanço seja
continuamente acionada.
52

Fig. 6.3.6.3 – Botão Chave Avanço e Recuo.

SENSOR

Fig. 6.3.6.4 – Sensor.

 Pressionar o botão ‘ Confirma Entrada’ para iniciar o carregamento do


forno. Se o forno estiver vazio o vidro será transportado para dentro e a
lâmpada do botão apagara e permanecera apagada até o fim do
carregamento. Se o forno estiver carregado, a lâmpada do botão ira
permanecer acesa indicando que a carga está habilitada somente
aguardando a liberação do forno. Neste caso após a liberação do
forno, se o carregamento não for cancelado, a carga irá entrar no forno
automaticamente sem a necessidade de um novo comando.

 Se após a confirmação da entrada com o forno vazio, a carga não entrar,


possivelmente tenha alguma irregularidade no funcionamento de
53

alguma parte do forno. Possíveis problemas que impedem a entrada da


carga são:
- Alarme no motor da mesa de entrada: verifique e corrija o
problema e reset o alarme;
- Alarme no motor da mesa do forno: verifique e corrija o problema
e reset o alarme;
- Alarme na porta de entrada do forno: verifique o acionamento e o
sensor da porta e reset o alarme;
- Encoder do motor do forno com problema; verifique o sistema
elétrico do encoder e após restabelecer reset o alarme;
- Falta de Energia; verifique se está chegando alimentação do
painel elétrico geral;

5.3.6.1 Descrição do Ciclo

Quando não existe nenhum alarme ativo no forno, que comprometa o


processo, após pressionar o botão “Confirma Entrada”, a porta de entrada do forno irá
abrir e a carga de vidro se deslocar totalmente para dentro do forno.
Ao fim do carregamento, se a carga estiver dentro do tamanho aceitável, a
porta de entrada fecha, o motor dos roletes do forno ira permanecer desligado por um
período ‘Tempo de pausa dos Roletes’ predeterminado na receita. Se a carga estiver
com tamanho acima do aceitável pelo forno, ira retornar automaticamente para mesa
de entrada.
Após o ‘Tempo de pausa dos Roletes’ o motor dos roletes do forno ira inicia o
processo de oscilação da carga de vidro pelo tempo de aquecimento determinado na
receita. A velocidade da oscilação é constante e ajustada na tela de parâmetros do
computador de supervisão.
Assim que a carga de vidros entra forno, o aquecimento é iniciado para atingir
a temperatura programada na receita, dentro do período programado como tempo de
aquecimento. Existe a possibilidade através da tela de operação principal do
54

computador de supervisão de ajustar um tempo de desligamento das resistências


inferiores e superiores de forma independente, após o fim do carregamento do forno.
Ao fim do tempo de aquecimento o motor da mesa do resfriamento é
acionado para recebimento da carga que está no forno. Os ventiladores irão atingir as
velocidades programadas na receita, sendo ligados antes do fim do tempo de
aquecimento, com tempo de ligação pré-programado na tela de parâmetros do
computador de supervisão.
Assim que a mesa do resfriamento estiver ligada, os ventiladores atingirem as
velocidades programadas, a porta de saída do forno se abre e se inicia o transporte
da carga para o resfriamento. Após o carregamento completo da carga de vidro na
mesa do resfriamento a porta do forno fecha automaticamente, estando liberado para
receber uma nova carga. A carga permanece no resfriamento pelo período de tempo
determinado na receita. O ciclo do resfriamento é dividido em duas etapas: têmpera e
resfriamento, que são divididos pelo ‘ Tempo de troca de Estágios’ predeterminado na
receita.
Nas duas diferentes etapas do ciclo de resfriamento, os valores das
velocidades dos ventiladores e altura das flautas do resfriador, podem ser diferentes
de acordo com a espessura e tipo do vidro.
Após o tempo total do ciclo de resfriamento o motor da mesa de saída é
acionado e a carga total de vidro é transportada do resfriamento para saída. No fim do
tempo de resfriamento um sinal sonoro continuo de 10 segundos é acionado
alertando o operador que o ciclo está sendo finalizado.

5.3.7 Tipos de Operação

Através da chave seletora ‘MANUAL/AUTO’, localizada na mesa de operação


manual você pode optar entre os dois modos de operação.
55

5.3.7.1 Automático

É possível carregar uma receita e iniciar o ciclo de funcionamento do forno.

5.3.7.2 Manual

É possível movimentar todos os motores de forma individual se seguinte


forma:

 Mesas:
- AVANÇO: Selecionando o lado do avanço na chave
correspondente ao motor desejado os roletes irão girar para o sentido
de avanço;
- 0: Selecionando esta posição o motor permanecerá desligado e
os roletes da mesa parados;
- RECUO: Selecionando o lado do recuo na chave correspondente
ao motor desejado os roletes irão girar para o sentido de recuo;
As chaves seletoras para acionamentos manual dos motores das
mesas são do tipo retentivas, ou seja, permanecem no estado em que
foram deixadas até que seja acionada novamente.

 Flautas (Ductos ):
- ABRE: Selecionando o lado do abre, as flautas inferiores e
superiores irão se afastar simultaneamente até que a chave seja solta
ou o sistema atinja o seu limite máximo de abertura;
- 0: Posição original da chave, motor permanece desligado e flautas
paradas;
- FECHA: Selecionando o lado do fecha, as flautas inferiores e
superiores irão se aproximar simultaneamente até que a chave seja
solta ou o sistema atinja o seu limite máximo de fechamento;
A chave seletora para este acionamento manual do motor das flautas é
do tipo retorno ao centro, ou seja, retorna ao estado inicial ‘0’
desligando imediatamente o motor assim que é liberada.
56

 Guilhotina:
- SOBE: Selecionando o lado sobe, a guilhotina irá subir
estrangulando a passagem de ar do difusor para as flautas superiores,
até que a chave seja solta ou o sistema atinja o seu limite máximo de
subida;
- 0: Posição original da chave, motor permanece desligado e
guilhotina parada;
- DESCE: Selecionando o lado desce, a guilhotina ira descer
estrangulando a passagem de ar do difusor para as flautas inferiores,
até que a chave seja solta ou o sistema atinja o seu limite máximo de
descida;
A chave seletora para este acionamento manual do motor da guilhotina
é do tipo retorno ao centro, ou seja, retorna ao estado inicial ‘0’
desligando imediatamente o motor assim que é liberada.

 Ventiladores:
- ON: Selecionando esta opção o motor do ventilador será
acionado;
- OFF: Selecionando esta opção o motor do ventilador
permanecera desligado;
A chave seletora para este acionamento e retentiva com duas posições
ON/OFF.

 Bomba Hidráulica (Abertura da Caixa do Forno):


- ABRE: Selecionando o lado do abre, o motor da bomba e a
válvula hidráulica que libera a subida são acionados, a caixa superior
do forno inicia a elevação até que a chave seja solta ou os pistões
hidráulicos atinjam seu curso máximo;
57

- 0: Posição original da chave, motor permanece desligado e caixa


do forno parada;
- FECHA: Selecionando o lado do fecha, as flautas inferiores e
superiores irão se aproximar simultaneamente até que a chave seja
solta ou o sistema atinja o seu limite máximo de fechamento;
A chave seletora para este acionamento hidráulico é do tipo retorno ao
centro, ou seja, retorna ao estado inicial ‘0’ desligando imediatamente o
motor e a válvulas assim que é liberada.

ATENÇÃO:
* Procedimento para abertura da caixa do forno:
- Desligar o disjuntor geral das Resistências ‘QR’ no Painel
Geral;
- Tirar a carenagem de segurança (Fig. 5.3.7.2.1)

Fig. 5.3.7.2.1 – Carenagem de Segurança.

- Selecionar a opção manual na chave de seleção


‘MANUAL/AUTO’;
58

- Verificar e garantir a inexistência de pessoas próximo a caixa


do forno;
- Retirar os calços de segurança da base e apoia-los nos
quatro pistões (Fig 5.3.7.2.2).

Fig. 5.3.7.2.2

* Para o procedimento de fechamento do forno os calços devem ser


recolocados nas bases, caso contrário o sistema hidráulico ficara inativo.
5.3.8 Operações Manuais

Girando chave seletora ‘MANUAL/AUTO’ para ‘MANUAL’ algumas não será


possível carregar receitas e iniciar o ciclo.
A chave não deve ser selecionada em manual se a máquina estive durante o
ciclo de tempera com carga no forno e/ou no resfriamento. Neste caso o ciclo será
abortado e não será possível retomar do processo de onde foi paralisado. A peças
deverão se retiradas utilizando as chaves de comando manuais AVANÇO/0/RECUO
na mesa de operação manual (Fig 5.3.8.1).
59

Fig. 5.3.8.1

ATENÇÃO:

No case extremo de necessidade de troca da seleção automático para


manual durante o ciclo deve-se tomar alguns cuidados importantes para não
causar danos a máquina e acidentes com operadores:
A sequência de procedimentos seguros a serem executados são:
1) Manter os roletes do forno em movimento através da chave
AVANÇO/0/RECUO:
- Com vidro: Abrir as portas do forno, oscilar para frente e para trás,
cuidando para o vidro não ultrapassar os limites do forno para o
lado da entrada e para o lado do resfriamento;
- Sem vidro: Selecionar o lado do AVANÇO e deixar nesta posição
até retornar a máquina para automático;
60

2) Retirar totalmente a carga da mesa de saída caso, não esteja


completamente vazia;
3) Transportar a carga do resfriamento para a mesa se saída e aguardar
esfriar, para fazer a retirada;
4) Transportar a carga da mesa do forno para a mesa do resfriamento, e
manter a oscilação da mesa do resfriamento através da chave
AVANÇO/0/RECUO até que o vidro esteja suficientemente frio, sua
temperatura não cause danos os roletes ou queimaduras nos
operadores.
5) Transportar para mesa de saída, e retirar da maquina.

5.3.9 Esvaziamento de Emergencia

Em caso de necessidade de retirada da carga do forno em situação de


emergência deve-se proceder conforme abaixo:
1) Pressionar o botão emergência na mesa de operação (Fig 5.3.9.1);
2) Passar a máquina para ‘MANUAL’;
3) Liberar o botão de emergência;
4) Habilitar o botão Reset Emergência;
5) Proceder sequencia conforme item 5.3.8.
61

Fig. 5.3.9.1

5.3.10 Cancelar Carregamento

Quando o forno está em ciclo com o botão ‘confirma entrada’ habilitado para
carregamento automático, é possível cancelar o carregamento acionando a chave
‘AVANÇO/0/RECUO’ da Mesa de Entrada (Fig. 5.3.10.1), para avanço ou para recuo.
Após este procedimento o led do botão “confirma entrada” voltara a piscar solicitando
nova confirmação, caso contrário a carga permanecera sobre a mesa de entrada.

Fig. 5.3.10.1

5.4 SUPERVISÃO E CONTROLE

5.4.1 Introdução

O software de controle e supervisão é a ferramenta de gestão do forno, foi


desenvolvida de forma simples e intuitiva para facilitar o entendimento do operador na
operação do forno.
Com este software, o operador de acordo com seu nível de acesso pode:

 Criar, alterar e deletar receitas de produção;

 Enviar receitas para produção;

 Alterar parâmetros instantâneos como: tempos, temperaturas, Pressão


de ar, altura das flautas e guilhotina;
62

 Verificar de forma instantânea status de motores, válvulas, sensores,


produção, alarmes e eventos da máquina;

 Programar semanalmente ou por data especifica horário para ligamento


automático das resistências e inicio do aquecimento;

 Testar circuitos de resistências de forma geral ou individual;

Na parte superior das telas aparecem os botões que direcionam a todas as


telas do sistema, botão de login de usuário e status de comunicação com o CLP.
Parando o mouse sobre cada botão, irá aparecer qual tela será ativada se ele for
pressionado.
Na parte inferior aparece um display para indicação de alarmes ativos, e um
relógio indicando o horário atual do sistema operacional do computador ( Windows).

5.4.2 Tela Inicial

A tela inicial é mostrada quando o computador é iniciado ou pressionando o


ícone do sistema que sem encontra na área de trabalho do computador.
63

As telas operacionais do supervisório são:


- Principal ( 6.4.3 );
- Ventilação ( 6.4.3.1);
- Formulação das Receitas ( 6.4.4 );
- Seleção das Receitas ( 6.4.5 );
- Monitoramento Geral ( 6.4.6 );
- Parâmetros Gerais ( 6.4.6.1 );
- Resistências Inferiores ( 6.4.6.2 );
- Resistências Superiores ( 6.4.6.3 );
- Status das Resistências ( 6.4.7 );
- Habilita Resistências Inferiores ( 6.4.7.1 );
- Habilita Resistências Superiores ( 6.4.7.2 );
- Teste de Resistências ( 6.4.8 );
64

- Parâmetros Diversos ( 6.4.9 );


- Seleção do tipo de Aquecimento ( 6.4.10 );
- Rampa e Patamar ( 6.4.10.1 );
- Programação de Aquecimento ( 6.4.11 );
- Cadastro de Usuários ( 6.4.12 );
- Relatórios ( 6.4.13 );
- Alarmes ( 6.4.14 );
- Energia ( 6.4.15 );

5.4.3 Principal

O ciclo de funcionamento somente pode ser iniciado através do botão


“INICIAR” presente para parte superior direita.
Esta tela mostra o layout lateral da máquina, motores das mesas
transportadoras, portas de entrada e saída, situação da receita, status do nobreak,
tempos de forno e resfriamento.
É possível forcar a saída das cargas do forno e do resfriador, e a abertura das
portas de entrada e saída do forno a qualquer momento durante o ciclo.
65
66

Os motores e as portas mudam de cor de acordo com a condição de funcionamento:

 Verde – LIGADO;

 Cinza – DESLIGADO;

 Preto/Amarelo – ALARME.

5.4.3.1Ventilação

Esta tela mostra o layout superior da máquina, status dos motores dos
ventiladores e da guilhotina.
Os motores e as portas mudam de cor de acordo com a condição de funcionamento:

 Verde – LIGADO;

 Cinza – DESLIGADO;

 Preto/Amarelo – ALARME.

5.4.4 Formulação da Receita

Nesta tela é possível criar, alterar, e deletar receitas. As receitas criadas


nesta tela são salvas e ficam arquivadas no computador para uso posterior.
Na parte superior da tela estão os botões necessários para as operações
desejadas.
67

5.4.5 Seleção da Receita

Esta tela é fundamental para o início do ciclo e da produção. Nela é onde o


operador irá selecionar a receita do vidro a ser produzido, e enviá-la ao CLP. Através
do botão “Abrir” ira aparecer a lista de receitas para seleção. Clicando duas vezes
com o botão esquerdo do mouse sobre o nome da receita escolhida, a mesma é
selecionada. Após a seleção o botão “Enviar Receita” deve ser pressionado para o
envio da receita.

5.4.6 Monitoramento Geral

Esta tela é a mais importante para o operador acompanhar o processo. Nela


aparecem as temperaturas de todos os setores do forno, a velocidade dos
ventiladores, altura da guilhotina, altura das flautas do resfriador, tempos aquecimento
e resfriamento decorridos, receita selecionada, espessura do vidro, pressão do ar
comprimido, pressão de ar no difusor.
A partir das informações mostradas nesta tela, o operador pode se situar em
uma possível mudança de parâmetro para melhoria da qualidade do produto final.
68

Os displays das zonas de temperatura, são animados com cores diferentes de


acordo com a comparação com o set-point especifico para cada uma delas:

 AZUL – Mais de 10ºC abaixo do set-point;

 AMARELO – Acima de 10ºC para atingir o set-point;

 VERMELHO – Set-Point Atingido.


A partir desta tela, é possível acessar as telas para modificação dos
parâmetros nela mostrados. Como veremos a seguir.

5.4.6.1Parâmetros Gerais

Tela onde é possível alterar os parâmetros instantâneos da máquina,


conforme aparece na figura abaixo:
69

IMPORTANTE:

O tempo de aquecimento sempre deve ser maior que 20 segundos a


mais que o tempo de resfriamento.

5.4.6.2 Resistências Inferiores

Tela para ajustes dos set-points de temperatura e porcentagem das zonas de


aquecimento inferiores
70

Os valores de temperatura pode ser ajustados com o mínimo de 0 e o


máximo de 750ºC. As porcentagens vão de 0 a 100% do valor da potência nominal
das resistências.
71

5.4.6.3 Resistências Superiores

5.4.7 Status das Resistências

É nesta tela onde está o botão para ligar e desligar as resistências. Na parte
superior tem vários botões para acesso a outras funções: Habilitar/Desabilitar e teste
de Resistências.
72

Na tela principal o operador pode observar o status das resistências: ligada,


desligada, desabilitada, em falha:

 CINZA CLARO – Desabilitada;

 PRETA – Habilitada e Desligada;

 VERMELHA – Ligada;

Se o contorno das resistências estiver piscando alternando


PRETO/AMARELO a zona correspondente a esta resistência está com alarme. Deve-
se verificar o alarme na barra de alarmes ativos na parte inferior da telo, ou na tela de
alarmes (6.4.12).
73

5.4.7.1Habilita Resistências Inferiores

Esta tela é utilizada para habilitar e desabilitar as resistências dos setores


inferiores. Se alguma resistência estiver rompida, não será permitido habilita-la e a
mensagem ‘Rompida’ irá aparecer no setor correspondente.

É possível habilitar e desabilitar as resistências individualmente ou todas de


uma vez através dos botões “Habilita Geral” e “Desabilita Geral”.
74

5.4.7.2 Habilita Resistências Superiores

5.4.8 Teste de Resistências

Tela para teste e verificação das resistências. O teste de resistências pode


ser efetuado de forma individual ou geral.
Para testar individualmente cada resistência o operador deve ir forçando uma
a uma e verificando o seu retorno. Se estiver em ordem ira ficar vermelha, retornando
valor da corrente medida diferente de 0, se estiver com defeito ira piscar
preto/amarelo e o valor da corrente retornara 0.
Para teste geral, o operador ira iniciar o teste e o sistema irá testar todas as
resistências uma após a outra, da primeira a última sem precisar de outra intervenção
do operador, a não ser para confirmar o fim do teste ou aborta-lo. Da mesma forma
que no teste individual ira retornar um status se a resistência esta ‘OK’ ou com
defeito.
75

5.4.9 Parâmetros Diversos

Nesta tela é possível:

 Ajustar o tempo em que a convecção ira ficar ligada e desligada durante


o tempo total programado na receita;

 Ajustar o tempo antes do final do tempo de aquecimento, que os


ventiladores irão iniciar a aceleração para receber a carga de vidro no
resfriamento;

 Desabilitar o funcionamento do motor de abertura das flautas caso esteja


com defeito;

 Desabilitar o funcionamento do motor da Guilhotina caso esteja com


defeito.

5.4.10 Seleção do tipo de Aquecimento

Nesta tela o operador pode selecionar o tipo de aquecimento desejado,


rampa/patamar ou receita.
Optando por aquecimento receita o operador será direcionado para tela de
seleção de receitas (6.4.5).
Optanto por aquecimento rampa/patamar o operador será direcionado para a
tela Rampa e Patamar (5.4.10.1)

5.4.10.1 Rampa e Patamar

A partir desta tela o operador poderá acessar a “Formulação da Receita” e a


“Seleção da Receita” Rampa e Patamar.
O aquecimento por rampa e patamar permite criar receitas para aquecimento,
fazendo a temperatura subir em função do tempo para atingir o set-point no tempo
desejado. Podem ser programadas até três rampas e três patamares inserido os
tempos individuais de cada rampa e patamar.
76

5.4.11 Programação de Aquecimento

Esta tela permite ao operador programar a ligação das resistências


semanalmente ou por data e hora especifica.
77

ATENÇÃO:

A data e hora de CLP deve estar ajustada e sincronizada com a data


e hora atual para que a ligação obedeça o horário em tempo real.

5.4.12 Cadastro de Usuários

Na tela de cadastro de usuários é onde se define as pessoas que terão


acesso aos diferentes níveis de operação e supervisão do forno.
Somente o login com nível de acesso 1 tem permissão para incluir e excluir
usuários, os níveis de acesso 2 e 3 somente podem alterar sua própria senha de
acesso.

5.4.13 Relatórios

Esta tela permite acesso as telas de relatórios de produção por carga,


relatório de eventos, e relatórios de aquecimento do forno.
78

O relatório de produção, registra a cada carga, a evolução das temperaturas


durante todo o período que o vidro permaneceu dentro do forno.
O relatório de eventos registra todas as operações feitas pelo operador, tais
como: inicia ciclo, finaliza ciclo, liga/desliga resistências, alternância entre sistema em
manual e automático, etc..
O relatório de aquecimento registra a evolução das temperaturas durante o
aquecimento.

5.4.14 Alarmes

Ao acessar a tela de alarmes, aparece uma lista com todos os alarmes


ocorridos na máquina em ordem cronológica decrescente.
79

Se desejar o operador pode visualizar os alarmes por grupos, selecionando


as telas nos botões da parte superior da tela, são elas:

 Alarmes Gerais

 Alarmes Motores;

 Alarmes Termopares;

 Alarmes Válvulas;

 Alarmes Resistências;

5.4.15 Energia

A tela de Energia apresenta todas as grandezas elétricas principais do forno.


80

É possivel monitorar:

 Demada Máxima e Atual;

 Consumo Instantaneo;

 Tensões de Fase e neutro;

 Correntes de Fase e neutro;

 Fator de Potência;

INICIAR UMA PRODUÇÃO

1 digitar a senha
2 ligar resistência
3 tela principal
4 seleção receita
5 abrir receita
6 escolha do produto ( clique duplo )
7 enviar receita p/ CLP
8 ir par tela principal
9 iniciar e voltar para tela set point das temperaturas
81

* Sempre que iniciar uma produção verificar:


* Conferir se atingiu o set point
* Resistências superiores
* Resistências inferiores
* Todas as resistências têm que estar habilitadas
* Ir à tela de manutenção conferir os números de pulsos relativos ao forno.
* Depois de verificar todos os itens carregar o vidro.
* Quando o vidro estiver ondulando baixar o tempo de aquecimento ou a temperatura.

QUEBRAS DE VIDROS C/ FREQUENCIA

* Conferir recorte
* Conferir se a quebra é no mesmo local
* Conferir disjuntores
* Conferir se as resistências estão desabilitadas
* Conferir se não tem nenhuma queimada
* Se estiver tudo ok aumentar o tempo de aquecimento.

* Quando for trocar de receita finalizar a carga que está dentro do e carregar a
próxima receita.
* Conforme os parâmetros 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9

EMPENAMENTO

ACERTAR PELO FORNO


* Quando empenar p/ cima, aumentar gradativamente a temperatura inferior.
* Quando estiver empenando p/ baixo, retirar gradativamente a temperatura inferior.
“Aumentar a temperatura ou tirar só na zona que estiver empenando”
* Você também pode alterar nas porcentagens usando o mesmo processo das
temperaturas para resolver os problemas de empenamento.
* Você também tem a opção de regular empenamento nas pausas das resistências:
* Se o vidro estiver empenando para baixo, aumentar o tempo de pausa das
resistências inferiores, ou tirar o tempo de pausa das resistências superiores.
* Se o vidro estiver empenando para cima tirar o tempo de pausa das resistências
inferiores, ou aumentar o tempo de pausa das resistências superiores.

ACERTAR PELO RESFRIAMENTO (PASSAGEM)

ALTURA DO DAMPER

*Se estiver empenando para cima fechar o ar da parte inferior do divisor de ar.
82

Exemplo – 10.

*Se estiver empenando para baixo fechar o ar da parte superior do divisor de ar.
Exemplo 10.

PORCENTAGEM DAS RESISTÊNCIAS

* As porcentagens inferiores e superiores servem para aumentar ou diminuir o tempo


de ligação das resistências de cada setor.
*Você pode usar para esse recurso para acertar o empeno, ou quando queimar uma
resistência você aumenta as porcentagens das que estão do lado dela para suprir a
falta de calor e continuar trabalhando sem ter que parar o forno para reparo.

TROCANDO DE RECEITA

* Finalizar a última carga a ser temperada dentro do forno.


* Depois que a carga sair do forno e atingir o segundo estágio carregar a próxima
receita.
* Quando for trocar de cor de vidro trocar somente o tempo de aquecimento e
resfriamento.
* Quando for trocar de espessura finalizar e carregar uma nova receita.

TEMPO DE PARADA DO MOTOR

* Essa opção serve para quando o vidro entrar no forno ele descansar e não quebrar
no recorte, e quando for passar vidros grandes aumentar o tempo de descanso.
“Atenção não usar parada de rolete para o 4mm, 40 seg para o 5mm, 70 seg para o
6mm, 100 seg para o 8mm, e 150 seg para o 10mm, 180 seg para 12mm e 200 para
o vidro 15mm e 19mm.

PROGRAMANDO O FORNO.

* Clicar na tela de manutenção com o ícone de relógio.


* Programação de aquecimento.
* Clicar no dia da semana e hora desejada.
“OBS” o ligamento tem que estar ativado.
* Buscar seleção da receita
* Abrir receita existente
* Escolha do produto
* Escolher sempre a receita aquecimento
83

* Enviar para o CLP


* r para tela principal
* Conferir na tela principal se as resistências estão desligadas
* Sair do programa e desligar monitor

AUTERAR UMA RECEITA EXISTENTE

* Escolha do produto
* Abrir a identidade da receita, ai você faz a alteração que for necessario e clica no
disquete azul p/ salvar uma receita nova, e no disquete amarelo para salvar alteração
na mesma receita já existente.

DISTANCIA ENTRE DUCTOS.

 No SET-POINT, você coloca a altura desejada para cada vidro a ser


temperado.

VELOCIDADE DO VENTILADOR

1º Estágio Para tempera


2º Estágio Para descanso do vidro

* A chave que tem no resfriamento é para quando quebrar o vidro esperar o segundo
estágio e levantar para os cacos de vidro cair e não bater na outra peça.
* Quando estourar ou quebrar uma peça no forno.
*Ir par a tela de principal finalizar a carga e clicar no ícone subir forno.
“OBS” A subida do forno só é acionada se o ciclo estiver desligado.
* A chave da “bomba hidráulica” no painel elétrico sempre deve estar virada para
levantar o forno.
* Sempre calçar o forno para maior segurança.
* Gás soltar quando estiver manchado o vidro virar o registro sentido ant
- horário e soltar 10 a 30 segundos.

FORNO EM OPERAÇÃO MANUAL.

Virar a chave para manual no painel e virar as chaves:

1º ventilador
2º mesa de saída dos vidros
3º mesa do resfriamento
84

4º mesa do forno
E fazer o vai e vem do resfriamento manual.

Sempre prestar atenção nas correias dos rolos para ver se não tem nenhuma
arrebentada ou está fora das polias ou rolo parado.

MESA DE ENTRADA

CHAVE AVANÇO E RECUO:

AVANÇO

Sempre que posicionada em avanço, o vidro colocado em cima da mesa vai estar em
ciclo entrando automático para dentro do forno.

DESLIGADA

Quando a chave estiver posicionada para o meio ela bloqueia a entrada do vidro para
dentro do forno, esperando o comando do operador.

RECUO

Esse processo é para fazer o retorno da carga, para retida de uma peça ou arrumar o
posicionamento de alguma peça colocada sobre a mesa.

SENSOR DA MESA DE ENTRADA:

Existem 05 sensores de presença e 05 espelhos que detectam a presença do vidro.


Sempre que o vidro passar entre os sensores e os espelhos eles enviam um sinal
para o CLP assim permitindo que abra a porta do forno para a entrada do vidro. E
também detectam a presença do vidro acionando somente os setores que devem ser
ligados, para melhor controle das temperaturas do forno.
85

6 INTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

6.1 DEVERES DO OPERADOR DE MANUTENÇÃO

 Deve observar as medidas estabelecidas no estabelecimento para fins


de segurança individual e coletiva;

 Devem ser usados com cuidado os dispositivos de segurança e outros


meios de proteção fornecidos pelo empregador. Deve comunicar aos
responsáveis as deficiências de segurança e proteção, bem como
quaisquer condições perigosas;

 Não deve remover ou modificar qualquer proteção de segurança sem


obter a permissão dos responsáveis (responsável pela segurança ou
responsáveis pela manutenção);

 Não deve tomar suas próprias iniciativa ou manobras que não são da
sua competência e que podem pôr em risco a segurança de si mesmos
e/ou dos outros.

 Deve ter lido e entendido o tópico 5, que contém informações


importantes sobre os riscos e perigos no forno.

6.2 MANUTENÇÃO

A manutenção inclui todas as operações necessárias para a condução do


forno, e conservação em estado de máxima eficiência dos equipamentos e controle
funcional.
As várias operações de manutenção são divididas por intervalos de tempo,
mas sempre que tiverem uma oportunidade de parada, antecipar esses intervalos, de
forma a realizar uma manutenção preventiva.
É aconselhável que somente pessoas da manutenção do forno, realizem
trabalhos como limpeza e lubrificação, pois além de conhecer perfeitamente o
funcionamento de vários componentes e comandos, terá de conhecer também os
86

intervalos de manutenção. A tabela ao final deste tópico mostra os parâmetros de


manutenção.
6.2.1 Regulamentos de segurança para o trabalho no forno

A manutenção de componentes do forno deve ser feita apenas com a


máquina parada. Também se certifique de que, por todo o tempo necessário para
realizar a manutenção, as máquinas não podem ser postos em movimento
acidentalmente. Deve, portanto, usar os bloqueios preliminares de segurança (se as
máquinas são equipadas com eles) e remova a alimentação do painel elétrico.

ATENÇÃO
É proibido reparar, ajustar e/ou lubrificar a máquina em movimento.

Também é proibida a realização de trabalhos de manutenção em máquinas e


condutores elétricos sem antes:

a) Remover a tensão do painel;


b) Desligar disjuntores de proteção e preservar os mesmos;
c) Indicar os sinais do estado inicial de manutenção da máquina, que
proíbem a execução de manobras por outras pessoas;
d) Isolar e aterrar todas as fases, afetando a parte da planta ou nas
imediações em que o trabalho é realizado;
e) Recebido pela pessoa encarregada da segurança, a autorização para
proceder, em todos os casos em que o pessoal da manutenção
executar o trabalho nos locais a partir dos quais as medidas de
segurança previstas nos itens, b) e c) não são diretamente controladas
87

pela própria manutenção. Em qualquer caso, no entanto, o trabalho


não pode começar sem ter cumprido a primeira disposição;
f) O pessoal responsável pela segurança deve restaurar a tensão apenas
quando o pessoal da manutenção terminar o trabalho;
6.2.1.1 Proibição da remoção de proteção e dispositivos de segurança

Todas as peças móveis perigosas do forno são protegidas por carenagens de


segurança suficientemente robustas e firmemente ligadas às máquinas.

ATENÇÃO
Não remova as carenagens de proteção e/ou dispositivos de segurança.

Se, devido à manutenção, considerarem-se necessário eliminar as


carenagens de proteção e/ou dispositivos de segurança, a máquina deve ser tomada
de devidas precauções para evitar que a mesma não pode ser reiniciada
erroneamente. Antes de concluir o trabalho, recolocar as carenagens de proteção em
suas respectivas posições.

6.2.1.2 Risco de incêndio e choque elétrico

O encarregado da manutenção deve ser alertado sobre os procedimentos a


serem tomados e como intervir na segurança contra os perigos de incêndio e choque
elétrico. As instruções serão emitidas pelos responsáveis da segurança e da
manutenção.
88

ATENÇÃO
Proibido fumar nas proximidades do forno.

ATENÇÃO
Risco de choque elétrico.

Para obter mais explicações sobre os riscos e perigos, ver tópico 5 Riscos e
Perigos.

6.2.2 Limpeza da máquina

É muito importante manter limpo a área de trabalho do forno, uma limpeza


completa da máquina, sempre que possível (por exemplo, durante pequenas pausas),
favorece a realização de um produto melhor, além de melhorar na qualidade final do
produto, contribuindo no aumento da eficiência e da duração dos componentes
mecânicos, pneumático e elétrico do forno

6.3 INTERVALOS DE MANUTENÇÃO

A manutenção inclui todas as informações necessárias para o bom


funcionamento do forno, bem como manter o funcionamento e os instrumentos de
89

controle na melhor condição de trabalho. Diferentes operações de manutenção


preventiva foram divididas em intervalos de tempo. Quanto a operações de forno de
manutenção (limpeza e lubrificação), é aconselhável confiar a uma pessoa capacitada
para fazer a manutenção e os intervalos de tempo foram especificados nas tabelas a
seguir, bem como o funcionamento perfeito de todas as unidades e comandos.
Tarefas e restrições para os operadores e manutenção: O manual se refere
aos conceitos básicos de operação (utilização, manutenção de rotina, manutenção
extraordinária).
• Os operadores devem se limitar à realização de intervenções dentro de sua
própria competência (competência em elétrica, mecânica e termo técnico, informática
e CLP).
• Informações e instruções relativas a algumas das atividades e etapas da
vida útil do forno relatado brevemente, já que serão realizadas sob a supervisão dos
técnicos do fabricante.
• Uso de ilustrações: Sempre que é possível, o manual se refere a ilustrações
de fácil compreensão, tais como fotos, desenhos e ilustrações retiradas de unidades
já instaladas e máquinas.
O Engenheiro de Manutenção poderá usar estas tabelas para fazer a
programação de manutenção das várias máquinas, estes esquemas contêm os
intervalos e frequência das operações realizadas, bem como o que deve ser feito,
podendo programar a compra das peças de reposição, sabendo exatamente quando
o estoque deve ser reposto.
As tabelas abaixo mostram os intervalos de manutenção para os diversos
componentes do forno.

Tabela de inspeção periódica do forno


Inspeção Geral
Exame visual dos cilindros de fluido, tubos,
1 vez por semana
conexões, tubos flexíveis e caixas de redução.
Inspeção do nível de óleo 1 vez por semana
Checar tubos flexíveis para a abrasão, desgaste,
1 vez por semana
torção e marcas ou outros danos.
90

Verificar ruídos ou vibrações anormais Diariamente

Quadros elétricos
Verificar a correspondência entre a calibragem fusível
1 vez por ano
e o valor especificado no esquema elétrico
Inspeção terminal placas (limpeza, juntas,
A cada 60 dias
articulações e apertar parafusos).
Revisão
Inspeção dos reles adicionais e interruptores elétricos 1 vez por ano
Inspeção visual para a abrasão corrosão e similares A cada 6 meses
Checar juntas soltas A cada 6 meses
Checar superaquecimento 1 vez por mês
Eficiência luzes internas 1 vez por mês
Lâmpadas de sinalização 1 vez por semana
Inspeção do sinal de porta aberta e dispositivos de
1 vez por mês
segurança
Limpeza de filtros e ventiladores 1 vez por mês
Medir a resistência de isolamento de fios A cada 2 anos

Mesas de controle
Limpeza externa e interna 1 vez por semana
Limpeza das luzes de sinalização 1 vez por semana
Checar terminais das placas (limpeza, articulações,
A cada 90 dias
apertar parafusos)
Inspeções visuais de corrosão e abrasão A cada 6 meses
Inspecionar juntas soltas A cada 6 meses

Conectores terminais
Limpeza externa 1 vez por mes
Juntas e aperto dos parafusos 1 vez por ano

Parafusos da placa
Inspeção de aperto correto: um 1º de controle após a montagem, o 2º controle, após as
primeiras operações.
Inspeções de aperto 1 vez por ano

Cilindros pneumáticos
Desgaste da vedação e das juntas 1 vez por ano
Apertar os parafusos das flanges 1 vez por ano
91

Tabela de inspeção periódica do forno


Componentes de pneumática
Válvulas de esfera inspeção da eficiência 1 vez por ano
Eficiência do regulador de fluxo 1 vez por ano
Válvulas solenoides 1 vez por ano

Motores elétricos de corrente alternada


Superaquecimento da carcaça do motor 1 vez por mês
Aperto dos cabos de alimentação A cada 6 meses
Resistência de isolamento 1 vez por ano
Limpeza externa 1 vez por ano
Rolamentos 1 vez por ano
Condição de rotor e estator 1 vez por ano

Inspeções especiais do forno


Entrada e saída de rolo-transportadores A cada 6 meses
Desgaste dos rolos de pinhões, corrente, pinhão
A cada 6 meses
redução.
Desgastar dos suportes de rolamentos e esticador da
A cada 6 meses
correia
Desgaste das molas pneumáticas A cada 6 meses
Nível de óleo das engrenagens do motor 1 vez por semana
Correias e lubrificação dos rolamentos dos rolos 1 vez por semana

Portas de entrada e saída do forno


Eficiência cilindros pneumáticos Diariamente
Eficiência da válvula solenoide A cada 6 meses

Unidade de motorização
Desgaste das correias de transmissão A cada 6 meses
Desgaste do rolamento do mancal de apoio A cada 6 meses
Lubrificação do mancal de suporte do eixo de
transmissão A cada 6 meses

Lubrificação dos rolamentos de rolos de apoio A cada 90 dias


Lubrificação das engrenagens e correntes de
transmissão A cada 6 meses

Remoção e limpeza dos rolos sílica fundida 1 vez por mês


92

Termopares
A recalibração dos termopares deve seguir as seguintes normas: Monografia NIST 175, EN
60584-1 e ABNT NBR 12771, e devem ser realizadas por empresas credenciadas pelo
INMETRO.

6.3.1 Remoção e limpeza de rolos de sílica

Se pontos brancos estão presentes na superfície de vidro, e consistem em


pequenos e redondos e concavidades oblongo com um diâmetro entre 1 a 3 mm
estes são causados pela rugosidade dos rolos do forno, e podem ser facilmente
identificadas porque a distância entre eles é igual ao diâmetro do rolo, sendo
necessária a remoção e limpeza dos rolos. Para realizar trabalhos de limpeza dos
rolos é necessário desligar o forno deixando os rolos girarem. Quando a temperatura
do forno for abaixo de 100ºC, parar os rolos e levantar a coroa da área de
aquecimento, então, agir da seguinte forma:
• Os rolos devem ser limpos com lixa de grão muito fino (sugestão de grãos
800: 1000), na presença de grãos de sujeira usar uma pequena lâmina para limpá-las
(operar em paralelo ao eixo dos rolos).
• Limpe com um pano limpo.
• Usar água potável
• Não usar nenhum produto químico
• Eliminar o pó de sílica com um aspirador de pó.
93

IMPORTANTE:
Durante estas operações ter cuidado para não danificar os rolos de
riscá-los ou mancha-los com graxa e/ou óleo. Sempre manuseá-los quando
usando luvas de látex. Como a parte superior do forno pode ser levantada em
qualquer condição de funcionamento, recomendados levantar a parte superior
do forno apenas quando for absolutamente necessário e, por não mais do que o
tempo que você precisa para substituição ou limpeza dos rolos.

6.3.2 Substituindo Termopares

Em caso de danos ao termopar, a área controlada por ele aumenta a sua


temperatura até o superaquecimento do termopar. Neste momento começa o alarme
de superaquecimento. Neste caso deve-se identificar o termopar danificado e
substituí-lo por outro com as mesmas características e dimensões.

ATENÇÃO
Durante a substituição de termopares ter cuidado para não inverter as
ligações dos fios dos termopares caso contrário ele não vai funcionar.
94

6.3.3 Substituindo Resistências

Em caso de quebra de uma resistência inicia o alarme e a área da resistência


será colocada no manual com zero percentual de saída (resistências fora). Para
realizar a troca, parar o ciclo de produção do forno e desligá-lo. Quando a
temperatura do forno for menor de 50ºC, identificar qual a resistência está danificada
e substituí-la por outra com as mesmas características e tamanho.

ATENÇÃO
Não bata as resistências ou outros objetos contra os rolos de sílica para
evitar danos aos mesmos.

IMPORTANTE:
Depois de trocar uma resistência, quando for ligar novamente o forno a
gradiente de temperatura deve ser de 50ºC/h até atingir 150ºC. em seguida
liberar para temperatura de trabalho.

As regras de segurança para manutenção do forno:


• Operações de manutenção dos componentes do forno só deverão ser
efetuadas quando a máquina está desligada. Certifique-se também que as máquinas
não podem ser ligadas acidentalmente durante a operação e desligue o quadro
elétrico.
95

ATENÇÃO
Antes de realizar a operação em circuitos de ar comprimido, fechar a
válvula de alimentação e interceptar o circuito de liberação do ar: Nenhum
reparo, ajuste e/ou lubrificação de máquinas é permitida durante a operação.

Para as operações de manutenção de painéis, fios e aparelhos elétricos


seguir as seguintes recomendações:
• Desligar quadro eléctrico;
• Retire os fusíveis de proteção, e mantenha sob os cuidados dos técnicos de
manutenção;
• Coloque de forma clara sobre as placas eléctricas, um aviso informando que
a máquina está em manutenção e que ninguém pode trabalhar nela.

ATENÇÃO
Antes de realizar a operação em circuitos de ar comprimido, fechar a válvula de
alimentação e interceptar o circuito de liberação do ar.
96

7 ALARMES

Quando o forno estiver com algum problema a indicação de alarme será


ativada. O alarme ira ativa o sinal sonoro e começara a pisca a lâmpada vermelha da
luminosa que fica no painel.
Na tela do computador de supervisão indicara qual é o a causa do alarme, e o
mesmo ficara registrada em arquivo para consulta posterior.

Para reconhecer o alarme pressione o botão “Cala Alarme” no canto


esquerdo inferior da tela do computador.

Se o alarme não estiver mais ativo a luz vermelha se apaga e a sirene cala, se
o alarme ainda estiver ativo a sirene cala mas a luz vermelha continua piscando
indicando a presença de alarme até que o problema seja solucionado.

7.1 TABELA DE ALARMES

ALARME CAUSA SOLUÇÃO

Resistência 0X‫ ٭‬Rompida Resistência/Cabo Reparo na Resistência,


ou Fusível Aberto Rompido, Mal contato nos Reaperto nas Conexões,
Pontos de Conexão ou troca do Fusível.
Fusível Aberto.

Termopar 01 Aberto Termopar com Defeito ou Troca do Termopar,


com Mal Contato. Reaperto nas Conexões

Rele em Curto Rele Ligado Direto Troca do Rele

Porta do Forno Não Abriu Válvula Pneumática da Verificar sensor da porta


porta do forno com do forno se não estiver
97

problemas, sensor da funcionando trocar se o


porta do forno desregulado sensor estiver Ok trocar a
ou com defeito. válvula da porta do Forno

Rele com defeito ou Rele com defeito, Disjuntor Verificar se o disjuntor esta
Disjuntor Desligado Desligado, Borne Rele de funcionando se estiver ok
sinal com problemas. verificar o Borne Rele de
Sinal, trocar o Rele.

Painel Desenergizado Falta de Alimentação no Verificar se tem Tensão no


Painel, Disjuntor Geral Painel, Verificar Disjuntor
Desligado. Geral QG.

Nobreak com defeito Nobreak com defeito, Verificar se o Nobreak esta


Disjuntor desligado ligado e conferir a Tensão
Q20,Q21. de Entrada e Saída do
Nobreak.

Motor Mesa Entrada com Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


Defeito inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual é o erro e a solução.

Motor Mesa Forno Defeito Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .

Motor Mesa Resfriador Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


98

Defeito inversor de frequência com motor não esta desligado,


problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .

Motor Mesa Saída Defeito Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .

Motor Difusor Defeito Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .

Motor Guilhotina Defeito Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .
99

Motor Ventilador 01 Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


Defeito inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .

Motor Ventilador 02 Motor com Defeito, Verificar se o disjuntor do


Defeito inversor de frequência com motor não esta desligado,
problema, disjuntor do verificar se o inversor esta
motor desligado. ligado se estiver com
algum erro no display
verificar no manual do
inversor Pag. 125 a 129
qual e o erro e a solução .

Pressão da Rede de Ar Compressor de Ar Verificar o Compressor de


Baixa Desligado ou com Ar.
Problemas.

Pressão da Rede de Ar Verificar Manômetro da Verificar Regular no


Alta entrada de ar. Manômetro.

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