Você está na página 1de 40

“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 1/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 2/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Sumário
1.0 INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2.0 DADOS DO PROJETO.........................................................................................5
3.0 CRONOGRAMA DO PROJETO...........................................................................6
4.0 EQUIPE DO PROJETO........................................................................................7
5.0 ESPECIFICAÇÃO DE LODs e LOIs.....................................................................8
6.0 INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS...................................................12
7.0 USOS BIM DO PROJETO.......................................................................................13
8.0 RELAÇÃO DE SOFTWARES..................................................................................14
9.0 PROCESSOS DAS ESPECIALIDADES.................................................................14
9.1 Topografia............................................................................................................16
9.2 Geotecnia.............................................................................................................18
9.3 Geometria............................................................................................................19
9.4 Superestrutura Ferroviária...................................................................................21
9.5 Drenagem............................................................................................................22
9.6 Terraplenagem.....................................................................................................25
9.7 Estruturas.............................................................................................................26
9.8 Modelo Federado.................................................................................................28
EAM (ESTRUTURA ANALÍTICA DO MODELO).......................................................30
9.10 Compatibilização entre as Especialidades........................................................30
9.11 Modelagem 4D...................................................................................................33
9.12 Entregáveis........................................................................................................34
10.0 FLUXOS DAS ENTREGAS...................................................................................36
11.0 ACOMPANHAMENTO E ANÁLISE DOS PROJETOS..........................................37
12.0 BENEFICIOS DA METODOLOGIA BIM................................................................38

INDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Relação dos softwares utilizados..................................................................13


Figura 2 - Estrutura de trabalho das especialidades.....................................................14
Figura 3 - Estrutura analítica da Topografia..................................................................15
Figura 4 - Exemplo de modelagem de condições existentes........................................16
Figura 5 - Estrutura analítica de Geotecnia...................................................................17
Figura 6 - Estrutura analítica de Geometria..................................................................18
Figura 7 - Estrutura analítica de Superestrutura Ferroviária.........................................20
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 3/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Figura 8 - Estrutura analítica de Drenagem..................................................................21


Figura 9 - Estrutura analítica de Terraplenagem...........................................................24
Figura 10 - Estrutura analítica de Estruturas.................................................................25
Figura 11 - Modelo Federado e suas disciplinas...........................................................28
Figura 12 - Estrutura analítica do modelo federado......................................................29
Figura 13 - Clash Report...............................................................................................31
Figura 14 - Fluxo de entrega.........................................................................................33
Figura 15 - Fluxo de aprovação.....................................................................................34
Figura 16 - Fluxo de vida do BIM..................................................................................35

INDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Equipe de projeto e suas disciplinas..............................................................8


Tabela 2 – Classificação LOD de cada disciplina...........................................................9
Tabela 3 - Referência dos níveis de detalhes...............................................................10
Tabela 4 - Níveis de detalhes a serem utilizados no projeto.........................................10
Tabela 5 - Níveis de informação de referência..............................................................10
Tabela 6 - Níveis de Informação a serem utilizados no projeto....................................11
Tabela 7 - Unidades adotadas......................................................................................11
Tabela 8 - Descrição dos materiais da ferrovia.............................................................21
Tabela 9 - Descrição dos dispositivos de drenagem a serem utilizados.......................24
Tabela 10 - Descrição de materiais de terraplenagem..................................................25
Tabela 11 - Materiais a serem utilizados nas OAE's.....................................................28
Tabela 12 - Descrição dos tipos de clash Detection.....................................................31
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 4/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

1.0 INTRODUÇÃO

O Plano de Execução BIM ou simplesmente PEB tem como finalidade orientar a


elaboração, o controle, coordenação e gerenciamento de projetos de engenharia
utilizando a metodologia BIM na empresa JM Souto Engenharia e Consultoria.

Com a necessidade de se adequar à nova fase da engenharia a qual está sendo


utilizada a Metodologia BIM, surge a necessidade da implementação da mesma nos
escritórios de engenharia, tendo em vista em ser referência e estar na vanguarda dos
projetos de engenharia no Brasil, esse documento dará subsídios para elaboração dos
projetos de engenharia utilizando a metodologia, em todas as fases do projeto,
envolvendo todas as Especialidades e as partes interessadas, dentro da empresa JM
Souto Engenharia e Consultoria, buscando a melhoria continua e excelência na
elaboração dos projetos.

Salienta-se que este documento não tem a finalidade de orientar na implementação da


metodologia BIM, pois essas informações devem estar contidas no Plano de
Implementação BIM da Frutuoso Engenharia (PIB Frutuoso Engenharia)

A elaboração deste plano, portanto visa padronizar as informações e os processos


para a elaboração dos projetos de engenharia da “Projeto”.

Tendo em vista que a utilização da metodologia se baseia em basicamente 3 pilares:


Pessoas, Processos e Tecnologia, e que a tecnologia está em constante evolução, o
Plano de Execução BIM, será um documento ativo, o qual será atualizado para
promover novos processos para se adequar a evolução da tecnologia.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 5/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

2.0 DADOS DO PROJETO

Nessa seção serão descritas as informações referentes ao projeto, no qual será


aplicado a Plano de Execução BIM

Dados do Empreendimento

Nome do Empreendimento xxx


Localização Aproximada xxx
Cidade xxx
Estado xxx
País xxx

Características Técnicas do Empreendimento

Descritivo resumido Ferroviário


Fase do Projeto xxx
Tipo de Intervenção xxx
Finalidade xxx
Extensão xxx
Bitola xxx
Critérios do Projeto xxx
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 6/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

3.0 CRONOGRAMA DO PROJETO

Fase Início estimado Término estimado


Incepção (definição de metas, recursos e
prazos
Projeto conceitual
Estudo de viabilidade físico-financeira
Projeto Preliminar
Projeto básico
Projeto Executivo
Projetos para Produção
Projetos para Fabricação
Construção
Entrega e comissionamento
Operação
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 7/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

4.0 EQUIPE DO PROJETO

Neste item será relacionado os líderes de cada disciplina do projeto.

Tendo em vista assegurar a qualidade da comunicação e que não tenha desencontro


da mesma dentro do fluxo de trabalho ocasionando assim uma falta de efetividade do
projeto, as tratativas e o fluxo de comunicação serão descritos a seguir

LIDER DISCIPLINA
Geometria e Terraplenagem
Hidrologia e Drenagem
BIM Manager
Sinalização Ferroviária
Estudos Geotécnicos e Contenções
Estruturas
Estudos Topográficos
Interferências
Superestrutura Ferroviária
Obras Complementares
Tabela 1 - Equipe de projeto e suas disciplinas
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 8/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

5.0 ESPECIFICAÇÃO DE LODs e LOIs

Segundo o documento LOD Spec “A Especificação de Nível de Desenvolvimento


(LOD) é uma ferramenta de referência que visa melhorar a qualidade da comunicação
entre os usuários de Building Information Models (BIMs) sobre as características dos
elementos nos modelos. A especificação LOD se expande sobre o LOD esquema
desenvolvido pelo American Institute of Architects (AIA) para seu E202-2009 BIM e
Digital Data Exhibit e atualizado para o Formulário1 do Protocolo BIM do Projeto
G202-2013 da AIA, fornecendo definições e ilustrações dos elementos BIM de
diferentes sistemas de construção em diferentes estágios de seu desenvolvimento e
uso no processo de projeto e construção. ”

E o LOD pode ser classificado com os níveis: 100,200,300,350,400 e 500

1. LOD 100 / LOI 100 - Conceitual:

 Neste nível, as informações são mais genéricas e conceituais.

 É utilizado para representar a intenção geral do projeto, sem fornecer


detalhes específicos.

 Pode incluir representações esquemáticas, como blocos ou modelos 3D


simples.

2. LOD 200 / LOI 200 - Schematic Design:

 Neste nível, as informações começam a ser mais detalhadas.

 São incluídas informações básicas sobre tamanho, forma e localização


dos elementos do projeto.

 Pode incluir modelos 3D mais detalhados e informações gerais sobre


propriedades e especificações.

3. LOD 300 / LOI 300 - Design Development:

 Neste nível, as informações se tornam mais precisas e específicas.


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 9/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

 São adicionados detalhes sobre dimensões, quantidades, formas,


posições e relações dos elementos.

 Inclui informações sobre a geometria exata dos elementos e suas


interações com outros componentes do projeto.

4. LOD 400 / LOI 400 - Construction Documentation:

 Neste nível, as informações são ainda mais detalhadas e voltadas para


a construção e fabricação.

 Inclui informações sobre montagem, fabricação, instalação e detalhes


construtivos.

 Pode incluir modelos 3D com informações de fabricação e


especificações detalhadas dos componentes.

5. LOD 500 / LOI 500 - As-Built:

 Neste nível, as informações são atualizadas com os dados reais da


construção concluída.

 Inclui informações detalhadas sobre os elementos construídos, como


inspeções, medições e verificações.

 Pode incluir documentos e registros gerados durante a construção e


informações sobre manutenção futura.

A seguir tabela mostrando cada o LOD referente a cada Especialidade

ITEM ESPECIALIDADE LOD


1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 300
2 ESTUDOS GEOTECNICOS 300
2 GEOMETRIA 300
3 SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA 300
4 DRENAGEM 300
5 TERRAPLENAGEM 300
6 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS 300
7 ESTRUTURAS (OAE) 300
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 10/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

ITEM ESPECIALIDADE LOD

8 CONTENÇÕES 300
9 SISTEMAS / SINALIZAÇÃO 300
10 OBRAS COMPLEMENTARES 300
Tabela 2 – Classificação LOD de cada disciplina

A seguir tabela mostrando a classificação dos níveis de detalhes de referência a


serem utilizados no projeto:

Classificação Descrição
4 Projeto Técnico: Fornecer uma representação visual em um estágio de
projeto técnico, possibilitando a coordenação espacial total.

5 Construção: Fornecer informações suficientes para a construção e


instalação apropriados de todos os elementos que constituem o
empreendimento.

Tabela 3 - Referência dos níveis de detalhes

A seguir tabela mostrando a classificação dos níveis de detalhes referente a cada


Especialidade:

ITEM ESPECIALIDADE ND
1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 4
2 ESTUDOS GEOTECNICOS 4
2 GEOMETRIA 5
3 SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA 5
4 DRENAGEM 5
5 TERRAPLENAGEM 5
6 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS 4
7 ESTRUTURAS (OAE) 5
8 CONTENÇÕES 5
9 SISTEMAS / SINALIZAÇÃO 5
10 OBRAS COMPLEMENTARES 5
Tabela 4 - Níveis de detalhes a serem utilizados no projeto
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 11/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

A seguir tabela mostrando os níveis de informação a serem utilizados no projeto:

Classificação Descrição
3 Codificação de elementos/componentes conforme tabela código
previamente determinado;

4 Informações necessárias para a realização de simulações e análises a


partir do modelo.

Tabela 5 - Níveis de informação de referência

A seguir tabela mostrando a classificação dos níveis de informação referente a cada


Especialidade:

ITEM ESPECIALIDADE NI
1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS 3
2 ESTUDOS GEOTECNICOS 3
2 GEOMETRIA 3
3 SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIA 4
4 DRENAGEM 4
5 TERRAPLENAGEM 4
6 CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS 3
7 ESTRUTURAS (OAE) 4
8 CONTENÇÕES 4
9 SISTEMAS / SINALIZAÇÃO 4
10 OBRAS COMPLEMENTARES 4
Tabela 6 - Níveis de Informação a serem utilizados no projeto

6.0 INFORMAÇÕES DOS OBJETOS MODELADOS


As informações que estarão contidas nos objetos devem seguir o padrão demostrado
na tabela a seguir.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 12/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Unidades a serem utilizadas no projeto


Descrição Unidade Abreviatura / Símbolo
Comprimento Metro m
Largura Metro m
Área Metro quadrado m²
Volume Metro cubico m³
Peso Tonelada ton
Ângulo Graus D°MM’SS”
Coordenadas UTM Métrica m
Inclinação Porcentagem %
Inclinação Talude Proporção m/m H/V
Velocidade Quilometro por Hora Km/h
Tabela 7 - Unidades adotadas

Todos objetos modelado deverão conter informações mínimas de acordo com a fase
do projeto, no caso do projeto básico, os objetos devem possuir informações mínimas
conforme demostrada na tabela anterior, e também deverá possuir informação como
por exemplo, de material, identificação, código do sistema de classificação, quando
aplicável.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 13/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

7.0 USOS BIM DO PROJETO

CÓDIGO FASE USO MODELO BIM


Captura e Representação da Detalhamento 3D
realidade
Planejamento e Projeto Planejamento da Construção
Quantificação e Simulações Extração de Quantidades
Construção e Fabricação Configuração do Canteiro
Operação e Manutenção Manutenção de ativos
Monitoramento e Controle Automação de edificação e
instalações
Integrações e Extensões Integração BIM com IoT
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 14/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

8.0 RELAÇÃO DE SOFTWARES

As utilizações dos softwares específicos por especialidades serão demostradas nessa


seção, a tabela a seguir mostra a relação softwares x especialidades, bem como a
finalidade de cada software.

Projeto Canteiro
Implementação

Terraplenagem

Superestrutura
FORMATO DE

Coordenação

Interferencia
Cadastro de
FINALIDADE

Contenções
Geometria

Ferroviária
FORMATO

Drenagem

Estruturas
Geotecnia
SAÍDA DO

ESPECIALIDADE
MODELO

de Obras
NATIVO

Equipe

Equipe

BIM
SOFTWARE

CIVIL 3D P/M DWG IFC, XML X X X X X X X X X X


INFRAWORKS P/M/A/S SQLITE IMX, FBX X X X X
REVIT P/M RVT IFC, NWC, DWG X X X X
GEOTECHNICAL MODULE* P/M DWG - X X
DYNAMO C DYN - X X
SUBASSEMBLY COMPOSER C PKT - X X
NAVISWORKS MANAGE G/A NWF; NWD FBX X X X

* Somente até a versão 2020 do Civil 3D

A - ANALISE
C - CUSTOMIZAÇÃO
G - GERENCIAMENTE MODELOS E ARQUIVOS
M - MODELAGEM
P - PROJETO
S - SIMULAÇÃO

Figura 1 - Relação dos softwares utilizados

9.0 PROCESSOS DAS ESPECIALIDADES

Será descrito os processos e fluxo de trabalho das especialidades as quais serão


elaborados os projetos em BIM, vale salientar que o processo de elaboração do
projeto deverá ser de forma colaborativa, e para tal deverão utilizar de ferramentas
para compartilhar os elementos dos projetos entre as especialidades, de forma a
garantir que todas envolvidos estejam sempre trabalhando com a versão mais atual do
projeto.

A ferramenta Data Shortcut deverá ser utilizada para o compartilhamento desses


objetos dentro do ambiente CDE da empresa.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 15/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Figura 2 - Estrutura de trabalho das especialidades

 Topografia
 Geotecnia
 Geometria
 Pavimentação
 Drenagem
 Terraplenagem
 Sinalização e Dispositivos de Segurança
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 16/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.1 Topografia

Figura 3 - Estrutura analítica da Topografia

Será modelado a topografia existente gerando o Modelo Digital do Terreno (MDT) e o


cadastro topográfico será inserido no ambiente 3D, assim, serão modelados, postes,
árvores, caixas, Edificações, Muros e tudo que esteja contemplado no levantamento
topográfico, afim de dar subsidio para detecção dos Clash (conflitos), que por ventura
acontecerão entre o projeto e as interferências existente no local. Tento assim o
cadastro de Interferências de forma mais dinâmica e dentro do Modelo BIM.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 17/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Figura 4 - Exemplo de modelagem de condições existentes

Os dados do levantamento topográfico, que deverão ser fornecidos pelas empresas


parceiras são descritos a seguir:

 Dados brutos dos equipamentos topográficos


 Modelo Digital do Terreno (MDT), extensão: xlm, geotif, ou dwg do civil 3D
 Modelo Digital da Superfície (MDS quando aplicável), extensão: geotif
 Cadastro Topográfico, incluindo todos os elementos cadastrados, modelados
em 3D e com as informações referentes aos elementos de acordo com as
fichas de objetos que deverão ser modelados da Especialidade de topografia,
extensão: dwg do civil 3D
 Ortofotos (quando aplicável), extensão: jpg, tif, ecw
 Arquivo DWG contendo todo o levantamento topográfico
 Relatório do levantamento topográfico, contendo todas informações como:
o Monografia dos Marcos
o Cálculos de Poligonais
o Nivelamento geométrico dos pontos de apoio
o Informações das precisões obtidas no levantamento
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 18/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Vale salientar que as premissas para elaboração de projetos devem levar em


consideração as especificações técnicas do cliente e quando isso não se aplicar, deve
ser adotado as normas da ABNT e/ou Instruções de Serviços Topográficos do DNIT.

9.2 Geotecnia

Figura 5 - Estrutura analítica de Geotecnia

O Modelo geotécnico contará com os furos de sondagens modelados, e com as


camadas das subsuperfícies modeladas de acordo com as informações obtidas em
campo e também gerando as superfícies de acordo com as categorias de solo,
subdividas em 1ª, 2ª e 3ª Categorias.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 19/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.3 Geometria

Figura 6 - Estrutura analítica de Geometria

Será gerado o modelo tomando como base as características técnicas do projeto, o


modelo representará o a ferrovia em questão, levando em consideração os
alinhamentos: horizontal e vertical bem como a seção tipo do projeto. Criando o
corredor no qual consiste em: plataforma, os taludes de corte e aterro e a
superestrutura ferroviária, dando subsídios para as demais Especialidades
desenvolverem seus respectivos projetos de forma colaborativa e dinâmica.

Os elementos que compõem a geometria serão descritos a seguir:

 Alinhamento horizontal – O alinhamento horizontal determina o traçado na vista


em planta do projeto, no qual será levado em consideração os critérios de
projeto de acordo com o cliente, o mesmo deve conter as informações de
Estaca e/ou Km, sinalizar os pontos notáveis de curva no quais consiste:
o Estacas e/ou Km
o Início, PC, PT, TS, SC, CS, ST, Fim
o Número das curvas
o Azimute
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 20/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

 Alinhamento Vertical – O alinhamento Vertical determina o traçado na vista em


perfil, assim como o traçado horizontal, deve ser levado em consideração os
critérios do projeto. As informações que devem estar identificadas são:
o Estacas e/ou Km
o Identificar os pontos notáveis PCV, PIV, PTV, Ponto Baixo e Ponto Alto
com as Estacas e/ou KMs e Elevações
o Valor e comprimentos das rampas
o Comprimento da Curva Vertical

Vale salientar que essas informações devem estar vinculadas aos elementos e não
devem ser simplesmente um texto com essas informações, isto é, devem ser
atualizadas automaticamente na medida que houver alterações nos alinhamentos
horizontais e/ou verticais.

 Corredor – O corredor é composto pelos alinhamentos: horizontal e vertical e


também a seção tipo, gerando assim o modelo 3D do projeto, portanto, para
uma modelagem mais detalhada e com uma concordância maior nos
segmentos curvos, deve ser levado em consideração o espaçamento das
seções, no caso a frequência do corredor, quanto menor a frequência melhor o
modelo do corredor, porém torna mais pesado o arquivo de trabalho, enfim
deverá ser adotado a frequência de 5m como padrão, podendo ser alterada
esse valor de acordo com o projeto.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 21/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.4 Superestrutura Ferroviária

Figura 7 - Estrutura analítica de Superestrutura Ferroviária

O modelo do projeto de Superestrutura Ferroviária contará com as camadas definidas


através dos estudos de pavimentação ferroviária, inseridos na seção tipo. O modelo de
pavimentação contará com os tipos e volumes de materiais: Sublastro, Lastro,
Dormente e Trilho

Cada camada deverá conter as informações do tipo de material especifico, conforme


dimensionamento do pavimento.

Tipo Descrição Unid.

Sublastro Camada de Sublastro m³


Lastro Camada de Lastro Ferroviário m³
Dormente Dormente de Concreto un
Fixação Fixação elastica Un
Trilho Trilho TR-57 Ton
AMV Conjunto de AMV un
Tabela 8 - Descrição dos materiais da ferrovia
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 22/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.5 Drenagem

Figura 8 - Estrutura analítica de Drenagem

Tanto as drenagens superficiais, sub-superficiais e as profundas serão modeladas


utilizando a metodologia BIM, serão Objetos paramétricos, que carregam informações
como: Tipo, comprimento, profundidade, Inclinação, informações de dimensionamento
entre outros. Serão utilizadas regras para o modelo no intuito de garantir que os
mesmos tenham as características mínimas e máximas permitidas no projeto, como
por exemplo declividade e recobrimento.

Deverá ser realizada as análises de dimensionamento utilizando os recursos para


validar se o modelo atende as características hidráulicas.

Tipo Descrição Unid.


Entrada para Descida D’Água Tipo 01 (Greide
EDA 01 un
Contínuo)
Entrada para Descida D’Água Tipo 02 (Ponto
EDA 02 un
Baixo)
VPA 04 Valeta de Proteção de Aterro Tipo 04 m
VPC 04 Valeta de Proteção de Corte Tipo 04 m
VB Valeta de Banqueta de Aterro Trapezoidal m
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 23/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Tipo Descrição Unid.

DES 02 Dissipador de Energia Adaptável a STC 02 un


DES 03 Dissipador de Energia Adaptável a VPC 04 un
DEB 02 Dissipador de Energia Adaptável a DAD 01/02 un
Dissipador de Energia Adaptável a BSTC Φ 60 –
DEB 03 un
DAD 03/04
Dissipador de Energia Adaptável a BSTC Φ 100 –
DEB 05 un
DAD 07/08
CR 0,40 x 0,40 Canaleta Retangular com Grelha – 0,40 x 0,40 m
CR 0,60 x 0,60 Canaleta Retangular com Grelha – 0,60 x 0,60 m
STC 02 Sarjeta Triangular de Concreto Tipo 02 m
STG 03 Sarjeta Triangular em Grama Tipo 03 m
STB Sarjeta Triangular de Concreto Tipo “B” m
MFC 01 Meio-Fio de Concreto Tipo 01 m
MFC 05 Meio-Fio de Concreto Tipo 05 m
Descida D’Água de Corte em Degraus Tipo 01 (L =
DCD 01 m
60)
Descida D’Água de Corte em Degraus Tipo 03 (L =
DCD 03 m
80)
Descida D’Água de Corte em Degraus Tipo 01 (L =
DAD 01 m
50)
Descida D’Água de Corte em Degraus Tipo 03 (L =
DAD 03 m
110)
Descida D’Água de Corte em Degraus Tipo 07 (L =
DAD 07 m
170)
Transposição de Segmento de Sarjeta Adaptável
TSS 06 m
em STC 04
DPS 08 Dreno Longitudinal Profundo em Solo Tipo 08 m
DT Dreno de Talvegue m
BSD 02 Boca de Saída em Concreto Tipo 02 un
CCS 01 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,0m Φ 60 un
CCS 02 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,0m Φ 80 un
CCS 03 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,0m Φ 100 un
CCS 04 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,0m Φ 120 un
CCS 05 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,5m Φ 60 un
CCS 06 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,5m Φ 80 un
CCS 07 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,5m Φ 100 un
CCS 08 Caixa Coletora de Sarjeta H = 2,5m Φ 120 un
CCS 09 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,0m Φ 60 un
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 24/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Tipo Descrição Unid.

CCS 10 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,0m Φ 80 un


CCS 11 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,0m Φ 100 un
CCS 12 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,0m Φ 120 un
CCS 13 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,5m Φ 60 un
CCS 14 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,5m Φ 80 un
CCS 15 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,5m Φ 100 un
CCS 16 Caixa Coletora de Sarjeta H = 3,5m Φ 120 un
CCS 17 Caixa Coletora de Sarjeta H = 4,0m Φ 60 un
CCS 18 Caixa Coletora de Sarjeta H = 4,0m Φ 80 un
CCS 19 Caixa Coletora de Sarjeta H = 4,0m Φ 100 un
CCS 20 Caixa Coletora de Sarjeta H = 4,0m Φ 120 un
Boca de Lobo Simples com Grelha de Concreto
BLS 01 un
Tipo 01
Boca de Lobo Simples com Grelha de Concreto
BLS 02 un
Tipo 02
Boca de Lobo Simples com Grelha de Concreto
BLS 03 un
Tipo 03
Boca de Lobo Simples com Grelha de Concreto
BLS 04 un
Tipo 04
BSTC Φ 60 Bueiro Simples Tubular de Concreto Φ 60 m
BSTC Φ 100 Bueiro Simples Tubular de Concreto Φ 100 m
BDTC Φ 100 Bueiro Duplo Tubular de Concreto Φ 100 m
Boca p/ BSTC Φ Boca para Bueiro Simples Tubular de Concreto Φ
un
60 60
Boca p/ BSTC Φ Boca para Bueiro Simples Tubular de Concreto Φ
un
100 100
Boca p/ BDTC Φ Boca para Bueiro Duplo Tubular de Concreto Φ
un
100 100
Tabela 9 - Descrição dos dispositivos de drenagem a serem utilizados
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 25/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.6 Terraplenagem

Figura 9 - Estrutura analítica de Terraplenagem

Os volumes necessários para elaboração de terraplenagem serão calculados a partir


do modelo BIM, levando em consideração os modelos da Topografia, Geotecnia,
geometria e superestrutura ferroviária, obtendo assim os volumes de movimentação
de terra.

Serão considerados as camadas de solo especificadas no modelo geotécnicos para


computar os volumes de acordo com as categorias dos solos

Tipo Descrição Unid.

Corte Corte 1ª Categoria m³


Corte Corte 2ª Categoria m³
Corte Corte 3ª Categoria m³
Remoção Remoção Sole Mole m³
Substituição Substituição material m³
Aterro Corpo de Aterro m³
Aterro Camada final de Aterro m³
Corte Áreas de empréstimo m³
Aterro Depósito de material excedente m³
Tabela 10 - Descrição de materiais de terraplenagem
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 26/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 27/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.7 Estruturas

Figura 10 - Estrutura analítica de Estruturas

O Nível de Desenvolvimento que será utilizado para modelagem dos projetos das
Obras de Artes será LOD 400

Portanto o modelo da obra de arte deverá conter informações geométricas e não


geométricas dos elementos que compõem a Obra de Arte Especial, como por
exemplo:

 Infraestrutura: Estacas, blocos de fundações, etc


 Mesoestrutura: Pilares, aparelhos de apoio, encontros, etc
 Superestrutura: Lajes, Vigas, dispositivos de segurança, etc.

Vale salientar que deve ser modelado os elementos que estão incorporados nas obras
de artes, ou que serão realizados para implantação da mesma, por exemplo:

 Pavimento sobre a Laje de Transição


 Proteção do talude
 Furos para passagem de tubulações no dispositivo de segurança
 Drenos
 Canaletas
 Passeio
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 28/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

 Guarda Corpo
 Reaterro dos encontros
 E todos demais objetos necessários.

Deverá ser utilizado o software Autodesk Revit, a extensão do arquivo deverá ser rvt e
ifc.

No modelo no Revit deverá conter todos os cortes e detalhes representados em vistas


especificas e separado por pranchas.

Todos os elementos deverão estar com nomenclatura/codificação especifica de acordo


com cada objeto modelado, de forma que seja possível extrair as quantidades de cada
objeto e de todo o modelo

Os objetos modelados deverão conter no mínimo, as seguintes informações atreladas


a ele:

 Nome
 Código
 Dimensão
 Material
 Localização
 Quantidades

O modelo da obra de Arte deverá está configurado de forma que o mesmo tenha as
coordenadas e cotas que possibilitem a importação no Navisworks e que o mesmo
será inserido na sua posição correta dentro do projeto como um todo. Assim deverá
ser levado em consideração para elaboração do modelo, tanto o alinhamento
horizontal, quanto o alinhamento vertical do projeto geométrico da Rodovia em
questão, bem como superelevações caso se apliquem a obra de arte.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 29/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

A camada de pavimento, sobre a laje de transição deverá ser modelada na obra de


arte, bem como toda a capa asfáltica sobre as obras, para tal deverá ser observado o
projeto de pavimentação.

A armadura da obra de arte não será modelada nessa etapa do projeto, porém o
modelo deve permitir a obtenção dos valores estimados de forma indireta.

Tipo Descrição Unid.

Concreto Concreto fck 10,0 MPa m³


Concreto Concreto fck 15,0 MPa m³
Concreto Concreto fck 20,0 MPa m³
Concreto Concreto fck 30,0 MPa m³
Concreto Concreto fck 40,0 MPa m³
Concreto Concreto Pre moldado m³
Guarda Corpo Guarda Corpo Metálico m
Forma Forma m²
Tabela 11 - Materiais a serem utilizados nas OAE's

9.8 Modelo Federado

O Modelo Federado consiste em um modelo geral, contendo todas as especialidades


modeladas em diversos tipos de softwares, portanto é necessário que todas as
Especialidades compartilhem a mesma base topográfica, e que estejam referenciadas
de acordo com a mesma. Isso inclui arquivos do Civil 3D, Revit ou outro software que
será utilizado para elaboração dos projetos.

Ele será utilizado para a compatibilização dos projetos e verificação do mesmo no


ambiente virtual.

Para ser gerado o Modelo Federado, as especialidades deverão disponibilizar os


arquivos dentro das pastas especificas, será utilizado o software Navisworks para
inserir os modelos e verificação da compatibilidade do mesmo.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 30/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Importante que o Modelo Federado esteja vinculado ao arquivo da especialidade de


origem, pois caso tenha alguma alteração na especialidade, o mesmo deve ser
atualizado, garantindo assim que o Modelo Federado esteja sempre atualizado.

Estudos
Topograficos
(dwg)
Canteiro de Estudos
Obras Geologicos
(rvt) (dwg)

Pojeto
Contenções
Geométria
(rvt) Modelo (dwg)
Federado
(nwf/nwd)

Projeto
Estruturas
Superestutura
(rvt)
(dwg)

Cadastro de
Drenagem
Interferênias
(dwg)
(dwg)

Figura 11 - Modelo Federado e suas disciplinas


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 31/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

EAM (ESTRUTURA ANALÍTICA DO MODELO)

Figura 12 - Estrutura analítica do modelo federado

9.10 Compatibilização entre as Especialidades

Será utilizado o software Navisworks para gerenciar a compatibilização do modelo,


assim, serão realizados testes de detecção de conflitos (Clash Detection) entre as
especialidades modeladas, caso haja conflitos entre elas, o responsável pela
verificação deverá enviar o relatório com todos os conflitos, para as Especialidades,
para serem realizadas revisões afim de sanar essas inconsistências, esse teste será
realizado antes do envio do modelo para o cliente, a fim de fazer uma real
compatibilização no material entregue.

Dentro do software existe 4 (quatro) tipos de testes de interferência que são:


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 32/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

 Hard - dois objetos que de fato efetuam a intersecção.


 Hard (Conservative) - dois objetos são tratados como efetuando a
intersecção, mesmo se os triângulos da geometria não efetuem a intersecção.
 Clearance - dois objetos são tratados como efetuando a intersecção quando
estão dentro de uma distância especificada um do outro. A seleção deste tipo
de interferência também detecta quaisquer interferências duras.
Por exemplo, você pode utilizar este tipo de interferência quando os tubos
precisam ter espaço em torno deles para a isolação.
 Duplicates - para efetuar a intersecção os dois objetos precisam ser idênticos
no tipo e posição.
Este tipo de teste de interferência pode ser utilizado para efetuar a interferência
do todo o modelo contra si próprio. Isso permite detectar quaisquer itens na
cena que podem ter sido duplicados por erro.

A seguir uma lista com os tipos de testes possíveis, vale salientar que não deve se
restringir a essa lista.

ESPECIALIDADES TIPO DE TESTE TOLERÂNCIA (m)


Topografia x Geometria Hard 0,00
Topografia x Drenagem Hard 0,00
Topografia x Estruturas Clearance 2,00
Topografia x Contenção Clearance 1,00
Geometria x Drenagem Hard 0,00
Drenagem x Estruturas Clearance 2,00
Drenagem x Contenção Clearance 2,00
Tabela 12 - Descrição dos tipos de clash Detection
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 33/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

Figura 13 - Clash Report


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 34/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

9.11 Modelagem 4D

Com base nos modelos gerados e nas especificações do cliente, será elaborado um
cronograma da obra, assim será possível quantificar e precificar o projeto, bem como
simular na linha do tempo a execução do mesmo, permitindo verificar inconsistências
nas etapas de execução do empreendimento.

Para o planejamento será utilizada a metodologia AWP ( Advanced Work Packaging).

A metodologia AWP (Advanced Work Packaging) é uma abordagem utilizada em


projetos de construção para melhorar a eficiência e a produtividade por meio da
integração de informações de cronograma e do uso do BIM 4D (Building Information
Modeling).

O AWP para BIM 4D combina a metodologia AWP com a tecnologia do BIM 4D para
auxiliar na coordenação e na execução de projetos de construção de forma mais
eficiente. A seguir, descrevemos os principais passos a seguir para a entrega dentro
da metodologia:

1. Planejamento avançado:

 O processo começa com o planejamento avançado do projeto, onde as


atividades e tarefas são identificadas e organizadas em pacotes de
trabalho definidos.

 Esses pacotes de trabalho são projetados para serem executados de


forma independente, com interfaces claras e entregas bem definidas.

2. Modelagem 4D:

 Com base nos pacotes de trabalho definidos, são criados modelos BIM
4D que integram informações de cronograma aos elementos do
modelo.

 Esses modelos permitem a visualização e a simulação da construção


em diferentes estágios, mostrando a sequência de atividades e as
interações entre os elementos do projeto.
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 35/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

3. Coordenação e colaboração:

 Os modelos BIM 4D são compartilhados com as equipes envolvidas no


projeto, promovendo a coordenação e a colaboração entre os diferentes
stakeholders.

 Essa colaboração permite identificar e resolver potenciais conflitos e


problemas antes da execução das atividades, melhorando a eficiência e
reduzindo retrabalhos.

4. Gerenciamento de fluxo de trabalho:

 A metodologia AWP é aplicada para gerenciar o fluxo de trabalho e a


sequência de execução dos pacotes de trabalho.

 O uso do BIM 4D permite visualizar a programação de atividades e


identificar a interdependência entre os diferentes pacotes de trabalho,
ajudando a otimizar a sequência de execução.

5. Controle e monitoramento:

 Durante a execução do projeto, o BIM 4D é utilizado para monitorar o


progresso e o desempenho das atividades em relação ao cronograma.

 Isso permite o acompanhamento em tempo real, identificando desvios e


tomando ações corretivas para garantir o cumprimento dos prazos e a
conclusão bem-sucedida do projeto.

A metodologia AWP para BIM 4D visa aprimorar a coordenação, o planejamento e a


execução de projetos de construção, proporcionando uma visão clara da sequência de
atividades e promovendo uma maior eficiência e produtividade. A integração do BIM
4D na metodologia AWP permite uma melhor comunicação e colaboração entre as
equipes, resultando em um melhor controle e gerenciamento do projeto.

9.12 Entregáveis

Os modelos serão entregues nos seguintes formatos:


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 36/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

 dwg (Autodesk Civil 3D)


 nwd (Autodesk Navisworks)
 rvt (Revit)
 IFC (buildingSMART)
 Sqlite (Infraworks) quando aplicável

Os documentos de engenharia serão entregues nos seguintes formatos:

 Plantas, perfis e seções – dwg (Autodesk Civil 3D)


 Relatórios – docx (Microsoft Word), xlsx (Microsoft Excel)
 Planejamento – Project
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 37/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

10.0 FLUXOS DAS ENTREGAS

Figura 14 - Fluxo de entrega


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 38/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

11.0 ACOMPANHAMENTO E ANÁLISE DOS PROJETOS

Os projetos na medida que forem sendo elaborados, serão disponibilizados no BIM


360, para que possam ser analisados, Serão realizadas também reuniões de
acompanhamento, e reuniões de Design Review, conforme indicado no cronograma
do projeto
A solução BIM 360 nos permite além de visualizar os arquivos, criar um fluxo de
aprovação, criação de problemas e de comentários garantindo assim uma
rastreabilidade e uma maior gestão no processo de acompanhamento e análise do
projeto
Conforme pode ser observado na imagem a seguir.

Figura 15 - Fluxo de aprovação


“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 39/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

12.0 BENEFICIOS DA METODOLOGIA BIM

Figura 16 - Fluxo de vida do BIM

O BIM é um conjunto de tecnologias e processos integrados que permitem a criação,


utilização e atualização de modelos digitais de uma construção, de modo colaborativo,
servindo a todos os participantes do empreendimento, potencialmente durante todo o
ciclo de visa da construção.

A seguir estão listadas algumas aplicações e benefícios que podem ser alcançadas se
for utilizado o BIM desde o inicio do projeto:

 Realiza a modelagem paramétrica;


 Interoperabilidade ( capacidade de trocar informações de forma eficiente);
 Aumento da qualidade no desempenho da construção;
 Diminuição de reivindicações ( questões judiciais);
“Projeto”

Nº Cliente PAGINA
PROJETO DETALHADO
S/N 40/40
PLANO DE EXECUÇÃO BIM
Nº Contratada REV.
PLANO DE TRABALHO
S/N 0

 Geração de desenhos 2D precisos e consistentes em qualquer etapa do


projeto;
 Redução de erros e omissões em documentos;
 Redução dos custos de construção;
 Sincronização de projetos e planejamento da construção;
 Visualização antecipadas e mais precisas de um projeto;
 Extração de quantitativos de forma rápida e com maior precisão;
 Permite a análise e visão antecipada de mudanças antes de serem
implantadas;

Você também pode gostar