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Manual XCMG Qy70k

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XCMG QY70K

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GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO


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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

XUZHOU HEAVY MACHINERY CO., LTD.


XUZHOU CONSTRUCTION MACHINERY GROUP CO., LTD. CHINA

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PREFÁCIO

Obrigado por escolher o Guindaste sobre Pneus QY70K, projetado e produzido


pela Xuzhou Heavy Machinery Co., Ltd. XCMG.
Este manual descreve a operação, inspeção e regulagem corretas do guindas-
te QY70K. Para ter domínio completo do desempenho do guindaste, leia, entenda
e pratique as instruções deste manual. Isso garantirá um trabalho eciente e de alta
segurança, por muito tempo. Além disso, este manual contém informações sobre as
peças e sistemas funcionais mais importantes para referência na solicitação de peças
de reposição.
Projetar, testar e produzir equipamentos com o máximo cuidado é o princípio
prossional dos fabricantes de guindastes. mas os fabricantes não têm controle sobre
a aplicação, operação, inspeção e manutenção da máquina. Portanto é sua a respon-
sabilidade de trabalhar de acordo com as prática corretas de segurança nas obras.
A causa direta da maioria dos acidentes é o não cumprimento das práticas de
segurança de operação. Antes de utilizar a máquina, o operador precisa ler e enten-
der as práticas relevantes de segurança operacional contidas neste manual. Somente
pessoal treinado e qualicado deverá operar este guindaste. E precisa saber que a
operação inadequada causará acidentes que poderão resultar em danos materiais,
ferimentos e mortes.
Dê atenção ás inspeções periódicas dos dispositivos de segurança e use sem-
pre esses dispositivos, mantendo-os sem defeitos e/ou anormalidades. Tenha sempre
em mente que “SEGURANÇA É A PRIORIDADE MÁXIMA”.
Cuide bem dos documentos técnicos e do manual de operação e opere a má-
quina de acordo com as instruções contidas nesse material.
Este manual não aborda a operação e manutenção do veículo transportador, que fa-
zem parte de manual separado.
A empresa se reserva o direito de modicar e aperfeiçoar o projeto sem neces-
sidade de aviso.
Os direitos de divulgação deste manual pertencem a XUZHOU HEAVY MACHINERY
CO., LTD.

OBS: ESSE MANUAL É UMA TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS DO ORIGINAL EM


INGLÊS / CHINÊS. QUALQUER DÚVIDA DEVE SER COMPROVADA COM O MANU-
AL ORIGINAL QUE ACOMPANHA CADA EQUIPAMENTO

XUZHOU HEAVY MACHINERY CO., LTD.


Distribuidor exclusivo no Brasil
GTM - Máquinas e Equipamentos Ltda
Rodovia Anhanguera Km 27 - São Paulo
Tel.: (11) 3912-5555

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ÍNDICE
I. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO ........................................................................................................ 1
II. APLICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS .............................................................................................................. 7
III. DESEMPENHO TÉCNICO E ESPECIFICAÇÕES ......................................................................................... 8
3.1. DADOS GERAIS E ESPECIFICAÇÕES DO GUINDASTE QY70K ................................................ 8
3.2. ESTRUTURA E ESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES PRINCIPAIS ...................................... 23
IV. PREPARAÇÃO PARA O IÇAMENTO.............................................................................................................. 24
V. OPERAÇÃO DO GUINDASTE ........................................................................................................................ 25
5.1. SISTEMA ELÉTRICO ...................................................................................................................... 25
5.2. SISTEMA HIDRÁULICO .................................................................................................................. 42
5.3. PARTIDA DO MOTOR E ACIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA ............................................ 45
5.4. ACIONAMENTO DAS PATOLAS ..................................................................................................... 47
5.5. ACELERAÇÃO ................................................................................................................................ 51
5.6. OPERAÇÃO DOS GUINCHOS ....................................................................................................... 52
5.7. EXTENSÃO E RECOLHIMENTO DA LANÇA ................................................................................. 53
5.8. ELEVAÇÃO DA LANÇA ................................................................................................................... 54
5.9. OPERAÇÃO DO GIRO .................................................................................................................... 55
5.10 PLACAS INDICADORAS ................................................................................................................ 55
VI. ACESSÓRIOS................................................................................................................................................. 57
6.1. JIB .................................................................................................................................................... 57
6.2. ROLAMENTO DO GIRO .................................................................................................................. 63
6.3.GANCHO PRINCIPAL E GANCHO AUXILIAR ................................................................................. 64
VII. TROCA DO CABO DOS GUINCHOS ........................................................................................................... 65
VIII. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA .............................................................................................................. 61
8.1. LIMITADOR AUTOMÁTICO DE MOMENTO (AML) ........................................................................ 67
8.2. LIMITADOR DE FIM DO CABO ....................................................................................................... 67
8.3. VÁLVULA DE SEGURANÇA DO SISTEMA HIDRÁULICO ............................................................. 68
8.4. LÂMPADA DE AVISO DE BLOQUEIO DO FILTRO HIDRÁULICO ................................................. 68
8.5. CHAVE DE CONTROLE DE SEGURANÇA DO SISTEMA PROPORCIONAL ELÉTRICO ........... 68
IX. CUIDADOS GERAIS DURANTE A OPERAÇÃO ........................................................................................... 69
9.1. CUIDADOS ...................................................................................................................................... 69
9.2. CUIDADOS NO MANUSEIO DO CABO DO GUINCHO ................................................................. 77
9.3. REGULAGEM DO CABO ................................................................................................................ 78
X. ÓLEOS ............................................................................................................................................................ 80
10.1. ÓLEO HIDRÁULICO ..................................................................................................................... 80
10.2. ÓLEO PARA CAIXAS DE ENGRENAGENS................................................................................. . 81
10.3. GRAXA .......................................................................................................................................... 82
10.4. ÓLEO PARA PRESSÃO HIDROSTÁTICA .................................................................................... 82
XI. PROBLEMAS MAIS COMUNS E DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS ............................................................... 83
11.1. DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS ..................................................................................................... 83
11.2. TROCA DOS CABOS DE AÇO ...................................................................................................... 87
11.3. FILTRO DE RETORNO ................................................................................................................. 90
11.4. TROCA DOS ELEMENTOS DOS FILTROS DE LINHA ................................................................ 91
XII. INSPEÇÕES PERIÓDICAS .......................................................................................................................... 92
XIII. TRANSPORTE POR FERROVIA ................................................................................................................. 97
XIV. APÊNDICE ...................................................................................................................................................100
XV. SINAIS MANUAIS .........................................................................................................................................102
XVI. PADRÃO DE EXECUÇÃO.............................................................................................................................104

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I. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO

1.1. Responsabilidades do Operador


O operador deverá sempre estar alerta e ter a segurança como prioridade. Deverá se recusar a
operar a máquina quando achar que as condições são inseguras e consultar seu supervisor sempre que
houver dúvida com respeito á segurança.
Deve ler e entender o Manual do Operador e veri ficar se a máquina está em ordem, antes de
começar a operá-la.
Deve saber como ler a tabela de carga e ter certeza de que a máquina pode levantar uma carga com
segurança, antes de tentar içá-la.
Deve estar alerta, em boas condições físicas e não estar sob in fluência de álcool, drogas ou
medicamentos que possam afetar sua visão, audição, reações e raciocínio.
Deve verificar pessoalmente o local antes de iniciar a operação, observando se pessoal,
equipamentos e materiais desnecessários foram retirados da área de trabalho, e se a área em torno da
máquina está devidamente isolada.
Quando a visão do operador estiver prejudicada ou quando operar a máquina em locais de risco,
como na proximidade de linhas elétricas ou em áreas com movimentação de pessoas, deve-se trabalhar
com um sinalizador. Como nem sempre o operador está na melhor posição para avaliar distâncias, nem
pode enxergar todo o local de trabalho, o sinalizador também poderá ser necessário em outras situações.
Os operadores precisam entender os sinais padronizados e somente aceitar sinalização das pessoas
designadas para esse fim. Deverão, contudo, responder de imediato a um sinal de parada de emergência
feito por qualquer pessoa.
O operador não deverá deixar o guindaste desacompanhado durante o período de trabalho.
1.2. Responsabilidades do Sinalizador
A principal obrigação do sinalizador é auxiliar o operador na operação segura e e ficiente do
guindaste. Os operadores dependem do sinalizador para auxiliá-los na execução dos movimentos sem
risco para as pessoas e bens materiais.
Os sinalizadores devem entender claramente o serviço a ser executado, de modo a poder
coordenar de forma segura os trabalhos com o operador e a equipe.
Devem se posicionar de modo a serem vistos perfeitamente, em lugar onde também possam
observar todo o serviço. Devem ser usados os sinais padronizados para operação de guindastes, a
menos que outros métodos de sinalização, como transceptores de rádio ou bandeiras, sejam de finidos
para o serviço.
1.3. Responsabilidade de toda a Equipe
Inspecionar a firmeza e aperto das lingas e dos soquetes dos cabos. Qualquer situação ou prática
insegura deverá ser corrigida ou informada ao supervisor.
Todas as pessoas que trabalharem próximas do guindaste, inclusive riggers e pessoal de
manutenção, deverão obedecer a todos os sinais de alerta e cuidar de sua segurança e da dos demais.
As equipes de preparação das máquinas e de manuseio de carga deverão conhecer os procedimentos
adequados de montagem da máquina e de rigging.
As equipes deverão estar atentas para os riscos que possam ocorrer durante a operação e alertar
o operador e o sinalizador sobre riscos como redes elétricas, presença inesperada de pessoas e outros
equipamentos ou condições instáveis de solo.

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1.4. Responsabilidades da Gerência


Verificar se os operadores são treinados e competentes, se estão em boas condições físicas e, se
necessário, se são habilitados. Exige-se boa visão, capacidade de avaliação, coordenação e capacidade
mental. Qualquer pessoa que não tenha uma dessas quali ficações não deve ser aceita como operador
de guindaste.
Os sinalizadores deverão ter boa visão e boa capacidade de avaliação, conhecer os sinais
padronizados de operação com guindastes e ser capazes de executá-los com clareza. Devem ter
experiência suficiente para reconhecer os riscos e sinalizar ao operador para evitá-los.
Os riggers deverão ser treinados para determinar o peso das cargas e as distâncias envolvidas
e para selecionar os acessórios adequados para o levantamento. Faz parte das responsabilidades da
gerência a contratação de riggers quali ficados.
A equipe deverá receber responsabilidades especí ficas referentes à segurança e ser instruída para
informar seus supervisores sobre a ocorrência de condições inseguras.
1.5. Planejamento do Trabalho
A maioria dos acidentes pode ser evitada através de um planejamento cuidadoso dos serviços.
A pessoa responsável deve entender claramente o que será feito e quais os recursos e limitações
do equipamento. Deve levar em conta todos os riscos existentes no local, desenvolver um plano para
executar o içamento com segurança e explicá-lo a todos os envolvidos. Devem ser levados em conta
fatores como os seguintes:
1) Qual a equipe necessária e quais as responsabilidades que lhe devem ser atribuídas?
2) Qual o peso e o volume da carga a ser içada, o raio de trabalho, o comprimento e o ângulo da
lança, equal o desempenho do guindaste?
3) Como o sinalizador se comunicará com o operador?
4) Quais os equipamentos necessários para executar o serviço com segurança? O guindaste é o
equipamento mais adequado para o serviço?
5) Como se pode transportar o equipamento com segurança até o local dos serviços?
6) Existem redes elétricas e de gás ou outras estruturas que precisem ser removidas ou evitadas?
7) O solo tem resistência suficiente para suportar a máquina e a carga?
8) Como será feita a amarração (rigging) da carga? Quais as precauções especiais de segurança
que precisarão ser tomadas se mais de um guindaste for necessário para o içamento?
9) Quais as precauções de segurança que precisarão ser tomadas no caso de condições inesperadas
de tempo, tais como ventos, temperaturas extremamente baixas, chuva e neve?
10) Quais as medidas necessárias para manter as pessoas e equipamentos não envolvidos a uma
distância segura da área de trabalho?
11) Procure usar lança e raio mais curtos possíveis.
1.6. Lista de Verificação do Operador
O operador deve executar uma verificação de segurança antes de iniciar os trabalhos de cada
dia, para confirmar se a máquina está em perfeitas condições. A lista de veri ficação deve conter as
seguintes verificações:
Inspeção rotineira:
1) Verifique os registros da máquina para con firmar se a manutenção, as inspeções periódicas e
todos os reparos necessários foram executados.
2) Verifique o funcionamento de todos os dispositivos e indicadores de segurança.
3) Inspecione cuidadosamente os componentes de içamento da carga, tais como cabos, lança,
patolas, ganchos e lingas.
4) Verifique o desgaste das lingas e do gancho.

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5) Confirme se não foram feitas modi ficações não autorizadas, tais como aumento ou redução de
contrapeso ou reparos inadequados na lança.
6) Verifique se há vazamentos de combustível e óleo hidráulico.
7) Verifique se todos os controles estão funcionando corretamente.
8) Após dar partida no motor, verifique se a leitura de todos os instrumentos está correta.
9) Verifique o funcionamento do freio e da embreagem.

1.7. Precauções na Operação


Erros no cálculo da capacidade de elevação poderão causar acidentes. Assim, deve-se levar em
consideração o seguinte:
1) O raio de trabalho corresponde à distância horizontal entre o centro de rotação do guindaste
e uma linha vertical que passe pelo centro de gravidade da carga. Observe que o raio de
trabalho irá aumentar quando a carga for içada.
2) Peso da carga, ganchos e lingas.
3) Comprimento da lança e jib, raio de trabalho e condições do local (laterais, atrás).
4) Use a capacidade seguinte mais baixa quando trabalhar com comprimentos de lança ou raios
entre os dados da tabela de carga. É perigoso calcular a capacidade para comprimentos ou
raios que fiquem entre os relacionados nessa tabela.
5) A tentativa de içamento de uma carga sem saber se está dentro da capacidade nominal,
observando se o guindaste começa a tombar para alertar o operador, é muito perigosa e
nunca deve ser feita. Os guindastes podem tombar ou a lança pode entrar em colapso se a
carga for muito grande.
6) Nunca sobrecarregue a máquina.
7) A carga nominal foi de finida com o guindaste em solo firme e nivelado. Os guindastes podem
tombar ou entrar em colapso se o solo não suportar seu peso. Poderão ser necessários
estrados de madeira ou placas de aço sob o guindaste, para distribuir o peso de modo que
não se exceda a capacidade de suporte do terreno. Nunca posicione o guindaste sobre redes
subterrâneas ou abrigos anti-aéreos.
8) Não gire a carga se a base do guindaste tiver mais de 1% de desnível. Não permita a presença
de pessoas ou objetos empilhados dentro do raio de giro.
9) Evite a sobrecarga, a carga lateral e o içamento pela lateral. A tentativa de içamento de uma
carga que esteja presa, congelada ou fixada em algum lugar poderá causar tombamento,
colapso da lança ou outros danos. Antes de executar o içamento, con firme se a carga está
livre.
10) Nunca use o guindaste como meio de transporte vertical de pessoas.
11) Quando operar o guindaste na proximidade de redes elétricas, as distâncias de segurança
de qualquer ponto do guindaste deverão ser superiores às indicadas na Tabela 1-1. Caso
contrário poderão ocorrer ferimentos graves ou fatais, além das conseqüências decorrentes
do corte da energia, tais como falha no suprimento de eletricidade para a população, risco
Tabela 1-1 Distância mínima entre lança, carga e redes elétricas aéreas

Voltagem da linha (kV) V<1 1<V ≤15 15<V≤40 40<V≤100 100<V≤220


Distância segura (m) 1,5 3 4 5 6

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1.8. Procedimentos de Emergência no Caso de Acidentes com Redes Elétricas


1) Avisar imediatamente a concessionária local.
2) Se alguma parte do guindaste ou da amarração entrar em contato com uma rede de alta
tensão, o procedimento mais seguro para o operador é permanecer em seu posto até que a
energia seja desligada ou o contato seja desfeito. Se o operador precisar sair da máquina, deverá
pular, em vez de descer dela.
3) Caso alguém sofra choque elétrico, deve-se executar imediatamente respiração arti ficial e
massagem cardíaca.
4) Se as redes forem rompidas, informe a equipe para manter o isolamento da área.
5) Após um acidente, inspecione todos os instrumentos antes de utilizar novamente o guindaste.
1.9. Precauções contra Raios e Terremotos
Caso ocorra a queda de um raio ou um terremoto, proceda imediatamente como segue:
1) Pare o serviço e baixe a carga até o solo. Recolha totalmente a lança e coloque-a no apoio.
2) Acione os freios e travas do guincho e do giro, desligue o motor e o fornecimento de energia
para todos os circuitos.
3) Avise à equipe para se manter afastada da área próxima à máquina.
1.10. Influência do Vento
A influência do vento sobre a máquina aumenta em função da carga a ser içada, da altura de elevação
e do comprimento da lança. Os casos que se seguem são especialmente perigosos, de modo que sua
execução deve ser cercada de extremo cuidado.
1) Quando se elevar uma carga de área grande, que possa ser atingida com força pelo vento,
haverá risco de tombamento da máquina e danos na lança. O vento também poderá jogar a
carga contra a lança e dani ficá-la.
2) Quando a lança estiver totalmente elevada e estendida sem carga, o vento poderá empurrá-la
para trás, causando o tombamento da máquina.
1.11. Cuidados em Caso de Vento
Quando trabalhar com o guindaste sob vento forte, deve-se tomar precauções extremas, em função
da velocidade do vento (instantânea), das condições da máquina e do ambiente de trabalho. A
velocidade do vento é diferente junto do solo e em altura elevada. Também é diferente em áreas livres e
em ambientes urbanos. Leve sempre esses fatores em consideração e tome as medidas adequadas para
atender ás condições locais.
1.12. Método para Medição da Velocidade do Vento
O vento atua sobre a máquina em uma posição correspondente à altura de 60% do comprimento da
lança que estiver sendo usado. Como a velocidade do vento que consta nos relatórios meteorológicos é
a média de 10 minutos a uma altura de 10 metros acima do solo, é necessário convertê-la em velocidade
instantânea.

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Tabela 1-2 Tabela de conversão de velocidade do vento


Veloc.vento 3 5 8 10
cf. rel.
meteorol. Área livre Área urbana Área livre Área urbana Área livre Área urbana Área livre Área urbana
(m/s)
Altura
Acima do Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst.
solo (m)
5 2,7 9,8 2,5 0,0 4,5 11,7 4,2 11,4 7,1 14,5 6,7 14,0 8,9 16,3 8,4 15,8
10 3,0 10,2 3,0 10,2 5,0 12,3 5,0 12,3 8,0 15,4 8,0 15,4 10,0 17,5 10,0 17,5
15 3,2 10,4 3,3 10,5 5,4 12,7 5,6 12,9 8,6 16,0 8,9 16,3 10,7 18,2 11,1 18,7
20 3,4 10,5 3,6 10,8 5,6 12,9 6,0 13,3 9,0 16,5 9,5 17,0 11,2 18,8 11,9 19,5
25 3,5 10,7 3,8 11,0 5,9 13,2 6,3 13,6 9,4 16,9 10,1 17,6 11,7 19,3 12,6 20,2
30 3,6 10,8 4,0 11,2 6,0 13,3 6,6 13,9 9,6 17,1 10,6 18,1 12,0 19,6 13,2 20,9
40 3,8 11,0 4,2 11,5 6,3 13,6 7,1 14,5 10,1 17,6 11,3 18,9 12,6 20,2 14,1 21,8
50 3,9 11,1 4,5 11,7 6,6 13,9 7,5 14,0 10,5 18,0 12,0 19,6 13,1 20,8 15,0 22,8
75 4,2 11,4 5,0 12,2 7,0 14,4 8,3 15,7 11,2 18,8 13,2 20,9 14,0 21,7 16,5 24,8
100 4,4 11,6 5,3 12,6 7,4 14,8 8,9 16,3 11,8 19,4 14,2 21,9 14,7 22,4 17,8 26,7

Se a máquina dispuser de um anemômetro instantâneo, meça a velocidade com o aparelho


instalado na ponta da lança. Se o anemômetro instantâneo não estiver disponível, a velocidade
indicada no relatório meteorológico poderá ser convertida para instantânea, utilizando-se os dados
aproximados da tabela abaixo.

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Tabela 1-3 Descrição da velocidade do vento


Velocidade Número de
Nome Efeitos observados no solo
do vento (m/s) Beaufort
< 0,3 Calmo 0 Calmo; fumaça sobe na vertical
0,3 ~1,6 Aragem leve 1 A direção da fumaça indica a direção do vento
1,6 ~3,4 Brisa leve 2 Sente-se o vento na face; as folhas se agitam
Folhas e pequenos galhos em constante movimento;
3,4 ~5,5 Brisa ligeira 3
bandeirolas estendidas
5,5 ~8,0 Brisa moderada 4 Poeira, folhas e papéis soltos sobem
Pequenas árvores com folhas começam a se agitar e há
8,0 ~10,8 Brisa fresca 5
ondas na superfície de piscinas e lagos naturais
Galhos maiores das árvores se movem, ouve-se assovio
10,8 ~13,9 Brisa forte 6
nos fios, difícil abrir o guarda-chuva
Árvores em movimento, sente-se resistência ao andar
13,9 ~17,2 Rajada moderada 7
contra o vento
Galhos se quebram nas árvores; de um modo geral, é muito
17,2 ~20,8 Rajada média 8
difícil avançar
Danos estruturais leves (quebra de chaminés,
20,8 ~24,5 Rajada forte 9
destelhamento)
Árvores se quebram ou são arrancadas; danos estruturais
24,5 ~28,5 Rajada total 10
consideráveis
Muito pouco comum em terra; geralmente acompanhada por
28,5 ~32,7 Tempestade 11
danos generalizados
> 32,7 12

1.13. Precauções com Respeito ao Vento


Quando a velocidade do vento ultrapassar 10 m/s, pare o serviço e baixe a carga até o solo,
deixando o gancho livre. Recolha completamente a lança , coloque-a no apoio e pare o motor.

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II. APLICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

O guindaste sobre pneus QY70K é adequado para serviços de içamento de cargas e montagem
em fábricas, minas, portos, obras de construção, etc.

As características do QY70K são as seguintes:

1) O conceito de fabricação de produtos “seguros, ambientalmente adequados, con fiáveis e


avançados” é implementado nos processos de projeto e fabricação.
2) O peso bruto do veículo foi reduzido e a confiabilidade bastante aumentada devido à utilização
de componentes produzidos por fabricantes estabelecidos em todo o mundo, chapas de aço de
primeira linha e componentes hidráulicos de qualidade.
3) Excelente desempenho no içamento e amplas áreas de trabalho devido à variedade de contrapesos,
posições das patolas (totalmente estendidos ou na metade do curso), parte superior única. Ocupa o
primeiro lugar em desempenho entre os produtos similares existentes no país.
4) Sistemas de controle eletro-hidráulico proporcional me sistema hidráulico equipado com válvulas
proporcionais eletro-hidráulicas de projeto avançado, válvulas amortecedoras de giro e motor
elétrico variável contribuem para melhoria na suavidade de funcionamento e na precisão de
controle.
5) Lança com seção oval, com excelentes características anti-torção e boa transferência de tensão.
Novos materiais, tais como aço WELDOX960 de tensão super-alta, reforços de fibra de vidro em
plástico e ligas de alumínio atendem não somente às necessidades de alto desempenho como
também reduzem o peso bruto do equipamento.
6) Alta eficiência operacional devido á utilização de um sistema de içamento principal de variação
dupla, que contribui para o levantamento de cargas pesadas em baixa velocidade, cargas leves
em alta velocidade e economia de energia, além de alta velocidade de elevação, extensão e
recolhimento da lança.
7) Cabines espaçosas, claras e confortáveis para o motorista e o operador, equipadas com
aquecedor e ar condicionado,.
8) Motor do veículo de alta potência e baixo nível de emissões, que contribui para a maior
manobrabilidade.

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III. DESEMPENHO TÉCNICO E ESPECIFICAÇÕES

3.1. Guindaste sobre caminhão QY70K – Dados Gerais e Especificações


(1). QY70K - Dimensões Gerais

Fig. 3-1
Dimensões Gerais do Guindaste sobre Caminhão QY70K (XZJ5413JQZ70K)

11

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