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Livro Comunicaoclinicaerelaodeajuda
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Autores
Agradecimentos
Prefácio
Nota Introdutória
I PARTE - COMUNICAÇÃO
Pág
A COMUNICAÇÃO
1
5 ELEMENTOS DA COMUNICAÇAO
6 TIPOS DE COMUNICAÇÃO
6.1.1 Linguagem
7 COMUNICAÇÃO EM GRUPO
8 COMPETÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
8.1 Competências gerais
13 FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO
14
COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
15 COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
16 TÉCNICAS/HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO
17 ESTILO DE COMUNICAÇÃO
18 IMPASSES TERAPÊUTICOS
II PARTE - ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO
1 NOTA INTRODUTÓRIA
3 AFASIAS
Afasia Motora (Expressão ou de Broca)
3.1
4 DISARTRIA
5 DISLEXIA
7 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
III PARTE
2 ESTRATÉGIAS GERAIS
11 COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA
3 TIPOS DE ENTREVISTA
4 A ENTREVISTA CLÍNICA
5 A ENTREVISTA INFORMATIVA
6 A ENTREVISTA MOTIVACIONAL
7 A ENTREVISTA FAMILIAR
8 CONSULTA
2.1 O Cliente
2.2 O enfermeiro/terapeuta
2.4 Os Processos
Posfácio
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Índice remissivo
Prefácio
Sempre que há interação humana há comunicação e este livro é útil para garantir que
onde quer que haja interação humana em contexto clínico, a comunicação que se
estabeleça seja terapêutica e de ajuda para as pessoas que necessitem.
Para que uma pessoa verbalize o seu problema ou adira à proposta de intervenção é
fundamental o estabelecimento de uma relação de confiança, de interesse e de
colaboração. Por isso, para o estabelecimento desta relação de confiança, o profissional
deve possuir um bom conhecimento das regras básicas que regem toda a comunicação.
Este livro surge a partir de três contextos distintos: a prática clínica, a investigação e
o ensino.
Na investigação - pela evidência de que a maioria dos profissionais tem alguns défices
de conhecimentos sobre a comunicaçao. Por exemplo tem dificuldade em nomear as
técnicas de comunicação que devem utilizar em determinados contextos; dificuldades
em identificar os instrumentos diagnósticos mais adequados a determinadas situações;
tem pouco rigor na prescrição de intervenções que priviligiem a comunciação; “fraca”
intencionalidade terapeutica no uso da comunicação, dedicam um escasso tempo à
comunciação e à relação o que pode comprometer a eficácia da comunicação e todo o
plano terapeutico. Referem que em muitos serviços se priviligiam de forma clara, os
aspetos técnicos do fazer em detrimento da comunicação,…
Esperamos que o livro seja útil e que o possa ajudar a comunicar consigo e com os
outros de forma a sentir-se melhor e a fazer os outros sentirem-se melhor
independentemente dos contextos em que se encontrem.
Com esta obra pretendemos contribuir para que os profissionais de saúde e os leitores
em geral possam refletir sobre o hiato existente entre o emissor e um recetor nos
seguintes processos: o que eu penso; o que eu quero dizer, o que eu penso que
digo, o que digo, o que o outro quer ouvir, o que outro escuta, o que o outro
compreende… Este processo está imbuído de diversas dificuldades na comunicação,
e, para a qual eu necessito de me compreender e de compreender o outro, para
melhorar a comunicação e evitar que o ruído resultante da complexidade dos sujeitos,
da complexidade dos contextos e da complexidade das situações se sobreponha à
comunicação eficaz, o que em saúde não significa que o que penso seja igual ao que
o outro compreende, mas, que pelo menos o que eu quero dizer seja muito próximo
do que o outro escuta.
Na comunicação em saúde, o mais importante não é o que dito mas sim, o que é
percebido, quer seja pelo profissional de saúde, quer seja pelo utente.
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