Você está na página 1de 24

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/303894988

Comunicação Clínica e Relação de ajuda

Book · May 2016


DOI: 10.13140/RG.2.1.3223.7686/1

CITATIONS READS
4 28,477

4 authors, including:

Carlos Alberto da Cruz Sequeira Teresa Lluch-Canut


Center for Health Technology and Services Research (CINTESIS) University of Barcelona
387 PUBLICATIONS 1,892 CITATIONS 215 PUBLICATIONS 1,444 CITATIONS

SEE PROFILE SEE PROFILE

All content following this page was uploaded by Carlos Alberto da Cruz Sequeira on 10 June 2016.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


https://www.lidel.pt/pt/catalogo/ciencias-da-saude/enfermagem/comunicacao-clinica-e-
relacao-de-ajuda/
NDICE

Autores

Agradecimentos

Prefácio
Nota Introdutória
I PARTE - COMUNICAÇÃO
Pág
A COMUNICAÇÃO
1

2 MODELOS TEÓRICOS DA COMUNICAÇÃO

3 ESCOLA PROCESSUAL E ESCOLA SEMIÓTICA

4 PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA

5 ELEMENTOS DA COMUNICAÇAO

5.1 Níveis da comunicação

5.2 Fases da Comunicação

6 TIPOS DE COMUNICAÇÃO

6.1 Comunicação verbal

6.1.1 Linguagem

6.1.2 Comunicação escrita

6.1.3 Sistemas de informação

6.2 Comunicação não-verbal

6.2.1 Tipos de comunicação não-verbal

6.2.2 Sistemas da comunicação não-verbal

7 COMUNICAÇÃO EM GRUPO

7.1 Procedimento para a formação e gestão da comunicação em grupo

7.2 Comunicação em equipa (trabalho)

8 COMPETÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
8.1 Competências gerais

8.2 Competências comunicacionais de um profissional de saúde

8.3 Componentes verbais e não-verbais de habilidades sociais

9 VARIÁVEIS INTERPESSOAIS QUE INFLUENCIAM A COMUNICAÇÃO

10 FATORES PROMOTORES DA EFICIÊNCIA NA COMUNICAÇÃO


VERBAL

11 FATORES PROMOTORES DA EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NÃO-


VERBAL

12 COMUNICAR COM EFICÁCIA

13 FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO
14
COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

14.1 Problemas de comunicação nos serviços de saúde

14.2 Consequências dos problemas de comunicação nos serviços de


saúde

15 COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA

16 TÉCNICAS/HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO

16.1 Técnicas de comunicação verbal - terapêuticas

16.2 Técnicas de comunicação verbal - não terapêuticas

16.3 Técnicas de comunicação não-verbal

17 ESTILO DE COMUNICAÇÃO

17.1 Estilo assertivo

17.2 Estilo agressivo

17.3 Estilo passivo

17.4 Estilo manipulador

17.5 Outros estilos de comunicação

18 IMPASSES TERAPÊUTICOS
II PARTE - ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO

1 NOTA INTRODUTÓRIA

2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO AO LONGO DO


CICLO VITAL

2.1 Alterações da comunicação – DSM V

2.2 Alterações da comunicação - CIF

2.3 Alterações da comunicação – CIPE/NANDA

3 AFASIAS
Afasia Motora (Expressão ou de Broca)
3.1

3.2 Afasia Sensorial, Recetiva ou de Wernicke

3.3 Outras afasias

4 DISARTRIA

5 DISLEXIA

6 ALTERAÇÕES ESPECIFICAS DA LINGUAGEM

7 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

7.1 Instrumentos de avaliação das afasias

7.2 Outros instrumentos de avaliação

III PARTE

ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO AO LONGO DO


CICLO VITAL E EM SITUAÇÕES ESPECIFICAS
1 NOTA INTRODUTÓRIA

2 ESTRATÉGIAS GERAIS

3 COMUNICAÇÃO COM O FETO E RECÉM-NASCIDO

4 COMUNICAÇÃO COM A CRIANÇA E ADOLESCENTE

5 COMUNICAÇÃO COM PESSOAS MAIS VELHAS

6 COMUNICAÇÃO COM PESSOAS IMPOSSIBILITADAS DE


COMUNICAR VERBALMENTE

7 COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS

8 COMUNICAÇÃO COM PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER

9 COMUNICAÇÃO COM PESSOAS EM SITUAÇÃO DE CRISE

10 COMUNICAÇÃO COM PESSOAS COM ESQUIZOFRENIA

11 COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA

12 COACHING EM SAÚDE: CONCEITOS BÁSICOS

IV PARTE – ENTREVISTA E CONSULTA


1 NOTA INTRODUTÓRIA

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A ENTREVISTA

3 TIPOS DE ENTREVISTA

4 A ENTREVISTA CLÍNICA

4.1 Preparação da entrevista

4.2 A Entrevista clínica – Método centrado no cliente

4.3 Fases da entrevista - Inicial, exploratória e final

4.4 Aspetos a evitar na Entrevista

5 A ENTREVISTA INFORMATIVA

6 A ENTREVISTA MOTIVACIONAL
7 A ENTREVISTA FAMILIAR

8 CONSULTA

V PARTE – RELAÇÃO DE AJUDA PROFISSIONAL


1 ENQUADRAMENTO CONCETUAL

2 OS COMPONENTES DA RELAÇÃO DE AJUDA PROFISSIONAL

2.1 O Cliente

2.2 O enfermeiro/terapeuta

2.3 O Contexto e o Ambiente da Relação

2.4 Os Processos

3 AS FASES DA RELAÇÃO DE AJUDA PROFISSIONAL

3.1 Fase de Orientação da Relação

3.2 Fase de Trabalho ou de Emergência das Identidades

3.3 Fase de Conclusão

4 ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE AJUDA


PROFISSIONAL – CASO CLÍNICO

5 A RELAÇÃO DE AJUDA COMO INTERVENÇÃO PSICOTERAPÊUTICA

Posfácio

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Índice remissivo
Prefácio

A comunicação humana é um valor que favorece o intercâmbio entre as pessoas.


Existem vários modelos teóricos que explicam tanto o processo de comunicação e os
elementos envolvidos, nos três níveis básicos de comunicação: intrapessoais,
interpessoais e sociais. Para uma comunicação eficaz é necessário desenvolver um
conjunto de competências que têm como eixo central atitudes básicas, como o respeito,
a escuta ativa, aceitação e empatia, entre os mais proeminentes. As habilidades de
comunicação (conhecimentos, habilidades e atitudes) são expressas tanto na
comunicação verbal como na comunicação não-verbal, determinando o significado de
"o que é comunicado" e "como ele se comunica."

No contexto clínico, a comunicação torna-se especialmente relevante porque é uma


ferramenta terapêutica útil. Neste sentido, é importante que os profissionais de saúde
conheçam em profundidade e utilizem estilos e técnicas de comunicação terapêutica,
conscientes do impacte que a comunicação pode ter ao nível da saúde e dos cuidados.
Entre os profissionais de saúde, os enfermeiros são aqueles que, habitualmente estão
mais tempo com os utentes e suas famílias e, portanto, são aqueles que devem
desenvolver mestria na comunicação de forma a aumentarem a eficácia das técnicas
de comunicação terapêutica, ao nível da intervenção na promoção da saúde e bem-
estar dos utentes e familiares, e nas diferentes situações provocadas pelas alterações
da comunicação associadas às situações de saúde/doença. Neste contexto, a relação
de ajuda é o elemento central da assistência de enfermagem e pode ser tanto um meio
como um fim em si mesmo. Ajudar as pessoas com problemas é a essência de todo o
profissional de saúde e essa ajuda pode ser concretizada através de interações
humanas. Portanto, a comunicação é inseparável do processo de ajuda.

Todos estes aspetos da comunicação clínica são abordados de forma explícita e


detalhada neste livro, escrito por profissionais de saúde com perícia em comunicação
clínica, e, essencialmente por especialistas em saúde mental, que conhecem em
profundidade a arte de comunicar e suas múltiplas variáveis. As diferentes partes em
que se encontra estruturado o livro ajudarão o leitor a aprofundar os aspetos centrais da
comunicação clínica e a desenvolver habilidades e estratégias de comunicação em
situações específicas de cuidados. É um livro útil para estudantes e profissionais de
saúde, uma vez que os autores nos brindam com o seu saber e o seu saber-fazer no
âmbito da comunicação clínica e da relação de ajuda, de forma didática, rigorosa e
fundamentada em evidências científicas e experiências clínicas.
Comunicação clínica, entrevista e relação de ajuda são ingredientes de uma ementa
que se conjugam num único sentido, dar significado às interações humanas em
situações de saúde, de vulnerabilidade e/ou de doença.

Sempre que há interação humana há comunicação e este livro é útil para garantir que
onde quer que haja interação humana em contexto clínico, a comunicação que se
estabeleça seja terapêutica e de ajuda para as pessoas que necessitem.

Pessoalmente, como psicóloga e enfermeira especialista em saúde mental, congratulo-


me com o aparecimento deste livro, porque é necessário que existam manuais que nos
ajudem a adquirir, melhorar, potenciar e/ou complementar o nosso conhecimento.

Professora Doutora Mª Teresa Lluch Canut

Enfermeira, Psicóloga, Doutora pela Universidade de Barcelona (UB).

Catedrática do Departamento de Enfermería e de Saúde Pública, Saúde Mental e


Materno-Infantil de la Escola de Enfermagem da Universidade de Barcelona.

Barcelona, 4 de Fevereiro de 2015.


NOTA INTRODUTÓRIA

Numa sociedade de informação, a comunicação em saúde assume particular


relevância por várias razões: As principais, nascem da natureza da ação em
saúde - a necessidade de compreender o outro e a necessidade de se fazer
compreender ao outro. Estes dois eixos transportam-no para a importância da
comunicação clínica ao nível do sujeito que necessita de cuidados, ao nível do
serviço nacional de saúde e da sociedade em geral.

A comunicação é parte integrante do plano de intervenção em saúde, não é


possível cuidar de alguém sem comunicar, e por vezes, pode ser mais eficaz do
que um determinado “ fármaco”. Ora, partindo desta premissa é fundamental que
os vários atores que trabalham em saúde e para a saúde conheçam os
elementos da comunicação, conheçam as técnicas e habilidades de
comunicação, de forma a otimizarem os cuidados em prol das pessoas que
necessitam de ajuda.

É fundamental que os profissionais de saúde utilizem a comunicação, de forma a,


minimizarem o risco de erro em termos de diagnóstico e a potencializar a ação
terapêutica das suas intervenções, e isto, só é possível com bons conhecimentos,
domínio de técnicas e habilidades e a aquisição de competências comunicativas
adequadas aos contextos de exercício profissional.

O que se verifica na maioria dos casos é que os profissionais de saúde transportam


para o seu exercício profissional, as suas características pessoais em termos de
comunicação, por isso, alguns são rotulados de simpáticos, de antipáticos, passivos,
agressivos, desinteressados, empáticos… Ora, o que se pretende é que os
profissionais, sejam capazes de identificarem as suas características promotoras e
dificultadoras da comunicação “terapêutica”, de forma a poderem utilizar este recurso -
a comunicação – com todo o seu potencial terapêutico.

Assim, desenvolver as habilidades de comunicação é de fundamental importância


para os profissionais na área de saúde, que devem conhecer o significado das
mensagens enviadas/expressas, pela pessoa, de modo a que o plano de cuidados, seja
efetivo, em função das necessidades da pessoa/família.

A comunicação em saúde é o “veículo” que possibilita o contato entre o profissional e


a(s) pessoa(s) que necessitam de ajuda - não há outra forma, daí a sua vital
importância. Por exemplo, uma primeira abordagem inadequada pode afastar alguém
de um serviço de saúde; uma escuta pouco atenta pode levar a uma interpretação
errada de um problema, uma informação dita em termos técnicos ou de forma
inadequada pode levar a uma compreensão errada o que poderá ter implicações no
cumprimento do regime terapêutico, com implicações em termos de saúde e em termos
económicos, pois pode estar a usufruir de um recurso com um custo associado e sem
qualquer vantagem terapêutica.

Para que uma pessoa verbalize o seu problema ou adira à proposta de intervenção é
fundamental o estabelecimento de uma relação de confiança, de interesse e de
colaboração. Por isso, para o estabelecimento desta relação de confiança, o profissional
deve possuir um bom conhecimento das regras básicas que regem toda a comunicação.

Este livro surge a partir de três contextos distintos: a prática clínica, a investigação e
o ensino.

A prática clínica - pela constatação da utilização de forma inadequada da comunicação


em vários contextos, por exemplo, ao nível da comunicação de más noticias, ao nível
da comunicação em equipa, ao nivel da gestão das emoções, gestão de conflitos, ao
nível da comunicação com pessoas com doença mental, pessoas com afasias, e na
comunicação com pessoas em situação de fragilidade, entre outras.

Na investigação - pela evidência de que a maioria dos profissionais tem alguns défices
de conhecimentos sobre a comunicaçao. Por exemplo tem dificuldade em nomear as
técnicas de comunicação que devem utilizar em determinados contextos; dificuldades
em identificar os instrumentos diagnósticos mais adequados a determinadas situações;
tem pouco rigor na prescrição de intervenções que priviligiem a comunciação; “fraca”
intencionalidade terapeutica no uso da comunicação, dedicam um escasso tempo à
comunciação e à relação o que pode comprometer a eficácia da comunicação e todo o
plano terapeutico. Referem que em muitos serviços se priviligiam de forma clara, os
aspetos técnicos do fazer em detrimento da comunicação,…

No ensino – pela observação de que é necessário sistematizar para poder ajudar o


outro aprender. A maioria dos estudantes essencialmente nos cursos de licenciatura
apresenta diversas dificuldades no uso da comunicação por motivos vários:
inexperiência, falta de conhecimentos, dificuldades em gerir as emoções, dificuldades
em gerir situações complexas, (…). Por isso, no ensino, a demonstração e o treino da
comunicação são fundamentais para permitirem uma utilização mais adequada
relativamente às necessidades das pessoas e às necessidades nos diferentes processo
de aprendizagem dos estudantes. A comunicação clínica é uma “ferramenta” que vão
utilizar ao longo de toda a sua vida profissional pelo que a aprendizagem efetiva de
todos os ingredientes da comunicação é fundamental para se sentirem bem (eu),
percebendo as suas limitações e as suas potencialidades e sentirem-se melhor com o
outro, identificando as suas necessidades e aumentando o potencial das suas
respostas.

Na análise a diversos curriculos de instituições de ensino na área da saúde verifica-se


que os contéudos da comunicação são um denomidor comum, mas, numa “dose”
insuficiente para o desejável, quer em termos de numero de horas, quer em termos de
conteúdos.

É expectável que um profissional de saúde utilize a comunicação de forma a aumentar


o seu potencial terapêutico nas suas atividades, pelo que é fundamental que comece a
aprendê-las o mais cedo possível, de preferência enquanto estudante em contextos não
clínicos. Posteriormente o exercício Clínico irá permitir-lhe desenvolver e aperfeiçoar
essas competências.

De forma similar a qualquer aprendizagem, depreende-se que um melhor conhecimento


sobre a comunicação e um melhor treino no exercicio profissional (mais oportunidades
para as testar, mais supervisão e maior reflexão) são fundamentais para a otimização
do potencial da comunicação nos contextos de saúde.

Organizamos os itens da comunciação em cinco capitulos: a comunicação; as


alterações da comunicação; as estratégias de comunicação, a entrevista e a
Relação de Ajuda.

A comunicação – neste capitulo incluimos os conceitos, os elementos, os tipos, as


funções, as técnicas, e os estilos de comunicação; incluimos também a comunicação
terapeutica e os impasses terapeuticos, bem como os fatores promotores da
comuncicação verbal e não verbal. A ideia chave deste capítulo é começar pela
comunicaçao em termos gerais, evoluir para a comunicação em saúde com as técnicas
específicas da comunicação com referência ao contexto e à necessidades de
implementar a comunicação terapêutica.

As alterações da comunicação - neste capítulo iremos focar-nos em dois eixos


fundamentais: as alterações ao longo do ciclo vital e as alterações especificas
decorrentes de um contexto ou de uma situação clínica. Será dada enfase para as
afasias e para as alterações especificas associados ao aparecimento de uma
perturbação mental. De forma breve serão ainda abordados alguns instrumentos de
avaliação dessas alterações. Não pretendemos de todo neste capitulo fazer uma
abordagem exaustiva a todas as alterações da comunicação, mas sim, fazer uma breve
viagem, com paragens, para revisitar as alterações que nos pareceram mais
significativas.

Estratégias de comunicação – neste capítulo abordam-se as estratégias gerais, as


estratégias de comunicação em função do ciclo vital – o feto, a criança e o idoso; e as
estratégais de comunicações específicas para pessoas em crise, comunicação de más
notícias e comunicação com pessoas com doença de Alzheimer. À semelhança do
capitulo anterior não poderemos abordar todas as situações que requerem
especificidades em termos das estratégias de comunicação, pelo que concentramos as
energias nas situações que nos parecem mais relevantes para os profissionais de
saúde. Abordaremos também algumas intervenções que utilizam como mecanismo de
ação a comunciação – a escuta ativa, aconselhamento, psicoedução, intervenções
psicoterapeuticas,…

Entrevista – neste capítulo incluímos os diferentes contributos para os profissionais de


saúde executarem uma entrevista clínica, informativa ou motivacional de forma
adequada. Por isso, abordamos a preparação, os tipos, e as diferentes fases de uma
entrevista.

No capitulo da Relação de ajuda, descrevemos os itens que nos pareceram mais


relevantes para a sua implementação por um profissional de saúde, com destaque para
os modelos teóricos, de base, as premissas, as etapas, as fases, mas essencialmente
o seu procedimento. O mesmo é extraído de forma dedutiva a partir das fases da relação
de ajuda e da experiência do investigador nesta área.

Incluimos uma pequena reflexão sobre a relação de ajuda como intervenção


psicoterapeuta, com um determinado desenvolvimento, em resultado da experiência
profissional e da reflexão sobre esta matéria. Apesar do modelo de Chalifour de Relação
já contemplar esta “variante”, consideramos que a mesma carece de investigação e
debate pelo que optamos por colocar alguns “princípios” e um esboço do modelo a
implementar com o intuito de contribuir para a construção de um caminho que pode ser
proficuo em termos de futuro. Pois a relação de Ajuda implementada por um profissional
deve ser enquanto intervenção psicoterapeutica, integrando todos os requisistos que
esta intervenção necessita.

Ao longo do texto procuramos efetuar uma reflexão prática e pragmática sobre os


diversos assuntos para evitar um manual demasiado extenso e facilitar a transferência
dos conteúdos para os contextos Clínicos. Informações mais detalhadas podem ser
obtidas em outros recursos conforme os diferentes temas em análise.
Assim, este livro irá orientá-lo essencialmente sobre um conjunto de conhecimentos que
poderá utilizar na prática clínica e na docência. Pretende ser um manual de ajuda ao
nível da comunicação, pelo que será mais um recurso neste dominio que não dispensará
novas pesquisas e novas leituras complementares.

Esperamos que o livro seja útil e que o possa ajudar a comunicar consigo e com os
outros de forma a sentir-se melhor e a fazer os outros sentirem-se melhor
independentemente dos contextos em que se encontrem.

Com esta obra pretendemos contribuir para que os profissionais de saúde e os leitores
em geral possam refletir sobre o hiato existente entre o emissor e um recetor nos
seguintes processos: o que eu penso; o que eu quero dizer, o que eu penso que
digo, o que digo, o que o outro quer ouvir, o que outro escuta, o que o outro
compreende… Este processo está imbuído de diversas dificuldades na comunicação,
e, para a qual eu necessito de me compreender e de compreender o outro, para
melhorar a comunicação e evitar que o ruído resultante da complexidade dos sujeitos,
da complexidade dos contextos e da complexidade das situações se sobreponha à
comunicação eficaz, o que em saúde não significa que o que penso seja igual ao que
o outro compreende, mas, que pelo menos o que eu quero dizer seja muito próximo
do que o outro escuta.

Na comunicação em saúde, o mais importante não é o que dito mas sim, o que é
percebido, quer seja pelo profissional de saúde, quer seja pelo utente.

Referências Bibliográficas

Adams, R. Victor, M. & Ropper, A. (1998). Neurologia. 6ª ed. Rio de Janeiro:


MacGrawHill Companies, Inc.

Aguerrebere, P. M. (2011). Comunicar y curar: un desfio para pacientes y profesionales


sanitarios. Barcelona: Editorial UOC.

Almeida, E. (2012). Relação de ajuda em pediatria: Perspetiva dos pais. Viseu: Escola
Superior de Saúde de Viseu.

Angel P, Amar P. Guía Práctica del Coaching. Barcelona: Paidos; 2007.

Arnold, E. & Boggs, K. U. (2003). Interpersonal relationships: Profissional


Communication Skills for nurses, 4ª ed. St. Lois: Saunders
Bales, R. F. (1950). Personality and Interpersonal Behaviour.London: Holt, Rinehart
and Winston.

Bandler, R., & Grinder, J. (1982). Sapos em principes : programação Neurolinguística


(10ª ed.). S. Paulo: Summus editorial.

Bear, M., Connors, B. & Paradiso, M. (2008). Neurociências: Desvendando o sistema


nervoso. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.

Bennett HD, Coleman EA Parry c. Health coaching for patiens with chronic illness. Fam
Pract manag 2010; 17 (5):24-29.

Bermejo, J. C. (1998). Apuntes de relacion de ayuda (9ª ed.). Santander: Sal Terrae.

Bioy, A., Bourgeois, F., & Nègre, I. (2003). Communication Soignant - Soigné. Bréal.

Bitti, P. R., & Zani, B. (1997). A comunicação como processo social (2ª ed.). Lisboa:
Editorial Estampa.

Bulechek, G. M., Butcher, H. K. & Dochterman, J. M. (2010). NIC: Classificação das


intervenções de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier.

Cabral, A. (2001). O Jogo no Ensino. Lisboa: Editorial Noticias.

Cambier, J., Masson, M. & Dehen, H. (2005). Neurologia. 11ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, S.A.

Cardoso, R.M. (2012). Competências de comunicação clínica. Porto: Faculdade de


Medicicna da Universidade do Porto.

Centeno, M. J. (2009). O conceito de comunicação na obra de Bateson: interacção e


regulação. Covilhâ: Livros Labcom.

Chalifour, J. (1989). La relation d’aide en soins infirmiers: Une perspective holistique-


humaniste. Paris: Lamarre.

Chalifour, J. (2008). A intervenção Terapêutica - Os fundamentos existencial-


humanistas da relação de ajuda (Vol. 1). Loures: Lusodidacta.

Chalifour, J. (2009). A intervenção Terapêutica: Estratégias de intervenção (Vol. 2).


loures: Lusididacta.

Coelho, M. T. V. e Sequeira, C. (2014). Comunicação terapêutica em enfermagem:


Como a caraterizam os enfermeiros. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde
Mental, (11), p.31-38. Acedido em 24 de setembro, 2014 em
http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/pdf/rpesm/n11/n11a05.pdf.

Coelho, M. T. V., & Sequeira, C. (2013). Comunicação / comunicação terapêutica em


enfermagem: da formação à utilização pelos enfermeiros. Revista da unidade de
Investigação do Instituto Politécnico de Santarém (UIIPS), nº 4, vol1, pág. 55-67.

Coelho, M. T. V., & Sequeira, C. (2014). Comunicação terapêutica em enfermagem:


Como a caraterizam os enfermeiros. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde
Mental (11), pág. 31-38

Coelho, M.T. (2012). Um Utente uma Pessoa Diferente. Loures: Lusodidacta.

Conselho Internacional de Enfermeiras- ICN (2011). CIPE Versão 2 – Classificação


internacional para a prática de enfermagem. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros.

Corraze, J. (1982). As comunicações não verbais. Rio de Janeiro: Zahar.

Dilts, R. Coaching: Herramientas para el cambio. Barcelona: Urano; 2003.

Dingley, C. et al. (2008) – Improving patient safety through provider communication


strategy enhancements. In Henriksen, K. [et al.] – Advances in Patient Safety: New
Directions and Alternative Approaches (Vol. 3: Performance and Tools). Rockville (MD):
Agency for Healthcare Research and Quality (US), Aug. [Consult. 10 Junho 2015]
Disponível em http://www.ahrq.gov/downloads/pub/advances2/vol3/advances-
dingley_14.pdf

Direção geral da saúde. Plano Nacional da saúde 2012-2016. Acedido em


http://pns.dgs.pt/pns-versao-completa/

Elsen, I. Cuidado familial: uma proposta inicial de sistematização conceitual. In: Elsen,
I; Marcon, S. S.; Santos, M. R. dos (Orgs.). O viver em família e a sua interface com a
saúde e a doença. Maringá: Eduem, 2002,
Miller, William R.; Rollnick, Stephen. Entrevista Motivacional: Preparando as pessoas
para a mudança de comportamentos aditivos. Artmed Editora. Porto Alegre. 2001.

Estanqueiro, A. (2007). Saber Lidar com as Pessoas - Princípios da Comunicação


Interpessoal (14ª ed.). Barcarena: Editorial Presença.

Fachada, M. O. (2000). Psicologia das Relações Interpessoais (3ª ed., Vol. 1º). lisboa:
Rumo.
Festas, I., Leitão, J. A., Formosinho, M. D., Albuquerque, C., Vilar, M., Martins, C.,
Branco, A., André, L., Lains, J., Rodrigues, N. e Teixeira, N. (2006). PAL-PORT – Uma
bateria de avaliação psicolinguística das afasias e de outras perturbações da
linguagem para a população portuguesa. In Machado, C., Almeida, L., Guisande, A.,
Gonçalves, M. & Ramalho, V. (eds.) XI Conferência Internacional Avaliação
Psicológica: Formas e Contextos p.719-729. Braga: Psiquilibrios. Acedido em 14
Janeiro, 2015 em http://gaius.fpce.uc.pt/pessoais/ifestas/PAL_PORT.pdf

Figueiredo, B. (2001). Mães e bebés. Fundação Calouste Gulbenkian: Ministério da


Ciência e da Tecnologia.

Fiore, M.C., et al. — Treating tobacco and dependence: clínical practice guideline.
Rockville, Maryland : U. S. Department of Health and Human Services. Public Health
Service, 2000.

Fiske, J. (2002). Introdução ao Estudo da Comunicação (4ª ed.). Porto: Asa.

Fournival, N., Groff, M.-A., & Marquet-Wittig, A. (2012). Relation Communication:


module 5. Wolters Kluwer France.

Frade, J. (1999). Relação de ajuda em enfermagem: Perspectivas sobre a prática e a


formação. Porto: Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

Freixo, A. R. G. (2013). A importância da comunicação aumentativa/alternativa em


alunos com paralisia cerebral no 1º ciclo do ensino básico. Tese de Mestrado. Escola
Superior de Educação João de Deus.

Garcia, C. e Coelho, M. H. (2009). Neurologia clínica – Princípios Fundamentais.


Lisboa: LIDEL – Edições Técnicas, Lda.

Gefaell, C. V. (2007). Comunicación Terapéutica en Enfermería. Madrid: Difusión


Avances de Enfermería.

Gilles, A. (1982). A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de Janeiro: Zahar


Editores.

Gòmez, U. R. et al., (2006). La Musica de Mozart en el Periodo Prenatal. Ginecologia


y Obstetricia de Mexico [Em linha]. Vol. 74, Nº 8 (Agosto 2006), p. 424-428. [Consultado
em 19 Nov. 2014]. Disponível na Internet: <URL:
http://www.medigraphic.com/pdfs/ginobsmex/gom-2006/gom068e.pdf
Grilo, A. M. (2012). Relevância da assertividade na comunicação profissional de saúde-
paciente. Psic., Saúde & Doenças [online], vol.13, n.2, pp. 283-297. ISSN 1645-0086.

Guglielmi, A. (2009). A linguagem secreta do corpo: a comunicação não verbal.


Petrópolis: Vozes.

Habib, M. (2000). Bases neurológicas dos comportamentos. Lisboa: Climepsi Editores.

Hobgood, C. D. et al (2002). Assessment of Communication and Interpersonal Skills


Competencies. Academic Emergency Medicine (November) Vol. 9, nº 11. 1257-1269.
[Em linha] [Consult. 20 Março 2015] Disponível em
http://archive.cordem.org/06aaa/handouts/wagner2.pdf

Hogue, L. L. (2000). La comunicación: Un arte que se aprende. Maliaño: Editorial Sal


Terrae.

Institute for Healthcare Communications (2011). Impact of communication in


healthcare. Acedido em: http://healthcarecomm.org/about-us/impact-of-
communication-in-healthcare/

Johnson, M., Bulechek, G., Butcher, H., Dochterman, J., Maas, M., Moorhead, S. &
Swanson, E. (2009) Ligações entre NANDA, NOC e NIC: Diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed.

Junqueira, M. A. B. (2010). Intervenção breve para os problemas relacionados ao uso


do álcool: avaliação de atitudes entre estudantes de enfermagem. Tese de
Doutoramento. Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.

Lazure, H. (1994). Viver a relação de Ajuda: Abordagem teórica e prática de um critério


de competência da enfermeira. Loures: Lusodidacta.

Lima, S. F. (2010). Comunicação e Expressão Através dos Textos. São Paulo:


Biblioteca 24 horas.

Lopes, M. J. (2006). A Relação enfermeiro-doente como intervenção terapêutica.


Coimbra: Formasau - Formação em Saúde Lda.

Lourenço, P. R. (2002). Concepções e dimensões da eficácia grupal: desempenho e


níveis de desenvolvimento. Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra,
Coimbra.

Mccloskey, J.; Bulechek G. (2008) – Classificação das Intervenções de Enfermagem


(NIC), 4ª edição, Porto Alegre: Artmed,
Melo, R. (2008). A relação de ajuda; Contextos e práticas em enfermagem. Servir (2),
p. 67-73.

Melo-Dias, C. (2014). Habilidades de conversação em adultos com esquizofrenia. Tese


de Doutoramento, Universidade Católica Portuguesa – Instituto de Ciências da Saúde,
Porto.

Mendes, J. (2006). A relação de ajuda: Um instrumento no processo de cuidados de


enfermagem. Revista Informar, XII(36), p. 71-77.

Miller, W. R., & Rollnick, S. (2009). Ten things that motivational interviewing is not.
Behavioural and cognitive psychotherapy, 37(02), 129-140.

Miller, W. R.; Rollnick, S. (2001). Entrevista Motivacional: Preparando as pessoas para


a mudança de comportamentos aditivos. Artmed Editora. Porto Alegre.

Mineiro, A., Caldas, A. C., Rodrigues, I. e Leal, G. (2008). Revisitando as afasias na


Palpa-P. Cadernos de Saúde, Lisboa, 1(2), p.135-145. Acedido em 14 de Janeiro ,
2015 em
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/7342/1/CS_Vol1N2%282%29.pdf.

Molins J. Coaching y Peso ideal: 4 historias reales de personas que lo han conseguido.
Barcelona: Amat; 2012.

Molins J. Coaching y Salud: Pacientes y médicos una nueva actitud. Barcelona:


Plataforma; 2010.

Molins J. (2013). Coaching a la pràctica: 10 històries reals d’èxit. Barcelona: Amat.

Monteiro, A. C., Caetano, J., Marques, H., & Lourenço, J. (2008). Fundamentos de
Comunicação (2ª ed.). Lisboa: Edições Silabo, LDA.

Nardone G. Problem Solving Estratégico. Barcelona: Herder; 2010.

Neeb, K. (2000). Fundamentos de enfermagem de saúde mental. Loures: Lusociência.

NUNES, J.M.M. (2010) Comunicação em contexto clínico. Lisboa, acedido em Janeiro


de 2015 - http://www.mgfamiliar.net/itemgenerico/comunicacao-em-contexto-Clínico

OMS (2004).Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.


Lisboa: Direção-Geral de Saúde.

Ortiz, K. Z. (org.) (2005). Distúrbios neurológicos adquiridos: Linguagem e cognição.


Barueri, São Paulo: Manole.
Osório, L. C. (2006). Novos Paradigmas em Psicoterapia. São Paulo: Casa do
psicólogo Liivraria e Editora LDA.

Parnov B, Gama L, Finamor T et al. Coahing en la enfermería: Revisión Integradora.


Index de enfermería. 2014; 23 (2):51-55.

Passadori. (2009). As sete dimensões da comunicação. S. Paulo: Gente.

Peplau, H. E. (1952). Interpersonal relations in nursing: a conceptual frame of reference


for psychodynamic nursing. New York, NY: Putnam.

Phaneuf, M. (2005). Comunicação, entrevista, relação de ajuda e validação. Loures:


Lusociência - Edições Técnicas e Científicas, Lda.

Phaneuf, M. (2005). Comunicação, entrevista, relação de ajuda e validação. Loures:


Lusodidacta.

Pio Abreu, J. L. (2008). Comunicação e Medicina. Coimbra, Virtualidade, 2008.

Preisler, A. M.; Borba, J.A. & Battirola, J.C.. Revista PEC, v.2, n.1 (Jul 2001- Jul 2002);
113-126.

Prochaska, J. O. & DiClemente, C. (1982). Transtheorical therapy: Toward a more


integrative model of change. Psycotherapy: Theory, Research and Practice,20, 161-
173.

Radanovic, M., Mansur L. & Scaff M. (2004). Normative data for the Brazilian population
in the Boston Diagnostic Aphasia Examination: Influence of schooling. Brazilian Journal
of Medical and Biological Research, 37(11) p.1731-1738. Acedido em 16 de agosto,
2009 em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
879X2004001100019.

Ramos, N. ( 2012). Cuidados de saúde e comunicação na sociedade multicultural:


discutindo interculturaliddae(s), práticas e politicas em saúde. revistainter-legere, pp.
30-51.

Ramos, N. (2004). Psicologia clínica e da saúde. Universidade Aberta.

Ramos, N. (2007). comunicação e interculturalidade nos cuidados de saúde.


Psychologica, pp. 147-169.

Ramos, N. (2008). Saúde,Migração e Interculturalidade. Perspetivas teóricas e


práticas. João Pessoa: Editora Universitária UFPB.
Riley, J. B. (2004). Comunicação em Enfermagem (4ª ed.). Loures: Lusiciência.

Rocha, A. P. (2008). A relação de ajuda no ensino de enfermagem. Aveiro:


Universidade de Aveiro.

Rogers, C. R. (1974). Terapia centrada no paciente (7ª ed.). Lisboa: Moraes Editores.

Rogers, C. R. (1985). Tornar-se pessoa (7ª ed.). Lisboa: Moraes Editores.

Rogers, C. R. (1995). On becoming a person: A therapist’s view pf psychotherapy. New


York: Mariner Books.

Rulicki, S., & Cherny, M. (2007). Comunicación No Verbal: Como la inteligencia


emocional se expressa a través de los gestos. Buenos Aires: Ediciones Granica, S.A.

Sampaio, F. M. C., Sequeira, C. A. & Lluch Canut, M. T. (2015), Nursing


psychotherapeutic interventions: a review of clinical studies. Journal of Clinical Nursing,
24: 2096–2105.

Sampaio, F., Sequeira, C., & Lluch-Canut, T. (2014). A intervenção psicoterapêutica


em enfermagem de saúde mental: Conceitos e desa!os. Revista Portuguesa de
Enfermagem de Saúde Mental (Ed. Esp. 1), 103-108.

Sequeira, C. (2006). Introdução à prática clínica: Do diagnóstico à intervenção em


enfermagem de saúde mental e psiquiátrica. Coimbra: Quarteto.

Sequeira, C. (2010). Cuidar de Idosos com dependência Física e Mental: Lisboa: Lidel,
Edições Técnicas Ld.ª.

Sequeira, C. (2014). Comunicação em saúde mental. Revista Portuguesa de


Enfermagem de Saúde Mental (12), pág. 06-08

Serra, J. P. (2007). Manual de Teoria da Comunicação. Covilhã: Livros Labcom.

Silva, M. J. E.; Lopes, N. F.P. (2008). Comunicação Intra-Uterina. Amadora: Instituto


de Formação em Enfermagem.

Silva, M.J.P (2005). O aprendizado da linguagem não verbal e o cuidar. In M. C.


Stefanelli & E.C. Carvalho, A Comunicação nos diferentes contextos da enfermagem
(pp. 47 - 61). São Paulo: Manole.

Silverman, J.; Kurtz, S. & Draper, J. (1998). Skills for Communicating with Patients.
Radcliffe Medical Press (Oxford).
Kurtz, S.; Silverman, J.; Benson, J. & Draper, J. (2003). Marrying Content and Process
in Clínical Method Teaching: Enhancing the Calgary-Cambridge Guides. Academic
Medicine;78(8):802-809.

Megías-lizancos, F. & Parra, M. D. S. (2009). Enfermería en Psiquitría Y salud Mental:


Madrid: Ediciones DAE.

Moley-Massol I. (2004). L’annonce de la maladie, une parole qui engage. DaTeBe


éditions,

Simões, J., Fonseca, M., & Belo, A. P. (2006). Relação de ajuda: Horizontes de
existência. Revista Referência, II(3), 45-54.

Sousa, J. P. (2006). Elementos de teoria e pesquisa da comunicação e dos


media. Porto.
Sousa, P. M. (2005). Afasia – Como Intervir?. Psicologia. Acedido em 22 de maio, 2014
em http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0260.pdf.

Stefanelli, M.C., Carvalho, E.C. (2005). A Comunicação nos diferentes contextos da


enfermagem. São Paulo: Manole.

Stuart, G. W., & Laraia, M. T. (2006). Enfermería psiquiátrica: Principios y


práctica (8ª ed.). Madrid: Elsevier España S.A.
Tamparo, C. T., & Lindh, W. Q. (2008). Therapeutic Communication for Health
Profgessionals (3ª ed.). New York: Delmar.
Teixeira, J. A. (2004). Comunicação em saúde : relação técnicos de saúde -
utentes. Análise Psicológica .
Thomas, R. K. (2006). Health Communication. New York: Springer Science.
Townsend, M. C. (2011). Enfermagem em Saúde Mental ePsiquiátrica :
conceitos de cuidado na prática basead na evidência (6ª ed.). Loures:
Lusociência.
Tuckman, B. & Jensen, M. (1977). Stages of small-group development revisited. Group
and Organizational Studies, 2 (4).

Tuckman, B. W. (1965). Developmental sequence in small groups.


Psychologucal Bulletin, 63(6), 384-399.
Watzlawick, P., Beavin, J., & Jackson, D. D. (2002). Progmática da
Comunicação Humana: Um estudo dos padrões patologias e paradoxos de
interacção. São Paulo: Cultrix.
Watzlawick, P., Helmick Beavin, J., & Jackson, D. D. (1972). Une logique de la
communication. Paris: Seuil.
Wiemann, M. O. (2011). La Comunicación en las Relaciones Interpersonales.
Espanha: Editorial Aresta.
Williams, C., & Davis, C. (2005). Therapeutic Interacton in Nursing. London: Jones and
Bartlett Publishers

Wolk, L. (2008). Coaching a arte de soprar brasas. Rio de Janeiro: Qulitymark


Yerena, S. F. (2005). Comunicación oral: fundamentos y práctica estratégica
(2ª ed.). México: Pearson educación.
View publication stats

Você também pode gostar