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as teorias em
Orientação Profissional
Psicodinâmica
cas;Teorias Desenvolvimentistas e Teorias uma
estaremos propondo
classificacão,
Dterente desta o
desvelamento
Outra
Outra para
forma agrupamento, que
remete
VOCACIONAL
eREDAÇAO.
Pedagogo -
diretor do NACE-ORIENTAÇAO
em questão
A escolha profissional
fundamentame estão
conceppöes de homeme
sociedade que
das Desta forma, podemos
dividi-las em três
nas teorias.
embtidas chamaremos de Orientação Vocacional
grups Oprimeiro que crítica à orientação vocacional
fradicional (liberal), o segundoa talta de um termo mais adeaua
eotereiro, que por
radicional
denominado de para além da crítica.
do seri
Orientação Vocacional
tradicional (liberal)
detc
Concepçoes de ndividuo e sociedade
65
ciedade, e por isso deve conformar-se com sua situação, uma vez
as quais não sou-
que teve em suas mãos todas as oportunidades,
be aproveitar de forma eficiente." (Bock, 1989)
forma, a
Orientação Profissional aca
comprometendo-se duplamente: de um lado, não as
causas ültimas e por
aceitá-las como naturais,
por examina
da realidade mistifica os ra ores
que constituem
colhas individuais. De obstáculos ou es
outro lado,
ções sociais, por admitir, impedimentos
ajuda a manter er as
a
as discrimina-
al, deixando, ao mesmo sem
questionamento, discri vidu-
tempo, de abrir crítica às potencial
o
que influenciaram no
ndições de vida
marcadamente esse condiçoes
potencial". (Ferret,
Ferreti, 1988)
Concepções de indivíduo e sociedade
67
Selma Pimenta igualmente conclui:
Como então a
Orientação Profissional deve proceder?
Selma Garrido Pimenta, como sugestão, aponta: "...aos
orientadores vocacionais de pouco adianta trabalhar a nível da de-
cisão individual, se näo for libertada a liberdade de decidir. Com-
preendendo a liberdade como superação dos determinismos (a par-
tir deles), a Orientação Vocacional estará libertando a liberdade de
decidir na medida em que o indivíduo proceder a uma revisão radi-
cal das relações de trabalho e das profissões numa dada sociedade.
Para isto a própria orientação vocacional precisa proceder a uma
revisão radical de si mesma, enquanto profissão". (1979, p.125)
tradicio
Profissional mo tempo.
(Bock, 1989, p.16)
Acritica à Orientação acaba que Como imagem poderiamos montar
idéia de que pessoas
as podem escolhe Com razão
o
seguinte esquema:
tionando a um extremo de uma reta teriamos
pólo da escolha total
o
ão da realidade ao
de dissimulação
denuncia a ação apontar que a
tradicional aceita a idéia de.
(determinismo individual-perspectiva liberal) e no outro extremo
Orientação Profissional trajetó- rfamos o pólo da não escolha total (determinismo econômico
ria de vida de uma pessoa depende xclusivamente dela mes social-perspectiva crítica).
e nor isso as escolhas realizadas sao de suma importância As pessoas, de acordo com a classe social que participam,
A ordem econômica
e socal esta pronta e
(que é acabada) estão mais próximas de um ou outro pólo. Não existe a possibili-
apenas o lugar onde as escolhas se realizam. A sociedade coloca dade de alguém colocar-se completamente num ou noutro pólo
obstáculos e desafios que devem ser ultrapassados pelos indivi. de forma absoluta. Assim, as pessoas menos priveligiadas da so-
duos. Aqueles que conseguirem serao os vencedores, serão os ciedade, que vivem no limiar da sobrevivência mínima, deteriam
bem-sucedidos. Realizar uma profissional é um pré.
boaescolha algum grau de possibilidade de escolha.
requisito para que isto ocorra. Assim, ao invés de proceder uma Não estamos com isso tentando resgatar a velha idéia (li-
andlise de como a sociedade está estruturada, desenvolve-se a beral) de que o indivíduo pode modificar sua situação se assim o
análise do indivíduo para que ele bem se adapte a esta ordem, quiser, apontando que as pessoas detêm algum grau, por mí-
mas
sem jamais questioná-la. nimo que seja, de possibilidade de intervenção em sua trajetória
"A crítica à ideologia liberal e àà de vida. Nisto reside possibilidade transformadora da orienta-
a
concepção de indivíduo vivemos numa
nela embutida sem dúvida é um
grande avanço na compreensão ção profissional: propiciar a compreensão de que
e ao mesmo tempo
do funcionamento da sociedade
capitalisada. Entretanto, no de- sociedade profundamente injusta opressora,
e
senvolvimento da análise, ao negar a existência da liberdade de apontar que sociedade está em movimento.
esta
do huma-
com a idéia da multideterminação
Trabalhamos
escolha, acaba por também negar a existência do individuo. i e homem abstrato.
no. Combatemos a idéia do homem natural e
do
passa a ser entendido como
reflexo da organização social, nao "AS propriedades que fazem do homem um
ser particular, que
ctendo
n
nenhum grau de autonomia
frente a tais determinag Tazem deste animal um ser humano, são um suporte biológico
cstrunura sOCial tem um poder avassalador sobre o inividu especifico, o trabalho e os instrumentos,
a linguagem, as rela-
Para a
1989, p.16)
perspectiva
não éao mesmo tempo "além da crítica", o indivíduo
"..ée
tenão é ao
mesmo
reflexoda sociedade, da mesmafoRelativa na e
tempo
questão da escolha autônomo em elaçãodizer
também poderíamos ela.
que oindi-
a
Família e escolha
profissional
pela
mestrado em Antropologia,
Ciências Sociais e
Graduaçãão em Psicologia e
Departamento de
Antropologia da
USP
Na
COordenação do Serviço de Orientação
Profissional da
Estudos e Reciclagem da Família".
A escolha
profissional em
12
base reterencial psicanalític
questão
adoto uma
de motivações
inconscientes
subjacente
a uma escolha,a
envolvend
oução
seja. a determinação da escolha sendo operada por
mocionais não resolvidos, sem que o jovem perceba isso;
itos
trabalho com o conceito de "reparaço", intse
por Melanie utilizado por Bohosla
Klein e uzido nana
psicanálise
Psi
de
froL a como um espaço de passagem, de transformação,
Ela pode funcionar como um continente para a expres
csão
ni de conflitos ligados à escolha profissional, orientando a na-
desvendando sig-
nificados incon
ture nconscientes, compartilhando com o
tureza desta exp manejando e modulando sua
ansiedade.
d Cxperiência,
A escolha profissiona em
14 questão Familia e escolha profissional
ocupacional da 75
Para a investigação do
mundo e
realidade intra-
orientando, a Profissional utiliza de
Orientação implica também o grupo de que laz parte. Entendo
psíquica do aqui por crise
diversos recursos-procedimentos estes que
iro variar d 1m período onde muitas
mudanças se processam num curto espa-
técnica ori Cor co temporal, no qual, muilas vezes, um estudante
do com o objetivo específico formação
e do escolhe não
Itador. norgue já se sente pronto para laz-lo, mas porque, por exemplo,
prazo para inscriçao no vestibular o pressiona.
profissional. A 1or-
ma como os
pais dão significado aos elementos da vida relação do jovem com a família e com as expectativas parentais.
deve estar
OCupacional sempre estará presente no modo de um filho Precisa também assumir um caráter preventivo, ou seja,
car este universo. signit atenta a todo o material psíquico trazido pelo orientando que possa
Sobre isto, diz caminho de uma definição profissional.
Bohoslavsky(1): "O grupo familiar estar dificultando o
calizarODserva-se,
com Profissional.
a vida
isso, que a Orientacão Profissional, a0 namento precisará ser sugerida após
a Orientação
ilus
no universo de ocupacional de um indivíduo, estará se ndo
Clarificarei mais estes processos
através da seguinte
liar sobre o representações do orientando e de seu ami 19 anos vem para Orientação
Profissi-
mundo dotrabalho e,
sentido da vida, dentro disso, tambë
grup açao: um estudante com
encontra-se no
seu 2 curs ano de
nal individual. No
momento,
grande freqüência
não entra
nas aulas e fica
sobre
(família,
Parto do amigos, escola, etc).
m orrente ano, com
Chega mesmo a ter dúvidas
a r do local, batendo
papo. os encon-
fazer. Durante
sional é um pressuposto de que o momento ac se
Aaministração o
curso que deseja
momento de crise, mas
ad ados
emocionais.
P ceber e o aprender
significados
mais ampiados
78 A escolha profissioonal em
Escolha profissional como sintoma questão Família e escolha profissional
79
da psicodinâmica do grupo familiar
Pediatria. Seu plan0 pessoal era: continuar a Faculdade de Direi-
to
nela manh; fazer cursinho å noite; prestar o vestibular para
Um indivíduo, quando procura escolher uma Medicina; conseguir a vaga; Cursar Direito à noite e Medicina
às voltas com as visões
profiss dia. A estudante acreditava que,
e as pressões da
família,
Esta"cultu ,está durante o
realmente, poderia atu-
familiar estará ativa ar com bom desenvolvimento nas duas áreas: ser
grupo tanto
concretamente
internalizado pelo sujeito. Em aguns momentos,quanto de dica ao mesmo tempo. Questiono-a dizendo que havia
advogada e mé
carreiras
fissional, influenciada
a
escolha
pelos dilemas familiares, poderá m mais facilmente conciliaveis, mas que eu acreditava que, na Fa-
transformar-seem sintoma.de nesmo, culdade de Direito, ela necesSitaria estagiar e, para isso, precisa-
e conflitos
grupo-expressão de
compartilhados. E nesta direção que a noçãonsiedades ria de outro período; também, que se fizesse residência em Pedi
de iden. atria dificilmente poderia exercer Direito, pois não poderia ir ao
tificação projetiva, luto e reparaçao surgirão como Fórum à tarde, etc. E que eu acreditava, ainda, que este tipo de
conceitos im-
portantes para a
compreensão do processo de escolha profisio- raciocínio era apenas uma forma de ela postergar uma definição
nal alicerçada em conflitos emocionais.
ocupacional e prolongar a vida de suas fantasias ligadas às duas
Desde muito cedo
experimentamos ansiedade e luto carreiras.
despedidas a serem realizadas. O relógio não pára e, por maispelas Nos dados sobre a família, surge que os pais haviam-se
a ansiedade que
relacionada às despedidas possa separado há dois anos, ao que a estudante se referia aparentemen-
de congelar o provocar um desejo
tempo, o fato é que o tempo se desenrola por si só. te como uma experiência já distante e livre de tensões. Descobri
A
impossibilidade de impedir esta temporalidade de fluir faz com que o pai era advogado e que havia uma avó materna que tinha
que o
jovem que escolhe uma profissão, por mais sido uma das pioneiras
na carreira de Medicina uma das pri-
mado com as novas que esteja an meiras mulheres formar médica, segundo a estudante. Esta
a se
de perda,
aquisições, também experiencie uma vivencia avó era muito valorizada na família por isto.
sobretudo com relação aos bons aspectos das condigoes
que vai deixando Disse-lhe, então, que eu acreditava que a separação dos pais
para trás. Além disso, tomar um umo impinca talvez lhe tivesse ioído mais do que ela se permitia dar conta; que
em
perder outros, dos quais nenm
sempre é fácil abrir mao. embora racionalmente ela pudesse entender a separaço dos pais
Portanto, se aderida àescolha
pre uma rede de afetos, o tipo profissional encontra-se Se e
suas razões para isso, parecia-me que ela ainda desejavaàsjuntar
de escolhapode estar,. por vezes,
pai mãe, através de sua tentativa insistente de dedicar-se
e duasS
VIsando reparar vivências dolorosas anteriores Medicina,
POnSsoes. Sugeri que queria conciliar a carreiradedesua família
permanecen
importante detectar a que intra-psíquico". Assim, to que representava esta figura feminina importante
Direito, que re-
hal esta "objetos
vinculada e desvendar esse
internos" a escolha pro
que
naterna - aavó com uma outra carreira, o
um advogado.
Medici-
conjunto de gnificados PiCSentava figura
a masculina paterna
Pemanece, quase sempre, inconsciente ao sujeito.
npre é
ud C Direito casando-se, poderiam unir homeme mulher nova-
com uma
que, apesardedeumajáestar cursando
estudante do o 3 Grau,
19 ano de
Facu tinuava 4pessoa
A
é resultado da
interaçao
1 Na
"LAÇOS -
.
A escolha projis.SLU.
85
84 5e: Acho muito dificil
partes
de
familidade dos indiví..
duos om deciso o futuro da
complicado esse momento em
e
diferentes suavida
complementar
das
qu espero estar passand para você
profissional. Dou todo
ssional podemos apoioe minha
nuito nova para tomar essasolidariedade. Pen-
neste grupo.
Profissi star
uma
Orientação você aind é
Mesmo e m aparentemente traz a reali- so que
decisão, sinto que
a tais
processos.
O orientando
durante o tratrabalho, mas precisa Aividas continuarem voce deve dar um tenmpo
atentos
família em sua fala,
represent
entações sobre esta ansiedade se acalmar e para
talvez aflorar idéias novas. deixar
dade de sua
traz s u a s Não tenho
mos
considerar que, na verdade,
os como
Para investigarmos
os pais vêem sonhos ou ideais em
relação à sua
profissão, mas
funciona. gostaria
como esta
família
de escolha profissional, utilizamo-nos de muito que vocë em
primeiro lugar se conhecesse, desse um
tempo
filho e o momento no que te da
seu
Por exemplo,
solicitamos que o jovem e n t r e . nensando sempre prazer em fazer. Conte comigo"
algumas atividades. chamá-lo por tal
escolherem
viste seus pais sobre o porquë de
falas interessantes como Mãe: "Gostaria quue a Paula terminasseoteste com
nome: Pedro, Túlio,
Marta, etc. Surgem uma meta
Escolhi Míriam porque, na época, havia uma personagem boni- e amadurecida para o estudo na área desejada. Não tenho objecão
com este nome"; "Escolhemos Renata por-
por nenhuma área, desde que fosse a real motivaço de Paula'".
ta e rica numa novela
de uma tia muito querida, que havia falecido há
que era o nome
na época, e lhe fizemos esta homenagem"; "Esco- Mãe: "Como me sinto nesta fase em que minha filha está
pouco tempo,
Ihemos Samara porque a primeira filha chamava-se Samira e, a s escolhendo sua profissão? Neste momento da escolha da profis-
sim, achamos outro nome que começasse com S". Deste modo, são da minha filha me sinto feliz e tranqüila, porque acho que é
Os pais representam algo sobre o que esperavam daquele filho e um período muito especial para ela, onde a tranqüilidade é um
expõem suas fantasias. No primeiro caso, a m e parece deixar fator muito importante. Vejo que ela está passando por um perío-
claro que espera ter uma filha bonita e rica; no segundo, Renata do de muitas dúvidas, de estar questionando bastante, mas não
pode representar o "renascimento" da tia falecida, como um tipo importa, tudo isso faz parte.
da pessoa querida; no terceiro, Samara e Samira
denãosubstituição
são gêmeas, mas parecem não possuírem uma diferenciaçao "Estou muito animado por você estar tentando achar a
Pai:
aos olhos dos pais. Pode acontecer, ainda, que o próprio estudan Sua profissão e ao mesmo tempo programar seu futuro. Sempre
te narre
situações dessa ordem, durante uma sessão, como e o acnei que esta seriafase difícil, mas com um número grande
uma
caso
da estudante que se dizia a "ovelha-negra" sucedida; acho
conta: "Meu
pai procurava nomes que
de sua familiae profissões alternativas, onde você poderia ser bem
com a letra valida esta tentativa de identificar qual delas seria a escolhida. Op
no
jomal, na sessão de procurados começassem acho
pela Polícia!" osobre minha idéia de que profissão você deveriaescolher,
Solicitamos, ainda, ao estudante que muito precipitada. Vou torcer para que a orientação que voce ver
creverem para ele uma peça aos pais para es
carta dizendo como vêem decidir
olhos e ajudar a
de escolha profissional. Estas seu momen cendo sirva para pelo menos abrir seus
contro do cartas são lidas e discutidas no en mais próximo de sua intenção. Voltaremos ao assunto
grupo. Vejamos alguns destes discursos:
Pai: "Prezados senhores, estamos expondo a nosSa op
nesta
submetendo-se
quanto aos testes
que a minha filha Carla
vem
em qUesNI)
profissional 87
A escolha
86
foi
ainda" sem um ideal definido para a filha. No
deveria fazer
teste de aptidão
que
se acalme e aguarde "idéias entanto, ao sugerir
novas", pode estar
de optar por uma
mesma
dois sentimentos predominam neste Quanto à tranqüilidade, parece haver uma confusão sobre quem é
Pai: "Acredito que
antagönicos. Um mais emocio- quem: a mãe sente-se tranqüila, porque a tranqäilidade (da filha)
momento. As vezes me parecem
é importante no momento da escolha.
nal, outromais racional. Não é fácil optar-se pelo desconhecido
fale dele. Não que seja uma decis o definitiva.
O discurso do primeiro pai parece marcado pelo entusias-
por mais que se mo. Este pai afirma que a filha pode ter sucesso em várias "pro
e no sem algum sofrimen-
Ela éreversível, porém, muito difícil fissões alternativas". E possível que isto possa ser ouvido pela
to. Por isto é que os sentimentos
são confusos e contraditórios.
Evidentemente desejo que minha filha opte por uma carreira que
filha como um voto de confiança ou uma cobrança para que seja
Ihe satisfaça integralmente. Que seja brilhante e integrada no que
bem sucedida. Na escolha, o pai não cobra preciso: "o mais pro-
fizer. Nem sempre este caminho rende dividendos. Se então surge Ximo de sua intenção". Qual intenção? Há algo no ar subentendi-
do. E precipitado para o pai dizer já o que ele pensa. Assim, pare
o outro sentimento, mais lógico, menos emotivo. Se ela seguir
carreira relacionada à minha atividade, tudo fica mais fácil.
Profissional é de abrir os
uma que o Ilugar que ele dá à Orientação decisão mesmo parece
da filha e ajudá-la a decidir, mas a
Além da carreira, poderei transmitir-lhe
'alavancagem' na
umn
nos
aepender de uma futura conversa com o pai. que diz: "voltaremos
pouco de minha experiência. Agora é Ela quem decide
um upo
4sSunto. Já o segundo pai parece mostrar-se ro
confusa e mostra-se um pai aent0.
COCupado. Fala de uma filha procurando
Deste modo, torna-se possível compor algumas impressoes De maneira formal a função paterna,
procura e x e r c e r saber o que
sobre a atitude dos pais em relação à escolha profissional de seu evitar que a filha tenha problemas futuros. Ele parece sentir-se
é ruime o Penso que a filha pode
aí
tilho e a atmosfera gerada em torno disto. A primeira mãe, por que é bom para ela. escolha sob o critério
pater
exemplo, parece apresentar-se sem pressa, dando apoio e solda cobrada no sentido de tomar a
certa,
tambem dispersaa
no. A filha mas
riedade à filha. Contudo, parece colocá-la numa infantil
posição eja parece ao pai muito criativa, ele surge
ele
como quem
caos:
"ao meu
ver a
Carla
comunicação,
propaganda
parte de
uma opo- das situações, diversos elementos vai ver!"
Temos, nestas
artes, discurso, que nos
tendência para:
"tutor". Em seu
protegida)
e o emoci nensar o vínculo destas estudantes permitem, já de ante-
pai,
mostra-se
qual seráo
destino, a Orientação
torna-se um
pais que
receiam a influência
a
orientando, e, quando caso, também para interpretação para
e o
e
depósito de
muitas inquietudes.
Há
vida de seu filho; ou-
flitossubjacentes. Pudemos, assim, perceber família, dos con-
a
o
trabalho de orientação poderá ter na
o processo c o m "certi- Gicsional se monta, muitas vezes, como um
que escolha a
pro-
que
que o filho começasse nara "solução" de conflitos
a artifício imaginário
que gostariam que gostariam de que, em sua
tros
garantia" de
aproveitamento;
outros
com profissão, que jamais serão
a e origem, nada têm ver a
ficado de ajudarem o filho nisto; ou- solucionados
poderes extras para uma escolha de carreira. realmente por
ter, eles próprios, "refazer" a própria
de
vida através da
tros, ainda, que gostariam
exemplo, a me que nunca
Ao fazer emergir
as
motivações inconscientes ao
atual de seu filho0: por de escolha, e colocá-las em pauta nas sessões processo
oportunidade e que fica ma-
trabalhou e que desejava
ter-se profissionalizado,
a família,
individuais ou com
uma carreira
a
u n i v e r s i t a r i a para filha, quase como procuramos desligar a escolha profissional do conflito
ravilhada com lado da filha, assistindo gue a direcionava. Desta forma,
sentar-sena cadeira ao por um lado, a escolha se
se estivesse indo flexibilizará para atender a outras motivações e necessidades, e o
a o curso.
feitas no sentido de sali- conflito, por outro lado, poderá ser encaminhado
Todas estas considerações foram para uma outra
adicionar a este tipo de traba- solução. Nesta linha, torna-se responsabilidade do orientador ve-
universo rico que se pode
entar o
de participação aos pais. rificar campo ao qual o conflito se refere e encaminhar o orien-
o
se concede um lugar
lho, quando dos orientandos tando, família toda, parao atendimento
ou a
À guisa de esclarecimento,
todos os nomes
tivo. Como exemplos vistos, uma infertilidade
profissional respec-
citados nestes exemplos são fictícios. precisará de aten-
dimento médico e psicológico; ansiedade diante de um membro
cardíaco na família poderá ser tratada em uma
terapia familiar.
Considerações finais
vividos no universo da
Vimos processos afetivos
como os
de escolha profíssio
família se relacionam e condicionam o tipo
um de seus elementos. Neste caso, destacamos
nalrealizado por
confi
escolha profissional pode
o processo através do qual uma
no grupo familiar, expresso
gurar-se como um sintoma produzido
nas düvidas e certezas do membro que está diante
da escolha
geralmente o filho.
da parti
Vimos, também, exemplos de como a solicitação
Profissional poae
Cipação dos pais no processo de Orientação
indivíduo, desteseic
contribuir para a análise e elaboração, pelo
mentos subjacentes à escolha ocupacional.
No decorrer do texto, enfim, procuramos mostrar como Orien-
VIsao do processo de escolha profissional implica em uma