INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO
NORTE – IFRN Campus – Canguaretama
Aluno (a): Lourena Pietra Marinho da Silva Turma: eventos 3 Filosofia – Carmélia de Sousa A solidão é uma experiência humana universal, que pode ser vivenciada por pessoas de todas as raças, gêneros, classes sociais e sexualidades. No entanto, para as mulheres negras, a solidão assume uma dimensão particular, marcada por fatores históricos, sociais e culturais. A solidão da mulher negra é um fenômeno complexo, que pode ser compreendido a partir de diferentes perspectivas. Uma das principais explicações para essa solidão é o racismo. A sociedade brasileira é estruturada a partir de uma lógica racista, que coloca as pessoas negras em uma posição de inferioridade. Essa lógica se manifesta de diversas formas, incluindo a invisibilização das mulheres negras, a hiper sexualização de seus corpos e o preconceito nas relações interpessoais. O machismo também é um fator que contribui para a solidão da mulher negra. A sociedade patriarcal valoriza as mulheres brancas e heterossexuais, enquanto as mulheres negras são frequentemente desvalorizadas e invisibilizadas. Esse preconceito se manifesta nas relações amorosas, onde as mulheres negras são frequentemente preteridas em favor de mulheres brancas. Além do racismo e do machismo, a solidão da mulher negra também pode ser atravessada por outros fatores, como a classe social, a religião e a localização geográfica. Mulheres negras que vivem em situação de pobreza, por exemplo, estão mais propensas a experimentar a solidão, pois enfrentam maiores obstáculos para acessar recursos e oportunidades. A solidão da mulher negra é uma experiência que pode ter consequências negativas para a saúde física e mental. Mulheres negras que se sentem solitárias têm maior probabilidade de sofrer de depressão, ansiedade e baixa autoestima. Além disso, a solidão pode dificultar o desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis e a participação na sociedade. É importante destacar que a solidão da mulher negra não é uma condição natural ou inevitável. É um fenômeno social que pode ser combatido por meio de políticas públicas e ações afirmativas. É preciso promover a igualdade racial e de gênero, combater o preconceito e a discriminação, e criar condições para que as mulheres negras possam viver com dignidade e plenitude. A luta contra a solidão da mulher negra é uma luta por justiça social. É uma luta por uma sociedade mais igualitária, onde todas as pessoas, independentemente de sua raça, gênero ou classe social, possam viver com dignidade e plenitude.
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