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OCUPACIONAL AO BENZENO EM
POSTOS REVENDEDORES DE
COMBUSTÍVEIS
ANEXO II – NR-09 PROGRAMA DE PREVENÇÃO E RISCO
AMBIENTAL
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO .............................................................................................. 5
2 CONCEITOS BÁSICOS ......................................................................................................... 6
2.1 Posto Revendedor de combustível .............................................................................................6
2.2 Gasolina .....................................................................................................................................7
2.3 Óleo diesel .................................................................................................................................7
2.4 Etanol.........................................................................................................................................8
2.5 Gás Natural Veicular ..................................................................................................................9
2.6 Benzeno ...................................................................................................................................10
3 DISPOSITIVOS LEGAIS SOBRE O BENZENO ....................................................................12
3.1 Acordo sobre Benzeno .............................................................................................................12
3.2 NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ..................................................13
3.3 NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ............................................................13
3.4 NR 15 - Atividades e Operações Insalubres - Anexo N.º 13-A .................................................14
3.5 Anexo 2 – NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ...........................................14
Sumário..........................................................................................................................................................14
1. Objetivo e Campo de Aplicação .................................................................................................................15
2. Responsabilidades .....................................................................................................................................15
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ..........................................................................16
5. Da Capacitação dos Trabalhadores ...........................................................................................................16
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO .........................................................17
7. Da Avaliação Ambiental .............................................................................................................................18
8. Procedimentos Operacionais.....................................................................................................................18
9. Atividades Operacionais ............................................................................................................................19
10. Ambientes de Trabalho Anexos ...............................................................................................................20
11. Uniforme..................................................................................................................................................20
12. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ............................................................................................21
13. Sinalização referente ao Benzeno ...........................................................................................................21
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento .....................................................................21
4 MONITORAMENTO AMBIENTAL, BIOLÓGICO E DE SAÚDE ............................................22
4.1 Monitoramento do ambiente .....................................................................................................22
4.1.2 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ....................................................................................23
4.2 Monitoramento de saúde ..........................................................................................................24
4.2.1 Programa de Controle Médico Ocupacional ........................................................................................24
4.3 Monitoramento Biológico ..........................................................................................................25
4.3.1 Indicador Biológico de Exposição IBE ...................................................................................................25
5 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E PONTOS DE POSSÍVEIS EMISSÃO DE BENZENO
.................................................................................................................................................28
5.1 Bomba da Abastecimento ........................................................................................................29
5.1.1 Bico Automático ...................................................................................................................................29
11 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA...............................................................................73
11.1 Ação em caso de Emergência................................................................................................73
11.2 Vazamento .............................................................................................................................74
11.3 Derramamento de Produto .....................................................................................................74
11.4 Incêndio ou Explosão .............................................................................................................75
11.5 Envolvimento de Pessoas ......................................................................................................76
11.6 NR-15 Situações de Emergência com Benzeno .....................................................................76
11.7 NR-20 - Plano de Atendimento a Emergências para Postos de Combustíveis – PAE/PC ......76
12 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................78
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO
2 CONCEITOS BÁSICOS
Para que se possa iniciar os estudos, torna-se relevante conhecer um pouco sobre os
conceitos que norteiam os processos dentro de um posto revendedor de combustível.
2.2 Gasolina
O óleo diesel tem como características ser incolor, não conter elementos em
suspensão, e possuir odor característico.
Destaca-se, ainda, que o óleo diesel é formado essencialmente por uma mistura de
hidrocarbonetos totais de petróleo (HTPs), sendo substâncias mais pesadas que na
gasolina.
2.4 Etanol
Vantagens do etanol:
Para receber o gás natural veicular (GNV), o automóvel deve ser adaptado. É
essencial que essa conversão ocorra em locais autorizados e especializados, garantindo,
assim, segurança. O valor desse procedimento não é barato, entretanto, o retorno é rápido,
visto que o gás natural veicular (GNV) é muito mais rentável se comparado aos outros
combustíveis.
O gás natural veicular (GNV) deve ser armazenado em um cilindro adequado para
receber tal combustível e visando garantir a segurança do consumidor, esse cilindro é
submetido a um processo de tratamento denominado têmpera, no qual é aquecido em altas
temperaturas e recebe algumas substâncias para reforçar a resistência.
O gás natural veicular (GNV) é considerado um combustível extremamente eficaz na
busca por alternativas menos agressivas à natureza. Entre os aspectos positivos estão: não
é tóxico, tem valor inferior ao da gasolina e do álcool, não possui impurezas, emite menos
poluentes, etc.
2.6 Benzeno
ANEXO 2
(Aprovado pela Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO EM POSTOS REVENDEDORES DE
COMBUSTÍVEIS
Sumário
2. Responsabilidades
2.1 Cabe ao empregador:
2.1.1 Cumprir e fazer cumprir o presente anexo.
2.1.2 Só permitir a contratação de serviços de outras empresas desde que faça constar no
contrato a obrigatoriedade do cumprimento das medidas de SST previstas neste anexo.
2.1.2.1 Os PRC devem adequar os contratos de prestação de serviços vigentes às
disposições desta norma.
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições
de risco grave e iminente para a sua segurança ou saúde.
2.1.4 Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais e às
medidas preventivas de exposição ao benzeno, na área da instalação em que desenvolvem suas
atividades.
2.1.5 Prestar as informações que se fizerem necessárias, quando solicitadas formalmente
pelos órgãos fiscalizadores competentes com relação às disposições objeto deste anexo.
2.1.6 Informar os trabalhadores sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que
possam afetar sua segurança e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
2.1.7 Manter as Fichas com Dados de Segurança de Produto Químico dos combustíveis à
disposição dos trabalhadores, em local de fácil acesso para consulta.
2.1.8 Dar conhecimento sobre os procedimentos operacionais aos trabalhadores com o
objetivo de informar sobre os riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção
necessárias.
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5.1.1.1 A capacitação referida no item 5.1 deve enfatizar a identificação das situações de
risco de exposição ao
benzeno e as medidas de prevenção nas atividades de maior risco abaixo elencadas:
a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento;
b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico;
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua;
d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos tanques
subterrâneos;
e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos;
f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual;
g) abastecimento de combustível para veículos;
h) abastecimento de combustíveis em recipientes certificados;
i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos comercializados;
j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de vazamentos;
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras;
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas;
m) aferição de bombas de abastecimento;
n) manutenção operacional de bombas;
o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de combustível (SASC);
p) outras operações e atividades passíveis de exposição ao benzeno.
5.2 A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a periodicidade de 2 (dois)
anos.
5.3 A capacitação referida no item 5.1 poderá ser realizada na modalidade de ensino a
distância, desde que haja previsão em acordo ou convenção coletiva.
6.8 Aplicam-se aos trabalhadores dos PRC as disposições da Portaria n.° 776, de 28/04/2004,
do Ministério da Saúde, e suas eventuais atualizações, especialmente, no que tange aos critérios de
interpretação da série histórica dos hemogramas.
7. Da Avaliação Ambiental
7.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-9 e adicionalmente o que se segue.
7.2 O documento base do PPRA, referido no item 9.2.2 da NR-9, deve conter o
reconhecimento de todas as atividades, setores, áreas, operações, procedimentos e equipamentos
onde possa haver exposição dos trabalhadores a combustíveis líquidos contendo benzeno, seja pela
via respiratória, seja pela via cutânea, incluindo as atividades relacionadas no subitem 5.1.1.1 deste
anexo, no que couber.
7.2.1 As informações a serem levantadas na fase de reconhecimento devem incluir os
procedimentos de operação normal, os de manutenção e os de situações de emergência.
8. Procedimentos Operacionais
8.1 Os PRC devem possuir procedimentos operacionais, com o objetivo de informar sobre os
riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as atividades que se
seguem:
a) abastecimento de veículos com combustíveis líquidos contendo benzeno;
b) limpeza e manutenção operacional de:
- reservatório de contenção para tanques (sump de tanque);
- reservatório de contenção para bombas (sump de bombas);
- canaletas de drenagem;
- tanques e tubulações;
- caixa separadora de água-óleo (SAO);
- caixas de passagem para sistemas eletroeletrônicos;
- aferição de bombas.
c) de emergência em casos de extravazamento de combustíveis líquidos contendo benzeno,
atingindo pisos, vestimentas dos trabalhadores e o corpo dos trabalhadores, especialmente os olhos;
d) medição de tanques com régua e aferição de bombas de combustível líquido contendo
benzeno;
e) recebimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, contemplando minimamente:
- identificação e qualificação do profissional responsável pela operação;
- isolamento da área e aterramento;
- cuidados durante a abertura do tanque;
- equipamentos de proteção coletiva e individual;
- coleta, análise e armazenamento de amostras;
- descarregamento.
f) manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos contaminados com
derivados de petróleo contendo benzeno.
8.2 Os PRC devem exigir das empresas contratadas para prestação de serviços de
manutenção técnica a apresentação dos procedimentos operacionais, que informem os riscos da
exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as atividades que se seguem:
a) troca de tanques e linhas;
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9. Atividades Operacionais
9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem possuir sistema
eletrônico de medição de estoque.
9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento com viabilidade
técnica para instalação de sistemas de medição eletrônica devem instalar o sistema eletrônico de
medição de estoque.
9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a instalação de sistemas
de medição eletrônica são aqueles que possuem boca de visita e que já realizaram obras para
adequação ambiental.
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema eletrônico de
medição de estoque quando da reforma com troca dos tanques de armazenamento.
9.3 A medição de tanques com régua é admitida nas seguintes situações:
a) para aferição do sistema eletrônico;
b) em situações em que a medição eletrônica não puder ser realizada por pane temporária do
sistema;
c) para a verificação da necessidade de drenagem dos tanques;
d) para fins de testes de estanqueidade.
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada com o uso de
régua, é obrigatória a utilização dos EPIs referidos no item 12 deste anexo.
9.4 Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno devem
estar equipadas com bicos automáticos.
9.5 Ficam vedadas nos PRC as seguintes atividades envolvendo combustíveis líquidos
contendo benzeno:
a) transferência de combustível líquido contendo benzeno de veículo a veículo automotor ou
de quaisquer recipientes para veículo automotor com uso de mangueira por sucção oral;
b) transferência de combustível líquido contendo benzeno entre tanques de armazenamento
por qualquer meio, salvo em situações de emergência após a adoção das medidas de prevenção
necessárias e com equipamentos intrinsecamente seguros e apropriados para áreas classificadas;
c) armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno em
áreas ou recintos fechados onde haja a presença regular de trabalhadores em quaisquer atividades;
d) enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema automático, referido no item
9.4, exceto quando ocorrer o desligamento precoce do bico, em função de características do tanque
do veículo;
e) comercialização de combustíveis líquidos contendo benzeno em recipientes que não sejam
certificados para o seu armazenamento;
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11. Uniforme
11.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-24, especialmente, no que se refere à
separação entre o uniforme e aquelas vestimentas de uso comum.
11.2 Aos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em exposição ocupacional ao
benzeno, serão fornecidos, gratuitamente, pelo empregador, uniforme e calçados de trabalho
adequados aos riscos.
11.3 A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência mínima
semanal.
11.4 O empregador deverá manter à disposição, nos PRC, um conjunto extra de uniforme,
para pelo menos 1/3 (um terço) do efetivo dos trabalhadores em atividade expostos a combustíveis
líquidos contendo benzeno, a ser disponibilizado em situações nas quais seu uniforme venha a ser
contaminado por tais produtos.
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O IBE só deve ser utilizado, quando se tem bem definidos os objetivos de sua
determinação e estabelecidos os critérios de interpretação dos resultados. Pode ter pouco
significado a determinação do IBE, em datas pré-agendadas, como nos exames periódicos,
por exemplo, que podem coincidir com períodos em que o trabalhador não executou
nenhuma atividade relacionada com o benzeno.
Resultados individuais do grupo homogêneo muito discrepantes do conjunto não
devem ser tratados como provável dano à saúde e devem ser apurados estatisticamente da
análise grupal, procedimento de rotina em estudos estatísticos. Devem, no entanto, ser
investigados visando desencadear ações corretivas de higiene industrial e de vigilância à
saúde individual, específicas para a ocorrência. Um valor alterado individual pode ter sido
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5.2.2 Tubulações
São tubos para condução de fluidos sob pressão positiva ou vácuo, em linhas de
suprimento primário, enchimento à distância, respiro, recuperação de vapores, eliminador de
ar e retorno do filtro de óleo diesel.
Comunicam o ponto de descarga com o reservatório e o mesmo com as bombas de
abastecimento.
absolutamente inadequadas, uma vez que os óleos lubrificantes podem permear as paredes
internas e atingir, facilmente, o subsolo.
entrada ou escotilha superior e válvulas dos bocais de descarga, estejam lacrados pelo
distribuidor de combustíveis derivados de petróleo, álcool combustível, biodiesel, mistura de
óleo diesel/biodiesel.
A amostra-testemunha
AMOSTRA-TESTEMUNHA
Assinatura do Motorista:
Régua de medição
Tabela volumétrica
Todo tanque possui tabela volumétrica própria fornecida pelo fabricante, que deve ser
adequada à sua geometria, permitindo a conversão direta da medida obtida com a régua em
volume do produto existente no tanque.
Quando a medição de um tanque apresentar variação anormal, deve-se considerar a
construção, por necessidade, de uma nova tabela volumétrica do tanque.
c) o motorista deve estacionar o CT de tal forma que seja possível retirá-lo facilmente,
principalmente visando facilitar a fuga em uma eventual ocorrência de emergência;
O atendente deve:
a) acionar manualmente os teclados da unidade abastecedora eletrônica, nunca
utilizando canetas ou outros objetos;
b) retirar do suporte da unidade abastecedora o bico de abastecimento, posicionando
a ponteira do bico para cima;
c) operar manualmente a alavanca de acionamento da unidade abastecedora
mecânica, nunca utilizando o bico de abastecimento ou outros objetos;
d) manter a mangueira estendida, evitando a formação de pequenos laços, não
tracionando-a nem torcendo-a excessivamente; e
e) inserir o bico de abastecimento no bocal do tanque do veículo.
Esses recipientes podem ser metálicos ou não metálicos, com capacidade de até 50
L, inclusive, tendo como finalidade o armazenamento e o transporte de combustíveis, em
situações que seja necessário fazer o abastecimento dos veículos automotivos e/ou
equipamentos fora das instalações do posto revendedor. Esses recipientes devem ser
abastecidos no posto revendedor, fora dos veículos automotivos, apoiados sobre o piso,
com a vazão mínima da unidade abastecedora e embutindo ao máximo possível a ponteira
do bico dentro do recipiente, após sua colocação no chão.
Existem dois tipos de caixas separadoras de água e óleo: um tipo formado por
compartimentos que funcionam como barreiras separando a água de sólidos grosseiros
(areia e lodo) de compostos oleosos utilizando o processo de decantação (caixa de areia e
caixas de separação água e óleo) e outro tipo considerado mais eficiente, utilizando um
sistema de placas coalescentes que promovem a decantação acelerada de componentes
oleosos da água, além de separar também sólidos grosseiros.
No caso de caixas do tipo de separação por decantação, as caixas da pista e do box
de lavagem possuem como componentes duas caixas de separação de água e óleo e uma
caixa de inspeção. A caixa do lavador automático é normalmente composta da caixa de
areia ligada diretamente à caixa de inspeção.
Durante o procedimento de limpeza de caixas deve-se utilizar os equipamento de
proteção individual.
Sempre que for necessário abrir as caixas, a área deverá ser isolada com cones de
sinalização para evitar passagem de veículos e pedestres.
Deve ser verificado o nível de óleo no interior de todos os compartimentos da caixa
separadora. Caso se observe aumento de nível acima do normal, em relação ao dia anterior,
efetuar uma investigação e análise da causa, pois pode ter havido algum vazamento ou
derrame de produto.
Após a ocorrência de derrame de produto, a caixa separadora deve ser monitorada, e
no caso do derrame ter sido de grandes proporções, o produto recolhido no compartimento
de coleta de óleo da caixa deve ser monitorado e esgotado sempre que o seu nível chegar
ao máximo. Este esgotamento deve ser realizado com o uso de uma bomba de sucção e
acondicionado em tambor com tampa, até ser providenciado o seu descarte. Se necessário,
solicitar à empresa especializada, a limpeza da caixa e o descarte do produto.
A avaliação de riscos pode ser entendida como um processo, cujos passos básicos
são: identificação de riscos, análise de riscos, avaliação de riscos, implementação de um
plano de controle/redução dos riscos, comunicação e monitoração e realimentação periódica
do plano.
A identificação de risco é a etapa do processo de gestão do risco, na qual os
potenciais riscos são listados. Estes riscos são extrapolados, a partir das análises de
cenários e reconhecimento de potenciais fontes geradoras (máquinas, equipamentos,
processos industriais, combustíveis, substâncias químicas).
8 VIAS DE ABSORÇÃO
Além disso, é mais difícil evitar que a pessoa respire o produto que está disperso no
ar do que controlar a penetração pela pele ou a ingestão.
O benzeno e os produtos que o contêm (gasolina, por exemplo), quando em contato
com a pele, são absorvidos e passam para a corrente sanguínea podendo provocar os
mesmos danos de quando é inalado. A absorção de vapor de benzeno pela pele, no entanto,
é muito baixa e não excede 1% do que é absorvido pela respiração na mesma condição,
mas por se tratar de substância cancerígena, é significante do ponto de vista do risco à
saúde.
A absorção pode ser mais rápida no caso de pele com ferimento e o benzeno pode
ser mais rapidamente absorvido se estiver presente em uma mistura (gasolina, por exemplo)
ou como contaminante em solventes (OSHA).
A absorção pela pele é diversa nas diferentes partes do corpo.
Esta diferença de absorção, pelas diferentes partes do corpo, pode também ser
observada no Gráfico 1 “comparação da absorção de substâncias químicas por diferentes
partes do corpo”.
O produto também pode entrar pela boca. Em geral, ocorre acidentalmente quando se
tem o hábito de comer, de beber ou de fumar no ambiente de trabalho ou devido às práticas
inadequadas, como “puxar” gasolina do tanque com a boca. Pode ser ingerido também por
meio de água contaminada (por exemplo, poço artesiano ou mesmo poço comum nas
redondezas de um posto de gasolina ou de parque industrial, em que este agente pode ser
ou pode ter sido utilizado).
função executiva;
raciocínio lógico;
linguagem;
aprendizagem;
humor.
astenia;
cefaleia;
depressão;
insônia;
agitação;
alterações de comportamento.
Outras alterações podem ocorrem, uma vez que foram observadas alterações
cromossômicas numéricas e estruturais em linfócitos e células da medula óssea de
trabalhadores expostos ao benzeno, sendo possível fazer avaliação de danos
cromossomiais através de técnicas citogenéticas.
Podem ocorrer alterações dermatológicas, tais como: eritema e dermatite irritativa de
contato por exposições ocupacionais repetidas e prolongadas ao benzeno.
Outras formas de câncer podem ser observadas devido à associação da exposição do
benzeno com gás de coqueria e de vazamentos em indústrias, que manipulam correntes de
naftas ou produtos petroquímicos.
óssea). Do ponto de vista prático, caso estes valores sejam desconhecidos, admite-se como
supostamente anormal toda leucopenia para a qual, após ampla investigação, nenhuma
outra causa tenha sido encontrada que a justifique. O diagnóstico é feito por exclusão.
Deve-se salientar que todos os trabalhadores expostos ao benzeno, portadores de
leucopenia isolada ou associada à outra alteração hematológica são, em princípio, suspeitos
de serem portadores de lesão da medula óssea mediada pelo benzeno. A partir desse ponto
de vista, na ausência de outra causa, a leucopenia deve ser atribuída à toxicidade por essa
substância.
Os resultados de hemogramas devem ser organizados na forma de série histórica.
A série histórica é o registro dos resultados dos hemogramas ao longo do tempo,
permitindo a comparação sistemática e permanente dos dados e a análise de alterações
eventuais ou persistentes.
Além do benzenismo, as principais causas de leucopenia estão listadas abaixo:
10 MEDIDAS DE PREVENÇÃO
A substituição periódica dos filtros das máscaras é obrigatória e esta deve obedecer
às orientações do fabricante e da Instrução Normativa – I.N. estabelecida em Regulamento
Técnico sobre o uso de equipamentos para proteção respiratória.
Luvas
Dicas de como escolher a luva mais adequada deve observar vários pontos
importantes. Abaixo segue uma lista de alguns destes pontos:
Verificar as condições físicas para qual a luva estará sujeita, e determinar quais
os tipos de resistência se mostram os mais importantes: abrasão, corte, furos, temperatura,
entre outros. As condições físicas podem influenciar a resistência química de uma luva;
Considerar as características importantes para a aplicação, tais como: desenho
do punho, comprimento da luva, forração interna, superfície externa lisa ou corrugada,
material de confecção, outros;
Selecionar a luva que ofereça maior grau de proteção contra agentes químicos e
físicos;
Verificar a resistência química da luva para os materiais, que podem entrar em
contato durante a execução da atividade em questão;
Selecionar uma luva fina para uma atividade, na qual é necessário tactilidade e
destreza, sendo uma luva mais grossa e robusta para atividades mais severas e sempre
considerar o conforto do usuário;
Verificar se o tipo de acabamento da luva é adequado à atividade, isto é, se a luva
apresenta superfície lisa, áspera, corrugada, outros;
Selecionar o comprimento do punho da luva de acordo com o tipo de atividade,
verificando a profundidade de imersão da luva e um comprimento extra para eventuais
respingos;
Verificar a vida útil da luva e seu custo. Muitas vezes, uma luva mais cara é
economicamente mais viável que outros modelos mais baratos;
Muitas vezes, a cor da luva pode ser utilizada para indicar contaminação ou áreas
críticas de uso. Selecionar o estilo que encontra as necessidades.
Creme Protetor
Óculos de segurança
Capacete
Nos serviços em que haja risco de lesão no tronco é obrigatório o uso de proteção
adequada.
Os pés são protegidos por diferentes calçados de uso profissional que são
conhecidos como calçados de segurança, botas de segurança, botinas de segurança e tênis
de segurança. Já as pernas do trabalhador são protegidas por perneiras de segurança.
O calçado protege os pés contra impactos de objetos que caem ou são projetados,
impacto contra objetos imóveis e contra perfurações.
Para uma melhor conservação e higienização dos calçados de proteção, estes devem
ser armazenados em local limpo, livre de poeira e de umidade, se forem molhados devem
ser secos a sombra e engraxados com pasta adequada para a conservação de couros.
O controle coletivo de tipo administrativo busca reduzir os riscos por meio da gestão
de segurança, assim, age com procedimentos e manuais de operação, treinamentos, uso de
equipamentos e rotinas de trabalho, inspeção e manutenção de equipamentos,
procedimentos da emergência e alarmes, sinalizações de segurança e controle de acesso e
determinadas áreas.
10.3 Sinalização
11 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
O modo mais eficiente de enfrentar uma situação de emergência é com uma equipe
treinada e preparada, tendo recursos adequados para agir de modo organizado conforme os
procedimentos estabelecidos.
É necessário planejamento e recursos para uma ação competente e rápida em caso
de emergência. Por isso, os postos de abastecimento devem possuir e divulgar seu plano de
emergência.
O Plano de Resposta ou Atendimento a Emergências é um documento elaborado pelo
posto que engloba as normas, os procedimentos e as informações com as respostas a
diferentes casos de emergência e como agir em cada caso.
1. Acionar o Alarme
2. Ativação do Plano de comunicação (que será realizado pelos responsáveis)
3. Ativação do plano de ação (que será realizado pelos responsáveis)
11.2 Vazamento
Precauções individuais
Precauções ambientais
Limpeza
Contato com a pele: tire a roupa contaminada. Lave as partes atingidas com
bastante água corrente e sabão.
Contato com os olhos: lave-os com água corrente, em abundância, no mínimo, por
15 minutos.
Ingestão: deite a vítima com a cabeça virada para o lado. Se consciente forneça água
ou leite. Não provoque vômito. Deve-se procurar, imediatamente, um médico.
A NR20 exige que toda instalação que trabalhe com combustíveis elabore um Plano
de Atendimento a Emergências (PAE) e treine funcionários e contratados em exercícios
simulados, isto é, exercícios que imitam uma emergência e todos reagem conforme suas
atribuições, testando a efetividade do PAE.
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A não ser que o responsável pelo posto tenha determinado uma função específica
para você, sua função é manter a calma e seguir as orientações do Líder da Equipe de
Atendimento a emergências.
12 REFERÊNCIAS
SENAC, Primeiros Socorros, como agir em situações de emergência, Rio de Janeiro, 2002
– Senac
SÉRIE DIDÁTICA. São Paulo, Instituto Butantã, n. 1-8, [s,d].