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Escala de Planos

Escala de Planos
Plano em cinema é a unidade mínima de um filme. É um conjunto de
fotogramas. Um plano inicia-se quando a câmara é ligada para captar
imagens e termina quando é desligada.

É o intervalo que há entre dois cortes.

Na fase da montagem um plano pode ser usado na sua totalidade ou


cortado, de acordo com as intenções do montador ou realizador.
Escala de Planos
Sequência
é um conjunto de cenas sem cortes que formam uma grande
subdivisão da narrativa fílmica, com uma relativa unidade interna. Um
filme convencional é formado por algumas poucas sequências, cada
uma compreendendo uma etapa mais ou menos separada das outras
pelos acontecimentos que desenvolve. Dentro de uma sequência,
pode haver lacunas de tempo, isto é, eventos que se supõe ocorrer,
embora não sejam mostrados na tela. A isso, dá-se o nome de elipse.
Escala de Planos
•Tomada:
é cada captura feita de uma determinada parte do filme, com o objectivo de se
chegar àquela mais perfeita. A mesma parte pode ser encenada e registada
repetidas vezes, para que seja possível seleccionar a melhor, a que será, enfim,
utilizada na versão que vai às telas. Esse recurso pode ser apontado com um dos
diferenciais existentes entre o cinema e o teatro, já que as cenas deste, embora
possam ser ensaiadas à exaustão, não estão livres dos erros humanos, ao serem
apresentadas ao público, ao contrário das cenas cinematográficas, que podem ser
tratadas por técnicos competentes, a fim de eliminar erros de vários tipos.
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Plano:
O plano é considerado a menor unidade fílmica. O plano costuma ser classificado de acordo
com diversos critérios (as classificações também são variáveis, e abaixo há apenas uma
aproximação mais ou menos segura):
a) quanto à distância entre a câmara e o objecto filmado
- plano geral ou de conjunto: mostra uma paisagem (cidade, selva, campo etc.)
- plano médio: mostra um ambiente (uma sala, um quarto...)
- plano americano: mostra uma pessoa do joelho à cabeça.
- primeiro plano: mostra uma pessoa do tronco à cabeça.
- plano próximo ou close-up: mostra o rosto de uma pessoa.
- primeiríssimo plano: mostra uma pequeníssima parte do corpo, exemplo, olho, boca.
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b) quanto à duração
- plano relâmpago: dura não mais que pouco menos que 1 segundo, correspondendo quase a um piscar de
olhos.
- plano-sequência: é tão longo, que se pode dizer que corresponde a uma sequência inteira do filme.
Observe que entre os dois pólos aqui apresentados (plano relâmpago e plano sequência) pode haver planos das
mais variadas durações.
c) quanto ao ângulo
- plongée: esta palavra, em francês, significa “mergulho”. Neste plano, o espectador vê a cena de cima para baixo.
- contraplongée: em oposição ao anterior, o espectador vê a cena de baixo para cima.
- perfil: o personagem é visto de lado.
- frente: o personagem é visto de frente.
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d) quanto ao movimento
- interno: a câmara é fixa, mas há movimento dentro da cena.
- externo: a câmara se move. Note-se que pode haver simultaneamente movimento interno e
externo, quando, por exemplo, uma câmara acompanha um maratonista.
- [[zoom]]: é a aproximação (zoom in) ou afastamento (zoom out) em relação ao que é
filmado, com o auxílio das lentes da câmara.
- [[travelling]]: é outro nome para movimento externo. Pode-se chamá-lo centrífugo, quando
a câmara fica fixa em um ponto e gira sobre o próprio eixo, ou centrípeto, quando ocorre o
inverso, ou seja, a câmara faz um movimento giratório em torno de um ponto.
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Cena:
é uma unidade de tempo e de espaço em que se desenrola uma parte do filme. É menor que
a sequência. Ao contrário do que ocorre nesta, não há elipses (v. sequência) dentro de uma
cena. Pode-se entender a cena também como a menor unidade fílmica com significado
completo.
Corte:
pode ser encarado de duas formas. No plano cinematográfico, é literalmente o corte da
película ou a interrupção do registro pela câmara. No plano fílmico, acontece um corte,
quando há descontinuidade da imagem mostrada na tela, correspondendo a uma mudança
de planos, possivelmente com enquadramento e angulação diferentes. O trabalho de
montagem de um filme consiste em recortar as gravações e colar, em seguida, as partes
selecionadas, em uma ordem determinada, dando ao filme sua versão definitiva.
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Enquadramento:
é a ação de selecionar determinada porção do cenário para figurar na tela. Assim, a depender
do enquadramento, uma paisagem pode aparecer com mais céu, mais árvores, mais água.
Uma pessoa pode aparecer inteira na tela, ou pode-se optar por mostrar apenas seu rosto.

Fotograma:
é cada uma das imagens fotográficas estáticas captadas pelo equipamento de filmagem, as
quais, projetadas em uma certa velocidade, produzem a ilusão de movimento aos olhos
humanos. Para que haja o efeito de movimento, é necessário que as imagens sejam
capturadas e, depois, exibidas à velocidade de 24 fotogramas por segundo. Isso acontece,
porque nosso olho não é capaz de ver o que se passa dentro de um intervalo menor que a
vigésima quarta parte de um segundo.
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Fade-in:
é a gradativa aparição da imagem, a partir da tela escura, em oposição ao fade-out.
Fade-out:
é o gradativo escurecimento da imagem, até o preto total, em oposição ao fade-in. Esses
recursos, usados juntos ou isolados, servem a diversos fins. Por exemplo, o par fade-out –
fade-in é muito empregado, especialmente nos filmes estadunidenses clássicos, para
demarcar a passagem de uma sequência a outra.
Fusão:
consiste na passagem gradativa, com sobreposição, de uma imagem para outra. Assemelha-
se ao fade-in e ao fade-out, mas estes mudam de uma imagem para o escuro ou vice-versa,
enquanto a fusão ocorre entre duas imagens. Por exemplo, ao sobrepor a imagem de um
homem à estátua de um leão, fazendo uso da fusão, pode-se sugerir uma característica do
personagem, a depender do contexto: forte, bravo, violento, poderoso etc.
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http://www.youtube.com/watch?v=XuUWq7qGSro

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