comportamento respondente nos ajuda a compreender parte do comportamento e da
aprendizagem, tanto em animais não humanos quanto em pessoas. A despeito da grande relevância do comportamento respondente para a análise, compreensão e modificação (intervenção) do comportamento humano, ele, sozinho, não consegue abarcar toda a complexidade do comportamento humano e dos organismos em geral. A brincadeira é o principal veículo para o aprendizado da criança, proporcionando a chance de explorar, aprender. Se observarmos uma criança em idade pré-escolar notamos que elas repetem as mesmas coisas sem parar quando terminam um quebra cabeça ou fazendo uma atividade na cartolina, elas fazem novamente pois tem um instinto natural para querer controlar as coisas. Quando a crianças converte um objeto num brinquedo, como num exemplo de uma régua e uma caneta colocadas juntas sendo convertidas em avião a criança cria, transforma, inventa. Consideramos os bebês as melhores máquinas de aprendizado do mundo, eles nunca param de prestar atenção, são ultrassensíveis aos padrões de informação e a tudo que acontece na sua volta, eles vão utilizando essas informações para tentar resolver os problemas e ir descobrindo o que acontece no mundo. Dessa forma eles criam hipóteses e buscam confirmá-las, como quando um bebê joga uma colher no chão para saber se ela faz barulho ou para ver se a mãe vai pegar a colher do chão e agir da mesma forma de novo. Os primeiros anos de vida são os anos de formação que estimula o cérebro do bebê e a sua percepção. Uma criança aprende e constrói seu conhecimento junto com seus pais, parentes, colegas e outras crianças. O aprendizado começa por etapas, através de associações o cérebro do bebê conecta com os neurônios em uma velocidade impressionante, a cada segundo estabelece de 700 a 1000 novas conexões, possuindo inúmeros caminhos e rotas possíveis, as rotas mais utilizadas durante esse processo de desenvolvimento são preservadas e reforçadas e as que são pouco utilizadas vão desaparecendo pouco a pouco.